sábado, 11 de julho de 2015

Martelotte reconhece má atuação do Santa no clássico: "Venceu o melhor"

Técnico coral lamenta queda de rendimento do time, que vinha de três vitórias, e aponta falha para derrota para o Náutico: "Não jogamos no nosso limite"



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Recife



Chateado, porém, conformado. Foi dessa maneira que o técnico do Santa Cruz, Marcelo Martelotte, se colocou após a derrota para o Náutico, neste sábado, na Arena Pernambuco. Tentando evitar críticas diretas aos jogadores, o treinador reconheceu a má partida por parte do Tricolor e admitiu que o Timbu foi superior durante os 90 minutos.

- O melhor ganhou. O Náutico foi melhor e ganhou. Não jogamos no nosso limite e nem mesmo o fato de termos um jogador a mais nos ajudou. Não conseguimos ser melhores que eles e parabéns para o Náutico. Muitas vezes buscamos falhas individuais e o que faltou. O que faltou foi que não conseguimos fazer o que estava planejado.

Tentando manter a tranquilidade, o treinador minimizou a queda de rendimento da equipe, que vinha de três vitórias consecutivas.


- O time não vai conseguir jogar no limite o tempo todo. Não conseguimos trabalhar como projetamos. Após cinco jogos, nós apresentamos uma queda de rendimento, não vejo isso como oscilação.

Ainda de acordo com o treinador, o revés diante do Náutico não abalará a confiança do elenco coral para o restante da Série B e mostrou segurança no poder de recuperação da equipe.


- Não acho que essa derrota vai nos abater. Claro que uma derrota nunca é bom, mas a nossa equipe tem totais condições de reagir. Tenho certeza de que no próximo jogo, contra o Atlético-GO, nós entraremos fortes.

Marcelo Martelotte Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Marcelo Martelotte reconhece atuação apagada 
do Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro 
/ Pernambuco Press)


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Expulso no clássico, Lisca se sente aliviado por vitória sobre o Santa Cruz

Técnico fez ironia em relação à quebra de jejum sobre o adversário: "Tem mais algum? Tem contra o Íbis?"; treinador foi expulso pela quarta vez na temporada


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Recife



A vitória do Náutico sobre o Santa Cruz, na tarde deste sábado, deu fim a um tabu de seis partidas sem vitórias dos alvirrubros contra os tricolores. O resultado estava engasgado na garganta de muitos torcedores e, ao que tudo indica, também na do técnico Lisca, que apesar de não ter participado de todos esses jogos, se mostrou bastante aliviado com o fim do jejum.
Assim que entrou na entrevista coletiva depois da partida, o treinador tratou logo de falar sobre o assunto de forma irônica.

- Quebramos mais um tabu. Tem mais algum? Tem contra o Íbis? - brincou o treinador, se referindo ao fato de ter levado o Náutico à final do Estadual do ano passado após quatro anos e vencido o Sport na Ilha, também em 2014, após dez anos de tabu. 



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A tranquilidade de Lisca na entrevista coletiva não foi vista em campo. Ele foi expulso pelo árbitro Sebastião Rufino Filho no segundo tempo por ter reclamado de um lance não marcado em favor do Náutico, mas se defendeu argumentando que nã fez nada de mais. Essa foi a quarta  expulsão de Lisca neste ano.

- Eu só soquei o ar por conta de um lance não marcado. Eu virei para o meu banco de reservas e dei o soco no ar. Não fiz nada demais.

Mesmo sendo punido, Lisca se mostrou aliviado com a vitória alvirrubra, especialmente pela forma como aconteceu. O time em momento algum correu riscos na partida contra o Santa Cruz. Mesmo com um homem a menos desde a metade do segundo tempo, teve forças e qualidade para desempatar o placar e fazer jus ao futebol apresentado.

- Eu estou muito feliz pela produção do time. Jogou bem e fez um grande primeiro tempo. Fomos bem taticamente, tecnicamente e fisicamente. Merecemos a vitória mesmo com um jogador a menos. Vou para casa feliz por tudo que aconteceu.

Apesar da vitória e da alegria, Lisca garantiu que ainda precisa corrigir algumas coisas no time do Náutico. Neste sábado, por exemplo, a equipe abusou de perder gols.

- A gente tem errado no passe e na sincronia. Em algumas vezes é mérito do goleiro, mas me deixa contente a criação. Vamos tentar corrigir isso. Futebol é um jogo de erros. Ganha quem errar menos.

Lisca Náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Mesmo expulso, Lisca estava feliz pela vitória 
do Náutico sobre o Santa Cruz (Foto: 
Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


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Com um a menos, Náutico arranca vitória contra o Santa e volta ao G-4

BRASILEIRAO SÉRIE B - 12ª RODADA


Timbu sai na frente, perde Ronaldo Alves expulso aos 17 do 2º tempo, toma empate, mas busca vitória com gol de Gil Mineiro, que saiu do banco; Tricolor cai para 12º



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Recife


Vindo de derrota para o lanterna, sem jogadores de criação, e com um atleta a menos durante quase todo o segundo tempo. Foi dessa maneira que o Náutico se impôs para vencer o Santa Cruz, por 2 a 1, na tarde deste sábado, na Arena Pernambuco. Mostrando aplicação tática superior ao adversário e, principalmente, mais vontade, o Timbu neutralizou as ações da equipe de Marcelo Martelotte e chegou aos 24 pontos. Com o resultado, o Náutico voltou ao G-4, ocupando a terceira colocação. Enquanto isso, o Tricolor, que teve a sequência de três vitórias consecutivas quebrada, caiu para 12º, com 15.


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Os gols do jogo foram marcados todos no segundo tempo. Guilherme, cobrando falta, Anderson Aquino de pênalti e Gil Mineiro, saindo do banco, aos 28 minutos.

