Há dois meses, Jayme de Almeida e a esposa Cláudia decidiram
reformar o apartamento deles, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O trabalho
dos pedreiros agitou a rotina da casa. O barulho e o incômodo diários coincidem
com a maior reforma na carreira do ex-zagueiro e ex-auxiliar. No mesmo período,
Jayme virou técnico do Flamengo. Como mestre de obras rubro-negro, saiu-se
muito bem. Livrou o time da ameaça de rebaixamento do Brasileirão e conquistou
na última quarta-feira o tricampeonato da Copa do Brasil com a vitória por 2 a
0 sobre o Atlético-PR, no Maracanã. Título que não representa a permanência no
cargo. Apesar de dirigentes do clube manifestarem publicamente a vontade de
mantê-lo, o treinador respeita a própria faixa zebrada, como aquelas em amarelo
e preto que demarcam áreas de risco.
- Eu trabalhei no Flamengo três, quatro vezes, e trabalhei
em outros clubes. Não vejo a carreira fechada só no Flamengo. É meu clube do
coração, mas não vejo que eu precise ter essa ligação intensa, que eu não possa
sair e trabalhar em outros lugares. Já trabalhei em outros lugares e fui feliz
em outros lugares.
No dia seguinte ao tricampeonato, Jayme recebeu a reportagem
do GLOBOESPORTE.COM em seu condomínio. De camisa de malha, bermuda estampada e
tênis esportivo, exibia leveza no visual e sorriso constante. Na conversa, interrompida
algumas vezes para que ele tirasse fotos com fãs, deixou claro que não pensa
mais em voltar a ser auxiliar. Aos 60 anos e agora campeão nacional, entrou num
caminho sem volta.
- Eu acho que quando você é auxiliar, função em que
você não tem que tomar as decisões, fica mais fácil. Nos primeiros dois, três
jogos, é a adaptação (como técnico). Voltar (a treinar uma equipe). Mas agora não. Já estou
adaptado, à vontade mesmo no trabalho. Depois desse título, lógico que o foco é
ser técnico profissional.
Depois da conquista, técnico do Fla curte a família, o carinho
dos fãs e deixa futuro em aberto (Fotos: Richard Souza)
Mesmo sem ter definido a permanência como técnico do Flamengo,
Jayme pensa em 2014. O planejamento para a próxima temporada, que agora terá a
Libertadores, foi iniciado há pouco mais de um mês, mas será reformulado com a
vaga na competição sul-americana.
- O ano de 2014 está chegando, temos que acelerar esse
processo, independentemente de quem seja o comandante. Mas o processo tem que
ser acelerado, janeiro está aí e temos de trabalhar sabendo que a Libertadores
é uma competição muito mais forte, de muito mais peso para a equipe.
Jayme se vê na história do clube, mas tem receios. Vira e
mexe os casos de Carlinhos e Andrade, interinos que assumiram e foram campeões pelo
Flamengo, mas nunca se firmaram, o fazem pensar sobre a continuidade. Jayme
está em reforma, assim como seu apartamento.
Abaixo, a íntegra da entrevista:
GLOBOESPORTE.COM: você comentou quando chegamos que seu apartamento está em
reforma. O técnico Jayme de Almeida também está em obras depois de assumir o
Flamengo e ser campeão? Está num processo de renovação?
Jayme de Almeida: Eu acho que quando você é auxiliar, função em que você que não tem
que tomar as decisões, fica mais fácil. Nos primeiros dois, três jogos (como técnico), é a
adaptação. Voltar (a ser treinador). Mas agora não. Já estou adaptado, à
vontade mesmo no trabalho. E eu acho que o Flamengo foi muito feliz nesse
campeonato, foi um trabalho bonito de todos. Então eu acho que esse prêmio foi
o ponto final muito bonito. É meio repetitivo, mas foi muito bonito, muito
justo. O que nós fizemos, o que os meninos fizeram, e principalmente, não
querendo falar mal de ninguém, mas pela falta de respeito com os jogadores do
Flamengo. A grande maioria foi chamada de mulambo, que era uma droga, que era
horroroso, que ia cair. Então a gente fez um trabalho, e eles fizeram um
trabalho fantástico nesse clima muito ruim. Fico feliz por eles, pelo nosso
trabalho, pelo Flamengo principalmente. E a gente termina o ano tirando um peso
bem grande das costas e conseguimos dar uma alegria muito grande para a
torcida.
