domingo, 28 de outubro de 2012

Gabriel encontra com Messi e joga futebol com direito a caneta no ídolo


Menino que joga futebol sem os pés conhece jogadores do Barcelona e treina no estádio Camp Nou com garotos de seis anos

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona

Um sonho realizado. Tudo começou em julho desse ano, no interior do Rio de Janeiro, quando o Esporte Espetacular mostrou a trajetória de vida do Gabriel, um menino de 11 anos que joga futebol sem os pés. Só que desta vez a história foi outra. O encontro entre Gabriel e seu ídolo Messi tomou conta dos jornais do mundo inteiro.

"Oi, tudo bem? Estou encantado". Essas foram as primeiras palavras de Gabriel para Messi durante o aperto de mão. Envergonhado e sem entender espanhol, o menino pegou a bola e começou a jogar futebol com o ídolo. Com embaixadinhas, dribles e até uma caneta no jogador, Gabriel recebeu elogios.

- Ele tem a graça de todo brasileiro - disse Messi.

Gabriel bate bola com o Messi (Foto: Jefferson Rodrigues e Álvaro Sant'Anna/TV Globo)Gabriel bate bola com Messi (Foto: Jefferson Rodrigues e Álvaro Sant'Anna/TV Globo)

Em minutos, os dois pareciam amigos. Gabriel deu bronca em Messi e afirmou que o jogador não foi bem no jogo contra o Celtic. Também disse que o atleta é mais baixo pessoalmente e que jogaria uma partida com ele. Entre fotos e brincadeiras, o menino ganhou uma camiseta autografada e convidou o jogador para a Copa do Mundo de 2014.

- Messi, quero te encontrar no Brasil, na Copa do Mundo - falou Gabriel.

Pedido aceito, mas com uma condição. O garoto brasileiro mudou de lado. Ele prometeu torcer para a Argentina só para ver o craque de perto mais uma vez. Gabriel também conheceu todos os jogadores do time do Barcelona, ganhou elogios do técnico e bateu uma bola com o brasileiro Daniel Alves.
- Você é um exemplo aqui pra gente. Nós jogamos, mas o exemplo aqui é você - disse Daniel Alves.

Gabriel e Dani Alves no CT La Macia (Foto: Jefferson Rodrigues e Álvaro Sant'Anna/TV Globo)Gabriel e Dani Alves - Clique na foto e veja a galeria
(Foto: Jefferson Rodrigues e Álvaro Sant'Anna)

A agenda estava lotada. Gabriel conheceu toda a parte interna do estádio do Barcelona, o Camp Nou. Ele teve como guia o diretor do museu do Barça, Jordí Penas. Entrou na tribuna de honra, sentou na cadeira do presidente do clube, passou pelo corredor de acesso e finalmente chegou ao campo.

- A grama está fofinha – disse Gabriel.
- É fácil jogar aí, Gabriel? – perguntou o repórter Mauro Junior.
- Muito fácil – respondeu o menino.

E ele jogou. Como todo brasileiro, Gabriel não deixou de bater uma bolinha. Treinou com as crianças da escolinha do Barcelona por um dia. Driblou, fez gol e surpreendeu os meninos de seis anos.

- Surpreende muito porque ele tem uma boa técnica, é coordenado e entende fácil o jogo – disse o professor.

Foi uma experiência inesquecível para Gabriel. Na bagagem, ele leva a lembrança de jogar com seu ídolo, camisetas dos jogadores do Barcelona e uma inspiração para a vida toda.

- Mais do que no futebol, transmitimos valores de companheirismo e trabalho em equipe – disse Quim 

Strada, tutor de formação do Barcelon

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2012/10/gabriel-encontra-com-messi-e-joga-futebol-com-direito-caneta-no-idolo.html

Polêmicas da rodada#33: gol de mão anulado e reclamação contra delegado


Lance protagonizado por Barcos gera discussão entre jogadores e arbitragem. Pênaltis em outros jogos também são destaques

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Foi apenas um lance. Mas que rendeu discussão de muitas horas e que ainda pode ter consequências. Um gol de mão e a suposta interferência do delegado da partida entre Internacional e Palmeiras para a jogada ser invalidada foram os principais destaques da 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além do toque irregular, pênaltis duvidosos apareceram em outros confrontos. O duelo entre Atlético-MG e Flamengo, no Independência, fecha a rodada na quarta-feira.

Confira as principais polêmicas da 33ª rodada:

Internacional 2 x 1 Palmeiras
O lance capital da vitória do Inter sobre o Palmeiras e que gerou tanta polêmica aconteceu aos 16 minutos do 2º tempo. Após cobrança de escanteio, o atacante Hernán Barcos mandou a bola com a mão para a gol. Tanto o juiz Francisco Carlos do Nascimento quanto o bandeirinha e o auxiliar do fundo de campo chegaram a validar a jogada. Mas o árbitro foi interpelado por jogadores do Inter, que pediam a marcação do toque. Depois de receber do quarto árbitro, que teria sido avisado pelo delegado da partida, a informação de que o gol fora irregular, o Nascimento apontou a infração.

 Aí, foi a vez de os palmeirenses reclamarem da mudança, e o árbitro levou seis minutos para reiniciar o jogo com a cobrança da falta
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Durante a transmissão, o comentarista de arbitragem Arnaldo Cezar Coelho ficou irritado com a demora do árbitro Francisco Carlos do Nascimento em invalidar o gol e dar prosseguimento à partida.

- O Barcos deu uma de jogador de voleibol. Com a mão direita ele desvia, e o juiz não viu. Isso é falta de atenção. O árbitro foi de uma omissão e está fazendo essa lambança toda. Tem que dar cartão amarelo ao Barcos porque isso é querer enganar a arbitragem. Árbitro fraco, indeciso, sem personalidade. Parece que de fora estão dando ordem para ele, parece um fantoche.

Durante o programa "Troca de Passes", Arnaldo ainda apontou a possível a irregularidade na ação do delegado da partida. Para ele, a informação que teria sido passada pelo oficial pode caracterizar uma influência externa.

- Esse instrutor de árbitros, que tem que ser capacitado, não deve ficar à beira do campo para evitar esse problema. Tem que estar vendo de cima, aí no intervalo vai ao vestiário trocar ideia com o árbitro. Todo mundo o acusou de ter informado o árbitro reserva.

O primeiro gol do Inter, aos 34 minutos do primeiro tempo, também teve polêmica, mas dessa vez só quem reclamou foi o Palmeiras. No início da jogada, o lateral-direito Artur teria sido derrubado pelo atacante Rafael Moura no meio de campo. Com a queda do adversário, o He-Man seguiu com a bola e esperou a chegada de Guiñazu, que cruzou para Fred balançar a rede. Nesse lance, Arnaldo não viu infração no lateral alviverde.

- Para mim, foi uma falha do Artur. A impressão que deu é que ninguém tocou nele, ele tropeçou.

Corinthians 1 x 0 Vasco
O peruano Paolo Guerrero foi o autor do gol da vitória do Corinthians sobre o Vasco, mas outro atacante do Timão poderia ter se destacado se não fosse a marcação cruz-maltina. Aos 39 minutos do primeiro tempo, Romarinho infiltrou em velocidade pela área vascaína até ser parado por Renato Silva. A poucos metros do lance, o árbitro Leandro Vuaden não viu o zagueiro carioca colocar a perna na frente do camisa 31 corintiano. Na opinião do comentarista de arbitragem, Leonardo Gaciba, o juiz errou ao mandar o jogo seguir.