Pela Série B do Brasileiro, as duas equipes voltam a campo no próximo sábado. O Náutico encara o Botafogo, no Engenhão. O Santa recebe o Atlético-GO, no Arruda. Antes, na quarta-feira, o Timbu ainda decide vaga na próxima fase da Copa do Brasil com o Flamengo, na Arena PE. O primeiro duelo terminou 1 a 1, no Maracanã.

náutico x santa cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Elenco do Náutico comemora muito gol de 
Gil Mineiro (Foto: Aldo Carneiro 
/ Pernambuco Press)


Primeiro tempo

Com o mando de campo, o Náutico escalou o meio de campo com três volantes e nenhum armador, para encarar o Santa Cruz, que adotou a postura oposta. Três armadores e apenas um marcador: Wellington César. Quando a bola rolou, no entanto, o técnico Lisca provou que, às vezes, menos é mais.

Com o volante Marino responsável por ajudar o trio de ataque, o Timbu anulou o setor de criação do Tricolor e criou, pelo menos, três grandes chances. A principal delas com Douglas, que ficou frente a frente com Fred, aos 15 minutos, mas esbarrou na eficiência do camisa 1.
Acuado, o Santa chegou ao ataque apenas uma vez, aos 31, mas João Paulo, dentro da pequena área alvirrubra, não conseguiu dominar a bola. Vendo o seu time sucumbir, o técnico Marcelo Martelotte tentou inverter as posições de Luisinho e Lelê. Mudança que pouco acrescentou.
Segundo tempo

Decidido a apagar a má impressão deixada no primeiro tempo, o Santa Cruz subiu para a etapa final tentando lançar-se ao ataque. No entanto, a iniciativa esbarrou na péssima atuação de Renatinho e Lelê, que pouco fizeram. Com o Náutico organizado, mas sem criatividade, coube ao arbitro José Rufino Filho, o “empurrãozinho” para que o jogo ganhasse emoção. Logo aos sete minutos, ele deu falta duvidosa na entrada da área coral, que Guilherme cobrou com maestria, para abrir o placar.

Aos 12, foi a vez de João Paulo cair na área alvirrubra e ver o árbitro marcar pênalti, também duvidoso. Chance que Anderson Aquino aproveitou. Logo em seguida, o atacante coral ainda conseguiu a expulsão de Ronaldo Alves, aos 17 minutos. E quando o panorama apontava para uma virada coral, Gil Mineiro saiu do banco e aproveitou a falha da zaga tricolor para anotar o segundo do Timbu e garantir a vitória.


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Para Clébson, faltou tranquilidade ao Boa Esporte contra o Sampaio no MA

Equipe de Varginha sofreu derrota pesada e continua na zona de rebaixamento



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São Luís, MA



A derrota de 3 a 0 para o Sampaio Corrêa ainda não foi bem digerida pelos jogadores do Boa Esporte. Após a partida, o meia Clébson disse que faltou tranquilidade para a equipe, que fez um bom primeiro tempo, mas perdeu o rumo na etapa final. (Veja os gols da partida no vídeo)

- No primeiro tempo a gente fez uma grande partida, criamos inúmeras oportunidades. Com mais um pouquinho de tranquilidade, talvez teríamos saído em vantagem - disse o jogador.

Para Clébson, o time perdeu o controle da partida após a marcação do pênalti, aos 10 minutos do 2º tempo.




- Na minha opinião não foi pênalti. Depois do primeiro gol o time perdeu atenção, ficou faltando foco para chegar ao gol adversário. Desequilibrou um pouco, tomamos gol de lateral, o que não pode acontecer e depois a gente deu espaço para uma equipe de qualidade, que tem jogadores rápidos na frente - disse Clébson.

Durante o jogo contra o Sampaio, o Boa Esporte não teve no banco o técnico Moacir Júnior, que cumpriu o segundo e último jogo de suspensão pela expulsão contra o Bragantino, na 9ª rodada. Ele foi julgado na última quinta-feira e pegou dois jogos de gancho. Como já havia cumprido um, ficou fora no jogo do Maranhão.

No entanto, Moacir Júnior já estará de volta ao banco de reservas no próximo jogo, contra o Ceará, no sábado (18), no Estádio Municipal de Varginha. O Boa Esporte segue com 11 pontos na tabela, na zona de rebaixamento, na 17ª colocação.


Para Clébson, faltou tranquilidade para o Boa Esporte  (Foto: Reprodução Premiere)
Para Clébson, faltou tranquilidade para o Boa 
Esporte (Foto: Reprodução Premiere)


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Léo Condé analisa vitória sobre Boa e fala sobre confronto contra Paysandu

Com a vitória, o Sampaio chegou aos 21 pontos, enquanto que o Paysandu está com 22 pontos. Os times lutam para voltar ao G-4.



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São Luís

 
Léo Condé analisa empate sem gols diante do Bahia (Foto: Biaman Prado/O Estado)Léo Condé analisa vitória e próximo jogo do Sampaio (Foto: Biaman Prado/O Estado)


O primeiro tempo foi abaixo da média, mas no segundo tempo o Sampaio voltou a criar e concluir bem. Por isso venceu o Boa Esporte, por 3 a 0, na tarde deste sábado, no Castelão, pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e o treinador tricolor, Léo Condé, apontou os pontos que fizeram o time melhorar o desempenho na segunda parte do confronto.

Para o comandante, a velocidade do Sampaio e o desgaste físico que o gramado do Castelão costuma antecipar aos adversários devem ser sempre explorados.

- Nosso campo é um diferencial a nosso favor. Então temos que diminuir o espaço para o adversário para que ele não possa nem respirar. E nós conseguimos fazer tudo isso no segundo tempo. Conseguimos ainda fazer o gol e o time deles abriu ainda mais vindo pra cima e isso facilitou também pelos jogadores de velocidade que temos – analisou o treinador.


