Federer ignora torcida, bate Tsonga e leva título inédito no Masters de Paris

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Suíço passeia no primeiro set, sofre no segundo e garante a taça na França

Por GLOBOESPORTE.COM Paris

Após 13 anos de carreira profissional, Roger Federer saboreou um novo cenário neste domingo, disputando pela primeira vez na final do Masters 1.000 de Paris. Do outro lado da quadra, um rival que gosta de incomodar, com apoio da torcida e motivado por uma virada heroica na véspera. O francês Jo-Wilfried Tsonga pareceu uma presa fácil no primeiro set e arrancou energia sabe-se lá de onde no segundo, mas não foi o suficiente. Se a lista de territórios conquistados por Federer já é longa, pode-se acrescentar mais um: com 2 a 0 (6/1 e 7/6), o número 4 do mundo é campeão na França sem perder nenhum set.
Na véspera, Tsonga tinha encarado uma maratona para virar o jogo sobre o americno John Isner na semifinal, e o primeiro set contra Federer parecia confirmar que as pernas do francês já não respondiam da maneira ideal. Atropelado por 6/1, ele surpreendeu ao buscar fôlego na segunda parcial. Cresceu no jogo e incomodou, mas não conseguiu manter o ritmo no fim da segunda parcial e viu, dentro da sua casa, a festa do adversário.

Federer sofreu no segundo set, mas foi campeão sem perder nenhuma parcial (Foto: AP)

Com a conquista inédita em Paris, agora Federer tem 18 títulos de Masters 1.000 e 65 títulos de simples na carreira. Sem ter no caminho o número 1 Novak Djokovic, que desistiu por lesão, o suíço pegou dois adversários cansados na reta final: Tomas Berdych, na semi, e Tsonga, na final, vinham de jogos complicados. Federer, que não tem nada com isso, comprovou a boa fase e, mesmo em fim de temporada, mostrou que os 30 anos ainda não estão pesando.

Tsonga entrou na quadra sob uma chuva de aplausos e se emocionou, mas não levou muito tempo para tomar um banho de realidade. Com 20 minutos de jogo, Federer já ganhava por 4/0, com duas quebras e a tranquilidade de quem, àquela altura, tinha o set no bolso. Para evitar o vexame de um pneu diante dos fãs, o francês ainda confirmou um serviço no sexto game e lutou bravamente no sétimo, mas não deu. Em meia hora, o suíço fechou em 6/1.

O esboço de reação no fim da primeira parcial deu moral a Tsonga no início da segunda. Tanto que ele abriu confirmando seu saque e se viu num cenário até então inédito na tarde: vencendo. Federer igualou o placar na sequência, mas o número 8 do mundo, empurrado pelas arquibancadas, não estava disposto a engolir o vice-campeonato sem brigar. Tomou a dianteira de novo com 2/1 e beliscou o serviço do rival na sequência – não o suficiente para quebrá-lo.
A chance real de quebra veio no oitavo game, e Tsonga chegou a comemorar quando o placar cravou o 5/3, mas o árbitro voltou atrás e – com razão – deu bola fora. Federer, sem se abalar, confirmou o serviço e igualou a parcial em 4/4. Quebrar saque continuava parecendo impossível no segundo set. Assim foi até o 12º game, quando Federer deixou tudo igual em 6/6 e forçou o tie-break.
Aí todo equilíbrio foi por água abaixo. O game de desempate parecia uma reedição do primeiro set. Federer abriu 4 a 0 e respirou aliviado. Tsonga nem ameaçou reagir, e àquela altura nem a torcida acreditava mais. Bastou ao suíço controlar o ritmo e manter a cabeça no lugar. Na capital francesa, a festa foi do visitante.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2011/11/federer-ignora-torcida-bate-tsonga-e-leva-titulo-inedito-no-masters-de-paris.html

Vasco é soberano, vence o Bota e segue colado na ponta

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A

Cruz-Maltino faz 2 a 0 com Fellipe Bastos e Dedé e continua encostado no líder Corinthians na disputa do título do Brasileirão

Vasco colocou o Botafogo na roda e venceu o clássico no Engenhão (Foto: Paulo Sérgio)

LANCEPRESS!
Publicada em 13/11/2011 às 21:05
Rio de Janeiro (RJ)

O técnico vascaíno Cristovão Borges surpreendeu ao sacar Elton do time titular e colocar Diego Souza e Eder Luis no ataque para enfrentar o Botafogo. Os torcedores que o questionaram a possível mudança antes do duelo contra o Glorioso devem ter agradecido, afinal, o meio de campo formado por Rômulo, Allan, Bastos e Felipe teve grande atuação ao lado da dupla de frente na vitória sobre o Botafogo por 2 a 0 neste domingo, no Engenhão, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. E Dedé, é claro, resolveu mais uma vez, balançando as redes.

FOTOS:
> As imagens de Vasco 2 x 0 Botafogo


Com um meio de campo marcador, que contava com Rômulo, Bastos, Allan e apenas Felipe armando, o esquema tático do Vasco impediu a subida dos laterais botafoguenses, principal arma do rival, e não encontrou grande dificuldade para vencer o clássico e continuar na cola do líder Corinthians, agora também com 61 pontos. O Timão venceu o Atlético-PR no Pacaembu por 2 a 1.
Para o Botafogo, a derrota impediu o clube de chegar à vice-liderança da competição, mas a rodada poderia ter sido bem pior. Com a derrota do Flamengo para o Coritiba, no Couto Pereira, o Alvinegro segue na zona de classificação para a Libertadores, com 55 pontos, mesmo número de pontos do rival rubro-negro, em sexto lugar.

