quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Marcelo cita desatenção e vê resultado "de bom tamanho" para o Palmeiras


Técnico se incomoda com erros da equipe e fica irritado com pergunta sobre opções na escalação do Verdão nesta quarta, contra o Fluminense, no Rio de Janeiro




Por
Rio de Janeiro


O técnico Marcelo Oliveira deixou claro que não vai comemorar uma derrota como a da noite desta quarta-feira, quando o Palmeiras foi superado pelo Fluminense, no Maracanã, por 2 a 1, no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil. Mas, pela recuperação do Verdão no segundo tempo, o comandante afirmou que viu o placar "de bom tamanho".

Insatisfeito com mais um capítulo da série de desatenção do sistema defensivo palmeirense, o treinador lamentou a baixa produção da equipe na primeira etapa, quando foi para o intervalo perdendo por 2 a 0.


LEIA MAIS:Veja como foi o jogo entre Fluminense e Palmeiras
ATUAÇÕES:Veja as notas de todos os jogadores do Verdão


– O Fluminense não chegou em nenhum momento para fazer gol. Os gols saíram de bola parada, que na minha opinião é desatenção. Na bola parada, todo mundo sabe que o Fred é muito bom. Erramos no primeiro combate e depois de não acompanhar o Marcos Júnior, porque ficamos olhando a bola – avaliou.

Incomodado com um questionamento sobre a escalação do meio de campo com Amaral e Andrei Girotto, Marcelo Oliveira voltou a lamentar os diversos desfalques e a falta de sequência da equipe na temporada.


Veja outros trechos da coletiva:

Opção por Amaral e Andrei Girotto

O jogo foi muito competitivo no início, nenhum dos dois times tinha supremacia absoluta. O Fluminense não chegou em nenhum momento para fazer gol. Os gols saíram de bola parada, que na minha opinião é desatenção. Na bola parada, todo mundo sabe que o Fred é muito bom. Erramos no primeiro combate e depois de não acompanhar o Marcos Júnior, porque ficamos olhando a bola. Antes do gol, não sei se você se lembra, a gente teve duas chances. E não sei se você se lembra, nós não temos o meio de campo completo, é bom te lembrar também que não temos quatro jogadores. A solução talvez seria o Zé desde o início, mas se tivéssemos levado o gol, porque o Fluminense pressiona, talvez o discurso fosse outro. Outra questão que não se avalia é a estatura do time. Mesmo com jogadores altos, como Girotto e Amaral, tomamos um gol de bola parada. No segundo tempo melhoramos porque o Fluminense recuou, teve a saída do Fred, e porque o Palmeiras buscou mais o jogo. Me disseram que teve um gol em que não houve impedimento. A gente vem para ganhar, mas pelas circunstâncias, esse resultado deixa aberto.

Postura do time
Se você entra com um time muito aberto... O Fluminense tem dois volantes que marcam e jogam bastante. Nós jogamos com o Dudu acompanhando o primeiro volante, e eles às vezes não consegue. Teríamos que jogar com o Zé, o Dudu marcando e um volante apenas. Claro que faltou uma saída melhor, mas tínhamos saída pela direita, pela esquerda, e tínhamos três jogadores de boa técnica, Allione, Jesus e Dudu. Não funcionou bem, e nós nos distraímos nos gols. Poderia ser um primeiro tempo diferente, com mais proteção. Buscamos o jogo no segundo tempo, buscamos o jogo, ficou de bom tamanho pelo que as equipes apresentaram.

Jogo nervoso
Não ficou um jogo nervoso, ficou combativo. O Fluminense toca muito bem a bola, tem uma saída boa. O Palmeiras tentando marcar melhor e encaixar um contra-ataque. Infelizmente pouca inspiração desses jogadores de boa técnica. A discussão aconteceu pelo segundo gol. Eu avisei de fora, estava claro que um jogador podia rodar para bater. Eu avisei o Dudu, ele avisou o Allione e não acompanhamos. Eu até estimulo essa cobrança, ela às vezes não é educada mesmo, mas eles exageraram um pouquinho e foi corrigido no intervalo.