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Já pensando no jogo do próximo sábado, no Pará, o treinador tem neste jogo a esperança de voltar a fazer bons jogos longe do Castelão.

- Para ter a manutenção na parte de cima da tabela é importante voltar a pontuar fora de casa e nada melhor do que esse jogo contra o Paysandu, que é um confronto direto. Temos agora que recuperar os atletas e trabalhar bem a semana para que a gente possa somar pontos fora de casa – declarou.

Com a vitória, o Sampaio chegou aos 21 pontos, enquanto que o Paysandu está com 22 pontos. Os times lutam para voltar ao G-4.


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Com golaços e show de Pimentinha, Sampaio vence Boa Esporte no MA

BRASILEIRAO SÉRIE B - 12ª RODADA


Gols foram marcados por Douglas Oliveira (pênalti), Nádson e Pimentinha, sendo que os dois últimos foram verdadeiras pinturas. Jogo foi no Castelão, em São Luís



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São Luís

 
Mais um jogo de Nádson e Pimentinha. Se o primeiro tempo do jogo entre Sampaio e Boa Esporte não foi lá essas coisas, ganhou outro tom no segundo tempo e terminou com a vitória do time maranhense, por 3 a 0, em partida realizada no Castelão, na tarde deste sábado, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B.


Douglas Oliveira faz gol de pênalti pelo Sampaio contra o Boa Esporte (Foto: Afonso Diniz / GloboEsporte.com)
Lance do gol de Douglas Oliveira em 
cobrança de pênalti (Foto: Afonso 
Diniz / GloboEsporte.com)


Os gols foram marcados por Douglas Oliveira (pênalti), Nádson e Pimentinha, sendo que os dois últimos foram verdadeiras pinturas, o que abrilhantaram ainda mais o confronto.
Com o resultado, o Sampaio chegou aos 21 pontos, na sexta colocação, sendo separado do G-4 por dois pontos. O Boa Esporte manteve seus 11 pontos e a 17ª colocação que o deixa na zona do rebaixamento.

Na próxima rodada, o Sampaio vai a Belém (PA) para jogar contra o Paysandu pela 13ª rodada. O jogo está marcado para o Mangueirão, às 16h30 do próximo sábado. O Boa Esporte recebe o Ceará, em Varginha, às 21h também no sábado.


O jogo

O primeiro tempo teve pouca emoção. Foi uma etapa do jogo com excesso de faltas e tempo perdido com a bola parada.

Pimentinha em lance no jogo Sampaio e Boa Esporte no Castelão (Foto: Afonso Diniz / GloboEsporte.com)Pimentinha em lance de habilidade no jogo desta tarde no Castelão (Foto: Afonso Diniz)


Pimentinha teve alguns bons momentos. Primeiro aos 13 minutos, quando entrou na área e chutou por cima do gol de Andrey e aos 39 minutos quando partiu pra cima de Sheslon e foi derrubado. Aos 42 minutos outra boa jogada do atacante desta vez pra cima de Radamés e também sofreu falta.
O Boa Esporte tentava criar jogadas com perigo e o destaque foi um chute de fora da área. Aos 32 minutos, Clébson arriscou e levou perigo ao gol de Ruan.


Emoções guardadas

No segundo tempo, a ligeira superioridade do Sampaio foi mantida, mas com poucas jogadas de mais emoção até que em uma jogada na areado Boa Esporte, aos dez minutos, o zagueiro Wallace deixa a bola tocar em sua mão e o pênalti é marcado. Na cobrança, aos 13 minutos, o placar foi aberto com o atacante Douglas, que bateu rasteiro no canto esquerdo e o goleiro do Boa Esporte pulou para o lado oposto.


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Depois do gol, o Sampaio ampliou o domínio do jogo e Pimentinha não marcou o segundo do time, aos 20 minutos, pelo fato de ter batido errado na bola após boa jogada pela esquerda da área do Boa.
Não demorou muito e aos 24 minutos o atacante driblador deu mais um show. O meia desafiou dois defensores e conseguiu empolgar a torcida com giros e dribles que deixaram os marcadores estressados.

Ao 31 minutos, o Boa quebrou a sequência do Sampaio e Radamés acertou um chute forte de fora da área, mas Ruan fez defesa firme.

Aos 34 minutos, Nádson aproveitou cobrança de lateral e o desvio de Douglas Oliveira para fazer um belo gol. O meia tricolor acertou um chute com muito estilo e botou a bola no canto direito baixo de Andrey.

Mas Pimentinha tinha o maior presente guardado para o torcedor tricolor. O atacante recebeu um lançamento em profundidade de Nádson e na primeira investida não conseguiu passou pelo goleiro Andrey, mas deu sequência na jogada com muita disposição e no chute final o atacante bateu por cima do goleiro e fez simplesmente um golaço no Castelão.


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Mesmo com derrota, F. Diniz vê bom início do Paraná, mas pede evolução

Técnico estreia no Tricolor com derrota por 1 a 0 para o Vitória, lamenta erro defensivo e diz que time teve atuação razoável. Time está a um ponto do Z-4



Por
Curitiba



Não foi a estreia que o Fernando Diniz esperava. Em sua passagem pelo Paraná agora como treinador, ele começou com o pé esquerdo no comando do Tricolor. Na tarde deste sábado, jogando em casa, o time perdeu por 1 a 0 para o Vitória (veja os melhores no vídeo ao lado), e viu a situação do time complicar na tabela da Série B do Brasileiro. Com o revés, a equipe caiu para a 16ª colocação na tabela, com 12 pontos, a apenas um da zona de rebaixamento.
Após o revés, o comandante avaliou a apresentação do time, disse que o Tricolor jogou de igual para igual com o Leão, mas lamentou o erro que decretou o revés na Vila Capanema.

