domingo, 30 de agosto de 2015

Enderson absolve e defende R10 após mais um revés: "Está correndo atrás"

Treinador diz que astro paga preço alto pelo longo tempo de inatividade e não descarta preservá-lo novamente de alguns jogos



Por
Rio de Janeiro



Um jogo em casa, contra um adversário direto. Era o que o Fluminense precisava para ganhar força e continuar no G-4 do Brasileirão. Nada deu certo. Neste domingo, no Maracanã, o time foi derrotado pelo vice-líder Atlético-MG, por 2 a 1, e perdeu terreno na tabela. A equipe de Enderson Moreira decepcionou. Sem criatividade, não suportou a eficiência dos mineiros, que não chegaram a ser brilhantes, mas muito competentes.

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico tricolor falou sobre Ronaldinho Gaúcho logo na primeira resposta. O craque não foi bem e saiu vaiado por parte dos torcedores que foram ao estádio.


Ronaldinho Fluminense Atlético-MG (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
Ronaldinho teve mais uma atuação apagada pelo 
Tricolor (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)


- É o preço que se paga pelo período de inatividade. Estamos buscando o caminho, não é fácil. Futebol mundial é competitivo. Num primeiro instante, sequência de jogos. Depois, uma semana de preparação. É talentoso, de extrema qualidade. Ele está correndo atrás e tem que pagar um preço por isso.

Ronaldinho ficou fora de duas partidas para tentar melhorar a forma física. Não enfrentou Joinville, pelo Brasileiro, e Paysandu, pela Copa do Brasil. No retorno, não jogou bem.
- Estamos fazendo um movimento para que a equipe possa se equilibrar com ele, para que ele possa desequilibrar na bola parada. Estamos avaliando e tentando fazer o melhor possível para que possa se sentir à vontade e buscar a melhor condição.
Enderson não descarta tirar R10 de combate por mais tempo para que ele consiga avançar um pouco mais na questão física.

- Foi dado para ele o que achávamos importante, uma semana boa de treinos para que pudesse se recuperar e qualificar cada vez mais. A gente vai avaliar, esperar chegar amanhã para ter uma definição melhor. Tomar decisões importantes para ele e o grupo.

O Fluminense termina a rodada na sexta posição, com 33 pontos. Foi ultrapassado por Palmeiras e São Paulo. O próximo jogo será contra o líder Corinthians, em São Paulo, na Arena Corinthians, quarta-feira, às 22h (de Brasília). 


Confira a íntegra da entrevista:

Análise da derrota
Primeiro tempo ruim, apesar de duas chances claríssimas. No segundo tempo, nós fizemos algumas mudanças, jogamos o Wellington (Paulista) para o lado, houve a entrada do Gerson, Scarpa veio para a linha de quatro, adiantamos Jean e Cícero. Acho que o time encaixou bem, fizemos o gol de empate, mais uma chance no chute do Jean, crescemos no jogo, estava equilibrado, talvez a gente tenha pagado nos últimos dez minutos pela sequência de viagem, e o Atlético foi mais inteiro nesse período do jogo.

Derrota para adversário direto
O Atlético jogou contra o Grêmio e acabou perdendo. São jogos grandes, fator casa influencia pouco. Sabemos que um time como o Atlético não vai sentir pressão. Talvez no Independência corra mais riscos que aqui. São jogos grandes, a gente sabe disso. É uma questão de detalhe. 

Falta dos laterais
Dor de cabeça constante, vários e vários desfalques. O Atlético não tinha nenhum jogador fora, uma situação que para nós não acontece há várias rodadas. Buscamos alternativas. Às vezes, funciona num jogo ou outro. Em virtude do que temos passado, contusões, cartões, saída do Marlon para a seleção (olímpica). Temos jogadores extremamente importantes que não participaram do jogo. Não adianta lamentar. 

Ausência de Fred
Fred é um dos principais jogadores do Brasil. Todos os times gostariam de contar com um atacante como ele, tem identificação enorme com o clube, privilegiado tecnicamente, poder de liderança. Jogador que faz falta. 

Gerson
Conseguiu jogar bem em 30, 35 minutos, mas não manteve o ritmo na reta final. É natural que sinta. A gente percebeu que ele foi bem ao longo da semana, percebemos isso no treino de sexta. É uma questão muito mais dele do que nossa. Foi uma questão dele de querer jogar. A gente conta com ele e sabe que vai poder nos ajudar muito. 

Sequência dura e início de returno
Início é sempre difícil. Joinville esteve perto de tirar ponto do Palmeiras lá dentro. Por um detalhe acabou perdendo. Jogo de oportunidades. Às vezes, joga bem e perde, joga mal e ganha. Não faço projeção. A gente quer pontuar. Campeonato está indo para sua reta final. Temos que nos preocupar com o que podemos fazer diariamente. Todos os jogos são importantes. Importante é terminar muito bem e vamos trabalhar por isso. 

Marlon
Jogador que vive grande momento, de seleção. Vamos buscar seu substituto. Momento do Flu Houve reconstrução de equipe no começo do ano, e agora outro momento de reconstrução. Não é fácil, mas temos que continuar firme. Pelo segundo tempo que fizemos, dá um alento na recuperação, de esperar que a equipe cresça na Copa do Brasil e Brasileiro. 

Retorno de Osvaldo
Difícil falar. Teve uma lesão reincidente. A gente precisa ter cuidado. Há possibilidade, sim, do Osvaldo (voltar contra o Corinthians). Wellington (Silva) acho muito difícil. Talvez para domingo. Uma possibilidade. Não há certeza. 


FONTE:

Levir elogia Patric e valoriza vitória fora de casa sobre concorrente direto

Treinador atleticano destaca atuação do lateral, autor do gol de vitória, e faz questão de ressaltar importância do triunfo como visitante diante do Fluminense



Por
Rio de Janeiro


O técnico Levir Culpi ficou satisfeito com a atuação do Atlético-MG na vitória sobre o Fluminense, por 2 a 1, na tarde deste domingo no Maracanã (veja como foi no vídeo abaixo). Em entrevista coletiva após a partida, o treinador destacou a importância do triunfo fora de casa contra um adversário direto na luta pelo título e que vinha com uma sequência positiva como mandante.   


- Fico até mais feliz, não é por acaso que um time fica oito jogos no Maracanã, só vencendo. Tem qualidade, é um time bem montado, por isso a gente só pode valorizar essa vitória. Para valorizar essa vitória nós vamos jogar em casa, no Independência, contra o Atlético-PR. Agora é a nossa vez, hora da nossa torcida, pra gente poder comemorar, se for possível, mais uma vitória com eles. Então, quarta-feira, vai ser uma decisão de campeonato.   