Mudanças frequentes no time
É inevitável, passei isso no Cruzeiro ano passado. Você está brigando efetivamente por uma vaga na Libertadores, estamos brigando em um campeonato há sete meses buscando comemorar algo no fim, e estamos em uma competição que tinha 80 equipes e agora só tem quatro. É inevitável, eu gostaria de jogar com todos em todos os jogos, mas eles não aguentam. A cada rodada, dez jogadores se machucam no Brasileiro. O tempo de pré-temporada é muito curto. O jogador tem que esquecer futebol nas férias, voltar e fazer uma base de preparação para o ano todo.

Não gosto de perder, não pode comemorar uma derrota, mas pelas circunstâncias ficou de bom tamanho. Eles tinham obrigação de fazer o resultado em casa e nós temos obrigação de fazer diante de um número grande de um torcedor. E temos a possibilidade da volta de jogadores importantes do meio de campo, aí a bola vai sair melhor.

Reação de Dudu após o segundo gol
Eu joguei futebol 15 anos e já passei por isso, já cobrei muito de colega, e xingava. Já fui cobrado muitas vezes. Isso, na hora que sai do campo, tem de acabar. Houve um exagero, grande nervosismo. Já estava bem calmo ali depois, mas houve uma cobrança e uma orientação também, a gente tinha de voltar a ter o equilíbrio emocional necessário. Podia dar a impressão para alguns jogadores que estava perdido, que estávamos fora da Copa do Brasil, e não estava perdido.

Jogo da volta
A única preocupação é fazer o melhor, criar ambiente bom. Estamos vivos nas duas competições, mas eu também não estou satisfeito com o rendimento porque ainda oscila muito. A volta de jogadores importantes vai nos dar um equilíbrio melhor.


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http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2015/10/marcelo-cita-desatencao-e-ve-resultado-de-bom-tamanho-para-o-palmeiras.html

Eduardo Baptista se diz orgulhoso e valoriza vitória, apesar do gol sofrido


Técnico afirma que a vantagem tem que ser comemorada, e avisa que o Palmeiras terá muito trabalho para tentar vencer em São Paulo. Sobre Fred, ele mantém cautela




Por
Rio de Janeiro


O gol sofrido na vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre o Palmeiras diminuiu um pouco da animação da torcida tricolor no Maracanã, nesta quarta-feira. O técnico Eduardo Baptista, no entanto, preferiu enaltecer o resultado e valorizar a vantagem do empate e de poder até perder por um gol de vantagem, desde que marque ao menos dois gols.

O treinador elogiou bastante o empenho de seus jogadores e prometeu que a equipe vai complicar a vida do rival no duelo da volta, na próxima quarta-feira, em São Paulo.
 
- O Objetivo principal era vencer e não levar gol. Mas o Palmeiras agora tem que vencer o Fluminense, e isso não é fácil. Não queríamos levar o gol, mas não podemos desvalorizar a vitória por causa desse gol sofrido. O Fluminense deu a vida, se entregou taticamente. Não vai ser diferente lá na quarta, independentemente de qualquer coisa - afirmou.

Antes do jogo de volta contra o Palmeiras, na próxima quarta-feira, em São Paulo, antes o Tricolor ainda tem um compromisso pelo Campeonato Brasileiro. Sábado, no Maracanã, a equipe enfrenta o Atlético-PR, e Eduardo Baptista já avisou que pretende contar com força máxima. 