VASCO DOMINA APÓS INÍCIO MELHOR DO BOTA
O Botafogo começou o jogo melhor. Desacostumado com o esquema tático, os jogadores do Vasco demoraram um pouco a entrar na partida. A primeira chance foi até do Cruz-Maltino. Aos seis, Felipe limpou a marcação de Renato e bateu de fora da área, no cantinho, obrigando Jefferson a fazer grande defesa.
Mas quem chegou mais perto do gol foi o Botafogo. Aos 10 minutos, após cruzamento de Lucas pela direita, Loco Abreu usou a inteligência para deixar a bola passar. Ela sobrou para Elkeon que, na velocidade, tirou Rômulo e ficou cara a cara com Fernando Prass. O camisa 9, porém, não esperava pela defesa do vascaíno.

Com o meio marcando muito, o Vasco se acalmou. E aí o time de São Januário começou a mandar na partida. Com Felipe comandando os ataques, o time partiu para cima.
Aos 15, após grande lançamento de Allan, Eder Luis desceu em velocidade e cruzou para o meio pela esquerda. A bola passou por Diego Souza e Rômulo, sobrando limpa para Fellipe Bastos, livre, bater de canhota, colocado, no canto de Jefferson. Vascp 1 a 0 em contra-ataque bem organizado.
E os comandados de Cristovão Borges queriam mais. Oito minutos depois de abrir o placar, a equipe puxou mais um contra-ataque. De Diego Souza para Fagner, que, já dentro da área, devolveu para o camisa 10. Livre, ele falhou na finalização e a bola acabou por cima do gol de Jefferson.
Enquanto isso, o lado esquerdo do Botafogo errava. Cortês, em noite infeliz, não conseguia repetir a boa dupla de outrora com Maicosuel. Isolado, Loco Abreu não via a bola chegar. E o Vasco continuava nos contra-ataques...
Após dividida com Cortês, Allan lançou forte para Diego Souza. Aparentemente no comando da jogada, Fábio Ferreira esperou a saída de Jefferson. Porém, Diego pressionou o zagueiro e o goleiro, que se atrapalharam. A bola acabou nos pés do camisa 10 e o goleiro se viu obrigado a fazer pênalti, que lhe rendeu cartão amarelo. Mas valeu a pena já que, na cobrança, o próprio Diego bateu mal e o goleiro da Seleção Brasileira defendeu.

O time botafoguense não chegou a se animar, ao contrário da torcida, que passou a apoiar ainda mais. Apático, o meio de campo pouco criou e Loco Abreu e companhia foram para o vestiário, ao final da primeira etapa, em desvantagem no placar.

DEDÉ AMPLIA E VASCO SEGUE NA BRIGA PELO TÍTULO
Apesar da vantagem no placar, o Vasco voltou melhor no segundo tempo. Logo aos dois, após tabela com Diego Souza, Eder Luis entrou em velocidade pela direita e bateu para boa defesa de Jefferson.
Ainda errando muitos passes, o Botafogo não conseguia fazer a bola chegar no seu camisa 13. O técnico Caio Junior voltou do intervalo com Bruno Tiago na vaga de Marcelo Mattos, que reclamava de dores no joelho esquerdo desde o primeiro tempo.
O Vasco, que não tinha nada a ver com isso, continuou em cima. Aos 13, após cobrança de falta, um lance inacreditável: Dedé desviou e Renato Silva completou para o gol, mas Jefferson, de forma espetacular, salvou a bola em cima da linha e em seguida defendeu novamente para escanteio.
Após a cobrança, a defesa botafoguense afastou, mas a bola encontrou Dedé no meio de campo. Após lindo drible no marcador, ele abriu para Fellipe Bastos na esquerda. O autor do primeiro gol ajeitou o corpo e, de direita, cruzou na cabeça de quem... de Dedé, que estava lá para marcar seu terceiro gol nos dois últimos jogos.

A desvantagem desanimou de vez os botafoguenses que, se já não criavam, pararam de vez de tentar os ataques. Nem a expulsão de Rômulo, aos 31, após discutir com o juiz, ajudou.
O técnico Cristovão Borges aproveitou os 15 minutos finais para descansar alguns jogadores. Ele promoveu a entrada de Juninho na vaga de Felipe e de Nilton no lugar de Fellipe Bastos. Já no Botafogo, Caio não ajudou muito ao entrar no lugar do argentino Herrera.

Superior durante a maioria do clássico, o Vasco controlou o jogo e fez o Botafogo chegar à segunda derrota consecutiva no estádio, já que na rodada anterior o Alvinegro perdeu para o Figueirense, hoje quarto colocado na tabela.
FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 0 BOTAFOGO

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/horário: 13/11/2011 - 19h (de Brasília)
Árbitro: Antônio Schneider (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Rodrigo Corrêa (RJ)
Cartões amarelos: Dedé e Fagner (VAS);
Jefferson, Bruno Tiago e Herrera (BOT)
Cartão vermelho: Rômulo (VAS)

GOLS: Fellipe Bastos, 15'/1ºT (1-0); Dedé, 14'/2ºT (2-0)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Fellipe Bastos (Nilton, 26'/2ºT), Allan e Felipe (Juninho, 34'/2ºT); Eder Luis e Diego Souza - Técnico: Cristovão Borges.

BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos (Bruno Tiago, intervalo), Renato, Elkeson e Maicosuel; Herrera (Caio, 19'/2ºT) e Loco Abreu - Técnico: Caio Junior.

FONTE:

http://www.lancenet.com.br/botafogo/Vasco-soberano-vence-Bota-continua_0_590341093.html