- Eu achei pênalti. Achei faltosa a entrada do jogador. Ele não fica parado, ele faz uma ação contra o atacante, impedindo sua passagem. Para mim, foi penalidade.

Fluminense 2 x 1 Coritiba
O Fluminense derrotou o Coritiba na abertura da rodada, na quinta-feira, mas a tarefa de conquistar os três pontos em casa poderia ter ficado mais difícil se a equipe tivesse passado boa parte do jogo com um jogador a menos. Em disputa de bola no círculo central, aos 32 minutos do primeiro tempo, o meia Deco tirou Everton Ribeiro da jogada, deixando o braço no rosto do adversário. O árbitro André Luiz Castro não viu a infração e mandou o jogo seguir. O camisa 17 ficou caído no gramado, com a boca sangrando.

Após a partida ser paralisada para atendimento ao meia, os jogadores do Coritiba partiram para cima do juiz pedindo a expulsão de Deco, e o zagueiro Sergio Escudero foi tirar satisfação com o brasileiro naturalizado português. Para o comentarista Lédio Carmona, houve falta do camisa 20 tricolor.

- Deixou (a mão) mesmo. Foi na intenção que o Deco pegou o Everton Ribeiro na altura do queixo.
Aos 37 minutos da etapa inicial, a torcida do Fluminense pediu um pênalti em Fred. O artilheiro do Brasileiro recebeu de Wellington Nem na grande área e deu um salto após ser tocado por Luccas Claro. O árbitro mandou o atacante tricolor se levantar, mas ouviu novamente os pedidos dos jogadores do Coritiba por cartão amarelo por simulação. Por outro lado, Fred alertou insistentemente ao juiz o fato de o zagueiro coxa-branca ter pedido desculpas pelo lance. Na opinião de Lédio, o camisa 9 do Fluminense se jogou.

- Cavou o pênalti. Até tem o contato do Luccas Claro, mas não o suficiente para aquele salto do Fred.

Sport 2 x 4 São Paulo
A derrota do Sport para o São Paulo na Ilha do Retiro já estava encaminhada, mas o Leão conseguiu, aos 31 minutos do segundo tempo, reduzir a desvantagem com um pênalti. Quando estava em cima da linha da grande área, Gilberto abriu espaço para o chute. No momento da finalização, ele foi travado por Rhodolfo, mas foi Paulo Miranda, zagueiro improvisado na lateral direita, que fez o atacante rubro-negro "voar". Apesar da chegada forte dos são-paulinos, o comentarista Lúcio Surubim disse que o pênalti não deveria ter sido marcado.

- Achei que os dois jogadores entraram inteiros na bola.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/troca-de-passes/noticia/2012/10/polemicas-da-rodada33-gol-de-mao-anulado-e-reclamacao-contra-delegado.html

Comparado a Túlio Maravilha, Bruno Mendes brinca: 'Média está parecida'


Atacante balança a rede cinco vezes em cinco jogos e ganha elogios de Oswaldo de Oliveira: 'Ele tem uma bússola virada para o gol o tempo todo'

Por Thales Soares Rio de Janeiro

O torcedor que foi ao Engenhão no sábado pode não ter visto gol de Túlio Maravilha, que passou em branco no amistoso do time sub-23 do Botafogo contra o Boavista (preliminar do jogo principal), mas voltou a comemorar os de Bruno Mendes. O atacante deixou sua marca na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-GO e manteve a média de uma bola na rede por partida: desde que estreou pelo clube, na derrota por 2 a 0 para o Bahia, na 27ª rodada, ele já balançou a rede cinco vezes em cinco jogos.

O camisa 38, que nasceu no mesmo ano em que Túlio estreou pelo Botafogo, em 1994, ganhou elogios do veterano durante a semana. E se mostrou feliz com a comparação com o herói do título brasileiro de 1995, que está em busca do milésimo gol na carreira (segundo suas contas, faltam apenas sete).

- A média está meio parecida com a dele (risos). Mas é a dedicação sempre que vai fazer sair os gols - declarou, em entrevista ao Premiere FC.
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Ele não é mais uma surpresa. Trata-se de um cara muito determinado. Tem uma bússola virada para o gol o tempo todo"
Oswaldo de Oliveira, sobre Bruno Mendes

Após a terceira vitória seguida do Botafogo no Brasileirão, foi a vez de Oswaldo de Oliveira exaltar Bruno Mendes. Para o técnico alvinegro, o atacante encaixou bem na equipe e demonstrou ter o faro de gol aguçado.

- Ele não é mais uma surpresa. Trata-se de um cara muito determinado. Ele tem uma bússola virada para o gol o tempo todo. Aos poucos, vai ganhando a confiança dos companheiros e melhorando com o treinamento. O futebol é recheado dessas histórias e vamos acompanhar gradativamente. Vejo muito potencial realmente. Vamos dar todas as condições para que tenha um desempenho dentro das possibilidades dele, que são ótimas.

bruno mendes botafogo x  atletico-go (Foto: Marcelo Santos/AGIF)Bruno Mendes comemora o quarto dos quatro gols do time sobre o Atlético-GO (Foto: Marcelo Santos/AGIF)

Restando cinco jogos para o fim do campeonato, o Botafogo subiu para a sexta posição com 50 pontos, oito atrás do São Paulo, último integrante do G-4. Na saída de campo, Bruno Mendes demonstrou confiança na corrida contra o tempo para buscar uma vaga na Taça Libertadores de 2013.

- O grupo é determinado, lutando até o final dentro de campo, não desiste nenhuma vez da bola. É fruto do trabalho e muita dedicação. Vamos no campeonato rumo à classificação para a Libertadores - concluiu.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/10/comparado-tulio-maravilha-bruno-mendes-brinca-media-esta-parecida.html

Dória coloca zagueiros do Botafogo na tabela de artilheiros do Brasileiro


Aos 17 anos, jovem assume posição, faz seu primeiro gol como profissional e elogia o trabalho realizado pelo grupo nas jogadas de bola parada

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Em menos de um ano como profissional, Dória se consolidou rapidamente como zagueiro titular do Botafogo. No dia 8 de novembro, ele vai completar 18 anos de idade apenas e, sábado, contra o Atlético-GO, pelo Campeonato Brasileiro, marcou seu primeiro gol com a camisa do clube na vitória por 4 a 0, no Engenhão, quando teve o nome gritado pela torcida intensamente.

A comemoração efusiva do menino tem razão de ser. O trabalho do técnico Oswaldo de Oliveira nas jogadas de bola parada deu resultado e, finalmente, um zagueiro conseguiu fazer um gol no Campeonato Brasileiro. Na temporada, apenas Antônio Carlos havia conseguido balançar a rede, no dia 4 de março, na vitória por 3 a 1 sobre o Volta Redonda, pela Taça Rio.

- Estou feliz. Isso foi graças ao trabalho da equipe, que é bastante forte nas jogadas de bola parada. Se passaram alguns jogos e, desta vez, coloquei a bola para dentro. Continuei trabalhando muito forte. Esse gol é de todo mundo - disse Dória.

