domingo, 9 de novembro de 2014

Abel classifica goleada como "atípica" e evita lamentar: "Seguimos na briga"

Com derrota no Gre-Nal, Colorado caiu na tabela e saiu da zona da Libertadores


Por
Porto Alegre



A derrota por 4 a 1 diante do Grêmio na tarde deste domingo, na Arena, fez o Inter cair na tabela de classificação e sair da zona da Libertadores. Faltando cinco jogos para o fim do Brasileirão, os colorados tratarão de retomar a concentração para tentar terminar o campeonato dentro do G-4. Seguem com 56 pontos, e na próxima rodada pegam o São Paulo em jogo antecipado, no Morumbi. O momento se mostra um pouco mais complicado, mas não abate Abel Braga. Após a partida, ele declarou que mantém a confiança no grupo para conquistar o objetivo, que é garantir vaga no torneio continental no ano que vem.

O gol colorado foi marcado por Rafael Moura, que entrou no segundo tempo e anotou um golaço de fora da área.

- O Inter só depende de si para entrar na Libertadores. Continuamos na briga - salientou o treinador, que evitou lamentações. Só abriu espaço para se mostrar contrário à atitude de Alan Ruiz, que comemorou o quarto gol gremista em frente ao banco de reservas do Inter.

- Lembram que quando vencemos o Gaúcho com o mesmo placar eu disse que era uma coisa atípica, principalmente num jogo decisivo? Pois é, aconteceu. E hoje aconteceu também. A única coisa que lamentamos é o garoto (Alan Ruiz)... Nós ganhamos de quatro e não fomos comemorar no banco deles. Foi chato. Até apaga um pouco a vitória do Grêmio, não precisava ter feito aquilo, podia ter gerado coisa pior - disse. - Não temos que falar nada, não, nem se lamentar. Vamos tentar as vitórias nos jogos que nos restam - completou.

Abel Braga observa jogo que acabou em vitória gremista (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital )
Abel Braga observa jogo que acabou 
em vitória gremista (Foto: Wesley 
Santos/Agência PressDigital )


Assim como Alex manifestou na saída de campo, Abel reconheceu que o Grêmio foi melhor. O técnico colorado ainda viu equilíbrio no primeiro tempo, e concluiu que o Inter perdeu a chance de se recuperar após o gol de Rafael Moura, que havia diminuído o placar, naquele momento, para 2 a 1.

- No primeiro gol o jogo estava igual. O Grêmio respirou, cresceu depois do primeiro gol. Tivemos a bicicleta no Nilmar, a cabeçada do Alan Costa e Ernando, mas o Grêmio esteve melhor - afirmou. - 

Conversamos para rodar mais a bola no segundo tempo. Mas tomamos o segundo gol e aquilo já tira seu normal. Marcamos um e era a hora de ir para dentro...


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De aniversário, Felipão vê goleada em Gre-Nal como o "ápice da carreira"

Treinador revela que mudou time após conversa no sábado, dedica triunfo a Koff e avisa que pediu respeito na comemoração: "Sei o que é ser respeitado numa derrota"


Por
Porto Alegre

 

Luiz Felipe Scolari completou 66 anos neste domingo. Uma idade suficiente para ter visto quase tudo na vida. Quase. Mesmo com conquistas do quilate de Libertadores e Copa do Mundo, o treinador do Grêmio encarou o 4 a 1 aplicado pelo Grêmio sobre o Inter no Gre-Nal deste domingo, pela 33ª rodada do Brasileirão, como o "ápice da carreira".

- Foi o ápice, a coroação de uma carreira, que eu nunca achei que ia acontecer, vencer um Gre-Nal pelo Grêmio, o time do meu coração, no meu aniversário, e ainda por 4 a 1. Eu devolvo ao Grêmio a possibilidade de eles acreditarem no trabalho que está sendo feito - afirmou, na sala de conferências da Arena.

Emocionado com o contexto da vitória, diante de um jejum de mais de dois anos em Gre-Nais despedaçado, Felipão tratou de dedicar a vitória a Fábio Koff, o presidente mais vitorioso da história do clube e que ainda não havia vencido clássicos em seu atual mandato:

- Fico feliz de ter ganho por 4 a 1 porque era o último jogo do Dr. Fábio e poderia devolver o 4 a 1 que recebeu. Pode ficar tranquilo, Dr. Koff, fizemos a nossa parte.

Felipão Scolari Grêmio x Internacional (Foto: Getty Images)
Felipão orienta time no Gre-Nal 403, na 
Arena (Foto: Getty Images)


Coube espaço até a uma revelação. Felipão disse que escalaria Alan Ruiz, que entrou no segundo tempo e fez dois gols, como titular. Resolveu mudar o time após conversar com o grupo no sábado à noite, assustado que ficou com a atuação no treino de sexta-feira.

- Eu penso, não porque a vitória aconteceu dessa forma, ela começou a ser construída com o trabalho. Foi concluída na véspera do jogo, com péssimo treino, horrível. Aí comecei a raciocinar com o Inter. Se a gente ia jogar com três jogadores no ataque, mais o Barcos, se não correríamos muitos riscos. Colocamos isso no sábado à noite e houve uma intervenção muito boa deles, até de quem não ia jogar.

Por fim, o treinador disse que tentou frear a empolgação que quase virou declarada provocação aos rivais, após o 4 a 1. Numa referência velada ao 7 a 1 que tomara pela Seleção na Copa do Mundo há quatro meses, disse que é preciso saber respeitar o oponente castigado.

- Os atletas comportaram-se muito bem. Peço desculpas se houve ânimos exaltados após o 4 a 1. Sei o que é ser respeitado numa derrota. Sei como é. Por isso, pedi para eles se acalmarem. 

Felipão, Scolari e Dalessandro, Grêmio x Internacional (Foto: Marcos Cunha / Ag. Estado)
Felipão com D'Alessandro no Gre-Nal 
(Foto: Marcos Cunha / Ag. Estado)


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Grêmio devolve massacre de 4 a 1, encerra jejum e rouba G-4 do Inter

Tricolor domina Gre-Nal 403 na Arena e aplica goleada após mais de dois anos sem vencer rival; no aniversário de Felipão, Tricolor assume o 3º lugar



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


É possível o time com três volantes e nenhum meia cerebral criar mais do que um adversário repleto de peças habilidosas? É possível um jogador que errara quase todos os lances ser iluminado com um gol e uma assistência? É possível tudo isso se transformar na quebra de jejum histórico, que se arrastava há mais de dois anos, além do fato de nunca ter vencido na Arena? Num Gre-Nal, tudo é possível. Foi possível no 403. Contrariando tendências, soterrando teses, o Grêmio goleou o Inter, de D’Ale e cia, por 4 a 1, com gols de Luan, Ramiro e dois de Alan Ruiz - Rafael Moura descontou -, pela 33ª rodada do Brasileirão.