Confira a entrevista completa de Eduardo Baptista:

Análise do jogo
- No primeiro tempo, o jogo foi mais truncado, marcado, como normalmente é em semifinal. Conseguimos gols em bola parada. Sabíamos que teríamos que treinar isso e conseguimos. Jogo no segundo tempo ficou mais solto, o Palmeiras se abriu. Fico feliz pela atuação que tivemos. Jogamos para frente, chegamos ao gol. Perdemos nosso capitão, uma referência, e os meninos não sentiram. O Magno entrou bem. Partida grande, de semifinal, e o Fluminense foi grande. 

Saída de Fred
- Ele é uma referência, segura bem os zagueiros. Característica diferente do Magno. Precisamos nos adaptar, mudar a maneira de jogar. Demoramos um pouco e o Palmeiras melhorou, mas depois tomamos as rédeas do jogo. Infelizmente, não conseguimos ampliar. Mas nós ganhamos, e o principal é isso. Vamos muito fortes para São Paulo buscar a vaga.

O capitão será problema para o jogo da volta?
- Como em qualquer torção, temos que esperar para ver o inchaço. É uma perda significativa na parte técnica e de liderança, mas o Fluminense tem que se ajeitar. O Magno Alves entrou muito bem, com muita movimentação. Conseguimos diagonais e chegamos perto do gol. Se não pudermos contar com o Fred, temos soluções no elenco para irmos fortes para o jogo em São Paulo. 

Dificuldades no início do segundo tempo
- Demoramos um pouco para encaixar, e o Palmeiras forçou pelo alto e e tivemos dificuldades na segunda bola. Depois, conseguimos nos ajustar. Infelizmente teve o lance do pênalti, mas foi um jogo de semifinal, com duas equipes grandes. Estávamos preparados para o Zé Roberto de lateral e de volante também. Ficamos felizes por sairmos vitoriosos.  

Arbitragem
- O Fluminense tem pessoas capacitadas para falar disso. A mim compete apenas a parte de campo.

Jogo contra o Atlético-PR, sábado, no Maracanã
- Vamos com força máxima. Precisamos ganhar, temos esse objetivo de pontuar. Claro que foi um jogo pesado, tenso contra o Palmeiras, mas eu espero contar com todos. O Atlético-PR também jogou hoje, ganhou de 1 a 0. O jogador que não estiver 100%, temos substituto à altura. Temos que ponderar para não correr o risco de perdermos jogadores. Quando você trabalha olhando o elenco e não só o time, ganha opções.


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http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2015/10/eduardo-baptista-exalta-atuacao-o-fluminense-foi-grande.html

Fluminense vence, mas gol fora de casa mantém Palmeiras confiante


Copa do Brasil 2015  -  Semifinal


Tricolor abre dois gols de vantagem no primeiro tempo, e Verdão desconta com pênalti polêmico. Cariocas jogam por empate; paulistas precisam de vitória mínima




Por
Rio de Janeiro


Com o regulamento nas mãos, o Palmeiras perdeu, mas deixou o Maracanã esperançoso em chegar à final da Copa do Brasil. Com Fred em campo, o Fluminense abriu dois gols de vantagem no primeiro tempo, nesta quarta-feira, e parecia encaminhar a classificação. Sem o centroavante, substituído pouco antes do intervalo com torções no joelho e tornozelo esquerdos, o Verdão cresceu na etapa final, descontou para 2 a 1 com um pênalti duvidoso e deixou a disputa aberta. Os paulistas ainda reclamaram de um gol de Amaral anulado por impedimento.

Marcos Junior gol - Fluminense x Palmeiras (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
Marcos Junior comemora primeiro gol do 
Fluminense na vitória sobre Palmeiras 
(Foto: André Durão / GloboEsporte.com)