Neste Campeonato Brasileiro, o jovem zagueiro já havia lamentado um gol anulado no empate em 2 a 2 com o Corinthians. Nas categorias de base, ele costumava fazer gols, assim como em sua origem no futsal, quando atuava como ala e fixo.
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Botafogo 6 últimas rodadas (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
- Se trabalhar forte, posso sim virar um zagueiro-artilheiro. É uma conquista gratificante para a minha familia. Graças a muito esforço,estou vivendo um momento especial. Vou continuar trabalhando quieto, na minha. Vai ser muito bom terminar o ano assim para abrir as portas para o ano que vem - comentou Dória.

O próximo jogo do Botafogo é contra o Palmeiras, dia 4 de novembro, em Araraquara, no Campeonato Brasileiro. O time está na sexta colocação, com 50 pontos, oito a menos do que o São Paulo, que seria hoje o último classificado para a Taça Libertadores de 2013.
- Todo jogo é uma final. Vamos buscar o resultado do início ao fim sem pensar nos outros resultados da rodada - afirmou Dória.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/10/doria-coloca-zagueiros-do-botafogo-na-tabela-de-artilheiros-do-brasileiro.html

Malandragem, crianças e música: as lições de educação de Seedorf


Com o apelido de Professor, holandês do Botafogo pede mais lealdade e honestidade dos brasileiros em campo e fala sobre sua paixão pela música

Por Kiko Menezes e Thales Soares Rio de Janeiro

No dia 10 de julho, Seedorf fez seu primeiro treinamento como jogador do Botafogo em General Severiano. Doze dias depois, entrou em campo na sua estreia pelo novo clube na derrota por 1 a 0 para o Grêmio, no Engenhão. De lá para cá, são quase quatro meses, com 21 partidas e nove gols conhecendo de perto virtudes e defeitos do futebol brasileiro e vivendo intensamente suas rivalidades, dramas e histórias.

Aos 36 anos, Seedorf sempre foi conhecido em sua carreira por ser um jogador educado ao extremo em campo e ganhou o apelido de Professor. Fora dele, exibe o mesmo perfil. Com sorriso fácil e cumprimento simples e cordial a quem sabe respeitá-lo, o holandês conquistou rapidamente seu espaço em um novo país, onde desembarcou como ídolo, com recepção de gala no Aeroporto Internacional Tom Jobim.

- Cada um vive a sua maneira. A minha disponibilidade tem a ver com a educação da pessoa. Se estou jantando, peço para esperar. Geralmente, entendem e atendo sempre que possível. É uma pequena ação para fazer feliz uma pessoa. Ela gosta do que vocês está fazendo e quer um pouco de atenção - disse Seedorf.

Essa preocupação com a educação fora de campo adentra os gramados do país. Nesses quase quatro meses, Seedorf identificou a preocupação do brasileiro em ludibriar os árbitros como um problema a ser corrigido. A lealdade entre os jogadores, segundo ele, é importante para manter o profissionalismo do jogo.

- O futebol tem uma importância enorme socialmente falando e os jogadores precisam ser mais leais. Ser malandro parece um pouco demais. É importante que haja solidaeridade, que sejam honestos. A Uefa combate isso há uns cinco, seis anos. Entro em campo para fazer o meu melhor e com o pensamento de que quem se sair melhor vai vencer. Um precisa do outro. Jogar-se no chão para o árbitro entender mal a jogada é um malandragem e não respeito isso. Complica a vida da arbitragem, que já trabalha em um nível de velocidade extremo. Transmitimos coisas para as crianças e ganhar fazendo as coisas de forma correta é melhor. Não precisa de malandragem para ganhar. É uma coisa habitual de vários jogadores que pode ser atacada para passar valores positivos - comentou Seedorf.

Seedorf matéria de domingo NÃO USAR entrevista Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Seedorf entra no combate contra a malandragem no futebol (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

Sua preocupação vai além. Para Seedorf, o trabalho de desenvolvimento dos jogadores na base precisa melhorar. Muitos chegam aos profissionais sem a formação ideal de educação para sobreviver ao fim da carreira no futebol. Convidado para palestras em empresas pelo mundo afora, o holandês espera poder contribuir para isso e usou mais uma vez o desafio de Ronaldo no quadro "Medida Certa", do Fantástico, como exemplo.

- Todo mundo gosta de dizer que os jovens são o futuro. Ter uma educação boa e praticar esporte são duas coisas muito importantes para o crescimento de uma criança. Sei da minha posição e o que minha palavra representa, assim como a atitude do Ronaldo de aceitar seus problemas e trabalhar para melhorar por causa de sua saída. Saber falar não às drogas é importante. Há jogadores que chegaram pelo talento e não tiveram uma base. Depois dos 40 anos, vão fazer o quê?. Esta é minha filosofia de vida que quero passar para os outro direta ou indiretamente com atividades sociais, falando em escolas, empresas, que chamam para palestras e tem valores muito parecidos com o do esporte. Não adianta ganhar uma Copa. Ela sozinha não tem significado. Quero colocar valores dentro dela, o trabalho duro, o suor, a disciplina, o comprometimento dos jogadores. Mostra que isso não vem de graça, mas de um desempenho convertido em uma realidade atravás de um trabalho - explicou Seedorf.

Nessa relação com os brasileiros, o holandês também tem elogios. Depois de conviver com muitos deles em sua longa carreira na Europa, conseguiu traçar um perfil. Com alguns, Seedorf tem um contato mais próximo, mas sempre teve um tratamento de respeito com todos. Ele percebeu nesse tempo um comprometimento entre eles, que serve como exemplo para o crescimento do Brasil como país.
Seedorf matéria de domingo NÃO USAR entrevista Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Seedorf autografa camisa levada pelo volante
Gabriel (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

- Os brasileiros têm virtudes interessantes, especialmente jogando juntos. Nunca vi um falar mal do outro pelas costas. Isso mostra que o crescimento do país não é casual, mesmo com todos os problemas que ainda precisa resolver e as dificuldades. Mas já existe esse espírito, de um sempre apoiar o outro. Para o brasileiro é mais difícil ser sério, tirar o drama que o futebol leva em várias situações. Precisa de uma mentalidade mais europeia para dar esse equilíbrio - analisou Seedorf.

O discurso sobre o futebol brasileiro também serve para o Botafogo. Seedorf já disse outras vezes que sua motivação para aceitar o convite do clube foi o desafio da mudança e como poderia contribuir em uma situação diferente das que já havia passado em sua carreira, em clubes da elite mundial, como Milan e Real Madrid. Ele acredita no trabalho que vem sendo realizado para conquistas futuras.

- Se o Botafogo tiver coragem, força e tranquilidade para continuar nesse caminho que o clube começou há quatro anos, é uma questão de tempo. Nada é construído em dois dias. Uma casa não é feita em dois dias, principalmente sabendo onde o Botafogo estava antes. Foram muitos trabalhos bem feitos, mas só olham o resultado no campo. O torcedor está certo em ver assim, mas internamente, qualquer clube precisa de um projeto para construir alguma coisa. Se o resultado vem antes, tudo bem, mas você não pode fazer um time forte agora para depois ficar 20 anos sem ganhar porque não construiu uma base - comentou o holandês.
Família, vida e música

Nessa sua nova vida, Seedorf tem sua família, que mantém distante dos holofotes, administra de longe três restaurantes japoneses na Itália e conta com projetos sociais no Suriname, sua terra natal. No Brasil, ainda espera fazer mais e tem na Copa do Mundo de 2014 uma boa oportunidade de investimento no futuro.

