He-Man diz que teve "estrela" em gol salvador: "Mínimo raspão possível"

Em jogo emocionante, Inter bateu o Santa Fé por 2 a 0 no Beira-Rio, nesta quarta-feira e assegurou a vaga nas semifinais da Libertadores

Por GloboEsporte.com

Porto Alegre

 

Rafael Moura era mero espectador da partida até os 38 minutos do segundo tempo, nesta quarta-feira, no Beira-Rio, diante do Santa Fé, e sofria com os torcedores diante da vitória parcial por 1 a 0, que levava a partida aos pênaltis. A partir daí, o centroavante saiu do banco de reservas para anotar o gol da vitória por 2 a 0 que deu a classificação do Inter à semifinal da Libertadores, ao desviar de cabeça, após cobrança de escanteio de D'Alessandro, aos 42.

Ao final da partida, o centroavante vibrou com a vaga na fase seguinte da competição continental e dedicou sua "estrela" ao assegurar o triunfo à confiança de Diego Aguirre. Houve dúvida se a bola entrou com seu toque ou com desvio do zagueiro Mina. Rafael Moura "leva a brasa para o seu assado" e confirma que tocou na bola.


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- Foi o mínimo raspão possível, com a luz, com a estrela. Com a humildade do trabalho, e a confiança de todo mundo. Aguirre me falou que me colocaria numa situação limite. No jogo importante, confiou em mim. Palavras dele.  Eu sou o genro que todo mundo quer ter. Com o Aguirre, não é diferente. Sou o bom moço, tenho boa conduta. O Aguirre é um cara fora de série. O tempo cada vez mais ia passando, e eu achando que não teria oportunidade. Rezando para quando entrasse, tivesse uma oportunidade. E o papai do céu me abençoou com o gol - disse o centroavante.

Colorados rodeiam Rafael Moura para come-

morar o gol (Foto: Diego Guichard 

/ GloboEsporte.com)

Empolgado com a classificação às semifinais, Valdívia valorizou a luta da equipe dentro de campo, em especial pelo começo fulminante, com gol de Juan, anotado logo aos dois minutos de jogo.

- Muito feliz, a equipe está de parabéns, batalhou, lutou, conquistou a vitória, que é o mais importante. Conseguimos fazer um gol rápido no primeiro tempo. A equipe deles jogou bem, graças a Deus conseguimos fazer o segundo - disse o garoto.

Agora, o Inter espera o encerramento das quartas de final para saber seu rival. Se o Cruzeiro passar pelo River Plate a partir das 22h desta quarta, haverá um duelo brasileiro com último jogo no Beira-Rio, uma vez que clubes do mesmo país não podem decidir o torneio. Caso os argentinos avancem, o Colorado irá decidir vaga à final contra o Tigres, do México, decidindo fora de casa. A semifinal só começa após a Copa América.

Enquanto aguarda a definição de seu adversário na semifinal, o Inter muda o foco para o Brasileirão. O Colorado volta a campo no domingo, às 16h, diante do São Paulo, no Beira-Rio


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Atuações: Juan e D'Ale se destacam e Rafael Moura vira herói de última hora

Colorado vence com gol de He-Man aos 42 minutos e avança na Libertadores

Por GloboEsporte.com

Porto Alegre

 

Juan 
Precisou de dois minutos para acabar com a vantagem do Santa Fé ao marcar de cabeça. Na sua função, mostrou como um zagueiro deve se portar. Não permitiu que os atacantes incomodassem
Alisson, com um show de desarmes
Nota: 8,0

D'Alessandro
Levou perigo aos colombianos durante toda a partida. Como de hábito, organizou a equipe e cobrou o escanteio que culminou com o gol de Rafael Moura aos 42 minutos do segundo tempo
Nota: 7,5 

Rafael Moura
A estrela do centroavante esteve presente. Entrou aos 38 minutos da segunda etapa na vaga de Geferson para reforçar a força aérea colorada. E deu certo. Quatro minutos depois, venceu a marcação do Santa Fé e marcou de cabeça o gol que colocou a equipe nas semifinais da Libertadores
Nota: 8,5

AS NOTAS:

Alisson (GOL): 5,5
William (LAD): 7,0
Ernando (ZAG): 6,0
Juan (ZAG): 8,0
Geferson (LAE): 6,0
Rafael Moura (ATA): 8,5
Rodrigo Dourado (VOL): 7,0
Aránguiz (VOL): 6,5
D’Alessandro (MEC): 7,5
Eduardo Sasha (ATA): 6,0
Valdívia (MEC): 7,0
Nilmar (ATA): 6,0
Alex (MEC): 6,5
Lisandro López (ATA): 6,0   


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Inter dá troco sobre Santa Fé, marca no fim e se classifica para a semifinal

Rafael Moura marca aos 42 minutos do segundo tempo e elimina Santa Fé, que havia anotado no final em Bogotá; mesmo com chuva, 44.665 fazem festa no Beira-Rio

Por GloboEsporte.com

Porto Alegre

 

O gosto amargo do gol no fim em Bogotá se transformou na mais doce das comemorações na noite chuvosa desta quarta-feira, no Beira-Rio. O Inter fez da arma rival a solução para evitar os pênaltis, eliminar o Santa Fé nos 90 minutos e chegar à semifinal da Libertadores com um suado e emocionante 2 a 0. Juan abriu o placar logo cedo, mas o herói mesmo acabou sendo Rafael Moura. De cabeça, He-Man anotou aos 42 minutos da etapa final.

Um merecido prêmio aos torcedores que foram em peso ao Beira-Rio, mesmo com a interminável chuva que caía sobre Porto Alegre. O público de 44.665 foi recorde desde a reforma do estádio, batendo inclusive as partidas realizadas na Copa do Mundo. 


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Rafael Moura salva o Inter no final (Foto: 

Diego Guichard / GloboEsporte.com)

O jogo terminou com polêmica. A polícia precisou intervir ao apito final. De acordo com os jogadores do Santa Fé, o árbitro peruano Víctor Carrillo errou ao assinalar o escanteio que originara o gol de Rafael Moura. As imagens da televisão confirmam que Lisandro López foi o último a tocar na bola.

Agora, o Inter espera o encerramento das quartas de final para saber seu rival. Se o Cruzeiro passar pelo River Plate, haverá um duelo brasileiro com último jogo no Beira-Rio, uma vez que clubes do mesmo país não podem decidir o torneio. Caso os argentinos avancem, o Colorado irá decidir vaga à final contra o Tigres, do México, decidindo fora de casa.