Levir também fez questão de ressaltar a atuação do lateral-direito Patric. O jogador, que há pouco tempo estava fora dos planos, devido a um imbróglio envolvendo um pré-contrato com um time turco, atuou novamente como atacante, e marcou o gol de vitória, já no final da partida. 


LEIA TAMBÉM:
 Galo se impõe no Maracanã e bate o Fluminense de um Ronaldinho apagado
 Confira a tabela e a classificação da Série A



- Foi a melhor solução que nós tivemos para o caso (reintegrar Patric). Ele realmente vinha jogando muito bem, e os torcedores gostam dele, ele ganhou a torcida. Os jogadores do Atlético-MG têm que passar por um processo da torcida também. Ele já vinha jogando bem, só que teve essa negociação no meio, então, ele está conosco e vai ser um jogador muito importante nessa continuidade do Brasileiro.  

Fluminense Atlético-MG Maracanã (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
Galo, de Levir Culpi, levou a melhor sobre o 
Fluminense, de Ronaldinho Gaúcho 
(Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


Em relação a atuação do time, o comandante alvinegro se mostrou satisfeito. Levir destacou que além da importante vitória conquistada, o time mostrou um bom futebol no Maracanã.   
- Uma coisa não pode vir separada da outra se você quiser ser campeão (jogar bem e vencer). 

Você tem que jogar bem e vencer. Mas eu, na verdade, durmo bem quando o time joga bem. No caso de hoje por exemplo, cada um fez o possível, conseguimos equilibrar a situação. Nós não vamos vencer a hora que a gente quer. O duelo hoje era de duas equipes que lutam pelo título. Então, a gente tem que saber controlar, (e tinham os) jogadores de alta qualidade do Fluminense. Eu fiquei feliz com o resultado e com a regularidade. Não foi um jogo brilhante, mas foi um jogo de competência.  

Na segunda colocação com 42 pontos, a quatro do líder Corinthians, o Galo volta a campo na próxima quarta-feira. A equipe alvinegra recebe o Atlético-PR, às 21h (de Brasília), no Independência. 


FONTE:

Galo quebra tabu de 35 anos sem vencer o Fluminense no Maracanã

Triunfo por 2 a 1 sobre o time carioca foi o primeiro no estádio desde 1980



Por
Rio de Janeiro

O Atlético-MG venceu o Fluminense por 2 a 1 na tarde deste domingo (veja os gols no vídeo abaixo), e se manteve vivo na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro. Além de manter a diferença para o líder Corinthians em quatro pontos, o triunfo deste domingo quebrou um tabu que durava mais de 35 anos. A última vitória do Galo sobre o Fluminense no Maracanã havia sido no dia 5 de maio de 1980, pela terceira fase do Brasileirão. De lá para cá haviam sido nove jogos, com quatro vitórias do Flu e cinco empates.


O atacante Thiago Ribeiro destacou a importância do triunfo como visitante, fazendo questão de pedir aos jogadores que mantenham o foco na própria equipe e não nos adversários. 



- Vitoria importante, mais uma vitória fora. Vamos continuar nessa caminhada, porque a nossa campanha é muito boa. Temos o Atlético-PR em casa, vamos em busca de uma vitória, importante na nossa trajetória. Temos que esquecer o Corinthians, porque assim como nós tropeçamos, eles também podem tropeçar. Não podemos perder o foco, temos que fazer o nosso papel.  

O próximo desafio do Galo no Brasileiro será na próxima quarta-feira, às 21h (de Brasília), contra o Atlético-PR, no Independência.


FONTE:

Tá em casa: Galo se impõe no Maraca e bate o Flu de um R10 apagado

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 21ª RODADA


Mineiros jogam no Rio como se estivessem em Belo Horizonte, fazem 2 a 1 e seguem na perseguição ao líder Corinthians. Tricolor não consegue voltar ao G-4



Por
Rio de Janeiro

A força do Atlético-MG em Belo Horizonte é mais do que conhecida. Mas o Galo também cisca no terreiro do vizinho. E canta alto. Neste domingo, no Maracanã, o vice-líder do Brasileirão mostrou força e se refez da eliminação precoce na Copa do Brasil. Derrotou o Fluminense como se jogasse no Independência. Veio, viu e venceu: 2 a 1. Os tricolores têm muito a lamentar. Principalmente por Ronaldinho Gaúcho. Ídolo do Galo, o camisa 10 tricolor decepcionou em sua sexta aparição pelo Flu. Mesmo após a pausa para melhorar a condição física, não evoluiu. Ao contrário. Caminhou em campo a maior parte do tempo e foi substituído aos 22 da etapa final quase sem ser notado e sem deixar saudade. A idolatria que conquistou em Belo Horizonte ainda está longe das Laranjeiras.

Atlético-MG; Patric (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)
Patric comemora o gol da vitória do Galo no 
fim do jogo (Foto: André 
Durão/GloboEsporte.com)


O Atlético-MG chega aos 42 pontos, continua na vice-liderança, quatro atrás do Corinthians. O Fluminense desperdiça a chance de se manter no G-4. Pior: cai de quarto para sexto e está com 33 pontos. As duas equipes voltam a jogar no meio de semana. O Tricolor enfrenta o Corinthians, na Arena Corinthians, em São Paulo, às 22h. Uma hora antes, o Galo recebe o Atlético-PR no Independência, em Belo Horizonte.

Um sujeito estranho entra na sua casa, senta no seu sofá, com o pé na mesa de centro, e você faz o quê? Aceita? O Fluminense aceitou. À vontade no Maracanã, o Atlético-MG jogou como se estivesse em Belo Horizonte e ditou o rimo no primeiro tempo. Sem correria, suave, mas eficiente. Chegou algumas vezes até abrir o placar, aos 22, com Giovanni Augusto, de cabeça. Sem correria, mas lentos demais, estavam os tricolores. Até chegaram bem pelas pontas, mas em ritmo sonolento. Ronaldinho Gaúcho, no reencontro com o Galo, seu último clube no Brasil, caminhou em campo e nada criou. A melhor chance foi de Jean, mas o chute saiu alto demais.

O Flu voltou do intervalo com o meia Gerson em campo. Com Ronaldinho ainda apagado, quem descolou um lançamento preciso foi o zagueiro Gum. Arriscou e encontrou Wellington Paulista livre para empatar, no primeiro minuto. O que se esperava a partir dali era um jogaço. Que nada. Não tivemos nada além de um jogo morno, quase frio. Mas não terminou assim. 
Patric, que entrara no segundo tempo, fez 2 a 1 para os mineiros, aos 37, e decidiu.       