- Tem duas coisas que nós precisamos ressaltar. Uma que é início de trabalho, e segundo que não estávamos jogando contra qualquer equipe. Talvez (o Vitória) seja uma das três equipes com o maior investimento na Série B. Fizemos um jogo de igual para igual, talvez tivemos até mais chances claras de fazer o gol, e acabamos perdendo o jogo em um erro que conversamos muito que não poderíamos ter, que era perder a bola na primeira linha. De maneira geral, para iniciar o trabalho, o desempenho foi razoavelmente bom, mas temos que analisar o jogo, não só o resultado.

Em busca da reabilitação, o Paraná, de Fernando Diniz, volta a campo na próxima terça-feira, diante do ABC, em Natal. O jogo está marcado para as 19h30 (horário de Brasília), no Frasqueirão.


Confira abaixo outros comentários do treinador:

Setor de criação
- O time no coletivo eu não gosto de individualizar, se foi o Rafael Costa, esse ou aquele. Todos nós temos que melhorar, temos que desenvolver o trabalho para que o setor de criação tenha uma maior colaboração e agente consiga criar mais chances de gol.

Mudanças
- Eu peguei informações dos meus assistentes, já tinha visto alguns jogos do Paraná, e eu conheço tanto o Fernandes quanto o Rafael Carioca. Hoje tive a preferência pelo Rafael, acho que ele correspondeu bem, fez uma boa partida, e tiveram outros jogadores que atuaram bem. Temos que analisar bem o resultado, e não achar que está tudo ruim. Temos que corrigir as coisas erradas e otimizar aquilo que deu certo.

Postura após o gol do Leão
- A equipe teve que expor um pouco mais, e a nossa chance mais clara foi justamente depois de quando tomamos o gol, com aquela bola do Henrique. Depois tivemos um volume ofensivo significativo, tivemos alguns escanteios e chutes ao gol, que não finalizamos bem, mas a bola estava sempre circundando a área do Vitória. A equipe teve um volume interessante.


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Postura
- O time já conseguiu sair jogando algumas vezes de trás, mesmo quando a gente não saiu trocando (passes) a gente fez algumas bolas longas, quando o Vitória adiantou jogadores, porque gerou um espaço no meio-campo. Nesse sentido tático foi um bom início.

Pouco tempo 
- É continuar fazendo o que fizemos, trabalhamos bastante desde a minha chegada, e vamos continuar fazendo isso. Vamos procurar dar ferramentas para eles terem um desempenho melhor e ter um bom resultado contra o ABC.

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Fernando Diniz Paraná (Foto: Giuliano Gomes/ Agência PRPRESS)
Fernando Diniz estreou com derrota no Paraná 
(Foto: Giuliano Gomes/ Agência PRPRESS)


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Mancini aprova triunfo em Curitiba e avalia: “Oscilamos um pouco”

Treinador rubro-negro destaca necessidade do Vitória de conquistar os três pontos e avalia aproveitamento nos últimos jogos: “Dos últimos nove pontos, fizemos sete”



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Curitiba


O Vitória conquistou, na tarde deste sábado, seu segundo triunfo fora de casa na Série B. Diante do Paraná, a equipe baiana venceu por 1 a 0 na Vila Capanema, gol marcado por David no segundo tempo (assista aos melhores momentos da partida no vídeo acima). Com o resultado, o Rubro-Negro conseguiu vaga provisória no G-4: é o 4º colocado, com 23 pontos. A posição ainda pode mudar: neste sábado, o Bahia enfrenta o Oeste e pode jogar o Leão para baixo em caso de vitória. 
   
Após a partida em Curitiba, o técnico Vagner Mancini conversou com a imprensa e avaliou o rendimento de sua equipe. O treinador afirmou que o grupo oscilou em campo, mas se mostrou satisfeito com o resultado.    

- Acho que oscilamos um pouco. Tivemos bons momentos. Início do jogo, metade do primeiro tempo. Depois do gol, tivemos um pouco de dificuldade, do outro lado tem uma equipe bem armada. Após a chegada de Diniz, mostrou petulância tática. Jogou de forma diferente. Isso valoriza nossa vitória - disse.  

 
Saiba mais:


Mancini ainda aproveitou para avaliar o momento do Rubro-Negro na competição. Ele lembrou que o triunfo desta tarde diminuiu a distância entre o Vitória e o líder, o Botafogo, e destacou o bom aproveitamento da equipe baiana nos últimos jogos.  

- Eu acho que neste momento a gente sonha com o G-4. Mas  não podemos só pensar nisso. O Vitória tirou uma diferença importante para o líder. Está tudo embolado. O Vitória tem que pensar de em forma efetiva e pontuar em todas as rodadas. Um ponto te faz subir na tabela, e lá na frente vamos dar valor. Tenho um elenco que sabe o que quer no campeonato. Vamos buscar o título e estar no G-4 sempre. Se analisarmos os últimos nove pontos, fizemos sete. Dois jogos fora de asa. Se analisarmos sete pontos em nove, enfrentando o Bahia e dois jogos fora, foi excelente - analisou.  

Vagner Mancini Vitória (Foto: Giuliano Gomes/ Agência PRPRESS)
Vagner Mancini comanda Vitória no triunfo 
sobre o Paraná (Foto: Giuliano Gomes
/ Agência PRPRESS)


Confira abaixo outros assuntos abordados por Vagner Mancini.    

TRIUNFO FORA DE CASA
- A gente tinha a necessidade de uma vitória. Não fizemos bom jogo em Varginha. Houve muita cobrança dos atletas para ter uma maneira de jogar mais ofensiva, buscar a vitória. Vejo o Vitória como uma equipe mais equilibrada, não só quando joga no Barradão, mas também quando joga fora de casa e consegue levar pontos para Salvador.


SEGUNDO TEMPO DO JOGO
- A equipe voltou para o segundo tempo, e tivemos mais dificuldade no segundo tempo. Tivemos uma maneira de jogar interessante. Criamos oportunidades. O Paraná pouco nos incomodou.