Gol logo no início dá tranquilidade

O começo não poderia ser mais animador. Marcar um gol cedo era mantra entoado até pelos roupeiros no Beira-Rio. E ele saiu de cara, aos dois minutos. D'Alessandro cobrou escanteio, Sasha entrou de peixinho e Juan completou na pequena área. Insistente desde a madrugada, a chuva parou para o estádio rugir com o 1 a 0.

Só que, do outro lado, havia um adversário à altura. Que não se amedrontou com o barulho da casa colorada. Muito menos se desesperou com a igualdade no placar acumulado. O Santa Fé marcou no campo do Inter e complicou a saída de bola colorada. Faltou, no entanto, arriscar mais. O único momento de perigo se deu aos 34 minutos, em dois erros consecutivos de reposição de bola do goleiro Alisson.

Expulsões, pressão e gol de He-Man

Não bastasse o Santa Fé, Aguirre teve outro problema. Protagonista do gol inaugural, Sasha precisou deixar o campo logo cedo, aos 14 minutos, com dores no pé direito. Valdívia, que havia cedido sua vaga no time para Nilmar, voltaria aos 11 preferidos. O árbitro peruano Víctor Carrillo também se destacou na etapa inicial. Mas por demorar em aplicar cartões. O primeiro se deu apenas aos 23, apesar da truculência colombiana.

A pressão que faltava surgiu com tudo no segundo tempo. Assim como a chuva. O Inter realizou uma grande blitz do início ao fim. Logo aos oito minutos, Valdívia perdeu chance clara após defesa de Castellanos. Mas o Colorado seguiu no sufoco. As intermináveis faltas do Santa Fé enervaram até o comedido Aguirre, que foi expulso. Menos mal que houve cartão vermelho em campo também, para Mosquera por falta sobre Nilmar.

Sem o autor do gol em Bogotá, o Santa Fé se acuou ainda mais. Apenas torcida pelos pênaltis. D'Alessandro teve a melhor oportunidade aos 33, mas Castellanos executou novo milagre. Aos 36, foi a vez de Anchico levar o segundo amarelo. Com dois a mais, o Inter fez do Beira-Rio um inferno nos minutos finais. E deu certo. Aos 42, D'Alessandro cobrou na cabeça de Rafael Moura, que recém havia entrado. Predestinado, como sempre, He-Man vira herói. Inter na sem


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Teliana força 3º set, mas é eliminada de Roland Garros por 9ª do mundo

Na segunda vez que enfrentou uma top 10 do ranking, número 1 do Brasil demora a oferecer perigo a Makarova e é eliminada na segunda rodada do Grand Slam francês

Por GloboEsporte.com

Paris

1. bruno soares e andré sá vencem na estreia

Pela primeira vez Teliana ganhou um set de uma tenista do top 10 do ranking mundial (Foto: AFP)

Teliana Pereira não conseguiu passar pelo desafio de enfrentar uma top 10 do ranking da WTA. A tenista pernambucana, 76ª do mundo, demorou para engrenar contra a russa Ekaterina Makarova (9ª) na partida desta quarta-feira, pela segunda rodada de Roland Garros, chegou a forçar o terceiro set, mas se despediu da edição deste ano do Grand Slam francês. Com as parciais de 2/6, 7/5 e 6/3, a algoz da brasileira se classificou para a terceira fase, na qual vai enfrentar a compatriota Elena Vesnina (82ª).

Confira a chave feminina de Roland Garros

Teliana lamentou um momento específico do terceiro set. No terceiro game ela teve o break point nas mãos, mas desperdiçou a oportunidade. No game seguinte, liderava por 40-0 e teve o serviço quebrado, o que facilitou a vida de Makarova na sequência da partida.

- Esse game que eu estava com 40-0 e não fechei foi chave para o jogo. Não sei se nesse momento eu joguei mal ou ela jogou bem. Ela está entre as 10 melhores do mundo. Tive aquele break point que faltou ser um pouco mais agressiva. Saio chateada, mas saio feliz. É uma pena. Saí um pouquinho com a sensação de que eu poderia ter feito mais, de que poderia ter levado. Depois de ter começado o jogo muito mal, sem estar sentindo bem a bola, consegui dar a volta por cima. É esse aprendizado que tenho que levar e continuar evoluindo, isso só me dá mais confiança - avaliou a tenista pernambucana.

Essa foi a segunda vez que Teliana, número 1 do Brasil, enfrentou uma top 10 na carreira. A primeira foi também num Grand Slam. Em 2014, a brasileira pegou a romena Simona Halep, então número 3 do mundo, na primeira rodada de Wimbledon e foi derrotada com um duplo 6/2 em plena quadra central.

As adversárias de maior ranking que Teliana já venceu foram a romena Sorana Cirstea (segunda rodada do WTA de Charleston, em 2014) e a ucraniana Elina Svitolina (semifinal do WTA de Bogotá, em abril). Ambas ocupavam a 27ª colocação nessas ocasiões.


O jogo

Enfrentando pela segunda vez na carreira uma top 10, Teliana teve dificuldades para jogar de igual para igual com Makarova no primeiro set. Embora tenha dado sinal de rápida reação ao devolver no uma quebra sofrida no game anterior (3/2), perdeu a chance de empatar e levou a pior em todos os games seguintes até perder a parcial inicial.

No segundo set o roteiro foi diferente. Com o saque entrando melhor e sendo mais agressiva, Teliana assumiu a liderança da parcial com uma quebra no quinto game. Teve uma primeira oportunidade de empatar a partida, mas tomou a quebra (5/5). Ela de novo ganhou um game de saque de Makarova na sequência da quebra sofrida e, dessa vez, não desperdiçou a chance de sacar para o set, perdeu apenas um ponto e conseguiu forçar o terceiro set.

Com a confiança em alta, Teliana teve a chance de ficar uma quebra à frente da número 9 do mundo já no terceiro game do set decisivo. Porém, Makarova salvou break point e na sequência venceu o game de serviço da brasileira. A russa manteve a vantagem e não foi pressionada mais até obter a vitória.


BRUNO SOARES E ANDRÉ SÁ VENCEN NA ESTREIA

Nas duplas, metade dos brasileiros que entraram em quadra nesta quarta-feira conseguiu se manter viva em Roland Garros. O primeiro a carimbar vaga na segunda rodada foi Bruno Soares. Ele e o austríaco Alexander Peya passaram pelo italiano Andreas Seppi e pelo ucraniano Sergiy Stakhovsky em sets diretos (6/2 e 6/1). Em seguida foi a vez de André Sá. Ele e o argentino Máximo González superaram os mexicanos Santiago González e Miguel Ángel Reyes-Varela por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 6/7(4) e 6/2.