Não sei o que vai acontecer no meu futuro daqui para frente.
Mas se for trabalhar no Flamengo vou querer ganhar o Carioca, a Libertadores.
Se for trabalhar em outro clube, vencer o campeonato que disputar.
Jayme de Almeida
Você fala em ponto final. Esse ponto na verdade não pode ser
um ponto inicial para você e o grupo pensarem em objetivos maiores?
Eu acho que o Flamengo provou e sempre prova que é um time
de luta, de garra, de grandes jogadores, não só tecnicamente, mas homens. Esse
grupo mostrou isso, já é um primeiro passo. Provou que temos um grupo de
jogadores persistentes, honestos, que
procuram trabalhar correto. É um início,
acho que o Flamengo tem que trabalhar em cima disso. Se tiver condições de
contratar jogadores mais qualificados, tem que contratar. Mas que tenham esse
mesmo tipo de pensamento de trabalho.
Por ser um ex-jogador, imagino que sempre queira ganhar mais
depois de uma conquista como a que conseguiu. Independentemente de ficar ou não
no Flamengo, quais são as suas ambições como treinador depois que se tornou um
campeão nacional?
Não sei o que vai acontecer no meu futuro daqui para frente.
Mas se for trabalhar no Flamengo vou querer ganhar o Carioca, a Libertadores.
Se for trabalhar em outro clube, vencer o campeonato que disputar. O esporte é
sempre assim. A gente tem a obrigação de tentar sempre fazer o melhor, às vezes
a gente não consegue, mas a gente tem que ter consciência e ter tranquilidade e
sempre dar o melhor. Fazendo isso, os resultados vindo ou não você fica com a
cabeça tranquila porque tentou da melhor maneira possível.
No
início de novembro, fizemos uma entrevista com você, ainda não havia
nem classificado o time para a final, e perguntamos se a decisão de ser
treinador era
um caminho sem volta. Você disse que não sabia. E agora, tem a resposta?
Eu não vou dizer que sim ou que não. Vamos ver as oportunidades
que aparecem. A gente tem que saber o que aconteceu com outras pessoas, caso do
próprio Andrade, que foi treinador aqui e depois não conseguiu mais nenhum
trabalho. É algo que não consigo entender. Eu gosto, sempre trabalhei no esporte.
Já fiz muita coisa no esporte, já fui gerente de futebol, coordenador de base,
fico muito feliz de trabalhar no esporte. Foi para isso que fiz minha carreira,
me dediquei a ter uma formação quando parei de jogar. Fiz a faculdade de
Educação Física, vários cursos. Posso ajudar em várias áreas do esporte. Mas depois
desse título o foco lógico que é ser técnico profissional, mas eu trabalhando
no esporte sou um cara muito feliz.
Na quarta-feira, a torcida gritou “fica, Elias!”. E o “fica,
Jayme”? Como está isso?
O Wallim (Vasconcellos, vice de futebol) falou para a
imprensa sobre minha situação. Rapidamente ele comentou que vamos conversar. A
gente tem que sentar para conversar, estou aberto para conversas, sou
funcionário do Flamengo e vamos ver o que podemos resolver. O fato de ser
campeão pelo Flamengo tem um peso muito grande para mim, para a minha carreira,
a gente vai sentar com o maior carinho e ver o que pode fazer para, se for
possível, continuar.
Como está o planejamento para 2014? Como se vê nesse
contexto?
