E temas polêmicos e diversos. Adoro futebol, vôlei, tênis, fórmula 1 e vou escrever sobre tudo isso e contar as histórias que presenciei.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Melhor visitante da Série B, Bahia vence o América-MG
CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2010 - SÉRIE B
O Bahia comprovou o fato de ser o melhor visitante da Série B, ao derrotar o América-MG, por 1 a 0, nesta terça, na Arena do Jacaré, com gol de Jael.
Com o resultado, o América-MG se mantém em quarto lugar com 58 pontos. Já o Bahia, que chegou à sua nova vitória em 18 partidas fora de seus domínios na competição, permanece em terceiro, só que agora com 62 pontos.
O jogo:
Melhor visitante da Série B, o Bahia não se intimidou e buscou o ataque assim que a partida teve o seu início. Veloz e muito leve, a equipe visitante foi só pressão na Arena do Jacaré. Já o América-MG tinha dificuldades para sair jogando, uma vez que a marcação do Bahia era eficaz no meio de campo.
Apesar do bom volume de jogo, o Tricoor Baiano não teve uma boa oportunidade de gol, uma vez que a marcação do América-MG não oferecia espaços aos velozes Adriano e Jael. Após a pressão inicial do Bahia, a equipe mineira começou a trabalhar a bola com mais tranquilidade e com isso, teve boas oportunidades de abrir o placar. A melhor delas veio aos 18 minutos, quando Fábio Júnior achou Euller na entrada da área. O veterano atacante limpou a marcação e antes de finalizar, o zagueiro Luizão fez o corte.
Quando a partida era equilibrada, veio o gol do Bahia. Aos 27 minutos, após contra-ataque articulado por Ávine, Jael recebeu e com liberdade finalizou à direita do gol de Flávio. Bahia 1 a 0. Dez minutos mais tarde, em novo contra-ataque, antes de Adriano chegar na bola, o goleiro Flávio deixou a pequena área e derrubou o atacante. Falta e cartão vermelho para o goleiro americano. Para repor a saída de Flávio, o técnico do América-MG, Mauro Fernandes, promoveu a saída de Euller, para a entrada de França.
Mesmo com um jogador a menos, o América-MG não abdicou do ataque e teve grande oportunidade para ir para o intervalo com a igualdade no placar. Aos 46 minutos, Marcos Rocha fex boa jogada pela direita e cruzou para Fábio Júnior, cabecear para fora.
Segundo tempo:
Para a segunda etapa, Mauro Fernandes arriscou: sacou um dos três zagueiros e colocou o atacante Thiago Silvy em campo. A mudança surtiu efeito e o América passou a ter mais presença ofensiva no campo do Bahia, que só buscava sair através dos contra-ataques. A primeira boa oportunidade veio com Fábio Júnior, que aos 18 minutos, reebeu na entrada da área, limpou a marcação e só não marcou graças a intervenção de Fernando.
O América era só pressão. Aos 36 minutos, Rodrigo cobrou falta e a bola, caprichosamente foi na trave direita de Fernando. Dois minutos mais tarde, Leandro Ferreira voltou a assusrtar o goleiro do Bahia. Aós cobrança de escanteio, o volante finalizou e a bola passou à direita do gol baiano. Recuado em campo, o Bahia abdicou de atacar e seguia apostando em sua vantagem mínima e em uma oportunidade de contra-ataque para definir a partida.
O América, apesar da pressão, não alcançou o seu objetivo. Thiago Silvy, aos 46 minutos, finalizou sem marcação e assustou o goleiro Fernando. Já o Bahia, com a sua postura defensiva na segunda etapa, ficou mais próximo do acesso.
Próximos compromissos:
Na próxima sexta(12), o América-MG enfrenta o São Caetano, às 21h, no Anacleto Campanella. Já o Bahia, no sábado(13), recebe a Portuguesa, em Pituaçu, às 21h.