- Apesar do placar, um jogo nunca é fácil, fácil. O início dos dois sets foi fundamental. Mas sempre tem um nervosismo inicial de Grand Slam. Estou feliz com uma boa atuação e empolgado com o que vem pela frente - comentou Bruno.

Na segunda rodada, Soares/Peya e Sá/González pegam, respectivamente, Nicholas Monroe (EUA)/Artem Sitak (NZL) nesta quinta-feira e Marin Draganja (CRO)/Henri Kontinen (FIN).

Confira a chave de duplas masculinas de Roland Garros

Depois de ser eliminado pelo japonês Kei Nishikori na segunda rodada da chave de simples, Thomaz Bellucci se despediu de vez de Roland Garros ao cair também nas duplas. Ele e o português João Sousa caíram na estreia diante do britânico Jamie Murray e do australiano John Peers por 2 sets a 1, parciais de 6/7(6), 6/4 e 6/2. João Souza, o Feijão, também deu adeus ao torneio, derrotado ao lado do dominicano Victor Estrella Burgos pelo canadense Vasek Pospisil e pelo americano Jack Sock: 7/6(3), 4/6 e 7/6(4).


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Venus recebe multa alta por faltar coletiva de imprensa após derrota

Em Roland Garros, tenista nº 15 do mundo é derrotada na primeira rodada doGrand Slam e ainda recebe multa de 3 mil dólares por falhar em compromisso

 

Por GloboEsporte.com

Paris, França

 

Venus Williams foi multada em 3.000 dólares (cerca de 9.000 reais) por não comparecer em uma coletiva de imprensa de Roland Garros, nesta segunda-feira. De acordo com o jornal americano ''USA Today'', a tenista número 15 do mundo não apareceu na conferência obrigatória logo após seu jogo. 

Ela havia sido derrotada por sua compatriota Sloane Stephens. 

A punição foi confirmada pela Federação Internacional de Tênis. Esta não foi a primeira multa deste tipo que Venus sofreu em sua carreira. Em 2010, ela e sua irmã, Serena, foram multadas em 4.000 dólares cada por não aparecerem na coletiva de imprensa de Wimbledon, logo após perderem na disputa de duplas.

Venus Williams recebe multa alta por faltar 

coletiva (Foto: Getty Images)

Na segunda-feira, Venus Williams perdeu para Stephens por 2 sets a 0 (7/6(5), 6/1). Foi sua segunda eliminação na primeira rodada de Roland Garros nos últimos três anos. Como não apareceu na coletiva, ela lamentou o revés através de um comunicado.

- Quando você chega em qualquer torneio, espera ter a chance de trabalhar o seu caminho. Mas não tive essa oportunidade. Ela jogou melhor que eu - disse a atleta, que só deve voltar a competir em junho, em Wimbledon. 


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Guga entregará troféu a campeão de R. Garros como parte de homenagem

Participação em premiação da final masculina está na agenda do ex-número 1 do mundo em Paris. Ele completa 15 anos do segundo título do Grand Slam francês

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro

 

Na ocasião em que completa 15 anos do segundo dos três títulos de Roland Garros (1997, 2000 e 2001), Gustavo Kuerten receberá uma série de homenagens em Paris. Uma delas é a presença na cerimônia de premiação da final masculina, no dia 7 de junho. Guga foi escolhido para entregar a Copa dos Mosqueteiros, nome da taça de campeão do Grand Slam francês, ao vencedor da edição deste ano.

Em 2000, Guga levanta o troféu de campeão de 

Roland Garros pela segunda vez 

(Foto: Agência AP)

Guga já passou pela experiência de entregar a taça ao campeão de Roland Garros. Em 2007, ano que marcava uma década da primeira vez que venceu o Grand Slam francês, o ex-número 1 do mundo passou a Copa dos Mosqueteiros às mãos do espanhol Rafael Nadal, que levantava seu terceiro título do evento - o Touro Miúra já tem nove.

O segundo título de Roland Garros foi um dos cinco ganhos por Guga em 2000 que o ajudaram a  chegar à condição de número 1 do mundo. Nessa temporada, ele foi campeão, além do Grand Slam francês, também do ATP de Santiago, do Masters de Hamburgo, do ATP de Indianápolis e da Masters Cup (atual ATP Finals). Foi essa última conquista, com direito a triunfos sobre Pete Sampras na semifinal e Andre Agassi na final, que deu a liderança do ranking a Guga.

Guga aproveitará a passagem por Paris para fazer o lançamento da sua biografia ("Guga - um brasileiro") em francês. O evento será realizado neste sábado. No dia anterior, ele participa de uma festa que a Federação Francesa de Tênis (FFT) realiza em sua homenagem.


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Em sets parelhos, Bellucci cai diante de 5º do ranking em Roland Garros

Brasileiro, 40º do ranking mundial, faz jogo duro contra Kei Nishikori, mas sucumbe à pressão e se despede na segunda rodada com derrota pelas parciais de 7/5, 6/4 e 6/4

Por GloboEsporte.com

Paris, França

Thomaz Bellucci deu trabalho para Nishikori na segunda rodada em Roland Garros (Foto: Reuters)

A última vez que Thomaz Bellucci e Kei Nishikori se encontraram no circuito foi há oito anos, em 2007, no saibro do Challenger de Bogotá, quando o atual número um do Brasil levou a melhor. Na época, o paulista era o 42º do ranking da ATP, e o japonês, apenas o 395º. Oito anos depois, eles se reencontraram em um torneio de primeira linha, na segunda rodada de Roland Garros, em Paris, na França. Apesar de ter imprimido resistência, fazendo jogo duro com Nishikori, 5º do mundo, o melhor tenista brasileiro da atualidade (40º) sucumbiu à pressão e foi eliminado do Grand Slam francês por 3 sets a 0, parciais de 7/5, 6/4 e 6/4, nesta quarta-feira.

Na terceira rodada, Nishikori mede forças com o alemão Benjamin Becker, 48º colocado do ranking.

Bellucci cometeu 43 erros não forçados contra 30 do rival e somou 10 duplas faltas contra três. Nos winners, Nikishori ganhou vantagem, por 39 a 24, mas o brasileiro levou a melhor nos aces: seis contra três.

- Comecei jogando bem, mas cometi uns erros no final do primeiro set e início do segundo e terceiro sets que me custaram o jogo. Não saquei tão bem quanto vinha sacando e isso me deixou em situações complicadas. É difícil jogar atrás do placar contra qualquer jogador, mas principalmente contra os caras tops que te dão muito poucas chances - avaliou Bellucci.