Com diferença mínima, o Fluminense joga por um empate, na próxima quarta, em São Paulo, para ficar com a vaga. O Palmeiras avança com uma vitória simples por 1 a 0. Se placar se repetir, agora a favor dos paulistas, a decisão será nos pênaltis. São Paulo e Santos disputam a outra semifinal.
Fred deixou o campo nos acréscimos do primeiro tempo preocupando o departamento médico. Antes, abriu caminho para o Fluminense vencer. Foi dele a cabeçada que Fernando Prass fez um milagre e deu rebote para Marcos Junior abrir o placar. Em seguida, com um corta-luz, permitiu que a bola passasse por entre suas pernas após sutil desvio de Gum e entrasse no canto esquerdo. Se tivesse continuado...
O Palmeiras poderia ter obtido um placar mais favorável. Antes de sofrer os dois gols, o Verdão chegou com muito perigo ao gol de Diego Cavalieri. Vitor Hugo e Gabriel Jesus tiveram duas chances claras logo no início da partida e não aproveitaram. A defesa, tão criticada, voltou a falhar em lances de bolas paradas e atrapalhou os planos. O time só reagiu no segundo tempo, quando Zé Roberto converteu um pênalti polêmico sofrido por ele mesmo em disputa com Gum. Amaral chegou a empatar, mas o árbitro Leandro Pedro Vuaden marcou impedimento, também bastante duvidoso. No fim, a derrota por 2 a 1 não foi considerada ruim.


O JOGO

O Palmeiras vai lamentar por dias as chances que desperdiçou no início de jogo no Maracanã. Oportunidades que, provavelmente, encaminhariam a classificação da equipe para a final. Os primeiros minutos foram amarrados, de muita marcação, sequências de faltas e pouco futebol. A partida começou mesmo após os oito minutos, quando os jogadores do Palmeiras pediram para trocar a camisa prateada pela branca e evitar confusões com o uniforme tricolor do Fluminense. 

Fluminense x Palmeiras, Maracanã. (Foto: andré durão)
Gabriel Jesus cabeceia e perde grande 
chance de abrir o placar no primeiro 
tempo da partida (Foto: André Durão)


Os paulistas despertaram primeiro e quase marcaram duas vezes em sequência. Vitor Hugo, com uma linda virada, quase uma bicicleta, por muito pouco não acertou o canto direito de Diego Cavalieri. Logo depois, Gabriel Jesus apareceu na área sem marcação e com tempo para escolher onde colocar a bola com a cabeça. Optou pela esquerda do goleiro e errou o alvo. 

O Fluminense cresceu aos poucos, sem sufocar ou criar grandes chances. Na primeira vez, ficou em vantagem, aos 28, aproveitando uma velha falha palmeirense em bolas aéreas. Desta vez, um exagero de erro. Fred, o principal jogador tricolor, ficou livre na área para cabecear uma cobrança de escanteio. Fernando Prass fez um milagre, mas a bola sobrou para Marcos Junior apenas completar para o gol. 

No embalo da torcida, em ótimo número no Maracanã, o Fluminense continuou melhor. E, para ajudar, sem ser incomodado pelo sonolento ataque palmeirense. O segundo gol, aos 41, saiu em uma jogada ensaiada. Gustavo Scarpa chutou quase de tornozelo, Gum desviou, e Fred fez o pivô com as pernas abertas. A bola passou por todo mundo e morreu no canto esquerdo de Prass.

Fluminense x Palmeiras, Maracanã. (Foto: andré durão)Zé Roberto marca de pênalti e mantém Palmeiras vivo na briga por vaga na final (Foto: André Durão)


Marcelo Oliveira optou por mudar o Palmeiras na volta do intervalo. Victor Ramos, já punido com cartão amarelo, deu lugar a Jackson na zaga. O treinador também trocou Andrei Girotto por Egídio, passando Zé Roberto para o meio de campo. O Flu perdeu poder ofensivo sem Fred. Magno Alves deu mais mobilidade ao ataque para explorar os contra-ataques, mas o time perdeu sua referência entre os zagueiros.