FLÁVIO
- Tem ótima saída de bola, é muito alto, se movimenta bem, abre espaço. Acabou sendo peça fundamental, assim como Ken e Amaral. Seria injusto falar só do Flávio. Todos foram à exaustão.

TRIUNFO SEM ESCUDEIRO
- O Escudero fora... Mas tem outros atletas... O Marcelo, Marcelo Mattos. O Vitória tem elenco que pode sonhar com acesso e título. Desde que tenha entrega, como hoje.

DAVID X ROGÉRIO
- Eu cheguei a pensar no intervalo em fazer a troca. Pedi ao Rogério para fazer outro posicionamento, o que não aconteceu, e optamos pela entrada do David, que é menino e tem muito potencial.

CHANCE PERDIDA POR PEREIRA
- Foi um lance que daqui não tivemos visão ampla. Mas o David jogou a bola na área, e o Pereira chegou para fazer o gol. Bateu nele e no goleiro. Opção importante quando tem atletas que podem entrar e contribuir. O David é jovem. Tínhamos a opção do Vander. Optei pelo David por ter um pouco mais de posse de bola.

AVALIAÇÃO DE ROGÉRIO
- Rogério é um atleta que jogou comigo no Náutico e no Botafogo. O mais importante é passar a confiança necessária. Tem uma força física fora do comum. No jogo de hoje, pedi para achar espaço entre o zagueiro e o lateral. Ele ficava aberto e não achava a bola. Em outras equipes, ele jogava muito aberto. Aqui preciso dele fazendo outras funções. Isso demanda tempo. É importante no nosso sistema de jogo. Ele vai entender que um outro posicionamento vai fazer com que ele evolua.


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Fora de casa, Vitória bate o Paraná e entra no G-4 da Série B do Brasileiro

BRASILEIRAO SÉRIE B - 12ª RODADA


Meia David anota o único gol da partida na Vila Capanema e garante a entrada do Leão no G-4. Na contramão, Tricolor se complica na tabela e se aproxima do Z-4



Por
Curitiba

 
O Vitória venceu o Paraná por 1 a 0 na tarde deste sábado, na Vila Capanema, em jogo válido pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com gol anotado pelo meia David, o Leão conquistou a segunda vitória fora de casa e fica provisoriamente na quarta posição da tabela, com 23 pontos - o Bahia joga às 21h deste sábado e pode jogar a equipe para baixo. Já o Tricolor se complicou na tabela, estacionando nos 12 pontos e caindo para a 16ª colocação, a um ponto da zona de rebaixamento.

Com promoção de ingressos, a partida contou com um público pagante de 8.308 torcedores, com total de 8.941, e renda de R$ 91.350,00. Em campo, os jogadores do Paraná vestiram camisas comemorativas em homenagem aos 23 anos de seu primeiro título brasileiro, em 1999. 

O primeiro tempo foi equilibrado entre as equipes, com o Vitória botando pressão sobre os donos da casa, mas pecando na criatividade no meio-campo. Aos poucos, a equipe baiana recuou a marcação e deu mais espaço para a equipe paranista, que perdeu boas chances com Fernando Viana e Henrique. Na etapa final, o Rubro-Negro acertou a marcação e mostrou ofensividade para bater o adversário e chegar ao gol aos 15 minutos do segundo tempo.

Em busca da reabilitação, o Paraná volta a campo na próxima terça-feira, diante do ABC, em Natal. O jogo está marcado para as 19h30 (horário de Brasília), no Frasqueirão. O Vitória joga na sexta, diante CRB, às 21h50, no Barradão.


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Lance a lance: tudo sobre o jogo
A tabela e a classificação da Série B

Paraná Vitória (Foto: Giuliano Gomes/ Agência PRPRESS)
Com casa cheia, Paraná perdeu em casa para 
o Vitória (Foto: Giuliano Gomes
/ Agência PRPRESS)


Lá e cá: Paraná e Vitória fazem partida movimentada

Equilíbrio foi a marca do primeiro tempo entre Paraná e Vitória. Com postura agressiva e apertando a saída de bola do Tricolor, o Leão foi o primeiro a levar algum perigo na partida com o cabeceio do volante Flavio. Pressionado, os donos da casa, que estrearam Fernando Diz no comando, não conseguiam chegar ao ataque e sofriam com a marcação fechada do adversário. Todo atrás e empurrado pelo sistema ofensivo dos baianos, os paranaenses tentavam trocar passes no meio-campo, mas tinham dificuldades para furar a defesa rubro-negra e achar espaços.

A melhor chance do Paraná foi aos 31 minutos, quando Fernando Viana foi lançado pela direita e cruza para Henrique. Na cara do gol, o camisa 11 bateu por cima da meta. Com a marcação adiantada, o Leão começou a apostar no contra-ataque e respondeu bem três minutos depois com Guilherme Mattis, que aproveitou a cobrança de falta para cabecear forte e exigir grande defesa de Marcos. Intimidando os donos da casa, a ideia do Rubro-Negro era explorar os contra-ataques, mas o time não conseguiu acertar no último passe.


Estrela de David dá a vitória ao Leão

Na volta para o segundo tempo, o Vitória mostrou mais força e recomeçou a partida novamente na pressão, mas abusando da falta de objetividade. Aos poucos, o Vitória se ajustou na partida e começou a criar oportunidades mais incisivas. O prêmio veio aos 15 minutos, quando o meia David abriu o placar na Vila Capanema. Após bate-rebate na área e diversas chances de finalização, o último toque na bola sobrou para o jogador, que havia acabado de entrar em campo.

Atrás no placar, o Paraná marcou presença no campo de ataque, mas não conseguiu transformar as chances em gol, com oportunidades desperdiçadas por Henrique e Fernando Viana. Melhor para o Vitória, que conquistou a sétima vitória na Série B e selou a entrada no G-4.