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/08/ta-em-casa-galo-se-impoe-no-maraca-e-bate-o-flu-de-um-r10-apagado.html

Argel atribui derrota em SC a falhas dos dois árbitros: "Foram horríveis"

Para treinador, resultado foi pesado para o Inter pelo que a equipe produziu



Por
Florianópolis



Houve sintonia entre o institucional e departamento de futebol. Assim como o perfil do clube no Twitter, Argel vociferou contra as arbitragens de Péricles Bassols e Jean Pierre Lima na derrota por 3 a 0 para o Avaí entre o final da manhã e o início da tarde deste domingo na Ressacada, em Florianópolis. O técnico entende que o resultado foi pesado demais e classificou como horrível o desempenho dos responsáveis pela partida.

Ao conceder sua entrevista coletiva, Argel deixou clara a inconformidade. Os pontos de irritação estavam focados no pênalti não marcado em Eduardo Sasha no primeiro tempo, ainda com Bassols no comando e, posteriormente, já com Lima, o assinalado em Léo Gamalho na primeira etapa, no primeiro gol do time catarinense.

- Os dois árbitros foram horríveis. Todos viram o primeiro pênalti. E o segundo árbitro do mesmo jogo chamou uma responsabilidade para ele em um lance que nem o auxiliar viu. Os próprios jogadores do Avaí perguntaram o que ele deu. 


LEIA MAIS: Twitter do Inter detona arbitragem
 Confira como foi Avaí 3 x 0 Inter
 Reveja o jogo em Tempo Real
 Confira as atuações do Inter
 A tabela do Brasileirão


Argel seguiu com o discurso contundente contra a arbitragem. Chegou a dizer que Bassols "não teve coragem" em dar a falta no atacante colorado. Para o treinador, o Inter até realizou uma boa partida. Entretanto, reconheceu que os erros defensivos custaram o resultado elástico e prometeu uma conversa para tentar corrigir os problemas:

- Fizemos uma boa partida. Se o árbitro tivesse dado o pênalti claro no Sasha. E foi claríssimo. 
Fomos prejudicados. Não estamos arranjando desculpas, mas apontando um erro grave. O jogo não passa pelo placar que foi. Foi um placar pesado. Poderíamos sair com um resultado diferente. Tomamos dois gols em chutões. Um em um balão do goleiro. 

Com o resultado, o Inter ocupa a 10ª colocação e soma 28 pontos. Na próxima rodada, o time pega o Vasco. A partida será disputada nesta quarta-feira às 19h30 no Beira-Rio.

Argel Fucks Inter (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Argel mostrou irritação com o decisões da 
arbitragem (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2015/08/argel-atribui-derrota-em-sc-falhas-dos-dois-arbitros-foram-horriveis.html

Depois do Z-4 e pressão, Kleina exalta Avaí merecedor em "vitória maiúscula"

Técnico volta a vencer após três derrotas, discursa com tranquilidade sobre má fase vivida pelo time e comenta triunfo sobre "grande rival" e merecimento do Avaí na elite



Por
Florianópolis




Depois de três resultados seguidos negativos e a a primeira aparição na zona de degola ao perder para o Santos de goleado por 5 a 2, a pressão aumentou sobre Gilson Kleina. Mas, com a bela vitória sobre o Inter, neste domingo, pela 21ª rodada, por 3 a 0 (veja os melhores momentos no vídeo acima), a situação parece estabilizar-se. O próprio treinador entende o momento do clube, que vai brigar até o fim para não ser rebaixado, e discursa com tranquilidade sobre possibilidades, mas diz que a má fase do Leão é momentânea e o time tem condições de sair desta situação, como provou na vitória "maiúscula" em cima de um rival de peso. 

- Uma coisa que sempre falo, aqui não vou trabalhar pensando em me segurar no contrato, no emprego, mas sim em prol do Avaí. Se for o melhor para o Avaí a minha saída, por ter certeza que a "lisura" vai ser a mesma. Que a gente não vai fazer chantagem. Se a gente não for reagir, tenho que ser homem suficiente de sentar com a diretoria e ver o que é melhor para o clube. Aprendi que se faz assim. Do mesmo jeito, toda avaliação está sendo muito sensata e realista. De que maneira a equipe está perdendo, por que oscilou, qual situação não tivemos uma reposição... - avalia o treinador.

O resultado em casa veio, porém. Uma vitória maiúscula, sobre um grande rival, como diz o próprio treinador, que aposta na Ressacada para manter o Avaí na primeira divisão esse ano, lugar que o clube merece estar, segundo Gilson Kleina. Para isso, espera manter o mesmo desempenho deste triunfo importante sobre o Colorado dentro de casa. 

- Hoje a bola entrou, mais do que nunca a bola entrou, o Avaí foi merecedor de construir o resultado - disse no início da entrevista.

- Espero dar continuidade ao trabalho, poder dar alegria ao Avaí, que é merecedor de uma permanência. Podemos ir lá (em Natal) contra o Flamengo, não ter resultado, e voltar na situação ruim mais uma vez, e teremos que fazer de novo o resultado domingo (em casa). Assim vai ser o campeonato todo. Se formos fortes como hoje, como contra o Corinthians (derrota, mas como boa atuação), contra o Fluminense (triunfo por 1 a 0), vai se difícil ganhar do Avaí aqui.  A gente tem que entender que restam oito jogos aqui dentro (da Ressacada) e esse é o campeonato. Tudo que vier fora de casa é gordura. Mas aqui dentro tem que sangrar - complementou, após nova pergunta.

Confira os principais trechos da coletiva.   

Gilson Kleina Avaí (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Gilson Kleina, na partida contra o Inter 
(Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)


Jogo, vitória, merecimento- Hoje a bola entrou, mais do que nunca a bola entrou, o Avaí foi merecedor de construir o resultado. Trabalhamos de uma maneira no primeiro tempo, no segundo foi uma outra situação. Na duas, os jogadores foram competentes, equipe foi aguerrida, conseguiu neutralizar pontos importantes do adversário, que tem muita movimentação sem um homem de referência (centroavante). Depois de um começo com dificuldades, o Avaí cresceu, fez os gols, e terminou de uma forma justa, muito feliz, alegre para todos avaianos, para os jogadores... Claro que era de suma importância a vitória para sair da zona incômoda, espero que os resultados possam nos ajudar, fizemos nossa parte.

Mudanças...
- Todo trabalho que a gente faz, já que a gente faz a escalação, passamos a confiança. Claro que ficamos felizes de ver que a equipe foi segura, mas não posso transferir os erros para um setor, temos que enaltecer as coisas boas, mas no futebol atual a oscilação existe. Então temos que tentar administrar os setores, analisar os erros, para ter o encaixe novamente e poder confiar em todos. Vagner tem dois cartões, se tomar o terceiro o Diego vai atuar, e vai ter que atuar bem como já fez. Infelizmente nos jogos que tomamos gols não passou só por ele.

Volta do Marquinhos
- Sobre o Marquinhos, a presença dele a gente fala... a atmosfera que envolve o atleta junto ao Avaí é mística. Jogador super adaptado, passa confiança aos jogadores. Marquinhos é um jogador que se conseguirmos administrar... a gente sabe que ele está no sacrifício, fez um primeiro tempo, orientou, fez as jogadas, e foi até onde deu... até a forma que o inter jogou, era para desgastar os meias, então não tinha mais motivos para ele ficar em campo.

Gilson Kleina Avaí (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)Gilson Kleina, pouco antes do início do jogo (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)


Gols do Gamalho
- Uma média espetacular, dois gols por jogo, se mantiver isso, vamos ficar super felizes... Ele é um cara muito trabalhador, depois dos treinos pede complemento, é um goleador, tanto que o segundo gol que fez, se é outro no lugar dele,  não teria a mesma tranquilidade. Goleador passa por isso, espero que possa manter esse nível, porque os gols fazem diferença.

Pressão e confiança no trabalho
- O futebol é pressão. Depois de perder de goleada (para o Santos por 5 a 2), claro que é vergonhoso para todos, começamos o trabalho já em Santos. Claro que era, às vezes, mais fácil fazer a troca de comando para dar resposta. Ali tem que parabenizar a diretoria, que confia no nosso trabalho, que sabemos que não chegamos aqui para perder tempo. Chegamos para fazer a equipe forte. Par amim era mais fácil transferir e colocar os inúmeros problemas. Mas dei a cara para bater, blindei os jogadores, tirei qualquer pressão da diretoria. Temos capacidade, ninguém vai tirar a gente dessa a não ser nós mesmos. Você pode até oxigenar por um, dois jogos, mas os problemas voltam. Temos que acreditar no que fazemos.

Desgaste, mudanças para o próximo jogo...
- Ver que forma vamos fazer a equipe, tem desgaste jogo das 11, perdemos jogadores que normalmente não sentem, como o Nino (Paraíba) e Romulo. Conversamos isso, nessa semana tivemos preocupação de poupar alguns jogadores, como o Adriano, o Tinga teve suspeita de pneumonia. O próprio Nino poupamos, mas o que ele falou na saída foi de mal estar, ja que joga em intensidade alta, acho que a temperatura alta, o momento emocional, de repente exigiu mais do que o normal... Mas ficamos felizes a forma que o Pablo entrou, foi decisivo... Importante os que entraram fazer seu papel também. Já com o Romulo, ele não consegui finalizar uma bola, colocou a mão na coxa, não chegou a romper, mas embolou um pouco. Vamos ver em que situação vamos encontrar os jogadores, mas  vamos manter a equipe, a situação de hoje foi de muita competência para poder tentar trazer o resultado positivo contra o Flamengo


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/avai/noticia/2015/08/depois-do-z-4-e-pressao-gilson-kleina-exalta-vitoria-maiuscula-sobre-o-inter.html

Camacho brilha, Léo Gamalho marca 2, e Avaí atropela Inter na Ressacada

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 21ª RODADA


Dpois de três derrotas, Leão vence o Colorado com bela apresentação e deixa o Z-4, enquanto Argel volta a Ressacada com revés; jogo é marcado por troca de árbitro



Por
Florianópolis


Teve polêmica, muitas chances, belas defesas, bonitos gols e até troca de árbitro na Ressacada.

 Na partida entre Avaí e Inter, neste domingo de manhã, pela 21ª rodada do Brasileiro, que marcou o reencontro do time catarinense com o ex-técnico do arquirrival, Argel, o Leão demonstrou sua força adormecida dentro de casa, com o público total de 11.150 torcedores. Com destaque para Léo Gamalho, autor de dois gols, e Camacho, que fechou a conta para o time da casa, a equipe azul e branca fez 3 a 0 no segundo tempo e deixou a zona de rebaixamento, a qual entrou pela primeira vez na última rodada. 

Marquinhos Avaí x Inter (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Avaí bateu o Inter com gols na segunda etapa 
(Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)


Com o resultado em Florianópolis, o Leão pulou para a 15ª posição com 23 pontos (Cruzeiro e Goiás, no entanto, ainda jogam neste domingo). O time gaúcho, com a derrota, segue com 28 pontos e na 10ª colocação. 

As equipes voltam a jogar pelo Brasileiro no meio de semana: ambos na quarta-feira. Às 19h30, o Inter volta para casa e recebe o lanterna Vasco no Beira-Rio. Já o Leão tem uma longa viagem pela frente. Encara o Flamengo em Natal, com mando de campo carioca, na Arena das Duanas, às 21h, 

Léo Gamalho Avaí (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)Léo Gamalho fez mais dois gols com a camisa do Leão (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)


O jogo

O Inter começou a partida jogando para frente, como se jogasse em casa. Tinha mais posse de bola, mais domínio no meio de campo, e as melhores chances de gols, com Sasha e Vitinho movimentando-se muito e confundindo a marcação do time mandante - na melhor das oportunidades, Sasha teve grande chance, demorou para bater e foi atropelado pelo garoto Lucas Lovat, mas o árbitro mandou o jogo seguir. A partir dos 20 minutos, porém, uma inversão de domínio. O Leão cresceu na partida, principalmente com as articulações de Marquinhos e Camacho, com presença forte de Léo Gamalho no sistema ofensivo, mas ainda sem efetividade.

A segunda etapa começou novamente com o time visitante mais ofensivo. Em menos de 5 minutos de bola rolando, D'Alessandro levou perigo em cruzamento, e Sasha só não abriu o marcador porque o travessão impediu. Se o Inter reclamou de um pênalti não marcado no primeiro tempo, gritaria alto em protesto pela penalidade marcada em Léo Gamalho na etapa complementar, aos 22 minutos. 


Batido e convertido pelo próprio centroavante, que logo em seguida marcou o seu segundo e segundo do Leão, com bela assistência de Camacho, de cabeça. O paraguaio ainda fecharia sua bela apresentação na partida com o terceiro e derradeiro gol da partida, em lindo chute de fora da área. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/08/com-polemica-troca-de-arbitro-e-brilho-gamalho-e-camacho-avai-bate-o-inter.html

Ney Franco valoriza ponto fora e fica satisfeito com a atuação do Coritiba

Treinador elogia comportamento do sistema defensivo da equipe, que soube neutralizar as jogadas ofensivas e conter a pressão dos gremistas em Porto Alegre



Por
Porto Alegre



Apesar da situação ruim na tabela do Campeonato Brasileiro, o Coritiba gostou do resultado. O ponto conquistado no Arena do Grêmio, na tarde deste domingo, foi valorizado pelo Verdão. O empate em 0 a 0 brecou a sequência de três vitórias seguidas, mas rendeu um ponto que Ney Franco prefere não jogar fora. Com o resultado, a equipe alviverde ainda segue na zona de rebaixamento, com 22 pontos em 21 jogos.