O Palmeiras reapareceu melhor. O time conseguiu descontar, aos 15, em um lance bastante polêmico. Barrios tocou de calcanhar para Zé Roberto na área. O meia recebeu a bola, trombou com Gum, e Vuaden marcou pênalti. O mesmo Zé bateu e diminuiu. Aos 22, foi a vez dos paulistas reclamarem em outra jogada muito duvidosa. Amaral marcou de cabeça, mas a arbitragem marcou impedimento.

A velocidade do ataque do Fluminense colocou a defesa palmeirense em apuros. Marcos Junior chegou a marcar, mas estava em claro impedimento. O atacante ainda perdeu uma grande chance ao receber a bola nas costas da defesa. Fernando Prass fez grande defesa. Já no fim, Lucas evitou o terceiro em finalização de Magno Alves. O Tricolor, vencendo, terminou o jogo tentando pressionar. O Verdão, perdendo, administrou o 2 a 1 para decidir em São Paulo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/copa-do-brasil/noticia/2015/10/fluminense-vence-mas-gol-fora-de-casa-mantem-palmeiras-confiante.html

Sem vitórias, Doriva sofre pressão e pode ter vida curta no São Paulo


Com duas derrotas e um empate em três jogos, técnico contratado por Carlos Miguel Aidar muda filosofia de Osorio, treinador aprovado pelo atual presidente Leco




Por
São Paulo


doriva são paulo  (Foto: Marcos Ribolli)Doriva durante a partida contra o Santos, em casa (Foto: Marcos Ribolli)


Doriva chegou ao São Paulo no dia 8 de outubro em meio ao turbilhão político do clube. Cinco dias depois, viu a renúncia do ex-presidente Carlos Miguel Aidar, responsável direto por sua contratação, sob acusações de desvio de dinheiro. Agora, em seu 16º dia de Tricolor, vê seu futuro ameaçado, após três jogos sem vitórias – duas derrotas, para Fluminense e Santos, e um empate diante do Vasco.

Desde o início o novo treinador mudou radicalmente a filosofia implantada por Juan Carlos Osorio. Seu antecessor, com quatro meses de trabalho no clube, tinha a aprovação de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente interino e favorito para a eleição de terça-feira (27), contra Newton Ferreira.

– Gosto muito dele. Ouso dizer que se eu fosse o presidente, ele (Osorio) não teria saído. Ele, como todas as pessoas, precisava de tranquilidade para trabalhar. Gosto (do Doriva). Ele foi campeão paulista com o Ituano (2014) e carioca pelo Vasco (2015). E, acima de tudo, foi campeão mundial com essa camisa (1993, com o São Paulo) – disse Leco, antes da derrota no clássico San-São.

Doriva pôs fim ao rodízio, encerrou as improvisações nas posições dos jogadores e mudou os métodos de treinamentos do São Paulo. Carlinhos, lateral-esquerdo de ofício, virou ponta direita com Osorio, mas retornou à função de origem nos primeiros treinos de Doriva – ficou fora diante do Santos com lesão na panturrilha. Breno, volante com o colombiano, voltou a treinar como zagueiro – também desfalcou o time com uma tendinite no joelho.

Com contrato até o fim de 2016, o treinador agora terá a missão de tentar reverter na Vila Belmiro a derrota por 3 a 1 no Morumbi para tentar uma vaga na final da Copa do Brasil. O rival Santos pode até perder por dois gols de diferença, em um hipotético 2 a 0, para se classificar.

Além de tentar manter o sonho do inédito título para o São Paulo, a passagem de fase significaria mais tempo para Doriva no São Paulo. Ou o fim  do trabalho do treinador, um dia depois da eleição para presidente, marcada para terça-feira, na qual Leco concorrerá com Newton Ferreira.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2015/10/sem-vitorias-doriva-sofre-pressao-e-pode-ter-vida-curta-no-sao-paulo.html

Doriva não desiste da Copa do Brasil e se diz tranquilo à frente do São Paulo


Técnico vê prejuízo grande com derrota por 3 a 1 para o Santos no Morumbi, na semifinal, e fala sobre futuro: "Cabe às pessoas que veem o trabalho julgar"




Por
São Paulo


Doriva considerou um prejuízo grande a derrota do São Paulo por 3 a 1 para o Santos, nesta quarta-feira à noite, no Morumbi, pela primeira semifinal da Copa do Brasil. Apesar do resultado, o treinador se apegou ao volume de chances criadas e disse que não desistiu da vaga na final.