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Givanildo elogia calma para virar inédita situação adversa na Série B

Treinador do América-MG valoriza o resultado conquistado no Independência, sobre o ABC, que colocou o time na vice-liderança do campeonato



Por
Belo Horizonte



O América-MG colou no líder Botafogo, depois da vitória sobre o ABC por 2 a 1, neste sábado, no Independência, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O time mineiro tem a mesma pontuação do líder, 24 pontos, mas perde nos critérios de desempate. Melhor mandante da competição, o Coelho saiu atrás no marcador, mas conseguiu a virada no segundo tempo, depois da entrada do garoto Richarlison, que deu muita movimentação ao time alviverde.

Givanildo Oliveira; América-MG (Foto: Reprodução/Premiere)Givanildo Oliveira; América-MG (Foto: Reprodução/Premiere)


O treinador do América-MG acredita que o resultado, importante para manter o América-MG na liderança da Série B, foi sintomático para mostrar a tranquilidade do time. Givanildo Oliveira elogiou a capacidade de recuperação dos jogadores, que mostraram calma após o intervalo para virar o marcador. 

- Uma vitória importante pela maneira que o resultado foi construído, até porque nós fomos para o intervalo perdendo. Se não me falhe a memória, isso ainda não tinha acontecido nesta competição. A pegada deles é muito forte, uma prova disso é que os melhores resultados deles foram longe de casa. 

A gente foi preparado, mas tivemos uma surpresa, da entrada do rapaz driblando e achou o outro sozinho. Aí o gol mexe um pouquinho, mas acalmamos. Conversamos no intervalo e falamos sobre situação de criação, porque eles voltavam para pegar a gente entrar em desespero. Felizmente a gente conseguiu a vitória.  

Os dois gols do América-MG surgiram de lances de bola parada. Givanildo encara com tranquilidade o fato de alguns jogos serem decididos desta forma. 

- Isso acontece não só com o América, acontece na Série B, na Série C, na Séria A e no mundo inteiro. Bola parada você treina e trabalha. É difícil ter uma rodada que você não tenha quatro cinco gols de bola parada. De repente essas situações tem acontecido com a gente. A gente treina para não levarmos e fazer. 


FONTE:

De virada, América-MG derrota ABC e iguala número de pontos do Botafogo

BRASILEIRAO SÉRIE B - 12ª RODADA


Há seis jogos sem saber o que é derrota, Coelho chega a 24 pontos e cola no líder da Série B; time potiguar perde a segunda fora de casa na competição



Por
Belo Horizonte

 

Em ascensão na tabela, o América-MG voltou a vencer na Série B do Campeonato Brasileiro. E a vitória veio com gostinho de liderança. Depois de um primeiro tempo apagado, quando terminou em desvantagem no placar, o Coelho conseguiu a virada sobre o ABC e chegou a seis jogos sem derrota na competição.

América-MG; Independência (Foto: Reprodução/Premiere)Jogadores do América-MG comemoram vitória sobre ABC, no Horto (Foto: Reprodução/Premiere)


Com gols de Richarlison e Thiago Santos, o América-MG venceu a equipe do Rio Grande do Norte, por 2 a 1, neste sábado no Independência, em partida válida pela décima segunda rodada da Série B (confira como foi no vídeo acima). Com a vitória, o time mineiro chega a 24 pontos na tabela, mesma pontuação do líder Botafogo, que leva vantagem no saldo de gols (13 contra 8 do Coelho). Melhor visitante da disputa, com quatro triunfos, o ABC, que começou melhor a partida, acabou sofrendo o segundo revés fora de casa.

As duas equipes voltam a campo na próxima semana pela décima terceira rodada da Série B. Na terça-feira, às 19h30 (de Brasília), o time do ABC recebe o Paraná, no Frasqueirão, em Natal. O América-MG joga no sábado, às 21h, contra o Oeste, no estádio José Liberatti, em Osasco.


CONFIRA TAMBÉM:

 Veja a classificação e tabela da Série B
 Confira como foi o Tempo Real da partida no Independência  


O jogo  

A partida começou com o ABC explorando a velocidade nos contra-ataques em busca do gol. Aos poucos, o meia Mancini ajudou a equilibrar o jogo, e o América-MG passou a ameaçar a meta do goleiro Saulo. No entanto, o primeiro lance de perigo veio aos 24 minutos de jogo. João Ricardo deu rebote no chute de Reginaldo, a bola sobrou para Michel, que arriscou uma bicicleta de costas para o gol e quase abriu o placar no Independência.

América-MG x ABC; Independência (Foto: Reprodução/Premiere)América-MG e ABC fizeram jogo equilibrado, no Independência (Foto: Reprodução/Premiere)


A resposta do Coelho veio com uma bola na trave do ABC após cruzamento de Walber. Na sequência, aos 35 minutos, o time alvinegro chegou ao gol, aproveitando a falha de marcação dos donos da casa. Marcílio fez boa jogada pela esquerda, deixou três adversários para trás e tocou para o artilheiro Kayke balançar as redes pela oitava vez na competição. No fim do primeiro tempo, Fabinho teve chance de ampliar o marcador, mas o goleiro João Ricardo conseguiu salvar os donos da casa.
 
O segundo tempo começou com o América-MG pressionando. Logo no início, Mancini desperdiçou grande chance de empatar a partida ao receber livre na área do ABC e chutar para fora. Em seguida, aos sete minutos da etapa final, veio o gol do Coelho. Marcelo Toscano cobrou falta pela direita, e o atacante Richarlison, que entrou no intervalo substituindo Cristiano, de escorou de cabeça, deixando tudo igual no placar.