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Um placar histórico, sim, um troco do 4 a 1 colorado na final do Gauchão, ainda neste ano. Mas consegue ir muito além dos nove clássicos anteriores sem vitórias e de todos esse período de provações. Tem implicação nos presente e futuro da Dupla. Faz o Grêmio ultrapassar o rival na tabela, o que não se via desde a sétima rodada e pisar no G-4 - é o terceiro lugar, com 57 pontos, enquanto o Inter ocupa a quinta posição, com 56. Que presente de aniversário para Felipão, 66 anos de idade festejados - e como - neste domingo de calor em Porto Alegre, diante de 46.437 pessoas.

Embalado, o Grêmio tem agora o desafio de se manter no G-4. No sábado, vai a Santa Catarina duelar com o Criciúma, alojado no Z-4. A recuperação do Inter pode surgir ainda na quarta-feira, em jogo antecipado da 35ª rodada diante do São Paulo, no Morumbi.

Barcos e Luan gol Grêmio x Internacional (Foto: Marcos Cunha / Ag. Estado)
Barcos e Luan vibram com gol do Grêmio 
(Foto: Marcos Cunha / Ag. Estado)


Superioridade tricolor desde o início

O Grêmio começou a ganhar o Gre-Nal no mistério, que havia perpassado toda a semana prévia ao clássico. Felipão foi o que conseguiu surpreender mais, ao sacar Riveros e manter o esquema de três volantes com Walace. A mudança de Abel Braga foi forçada - Cláudio Winck acusou lesão muscular e deu lugar a Wellington Silva. Wellington, aliás, sofreu um bocado com as investidas de Dudu, a peça mais perigosa de um primeiro tempo que refletiu o predomínio que o Grêmio já tinha nas arquibancadas - mais de 44 mil contra 1,3 mil almas vermelhas. Que sofreram ao ver Alisson salvar chute de Dudu logo a um minuto. Aos cinco, Ramiro arriscou. 

Aos 19, nova tentativa, de Barcos.

O Grêmio tinha mais volantes, sim, mas conseguia ser mais criativo. Uma contradição? Felipão prefere chamá-la de tática. Que chegou ao seu ápice aos 27 minutos num lance que simboliza a concepção de Scolari. Se não tem armadores capazes, que os jogadores mais habilidosos se aproximem e costurem o gramado da Arena. Assim fizeram Barcos e Dudu. Este última engatou arrancada que só terminaria no fundo do campo, em drible estiloso sobre Aránguiz e passe generoso para Luan, então figura esmaecida, marcar 1 a 0.

A superioridade gremista era tão categórica que o primeiro ataque vultoso do Inter surgiu por uma falha individual do time de Felipão. De vilão a herói, Luan quase fora vilão novamente ao errar na saída de bola e entregá-la para Nilmar, derrubado por Geromel. A falta não resultou em nada. Logo depois, no entanto, Nilmar quase marcou golaço em bicicleta que raspou o travessão. A ousadia do camisa 7, antigo carrasco azul, animou os vermelhos. Os minutos finais foram de pressão colorada. Mas havia Rhodolfo, em tarde inspirada, para desarmar e inclusive disfarçar vacilos de Marcelo Grohe.

He-Man tenta, mas reservas decidem

Quem não vacilou foi Ramiro. Aos três minutos do segundo tempo, recebeu belo passe de Luan e aumentou: 2 a 0, e justiça diante de um Gre-Nal com um time declaradamente superior. O gol não apenas mexeu no placar, contagiou Luan, que de irregular passou a ser vital. Um herói improvável também começou a se desenhar no Inter. Criticado e reserva, Rafael Moura entrou aos 12 minutos. Aos 15, acertou um chutaço de longe, diminuindo o placar e esquentando ainda mais um ótimo clássico.

Foi um reserva tricolor, no entanto, que ampliou a capacidade de o Gre-Nal inverter padrões, derrubar lógicas e fazer o impossível… possível. Giuliano, aplacado por dores crônicas no púbis, quase em chances de jogar no ano, acabou relacionado. Para entrar na etapa final e retomar as rédeas do embate para o lado azul. Outro reserva, Alan Ruiz, cavou falta que se tornaria o terceiro gol, marcado por ele próprio, de cabeça, após cruzamento de Zé Roberto.

Eram 30 minutos, impossível para uma reação vermelha. Mas o suficiente para mais um gol: 4 a 1, a primeira vitória tricolor por mais de dois gols de diferença no Brasileirão. O tento foi de Alan Ruiz, que provocou a ira de D’Alessandro. O camisa 10 não gostou da aproximação do rival e tentou agredi-lo. O desfecho perfeito para uma tarde ainda mais perfeita para o Grêmio. É possível o Gre-Nal mudar a sua própria história? Se é.




FONTE:

Muricy elogia ambiente e deixa aberta possibilidade de Fabuloso ser titular

Técnico diz ter gostado de atuação do camisa 9 e deu a entender que pode mantê-lo contra o Inter, quarta. Treinador só exclui Ganso de revezamento: "Ele é diferente"


Por
Salvador


Após o triunfo do São Paulo sobre o Vitória, por 2 a 1, em Salvador, na tarde deste domingo, o goleiro Rogério Ceni deixou o gramado elogiando o ambiente do clube. A palavra do capitão do time ganhou apoio do técnico Muricy Ramalho, que apontou o comportamento de seus jogadores como o ponto alto dessa campanha do Tricolor, vice-líder do Brasileiro e semifinalista da Copa Sul-Americana.

- Esse grupo é muito bom, sabe que o técnico não tem preferência. Eu escalo quem eu acho que é bom para o time – afirmou Muricy.


O treinador foi questionado sobre a opção de poupar jogadores na Bahia, numa semana marcada por longas e desgastantes viagens. Ele disse que se baseou em exames que apontaram a necessidade de alguns descansarem e que informou a decisão em conversa com os atletas na véspera da partida.

- Conversei muito com eles ontem, disse que ia mexer mesmo e todos aceitaram. Aceitam porque sabem que o técnico tem experiência nesse sentido. Nosso ambiente é excelente – completou ele.

- O futebol é simples.  Ano passado tínhamos grandes jogadores, mas tínhamos um ambiente muito ruim, de atletas que não se comprometeram com o clube, e brigamos para não cair – afirmou Muricy, lembrando da má campanha de 2013.


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 Quem também foi alvo de elogios do chefe foi o atacante Luis Fabiano, autor do primeiro gol são-paulino e do passe para o segundo, de Kaká. Ele deixou aberta a possibilidade de o camisa 9 retomar um lugar entre os titulares no duelo com o Internacional, quarta-feira, no Morumbi, em jogo adiantado da 35ª rodada.

- Ele fez uma função boa, fazia tempo que ele não jogava sem a bola. É difícil para um centroavante ocupar um espaço. Todos têm que ocupar o espaço sem a bola. Ele brigou muito. A gente vai ver o que vai fazer. Estamos revezando um pouco o time, temos grandes jogadores que ficaram fora hoje. O Luis jogou bem e agora a gente vai ver se mexe no time. Aqui todo mundo tem a cabeça feita que todas as mudanças são para (o bem) do time. Se tiver que ficar fora, o jogador aceita – afirmou Muricy.