- Minha felicidade é quando consigo dar algo a alguém. Não falo em dinheiro, mas uma palavra, uma atitude. A felicidade do outro é a minha. Quem sabe dar sem pedir, vai receber também. Isso não significa que não goste de fazer dinheiro, negócios, mas você pode fazer isso com certos valores. Na vida, não há só o futebol. Apenas 1% chega ao máximo nível. Por isso, as crianças precisam entender como a escola é importante - disse.

A vida no Brasil, segundo o próprio Seedorf, tornou-se mais fácil do que ele mesmo esperava. A adaptação tem sido simples, mas com métodos de trabalho, uma rotina e temperaturas bem diferentes do que estava acostumada em 20 a nos de futebol europeu. Até mesmo no relacionamento entre os membros da comissão técnica, o holandês percebeu diferenças.

Aqui, quando levanto, está sempre sol. Uma qualidade de vida para treinar muito boa. No Brasil, o preparador físico fala mais, tem uma interferência maior, o que na Europa não existe. Lá, ele faz o trabalho dele e vai embora"
Seedorf

- Aqui, quando levanto, está sempre sol. Uma qualidade de vida para treinar muito boa. No Brasil, o preparador físico fala mais, tem uma interferência maior, o que na Europa não existe. Lá, ele faz o trabalho dele e vai embora. No Brasil, todo mundo está sempre presente, na preleção, há uma participação de todos. A comida também. Tem muita - brincou Seedorf.

Sempre sorridente e com tiradas bem humoradas, Seedorf falou sobre seu lado cantor. Fã de Bob Marley, Michael Jackson e soul dos anos 60 e 70, ele chegou a gravar ao lado do irmão Jurgen. No Brasil, citou Ivete Sangalo como a mais popular até agora, mas fez elogios aos estilos em geral.

- Nada que ouvi até agora aqui fez barulho na minha orelha. Algumas têm um ritmo mais interessante, como pagode, samba, bossa nova. Mas a Ivete Sangalo é a que eu mais conheço. Nas festas, toca o tempo todo. Gosto de cantar mesmo, mas de onde vem, não sei. Tenho um irmão também que canta muito bem. Os escravos sempre cantavam para botar o estresse para fora. Talvez tenham limpado a voz para a gente. Acho que todo mundo deveria cantar. Faz bem para a alma - disse Seedorf.

A carreira de jogador está em seus últimos anos, mas o futuro ainda é um mistério para Seedorf. Seu contrato com o Botafogo vai até o dia 30 de junho de 2014. O holandês não gosta de fazer previsões e diz que muita coisa pode mudar de um ano para o outro.

- Vou fazendo coisas que estão no meu caminho. Há três anos não pensava em vir para cá jogar futebol. As coisas mudam - afirmou Seedorf.
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2012/10/malandragem-criancas-e-musica-licoes-de-educacao-de-seedorf.html

Serena domina Sharapova e coroa fase de ouro com tri na Turquia


mpecável em Istambul, americana conquista o WTA Championship

Por Alexandre Cossenza Direto de Istambul

No último torneio da temporada, Serena Williams brilhou e conquistou o troféu que coroa seu fantástico semestre no circuito mundial. Ao dominar Maria Sharapova neste domingo, em Istambul, e aplicar 6/4 e 6/3, a americana sagrou-se tricampeã do WTA Championship, torneio que reúne as oito melhores tenistas da temporada.

tênis Serena Williams e Maria Sharapova final WTA Championship em Istambul (Foto: Reuters)Serena e Sharapova com os troféus do WTA Championship (Foto: Reuters)

Na Turquia, Serena fez mais um pouco daquilo que lhe rendeu, este ano, o título de Wimbledon, além de duas medalhas de ouro olímpicas (simples e duplas) e o troféu do US Open. Desde que foi eliminada de Roland Garros, em maio, a ex-número 1 e atual terceira colocada no ranking venceu 31 jogos e sofreu uma única derrota.

Ao fim da temporada, Serena soma 58 vitórias e quatro derrotas, com um espetacular aproveitamento de 93,5% em seus jogos. Sharapova, número 2 na lista da WTA, agora amarga um retrospecto de duas vitórias e dez reveses diante de Serena. A última vitória da russa sobre a rival veio há exatos oito anos, também na final de um WTA Championship.
Serena sai na frente

Sharapova começou a partida equilibrando as ações e confirmando seu serviço sem sustos. Serena fez o mesmo. No quinto game, a russa cedeu a primeira chance. Fez uma dupla falta e, quando jogou uma direita longa, viu-se diante de dois break points. A americana não vacilou. Na primeira chance, soltou uma direita violenta e conseguiu a quebra.

tênis Serena Williams final WTA Championship em Istambul (Foto: AFP)Serena conquista o tri do Championship (Foto: AFP)

Acuada por um par de devoluções espetaculares de Serena, Sharapova contou com a sorte no sétimo game. Diante de outro break point, subiu mal à rede e deixou à bola fácil para a adversária matar o ponto. A americana, no entanto, jogou na rede. A número 2 do mundo sofreu, mas confirmou o saque. Sharapova só não conseguiu ameaçar o serviço da oponente. Implacável, Serena perdeu apenas cinco pontos com o saque em toda a parcial. Sem sustos, confirmou o serviço no nono game com um ace e fez 6/3.

Sharapova teve pouco tempo para se reerguer. Logo no primeiro game do segundo set, foi vítima de novos retornos de saque violentos de Serena. A americana quebrou a oponente e, em seguida, fez 2/0. A única ameaça da russa veio no quarto game. Pela primeira vez na partida, Serena teve de sacar em 0/30. A pressão pouco incomodou a americana, que jogou quatro pontos perfeitos e abriu 3/1.

A número 2 do mundo seguiu lutando, mas jamais chegou a um break point. Nas duas vezes que levou um game a 30/30, viu Serena disparar bombas no saque. A americana abriu 5/3 e jogou ainda melhor quando se aproximou do título. No nono game, mal deixou a oponente jogar. Encaixou três bombas de devolução e encerrou o serviço.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/10/serena-domina-sharapova-e-coroa-fase-de-ouro-com-tri-na-turquia.html

Italianas Errani e Vinci recebem taça de número 1 do mundo em Istambul


Parceria conquistou dois títulos de Grand Slam na temporada 2012

Por Alexandre Cossenza Direto de Istambul

Antes mesmo de estrearem no WTA Championship, em Istambul, Sara Errani (à esq.) e Roberta Vinci já haviam garantido que terminariam 2012 como líderes do ranking mundial. Neste sábado, as italianas receberam da WTA o troféu pelo feito (foto: Getty Images).

Roberta Vinci tênis Sara Errani duplas Istambul WTA Championship (Foto: Getty Images)
Até este ano, Errani e Vinci jogavam juntas apenas ocasionalmente. Ainda assim, tinham cinco títulos. Em 2012, a parceria ganhou novo status, vencendo sete torneios nos primeiros seis meses da temporada. Ao todo, as italianas conquistaram dois Grand Slams (Roland Garros e US Open) e outros seis títulos: Monterrey, Acapulco, Barcelona, Madri, Roma e 's-Hertogenbosch. Errani e Vinci também foram vice-campeãs no Australian Open e em Miami.