FICHA TÉCNICA:
AMÉRICA-MG 0 X 1 BAHIA
Local: Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data/Hora: 9/11/2010 às 21h (Horário de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliares: Ednílson Corona (Fifa-SP) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS)
Renda/Público: 17.016,00/5.940 pagantes
Cartões amarelos: Leandro Ferreira (AME); Luizão e Leandro (BAH)
Cartão vermelho: Flávio(AME), aos 36'1T
Gol: Jael, aos 28'1T(0-1).
AMÉRICA-MG: Flávio; Micão, Preto(Thiago Silvy, intervalo) e Gabriel; Marcos Rocha, Dudu, Leandro Ferreira, Irênio(Weslley, aos 11'2T) e Rodrigo; Euller(França, aos 37'1T) e Fábio Júnior. Técnico: Mauro Fernandes.
BAHIA: Fernando; Ananias(Arílson, aos 32'2T), Luizão, Nen e Ávine; Marcone, Fábio Bahia, Leandro e Morais(Rogerinho, aos 34'2T); Adriano(Everton, aos 22'2T) e Jael. Técnico: Márcio Araújo.
Tricolor Baiano se aproximou do acesso para a Primeira Divisão. Já a equipe mineira vê a ameaça do quinto colocado
Com o resultado, o América-MG se mantém em quarto lugar com 58 pontos. Já o Bahia, que chegou à sua nova vitória em 18 partidas fora de seus domínios na competição, permanece em terceiro, só que agora com 62 pontos.
O jogo:
Melhor visitante da Série B, o Bahia não se intimidou e buscou o ataque assim que a partida teve o seu início. Veloz e muito leve, a equipe visitante foi só pressão na Arena do Jacaré. Já o América-MG tinha dificuldades para sair jogando, uma vez que a marcação do Bahia era eficaz no meio de campo.
Apesar do bom volume de jogo, o Tricoor Baiano não teve uma boa oportunidade de gol, uma vez que a marcação do América-MG não oferecia espaços aos velozes Adriano e Jael. Após a pressão inicial do Bahia, a equipe mineira começou a trabalhar a bola com mais tranquilidade e com isso, teve boas oportunidades de abrir o placar. A melhor delas veio aos 18 minutos, quando Fábio Júnior achou Euller na entrada da área. O veterano atacante limpou a marcação e antes de finalizar, o zagueiro Luizão fez o corte.
Quando a partida era equilibrada, veio o gol do Bahia. Aos 27 minutos, após contra-ataque articulado por Ávine, Jael recebeu e com liberdade finalizou à direita do gol de Flávio. Bahia 1 a 0. Dez minutos mais tarde, em novo contra-ataque, antes de Adriano chegar na bola, o goleiro Flávio deixou a pequena área e derrubou o atacante. Falta e cartão vermelho para o goleiro americano. Para repor a saída de Flávio, o técnico do América-MG, Mauro Fernandes, promoveu a saída de Euller, para a entrada de França.
Mesmo com um jogador a menos, o América-MG não abdicou do ataque e teve grande oportunidade para ir para o intervalo com a igualdade no placar. Aos 46 minutos, Marcos Rocha fex boa jogada pela direita e cruzou para Fábio Júnior, cabecear para fora.
Segundo tempo:
Para a segunda etapa, Mauro Fernandes arriscou: sacou um dos três zagueiros e colocou o atacante Thiago Silvy em campo. A mudança surtiu efeito e o América passou a ter mais presença ofensiva no campo do Bahia, que só buscava sair através dos contra-ataques. A primeira boa oportunidade veio com Fábio Júnior, que aos 18 minutos, reebeu na entrada da área, limpou a marcação e só não marcou graças a intervenção de Fernando.
O América era só pressão. Aos 36 minutos, Rodrigo cobrou falta e a bola, caprichosamente foi na trave direita de Fernando. Dois minutos mais tarde, Leandro Ferreira voltou a assusrtar o goleiro do Bahia. Aós cobrança de escanteio, o volante finalizou e a bola passou à direita do gol baiano. Recuado em campo, o Bahia abdicou de atacar e seguia apostando em sua vantagem mínima e em uma oportunidade de contra-ataque para definir a partida.