Embalado pelo título do ATP 250 de Genebra, na Suíça, no último fim de semana, Bellucci buscava a sua segunda vitória sobre um tenista top 5. A única foi sobre o britânico Andy Murray, então número 4 do mundo, nas oitavas de final do Masters 1000 de Madri de 2011, também no saibro.

Apesar da eliminação em Roland Garros, Bellucci comemorou o desempenho das últimas semanas. Se ele chegou a ter apenas três vitórias em 13 jogos (23% de aproveitamento) no início da temporada, entrou no Grand Slam francês com uma melhora substancial desde abril. Além de um título após quase três anos de jejum em nível ATP, o número 1 do Brasil atualmente tem 17 vitórias em 32 partidas (53%).

- O balanço que eu faço dessa gira no saibro é muito positivo. Comecei fora dos 80 melhores do mundo, mas confiante que conseguiria reverter um começo de ano não tão bom. Em Miami já tinha jogado melhor e ao longo dessas semanas fui melhorando, pegando confiança e vencendo bons jogos, até chegar ao título de Genebra. Foram seis semanas muito produtivas que me colocaram de volta entre os 40 melhores do mundo e me deram a confiança que estou no caminho certo. Não quero parar por aqui. Tenho outros objetivos a cumprir nessa temporada e vou seguir trabalhando duro pra cumprir cada um deles. Para mim o ano está só começando.


O jogo

Atual vice-campeão do US Open e eliminado ainda na primeira rodada de Roland Garros, no ano passado, Nishikori oscilou no primeiro set. O equilíbrio prevaleceu até a igualdade em 4/4. O nono game foi complicado para Bellucci, que perdia por 0-40 no seu serviço. Sem se intimidar pela pressão, o paulista salvou o primeiro break-point com um ace e foi se recuperando ponto a ponto. 

Depois de empatar em 40-40, sacou para fora e viu o japonês com a vantagem. Sacando forte, Bellucci se recuperou novamente e fez 5/4. Nishikori se impôs e reagiu na sequência, fechando a parcial em 7/5 após 58 minutos.

Nishikori encontrou resistência, mas derrotou 

Thomaz Bellucci em Roland Garros 

(Foto: Reuters)

A segurança que fez Bellucci se impor diante do número 5 do mundo desapareceu no segundo set. Com o psicológico abalado, ele perdeu os dois primeiros games rapidamente. No terceiro, reagiu e fez 40-15, no entanto, cometeu duas duplas faltas e permitiu a igualdade. Após atacar no contrapé do brasileiro, Nishikori conseguiu uma nova quebra ao ver o rival cometer mais uma dupla falta. Em seguida, confirmou o saque e ampliou: 4/0. Mas, quando o panorama parecia desanimador, Bellucci ressurgiu e surpreendeu o número 5 do mundo com uma perigosa reação, encostando no placar: 5/4. Sem ceder à pressão do brasileiro, o japonês sacou bem e fez 6/4.

Com folga no placar (2 a 0), Nishikori entrou confiante para o terceiro set, conseguindo duas quebras, aproveitando-se dos erros de saque e outros não forçados do brasileiro. A primeira aconteceu no terceiro game e a segunda, no sétimo, quando o japonês ampliou a diferença para 5/2. Mais uma vez, Bellucci se recuperou e deu trabalho ao adversário. Apesar de não ter desperdiçado a primeira chance de selar a vitória, Nishikori confirmou o serviço na segunda oportunidade e marcou 6/4, dando o troco no paulista do Tietê, após quase uma década.


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Federer domina e elimina Granollers na segunda rodada de Roland Garros

Apesar de ter encontrado resistência no segundo set, suíço vence espanhol por 3 setsa 0, parciais de 6/2, 7/6 e 6/3. Na próxima fase, número 2 do mundo pega Baghdatis

Por GloboEsporte.com

Paris, França

 

1. outros resultados desta quarta

Em um dia inspirado no saque, o vice-líder do ranking mundial Roger Federer despachou o espanhol Marcel Granollers na segunda rodada de Roland Garros, nesta quarta-feira, em Paris, na França. O suíço driblou as dificuldades impostas pelo 57º do mundo, principalmente, no tie-break do segundo set, para vencer por 6/2, 7/6(1) e 6/3. Essa foi a quarta vitória do suíço sobre Granollers e a 48ª vez seguida que ele avança para a terceira rodada em um torneio de Grand Slam.

Na próxima fase, o tenista da Basileia enfrenta o bósnio Damir Dzumhur (88º), que superou o cipriota Marcos Baghdatis (59º) por 3 sets a 1, parciais de 6/4, 6/3, 4/6 e 6/2.

Confira a chave masculina de Roland Garros

Apesar de ter encontrado resistência no segundo 

set, Federer dominou o confronto contra 

Granollers (Foto: Reuters)

Absoluto, Federer venceu 82% dos pontos disputados na primeira bola e 71% com a segunda em seu serviço. Além de ter levado a melhor em bolas vencedoras (38 a 17), o suíço não cometeu nenhuma dupla falta e marcou três aces contra dois do espanhol.

Campeão de Roland Garros em 2009, Federer controlou as ações no primeiro set e não deu chances ao rival. Mesmo cometendo 10 erros não forçados, o suíço quebrou duas vezes o espanhol e perdeu apenas dois pontos no saque. Granollers demorou a se encontrar em quadra e não sacou bem bem no início. Sofreu a primeira quebra logo no primeiro game da partida e a segunda no fim da parcial: 5/2. Com um amplo domínio no fundo de quadra, Federer confirmou o serviço com tranquilidade para fechar o primeiro set em 6/2.

O espanhol se recuperou no segundo set e o equilíbrio passou a dar o tom do confronto. Por pouco, ele não tirou um set do suíço, assim como fez no US Open do ano passado. Granollers abriu 4/2, mas desperdiçou duas chances de ampliar a vantagem em seguida. Federer reagiu e devolveu a quebra, forçando o tie-break. Sem dar chances ao adversário, o vice-líder do ranking fez 7 a 1 e levou o segundo set por 7/6.

Logo no início do terceiro set, Granollers se impôs, quebrou o serviço de Federer, mas a reação durou pouco. Com saque e ataque potentes, o suíço saiu de 0/2 para 5/2, depois de confirmar o game sem ceder nenhum ponto. O espanhol ainda confirmou o saque na sequência, no entanto, já era tarde. Com tranquilidade, o número 2 do mundo sacou bem e fez 6/3 para selar a vitória.