O que houve foi há um mês, uma conversa com Wallim e Pelaipe
(Paulo, diretor de futebol) em relação ao plantel. Mas não tinha nada ainda de
campeão da Copa do Brasil e Libertadores. Eu, pela imprensa, pela internet, vi
que o Flamengo vai dar um
upgrade nisso tudo, mas não conversei sobre isso. O
ano de 2014 está chegando, temos que acelerar esse processo, independentemente
de quem seja o comandante. Mas o processo tem que ser acelerado, janeiro está
aí e temos de trabalhar sabendo que a Libertadores é uma competição muito mais
forte, de muito mais peso para a equipe.
Mão de Jayme mudou o rumo do Flamengo na temporada
e garantiu título inesperado (Foto: Richard Souza)
Foram 11 vitórias em 14 jogos, uma campanha com três
técnicos. Começou com Jorginho, passou pelo Mano (Menezes) e na reta final com
você. E que reta final. O Cruzeiro, ainda com o Mano, mas Botafogo, Goiás e
Atlético-PR com você. Tem torcedor do Flamengo dizendo que não é título da Copa
do Brasil, não. É Brasileiro, já que passou pelo G-4 quase todo.
São grandes equipes, que disputam as cinco primeiras
posições do Brasileiro. Conseguimos nos sair muito bem, a equipe, desde o jogo
contra o Cruzeiro, fez uma campanha maravilhosa. Perdemos em Belo Horizonte (2
a 1), mas no Maracanã a torcida deu um apoio fantástico. E ali começou a
caminhada para conseguirmos esse título.
Todas essas vitórias fazem o título ser incontestável?
Eu acredito que sim, pelos adversários, e por aquilo que o
Flamengo jogou. Fez partidas muito bonitas, mesmo fora de casa. Nossa partida
contra o Goiás (vitória por 2 a 1, no Serra Dourada) foi fantástica. A partida
contra o Atlético-PR também foi muito boa, poderíamos ter vencido lá (empate por 1 a 1, em Curitiba). O
Flamengo se credenciou de uma forma direta, bonita e mostrando que era forte e
firme. Foi muito difícil contra o Atlético-PR, mas os jogadores foram
fantásticos, estavam muito concentrados, até afoitos com a ansiedade pelo
Maracanã. Mas no fim prevaleceu tudo o que fizemos. Acho que o título ficou em
boas mãos, pela campanha, por tudo que passamos no ano. Os jogadores mereceram.
Pelo que o Flamengo é, pela grandeza do clube, pelo que
representa no cenário do futebol, dizer que um título do Flamengo é zebra ou
surpresa, nunca é assim. Mas pode-se dizer que foi muito inesperado?
Pelo
que estava acontecendo no Brasileiro, sim. O Flamengo não fazia bons
jogos, eram muito ruins. Houve a saída do Mano, repercutiu muito
sério entre nós, um momento difícil do clube, pensava-se em
rebaixamento. E na
Copa do Brasil o próximo adversário seria o Botafogo. E por tudo isso se
pensava que o Flamengo não passaria e que sofreria até o fim do ano. O
pessoal
se enganou, os jogadores deram resposta positiva. Eu também confesso que
não
tinha tanta certeza que a coisa ia funcionar. Contra o Botafogo, nosso
time
conseguiu entender que poderia dar a volta por cima, que coisas que
diziam
sobre nós e não eram verdade.
O que falo do Mano é que fui muito bem tratado por ele.
Esperava um cara fechado e comigo sempre foi muito alegre e procurou sempre
pedir opiniões. O relacionamento foi sempre muito bom. Mas depois da saída dele
acho que não entrou em contato com mais ninguém, cortou relações com a gente,
uma escolha dele.
Jayme de Almeida
No fim do jogo de quarta, parte da torcida hostilizou o Mano
Menezes, ficou chateada com o que aconteceu. Como ficou a sua relação com ele?
Houve algum tipo de contato depois da saída, ele chegou a te ligar para dar os
parabéns?
Não. O que falo do Mano é que fui muito bem tratado por ele.
Esperava um cara fechado e comigo sempre foi muito alegre e procurou sempre
pedir opiniões. O relacionamento foi sempre muito bom. Mas depois da saída dele
acho que não entrou em contato com mais ninguém, cortou relações com a gente,
uma escolha dele.