Empatar com um dos candidatos ao título, atuando fora de casa, não foi considerado um mau resultado pelo comandante, que poupou a maioria dos jogadores no duelo de quinta-feira contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, visando priorizar o Brasileirão. Mesmo satisfeito com a atuação da equipe em campo, o treinador admitiu que ficou um pouco frustrado com o empate devido às chances desperdiçadas pelos jogadores. 

- É o quarto jogo consecutivo que nós somamos pontos. A gente fica um pouco com frustração, acabou acontecendo basicamente o que a gente tinha falado, conseguimos ligar uns três ou quatro contra-ataques, onde poderíamos ter feito o nosso gol, mas acho que valeu a nossa estratégia. Temos muito o que trabalhar ainda nessa sequência do Brasileiro para colocar o Coritiba em uma situação melhor - falou o comandante em entrevista coletiva à imprensa.
 Temos muito o que trabalhar ainda nessa sequência do Brasileiro para colocar o Coritiba em uma situação melhor
Ney Franco

Sem contar com o zagueiro Rafael Marques, vetado pelo departamento médico, Ney explicou a opção por Juninho, que foi um dos destaques do setor defensivo n o duelo contra o Grêmio.

- As escolhas foram em função da ausência do Rafael Marques, né. Eu não quis deslocar o Leandro, que vem jogando na lateral direita para a zaga e optei por esses dois jogadores que vem jgoando. O Walisson fez um baita de um jogo contra Chapecoense e Vasco, e o Juninho também foi muito bem no jogo da quarta-feira, embora também temos o Luccas Claro. Foi uma opção de colocar dois zagueiros mais altos porque o Grêmio força muito e conseguimos neutralizar - analisou.
Segundo dados do GloboEsporte.com, o Coritiba terminou a partida com 46% de posse de bola, 11 finalizações e duas chances reais de gol. No total, a equipe fez 30 passes errados, 173 certos, com 35 desarmes e 21 roubadas de bola.


Confira abaixo outros comentários do treinador

Mudanças sem substituição
- No primeiro tempo faltou profundidade à nossa equipe, não tivemos jogadas de fundo. Estávamos sem forças no canto do campo, começamos o jogo com o Ruy pelo lado esquerdo, o Rafhael pelo direito, e nós não conseguimos criar muitas jogadas de linha de fundo, a não ser algumas passagens do Carlinhos e algumas jogadas do Leandro. Tentei ajustar isso sem fazer substituição, porque eu sabia que as mudanças hoje seriam voltadas para a parte física. Tentei colocar o Carlinhos para fazer um atacante no lado esquerdo, e trouxe o João Paulo para fazer a lateral, mas acabamos perdendo o meio, eles começaram a entrar pelo meio e eu fechei as laterais.


Leia também:
Confira a tabela do Campeonato Brasileiro
Veja como foi o jogo no Tempo Real

Atuações: cirúrgico, Leandro Silva é destaque 
Dê notas aos jogadores do Coritiba
Ruy e Thiago Galhardo levam amarelo e desfalcam o Coritiba contra o Sport


Desgaste
- Esse horário de jogo é legal, mas hoje estava muito quente aqui hoje. Gostaria de avisar ao nosso torcedor que era muito difícil jogar duas competições ao mesmo tempo pela situação que a gente se encontra. Agora temos força máxima para disputar o Campeonato Brasileiro.

Elogios
- Queria elogiar os jogadores por hoje, os atletas da base foram muito bem. Fomos bem, poderíamos ter vencido. Temos muito o que trabalhar para conseguir tirar o Coritiba desta situação o quanto antes.

Confira mais notícias do esporte paranaense em globoesporte.com/pr


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2015/08/ney-franco-valoriza-ponto-fora-e-fica-satisfeito-com-atuacao-do-coritiba.html

Roger evita lamentações com empate e elogia atuação: "Dominamos"

Técnico agradece presença massiva da “família” gremista em jogo às 11h



Por
Porto Alegre



Com um discurso tranquilo e analítico, o técnico Roger Machado evitou se basear em lamentações na entrevista coletiva após o empate em 0 a 0 do Grêmio com o Coritiba (veja acima), na Arena, na manhã deste domingo. Pelo contrário, o treinador elogiou o desempenho gremista na partida válida pela 21ª rodada do Brasileirão.

Para o treinador, o grupo gremista “dominou” o adversário e teve boa produção ofensiva. Mas claro, faltou colocar a bola para a rede adversária.

– Entendo que a gente teve o domínio e controlou o jogo. O Coritiba veio com uma proposta bem definida, de explorar a velocidade e sair em contra-ataque. Criamos situações importantes no primeiro tempo. Nossa bola parada entrou, o goleiro salvou, rondamos a área do Coritiba. O resultado em casa não é o melhor, mas precisamos entender e analisar que o Brasileirão é muito difícil. Não é porque o adversário está embaixo na tabela que não vai tirar pontos – analisa Roger. 





O treinador também fez questão de elogiar a presença massiva de torcedores na Arena, que recebeu público superior a 46 mil na manhã deste domingo. Antes do jogo, o treinador havia pedido “ajuda” das arquibancadas para compensar o desgaste dos atletas.

– Foi um jogo muito corrido. Claro que pegar uma equipe descansada três dias faz diferença. Hoje, não sei se o desgaste interferiu porque acabamos em cima do Coritiba. Vimos famílias inteiras no estádio, com crianças, mulheres. Não sei se teremos mais jogos nesse horário. A única coisa que gostaríamos de ter é um equilíbrio técnico. Tem time que não jogou ainda às 11h e pode gerar desequilíbrio – comenta. 

Com o resultado, o Grêmio segue em terceiro na tabela, com 38 pontos, sem risco de perder posição. No entanto, o placar foi pouco comemorado, já que o time perde a chance de encostar nos líderes Corinthians e Atlético-MG. Na próxima rodada, o Tricolor duela contra o Figueirense, quinta-feira, no Orlando Scarpelli. 

Roger comanda Grêmio contra o Coritiba (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Roger comanda Grêmio contra o Coritiba 
(Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)


 Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2015/08/roger-evita-lamentacoes-com-empate-e-elogia-atuacao-dominamos.html

Em jogo festivo pelo bi de 95, Grêmio e Coxa falham na pontaria e empatam

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 21ª RODADA


Ataque gremista desperdiça chances e não consegue furar defesa paranaense



Por
Porto Alegre


Era uma manhã de festa, de memória pelo aniversário dos 20 anos da conquista da Libertadores de 1995. Com direito a um público de 46 mil torcedores na Arena, ex-jogadores como Jardel, Dinho e Carlos Miguel deram volta olímpica com taça na mão. Assim quando o confronto iniciou neste domingo, no entanto, Grêmio e Coritiba proporcionaram um duelo truncado, em que os atacantes não conseguiram vantagem sobre os defensores. Sem capricho na pontaria, a partida encerrou em um empate em 0 a 0. 

A partida também encerrou uma série de confrontos entre Grêmio e Coxa, em sequência. Após superar duas vezes os paranaenses pela Copa do Brasil, o "tira-teima" ficou em um empate justo, pela 21ª rodada do Brasileirão.


LEIA MAIS
 Veja como foi a partida em Tempo Real
 Confira a tabela do Brasileirão


Com o resultado, o Grêmio segue em terceiro na tabela, com 38 pontos, sem risco de perder posição. No entanto, o placar foi pouco comemorado, já que o time perde a chance preciosa encostar nos líderes Corinthians e Atlético-MG. O Coritiba, por sua vez, valoriza o ponto conquistado fora de casa. Afinal, segue em frenética luta contra o Z-4.  É o 18º, com 22. 

Na próxima rodada, o Grêmio duela contra o Figueirense, quinta-feira, no Orlando Scarpelli. Já o Coritiba recebe o Sport, no Couto Pereira, na quarta-feira.

Grêmio Coritiba (Foto: Divulgação/ Coritiba)
Grêmio e Coritiba ficaram no 0 a 0 (Foto: 
Divulgação/ Coritiba)


Após um primeiro tempo truncado, sem pouca inspiração, o ataque gremista teve um festival de gols perdidos. Luam, por duas vezes, teve chance de mover o marcador. Na primeira, chamou atrasado no lance, em cruzamento rasteiro. E Geromel pulou com liberdade na área e cabeceou alto. A bola chegou a rebater no travessão antes de sair. 

No segundo tempo, o cansaço deu a tônica da partida. Marcelo Grohe chegou a se sentir mal e pediu atendimento médico. Recebeu tratamento no gramado e pediu para seguir em campo. Luan e Fernandinho tiveram a chance de abrir o placar, mas falharam na pontaria e fôlego. A melhor oportunidade, no entanto, foi do Coxa. Em bola sobrada na frente da área, Lúcio Flávio teve chance açucarada de matar a partida, mas a bola passou caprichosamente rente a trave direita. E o placar não foi movido.   


FONTE:

Classificadas para 2016, Larissa/Talita bate holandesas e vence Grand Slam

Com a vitória sobre Meppelink e Van Iersel por 2 a 0 na etapa de Olsztyn, na Polônia, brasileiras confirmam o favoritismo na final e garantem quinto título da temporada



Por
Olsztyn, Polônia



Depois de carimbarem a primeira vaga no vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de 2016 na sexta-feira, com uma vitória sobre as canadenses valjas e Broder, Larissa e Talita completaram o serviço neste sábado e venceram o Grand Slam da Polônia. Na caminhada das brasileiras rumo ao degrau mais alto do pódio da etapa de Olsztyn, duas duplas holandeses: Van Gestel e Van der Vlist, que pouco incomodaram nas semifinais, e Meppelink e Van Iersel, que até engrossaram a decisão no segundo set, mas não resistiram à superioridade das atuais campeãs do Circuito Brasileiro, que venceram por 2 sets a 0 (parciais de 21/12 e 25/23), em apenas 37 minutos, e conquistaram o quinto título da dupla em oito etapas disputadas na temporada. 

Além da vaga e do título, Talita tinha um motivo a mais para comemorar. Aniversariante do dia, a sul-mato-grossense agradeceu sua companheira pelo melhor presente dos últimos anos.

- Ela (Larissa) me deu um presente maravilhoso. Foi uma bela partida e nós jogamos muito bem, com nossos corações. Estou muito feliz com este presente. Agora estamos indo para casa depois de uma longa temporada e será ótimo jogar no Rio de Janeiro. Um ano antes dos Jogos Olímpicos de 2016, 

queremos estar lá (no Open do Rio de Janeiro) - afirmou Talita, que completou 33 anos neste sábado.

Larissa se estica toda para recuperar uma bola na vitória por 2 a 0 sobre a dupla da Holanda (Foto: Reprodução/FIVB)
Larissa se estica toda para recuperar uma bola
 na vitória por 2 a 0 sobre a dupla da Holanda 
(Foto: Reprodução/FIVB)


O dia não foi especial apenas para Talita. Larissa também tinha suas razões pessoais para festejar o resultado positivo na etapa polonesa de Olsztyn. Com a vitória por 2 a 0 sobre as holandesas, a atleta capixaba conquistou o 55º título de etapas internacionais na carreira. 

- O time holandês é duro e elas sempre lutam muito nas partidas. Acho que Talita e eu estivemos muito unidas hoje. Tem sido uma longa temporada e hoje foi um dia especial para nós por termos vencido pela quinta vez no Circuito Mundial 2015 - disse Larissa.


O JOGO

Larissa e Talita, que vão disputar as Olimpíadas pela terceira vez, mas farão a estreia da parceria nos Jogos do Rio, não deram qualquer chance para as holandesas no primeiro set. Rapidamente abriram 7 a 2 e obrigaram as adversárias a parar o jogo. O pedido de tempo não surtiu efeito, e a vantagem foi aumentando. Sem nenhuma resistência da dupla da Holanda, as brasileiras fecharam em 21 a 12 com um ataque de Talita.

Com um bloqueio sensacional, Talita fez o ponto que garantiu a vitória da dupla brasileira sobre as holandesas (Foto: Divulgação/FIVB)Talita comemora um dos pontos na vitória por 2 a 0 sobre as holandesas (Foto: Divulgação/FIVB)


O panorama até mudou no segundo set, e as brasileiras não tiveram a mesma moleza da parcial anterior. As holandesas começaram mais ligadas e levaram o jogo equilibrado até o décimo ponto. Na volta do primeiro tempo técnico, Larissa e Talita conseguiram abrir dois pontos de frente e mantiveram a vantagem mínima para fechar o jogo até o décimo sexto ponto. 

Quando parecia que a vitória estava nas mãos da dupla brasileira, Meppelink e Van Iersel reagiram, viraram o placar e por duas vezes tiveram o ponto do set. Mas Larissa e Talita não estavam dispostas a correm o risco de deixar o título escapar. Em mais uma virada sensacional, as brasileiras assumiram a liderança com um ponto de saque de Larissa e garantiram a vitória por 25 a 23 com um bloqueio sensacional de Talita.

Na decisão da medalha de bronze, as polonesas Kolosinska e Brzostek contaram com o apoio da torcida para derrotar as holandesas Van Gestel e Van der Vlist, por 2 a 0, parciais de 21/12 e 21/16.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2015/08/classificadas-para-2016-larissatalita-bate-holandesas-e-vence-grand-slam.html

Brasil reage, vira sobre Holanda e fica com o título da Copa Rio Internacional

Depois de duas vitórias contundentes, seleção perde os dois primeiros sets, mas consegue a virada no Maracanãzinho; equipe se prepara para o Sul-Americano



Por
Rio de Janeiro

Sheilla com o troféu da Copa Rio Internacional de Vôlei no Maracanãzinho (Foto: Divulgação / CBV)Sheilla com o troféu da Copa Rio Internacional de Vôlei no Maracanãzinho (Foto: Divulgação / CBV)


Ainda que com algumas falhas, o Brasil tinha dado show nos dois primeiros jogos da Copa Rio Internacional, diante de Alemanha e Bulgária para sair com vitórias tranquilas por 3 sets a 0. Porém, contra a Holanda, os erros, sobretudo defensivos, foram mais evidentes e quase custaram a vitória brasileira. Depois de perder os dois primeiro sets, a equipe teve forças para reagir e, com uma boa atuação de Sheilla, que entrou no quarto set, conseguiu a virada por 3 a 2 (23/25, 22/25, 25/22, 25/18 e 15/10) para sair com o título do torneio amistoso. Apesar de ter ficado próxima do título, a Holanda acabou no terceiro lugar, com cinco pontos conquistados.

- A gente depende do saque e sacamos mal. Elas conseguiram recepcionar bem e isso fez com que acreditassem mais que poderiam nos ganhar. Nós tivemos dificuldades no bloqueio e na defesa, que elas estavam passando com certa facilidade. Quando mudamos um pouco o saque, fazendo com que elas tivessem que ter uma técnica melhor de recepção e ajustamos melhor o bloqueio e a defesa, a gente começou a igualar o jogo. No final, o fato do saque se manter, a entrada da Sheilla também foi importante em relação ao ritmo e às bolas que ela estava conseguindo virar. Acho que foi um bom teste - analisou o técnico José Roberto Guimarães.

O Brasil continua sua preparação para o Sul-Americano, que acontece em Cartágena, na Colômbia, dos dias 24 de setembro a 2 de outubro, e para as Olimpíadas de 2016. Antes disso, a seleção feminina ainda viaja para a Holanda, onde fica de 8 a 17 de setembro para mais amistosos contra a seleção local. É possível que José Roberto Guimarães possa contar com a volta das cinco jogadoras lesionadas que desfalcaram a equipe na Copa Rio Internacional - Fabiana, Fernanda Garay, Juciley, Joycinha e Suellen.


O jogo

O Brasil repetiu a mesma formação titular que iniciou o duelo contra a Bulgária. E, assim como acontecera no princípio última partida, a equipe cometeu erros defensivos que custaram pontos bobos e mantiveram a Holanda sempre na cola do placar. O bloqueio, arma poderosa contra as búlgaras, não foi efetivo e as adversárias encontraram brechas para tomar a frente em 19/18, já na reta final do primeiro set. José Roberto Guimarães precisou pedir dois tempos técnicos para tentar corrigir os problemas na equipe. A seleção ainda salvou um set point, mas com bons ataques, explorando o bloqueio brasileiro, a Holanda fechou o primeiro set em 25/23.

Sheilla Brasil Holanda Vôlei Feminino Maracanãzinho Copa Rio (Foto: CBV / Divulgação )
Sheilla durante vitória do Brasil sobre a Holanda 
no vôlei feminino, no Maracanãzinho 
 (Foto: CBV / Divulgação )


O segundo set se desenhou da mesma forma que o primeiro. De forma parelha, Brasil e Holanda disputavam ponto a ponto, mas a seleção repetia os mesmos erros defensivos e não conseguia parar o ataque holandês no bloqueio, sobretudo com a força da ponteira Celeste Plak. As rivais contavam até com a sorte e, quando o saque de Plak bateu na rede e passou, as holandesas abriram seis de vantagem, ampliando em seguida para 18 a 11. José Roberto sentiu o momento e mudou a equipe, lançando Mariana, Sheilla e Macris. O time reagiu e, com quatro pontos consecutivos, reduziu a vantagem para 22 a 19. A equipe voltou a salvar um set point, mas no erro de saque de Roberta, que tinha acabado de entrar, viu as rivais fazerem 2 a 0 no jogo, com 25/22.

As titulares retornaram à quadra para o terceiro set apenas com Leia, que jogou praticamente toda a partida contra a Bulgária, no lugar de Camila Brait como líbero. A equipe se portou melhor, ao menos o ataque, e abriu vantagem no início do período, com 13 a 9. Mais ajustada e contando, desta vez, com os erros das holandesas, o Brasil manteve a boa vantagem e contou com boas participações de Adenízia e depois Carol para mandar nos pontos. A Holanda ainda ensaiou uma reação na reta final do set, mas a seleção saiu com a vitória por 25/22 após explorar bem o bloqueio das rivais.

Brasil x Holanda Copa Rio Internacional de Vôlei Feminino (Foto: Divulgação / CBV)O bloqueio foi um dos maiores problemas da seleção na partida (Foto: Divulgação / CBV)


A formação foi mantida para o quarto set, porém, o Brasil voltou a apresentar uma queda de produção, enquanto a Holanda mostrava uma grande força no ataque, sobretudo com a ótima atuação de Plak. José Roberto, então, lançou Sheilla na equipe, que reagiu, e virou para 13 a 12 após estar três pontos atrás do placar. A sorte também havia mudado de lado e o saque de Dani Lins, que tocou na fita e passou para a quadra adversária, garantiu a vantagem de cinco pontos em 21 a 16. A experiência de Sheilla em quadra surtiu efeito e a boa atuação da veterana ajudou a equipe a garantir o período em 25 a 18 após um belo ataque de Gabi.

Equilíbrio foi a tônica do tie-break. O Brasil variava bem as jogadas de ataque, mas a defesa da Holanda estava bem postada e dificultava os pontos. Foi necessário explorar e furar o bloqueio para construir a vantagem. Natália apareceu bem nesse momento e levou o público do Maracanãzinho ao delírio com as pancadas para cima das holandeses. A equipe abriu vantagem na reta final e, no bom saque de Roberta, fechou a partida com a suada vitória de virada.


Time titular do Brasil:
Carol, Adenízia, Gabi, Natália, Monique, Dani Lins e Camila Brait
Entraram: Leia, Mariana, Sheilla, Roberta e Macris


BULGÁRIA SOFRE, MAS VENCE A ALEMANHA 

A exemplo do que havia acontecido na última sexta-feira diante da Holanda, a Bulgária alternou bons e maus momentos em mais uma vitória sofrida na competição, desta vez contra a Alemanha, por 3 sets a 2 (22/25, 25/20, 25/20, 20/25 e 15/13). Um dos destaques da equipe, mais uma vez foi Elitsa Vasileva, que jogou no Brasil pelo Campinas na temporada 2012/2013. O resultado garantiu à equipe búlgara o segundo lugar da Copa Rio Internacional, enquanto as alemãs fecharam o torneio com três derrotas.