OUTROS RESULTADOS DESTA QUARTA

Stan Wawrinka (SUI) 3 x 1 Dusan Lajovic (SER) - 6/3, 6/4, 5/7 e 6/3
Gilles Simon (FRA) 3 x 0 Martin Klizan (EVQ) - 7/5, 6/2 e 6/3
Nicolas Mahut (FRA) 3 x 1 Ernests Gulbis (LET) - 6/3, 3/6, 7/5 e 6/3
Gael Monfils (FRA) 3 x 2 Diego Schwartzman (ARG) - 4/6, 6/4, 4/6, 6/2 e 6/3
Jo-Wilfried Tsonga (FRA) 3 x 0 Dudi Sela (ISR) - 6/4, 6/1 e 6/1
Pablo Cuevas (URU) 3 x 1 Dominic Thiem (AUT) - 7/6(7), 7/5, 6/7(5) e 7/5
Benjamin Becker (ALE) 3 x 2 Fernando Verdasco (ESP) - 6/4, 0/6, 1/6, 7/5 e 10/8
Benoît Paire (FRA) 3 x 0 Fabio Fognini (ITA) - 6/1, 6/3 e 7/5
Lukas Rosol (TCH) 3 x 0 Roberto Bautista Agut (ESP) - 6/4, 6/2 e 6/2
Tomas Berdych (TCH) 3 x 1 Radek Stepanek (TCH) - 6/3, 6/7(7), 6/3 e 6/3


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Sharapova despacha compatriota e vai à terceira fase em Roland Garros

Atual campeã, musa vence Vitalia Diatchenko por 2 sets a 0 sem maiores problemas. Vice da edição do ano passado, Halep é eliminada por Lucic-Baroni em sets diretos

Por GloboEsporte.com

Paris, França

 

1. outros resultados desta quarta

Maria Sharapova deu mais um passo em sua defesa do título em Roland Garros, nesta quarta-feira, em Paris, na França. A atual número dois do mundo até encontrou certa resistência de sua compatriota, Vitalia Diatchenko (91ª no ranking), no primeiro set, mas descomplicou o confronto na segunda parcial e conseguiu sair com a vitória por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/1, em 1h20 de partida. O encontro foi o primeiro entre as tenistas russas no circuito. Na próxima fase, Sharapova vai enfrentar a australiana Samantha Stosur (22ª).

Confira a chave feminina de Roland Garros

Russa Maria Sharapova venceu a compatriota 

Vitalia Diatchenko por 2 sets a 0 

 (Foto: Reuters)

A bela russa só deverá encontrar uma top 10 numa eventual quartas de final em Paris. A espanhola Carla Suárez Navarro (8ª), quem ela derrotou na final do WTA de Roma, está no caminho de Sharapova, além da romena Simona Halep, que pode ser sua adversária na semifinal. Cabeça de chave 2, ela só enfrentará a americana Serena Williams, número 1 do mundo, em uma possível final.

Sharapova começou a partida mostrando suas credenciais, já quebrando o saque de Diatchenko e abrindo 2/0 após confirmar o seu serviço. A número 2 do mundo aproveitou a vantagem para controlar o confronto e contou com seu baixo número de erros não forçados (3 contra 16 da rival) para vencer o período. A bela russa ainda seria quebrada e conquistaria outras duas quebras para fechar em 6/3 no set de 46 minutos.

O segundo set foi muito menos complicado para Sharapova. A bela russa anotou cinco games em sequência, quebrando o saque de sua adversária por duas vezes, para fazer 5/0. Diatchenko ainda salvou um break point para evitar o pneu na parcial, mas não resistiu muito mais. No game seguinte, a número 2 do mundo confirmou seu serviço com uma bola fora da rival e fechou o confronto em 6/1.


Halep é eliminada

Atual vice-campeã de Roland Garros, a romena Simona Halep passou longe de chegar novamente à decisão em Paris. Nesta quarta-feira, pela segunda rodada, a atual número 3 do muno foi eliminada pela croata Mirjana Lucic-Baroni. A 70ª do ranking da WTA levou a melhor por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/1. Na próxima fase, a tenista de 33 anos terá pela frente a francesa Alizé Cornet (29ª).

Pela segunda vez em um Grand Slam, Lucic-Baroni foi a responsável pela queda de Halep. A outra foi no US Open do ano passado, também na segunda rodada, quando a tenista croata superou a romena, então vice-líder do ranking, por 7/6(6) e 6/2. Esses foram os únicos dois encontros entre as tenistas.

Mirjana Lucic Baroni vibra muito com a vitória 

sobre Halep, vice-campeã de Roland Garros 

em 2014 (Foto: Reuters)

OUTROS RESULTADOS DESTA QUARTA

Sabine Lisicki (ALE) 1 x 0 Daria Gavrilova (AUS) - 6/1 (abandono)
Carla Suárez Navarro (ESP) 1 x 0 Virginie Razzano (FRA) - 6/3 e 1/0 (abandono)
Samantha Stosur (AUS) 2 x 0 Amandine Hesse (FRA) - 6/0 e 6/1
Garbiñe Muguruza (ESP) 2 x 0 Camila Giorgi (ITA) - 6/1 e 6/4
Angelique Kerber (ALE) 2 x 0 Ajla Tomljanovic (AUS) - 6/3 e 6/2
Elina Svitolina (UCR) 2 x 1 Yulia Putintseva (CAZ) - 1/6, 7/5 e 9/7
Flavia Pennetta (ITA) 2 x 0 Magdalena Rybarikova (EVQ) - 6/2 e 6/0
Lucie Safarova (TCH) 2 x 0 Kurumi Nara (JAP) - 6/2 e 6/0
Ana Ivanovic (SER) 2 x 1 Misaki Doi (JAP) - 3/6, 6/3 e 6/4


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Ex-presidente da Concacaf se entrega à polícia em Trinidad e Tobago

Segundo imprensa local, Jack Warner pagou fiança para responder em liberdade

Por GloboEsporte.com

Porto de Espanha

 

Jack Warner, ex-presidente da Concacaf, se entregou à polícia nesta quarta (Foto: Reuters)

Um dos 14 investigados no escândalo da Fifa, o trinitino Jack Warner se entregou às autoridades de seu país na tarde desta quarta-feira, informou o porta-voz do Serviço de Polícia de Trinidad e Tobago ao jornal “Los Angeles Times”. Ex-vice-presidente do Comitê Executivo da Fifa e ex-presidente da Concacaf, ele não está entre os dirigentes presos pela polícia suíça em Zurique, mas tem nome ligado ao processo movido pela Justiça dos Estados Unidos.

Apesar de ter se apresentado à polícia, Warner não permanecerá preso. Segundo a agência Associated Press, ele pagou uma fiança de 2,5 milhões de dólares de Trinidad e Tobago (R$ 1,25 milhão) para responder em liberdade às 12 acusações que envolvem fraude, extorsão e lavagem de dinheiro.  