Em Istambul, elas estreiam neste sábado, já nas semifinais, contra as russas Maria Kirilenko e Nadia Petrova. Quem vencer fará a final do WTA Championship diante das tchecas Andrea Hlavackova e Lucie Hradecka.
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/10/italianas-errani-e-vinci-recebem-taca-de-numero-1-do-mundo-em-istambul.html

Serena atropela Radwanska e vai à decisão do WTA Championship


Americana espera jogo entre Azarenka e Sharapova para conhecer rival

Por Alexandre Cossenza Direto de Istambul

De um lado, uma Serena Williams em excelente forma. Do outro, uma Agnieszka Radwanska ainda não recuperada das 3h29m que precisou gastar na noite de sexta-feira para chegar às semifinais em Istambul. A americana não perdoou. Em apenas 33 minutos, venceu o primeiro set. Em 1h01m, já festejava a vitória por 6/2 e 6/1 e a consequente vaga na final do WTA Championship, na metrópole turca.

tÊnis Serena williams wta de Istambul (Foto: Agência EFE)Em ótima forma, Serena venceu sem dificuldades e avançou à final na Turquia (Foto: Agência EFE)

Número 4 do mundo e atual campeã de Wimbledon, dos Jogos Olímpicos e do US Open, Serena vai enfrentar na decisão a russa Maria Sharapova (2), que derrotou a bielorrussa Victoria Azarenka (1 do mundo). 

Dona de seis títulos conquistados este ano, a americana será favorita contra quem quer que seja. Além de ter vencido 47 de seus últimos 49 jogos no circuito mundial, Serena tem retrospecto impressionante diante de ambas. Contra Sharapova, triunfou em nove de 11 encontros - a última derrota veio em 2004. Contra Azarenka, são dez triunfos em 11 duelos - o único revés aconteceu em 2009. 

Só começo anima polonesa
Neste sábado, Radwanska só conseguiu igualar o placar no início do quarto game. Depois de ter seu saque quebrado, a polonesa viu Serena cometer uma série de erros e também perder o serviço. O placar mostrava 2/2 quando a americana, favorita, tomou controle de vez das ações, jogando a adversária de um lado para o outro da quadra e disparando bolas vencedoras.

Quando a número 4 do mundo voltou a confirmar um saque, Serena já havia vencido seis games seguidos e vencia por 6/2 e 2/0. Sem potência nem energia física para reagir, Radwanska foi presa fácil. Por 6/1, a americana fechou o set e se garantiu na decisão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/10/serena-atropela-radwanska-e-vai-decisao-do-wta-championship.html

Sharapova dá show contra Azarenka e encara Serena na final em Istambu


Bela russa joga para conquistar o WTA Championship pela segunda vez

Por Alexandre Cossenza Direto de Istambul

Excelente aproveitamento de primeiro saque (72%), devoluções excelentes e precisão com agressividade do fundo de quadra. Com uma atuação espetacular, Maria Sharapova derrubou a número 1 do mundo, Victoria Azarenka, na tarde deste sábado, em Istambul. Por 6/4 e 6/2, a atual vice-líder do ranking decidirá o WTA Championship contra Serena Williams.

tênis maria sharapova wta de Istambul (Foto: Agência Reuters)Sharapova vence Azarenka com facilidade e vai à final (Foto: Agência Reuters)

Em sua sexta participação no torneio que reúne as oito melhores tenistas da temporada, Sharapova tenta o bicampeonato - triunfou em 2004, foi vice em 2007 e passou nas semifinais em 2005 e 2006. Serena Williams, por sua vez, busca o tri, já que foi campeã em 2001 e 2009. As duas já se enfrentaram 11 vezes, e a americana leva grande vantagem, com nove vitórias. A final está marcada para as 13h (de Brasília) deste domingo.

O resultado deste sábado não promoverá alterações no ranking. Ao alcançar a semi, Azarenka assegurou que não seria ultrapassada até o fim da temporada. Mesmo que seja campeã no domingo, Sharapova continuará como número 2 na lista da WTA.
Após quebras, Sharapova dispara

tênis Victoria Azarenka Istambul (Foto: Reuters)Azarenka tenta devolver uma bola (Foto: Reuters)

As devoluções levaram vantagem logo no começo. Do terceiro ao quinto game, três quebras seguidas deixaram o placar em 3/2, com Sharapova em vantagem e sacando. A russa, então, confirmou o saque e abriu vantagem. Seu alto aproveitamento de primeiro serviço foi fundamental contra as excelentes devoluções da número 1 do mundo. Na hora de sacar em 5/4, teve um set point, mas um retorno profundo de Azarenka deixou o game empatado. No ponto seguinte, executou uma direita vencedora e teve outra chance para fechar. Vika, então, cometeu um erro que selou a parcial em 6/4.

O início do segundo set foi igualmente bom para Sharapova, que seguiu agredindo com precisão e venceu o serviço de Azarenka no primeiro game. Pressionada pelas boas devoluções da russa, Vika cedeu novamente no terceiro game, quando cometeu uma dupla falta diante de um break point. Sharapova abriu 4/0 pouco depois, quando confirmou o saque e ainda teve nova chance para quebrar a oponente e fazer 5/0.

Vika se salvou com belos pontos e evitou o pneu (6/0), mas não teve respostas para a belíssima atuação de Sharapova, que seguia atacando e acertando tudo. A última chance de Azarenka veio no longo sexto game, no saque da russa. A número 2, contudo, não abriu a janela para uma reação. Salvou um break point e fez 5/1. Pouco depois, sacou com firmeza e, sem perder um ponto sequer no oitavo game, completou a vitória: 6/2.

tênis Maria Sharapova x Azarenka Istambul (Foto: Getty Images)Sharapova se garante na decisão, contra Serena (Foto: Getty Images)

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Kirilenko e Petrova faturam o título de duplas no WTA Championship


Russas derrotam na final as tcehcas Lucie Hradecka e Andrea Hlavackova

Por Alexandre Cossenza Direto de Istambul

A bela Maria Kirilenko e sua parceira e compatriota Nadia Petrova conquistaram, neste domingo, o título de duplas do WTA Championship, em Istambul. Últimas a se classificaram para o torneio, elas derrotaram na final as tchecas Lucie Hradecka e Andrea Hlavackova, cabeças de chave número 2. As parciais foram 6/1 e 6/4 (foto: Getty Images).

Maria Kirilenko tênis Nadia Petrova WTA Championship Istambul final  (Foto: Getty Images)Kirilenko (à esquerda)  e Petrova festejam em Istambul seu segundo título de 2012 (Foto: Getty Images)

Antes da final, Kirilenko e Petrova já haviam surpreendido as italianas Sara Errani e Roberta Vinci nas semifinais. O triunfo em Istambul foi apenas sua segunda conquista em 2012. Atuando juntas em vários torneios, as russas também foram campeãs em Miami e vices em Roland Garros e nos WTAs de 's-Hertogenbosch e Moscou.