Nesses meses com você à frente do clube, o Flamengo foi
chegando cada vez mais perto do título, e as pessoas foram lembrando muito de
dois treinadores campeões: Carlinhos e Andrade, que foram jogadores como você.
Você vê nesses dois rubro-negros um pouquinho da sua história refletida também?
Quando falam no Carlinhos e no Andrade são nomes do
Flamengo, têm história no clube. E se disserem que pertenço a esse grupo fico
lisonjeado. É fantástico. Foram atletas e técnicos fantásticos. Já me comparar
com eles eu fico muito feliz, acho que tem muito a ver, pois jogaram no
Flamengo e num momento difícil eram sempre chamados para comandar e conseguiram
títulos com o clube. E eu ajudei também a conquistar um título.
Mas ao mesmo tempo eles ficaram tão identificados com o Flamengo
que a carreira não decolou em outros clubes. Como você vê isso pelo seu lado
profissional? Pensa no seu futuro de qualquer maneira atrelado ao Flamengo ou
não necessariamente?
Eu trabalhei no Flamengo três, quatro vezes, e trabalhei em
outros clubes. Não vejo a carreira fechada só no Flamengo. Como fui criado no
Flamengo, meu pai tem história no Flamengo (Jayme, jogador do clube na década
de 40), lógico que tudo no Flamengo é tudo mais intenso. Mas eu trabalhei em
outros lugares, adorei voltar ao Flamengo (em 2010, como auxiliar de Vanderlei
Luxemburgo), é meu clube do coração, mas não vejo que eu precise ter essa
ligação intensa, que eu não possa sair e trabalhar em outros lugares. Já
trabalhei em outros lugares e fui feliz em outros lugares.
Na conquista da Copa do Brasil, onde é que esteve realmente
o seu dedo? Você pegou um time que teve outros três treinadores (além de Jorginho e Mano, Dorival Júnior), não pegou do início.
Mas algumas questões foram suas. Você colocou o Paulinho numa função e ele
jogou muito bem. Você escalou o Amaral. Onde mais vê o seu toque nesse time?
Como estou no clube há muito tempo, e conheço muito bem os
jogadores, e trabalhei com três técnicos, cada um com sua maneira de ver o
futebol, a grande vantagem que tive foi que as experiências que não deram certo
eu vi (risos). Então você não precisa mais testar as coisas que não deram
certo. E algumas coisas que achava que dariam certo tentei fazer e com a minha
sorte e a sorte do Flamengo deram certo. Mas além disso foi esse elo com o
grupo. Isso foi fundamental. Se não tiver esse elo, respeito, carinho e confiança,
não ia dar num momento tão apertado e tão difícil.
Jayme de Almeida recebe abraço do neto Breno após o 4 a 0 sobre o Botafogo (Foto: SporTV)
Um dos momentos mais marcantes da campanha foi aquele
abraço com seu neto (Breno). Aquilo deve ter te marcado de maneira especial.
Chegou a pensar nisso depois do título?
A relação com a família e com meus netos, o menino então é
um garoto que sempre foi muito meu amigo, apegado a mim. Ninguém esperava. A
gente tinha acabado de ganhar do Botafogo de 4 a 0 e ele estava muito
emocionado, muito feliz. Quando acabou a coletiva, eu estava saindo, ele me
abraçou e começou a chorar. Foi choro de carinho, amor e emoção, marcou para o
resto da minha vida. Foi coisa de parceiro mesmo e a gente é muito amigo.
Durante a sua entrevista coletiva pós-título, dois momentos chamaram a
atenção. Você falou que nervoso mesmo estava contra o Corinthians, pelo
Brasileiro. O Flamengo já tinha o caminho para vencer a Copa do Brasil?