Segundo a imprensa local, ele foi obrigado a entregar o seu passaporte e terá que voltar ao tribunal no dia 12 de julho. Ao menos, até segunda ordem. Um comunicado do Ministério da Procuradoria-Geral disse que está cooperando com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos há um ano no que envolve Jack Warner e uma possível extradição não está descartada.

  - Hoje, os Estados Unidos da América solicitaram formalmente à assistência da Autoridade Central a emissão de um mandado de detenção provisória para Warner, enquanto se aguarda o início do processo de extradição – disse o documento.

O comunicado disse ainda que Warner tem direito a um processo justo de extradição, e o pedido foi feito de acordo com o tratado entre os governos dos EUA e de Trinidad e Tobago. 

Jack Warner é um dos 14 investigados no 

escândalo da Fifa (Foto: Reuters)

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Resultados desta terça na Série B do Brasileirão, Libertadores e Acreano

Tigres, do México, garante classificação para a semifinal da competição sul-americana

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro

 

Taça Libertadores 2015 (Quartas de final - jogo de volta)
Tigres-MEX* 2 x 0 Emelec (ida: 0 x 1)
*Tigres está classificado para a semifinal.

Campeonato Brasileiro Série B 2015 (4ª rodada)
Ceará 1 x 1 CRB

Campeonato Acreano 2015 (Primeira fase - 13ª rodada)
Vasco-AC 1 x 4 Plácido de Castro
Amax 2 x 3 Atlético-AC
*Atlético, Rio Branco, Plácido de Castro e Galvez estão classificados para a semifinal.


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Agência: EUA pedem ao Paraguai a prisão de ex-presidente da Conmebol

Estados Unidos acionam embaixada em Assunção para que Leoz seja extraditado

Por GloboEsporte.com

Assunção

Nicolas Leoz pode ser extraditado para 

os EUA (Foto: Agência AP)

Os Estados Unidos pediram ao Paraguai a extradição e a prisão preventiva do ex-presidente da Conmebol Nicolás Leoz, um dos 14 investigados pelo escândalo de corrupção da Fifa que estourou nesta quarta-feira. O pedido foi enviado pela Embaixada dos EUA em Assunção ao Ministério das Relações Exteriores do Paraguai para que seja encaminhado o “mais rapidamente possível” ao Supremo Tribunal de Justiça. As informações são da agência de notícias “Efe”.

Na manhã desta quarta-feira, a rádio paraguaia 780AM informou que Nicolás Leoz, também ex-membro do comitê executivo da Fifa, está internado no hospital Migone, em Assunção, para um check-up médico. Por isso, não estava na reunião na Suíça, onde foram presos sete dirigentes por envolvimento em esquema de corrupção investigado pela polícia federal local e o FBI, dos Estados Unidos.

Nicolás Leoz esteve à frente da Conmebol por 27 anos, entre 1986 e 2013. Há dois anos, abriu mão de seu cargo como membro do comitê executivo da Fifa. Dependendo dos acordos de extradição entre os países e do julgamento do caso, Leoz pode pegar 20 anos de prisão.

A ação tomada na manhã desta quarta-feira chega depois que a polícia suíça prendeu sete dirigentes ligados à Fifa, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, nesta quarta-feira a pedido da da Justiça dos EUA sob a acusação de corrupção e diversos outros crimes. Os suspeitos foram detidos num hotel em Zurique e poderão ser extraditados para os EUA, que estão conduzindo as investigações.


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Colombiano brilha, Sevilla bate o Dnipro e leva o tetra na Liga Europa

Bacca marca dois gols e dá assistência em 3 a 2 sobre os ucranianos, em Varsóvia. Espanhóis superam Juventus, Inter de Milão e Liverpool como maiores campeões

Por GloboEsporte.com

Varsóvia, Polônia

 

1. Primeiro tempo acelerado
2. Bacca decide e chora

Festa espanhola com sotaque colombiano na Polônia. Coadjuvante de Falcao Garcia e James Rodriguéz em seu país, Carlos Bacca chamou para si protagonismo na decisão da Liga Europa, nesta quarta-feira, no Estádio Nacional de Varsóvia. Com dois gols e uma assistência, o atacante foi o herói do tetracampeonato do Sevilla, que fez 3 a 2 no Dnipro e, de quebra, ficou com uma vaga na Liga dos Campões. Jogando em seu país, Krychowiak marcou o primeiro para os campeões, enquanto Kalinic e Rotan descontaram para os ucranianos.

Recorde: Sevilla levanta o troféu de campeão 

da Liga Europa pela quarta vez em dez 

temporadas (Foto: Reuters)

A consagração em Varsóvia é a recompensa para o colombiano que termina a temporada com 28 gols, atrás apenas de Cristiano Ronaldo, Messi e Neymar entre os jogadores que defendem clubes espanhóis. Com o troféu, o Sevilla se torna o primeiro clube quatro vezes campeão da Liga Europa - tinha vencido em 2006, 2007 e 2014 -, deixando Juventus, Inter de Milão e Liverpool para trás. A nota triste da partida foi a lesão do brasileiro Matheus, do Dnipro, que deixou o gramado de maca após choque de cabeça com o Trémoulinas.  

Primeiro tempo acelerado

Rotan e Reyes disputam a bola em primeiro tempo igual (Foto: AP Photo/Czarek Sokolowski)

O favoritismo do Sevilla na decisão durou somente seis minutos. Esse foi o tempo que o Dnipro precisou para aproveitar um contra-ataque bem armado, abrir o placar e deixar claro par ao tricampeão da Liga Europa que não ia deixar passar fácil a primeira oportunidade de sua história de conquistar um título continental. Kalinic desviou chutão da defesa e fez valer o entrosamento com o brasileiro Matheus para receber na área e escorar de cabeça: 1 a 0.  

A melhor qualidade técnica dos espanhóis, no entanto, era evidente. Maior posse de bola, maior consciência do que fazer com a bola nos pés. Falta a tranquilidade do último passe. Faltava acionar mais Reyes. Quando isso aconteceu, a virada não demorou para acontecer. Depois de uma série de escanteios, a bola sobrou para Bacca, que fez o pivô e viu o polonês Krychowiak empatar diante dos compatriotas, aos 27.  

Quatro minutos depois, Reyes descolou lindo passe cortando a zaga e encontrou Carlos Bacca nas costas de Douglas. Livre na frente de Boyko, o colombiano não vacilou, driblou o goleiro e colocou o Sevilla em vantagem. A esta altura, os espanhóis eram senhores do jogo, permaneciam no campo ofensivo, mas pareciam perder fôlego com o passar do tempo. Na base da vontade e da força, o Dnipro se soltou, enumerou cruzamentos sem direção, até que, aos 43, Rotan mostrou categoria. Em falta na entrada da área, bateu colocado e decretou o 2 a 2 na descida para o intervalo.  

Bacca decide e chora

Brasileiro Matheus deixa gramado de maca após pancada no fim (Foto: AP Photo/Michael Sohn)

Ao contrário do que foi hábito na campanha até a finalíssima, o Dnipro voltou para o segundo tempo em ritmo acelerado e partiu para o ataque. Konoplyanka comandava as ações ofensivas e ia bem nas arrancadas. Os chutes, porém, eram quase sempre sem direção. Paciente, o Sevilla suportou a pressão inicial e recuperou as rédeas do jogo. Quase todo no campo de ataque, os espanhóis eram muito perigosos em cruzamentos laterais e escanteios, mas não conseguiam superar Boyko.  

Aos 27 minutos, o goleiro ucraniano não teve o que fazer. Léo Matos deu um chutão para o alto para afastar o perigo e provocou um bate e rebate na frente da área. Vitolo foi mais esperto do que Kankava e, com um simples biquinho, deixou Bacca em excelente condição. Sem dar tempo para zaga se recuperar, o colombiano emendou forte de primeira e fez a festa. Dali para frente, o Dnipro sequer teve forças para reagir. Entre um lançamento aéreo e outro, viu o brasileiro Matheus chocar a cabeça com Trémoulinas e deixar o campo de maca. O que era desespero pelo empate, virou preocupação com o companheiro, e acabou com frustração pela perda do título.  

A esta altura, Carlos Bacca já tinha sido substituído e estava aos prantos no banco de reservas. Sabia que era o herói, sabia que estava na história do Sevilla. Um Sevilla que deixa Varsóvia como o maior da Liga Europa.

Carlos Bacca comemora o gol decisivo no 

segundo tempo, que garantiu o título do 

Sevilla (Foto: AP Photo/Alik Keplicz)

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Investigação acusa Marin de receber mais de R$ 20 milhões em propinas

Documento divulgado por Departamento de Justiça americano detalha acusação de suborno que o dirigente teria recebido pela Copa América e pela Copa do Brasil

Por Globoesporte.com

Nova York, EUA

1. Quem é quem

O Departamento de Justiça americano divulgou um documento de 164 páginas em que detalha as acusações feitas aos dirigentes da FIFA presos em Zurique. Suborno, lavagem de dinheiro, fraude, obstrução de justiça, entre outros crimes, são listados em 12 casos ou "esquemas". O  documento traz vários personagens sem nome - mas frisa que suas identidades são conhecidas pela investigação. O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, é acusado de vários crimes - e especificamente de receber suborno em duas negociações. 

Documento detalha valores recebidos por Marín 

em negociações com "co-conspiradores" 

(Foto: Reprodução)

A primeira acusação contra o brasileiro é relacionada às próximas quatro edições da Copa América e envolve a Datisa, uma empresa criada em 2013 para, de acordo com o documento, pagar as propinas. Segundo a acusação, a empresa Datisa pagaria até US$ 110 milhões em subornos (cerca de R$ 340 milhões) para garantir os direitos da competição até 2023. Deste montante, a Datisa já teria pago cerca de US$ 40 milhões divididos entre os dirigentes. Esse dinheiro seria distribuído assim: por cada edição, os presidentes da Conmebol, da CBF e da AFA embolsariam US$ 3 milhões cada (R$ 9,6 milhões) e os presidentes de outras sete confederações sul-americanas, não identificadas no documento, levariam US$ 1,5 milhão cada (R$ 4,7 milhões). Como restam oito confederações (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai), não é possível apontar quais presidentes teriam recebido a quantia. Ainda sobrariam US$ 500 mil (R$ 1,6 milhão) para um décimo-primeiro dirigente não identificado. A soma desses valores totaliza os US$ 20 milhões apontados na acusação.

Segundo os investigadores americanos, as duas primeiras "cotas"  (pelo acordo e pelo torneio de 2015) foram pagas. A Copa América do Centenário (que celebra 100 anos da competição) e será realizada nos EUA traria mais dinheiro - e propina maior: US$ 30 milhões (R$ 96 milhões) a serem divididos. 

O preço dos contratos e os subornos em cada 
edição da Copa América (Foto: Reprodução)

Ou seja - segundo os investigadores, Marin teria 
recebido pelo menos US$ 6 milhões (cerca de 
19,2 milhões) até agora pela Copa América. 

reprodução Taffic corrupção dinheiro FIFA 

(Foto: Reprodução)

Marin também é acusado de receber propina num contrato de uma competição nacional. No capítulo do "Esquema da Copa do Brasil", o relatório lista diversos personagens sem nome - identificados apenas por números e pela alcunha "Co-Conspirador" (no total, o relatório lista 16 Co-Conspiradores que atuam em diversas negociações. Apenas dois Co-Conspiradores são claramente identificáveis, o # 1, que é o ex-secretário-geral da Concacaf, Chuck Blazer. E o Co-Conspirador #2  é apontado  como dono da Traffic - ou seja - o empresário José Hawilla. Ambos assumiram a culpa perante a justiça americana).

No capítulo da Copa do Brasil, a investigação relata uma disputa entre duas companhias de marketing esportivo pelos direitos da competição a partir de 2013. Essa disputa teria se encerrado em um acordo celebrado em agosto de 2012. Vejam o trecho que relata o acordo entre Hawilla e o Co-Conspirador #6, concorrente da Traffic, que disputava os direitos da Copa do Brasil.


Diz o relatório:

"O Co-Conspirador #6 aconselhou o Co-Conspirador #2 sobre os pagamentos que tinha concordado de fazer ao Co-Conspirador #11. Co-conspirador #6 disse também ao Co-Conspirator #2 que o pagamento de suborno que ele havia negociado inicialmente com o Co-Conspirador #11 tinha aumentado quando outros dirigentes da CBF, incluindo o réu José Maria Marin (que havia se tornado presidente da CBF em 2012) e Co-Conspirador #12 também requisitaram propinas. Co-Conspirador #2 concordou em pagar metade do custo do suborno - a ser distribuido entre Marin, Co-Conspirador #11 e Co-Conspirador #12. Em 15 de agosto de 2012  essa soma foi de R$ 2 milhões - então equivalente a US$ 986.000"
Segundo a acusação, os "Co-conspiradores"  usaram a rede bancária dos Estados Unidos para realizar as transações - tanto domésticas quanto internacionais. A investigação foi além. Em abril de 2014, o relatório diz que Marin esteve em Miami para anunciar a Copa America Centenario e apresenta um diálogo que o então presidente da CBF teria mantido com o "Co-Conspirador #2" - no qual teriam discutido  o status dos pagamentos devidos a ele e ao Co-Conspirador #12 pelo esquema da Copa do Brasil. 

"A certa altura, quando o Co-Conspirador #2 perguntou se era realmente necessário continuar a pagar seu antecessor na presidência da CBF, Marin respondeu: "Já é tempo de vir na nossa direção. Certo ou errado?". O Co-Conspirador #2 concordou dizendo  ´Claro, claro, claro. Esse dinheiro tem que ser dado a você. Marin concordou: ´É isso. Está certo´´"
Ou seja - Marin dividiria R$ 2 milhões a cada ano de contrato na Copa do Brasil com dois outros dirigentes. O contrato ira até 2022 - logo os cartolas dividiriam cerca de R$ 20 milhões por três - cada um levaria aproximadamente R$ 6,7 milhões. Até 2015, o cartola teria recebido cerca de R$ 2,65 milhões.

Quem é quem

I

NFO_QUEM É QUEM NA HIERARQUIA

 DA FIFA 2 (Foto: arte esporte)

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São Paulo demite gerente de futebol; ex-Fla e atual Ituano é favorito à vaga

Insatisfeito, presidente Carlos Miguel Aidar dispensa Gustavo Vieira de Oliveira

Por GloboEsporte.com*

São Paulo

 

Gustavo Vieira de Oliveira, ao lado de Luis Fabiano (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

O São Paulo demitiu nesta terça-feira o gerente de futebol Gustavo Vieira de Oliveira. O dirigente estava há algum tempo na mira do presidente Carlos Miguel Aidar, que estava insatisfeito com o desempenho de seu subordinado.

O principal candidato à vaga é José Eduardo Chimello, atualmente no Ituano. O dirigente tem passagens por Flamengo, Guarani e Brasiliense. Na década de 1980, ele chegou a trabalhar com Aidar no próprio São Paulo. O substituto pode ser anunciado pelo Tricolor ainda nesta quarta-feira.

Gustavo Vieira de Oliveira era a ligação entre comissão, jogadores e diretoria. O dirigente era responsável pelas contratações, renovações e dispensas do elenco.

Um dos exemplos da insatisfação de Aidar com o dirigente se deu logo no início do Brasileirão. No primeiro jogo, contra a Ponte Preta, Luis Fabiano tomou cartão amarelo por reclamação. O presidente reclamou do fato de Gustavo não ter feito nenhuma palestra com os jogadores para explicar as novas regras da CBF antes da competição. A palestra só foi feita na última terça-feira.

Também na mira, o próximo a ser demitido deve ser o coordenador da base Júnior Chávare.

*Participaram da apuração: Marcelo Prado, Marcelo Hazan e Marcelo Braga


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Em nota oficial, Corinthians confirma dispensa de Paolo Guerrero

Em fim de contrato, atacante pediu para ser liberado, alegando "desconforto" no clube. Emerson Sheik, também de saída, não deve enfrentar o Palmeiras no domingo

Por GloboEsporte.com

São Paulo

 

Acabou a relação entre Paolo Guerrero e Corinthians. A diretoria anunciou em nota oficial na manhã desta quarta-feira, no site do clube, a dispensa do peruano - às vésperas do Dérbi contra o Palmeiras, domingo, em Itaquera, jogo que também não deve ter a participação de Emerson Sheik.

Pouco depois da divulgação da nota sobre Guerrero, o gerente de futebol Edu Gaspar foi à sala de imprensa para explicar a decisão:

Paolo Guerrero: fora do Corinthians
(Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)

– Estou representando o presidente Roberto de Andrade. A partir de hoje, Paolo Guerrero não faz mais parte do nosso elenco, está liberado. Não vai mais participar das nossas atividades. Hoje já está liberado, não vai participar do jogo contra o Palmeiras. Nós, como clube, liberamos para que ele possa seguir a vida que deseja – disse Edu Gaspar.

– Gostaria de falar a verdade, 100%, sem omitir nenhum tipo de informação. Ontem o Roberto de Andrade recebeu uma ligação do agente do atleta, explicando o desconforto que ele está vivendo dentro do clube. E aí veio o pedido de liberação. Logo após a ligação, o presidente veio ao CT, esteve comigo, Tite e comissão técnica. Expôs o problema. Achamos conveniente liberar o atleta, porque queremos todos 100% envolvidos aqui e com a cabeça aqui. Queremos todos os atletas aqui de corpo e alma – emendou o dirigente.

Autor do gol mais importante da história do Timão - o do título mundial contra o Chelsea, em 2012 -, Guerrero tem agora caminho livre para acertar com qualquer clube. O Flamengo é o principal interessado, e o Corinthians entende que o Rio de Janeiro deve ser o destino do centroavante. O peruano se apresenta na próxima semana para a disputa da Copa América, pela seleção do Peru.


Confira a íntegra da nota do Corinthians sobre Guerrero:

O Sport Club Corinthians Paulista comunica que a partir desta quarta-feira (27) o jogador Paolo Guerrero tem seu contrato considerado encerrado. Dessa forma, o clube atende ao pedido do atleta em relação à liberação.

O Corinthians terá jogo importante no final de semana e precisa contar com os jogadores comprometidos para a sequência do Campeonato Brasileiro.


Emerson Sheik

Também em fim de contrato, o atacante não joga domingo, contra o Palmeiras, por opção do técnico Tite, mas, segundo a diretoria, ainda deve ter um jogo de despedida. Edu Gaspar explicou a diferença entre as situações de Guerrero e Sheik:

– O Paolo fez um pedido perante seu representante. O Emerson não fez pedido. Tem de cumprir o contrato dele. Vamos ver os próximos passos técnicos com o elenco. O Tite define – disse o dirigente.

– Não temos uma vírgula para falar do Emerson. No primeiro dia em que o comunicamos, ele entendeu a situação e disse que estaria aqui com o mesmo comportamento, comprometido até o término do contrato dele. O dia a dia dele está ótimo, cumprindo horários, tudo ótimo – emendou Edu Gaspar.

Sem Guerrero e Sheik, Tite pode apostar no colombiano Mendoza e no paraguaio Romero como dupla de ataque contra o Palmeiras, domingo, na Arena Corinthians.

Mendoza e Romero podem formar dupla contra 

o Palmeiras (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência 

Corinthians)

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