O ABC não se intimidou com o empate e seguiu atacando a meta americana. Os jogadores do América-MG pediram pênalti quanto o volante Thiago Santos foi segurado pelo marcador na área adversária, mas o árbitro Grazianni Maciel Rocha, não viu falta no lance. Pouco depois, aos 27 do segundo tempo, o mesmo Thiago Santos aproveitou o escanteio batido por Mancini para colocar o Coelho em vantagem no marcador. Thiago teve outra chance para marcar, mas o goleiro Saulo fez grande defesa, impedindo que o América-MG ampliasse a vantagem. No final, mais uma vitória do Coelho na Série B, que torce contra o Bahia para consolidar a vice-liderança do campeonato.


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Alison e Bruno Schmidt despacham compatriotas e vão às semis de Gstaad

Campeões mundiais batem Ricardo/Emanuel e Evandro/Pedro Solberg no caminho até a semifinal do Major na Suíça



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Gstaad, Suíça

 
Campeões mundiais no último domingo, Alison e Bruno Schmidt mostraram mais uma vez que estão em grande fase e se classificaram neste sábado para a semifinal do Major de Gstaad, competição que vale pontos na corrida olímpica. Para avançar na Suíça, os brasileiros tiveram de vencer justamente as outras duas duplas verde-amarelas no torneio: Ricardo/Emanuel e Evandro/Pedro Solberg. Alison e Bruno disputam a semi e a partida pela medalha (de ouro ou de bronze) neste domingo.

Alison e Bruno major series gstaad vôlei de praia (Foto: Denis Ferreira Netto / CBV)
Alison e Bruno seguem na briga por medalhas 
(Foto: Denis Ferreira Netto / CBV)


Depois de perderem para os poloneses Fijalek e Prudel na sexta-feira, Alison e Bruno foram a repescagem e venceram uma equilibrada partida contra os americanos Mayer e Doherty - parciais de 23/21 e 21/18. Eles então entraram no caminho dos campeões olímpicos Ricardo e Emanuel e atropelaram os veteranos nas oitavas de finais - parciais de 21/12 e 21/13.

- Os dois jogos foram muito difíceis. Brasil contra Brasil não tem um favorito. Ricardo e Emanuel dispensam comentários, Pedro e Evandro lideram o Circuito Mundial e a corrida olímpica, mas estamos tentando fazer o nosso papel e o nosso melhor. O mais importante é que ainda estamos consertando algumas coisas no time. Fiquei muito tempo parado e o Bruno está tendo muita calma comigo. Voltei a fazer o que eu amo, e voltei a fazer o que eu amo sem dor e com o parceiro que eu quero jogar. Em todos os pontos estamos concentrados, mas a alegria está estampada nos nossos rostos. Só temos a agradecer um ao outro pela paciência apresentada dentro de quadra - disse Alison. 

Nas quartas de finais, mais um duelo verde-amarelo, desta vez contra os medalhistas de bronze do Mundial da Holanda. Pedro Solberg e Evandro também precisaram passar pela repescagem neste sábado - superaram os espanhóis Herrera e Gavira no tie-break (23/21, 15/21 e 15/13) - e pelas oitavas de finais - novamente uma vitória no tie-break, só que diante dos americanos Gibb e Patterson (23/21, 19/21 e 17/15). O cansaço de duelos longos e acirrados pesou, e Alison e Bruno levaram a melhor no duelo brasileiro pela vaga na semi - parciais de 21/17 e 21/12. Eles agora encaram os italianos Ranghieri e Carambula.

Alison e Bruno major series gstaad vôlei de praia (Foto: Denis Ferreira Netto / CBV)
Alison tenta parar ataque de Pedro Solberg 
(Foto: Denis Ferreira Netto / CBV)

- Ainda estou assimilando a conquista do Campeonato Mundial, acho que ainda leva um tempo para digerir aquele momento tão especial. Fizemos um bom papel hoje, mas o torneio continua. Amanhã será um dia longo e com um caminho difícil na semifinal e final. Mas vamos com tudo", completou Bruno Schmidt após avançar ao ‘final four’ - afirmou Bruno.


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Em final brasileira, Larissa/Talita bate Fê Berti/Taiana e leva título na Suíça

Dupla vence sem muita dificuldade jogo contra compatriotas e garante ao Brasil o 7º título no Circuito Mundial de 2015; bronze fica com canadenses Sarah Pavan e Heather Bansley



Por
Gstaad, Suíça

 

Um dia antes Larissa avisa. A fase ruim, marcada por lesões e contusões, havia ficado para trás. Garantia que a dupla estava recuperada e que brigaria pelo título do Major Series de Gstaad. Dito e feito. Neste sábado, numa final verde-amarela (a quarta na temporada), ela e Talita passaram pelas vice-campeãs mundiais Fernanda Berti e Taiana por 2 sets a 0 (21/13 e 21/17). 

Com o resultado, o Brasil conquistou o sétimo título seguido no Circuito Mundial 2015. A medalha de bronze ficou com as canadenses Sarah Pavan/Heather Bansley. 

- Esta foi uma etapa muito bacana. Somos um time novo, que está completando um ano, e esse título foi o nosso presente. As últimas quatro semanas não foram fáceis, passamos por várias coisas, mas acho que precisávamos passar por isso. A gente precisava se descobrir, passar por situações difíceis, e foi justamente isso que aconteceu. Foi lesão, torneios importantes que não conseguimos dar o nosso melhor, e foi muito complicado chegar aqui e conseguir assimilar tudo isso. Mas nós conseguimos, demos o nosso melhor, e nos redescobrimos - disse Talita.

Fernanda Berti e Taiana disputa major series gstaad vôlei de praia (Foto: Denis Ferreira Netto / CBV)
Fernanda Berti e Talita disputam bola na decisão 
(Foto: Denis Ferreira Netto / CBV)

Larissa e Talita somam mais 800 pontos no ranking e sobem na corrida olímpica por uma vaga em 2016. Agora elas aparecem na segunda posição, com 2.760 pontos. Ágatha e Bárbara Seixas lideram a briga com 2.840. De acordo com Talita, o alto nível de jogo apresentado pelas duplas brasileiras faz com que todos os times femininos envolvidos na disputa cresçam de produção.