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http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/10/kirilenko-e-petrova-faturam-o-titulo-de-duplas-no-wta-championship.html

Del Potro quebra jejum e impede o hexa de Federer na Basileia


Argentino frustra a torcida suíça ao derrotar o tenista da casa por 2 a 1

Por GLOBOESPORTE.COM Basileia, Suíça

Nos ombros de Juan Martin del Potro pesavam o retrospecto e a torcida contra. Nas outras 13 vezes em que tinha enfrentado Roger Federer, só conseguiu comemorar em duas oportunidades, e ambas em 2009. Neste domingo, o argentino não quis saber se do outro lado da quadra estava o número 1 do mundo. Apesar de ter permitido a reação do adversário, teve força suficiente para se impor no tie-break e vencer o ATP 500 da Basileira por 6/4, 6/7 (5) e 7/6 (3). Este é o quarto título do 8º do mundo na temporada e o 13º na carreira.

Tênis juan martin del potro atp de basel (Foto: Agência Reuters)Juan Martin Del Potro segura o troféu, com um abatido Roger Federer ao fundo (Foto: Agência Reuters)

Del Potro começou a partida disposto a pôr fim ao longo jejum diante do suíço. Pressionou o anfitrião desde o primeiro game. A quebra não demoraria a acontecer. Veio no quinto game e logo em seguida Del Potro confirmou o seu saque abrindo 4/2. De zero, Federer diminuiu a vantagem (4/3), com resposta imediata do adversário, que fez 5/3 e fechou a parcial em 6/4. 

Del Potro passou a ter mais dificuldade no segundo set. Conseguiu salvar um break point, deixando o jogo empatado (1/1). O argentino passava sufoco, mas resistia à pressão imposta pelo adversário. Federer passou a mostrar oscilações e Del Potro tentava tirar proveito. Teve a chance de quebra, mas o suíço reagiu e manteve a vantagem: 6/5. Sem permitir que Federer pontuasse, Del Potro confirmou o serviço e provocou o tie-break. Lá, o domínio foi todo do tenista da casa. Fez 4-1 e venceu por 7-5, depois que Delpo mandou uma bola para fora.

A partida seguiu equilibrada no terceiro set. O argentino se esforçou muito para salvar três break points e se manter na liderança (2/1). Com um ace, Federer deixou tudo igual. Apesar da pressão, Del Potro se manteve na frente (5/4). Mas o suíço também fazia a sua parte, empatando, com tranquilidade, em 5/5.  Sacando bem, o argentino fez 6/5 e jogou a responsabilidade para o adversário. Apoiado pela torcida, Federer confirmou seu serviço e levou o jogo para o tie-break, após encaixar três aces seguidos.

Só que desta vez foi o saque de Delpo que fez a diferença.  O argentino abriu 4/2, viu Federer cometer erros nos momentos decisivos e não teve dificuldade para fechar a partida, com uma bola fora de Federer.

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http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/10/del-potro-quebra-jejum-e-impede-o-hexa-de-federer-na-basileia.html

CDF na escola e X-9 do pai, técnico do Rio quer refazer caminho paralisado


Após seis temporadas na França, Marcelo Fronckowiak quer repetir a trajetória vitoriosa da equipe de Bernardinho e contribuir para o vôlei brasileiro

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

Cultura e música sempre estiveram ligadas à vida de Marcelo Fronckowiak. Mas foi no esporte que esse gaúcho de Porto Alegre encontrou sua realização profissional. Gremista fanático, habilidoso com a bola nos pés - pelo menos é o que ele garante - e capaz de dedilhar um repertório bacana de bossa nova em seu violão, o novo técnico do time masculino do Rio de Janeiro flertou com o futebol e até fez parte de coral infantil quando ainda era moleque. No entanto, graças à inesquecível Geração de Prata, vice-campeã no Campeonato Mundial da Argentina, em 1982, e nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, ele se rendeu à paixão pelo voleibol.

MARCELO FRONCKOWIAK TECNICO VOLEI RJX (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Técnico do Rio se rendeu ao vôlei por influência da Geração de Prata (Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Quarto dos cinco filhos do artista plástico Luiz Roberto Fronckowiak e da funcionária pública aposentada Edi Cogo, Marcelo deu suas primeiras cortadas no Sogipa, clube tradicional da capital gaúcha que revelou craques como Renan, Paulo Roese e os campeões olímpicos Paulão e Janelson. Mas foi na Ulbra que ele fez história no vôlei nacional ao ter se tornado o primeiro líbero campeão da Superliga e ser, ao lado de Giovane, os únicos a terem vencido a principal competição do país como atleta e treinador.

No entanto, o gosto pelos estudos e a paixão pelo idioma e pelo cinema francês o levaram ao Velho Mundo em 2004. Por seis temporadas, Marcelo dirigiu o Tourcoing Lille Metropole e o Harnes, ambos da França, e trocou a visibilidade de técnicos consagrados no Brasil, como Bernardinho e José Roberto Guimarães, por uma nova cultura e uma metodologia esportiva multidisciplinar até então desconhecida para ele.

- Decidi voltar ao Brasil para refazer um caminho que interrompi. Acho que se ficasse mais tempo na França as pessoas iam acabar se esquecendo de mim. Reconheço que não liguei muito para isso em um primeiro momento, mas acho que voltei na hora certa. Tenho uma vontade enorme de ajudar o vôlei brasileiro, como acho que tenho ajudado - afirmou Marcelo.

Ajuda que muitas vezes ele foi obrigado pelo pai a dar dentro de casa na hora de “entregar” os irmãos mais velhos. Apesar de herdar a fama de bagunceiro de Marcos e André em todo início de ano letivo, Marcelo sempre gostou de estudar, e era visto por seu Luiz Roberto como o mais certinho dos três filhos homens.

Marcelo Fronckowiak no coral infantil de Porto Alegre (Foto: arquivo pessoal)Marcelo (primeiro em pé à esq.) em coral infantil de
Porto Alegre (Foto: arquivo pessoal)

- Sempre fui um cara estudioso e era muito CDF. Sempre gostei de ir à escola. Como meus dois irmãos eram da pá-virada, meu pai via em mim um cara certinho e me dava muitas funções, como checar, por exemplo, se eles tinham escovado os dentes. Eu entregava mesmo, era o dedo-duro, o X-9 da família (risos) - lembrou o treinador do Rio de Janeiro, que nesta sexta-feira e nos dias 1º e 2 de novembro fará três jogos-treinos contra a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mesmo adversário da estreia na Superliga, dia 24 do mesmo mês.

Boa-praça e articulado com as palavras, Marcelo não fugiu de nenhuma pergunta nos 45 minutos de entrevista. Sincero e de personalidade forte, ele aponta o rival Cruzeiro como favorito ao título da Superliga, discorda que a competição nacional seja a melhor do mundo e afirma que é a favor da permanência de Bernardinho e Zé Roberto à frente das seleções brasileiras.
Como o vôlei surgiu na sua vida?
Eu joguei futebol na escola e tinha até habilidade, mas o vôlei surgiu com uma força tão grande com a Geração de Prata que eu tive vontade de participar daquilo. Era notório que vinha para ficar. Influenciado pelo meu irmão mais velho, o André, que também jogava, fui para a Sogipa, clube responsável pela formação de grandes jogadores como Renan, Heloísa, Paulo Roese, Paulão e Janelson, todos com passagens pela seleção. Passei cinco anos lá e depois fui para o Frangosul, meu primeiro time profissional. Ainda peguei o final da extinta Pirelli e depois voltei para o Sul, onde ganhei três títulos sob o comando do Jorginho Schmidt, um com a Frangosul e dois com a Ulbra.