– Não esperava um revés assim, mas temos de buscar forças e não vamos desistir. Vamos mobilizar os atletas para reverter essa história. Tivemos superioridade durante a partida e é um parâmetro para acreditar. Infelizmente, perdemos muitos gols e sofremos a derrota – disse, acrescentando que a chuva e um "apagão" após o intervalo prejudicaram o desempenho.

São Paulo x Santos Ricardo Oliveira árbitro (Foto: Marcos Ribolli)São Paulo foi derrotado por 3 a 1, em casa, na primeira semifinal do torneio (Foto: Marcos Ribolli)


– As situações climáticas contribuíram para não que não tivéssemos maior volume. Temos jogadores de qualidade que impuseram seu jogo no primeiro tempo. Saímos perdendo em um vacilo. Tivemos força para empatar e até sair vencendo. Não aconteceu. No segundo tempo, foi um apagão de cinco minutos e sofremos os gols que decidiram o jogo – avaliou.

Doriva também se disse tranquilo para seguir no cargo, mesmo com a terceira partida sem vitória – são duas derrotas, para Fluminense e Santos, e um empate diante do Vasco.
– Estou muito tranquilo e fazendo o meu trabalho sem me envolver na questão fora do campo. O resultado tem de acompanhar, principalmente no Brasil, porque a própria imprensa fomenta as coisas e forma opinião. Estou consciente e tranquilo da seriedade do meu trabalho. Cabe às pessoas que veem o trabalho julgar – completou o treinador.


ATUAÇÕES: Pato se salva, e Luiz Eduardo erra quase tudo no Morumbi


Na chegada do São Paulo ao Morumbi, o presidente interino Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, disse que se estivesse no clube antes ousaria afirmar que Juan Carlos Osorio poderia ter continuado no Tricolor, em vez de ir para a seleção do México. Na sua visão, o colombiano não teve a tranquilidade necessária para trabalhar com a gestão de Carlos Miguel Aidar, que renunciou no dia 13 de outubro.

Contratado pelo ex-presidente, Doriva agora sofre enorme pressão. Na próxima terça-feira, o Tricolor terá eleição para eleger o novo mandatário. Leco disputará com Newton Luiz Ferreira, candidato da oposição.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2015/10/doriva-nao-desiste-da-copa-do-brasil-e-se-diz-tranquilo-frente-do-sao-paulo.html

Dorival se surpreende com vantagem no San-São: "Ninguém esperava"


Santos venceu o São Paulo por 3 a 1 no Morumbi e pode perder por até um gol de diferença na Vila Belmiro que se classifica às finais da Copa do Brasil




Por
São Paulo


O Santos venceu o São Paulo no Morumbi por 3 a 1 nesta quarta-feira e abriu uma boa vantagem na semifinal da Copa do Brasil. Para o técnico Dorival Júnior, porém, não há nada definido.
São Paulo x Santos Dorival Junior (Foto: Marcos Ribolli)
Dorival Junior não quer que Santos administre resultado na Vila 
(Foto: Marcos Ribolli)


– Ninguém esperava um resultado como esse. É natural que nos aproxime da classificação, mas não é definitivo. Futebol prega peças. Temos que nos precaver de todas as formas e não temos o direito de achar que as coisas estão definidas. Temos que ter o entendimento que, errando, em uma noite se prejudica todo o trabalho – ponderou o treinador, em entrevista coletiva após a partida.