O América, apesar da pressão, não alcançou o seu objetivo. Thiago Silvy, aos 46 minutos, finalizou sem marcação e assustou o goleiro Fernando. Já o Bahia, com a sua postura defensiva na segunda etapa, ficou mais próximo do acesso.
Próximos compromissos:
Na próxima sexta(12), o América-MG enfrenta o São Caetano, às 21h, no Anacleto Campanella. Já o Bahia, no sábado(13), recebe a Portuguesa, em Pituaçu, às 21h.
FICHA TÉCNICA:
AMÉRICA-MG 0 X 1 BAHIA
Local: Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data/Hora: 9/11/2010 às 21h (Horário de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliares: Ednílson Corona (Fifa-SP) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS)
Renda/Público: 17.016,00/5.940 pagantes
Cartões amarelos: Leandro Ferreira (AME); Luizão e Leandro (BAH)
Cartão vermelho: Flávio(AME), aos 36'1T
Gol: Jael, aos 28'1T(0-1).
AMÉRICA-MG: Flávio; Micão, Preto(Thiago Silvy, intervalo) e Gabriel; Marcos Rocha, Dudu, Leandro Ferreira, Irênio(Weslley, aos 11'2T) e Rodrigo; Euller(França, aos 37'1T) e Fábio Júnior. Técnico: Mauro Fernandes.
BAHIA: Fernando; Ananias(Arílson, aos 32'2T), Luizão, Nen e Ávine; Marcone, Fábio Bahia, Leandro e Morais(Rogerinho, aos 34'2T); Adriano(Everton, aos 22'2T) e Jael. Técnico: Márcio Araújo.
Musas finalistas analisam os times na reta final do Brasileirão
Ketlyn (Fluminense), Nina (Grêmio) e Géssica (Vitória) batem uma bolinha
na praia e aproveitam para opinar sobre as suas respectivas paixões
As finalistas do Musa do Brasileirão estão concentradas na final do concurso, mas nem por isso deixam de se preocupar com a situação de seus respectivos times. Ketlyn (Fluminense), Nina (Grêmio) e Géssica (Vitória) são, acima de qualquer coisa, apaixonadas pelos seus clubes. Após baterem uma bolinha na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira, elas aproveitaram para analisar o atual momento das equipes.
- Já são 26 anos sem saber o que é ganhar um Brasileiro, coisa que eu nunca vi. Desde o começo do ano toda a torcida está acreditando, principalmente pelas contratações realizadas. Dentro de campo, quem tem feito a diferença realmente é o Conca, mas com os lesionados, mostramos que um time que é campeão não é feito apenas de estrelas. E, no banco, tem o Muricy Ramalho, que vestiu a camisa desde o início e está nos levando ao título.
A musa do Flu falou também sobre o artilheiro Fred, famoso pela vida noturna que leva.
- O time precisa dele. Ano passado, na arrancada contra o rebaixamento, ele foi fundamental, o principal jogador. Acho que, lesionado, ele teria que se cuidar mais. Mas também não posso criticá-lo, ele é uma pessoa como outra qualquer.
(Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
- Começamos o ano bem, chegamos à final da Copa do Brasil, mas depois o time desandou. Trocamos muito de treinador, e o rendimento caiu. Mas o Vitória não vai ser rebaixado, não estamos no Z-4, e eu estou bem confiante – afirmou Géssica. Atualmente, o Rubro-Negro está em 14º lugar, com 38 pontos, dois a mais que o Guarani, que está em 17º.
“Se o Renato Gaúcho tivesse chegado antes...”
(Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
- Se o Renato tivesse chegado antes, com certeza as coisas teriam sido diferentes. Eu confio muito nele, assim como toda a torcida. Ele é o grande ídolo, viu que o time estava mal e voltou para arrumar a casa. Talvez, como ele desde início, conseguiríamos ser campeões. Mas mesmo se não conseguir ir à Libertadores, o trabalho dele já está valendo muito. O que ele fez com o time, reerguê-lo, não tem preço.