Pensava com a cabeça de um técnico e isso estava muito claro para mim. Eu falava e cobrava muito, era bem pentelho, chegava a ser um pouco chato"
Marcelo Fronckowiak

Sempre quis ser técnico?
Sempre. Me sentia um jogador-técnico dentro de quadra. Sempre fui muito líder e na maioria das vezes capitão dos times que defendi. Tive grandes treinadores como Jorge Barros, o Jorjão, Jorge Schmidt e Juarez Santini, caras com trabalhos fantásticos que sempre procurei absorver. Pensava com a cabeça de um técnico e isso estava muito claro para mim. Eu falava e cobrava muito, era bem pentelho, chegava a ser um pouco chato. Sou muito CDF, sempre gostei de ir à escola.
 Sempre fui um cara estudioso. Quarto filho de uma família de cinco, fui o único que seguiu carreira no esporte. Meus dois irmãos eram da pá-virada, com uma diferença de três e cinco anos, e meu pai via em mim aquele cara certinho e me dava muitas funções, como checar, por exemplo, se eles tinham escovado os dentes. Eu entregava mesmo, era o dedo-duro, o X-9 da família (risos). Na escola, herdava a fama de que eles não eram bons alunos e muito bagunceiros. Quando a professora fazia a chamada e percebia que eu era irmão do Marcos e do André, já ficava preocupada. Eu tinha que explicar que gostava de estudar e era diferente deles. Sou de uma família de artistas. Meu pai é artista plástico.

A cultura então sempre fez parte da sua vida?
Sempre. Como meu pai era artista e trabalhava em casa, tinha uma circulação muito grande de “malucos”. Eram artistas plásticos, músicos, e de vez em quando aparecia um para morar conosco. Apesar de tudo, a gente acabava se afeiçoando. Meu pai é um baita de um pintor, mas está meio no ostracismo. Teve uma certa época áurea na década de 70 e 80, mas não soube conduzir isso.


Como foi essa transição de jogador para técnico?
No primeiro título da Ulbra eu participava do grupo e entrava sempre, mas no ano seguinte decidi parar de jogar e coincidiu de a Ulbra ter um plano para me incorporar à comissão técnica. Só que entrou a regra do Líbero em 98 e eles me convenceram a voltar a jogar. Acabei acumulando as duas funções e fui o primeiro líbero campeão brasileiro. Ganhei três Superligas, duas como jogador e uma como treinador. Mas no fim do ano briguei com todo mundo e saí de lá. Eu era um cara meio esquentado, e a Ulbra me mandou embora. Foram dois anos afastados do vôlei, até que em 2001 eles me chamaram de volta para integrar a comissão técnica do Jorge Schmidt, que no ano seguinte saiu por motivos particulares. Foi quando apostaram em mim. Era muito cru, mas me proporcionaram uma estrutura de trabalho excelente. Casou também porque o investimento financeiro não era muito grande. Eram apenas dois jogadores de nome, o Ricardinho e o Marcelo Negrão, e uma gurizada a fim de aparecer, como Roberto Minuzzi, Jardel, Acácio, Riad e o levantador Rafael Vieira, que está no Trentino. Foi um momento legal e uma aposta que deu certo.

Família Fronckwiak na França (Foto: arquivo pessoal)Família Fronckowiak durante temporada na França(Foto: arquivo pessoal)

Como a França apareceu na sua vida?A França é uma paixão. Primeiro pelo idioma, que foi uma coisa que manifestei muito rápido. O contato inicial aconteceu quando eu tinha entre 18 e 19 anos, e gostava muito de assistir a filmes franceses. Achava a língua maravilhosa e decidi me matricular com minha irmã mais velha em um curso de francês. Fiz seis meses de aula, e a professora disse que eu levava jeito. Nas viagens à Europa com a Pirelli, a Ulbra e o Frangosul, sempre passávamos pela França e pela Bélgica, e eu aprendia alguma coisa. Eu e minha esposa tínhamos vontade de fazer um caminho alternativo para me testar como profissional, além de viver um pouco do Velho Mundo e aprender línguas diferentes. Talvez tenha ficado além do tempo necessário, mas era uma vida tranquila, estável.

A decisão de mudar para a França foi apenas para matar um desejo pessoal de morar na Europa?
Não, o lado da formação profissional também pesou. Achava que era necessário passar por tudo aquilo. Já falava francês e estudei muito antes da mudança. Sabia que lá encontraria mais dificuldade que no Brasil com essa coisa de comissão técnica multidisciplinar. No primeiro ano, fui treinador e preparador físico. Deu um trabalho desgraçado. Foram cinco anos no Tourcoing Lille Metropole e um no Harnes, da Liga B. Foi uma experiência muito legal. Meu filho mais velho, de 15 anos, é bilíngue, e o pequeno domina completamente o idioma, mas já está perdendo. Sei que foi uma mudança sacrificante para minha família, mas valeu a pena. Conhecemos muita coisa, viajamos bastante e fizemos muitos amigos.


Chegou a pensar na possibilidade de dirigir a seleção francesa?
O Philippe Blain ficou esse tempo todo na seleção porque teve resultados importantes nos últimos dez anos. Ele levou a França ao terceiro lugar do Mundial de 2002, foi duas vezes vice-campeão da Europa e uma da Liga Mundial. Há pouco tempo houve uma seleção para escolher o novo treinador, e muita gente me incentivou a concorrer ao cargo, mas decidi voltar ao Brasil e refazer um caminho que interrompi. Acho que se ficasse mais tempo na França as pessoas iam acabar se esquecendo de mim.


Acredita que essa mudança o tenha jogado para o fim da fila entre os possíveis candidatos ao cargo de técnico da seleção no futuro?Eu não liguei para isso no primeiro momento, mas acho que voltei na hora certa. Tenho uma vontade enorme de ajudar o vôlei brasileiro, como acho que tenho ajudado. Além dos jogadores que já citei e hoje são realidade, posso dar mais dois nomes de jogadores que trabalharam comigo no Minas. O central Otávio, que tem uma carreira muito promissora, e o ponteiro Lucarelli, que provavelmente vai fazer parte do próximo ciclo olímpico. A presença do Bernardo na seleção se justifica plenamente por conta dos resultados, mas é óbvio que tenho vontade de fazer parte disso. Se me chamarem para ajudar como braço ou para integrar a comissão técnica, não medirei esforços. Me preparo há muito tempo para isso.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/10/cdf-na-escola-e-x-9-do-pai-tecnico-do-rio-quer-refazer-caminho-paralisado.html

Osasco derruba o Pinheiros e briga pelo título Paulista com o Campinas


Em seu primeiro jogo em casa desde a conquista do título mundial de clubes, equipe faz 2 a 0 na série e aumenta a invencibilidade para 37 partidas

Por GLOBOESPORTE.COM Osasco, SP

O motivo de orgulho estava ali, à beira da quadra, ao alcance dos olhos de quem quisesse ver. A taça do Mundial de Clubes, conquistada na semana passada, foi apresentada aos torcedores pelas jogadoras pouco antes do início da segunda partida da semifinal contra o Pinheiros, válida pelo Campeonato Paulista. Em seu primeiro compromisso em casa desde a campanha em Doha,  o Osasco queria agradecer o apoio e dar continuidade a uma sequência invicta. Neste sábado, apesar do sufoco no segundo set, Jaqueline e suas companheiras venceram o confronto: 3 sets a 0, parciais de 25/18, 25/20 e 25/10. Fizeram mais. Garantiram o 37º triunfo seguido e a vaga na final do torneio. Na briga pelo título, medirá forças com o Campinas, do técnico José Roberto Guimarães. 

- O Pinheiros jogou bem, estava defendendo muito. Tivemos dificuldade no segundo set. Nós sabemos que o Campinas vem com força total. Temos agora que fazer alguns ajustes para a final - disse a líbero Camila Brait.

osasco x pinheiros volei (Foto: Fabio Rubinato/Agência Estado)Osasco comemora mais uma vitória (Foto: Fabio Rubinato/Agência Estado)

O jogo
As donas da casa começaram a partida sem dar muito tempo para o adversário pensar. O Pinheiros errava demais e via o Osasco se distanciar rapidamente. A boa passagem de Thaísa no saque ajudou a equipe a abrir 11/4. Apesar do mau momento, a experiente Andreia fez sua jovens companheiras acreditarem numa reação. Deu certo. O time conseguiu quatro pontos seguidos, acordou e encostou de vez no placar: 12/11. O técnico Luizomar de Moura não perdeu tempo. Tirou a levantadora Fabíola e Sheilla de quadra e chamou Karine e Ivna para o jogo. O Osasco foi de novo se acertando e deixando de lado as expressões preocupadas. Um toque na rede deu às anfitrãs a vitória no primeiro set: 25/18.

Na parcial seguinte, o Pinheiros não se intimidou. Sacou melhor, bloqueou melhor, fez 4/0 e não demorou a abrir 8/2. As anfitriãs acordaram e passaram a pressionar mais as rivais, chegando ao empate (14/14). O Osasco demorou, mas conseguiu assumir o comando do placar na reta final do set: 20/19. Dali em diante, não deu mais chances para o Pinheiros: 25/20.

Embaladas, as campeãs mundiais não tiveram dificuldade para fazer 7/0.  Abatido, o Pinheiros não esboçava reação (12/2). Sem resistência, o Osasco caminhou com tranquilidade para a vitória: 25/10.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/10/osasco-derruba-o-pinheiros-e-briga-pelo-titulo-paulista-com-o-campinas.html

Líbero dos EUA, Stacy revela ser homossexual: 'Não me escondo mais'


Ex-jogadora do Vôlei Futuro e da seleção americana posa para fotos com namorada: 'Cansei de usar máscaras só por ser uma jogadora de Olimpíadas'

Por GLOBOESPORTE.COM Urbino, Itália

Ex-líbero do Vôlei Futuro e da seleção americana, Stacy Sykora está mais leve. A jogadora, atualmente no Urbino, da Itália, revelou ser homessexual em uma entrevista ao site Pallavoliamo. Em um longo depoimento, a atleta, que quase morreu em um acidente de ônibus com a equipe de Araçatuba no ano passado, afirmou que assumir sua sexualidade tira um peso das costas.

- Agora eu não me escondo mais. Eu cansei de usar máscaras só por ser uma jogadora de Olimpíadas. Eu tenho meus pontos fortes e minhas fraquezas. Agora, como eu não me escondo em quadra, não me escondo mais no amor. Eu tenho uma namorada e, com ela, eu me sinto muito bem. Sinto muito se alguém torcer o nariz com a minha homossexualidade, mas eu estou bem com ela e isso é importante. Antes do acidente, já tive namoradadas, mas no passado eu escondia. Esta é a primeira vez que admito isso abertamente.

Stacy Sykora entrevista vôlei (Foto: Reprodução / Pallavoliamo.it)Stacy Sykora com a namorada, Shivonn (Foto: Reprodução / Pallavoliamo.it)

Ao assumir o namoro com Shivonn, Stacy afirma que ainda assim pode ser uma boa jogadora dentro de quadra. A líbero, que depois do acidente acabou perdendo espaço na seleção americana que conquistou a prata nos Jogos de Londres, diz que revelar sua posição sexual não vai atrapalhar seu jogo.

Stacy Sykora entrevista vôlei (Foto: Reprodução / Pallavoliamo.it)Stacy Sykora passeia com a namorada pela
Itália (Foto: Reprodução / Pallavoliamo.it)

- Eu tenho uma namorada, mas isso não significa que eu não possa ser uma boa jogadora e uma boa pessoa. Estou longe de casa desde 1998 e nunca partilhei minha vida com ninguém. Via meus pais apenas uma vez por ano. Agora, pela primeira vez, tenho uma pessoa em meu cotidiano. E, toda noite, não vejo a hora de chegar em casa do treino e estar com ela. Agora, que eu tenho a Shivonn comigo, estou vivendo a minha vida. Porque, se eu morresse amanhã, ao menos estatia fazendo o que me faz feliz. Eu acredito que, quando morrer, vou estar sozinha. Então, quero aproveitar cada momento da minha vida com as pessoas que eu gosto.

Stacy afirma que tudo o que quer fazer é aproveitar a vida e jogar vôlei. Ela diz que essa foi a maior lição do grave acidente no Brasil em abril do ano passado.

- Eu não penso muito sobe futuro agora. Eu estou muito focada no meu presente. Claro, adoraria jogar na seleção, mas não sei se vou voltar. Estou jogando aqui em Urbino e estou feliz. Vamos ver o que podemos fazer. A única coisa que tenho certeza é de que amo vôlei. É a minha vida. Quando eu sofri o acidente e quase morri no Brasil, a única coisa que eu conseguia pensar era jogar vôlei – disse.

Stacy Sykora entrevista vôlei (Foto: Reprodução / Pallavoliamo.it)Stacy Sykora diz estar feliz na Itália (Foto: Reprodução / Pallavoliamo.it)

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Brasileiras derrotam Lauren Fendrick e Nicole Branagh na Tailândia

Por GLOBOESPORTE.COM Bangsaen, Tailândia

Bárbara (esq) e Ágatha bronze no Circuito Mundial de vôlei de praia Tailândia (Foto: FIVB)Bárbara (esq) e Ágatha comemoram o bronze
no Circuito Mundial (Foto: FIVB)

Ágatha e Bárbara chegaram a Bangsaen, na Tailândia, sem muitas pretensões. Era a primeira vez na temporada que elas entravam direto na chave principal de uma etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia. No último desafio do ano, uma medalha de bronze inédita para a dupla. A conquista veio neste domingo, depois de uma vitória de virada sobre as americanas Lauren Fendrick e Nicole Branagh por 2 sets a 1 (19/21, 21/19 e 15/9). Foi o primeiro duelo entre elas.

Nas semifinais, Ágatha e Bárbara tinham sido derrotadas pelas russas Evgenia Ukolova e Ekaterina Khomyakova. Neste domingo, elas deixaram o título escapar. O ouro foi para as americanas Jennifer Kessy 1 April Ross: 21/17 e 21/19.

Juliana e Larissa foram confirmadas heptacampeãs mundiais na quinta-feira, quando a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) confirmou a lista final de inscritas para o Open da Tailândia sem as chinesas Xue e Zhang Xi, únicas que poderiam ultrapassar as brasileiras na classificação final.
Elas superaram Adriana Behar e Shelda, dupla hexa mundial, como dupla recordista em número de conquistas.

Ágatha bronze no Circuito Mundial de vôlei de praia Tailândia (Foto: FIVB)Ágath
disputa bola com Fendrick (Foto: FIVB)

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a disputa bola com Fendrick (Foto: FIVB)