Pelo que disse o técnico, apenas um jogador não deve entrar nesse revezamento imposto pelo cansaço: o meia Paulo Henrique Ganso.

- A gente, quando escolhe alguém pra fazer o revezamento, nunca escolhe o Ganso porque é um jogador que quem corre é a bola. É um atleta muito inteligente, que sabe se posicionar. Está em condição física muito boa, ele foi disparado o melhor em campo, não se desgasta à toa. É um cara diferente mesmo.

Com a vitória em Salvador, o São Paulo chegou aos 62 pontos, ainda na caça ao Cruzeiro, líder do campeonato. Depois de enfrentar o Internacional, na quarta, pega o Palmeiras no final de semana, novamente no Morumbi.


Confira a íntegra da coletiva de Muricy Ramalho:

Luis Fabiano
Com relação ao jogo, a gente armou a equipe com alguns jogadores que não jogavam, a gente notou que nesse jogo no Equador, esses jogadores que tiramos estavam no limite, muito cansados. Aí escolhemos a estratégia de jogar com dois caras rápidos do lado, com o Luis em campo a gente não pode ter só meias, para ele ter em quem se apoiar. Ele fez uma função boa, fazia tempo que ele não jogava sem a bola. É difícil para um centroavante ocupar um espaço. Todos têm que ocupar o espaço sem a bola. Ele brigou muito, sem a bola. Ajudou muito. A gente vai ver o que vai fazer. A gente está revezando um pouco o time, temos grandes jogadores que ficaram fora hoje. A gente tira pela preocupação dos exames de alguns deles, especialmente o Kardec. O Luis jogou bem e a agora a gente vai ver se mexe no time. Aqui todo mundo tem a cabeça feita que todas as mudanças que a gente faz são para o time. Se tiver que ficar fora, o jogador aceita. O Luis está de parabéns, fazia tempo que não corria desse jeito.


Ganso
A gente, quando escolhe alguém pra fazer o revezamento, nunca escolhe o Ganso porque ele é um jogador que quem corre é a bola, é um atleta muito inteligente, sabe se posicionar. Está em condição física muito boa, ele foi disparado o melhor em campo. Ele é muito inteligente, por isso a gente o utiliza mais, ele não se desgasta à toa. É um cara diferente mesmo.


O ambiente do São Paulo
Simples, o futebol. Se você tem grandes jogadores como nós temos e como tínhamos ano passado, mas tínhamos um ambiente muito ruim de jogadores que não se comprometeram com o clube e brigou para não cair. Esse grupo é muito bom, sabe que o técnico não tem preferência, escalo quem eu acho que é bom para o time. Conversei muito com eles ontem, que ia mexer mesmo e todos aceitam. Aceitam porque sabem que o técnico tem experiência nesse sentido. Nosso ambiente é excelente. Ambiente no futebol é tudo.


A aposentadoria de Rogério
Ano passado ele também falou de se aposentador, e fizemos o jogo contra a Universidade Católica no Chile e ele pegou tanto naquele jogo que não era possível ele parar. Conversei com ele no final do ano e ele aceitou permanecer. Quando a gente vê um goleiro desse nível, acho que ele sinceramente é o melhor goleiro do Brasil nesse ano. Ele é perfeito tecnicamente. Ele corta caminho, é muito técnico. Pena que ele já tomou essa decisão, não sei se é definitivo, pena que não só o São Paulo, o futebol vai perder um dos melhores goleiros. Ele está numa fase excelente.


Rogério pode repensar a decisão?
Sei lá, depois desses jogos. Ele tinha o projeto de parar esse ano, ele quer ir pra fora para estudar e se preparar para ser técnico. Ele sabe que não basta ser bom jogador para ser bom técnico, senão ele bate e volta. Mas no futebol, sabe como é, é dinâmico. É uma decisão dele, exclusiva dele, e o que ele decidir a gente apoia, porque a gente é parceiro há muitos anos. No ano passado já estava definido, aí comecei aquela onda pra ele ficar e ele resolveu. Agora é com ele. Uma coisa é importante: todo jogador tem que saber a hora de parar e parar na hora certa, por cima. O futebol te dá tudo, mas ele também é ingrato. Quando não dá certo, as pessoas esquecem todos esses vinte anos.


O jogo contra o Inter
A gente lamenta (a derrota para o Grêmio, por 4 a 1) porque tenho um carinho especial pelo Inter, tenho muitos amigos lá ainda. Toda vez que vou lá é uma festa, o presidente é meu amigo. A gente fica triste, sou parceiro do Abel, um cara que admiro. Fico triste, mas não pode se iludir porque vem mordido. Time grande é assim, perde um clássico e tem que se recuperar. Mais uma decisão, a gente tá tendo uma atrás da outra.


Chances no Brasileiro
Temos a outra competição que é a Copa Sul-Americana, que é mais difícil pelas viagens. Mas ajuda um pouco porque não é fácil jogar duas competições, apesar que eles (Cruzeiro) têm elenco, mas tem a rivalidade também, é uma loucura Atlético-MG x Cruzeiro (na Copa do Brasil). Não é fácil, a gente sabe o que o técnico passa lá. É ruim para os dois. A gente está lutando muito nas duas competições, não é fácil o que esses jogadores estão fazendo, se doando. E agora acabou a Sul-Americana, é Libertadores, só ficaram os campeões. É pedreira. O torcedor tem que entender que às vezes a gente tira jogador, tira outro. Às vezes dá certo, às vezes não. A gente tem que ter um time apto para jogar, o que mais preocupa é a parte física.


Alexandre Pato volta?
O Pato está treinando, não sentiu. É importante, estava dolorido. Começou a treinar um pouco mais forte e não sentiu. Para quarta-feira é muito em cima, para o fim de semana pode dar, pelo menos para ficar no banco.

Ganso e Juan, São Paulo x vitória (Foto: Rubens Chiri / Ag. Estado)
Em boa forma, Ganso tirou elogios de Muricy: 
"É inteligente, não se desgasta à toa" 
(Foto: Rubens Chiri / Ag. Estado)


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Ney rejeita mudança no time e decreta: “Nenhum jogador será boi de piranha”

Técnico do Vitória analisa derrota para o São Paulo, evita culpar Roger Carvalho pelo resultado e nega que vá mudar equipe de forma radical na reta final do Brasileirão


Por
Salvador

 

A derrota diante do São Paulo, na tarde deste domingo, foi dura para o Vitória. Na 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, os 2 a 1 aplicados pelo Tricolor paulista levaram a equipe baiana à zona de rebaixamento mais uma vez. Ainda assim, a filosofia do Rubro-Negro é manter a cabeça no lugar e resgatar, nos próximos jogos, os pontos perdidos em casa neste domingo. 

Nada de desespero nem de mudanças radicais no time, a cinco jogos do término da competição.    
Após o duelo desta tarde, o técnico Ney Franco avaliou a partida e foi enfático ao afirmar que dará seguimento ao trabalho que vem sendo feito na Toca do Leão. O treinador foi firme ao assumir a responsabilidade pelos resultados e defender seu elenco.  