- Nosso objetivo desde a formação da dupla é a classificação olímpica. O que está sendo mais bacana é que os times estão apresentando um bom voleibol, isso é bom e eleva o nível de todas nós. Faz com que a gente esteja sob pressão o tempo inteiro, e na pressão a gente tem que jogar bem.


O jogo

Larissa e Talita Major Series de Gstaad vôlei de praia (Foto: Denis Ferreira Netto / CBV)
Larissa e Talita garantem sétimo título do Brasil 
no circuito (Foto: Denis Ferreira Netto / CBV)


A partida começava equilibrada e sem erros. Larissa aproveitava os contra-ataques e Talita trabalhava bem no bloqueio, abrindo (9/5). A postura agressiva criava dificuldades para Taiana/Fernanda Berti, que não precisou disputar a semifinal já que Kerri Walsh não pôde entrar em quadra por conta do deslocamento no ombro direito, sofrido nas quartas. Com um volume de jogo maior e sem deixar cair o forte ritmo, Larissa/Talita saiu na frente: 21/13.

No set seguinte, Taiana forçava mais o saque e tinha sucesso. Era de sua dupla o comando no placar (5/2). Ora Talita ora Larissa encontrava dificuldades para defender as pancadas de Taiana. Mas as parceiras não desistiam e buscavam o jogo. A virada vinha com um ataque de Larissa (15/14). Talita também virava as bolas e fazia o time se aproximar da vitória. Coube a Larissa assegurar o ponto do título: 21/17.

- O atleta não pode se acomodar nunca, assim como não aceitar o erro e nem as derrotas. Com a gente não é diferente. Apesar de isso ser possível acontecer, acho que vou ficar velhinha e ainda assim não vou estar aceitando derrotas e o erro. Muito se fala em dois grandes talentos e como será o time. Nosso principal desafio é justamente esse, formar um time forte, vencedor. Não são somente duas jogadoras fortes, assim ninguém chega a lugar nenhum. Precisamos manter essa sequência de resultados exatamente por termos escolhido uma a outra, por nos respeitarmos e sermos felizes jogando - afirmou Larissa.

Selfie pódio major series gstaad vôlei de praia (Foto: Denis Ferreira Netto / CBV)
Selfie no pódio de Gstaad  (Foto: 
Denis Ferreira Netto / CBV)


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Selfies, autógrafos, beijos: Jaque é fenômeno de popularidade na seleção

Com o filho Arthur no colo, jogadora mais assediada do Brasil esbanja simpatia aos diversos pedidos dos fãs em São Paulo, após vitória sobre a Tailândia pelo Grand Prix



Por
Direto de São Paulo

 
Jaque Brasil Vôlei (Foto: Fabio Leme)Com Arthur nos braços, Jaque sorri para foto (Foto: Fabio Leme)


Gritos histéricos, pedidos de fotos, selfies, autógrafos e muitos beijos e abraços. É assim a vida de Jaque após cada jogos por seus clubes e pela seleção brasileira. Durante a fase paulista do Grand Prix, a história se repete. Seu caminhar da quadra até a zona mista do Ibirapuera demora mais tempo do que todas as outras jogadoras, também bastante assediadas. Mas Jaque é Jaque. 

Atenciosa, sorridente e paciente, a atleta mais querida desta geração do vôlei feminino não se incomoda nem pelo fato de ter no colo o filho Arthur, com cara de sono e chupeta na boca. Assim como a mãe, o herdeiro de um ano e meio recebe afagos, mesmo sem ter a real noção do que isso significa. A única diferença é que toda essa histeria não o deixa tão contente.

- Tenho recebido muito esse apoio dos fãs, pessoas pedindo para eu jogar. Fico muito emocionada quando entro (em quadra) e sinto esse carinho, o público inteiro gritando o meu nome. Melhor ainda por saber que ele (Arthur) está aqui, podendo assistir meus jogos. Sempre foi meu sonho tê-lo acompanhando minha carreira. Com ele aqui, tudo se torna mais fácil - declarou Jaqueline após a vitória sobre a Tailândia na manhã deste sábado no Ibirapuera.

Jaque Brasil Vôlei (Foto: Fabio Leme)
Fãs assediam Jaqueline após a partida no 
Ibirapuera (Foto: Fabio Leme)


Fora do seu estado físico ideal, por conta de uma pneumonite contraída durante a fase de treinos no CT de Saquarema, a ponteira entrou poucas vezes nas duas vitórias diante de Bélgica e Tailândia na capital paulista. Mas, quem liga? É só a jogadora pegar a placa de substituição para o Ibirapuera vir abaixo.

- Sempre tive esse sonho. Desde o momento em que passei a jogar vôlei, sonhava com isso, mas não imaginava receber esse carinho todo. Minhas redes sociais sempre bombam de mensagens de apoio. Ser tão querida desta maneira, aqui no ginásio ou na Superliga, onde teve muito carinho em todos os lugares que joguei, me faz sentir muito lisonjeada. Tento retribuir da melhor maneira possível, mesmo sabendo que é difícil atender todo mundo. Sempre que dá, eu respondo mensagens, tiro fotos. É o que eu posso fazer.

A queridinha do Brasil deve continuar no banco de reservas no terceiro compromisso da seleção, neste domingo, às 10h (Brasília) contra a Alemanha. Se vai entrar no decorrer da partida ou não, ela não sabe. Mas uma coisa é certa. Precisará estar com a mão e o sorriso preparados. A TV Globo e o SporTV transmitem ao vivo o confronto com as europeias. O GloboEsporte.com acompanha ponto a ponto, através do Tempo Real.

Jaque Brasil Vôlei (Foto: Fabio Leme)
Jaqueline segura o pequeno Arthur no colo 
(Foto: Fabio Leme)


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