Nota divulga nome do ex-presidente da CBF como um dos presos na operação deflagrada em Zurique a partir de acusações formalizadas na justiça americana
Departamento Justiça dos EUA (Foto: Reprodução)
A confissão de culpa de quatro pessoas e dois "réus corporativos" foi sacramentada - e com isso 14 pessoas foram indiciadas por extorsão, fraude eletrônica, conspiração para lavar dinheiro entre outros crimes. Segundo a acusação, a investigação aborda um esquema que já dura 24 anos para enriquecer no futebol com subornos que chegariam a US$ 150 milhões (quase R$ 400 milhões).
As acusações foram anunciadas pela Advogada-geral americana Loretta Lynch, pelo diretor do FBI, James Comey e pelo investigador-chefe do Imposto de Renda americano, Richard Weber. A nota confirmou a prisão de sete réus acusados a pedido dos Estados Unidos: Jeffrey Webb (presidente da Concacaf), José Maria Marin, Eugenio Figueiredo, Rafael Esquivel, Eduardo Li, Julio Rocha e Costa Takkas. Além disso, um mandado de busca foi executado numa sede da CONCACAF (Confederação das Américas do Norte e Central) em Miami.
- O indiciamento alega corrupção desenfreada, sistêmica e enraizada no exterior e aqui nos EUA durante mais de duas gerações de dirigentes de futebol que abusaram de suas posições para adquirir milhões de dólares em propinas. Isso tem prejudicado profundamente uma multidão de vítimas. O Departamento de Justiça tem a intenção de acabar com tais práticas corrupta e trazer malfeitores à justiça - disse a advogada-geral americana.
Segundo a nota, o americano Charles "Chuck" Blazer, ex-secretário-geral da CONCACAF e o brasileiro José Hawilla, dono da Traffic, empresa de marketing esportivo que teve longo relacionamento com a CBF no passado, assinaram confissões de culpa com a justiça americana.
FONTE:
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