- Não tem mudança radical nenhuma. Vamos manter o trabalho que está sendo proposto. Não tem nenhuma mudança radica. Vamos continuar o trabalho como viemos fazendo. A equipe, a gente já começou o trabalho dentro do vestiário. Não tem nenhum jogador aqui que vai ser boi de piranha para justificar. Todos nós estamos no mesmo barco e somos responsabilizados por derrota do Vitória. Eu, como treinador, tenho a responsabilidade, principalmente pela derrota de hoje. É o treinador que define quem entra, quem sai, quem é escalado, quem é convocado. Se tem alguém em quem a culpa tem que cair pelo resultado de hoje é o treinador - disse.  

ney franco vitória (Foto: Eric Luis Carvalho)
"Não dá tempo de ficar lamentando", afirma 
técnico do Vitória (Foto: Eric Luis Carvalho)


Um dos jogadores mais criticados após a partida foi o zagueiro Roger Carvalho, que falhou no lance que originou o segundo gol do São Paulo. Aos 32 do segundo tempo, o defensor escorregou após dominar a bola no campo de defesa. Luis Fabiano pegou a sobra e mandou para Kaká finalizar. Ney Franco, no entanto, destaca que não vai focar no erro de um atleta e lembra as chances de gol perdidas.  

- Primeiramente, não queria chegar aqui e ficar trabalhando só em cima de um erro de um atleta. Ele cometeu um erro, e a nossa equipe teve a oportunidade também de fazer gols, e a nossa bola não entrou. Em alguns momentos, porque o Rogério foi muito bem, fez duas defesas praticamente milagrosas. Depois a gente teve mais duas oportunidades claras, e a nossa bola não entrou. A gente já reuniu dentro do vestiário. Nós não tivemos o resultado que gostaríamos. Temos cinco rodadas ainda para definir nossa situação. Não dá tempo de ficar lamentando - afirmou.  

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Ney Franco:   

meta é recuperar pontos fora de casa
- Temos agora, no próximo jogo, contra a Chapecoense, passa a ser para a gente um jogo bem decisivo, na casa deles. A gente tem que tentar recuperar o ponto perdido aqui. Praticamente o exemplo que a gente deu aos atletas no vestiário foi quando a gente teve o tropeço diante do Goiás, em 2 a 2. No jogo seguinte, a gente foi na Ilha do Retiro e ganhou do Sport. A gente tem que recuperar esses pontos perdidos hoje na próxima partida. A gente já mobilizou para isso. Logicamente que, nos vestiários, não é só o Roger que está chateado. A comissão técnica e, principalmente, os jogadores, que se doaram muito no jogo. Mas, infelizmente, o resultado não veio.  
avaliação de jogo: "equilibrado"
- A gente estava enfrentando o vice-líder do campeonato. Uma equipe que tem uma qualidade enorme. Foi um jogo equilibrado. Talvez no primeiro tempo, em um determinado momento, o São Paulo tenha conseguido ganhar o setor do meio de campo. Mas, no segundo tempo, a nossa equipe ganhou esse setor. Criamos algumas situações de gols, principalmente no segundo tempo. Dentro desse equilíbrio, eles tiveram a competência para fazer dois gols. A gente teve a competência para fazer apenas um. Foi um jogo de erros e acertos, onde o São Paulo teve uma felicidade maior do que a da nossa equipe.


Nas próximas rodadas, o Rubro-Negro terá confrontos diretos na luta contra o rebaixamento: enfrenta a Chapecoense no próximo domingo, na Arena Condá; no dia 19, recebe o Coritiba no Barradão e, no dia 23, vai ao Orlando Scarpelli para pegar o Figueirense.


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Fabuloso resolve, mantém São Paulo na luta pelo título e põe Vitória no Z-4

 colocaçãoEscalado no lugar de Kardec, centroavante faz um gol e dá assistência para Kaká em vitória por 2 a 1. Baianos caem para 17ª colocação


 A CRÔNICA


por Alexandre Lozetti


Luis Fabiano fez aniversário no sábado. Ao soprar as 34 velinhas, deve ter seguido o tradicional ritual de fazer um pedido: "Amanhã, quero jogar como se tivesse meus 20 e poucos anos". Pedido aceito. O atacante decidiu a vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Vitória, no Barradão. Um gol, uma assistência e uma atuação leve, com direito a giro rápido sobre o zagueiro e ajuda na marcação, uma movimentação dos melhores tempos.


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O Fabuloso levou o Tricolor a 62 pontos. Mas a distância para o líder Cruzeiro segue em cinco pontos, porque a Raposa venceu o Criciúma nesta rodada, em Belo Horizonte. Drama maior é o do Vitória, que foi ultrapassado pelo Coritiba e é o 17º colocado, na zona de rebaixamento, com 34 pontos, dois a menos que a Chapecoense.

Na quarta-feira, o São Paulo vai receber o Internacional, em jogo antecipado para que o time possa viajar na outra semana à Colômbia e disputar a semifinal da Copa Sul-Americana contra o Nacional de Medelim. O Vitória só volta a campo no fim de semana, em jogo importantíssimo diante da Chapecoense, fora de casa. Valerá muito na briga para disputar a Série A em 2015.

Ganso e Juan, São Paulo x vitória (Foto: Rubens Chiri / Ag. Estado)
Kadu (de costas), Ganso e Juan, em disputa 
de bola no Barradão (Foto: Rubens 
Chiri / Ag. Estado)


O jogo

Muricy Ramalho poupou Michel Bastos, Kaká, Alan Kardec e Paulo Miranda, mas só conseguiu a vantagem definitiva quando os dois primeiros entraram nos lugares de Ademilson e Osvaldo, jogadores que pouco conseguiram executar o que tentavam. Erraram muito. O maior acerto de Osvaldo foi a cobrança de falta para um Fabuloso, cheio de vigor, desmarcar-se de Richarlyson e abrir o placar.

Com boas atuações do centroavante e de Ganso, o São Paulo nem precisou de seus titulares no primeiro tempo. No segundo, a história mudou. Ney Franco inverteu o posicionamento de Juan e Richarlyson, recuou Edno, compactou o meio e conseguiu transformar a posse de bola, que já era bem superior, em algo efetivo.

As duas defesaças de Rogério Ceni em chutes dos ex-são-paulinos Richarlyson e Juan deram a impressão de que seria preciso acertar o ponto mais indefensável do gol para furar o veterano. Kadu acertou. O zagueiro fez um golaço sensacional, de muito longe, na junção entre trave e travessão.
Muricy mexeu, e o vice-líder voltou a competir, com mais inteligência do que velocidade. E se Kadu protagonizou o lance mais lindo da tarde, seu parceiro de zaga foi autor do mico. Roger Carvalho, que também já passou pelo Morumbi, pisou na bola. Ela sobrou para Luis Fabiano, que deu passe certeiro para Kaká marcar. Eles, que jogaram juntos pela primeira vez em 2001, deixaram milhões de torcedores continuarem sonhando com o título brasileiro de 2014.

Luis Fabiano gol São Paulo x Vitória (Foto: Rubens Chiri / Ag. Estado)
Luis Fabiano comemora gol do São Paulo contra 
o Vitória (Foto: Rubens Chiri / Ag. Estado)




F0NTE:

Luxa detona time do Flamengo: "Saio bem bravo, ficamos de frescura"

Técnico ignora erro da arbitragem no gol de empate do Sport e reclama de toques laterais e postura displicente do time


Por
Recife


O técnico Vanderlei Luxemburgo, embora já tenha considerado seu time fora da zona incômoda que batizou de confusão, deixou a Arena Pernambuco enfurecido com o empate por 2 a 2 com o Sport, cedido aos 46 minutos do segundo tempo (confira os melhores momentos no vídeo ao lado). A postura flamenguista, segundo ele, foi o principal motivo de sua ira.

- Saio daqui bem bravo. Talvez seja o dia que saio mais bravo de um jogo de futebol. O Sport estava entregue, sabia que tinha perdido o jogo, e ficamos de frescura. Toquinho para o lado, para outro. Temos que matar no futebol. Bola do goleiro, teve uma falta, e o Sport é um time de tradição. O time ficou de bunda para o lado, para o outro... O gol deles estava impedido? Não me interessa. Isso é problema do árbitro. O que me incomoda foi o comportamento, a maneira displicente e sem responsabilidade como jogamos os minutos finais. Tocamos bola no nosso campo.


Com 44 pontos, o Flamengo é o 10º colocado do Campeonato Brasileiro. O time volta a campo no próximo domingo, às 17h, no Maracanã, pela 34ª rodada. 


Luxemburgo Flamengo x Sport (Foto: Getty Images)
Luxemburgo ficou na bronca 
com o empate (Foto: 


Getty Images)
Confira a entrevista completa:

Avaliação para 2015
- Não tem nada a ver. Estou falando do que aconteceu no jogo. O que estou analisando são três meses e meio de trabalho. O comportamento hoje foi o pior que tive. Empatamos com o Palmeiras, mas o Palmeiras teve mérito. Perdemos para o Atlético-MG, que é uma grande equipe. Mas hoje fizemos coisas que o futebol não perdoa, bunda para um lado, bunda para o outro.


Bronca no elenco
- Não pode isso. É desnecessário. Time que quer alguma coisa... Abrimos 10 pontos da confusão? Tudo bem, mas não pode ter esse comportamento. Tem que ser contundente, agredir o adversário, sair da defesa, mas tem coisa que não funciona.


Fla fora da confusão?
- Te garanto que estamos fora. Vi os confrontos, são dez pontos de diferença em 15 para disputar. Esse não é o problema. São seis jogos que poderíamos terminar... Seria uma oportunidade boa de terminar bem depois da desclassificação. Jogamos bem.


Ressaca do jogo com o Galo
- Nada a ver. Trabalhamos bem isso, conversamos bastante, mostrei o que aconteceu. Falaram de erro do Luxemburgo que botou o Bebeto (Mattheus) para jogar, crucificaram. Continuo falando que acertei, quando tem um jogador de talento e o prepara para utilizar no jogo você acerta, não erra. O time estava certinho em campo, bem postado, mas começou a tocar bola sem produtividade.


Substituições
- Fica sempre no "se". Se faz isso, se faz aquilo... Mantive o time como já jogou muitas vezes. Falou também contra o Atlético-MG, se eu colocasse o Muralha e perdesse de quatro?


Postura no fim do jogo
- O time jogou bem, mas os dez minutos finais foi de um time soberbo, que vira a bunda para o lado, não agride o adversário. O Sport estava morto no jogo. Falta desnecessária, gol, e o time deles veio para cima. Não gostei do comportamento. A equipe tem que ser mais objetiva, saber o que quer. É o pior jogo desde que voltei ao Flamengo pelo que o time demonstrou em campo. O time vinha bem, dominou o Sport, mas os dez minutos finais foram terríveis.


Planejamento para 2015
- A filosofia de trabalho deve ser mantida. A partir disso, montamos o grupo. Estamos conversando há bastante tempo sobre isso, temos algumas reuniões, estamos caminhando. Há algumas situações já caminhadas e tem tudo para o Flamengo disputar entre os cinco melhores times do futebol brasileiro no ano que vem.


Base mantida para 2015
- Saio bravo do jogo porque estou criando uma situação para o futuro. Temos que criar um perfil de equipe no ano que vem. Esse perfil que eu vi hoje não serve. Não tem como não chegar aqui e não cobrar dos jogadores. Vi uma soberba desnecessária. Temos uma base que vai servir muito para frente, mas, acima de tudo, quero buscar um perfil de jogador para estarmos entre os cinco melhores do país no ano que vem.


Espírito vencedor para 2015
- Conquistamos um campeonato. Nosso campeonato era sair da confusão. O que aconteceu no jogo não serve. Para o Flamengo buscar algo maior, tem que mudar o comportamento. Isso que temos que trabalhar.


FONTE:
http://glo.bo/1xz4Ymz

Eduardo Baptista comemora empate, mas lamenta atuação fraca do Sport

Treinador reconhece que a equipe não colocou em prática o que foi definido durante os treinos e só não saiu derrotado para o Flamengo graças a superação dos atletas


Por
Recife



Por questão de cinco minutos, a entrevista coletiva do técnico Eduardo Baptista na noite deste domingo na Arena Pernambuco não foi de lamentações. O Sport perdia o jogo contra o Flamengo, por 2 a 0,  até os 43 minutos do segundo tempo, quando conseguiu uma reação e conquistou o empate. Apesar de estar jogando como mandante e de ter deixado escapar dois pontos, o resultado acabou sendo comemorado pelos rubro-negros pelas circunstâncias da partida.

- Era um jogo difícil. O Sport não fez uma partida boa na parte tática e nem técnica. As coisas não funcionaram como eu pretendia, mas o bom é que o empate veio pela superação, comentou o treinador Eduardo Baptista.

De acordo com o treinador do Leão, o Sport vacilou num ponto que já havia sido alertado durante a semana.



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- O jogo estava muito complicado para a gente. Nós sabíamos que  o Flamengo não ia tentar entrar pelo meio e viria pelos lados e por isso a gente precisava ter encurtado o espaço. Pecamos nisso. O time todo pecou e quando acordamos já estava 2 a 0.

A reação do Sport no segundo tempo se deu muito pelas mudanças efetuadas pelo técnico Eduardo Baptista. Autor do segundo gol, o atacante Mike entrou no intervalo e conseguiu agradar o treinador nos 45 minutos que esteve em campo.

- No intervalo o time precisava de mais velocidade e Mike sabe se movimentar bem. Procuramos chegar mais usando isso, mas não chegamos com tanta eficácia. Não foi uma boa partida, mas as entradas dos atletas foram boas.


Eduardo Baptista Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Eduardo Baptista fez elogios ao atacante Mike 
que fez o gol de empate do Sport (Foto: 
Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


FONTE:
http://glo.bo/1AOWOwa

Fla cochila nos minutos finais, Sport aproveita e alcança o empate: 2 a 2

Donos da casa jogam de forma apática, levam 2 a 0, mas conseguem igualdade no placar com gols aos 43 e 46 do segundo tempo



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Se alguém chegasse de longa viagem direto para a Arena Pernambuco e fosse informado que um dos times havia passado por uma eliminação traumática na última quarta-feira, não teria dúvidas. Veria um Sport apático, com pouca criatividade e logo tiraria conclusões precipitadas. O Flamengo, que em nada lembrava aquele que foi derrotado por 4 a 1 pelo Atlético-MG em seu adeus da Copa do Brasil, abriu 2 a 0 sem muito esforço. Mas cochilou no fim,  sofreu um gol irregular e viu os pernambucanos empatarem, com gols aos 43 e aos 46 do segundo tempo.



Os dois pontos que escaparam do Flamengo serviriam para tirá-lo de vez da zona da confusão. Agora ele soma 44 e está a um de eliminar por completo o risco de rebaixamento, segundo o matemático Tristão Garcia. O Leão comemorou como se tivesse vencido, já que soma um ponto precioso na luta para se afastar dos últimos colocados. Agora tem 41, sete a mais do que o Vitória, 17º colocado.

Os gols do Fla foram marcados por Márcio Araújo e Nixon, ambos no primeiro tempo. As duas jogadas saíram pelas laterais. Leo cruzou da direita para Márcio abrir o placar. Pouco depois, João Paulo levantou da esquerda e Nixon se antecipou para ampliar de cabeça. O Sport só acordou nos minutos finais. Danilo diminuiu em bela cobrança de falta. Mike, impedido, aproveitou cruzamento de Patric para empatar.

O Sport volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Atlético-PR, às 17h (de Brasília), na Arena da Baixada. Já o Flamengo encara o Coritiba no mesmo horário, no Maracanã.

Facilidade carioca; reação pernambucana

O Flamengo mostrou tranquilidade para tocar a bola e chegava ao gol sem fazer força. Terminou a etapa inicial com três chances claras na conta, e duas entraram. Primeiro Márcio Araújo aproveitou cruzamento de Léo. Em seguida, Foi Nixon que ampliou após bola levantada por João Paulo. Já o Leão esbarrava em suas próprias limitações.


Com a vantagem, o Fla diminuiu o ímpeto. E o segundo tempo seguiu sem fortes emoções. Com o time carioca pouco atacando, o Sport mantinha a posse de bola. Mas não parecia ter forças, nem organização, para reagir. O técnico Eduardo Baptista até tentou deixar o time mais ofensivo com a entrada de Mike no lugar de Ibson, mas pouco mudou. Nas poucas vezes que o Leão ameaçou, seus jogadores desperdiçaram as oportunidades. Foi assim com Régis, René, Patric... Do outro lado, Élton teve atuação apagada e contribuiu para a falta de ofensividade do Fla na etapa final - Nixon saiu machucado no primeiro tempo.

Na melhor chance carioca, um lance estranho: Igor Sartori recebeu na área, driblou o zagueiro e, quando deveria chutar, caiu em cima da bola. No fim, a falta de vontade carioca acabou sendo castigada. Quando o jogo já parecia decidido, Danilo marcou em cobrança de falta. Ainda deu tempo para Mike empatar em lance irregular e dar números finais ao jogo. De um lado, festa e esperança na Arena Pernambuco. Do outro, nova decepção para os rubro-negros.

Sport x Flamengo na Arena Pernambuco (Foto: Aldo Carneiro (GloboEsporte.com/Pernambuco Press))
Empate por 2 a 2 na Arena Pernambuco teve 
Sport apático e Flamengo tranquilo(Foto: Aldo 
Carneiro - GloboEsporte.com/Pernambuco Press)




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Juventus pinta o sete, e Tevez marca obra-prima em goleada sobre o Parma

Com arrancada do campo de defesa com direito à fila em marcadores e drible da vaca em brasileiro, argentino protagoniza pintura antes de se apresentar à seleção


Por
Turim

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Horas antes de se apresentar à seleção argentina após três anos e quatro meses afastado, Tevez provou que vive grande momento para voltar a formar dupla de ataque com Messi. Neste domingo, o argentino foi o protagonista da goleada do Juventus por 7 a 0 sobre o Parma, no Juventus Stadium, em Turim. Além de um gol de placa em arrancada do campo de defesa, o ex-corintiano marcou outro de oportunismo. Os espanhóis Llorente e Álvaro Morata - duas vezes cada - e o suíço Lichtsteiner completaram a vitória.

Aos 30 anos, Tevez vive fase sensacional na Itália. Com oito gols, ele é o artilheiro do Campeonato Italiano e principal destaque do Juventus, líder da competição com 28 pontos. O Roma, que ainda enfrenta o Torino neste domingo, vem em seguida, com 22. 

Juventus x Parma - Tevez comemora gol (Foto: AFP)
Tevez se apresenta cheio de moral à seleção 
argentina  (Foto: AFP)


O gol de Tevez certamente foi um dos mais belos de sua carreira. Aos cinco minutos do segundo tempo, ele arrancou do campo de defesa, foi deixando para trás todos que apareceram em sua frente, mas deixou a cereja do bolo para o fim da jogada. Com um drible da vaca curto, ele desmontou o zagueiro brasileiro Felipe e bateu com categoria no canto do goleiro. Uma obra de arte do argentino. 

Carlitos Tevez foi convocado pelo técnico Tata Martino para os amistosos contra Croácia, em 12 de novembro, em Londres, e Portugal, no dia 18, em Manchester. A última vez que ele vestiu a camisa da Argentina foi em 16 de julho de 2011, na Copa América. Vilão na ocasião ao perder um pênalti na disputa contra o Uruguai, nas quartas de final, o atacante amargou longo período afastado com Alejandro Sabella e ficou fora da Copa no Brasil.


FONTE:
ttp://glo.bo/1AMK6hk

Botafogo se movimenta para quitar dívida de caso Elkeson até sexta-feira

Alvinegro pagará cerca de R$ 800 mil diretamente ao Guangzhou, da China, embora dinheiro seja destinado ao Vitória


Por
Rio de Janeiro



O Botafogo enfrenta no campo muitas dificuldades para permanecer na Série A e, por isso, não pretende aumentar a lista de problemas com questões extra-campo. Dessa forma, o clube se movimenta para quitar a dívida pela venda de Elkeson ao Guangzhou Evergrande, da China. De acordo com a notificação do Comitê de Disputas da Fifa, o pagamento dos cerca de R$ 800 mil precisa ser feito até a próxima sexta-feira. Caso contrário, o Alvinegro perderá seis pontos no Campeonato Brasileiro, como noticiou o blog Bastidores FC.

Embora o beneficiário seja o Vitória, o Botafogo vai fazer o pagamento ao Guangzhou. Isso porque o clube baiano acionou na Fifa os chineses, que, por sua vez, acionaram o Alvinegro. Em crise financeira e ainda com todas as suas receitas bloqueadas por conta de penhoras, o Botafogo precisará se movimentar para arrecadar a quantia e, assim, quitar a dívida ocasionada por uma negociação de 2012.

Elkeson, Botafogo e Vasco (Foto: Wagner Meier / Agif)
Bota busca quitar dívida de R$ 800 mil do caso 
Elkeson, negociado pelo clube em 2012 
(Foto: Wagner Meier / Agif)

A notificação da Fifa foi recebida pelo Botafogo em 14 de outubro e se refere ao cumprimento do mecanismo de solidariedade, como é chamada a regra da Fifa relativa a negociações internacionais que remunera os clubes formadores. No caso, o Vitória tem direito à verba por ser um dos formadores de Elkeson.

Tal punição não seria inédita no futebol brasileiro. Em 2006, o Guarani foi punido pela Fifa com perda de três pontos (hoje a pena aumentou para seis) por conta de uma negociação irregular ocorrida anos antes - a venda do lateral esquerdo Gilson para o Sumsunspor, da Turquia. Na ocasião, o time paulista acabou rebaixado para a Série C do Brasileiro.


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"Sinto a presença dele": fã declarado, Hamilton ganha capacete de Senna

Em entrevista ao Esporte Espetacular, piloto inglês relembra infância inspirada por Ayrton, elogia Interlagos e o Brasil e ainda ganha presentes. Assista ao vídeo!


Por
São Paulo

Antes de correr o penúltimo GP do ano, que terá largada às 14h (de Brasília) em Interlagos, São Paulo, Lewis Hamilton visitou o estúdio do Esporte Espetacular no autódromo e falou ao vivo da sua profunda admiração pelo ídolo Ayrton Senna. O piloto inglês contou que assistia diversas vezes aos vídeos das corridas do brasileiro tricampeão e que sonhava correr em Interlagos.

- A primeira coisa que eu fazia quando eu saía da escola era colocar a mochila no chão e ir assistir ao Senna. Ele era meu herói, minha inspiração. Vir para o Brasil é sempre muito especial. A corrida está no meu sangue, e eu queria ser como ele. Correr como ele, ter a mesma abordagem, a mesma técnica, sempre tentei imitá-lo. Quando eu vim aqui pela primeira vez, achei impressionante e pensei: "Essa é a casa dele, e eu sinto a presença dele aqui". Eu amo esse país, um comediante me deu um passaporte brasileiro um dia desses (risos), acho que vou adotar, sou quase brasileiro, sempre que venho, sou muito bem recebido - disse.

Lewis Hamilton e Bruno Senna (Foto: Felipe Siqueira)
Lewis Hamilton e Bruno Senna 
(Foto: Felipe Siqueira)


Hamilton foi surpreendido por Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, com um presente muito especial. Uma capacete estilizado em homenagem aos 20 anos do legado do tricampeão mundial de Fórmula 1. O presente ao britânico foi enviado em nome de toda a família Senna.

- Impressionante. É o mesmo formato que ele costuma usar. Muito obrigado, não tenho nenhum capacete dele. É muito especial para mim.

Capacete especial em homenagem a Ayrton Senna que Lewis Hamilton recebeu (Foto: Felipe Siqueira)
Capacete especial em homenagem a Ayrton 
Senna que Lewis Hamilton recebeu 
(Foto: Felipe Siqueira)


E da equipe do Esporte Espetacular, Hamilton recebeu a série exibida no programa "Ayrton Senna do Brasil", em abril deste ano, que conta toda a trajetória do ídolo brasileiro.

- Nossa, eu ainda tenho aquele vídeo a que costumava assistir, mas não dá para assistir no avião (risos). Agora é bom ter um DVD! -  comemorou, achando que havia recebido o documentário "Senna", lançado em 2010. 


Lewis Hamilton também ganhou um DVD com o especial sobre o Ayrton Senna (Foto: Felipe Siqueira)Lewis também ganhou um DVD com o especial sobre o Ayrton Senna (Foto: Felipe Siqueira)


O piloto aproveitou para esclarecer mais uma vez sua relação o companheiro de equipe, Nico Rosberg.

- Éramos amigos quando crianças. Nós corríamos juntos, mas era apenas diversão. Claro que éramos pilotos, tinha a competição, mas éramos crianças. Seguimos caminhos diferentes aos 17 anos, não nos vimos durante muito tempo, e agora é uma batalha intensa, temos respeito um pelo outro, quando vamos jantar, temos amigos em comum, e mantemos assim. Desde o início, sabiam que teriam um trabalho difícil para nos controlar (equipe Mercedes). Tem sido assim, correr pela equipe, eu quero ganhar, ele quer ganhar, aí que entra a batalha.



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Em êxtase, Massa quebra protocolo no pódio e agradece: "Devo isso a vocês"

Após fortes emoções na corrida, piloto da Williams comemora terceiro lugar no GP do Brasil e dedica resultado a fãs que compareceram a Interlagos: "Torcida maravilhosa"


Por
São Paulo


Foi um GP do Brasil de fortes emoções para Felipe Massa. Depois de largar em terceiro, o brasileiro da Williams viu o 3º lugar ser ameaçado duas vezes, uma após sofrer uma punição e outra após entrar no box da McLaren erradamente. Mas graças a um ritmo alucinante, tudo foi recompensado e, no fim, ele pôde celebrar o pódio diante de sua torcida. 

GP Brasil de Fórmula 1, F1, Felipe Massa (Foto: AFP)
Felipe Massa comemora pódio em I
nterlagos (Foto: AFP)


Nas arquibancadas, os gritos de “ole, ole, olá, Massa, Massa”. Embaixo do pódio, a esposa Raffa e o filho Felipinho deixavam o brasileiro ainda mais emocionado. Na cerimônia de premiação, conduzida pelo tricampeão Nelson Piquet, Massa celebrou o final feliz:

- Estou tão feliz pela corrida. Houve alguns erros, levei uma punição de 5s, depois parei no box da McLaren porque tinha cores parecidas e era perto da minha garagem. Mas o carro estava fantástico, estava muito feliz com o ritmo – disse, em inglês, em razão da regra da FIA, que estabelece que os pilotos falem em inglês na entrevista no pódio.


Mas em seguida, decidiu quebrar o protocolo e falar diretamente para a torcida, que gritava “eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor”.

- Agora vou falar português, porque estou cansado desse inglês daqui. Estou feliz da vida com a corrida. Não consigo segurar a emoção com essa torcida maravilhosa. É um prazer estar aqui com vocês. Esse lugar está dentro do meu coração. Cresci aqui, passei a maior parte da minha vida aqui. Devo isso a vocês e a essa pista maravilhosa. Muito obrigado por tudo. Essa energia vem de vocês, muito de vocês – bradou, levando a torcida ao delírio.

Foi a quinta vez que Massa subiu ao pódio no Brasil. O brasileiro venceu os GPs de 2006 e 2008, chegou em segundo em 2007 e em terceiro em 2012.