Nina não deixou de criticar o antigo comandante do Grêmio Silas.
- O grande problema do time era o comando. O Silas não tinha o comando do time, tinha muito jogador insatisfeito com ele.
A grande final do Musa do Brasileirão acontece no próximo sábado, durante o programa Caldeirão do Huck.
Brasil supera ‘treino’ difícil contra EUA e confirma a liderança do grupo
MUNDIAL DE VOLEI FEMININO 2010
Jaqueline supera o bloqueio de Alisha Glass
(Foto: Divulgação / FIVB)Era para ser um “treino”, como chamou José Roberto Guimarães. Só esqueceram de avisar aos Estados Unidos. As americanas, que brigavam pela vaga nas semifinais do Mundial, deram trabalho para o Brasil. Classificada para a próxima fase, a seleção teve dificuldades de passar pelo bom sistema defensivo das adversárias e pecou na distribuição de jogadas no segundo set, mas conseguiu superar as dificuldades e manter a invencibilidade de nove jogos. Ao apito final, o objetivo estava cumprido. Despedida de Nagoya com vitória por 3 sets a 1 (25/19, 24/26, 25/19 e 25/23) e liderança do Grupo F.
Apesar de vencer a partida, o Brasil não teve a maior pontuadora do jogo. Com 20 acertos, Destinee Hooker levou o título. Já pela seleção, Jaqueline somou 18 pontos.
A seleção viaja para Tóquio na manhã desta quinta-feira (madrugada de Brasília). Depois de dois dias de treinos, disputará a semifinal no sábado. O adversário deverá ser o Japão, que está em segundo lugar no Grupo E, mas ainda não confirmou a posição. Rússia é a outra classificada da chave. Já Estados Unidos esperam o resultado do jogo da Itália para saber se confirmaram a vaga na próxima etapa.
Natália abre o placar para o Brasil
O clima de alegria voltou à seleção nesta quarta-feira. Já no primeiro ponto, Natália mandou uma bomba, que deixou Logan Tom sentada, sem saber onde a bola tinha ido. Fabiana também parou Hooker no bloqueio para o início da comemoração em quadra. Porém, as americanas não queriam entregar a vitória tão fácil. Começaram a defender bem e a montar a muralha sobre o ataque brasileiro.
Fabíola, que esteve muito bem na partida contra a Alemanha, forçou a jogadas com Jaqueline, muito marcada, e levou uma bronca de Zé Roberto. O técnico parou o jogo. Na volta, a levantadora mandou a bola para Natália. A ponteira, que estava virando tudo, colocou mais uma no chão. Palmas de Zé Roberto.
O jogo continuou equilibrado, e os Estados Unidos chegaram a ficar à frente do placar, com dois fortes ataques de Akinradewo. Mas Natália voltou a voar na entrada de rede, e Sheilla foi para o saque para dar início a uma sequência de três pontos para o Brasil. Akinradewo conseguiu um ace e fez Zé Roberto pedir tempo técnico novamente. Natália, então, chegou ao saque, e Jaqueline resolveu a parcial no contra-ataque. Com dois pontos seguidos, fechou o set em 25/19.
Fabíola peca na distribuição das jogadas
Na segunda parcial, os Estados Unidos começaram a gostar do jogo. O Brasil cometeu muitos erros, e o bloqueio americano parou o ataque verde e amarelo, abrindo 9 a 5 no placar. Fabiana foi para o saque e conseguiu dois pontos de contra-ataque, com Jaqueline, que anotou quatro vezes seguidas. A distribuição de bolas, porém, ficou muito centrada na ponteira. Fabíola demorou para virar o jogo, e as jogadas na entrada de rede foram marcadas.
Do outro lado, Hooker comandava a reação americana. A oposta voava na rede, com sua habilidade adquirida nos tempos de campeã nacional de salto em altura. Zé Roberto voltou a chamar Dani Lins e Joycinha para a quadra. A levantadora forçou o saque e diminuiu a diferença para dois pontos.