Alemanha x Bulgária Copa Rio Internacional de Vôlei (Foto: Divulgação / CBV)
Vasileva foi um dos principais nomes da 
Bulgária na vitória sobre a Alemanha 
(Foto: Divulgação / CBV)


RESILTADOS
Dia 28 (sexta-feira)
Bulgária 3 x 2 Holanda
Brasil 3 x 0 Alemanha

Dia 29 (sábado)
Brasil 3 x 0 Bulgária
Holanda 3 x 1 Alemanha

Dia: 30 (domingo)
Bulgária 3 x 2 Alemanha
Brasil 3 x 2 Holanda


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/08/brasil-reage-vira-sobre-holanda-e-fica-com-o-titulo-da-copa-rio-internacional.html

Soares reconhece emocional abalado e time abaixo: "Deixamos de jogar"

Treinador admite partida ruim do Tricolor contra o Mogi Mirim na noite deste sábado, pela Série B do Brasileiro. Time baiano foi a 35 pontos e permanece em sétimo.



Por
Mogi Mirim
 

Abaixo da crítica, sofrível, horrível. São muitos os adjetivos possíveis para descrever a atuação do Bahia no empate diante do Mogi Mirim, na noite deste sábado, pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Depois de uma sequência de péssimos resultados, esperava-se que o Tricolor reagisse diante do último colocado na Série B. Mas o que se viu no estádio Romildo Ferreira foi um Mogi melhor, perdendo gol com direito a Inacreditável Futebol Clube.

Após a partida, o técnico Sérgio Soares analisou o jogo e também reconheceu a péssima partida do time. O treinador concordou que o time tem melhorar muito se pretende voltar a jogar bem.

- Deixamos de jogar. Acho que é uma característica nossa que a gente joga, colocar a bola no chão, procurar envolver o adversário. Isso não fizemos. Tivemos uma atuação muito abaixo daquilo que estamos acostumados a ver. A gente precisa melhorar em termos técnicos, em termos táticos - analisou o treinador.

A partida terminou com seis cartões amarelos para os jogadores do Bahia. Nervosos em campo, os jogadores abusaram das faltas e tiveram pouca paciência para trabalhar a bola. Soares também reconheceu o emocional abalado do grupo em razão da sequência de maus resultados.

- Já disse: no futebol você não ganha de qualquer jeito. Você tem que ter calma para fazer as coisas acontecerem. Às vezes você quer fazer, e não é assim. A gente sabe que o momento é difícil emocionalmente e eles são seres humanos. A gente tem que ter calma. Os atletas têm que ter calma para desenvolver o melhor futebol - disse Soares.

Com o empate, o Bahia foi a 35 pontos e continuou na sétima posição. A equipe tem a mesma pontuação do Sampaio Corrêa, primeira equipe dentro do G-4, mas perde no número de vitórias. O Tricolor volta a campo na próxima terça-feira, quando enfrenta o CRB, na Arena Fonte Nova, em Salvador.




Confira outros trechos da entrevista com o técnico Sérgio Soares:

G-4 MAIS LONGE
- A gente tem que acelerar. Hoje perdemos a oportunidade de estar em segundo lugar. A gente precisa trabalhar com mais rapidez nesse sentido.

DE QUEM É A CULPA?
- Faço parte do contexto. Não vou dizer que não tenho responsabilidade porque eu tenho também, como todos têm. A gente procura fazer sempre o melhor. Eu não me eximo de responsabilidade, de culpa, porque eu faço parte do contexto.

CARGO AMEAÇADO?
- Penso no próximo jogo. Isso você tem que perguntar para o presidente.

EMOCIONAL DOS JOGADORES
- A gente precisa cuidar desse lado emocional. Irá aflorar a parte tática e técnica com certeza. É o momento da temporada mais difícil e a gente precisa ter calma para encaixar já para terça-feira.


FONTE:

Ortigoza lamenta empate do Mogi e chances desperdiçadas pela Série B

Atacante perde inúmeras oportunidades para garantir a vitória do Sapo em jogodiante do Bahia. Equipe chega ao sétimo duelo sem vencer e permanece no Z-4



Por
Mogi Mirim, SP



Matheus Ortigoza foi sem dúvida o nome do empate por 1 a 1 entre Mogi Mirim e Bahia, na noite de sábado, pela 21ª rodada da Série B do Brasileiro. O atacante, que herdou a camisa 10 do Sapo após a saída de Rivaldo, marcou o gol da equipe, porém, ficou marcado por perder pelo menos outras quatro excelentes chances que poderiam ter encerrado o jejum de sete jogos consecutivos sem vitória. Ao fim do confronto, ele próprio reconheceu as falhas de frente para o gol.


LEIA TAMBÉM:
 Ortigoza perde inúmeras chances e Mogi fica apenas no empate contra o Bahia


A chance mais clara aconteceu no início do segundo tempo, quando Ortigoza recebeu passe dentro da pequena área e com o gol aberto mandou por cima do travessão. O atleta, porém, justificou que nesse lance específico a bola bateu no joelho dele e, por isso, tomou a direção errada. Em outra jogada, ele ganhou pelo alto, tocou de cabeça fora do alcance do goleiro do Bahia, porém, acertou o travessão para desespero dos torcedores.

- A equipe jogou bom. Achei que foi bom bom jogo. Eu tive quatro chances de gols, mas fiz só um. Era para ter feito mais. Era para ter feito uma vitória elástica, mas infelizmente não tive competência para fazer os gols. Teve a bola no travessão (de cabeça) e aquela que bateu no meu joelho. A única parte mais dura, que não pode pegar a bola, é o joelho. A bola bateu e subiu - disse o jogador.

Com o empate, o Mogi ampliou a série sem vencer. O último triunfo do Sapo ocorreu no dia 25 de julho, contra o lanterna Ceará, por 3 a 2, fora de casa. Depois disso, foram cinco empates e duas derrotas. A seca mantém o time na zona de rebaixamento. Com 18 pontos, a equipe de Sérgio Guedes é a penúltima colocada. A reação pode acontecer na terça-feira, às 20h30, diante do Sampaio Corrêa, em São Luis, pela sequência da Série B.


Mogi Mirim x Bahia Série B (Foto: Rafael Bertanha / Eaí? Produções)
Ortigoza observa a trajetória da bola após toque 
de joelho com o gol aberto (Foto: Rafael 
Bertanha / Eaí? Produções)


FONTE: