Técnico volta a enaltecer empenho dos jogadores em partida onde o entrosamento fica em segundo plano. Foco agora é em clássicos sem problemas extracampo
Após a partida, Levir elogiou o empenho dos jogadores naquilo que classificou como uma das vitórias mais importantes do Brasileirão. Além de enaltecer o resultado, o técnico fugiu dos clichês e afirmou que um resultado como este ajuda a elevar o moral dos jogadores para a decisão da Copa do Brasil, cujo primeiro jogo será na quarta.
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- Vitória realmente muito boa, num momento importante que nos manteve ali na região dos quatro. Posso parabenizar todos, tivemos falta de treinos e jogos, mas empenho mais uma vez admirável. Elogio para todos eles, comemoramos juntos e passamos a nos preparar para primeiro jogo da decisão contra o Cruzeiro.
Sobre a
falta de entrosamento, o treinador minimizou a questão dentro de campo, uma vez
que os treinos têm sido quase sempre relacionados a vídeos e palestras.
Veja outros
trechos da entrevista do treinador atleticano:
Moral para
quarta
-
Especialmente eu procuro confiar no elenco, não gosto de lamentar ausências de
jogadores e é uma oportunidade, todos querem ser titulares do Atlético-MG e nessa
coisa confio e acredito. Mas pegar esse pensamento e transformar em realidade é
difícil, não tem ritmo de jogo, entrosamento de jogo, mas como estamos num
momento iluminado as coisas caminham a nosso favor. Vamos aproveitar esse
momento de realizações, e na quarta, que estejamos da mesma forma, com garra,
pegada, e com a torcida do nosso lado.
Escolha pelo
time reserva
- Se não tem
resultado e ocorre algo normal como a vitória do Palmeiras sempre tem alguém
que pensa de outra maneira, pode ter razão em pensar assim para manter a mesma
formação, mas são decisões que tomamos com base na experiência e observação
junto com toda a comissão. E optei por essa formação, deu tudo certo e estamos
num momento de comemorar.
Quando a
fase é boa, dá tudo certo?
- No Brasil
eu acredito que sim, porque aqui somos assim, muito emocionais, o psicológico
trabalha forte em nós brasileiros, rimos muito, ficamos felizes e depois vamos
rápido para a tristeza, é uma cultura. Digo que em dois ou três jogos pode se
desestabilizar um time ou estabilizar, isso é marcante, mas é fruto de nossa
cultura.
Clássico com
10% de torcedores rivais
- Entendo
que a decisão podia ser melhor. Não posso entender um clássico dessa magnitude
com um pedacinho de torcedor de um e outro time, que história é essa? Vai ser
pior, duas mil de um time e 50 mil de outro. O que posso fazer depois disso é
pedir para os torcedores de Atlético-MG e Cruzeiro que façam uma demonstração, não
pode ocorrer nada. Temos que passar um exemplo para todos, espero que não haja
ocorrências para noticiar no outro dia. É obrigação nossa passar para outros
torcedores como devemos nos portar dentro de um estádio de futebol.
Sequência em
casa na Copa do Brasil e no Brasileiro
- A gente
alivia nas viagens, mas a concentração aumenta, o grau de dificuldade, uma
decisão de Copa do Brasil, com tensão, adrenalina e desgaste emocional grande.
Temos que estar bem fechados com a torcida dando apoio, porque com eles
restaura nossa energia. Isso é bacana, temos afinidade, estamos encontrando e
isso facilita em campo. O que podemos fazer em campo é o que os jogadores tem
feito, dado 100% ou muito próximo dos 100, e é isso que nos leva aos
resultados.
Dodô
- Ele não
tem sido muito usado, mas foi bem nas vezes que entrou antes, participou de
dois gols e hoje foi muito bem. É um menino que surge, espero que siga um bom
caminho, menino tranquilo e tem qualidade. Demonstrou isso em três jogos, deu
três assistência e marcou um gol. É mais uma arma que o Atlético ganha antes de
terminar o ano.
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