A tática de mandar a bola sempre em Logan Tom, que estava mal na recepção, deu certo, e o Brasil passou à frente no placar, com Natália, que tentou marcar três vezes no ataque e conseguiu, em seguida, no bloqueio, após belo rali. No entanto, Hooker, em dia inspirado, e Akinradewo inverteram a vantagem novamente e, no erro de Natália, empataram a partida (26/24).
Natália e Thaisa bloqueiam a americana Logan Tom (Foto: Divulgação / FIVB)
Seleção embala no terceiro set
Na volta para o terceiro set, Fabíola começou a distribuir melhor as jogadas. Thaísa e Fabiana voltaram a marcar pelo meio, e Sheilla voou na saída de rede. Depois de um rali com belas defesas, quando Larson salvou uma bola como se estivesse na praia, dando orgulho ao assistente-técnico, Karch Kiraly, Sheilla respondeu no mesmo nível, com uma largada de leve, que fez duas americanas caírem no chão.
Os Estados Unidos erraram bastante na parcial. Akinradewo viu a bola cair dentro de seu bloqueio, após o paredão de Natália funcionar. Jaqueline também pontuou pela entrada de rede, saindo melhor da marcação. Thaisa pegou Hooker no bloqueio e até Joycinha, que veio do banco, ganhou oportunidade de mexer no placar. No saque para fora de Hooker, a seleção abriu 2 a 1 no jogo, com 25/19.
Apagão na recepção quase complica a vitória
As americanas estavam determinadas a levar a partida para o tie-break. No início do quarto set, defenderam bolas quase impossíveis e dificultaram os ataques brasileiros, com uma muralha no bloqueio. Fabíola empatou o jogo com um ace, deixando o placar em 9 a 9. Bown, porém, respondeu na mesma moeda, com dois pontos extras. Foram três seguidos no fundamento.
Sheilla e Natália tiveram de buscar a diferença. No saque de Jaqueline, a seleção voltou a dominar o marcador. Bown e Hooker, porém, começaram a incomodar na rede novamente, mostrando falhas na defesa brasileira, e os Estados Unidos assumiram à frente no placar.
Aí chegou a vez de Thaisa assumir a responsabilidade, com dois belos pontos pelo meio (22/21). Em seguida, a central armou o paredão com Jaqueline para parar o ataque adversário e voltou a marcar, voando no meio. Foram quatro pontos seguidos dela. E coube a Sheilla fechar o jogo. Adeus, Nagoya. Rumo a Tóquio.
Classificada às semifinais, seleção sofre com bom sistema defensivo das americanas, mas mantém invencibilidade no Mundial
Por Mariana Kneipp Direto de Nagoya, Japão
(Foto: Divulgação / FIVB)
Apesar de vencer a partida, o Brasil não teve a maior pontuadora do jogo. Com 20 acertos, Destinee Hooker levou o título. Já pela seleção, Jaqueline somou 18 pontos.
A seleção viaja para Tóquio na manhã desta quinta-feira (madrugada de Brasília). Depois de dois dias de treinos, disputará a semifinal no sábado. O adversário deverá ser o Japão, que está em segundo lugar no Grupo E, mas ainda não confirmou a posição. Rússia é a outra classificada da chave. Já Estados Unidos esperam o resultado do jogo da Itália para saber se confirmaram a vaga na próxima etapa.
Natália abre o placar para o Brasil
O clima de alegria voltou à seleção nesta quarta-feira. Já no primeiro ponto, Natália mandou uma bomba, que deixou Logan Tom sentada, sem saber onde a bola tinha ido. Fabiana também parou Hooker no bloqueio para o início da comemoração em quadra. Porém, as americanas não queriam entregar a vitória tão fácil. Começaram a defender bem e a montar a muralha sobre o ataque brasileiro.
Fabíola, que esteve muito bem na partida contra a Alemanha, forçou a jogadas com Jaqueline, muito marcada, e levou uma bronca de Zé Roberto. O técnico parou o jogo. Na volta, a levantadora mandou a bola para Natália. A ponteira, que estava virando tudo, colocou mais uma no chão. Palmas de Zé Roberto.
O jogo continuou equilibrado, e os Estados Unidos chegaram a ficar à frente do placar, com dois fortes ataques de Akinradewo. Mas Natália voltou a voar na entrada de rede, e Sheilla foi para o saque para dar início a uma sequência de três pontos para o Brasil. Akinradewo conseguiu um ace e fez Zé Roberto pedir tempo técnico novamente. Natália, então, chegou ao saque, e Jaqueline resolveu a parcial no contra-ataque. Com dois pontos seguidos, fechou o set em 25/19.
Fabíola peca na distribuição das jogadas
Na segunda parcial, os Estados Unidos começaram a gostar do jogo. O Brasil cometeu muitos erros, e o bloqueio americano parou o ataque verde e amarelo, abrindo 9 a 5 no placar. Fabiana foi para o saque e conseguiu dois pontos de contra-ataque, com Jaqueline, que anotou quatro vezes seguidas. A distribuição de bolas, porém, ficou muito centrada na ponteira. Fabíola demorou para virar o jogo, e as jogadas na entrada de rede foram marcadas.
Do outro lado, Hooker comandava a reação americana. A oposta voava na rede, com sua habilidade adquirida nos tempos de campeã nacional de salto em altura. Zé Roberto voltou a chamar Dani Lins e Joycinha para a quadra. A levantadora forçou o saque e diminuiu a diferença para dois pontos.
A tática de mandar a bola sempre em Logan Tom, que estava mal na recepção, deu certo, e o Brasil passou à frente no placar, com Natália, que tentou marcar três vezes no ataque e conseguiu, em seguida, no bloqueio, após belo rali. No entanto, Hooker, em dia inspirado, e Akinradewo inverteram a vantagem novamente e, no erro de Natália, empataram a partida (26/24).
Seleção embala no terceiro set
Na volta para o terceiro set, Fabíola começou a distribuir melhor as jogadas. Thaísa e Fabiana voltaram a marcar pelo meio, e Sheilla voou na saída de rede. Depois de um rali com belas defesas, quando Larson salvou uma bola como se estivesse na praia, dando orgulho ao assistente-técnico, Karch Kiraly, Sheilla respondeu no mesmo nível, com uma largada de leve, que fez duas americanas caírem no chão.
Os Estados Unidos erraram bastante na parcial. Akinradewo viu a bola cair dentro de seu bloqueio, após o paredão de Natália funcionar. Jaqueline também pontuou pela entrada de rede, saindo melhor da marcação. Thaisa pegou Hooker no bloqueio e até Joycinha, que veio do banco, ganhou oportunidade de mexer no placar. No saque para fora de Hooker, a seleção abriu 2 a 1 no jogo, com 25/19.
Apagão na recepção quase complica a vitória
As americanas estavam determinadas a levar a partida para o tie-break. No início do quarto set, defenderam bolas quase impossíveis e dificultaram os ataques brasileiros, com uma muralha no bloqueio. Fabíola empatou o jogo com um ace, deixando o placar em 9 a 9. Bown, porém, respondeu na mesma moeda, com dois pontos extras. Foram três seguidos no fundamento.
Sheilla e Natália tiveram de buscar a diferença. No saque de Jaqueline, a seleção voltou a dominar o marcador. Bown e Hooker, porém, começaram a incomodar na rede novamente, mostrando falhas na defesa brasileira, e os Estados Unidos assumiram à frente no placar.
Aí chegou a vez de Thaisa assumir a responsabilidade, com dois belos pontos pelo meio (22/21). Em seguida, a central armou o paredão com Jaqueline para parar o ataque adversário e voltou a marcar, voando no meio. Foram quatro pontos seguidos dela. E coube a Sheilla fechar o jogo. Adeus, Nagoya. Rumo a Tóquio.
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