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Em dia de pódio de Massa, Rosberg segura Hamilton e vence GP do Brasil

Britânico se aproxima, mas não consegue ultrapassar alemão parceiro de Mercedes. Brasileiro sofre punição, erra boxes, mas consegue garantir terceiro lugar em casa


Por
São Paulo


Uma máxima do futebol diz que "treino é treino, jogo é jogo". Então, liderar os três treinos livres e conquistar a pole position de nada teria valido se Nico Rosberg deixasse escapar a vitória no GP do Brasil. Mas o alemão soube driblar o desgaste excessivo de pneus, ocasionado pelas altas temperaturas na pista, e segurou o companheiro Lewis Hamilton, segundo colocado, para triunfar em Interlagos e se manter forte na briga pelo título mundial. Felipe Massa imprimiu um ritmo forte, que compensou dois vacilos que custaram tempo. Mesmo tendo sofrido uma punição por exceder a velocidade no pit lane e depois errar os boxes da Williams em outra parada (indo parar nos boxes da McLaren), o brasileiro terminou em 3º e garantiu o seu segundo pódio nesta temporada e o quinto na carreira correndo em casa.


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 Com a quinta vitória no ano, Rosberg se mantém vivo na briga pelo campeonato, que desde antes do GP do Brasil só poderia ser decidido na etapa de encerramento, em Abu Dhabi, no dia 23 deste mês, quando pontos em dobro estarão em jogo. A distância do alemão para o líder Hamilton caiu de 24 para 17 pontos. Desta forma, o inglês garantirá a taça mesmo se terminar novamente em segundo lugar. Para ser campeão, Nico precisa vencer na próxima corrida e torcer para o companheiro chegar no máximo em terceiro. 

GP Brasil Fórmula 1 - Nico Rosberg (Foto: Reuters)
GP Brasil Fórmula 1 - Nico Rosberg 
(Foto: Reuters)

A corrida

Foi uma largada sem incidentes. Rosberg não deu bobeira para Hamilton, enquanto Massa tomou a linha de fora e se manteve à frente de Bottas na descida do “S do Senna”. Vettel espalhou na curva 4 e perdeu posições para Magnussen e Alonso, caindo para oitavo. Logo nas primeiras voltas, as Mercedes começaram a abrir da Williams. Mas os pneus começaram a se desgastar muito rápido e obrigaram os pilotos a entrarem mais cedo nos boxes.

Massa excede velocidade nos boxes e é punido
Maldonado abriu o trabalho nos boxes logo na volta 5. Um giro depois, Massa foi o primeiro dos ponteiros a fazer seu pit stop. O brasileiro, no entanto, excedeu o limite de velocidade no pit lane e foi penalizado com o acréscimo de 5s a ser cumprido em sua próxima parada.
Nas voltas seguintes, os demais pilotos visitaram os boxes, exceto Hulkenberg, Kvyat, Sutil e Grosjean que retardavam ao máximo suas paradas. O alemão da Force India, inclusive, chegou a aparecer na liderança, até ser ultrapassado por Rosberg e Hamilton, que retomaram as primeiras posições. Após a primeira rodada de pit stops, os quatro primeiros se mantiveram os mesmos: Rosberg, Hamilton, Massa e Bottas.

Bottas perde tempo no 2º pit stop; Hamilton sai da pista

GP Brasil Fórmula 1 - Nico Rosberg e Hamilton (Foto: Getty Images)
GP Brasil Fórmula 1 - Nico Rosberg 
e Hamilton (Foto: Getty Images)


O brasileiro da Williams precisava imprimir um ritmo forte para abrir 5s de Bottas e voltar em terceiro. Mas nem precisou. Na segunda parada dos boxes, o finlandês perdeu muito tempo enquanto os mecânicos tentavam fixar o cinto corretamente e retornou bem atrás de Massa. Rosberg também foi para os boxes, deixando Hamilton momentaneamente na liderança até parar também. E antes de fazer seu pit stop, o britânico, com pneus desgastados, acabou escapando da pista na saída da reta oposta quando tentava ganhar preciosos segundos para tentar ganhar a liderança na troca de pneus. Com isso, voltou dos boxes a 7s do companheiro de equipe.

Com metade da prova completada, Rosberg e Hamilton seguiam na ponta. Na sequência apareciam Massa e Button. Vettel fez uma bela ultrapassagem sobre Kvyat, seu sucessor na RBR em 2015 e pulou para 5º. Magnussen, Alonso, Ricciardo e Bottas completavam os 10 primeiros.

Ricciardo, porém, sofreu problemas na suspensão de sua RBR e precisou recolher aos boxes. Os mecânicos examinaram o carro do australiano, mas não havia solução. Outro que aparentava ter problemas era Bottas. Com detritos na traseira do carro, o finlandês teve seu ritmo prejudicado e foi presa fácil para os adversários. Com isso, só terminou em 10º.

Imprimindo um ritmo forte, Hamilton começou a descontar volta a volta a desvantagem para Rosberg. Após 40 voltas, a diferença entre os dois já havia caído para apenas 3s. Massa aparecia tranquilo em terceiro, 15s atrás de Nico, e sete à frente de Button.

o erro
Hamilton sai da pista na perseguição a Rosberg 

Confusão
Massa erra o box da Williams e entra no espaço da McLaren

comédia
Nelson Piquet brinca e tenta beijar Niki Lauda em Interlagos


Na terceira rodada de pit stops, Massa se confundiu e entrou nos boxes da McLaren, em vez do da Williams. Notando a confusão, os mecânicos da McLaren abriram caminho para o brasileiro que seguiu em frente e fez seu pit stop. O vacilo, porém, não foi suficiente para Massa perder a chance de pódio. Voltas depois, ele passou Hulk, que tinha uma parada a menos, retomou a terceira colocação, levando a torcida brasileira ao delírio.

Hamilton voltou colado em Rosberg após o pit stop, dando contornos dramáticos às últimas 15 voltas finais. Com uma diferença de apenas 0s5 de vantagem, o alemão precisou ter sangue frio para se livrar rapidamente de retardatários sem deixar o britânico colar mais ainda. Massa era o terceiro, com boa vantagem para Button e Vettel, quarto e quinto respectivamente. A dez voltas do fim, a diferença entre a dupla continuava a mesma.  Enquanto isso, Alonso passava Raikkonen e assumia a sexta colocação. Mais atrás, após um princípio de incêndio na Lotus, Grosjean foi o segundo a abandonar a corrida.

A briga nas últimas voltas se restringiu à dupla da Mercedes. Mas Hamilton parecia não estar disposto a arriscar e pilotava pensando no campeonato. Rosberg conseguiu administrar a pequena diferença para Hamilton e cruzou a linha de chegada em primeiro, conquistando sua quinta vitória na temporada. Felipe Massa recebeu a bandeirada em terceiro e garantiu um lugar no pódio. O brasileiro comemorou muito o resultado junto com os torcedores.




resultado final
Tempos GP do Brasil (Foto: ,)


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