Não, não é isso. Se o Flamengo perdesse a Copa do Brasil,
seria um baque. Mas imagina se o Flamengo cai para a Segunda Divisão. E a gente
tinha depois do Corinthians o jogo do Atlético-PR. Se a gente perde para o Corinthians
e perde a Copa do Brasil, faltariam dois jogos no Brasileiro, e dois jogos
dificílimos (contra Vitória e Cruzeiro). Minha preocupação era muito maior
naquele momento que a gente jogasse bem e fizesse um resultado positivo. Não é
que estava com medo, mas estava preocupado com aquela partida que foi o tempo
todo tensa. Depois da vitória sobre o Corinthians e do jogo que fizemos contra
o Atlético no Paraná, sabia que faríamos um grande jogo no Rio. Se seríamos
campeões ou não, a gente nunca vai saber. Mas tinha confiança. Por isso fui
mais leve, mais tranquilo, mais à vontade. Faríamos um grande jogo com aquele
Maracanã cheio, lotado.
E um outro momento foi uma hora que um repórter te perguntou
o que você diria ao seu pai se pudesse conversar com ele depois do título. Você
disse que não sabia. Deu para pensar depois nisso?
Meu pai foi um grande
atleta, uma grande pessoa, todo mundo adora ele, mas infelizmente o meu pai
separou da minha mãe muito cedo. Eu tinha oito anos. Então meu relacionamento
com meu pai não foi assim. Eu sinto muita falta pelo que as pessoas falam dele.
Se perguntasse da minha mãe, das minhas irmãs, eu falaria muito coisa, mas como
meu pai morava no Peru, ele vinha uma vez no ano, o relacionamento era bem
pequeno. Por isso que não quis me
alongar. Não tenho muita emoção porque nunca tive convívio com meu pai.
Meu pai foi um grande
atleta, uma grande pessoa, todo mundo adora ele, mas infelizmente o meu pai
separou da minha mãe muito cedo. Eu tinha oito anos. Então meu relacionamento
com meu pai não foi assim. Eu sinto muita falta pelo que as pessoas falam dele.
Se perguntasse da minha mãe, das minhas irmãs, eu falaria muito coisa, mas como
meu pai morava no Peru, ele vinha uma vez no ano, o relacionamento era bem
pequeno.
Jayme de Almeida
Ao mesmo tempo em que a gente percebe o lado emocional em
você, dá para ver que consegue ter muita
frieza com diversos assuntos. É um pouco da experiência de vida?
Não sou mais um meninos (risos). Vivi muito. Qualquer
profissional te ensina muito, você aprende muito. Já passei por muita coisa
legal, mas muita coisa ruim. O que eu aprendi em casa, o que aprendi no Flamengo.
Às vezes a gente fala no clube que primeiro a gente precisa formar homens. Na
minha vida aprendi muito com minha família, mas com o suporte do Flamengo.
Jogava futebol de salão lá com 12, 13 anos, e fiquei até os 23. Foram dez anos
dentro do clube com profissionais que me ensinaram a jogar futebol, mas me
ensinaram na parte ética.
Dá para dizer que o Flamengo ajudou a te formar como homem e
você agora está ajudando a formar novos cidadãos, como é o caso do Samir, por
exemplo, que foi muito bem na final?
Eu vejo o esporte como um elemento que ajuda a crescer como homem, são muitos
valores. Você pode ir para um lado ou para o outro, mas seguir reto é sempre
mais difícil. Se você seguir, acho muito mais legal.
Você viveu finais no antigo Maracanã. Como foi a
experiência no novo?
Nós temos que agradecer porque realmente estava
muito bonito, muito organizado. E a torcida do Flamengo fez uma festa muito
linda. Nós coroamos uma festa linda, merecemos, foi uma virada inesquecível na
minha vida como desportista, como homem. Foi muito legal ver aquele Maracanã
lotado, e a festa bonita das duas torcidas, sem briga, sem nada, todo mundo
torcendo.
Léo Moura ergue a Copa do Brasil ao lado de Jayme
de Almeida (Foto: Andre Durão)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/11/em-reforma-apos-titulo-jayme-afirma-nao-vejo-carreira-fechada-so-no-fla.html