Com o resultado, o Peixe pode perder por até um gol de diferença na Vila Belmiro para avançar às finais. Mas Dorival não quer saber de administrar o placar.

– Não é esse o perfil desse grupo. Não tenho dúvidas que não vamos relaxar. Vamos entrar jogando a nossa vida. Não podemos bobear. O Santos, para poder passar, terá que ter a mesma atitude, técnica, doação. Esse tipo de competição é traiçoeira. Não podemos dar bobeira – alerta.

Após a vitória no clássico, o Santos volta a treinar na tarde desta quinta-feira, no CT Rei Pelé, visando a partida contra o Figueirense, no próximo sábado, às 18h30 (de Brasília), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.


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Com falta de luz e dilúvio, Santos bate São Paulo por 3 a 1 e fica perto da final


Copa do Brasil 2015  -  Semifinal



Em semifinal marcada por escuridão e gramado alagado, Peixe aproveita todas as chances contra Tricolor especialista em perder gols: vaga na decisão muito próxima




Por
São Paulo



Com 40 segundos, acabou a luz. 22 minutos depois o jogo recomeçou. A garoa virou chuva, tempestade, dilúvio... Gabriel abriu o placar com o campo ainda seco. Pato empatou já com bastante água. O intervalo durou o tempo necessário para o gramado alagado voltar a ficar habitável. No início do segundo tempo, num piscar de olhos do São Paulo, o Santos fez dois gols, decidiu a partida e, praticamente, o confronto da semifinal com a vitória por 3 a 1 no Morumbi.

Na semana que vem, o Tricolor terá de vencer por três gols de vantagem na Vila Belmiro, onde o Peixe tem 100% de aproveitamento em 13 jogos sob o comando de Dorival Júnior.

Gabriel Gol Santos (Foto: Marcos Ribolli)
Gabriel e Lucas Lima comemoram primeiro 
gol do Santos em vitória por 3 a 1 sobre o 
São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)


Dentro de todas as variáveis do jogo, pode-se resumir o resultado em: o São Paulo perdeu gols, o Santos não. Gabriel, Ricardo Oliveira e Marquinhos Gabriel botaram a bola pra dentro em todas as oportunidades que tiveram. Do outro lado, Ganso, Luis Fabiano e Alan Kardec desperdiçaram chances e mais chances. A crueldade do placar reflete o ano tricolor, cheio de trapalhadas dentro e fora de campo, e a enorme competência alvinegra em fazer gols. Vitória é gol.

Gabriel aproveitou vacilo defensivo, se projetou e recebeu belo passe de Daniel Guedes antes de tocar na saída de Rogério Ceni. O gol de empate foi belíssimo pelo domínio e finalização de Pato, nas costas de Daniel. A melhor chance do primeiro tempo caiu nos pés de Ganso, que dominou e, sem noção de espaço, chutou muito mal, cara a cara com Vanderlei.

No primeiro minuto da etapa final, Ricardo Oliveira fez mais um gol, o 34º na temporada, ao girar e bater rasteiro. A bola passou pela infinidade de pernas que estavam na área e morreu no gol. Logo depois, Lucas Lima cruzou e Marquinhos Gabriel cabeceou no cantinho de Rogério Ceni.
O festival de chances perdidas pelo Tricolor terminou com Kardec, completamente sozinho na área, cabeceando para fora, e teve o Santos como coadjuvante, tranquilo com a enorme vantagem, à espera do apito final. O Peixe poderá perder por dois gols de diferença na próxima quarta-feira, e ainda assim estará na decisão contra Palmeiras ou Fluminense, que jogarão na capital paulista com os cariocas em vantagem por terem vencido por 2 a 1 no Rio.

São Paulo x Santos apagão (Foto: Marcos Ribolli)
Ceni e Thiago Mendes tentam se manter 
aquecidos durante apagão: celulares 
acesos na torcida (Foto: Marcos Ribolli)


FONTE: