segunda-feira, 30 de junho de 2014

Müller se esquiva de dizer se caiu de propósito ou não em cobrança

Atacante vai ao chão antes de uma falta, aos 42 minutos do segundo tempo, e afirma que a Alemanha esperava bater a Argélia sem prorrogação


Por Porto Alegre


Artilheiro da seleção da Alemanha na Copa do Mundo, o atacante Thomas Müller viveu um momento de comédia pastelão na partida contra a Argélia, nesta segunda-feira, no Beira-Rio. Depois do jogo, o camisa 13 riu do seu lance. Brincando, evitou responder se o seu escorregão foi planejado ou não.

- Esse era o nosso segredo. Vamos ver o que acontecerá nos próximos jogos - afirmou o jogador, rindo ao encerrar a entrevista.


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Mesmo com o escorregão, a Alemanha garantiu a vaga nas quartas de final da Copa. Mas a partida foi muito difícil. Depois de 0 a 0 no tempo normal, os germânicos só conseguiram bater a a Argélia por 2 a 1, na prorrogação. Müller revelou que os planos da tricampeã mundial eram definir o confronto no tempo normal.

- Acreditávamos que já teríamos a partida no bolso, depois de 90 minutos, mas não aconteceu como imaginávamos. Foi muito difícil. No segundo tempo, tivemos mais posse de bola e criamos mais oportunidades. Eu mesmo tive uma chance, mas não consegui fazer o gol.
Classificada, a Alemanha fará clássico contra a França, na sexta-feira, no Maracanã, às 13h (de Brasília).

Tropeço de Müller em cobrança de falta (Foto: Reprodução SporTV)
Müller partiu em jogada ensaiada em cobrança 
de falta, mas caiu no chão 
(Foto: Reprodução SporTV)


FONTE:

Pacotão da Copa: defesaça e falhas nigerianas e mico alemão se destacam

Goleiro da Nigéria faz grandes defesas, mas acaba falhando nos lances do dois gols da classificação francesa. Müller escorrega em cobrança de falta alemã contra Argélia


Por Rio de Janeiro


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Penúltimo dia de oitavas de final da Copa do Mundo e mais duas seleções garantiram suas vagas na próxima fase. Em Brasília, a França demorou a abrir o placar contra a Nigéria. O jogo era pegado. Onazi teve de ser substituído depois de uma entrada dura de Matuidi. O goleiro Enyeama era um dos destaques da partida até sair mal do gol duas vezes. Os Bleus aproveitaram, venceram por 2 a 0 e avançaram para as quartas de final.

Eles enfrentarão a Alemanha, que sofreu mais do que o esperado para superar a Argélia. Os alemães não estavam num dia bom. Levaram dois lençóis em um mesmo lance, tropeçaram na hora de cobrar uma falta ensaiada e viram o goleiro Neuer ter que atuar praticamente como um líbero em diversos momentos, causando palpitações nos torcedores com os corações mais fracos. Na prorrogação, a força alemã prevaleceu e o herói Schürrle deu início ao caminho da classificação.

headers Copa 2014 DEFESAÇA (Foto: infoesporte)


O goleiro Enyeama, da Nigéria, fez uma boa partida contra a França, nesta segunda-feira. O arqueiro fez defesas incríveis, como nesse lance da finalização do meio-campo Pogba, quando o jogo ainda estava empatado sem gols, no começo do primeiro tempo. Depois de uma boa tabela, o camisa 19 acertou um lindo chute de primeira. Com muito reflexo, Enyeama espalmou e mandou a bola para escanteio.
headers Copa 2014 FRANGO (Foto: infoesporte)

O principal responsável pelo placar entre Nigéria e França seguir sem gols até os 34 minutos do 2º tempo era o goleiro dos Super Águias. Enyeama fazia grandes defesas, mas após uma cobrança de escanteio, ele saiu mal e acabou facilitando o trabalho do meio-campo Pogba, a quem ele havia parado no vídeo acima, que só precisou escorar para marcar o primeiro gol. No segundo, Enyeama também deixou mal sua meta e Yobo terminou o trabalho fazendo gol contra.
headers Copa 2014 HERÓI (Foto: infoesporte)


Foi difícil, muito difícil para a Alemanha avançar para as quartas de final da Copa do Mundo. Ninguém esperava que a Argélia fosse fazer um jogo tão duro para os tricampeões mundiais. Depois de um empate sem gols no tempo regulamentar, a partida foi para a prorrogação e para alívio alemão, Schürrle fez uma bela finalização, depois que a bola já havia passado por seu corpo, marcando o gol da redenção.
headers Copa 2014 DRIBLE (Foto: infoesporte)


A partida entre Alemanha e Argélia teve belos lances, mas esse lance no final do primeiro tempo levantou os torcedores argelinos. Feghouli deu um belo lençol em Schweinsteiger. Na queda da bola, recebeu a pressão de Toni Kroos, mas o camisa 18 alemão também foi driblado, como seu companheiro.
headers Copa 2014 MICO (Foto: infoesporte)

Aos 42 minutos do segundo tempo a Alemanha tinha uma falta na entrada da área argelina para cobrar. O lance poderia levar muito perigo e, naquele momento do jogo, ser decisivo. Mas a jogada ensaiada pareceu mais um lance dos "Trapalhões". Schweinsteiger passou por cima da bola e quando Müller, artilheiro do time na Copa, arrancou para fazer mesmo, o final foi bem diferente. Uma patinada e a queda. A péssima cobrança depois foi só a cereja do bolo.
headers Copa 2014 SARRAFO (Foto: infoesporte)

A partida entre Nigéria e França foi muito equilibrada. As duas seleções atuaram bem, criaram oportunidades e lutaram até o fim. Mas o meio-campo francês Matuidi exagerou. Em uma dividida com o nigeriano Onazi, ele pisou no tornozelo esquerdo do jogador africano. A imagem do pé de Onazi virando é forte. Assim como a dor que ele sentiu e o impossibilitou de retornar ao jogo, mesmo após o atendimento médico.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/06/pacotao-da-copa-defesaca-e-falhas-nigerianas-e-mico-alemao-se-destacam.html

Fernandinho pede atenção especial a James: "Mínimo de espaço possível"

Volante elogia time colombiano, espera dificuldades no Castelão, e diz que pode fazer a função do suspenso Luiz Gustavo. Emocional não atrapalhou contra o Chile, garante


Por Teresópolis

Após o sufoco contra o Chile, a seleção brasileira não tem tempo para respirar. Na sexta-feira, pelas quartas de final, o time de Felipão terá pela frente a Colômbia, sensação da Copa até o momento. Do outro lado, um camisa 10 que vem encantando o mundo: James Rodriguez, artilheiro do Mundial, com cinco gols. Adversário que o volante Fernandinho conhece bem.

- Cheguei a enfrentá-lo na Champions League, mas acho que era a primeira temporada dele na Europa. Ele ainda não era titular (do Porto), mas entrou no decorrer da partida. Já na ocasião mostrou sua qualidade técnica com o pé esquerdo. Nesse Mundial, ele está mostrando a todo mundo por que o Mônaco pagou tanto dinheiro por ele. No jogo, o mínimo de espaço que ele tiver, melhor para o Brasil – disse o volante, em entrevista coletiva na Granja Comary, após o treino desta segunda-feira.

Fernandinho na coletiva da Seleção (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)
Fernandinho na coletiva da Seleção: jogador 
pede atenção a James Rodriguez (Foto: 
Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)

O camisa 5, no entanto, alerta: James Rodriguez não é o único colombiano com o qual a seleção brasileira deve se preocupar no Castelão. 

- Assisti ao primeiro jogo da Colômbia na Copa, contra a Grécia. O primeiro gol me chamou a atenção, com Cuadrado cruzando da direita, e o Armero finalizou na esquerda. Todo o time chega muito forte ao ataque ao mesmo tempo. Temos que ter muito cuidado. O James (Rodriguez) e o Cuadrado talvez sejam os principais articuladores da Colômbia e temos que tomar muito cuidado com eles.

Jogador pode mudar de função
Fernandinho ainda salientou que jogar com só com a camisa, em uma Copa do Mundo, não adianta. O volante citou o exemplo de sucesso Costa Rica, que surpreendeu e terminou na primeira colocação em um grupo com Inglaterra, Uruguai e Itália.

- Para mim, nessa Copa , a maior surpresa é a Costa Rica. Isso mostra que não existe mais bobo no futebol. Se não correr e jogar só com a camisa, não adianta. Tem que ralar e fazer valer o peso da camisa.



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- Encaro (a possível mudança) com naturalidade. No dia da convocação, fui chamado como primeiro volante. Assim joguei na Inglaterra em toda a temporada passada. Para mim, (atuar como primeiro volante) não é problema nenhum. Se o Felipão optar por outro jogador, para mim também não será problema. O importante é achar o equilíbrio para que possamos segurar esse meio de campo da Colômbia.

Fernandinho na coletiva da Seleção (Foto: AP)
Fernandinho destacou que o grupo tem uma 
grande responsabilidade nesta Copa do 
Mundo em casa (Foto: AP)

Por fim, Fernandinho defendeu os jogadores brasileiros, alvo de críticas por conta do destempero emocional na partida contra o Chile. O jogador citou a concentração da equipe nas cobranças de pênaltis para ressaltar que o lado emocional não atrapalhou em campo. 
- Temos uma responsabilidade muito grande, estamos representando uma nação, 200 milhões de pessoas que, pelo futebol, podem ter alegria, um dia a dia melhor, viver melhor. A gente sabe disso. Nós, como seres humanos, podemos sentir emoções, por mais que seja um momento crítico. Mesmo assim, mantivemos a concentração numa hora decisiva, na hora dos pênaltis. Talvez a pessoa que mais tenha se concentrado tenha sido o Julio César. Antes das cobranças, ele transmitiu confiança aos jogadores.

Brasil e Colômbia se enfrentam na próxima sexta-feira, às 17h, no Castelão, pelas quartas de final da Copa do Mundo. Quem avançar, jogará contra o vencedor de Holanda x Costa Rica nas semis.
Confira a entrevista de Fernandinho em tópicos:

Jogo contra a Colômbia
Eu acho que vai ser difícil como foi contra o Chile. Daqui apara frente, não adianta fantasiar e esperar jogos fáceis. O tempo vai passando, adversários vão surgindo, jogos tensos, vamos trabalhar visando isso. Esperamos um jogo difícil, adversário complicado, mas sabemos que temos de superar as adversidades.

Substituto de Luiz Gustavo
Encaro com naturalidade. Fui convocado como primeiro volante também, joguei a temporada passada toda como primeiro volante na Inglaterra. Se (Felipão) optar por outro jogador ali, não tem problema nenhum. O importante é que o time encontre equilíbrio para estar bem no dia do jogo. Os jogadores que entrarem precisam estar bem para tentarmos segurar o meio-campo da Colômbia.

Fernandinho no treino da Seleção na piscina (Foto: Ricardo Stuckert / CBF)
Fernandinho no treino da Seleção na piscina 
(Foto: Ricardo Stuckert / CBF)

Muda o jeito de jogar como primeiro volante?
Cada jogador tem sua maneira. Quando sou primeiro volante, procuro fazer o trabalho de marcação, fechar espaços, não dar espaços aos meias. Cada um dos jogadores tem uma maneira. Se tiver de jogar com algum deles, faremos o melhor para suprir a ausência de Luiz Gustavo.

Características do time da Colômbia
Vemos esses jogadores nos times europeus. Vi o jogo deles contra a Grécia, o primeiro da Copa, e chamou a atenção. Cuadrado cruzou da direita, e Armero pegou na esquerda. Chegam com laterais, com meias, temos de ter atenção e cuidado. James e Cuadrado são os principais articuladores. Temos de ter atenção com esses jogadores.
 As conversas com psicólogos foram muito boas. Agora, são entre atletas, no vestiário. Todo mundo é experiente, cascudo. Temos condições de analisar as coisas e tentar mudar o que está acontecendo. Todos sabem o que temos de melhorar e o que temos que manter. Isso é importante. Procuro ficar tranquilo nas partidas, me focar, mentalizar o que vai acontecer para tomar as decisões 
Fernandinho

 Emoção dos jogadores
O preparo vem sendo feito desde a apresentação, em 26 de maio. Trabalhamos com psicólogo, boas conversas, começamos bem preparados. Não é hora de trabalhar essa parte emocional. Todos sabem o que temos de fazer. É entrar em campo e justificar nossa presença aqui.

Brasil pode jogar mais duro?
Único jogador que não apanhou foi eu. Fiz várias faltas e não sofri nenhuma. Estava em cima dos adversários. Espírito de Copa é isso. Não vai existir pegar a bola e caminhar com tranquilidade, principalmente contra Sul-americanos, que jogam Copa América, Libertadores. A gente vai entrar para evitar as faltas que acarretem o desgaste excessivo.

Favoritismo abalado após drama contra o Chile?
Eu vejo de uma maneira positiva. Passamos de adversário difícil, temos de valorizar. Eliminou o atual campeão do mundo (Espanha). Não foi à toa que chegaram. Nosso time soube lidar com essa pressão, contra um time que não tinha nada a perder, que jogou para empatar ou levar para os pênaltis. Nosso time manteve o nível de concentração até o fim. É importante nessa fase de mata-mata. Se vão apostar no Brasil ou não nas casas de aposta, não tem diferença. O que importa é fazer o nosso trabalho.

Ainda é favorito?
Espero que sim. Na minha concepção, é.

Pressão
As conversas com psicólogos foram muito boas. Agora, são entre atletas, no vestiário. Todo mundo é experiente, cascudo. Temos condições de analisar as coisas e tentar mudar o que está acontecendo. Todos sabem o que temos de melhorar e o que temos que manter. Isso é importante. Procuro ficar tranquilo nas partidas, me focar, mentalizar o que vai acontecer para tomar as decisões rápidas.

Confiança da torcida
Eu espero que o “eu acredito” possa ajudar. Todos falaram que o Mineirão tem dado sorte para a Seleção desde a Copa das Confederações. Conversei com o Jô sobre a Libertadores, que eles ganharam nos pênaltis, naquele mesmo gol. O Mineirão, esse grito da torcida do Atlético-MG na Libertadores, talvez possa ajudar. Mais importante é nossa atitude dentro do campo, quando a gente tem a posse de bola, de maneira bem feita. E quando não tiver a bola, defender de forma aguerrida.

fernandinho diaz Brasil x Chile (Foto: Reuters)
Fernandinho acredita que vitória contra o Chile 
ajuda a dar confiança (Foto: Reuters)

Eliminações nas quartas para França (2006) e Holanda (2010)
A gente não conversa sobre o que passou. A gente vive o presente, o momento maravilhoso da carreira de cada um. Até mesmo os jogadores que estiveram na última Copa. Evitamos falar no que aconteceu. Estamos focados no hoje, no presente. O jogo contra a Colômbia é o mais importante das nossas vidas e vamos fazer tudo para conquistar a classificação.

Excesso de cobrança
O Brasil sempre é favorito. Isso sempre aconteceu. Nós sabemos que temos um grupo forte, ótimos jogadores, crescemos muito desde o início da competição. Isso tem fortalecido a cada dia que passa. Sobre o choro, cada um reage de forma diferente. Cada um tem uma reação. Não adianta dar destaque a isso, talvez não leve nosso time a lugar nenhum. Nesse momento, nosso nível de concentração foi muito bom numa decisão por pênaltis. Qualquer erro colocaria tudo por água abaixo.

Marcação individual sobre James Rodríguez
Nos lugares por onde passei, isso não existe mais. Acho que última vez foi no Atlético-PR, em 2003. Nunca mais joguei dessa forma. Nos clubes e seleções que joguei, é todo mundo marcando por zona. Se o jogador leva o marcador, acaba ficando um espaço muito grande. A marcação tem que ser por zona.

Marcação mais frágil da Colômbia
Diferente do Chile, gostam de jogar mais para o ataque. Os laterais apoiam ao mesmo tempo, meias chegam para finalizar. As seleções sul-americanas são aguerridas, chegam firme.
 Claro que vai. Ele não está machucado. O sentimento sobre ele é normal, vamos torcer para que se recupere o mais rápido possível e esteja preparado.
Fernandinho, sobre Neymar

Evolução dos outros adversários
O nível do futebol mundial está equilibrado, todas as seleções cresceram muito. A gente tem uma prova que foi o Chile, que bateu a Espanha. A Costa Rica se classificou num grupo em que era saco de pancadas. Está muito nivelado. Mas o Brasil, por toda a história, pelos jogadores, estilo de jogo, sempre foi considerado favorito. Isso pode ser bom e pode nos ajudar a crescer. Isso pode fazer com que a equipe renda muito mais.

Neymar vai jogar?
Claro que vai. Ele não está machucado. O sentimento sobre ele é normal, vamos torcer para que se recupere o mais rápido possível e esteja preparado

Excesso de faltas sobre Neymar
Os jogos são dessa maneira. Neymar tem estilo de jogo que gosta de ir para cima do defensor, tentar o drible, às vezes dois ou três jogadores acabam chegando para fazer a marcação e cometendo as faltas. Os árbitros têm deixado o jogo correr um pouco mais. Evitam de dar amarelo na primeira, segunda ou terceira faltas. Só depois advertem os jogadores. Isso pode estar coibindo os jogadores que usem essa técnica.

Estilo da Colômbia parece com o do Brasil?
Não citaria o futebol brasileiro, mas o sul-americano, que é um futebol alegre. James Rodríguez tem se destacado com gols e assistências. Cuadrado é um dos melhores da equipe, começa todas as ações de ataque do time, fôlego muito grande.

Posse de bola menor contra o Chile
Acho que o jogo foi equilibrado. Até o momento do gol de empate, criamos algumas boas chances, poderíamos ter feito o segundo gol. Analisamos bastante a equipe deles, não tiveram a mesma performance de jogos anteriores. Isso pode preocupar, nosso time é acostumado a controlar o jogo, não conseguimos isso nesse jogo, mas também por causa da tensão, da pressão. Um erro poderia acarretar a eliminação. Isso pode ter contribuído para mudar o estilo de jogo que a gente vinha tendo.

Desconfiança é justa?
Cada um pode ter um conceito. Nós jogadores, nosso grupo, está focado, confiante de que temos condições de passar, precisamos acertar alguma coisa ou outra. Confiança está alta, está grande. Jogo do Chile foi fundamental para que a gente pudesse se fortalecer, chegar mais forte nas quartas. Nós e a comissão estamos focados em fazer um grande resultado contra a Colômbia.

Liderança do Paulinho
Nosso grupo está unido, fechado, trocamos ideias. Tive conversa com vários jogadores, não só com o Paulinho, todos me apoiando. A gente tem esse costume, um orienta o outro, se ajuda. Naquele momento, foi quando o time se reuniu, isso é tradicional, ele encorajou os batedores. Transmitiu confiança para dar segurança a todos. Esse tipo de coisa é o diferencial da equipe. No momento crítico, de tensão, sempre tem alguém que vai tranquilizar.

Pressão por jogar em casa
O estado emocional está bem, tranquilo. Naquele momento, o estádio todo ficou tenso. No fim, tudo deu certo. Estamos tranquilos, essa semana vamos trabalhar para ver o que a equipe da Colômbia tem de forte e de fraco para usarmos na partida. Não adianta dar destaque a isso e esquecer que temos um jogo muito importante na sexta-feira, que pode dar a classificação.


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Com bela atuação, Paul Pogba dá a volta por cima e cala os críticos

Volante francês, que vinha sendo contestado na Copa, é o melhor jogador em campo na vitória da França sobre a Nigéria: "É um dos melhores momentos da minha vida'

Por Brasília

Aos 21 anos, Paul Pogba é um dos jovens talentos do futebol francês. O volante do Juventus, da Itália, sempre teve a confiança do técnico Didier Deschamps, mas ficou devendo grandes atuações na primeira fase e vinha recebendo críticas. Foi barrado contra a Suíça. Voltou ao time no empate com o Equador. E entrou em campo para enfrentar a Nigéria pressionado. Na véspera da partida, sua escalação foi contestada. Mas nada como responder na bola. Foi dele o gol do alívio, que abriu caminho para a vitória dos Bleus sobre a Nigéria por 2 a 0, nesta segunda-feira, em Brasília, e garantiu a classificação francesa para as quartas de final. No fim, Pogba ainda foi eleito o melhor jogador em campo pela Fifa.

Pogba lutou como um verdadeiro guerreiro. Jogando mais pelo lado direito, foi incansável. Correu 10.037m durante toda a partida. Recuperou quatro bolas, arriscou três chutes a gol. Parecia que o grito “Allez les Bleus” (Vamos azuis!) da pequena, mas barulhenta torcida francesa o empurrava.


O primeiro tempo estava truncado, sem grandes oportunidades. Foi quando o volante recebeu no meio e viu Valbuena livre pela direita. Pogba correu para a área e recebeu o passe. O voleio de primeira, em que a bola alcançou 87,7km/h, tinha tudo para se transformar em um dos mais belos gols desta Copa do Mundo. Mas no caminho do francês havia Enyeama, o goleiro nigeriano que parecia estar iluminado. Uma defesa espetacular. E Pogba, com a mão na cabeça e depois mordendo a camisa de raiva, parecia pensar como aquele gol poderia levar todas as críticas para longe.

Pogba marca e é reverenciado pelos colegas França x Nigéria (Foto: Getty Images)
Pogba sendo abraçado pelos companheiros após 
marcar o primeiro gol da França contra Nigéria 
(Foto: Getty Images)

Veio o segundo tempo, e a Nigéria tinha mais volume de jogo. A partida só começou a mudar depois dos 30 minutos. Griezmann entrou  no lugar do apagado atacante Giroud. E a Nigéria perdia Onazi, machucado, que fazia uma grande partida. Mas do outro lado ainda havia Enyeama, que quando não fazia grandes defesas, ainda contava com a trave como aliada ou com os companheiros, que por duas vezes tiraram a bola quase em cima da linha.

O tempo passava. O relógio já marcava 34 minutos do segundo tempo. Mas quis o destino que o goleiro, então o destaque da partida e que havia evitado o tão esperado gol de Pogba no primeiro tempo, entregasse para ele a bola de mão beijada após uma saída errada do gol. Era só tocar de cabeça e sair para comemorar. Era o gol do alívio. Para a França, que via o jogo ganhar ares de dramaticidade. E para Pogba, que naquele momento sabia que as críticas dariam uma trégua. 

Namorada de Pogba França x Nigéria (Foto: Getty Images)Namorada de Pogba na torcida (Foto: Getty Images)

- Nem tenho o que falar. Há todo o país atrás da gente nos apoiando. Fazer esse gol nos libertou. Estou feliz pelo time e pela França inteira, não tenho palavras.

Sensação de felicidade também na arquibancada, onde a namorada do volante torcia para os Bleus. O gol de Pogba deu tranquilidade para a França, que passou a administrar os minutos finais. Afobada, a Nigéria se perdeu. Desde o dia 22 de março de 2013, quando fez sua estreia na seleção francesa, Il Polpo Paul ("O Polvo Paul" em italiano, apelido que ganhou no Juventus) jogou 14 vezes pelos Bleus. Mas nenhum foi tão especial como este contra a Nigéria. 

- Fazer um gol pelo meu país, em um jogo importante como esse, em que passamos para as quartas de final da Copa do Mundo é meu sonho. Realmente, é um dos melhores momentos da minha vida.

Um reconhecimento que vem também da torcida. O termo “merci Pogba” (“obrigado, Pogba”, em português) foi um dos mais citados pelos usuários das redes sociais em todo o mundo logo após a partida. Yohan Cabaye mostrou que os companheiros de seleção também comemoraram a boa atuação e a 'resposta' do camisa 19 aos críticos. 

- Foi bom ele ter feito um gol e nos ajudado. Ele estava sendo injustamente criticado ultimamente e respondeu em campo - disse o jogador do PSG, após a partida no Mané Garrincha.

todos os ângulos
Veja o gol de Pogba, que abriu caminho para vitória da França
entrevista
Volante diz que o gol na Copa do Mundo é a realização de um sonho 
a quase 
PINTURAPogba por pouco não fez um golaço, mas parou em Enyeama


O que importa para Paul Pogba e para a França é que a caminhada continua. E agora eles terão a Alemanha pela frente nas quartas de final, sexta-feira, no Maracanã. A julgar pela trajetória do camisa 19, os obstáculos durante o percurso não serão um problema. Confiança, pelo visto, não falta. Sobre um possível duelo contra o Brasil na semifinal, ele parece provocar. O jogador de 21 anos garante ter boas lembranças da vitória francesa na final da Copa de 1998.

- Eu me lembro que quando era menino vi a final entre França e Brasil. E ganhamos... Sempre tem essa rivalidade entre França e Brasil. Para mim seria um prazer enfrentar o Brasil aqui, na casa deles, na Copa do Mundo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/franca/noticia/2014/06/com-bela-atuacao-paul-pogba-da-volta-por-cima-e-cala-os-criticos.html

Marcelo Melo e parceiro austríaco avançam às oitavas em Wimbledon

Vitória sobre a dupla Aleksandr Nedovyesov (KAZ) / Dmitry Tursunov (RUS) assegura a permanência do mineiro no torneio, do qual foi finalista em 2013


Por Londres


Novo triunfo da dupla formada pelo brasileiro Marcelo Melo e o austríaco Julian Knowle no Torneio de Wimbledon. Na manhã desta segunda-feira, em 1h37, eles despacharam Aleksandr Nedovyesov (KAZ) / Dmitry Tursunov (RUS) por 3 sets a 0, parciais de 6/1, 7/6 e 6/3, e já estão nas oitavas de final.

A próxima dupla adversária, no entanto, ainda não foi definida. Ela sairá do confronto entre Chris Guccione (AUS)/ Lleyton Hewitt (AUS) e Lukasz Kubot (POL)/ Robert Lindstedt (SUE).
Vale lembrar que, em 2013, o mineiro foi vice-campeão do torneio atuando com o croata Ivan Dodig.

Marcelo Melo tênis em Wimbledon (Foto: Ron Angle / VIPCOMM )
Marcelo Melo (D) segue em busca de nova final
 em Wimbledon (Foto: Ron Angle / VIPCOMM )


O jogo
Depois de ganhar o primeiro game, Nedovyesov e Tursonov foram atropelados. Foram apenas necessários apenas 19 minutos e três quebras seguidas de serviço por Melo e Knowle para finalizar a parcial em 6 a 1.

A moleza do set inicial virou drama no segundo. O brasileiro e o austríaco eram inferiores no aproveitamento do primeiro serviço e nos aces, mas o jogo se equilibrava devido aos maior número de erros não forçados da dupla rival. O jogo foi até o tiebreak e só foi definido após Tursonov falhar em um backhand quando Melo e Knowle venciam por 10 a 9. Os dois primeiros sets eram da dupla do brasileiro.

Nedovyesov e Tursonov até tentaram complicar o terceiro set quebrando o serviço dos rivais logo de cara. No entanto, Melo e Knowle devolveram a gentileza nos games 4 e 8 e sacramentaram a vitória.


Soares também vence
Outra dupla com a presença de brasileiros permanece no torneio. Bruno Soares, que a exemplo de Melo tem um parceiro austríaco (Alexander Peya), também irá às oitavas após a vitória por 3 a 0 sobre a dupla formada por Martin Klizan (EVQ) e Dominic Thiem (AUT), parciais de 7/6, 6/4 e 6/2.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/06/marcelo-melo-e-parceiro-austriaco-avancam-oitavas-em-wimbledon.html

Wozniacki é eliminada por zebra tcheca nas oitavas em Wimbledon

Ex-número 1 do mundo e atual 16ª, musa dinamarquesa perde em dois sets para Barbora Zahlavova Strycova, a 43ª colocada no ranking da WTA


Por Londres, Inglaterra


A musa Caroline Wozniacki foi eliminada por uma zebra nesta segunda-feira nas oitavas de final em Wimbledon. A responsável pela queda da ex-número 1 do mundo e atual 16ª foi a tcheca Barbora Zahlavova Strycova, a 43ª do ranking mundial (assista ao vídeo com o game final da partida). O revés fez com que a bela dinamarquesa não conseguisse superar as suas melhores campanhas na grama londrina. É a quarta vez que ela cai nas oitavas - as outras foram em 2009, 2010 e 2011.

Nas quartas de final, Strycova, de 27 anos, vai encarar a sua compatriota Petra Kvitova (6ª), que venceu, também nesta segunda-feira, a chinesa Shuai Peng (61ª) por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2.

Caroline Wozniacki x Barbora Zahlavova Strycova  Wimbledon (Foto: EFE)
Caroline Wozniacki não esconde o abatimento 
durante a sua derrota (Foto: EFE)

No primeiro set, Wozniacki viu a sua oponente aplicar 13 bolas vencedoras e aproveitar melhor as suas oportunidades. Carol sacou melhor do que Strycova e errou menos, porém não foi eficiente nos momentos decisivos, desperdiçando o único break point que teve. Em compensação, a tcheca soube aproveitar dois dos seus quatro break points e quebrou a dinamarquesa duas vezes, fechando o primeiro set em 35 minutos.

A ex-número 1 conseguiu impor mais o seu jogo no segundo set. Mais agressiva e com belo aproveitamento dos pontos no primeiro serviço, a musa foi quebrada novamente, mas também quebrou o saque de Barbora. Os saques foram sendo confirmados. Inspirada, a número 43 do mundo continuou a fazer a diferença com as suas bolas vencedoras (18 apenas no segundo set) e soube quebrar Wozniacki no game mais importante, o 12º. Com boas devoluções, ela desestabilizou a rival e fechou o set em 7/5 e o jogo em 2 sets a 0.

Sharapova tem jogo adiado
Por conta da chuva que provocou atrasos na programação desta segunda-feira, a organização de Wimbledon decidiu adiar a partida das oitavas de final entre a musa russa Maria Sharapova (5ª do ranking) e a alemã Angelique Kerber (7ª). O equilibrado duelo vai acontecer nesta terça-feira.


Outros resultados desta segunda-feira:

Sabine Lisicki (ALE) 2 x 1 Ana Ivanovic (SER) - 6/4, 3/6 e 6/1
Eugenie Bouchard (CAN) 2 x 1 Alize Cornet (FRA) - 7/6 (5) e 7/5
Lucie Safarova (TCH) 2 x 0 Tereza Smitkova (TCH) - 6/0 e 6/2
Yaroslava Shvedova (KAZ) 2 x 0 Madison Keys (EUA) - 7/6 (7) e 6/6 desistência


Barbora Zahlavova Strycova  Wimbledon (Foto: EFE)
Barbora Zahlavova Strycova rebate a bola 
durante a vitória sobre Wozniacki (Foto: EFE)


FONTE:

Andy Murray despacha sul-africano e segue focado no bi de Wimbledon

Diante de sua torcida, britânico jogou bem e venceu seu 16º jogo seguido na grama inglesa. Ele terá o búlgaro Dimitrov como adversário nas quartas


Por Londres


Andy Murray é muito bom, mas se torna visivelmente mais forte quando está à vontade, em sua casa. Vibrando muito, mais solto do que é habitualmente, ele derrotou outro rival em Wimbledon nesta segunda-feira. Desta vez, a vítima foi o sul-africano Kevin Anderson por 3 sets a 0, parciais de 6/4, 6/3 e 7/6 (6), e garantiu vaga nas quartas de final.

A grama sagrada de Wimbledon é um local abençoado para o britânico, que conquistou sua 16ª vitória seguida por lá. A estatística inclui o título que ele defende no torneio e a vitoriosa campanha que o levou ao ouro olímpico nos Jogos de Londres, em 2012.

Murray tênis wimbledon (Foto: Reuters)
Murray comemora novo triunfo em Wimbledon 
(Foto: Reuters)
 
Seu adversário será o búlgaro Grigor Dimitrov, namorado da russa Maria Sharapova, que venceu o  argentino Leonardo Mayer por 3 a 0, parciais de 6/4, 7/6 (6) e 6/2.

Com melhor aproveitamento no saque e cometendo erros não forçados em menor quantiadade que o rival, o britânico venceu com autoridade os dois primeiros sets. Murray, porém, passou sufoco na parcial final. O jogo foi para o tie-break e o britânico teve de se concentrar muito para vencer por 8 a 6. A comemoração do ponto final foi digna de gol na Copa do Mundo. Ele e seus adversários sabem que não há lugar onde se sinta tão forte como em Wimbledon.


Outros resultados desta segunda-feira:

Masculino

Oitavas de final


Novak Djokovic (SER) 3 x 0 Jo-Wilfried Tsonga (FRA) 6/3, 6/4 e 7/6 (7-5)
Grigor Dimitrov (BUL) 3 x 0 Leonardo Mayer (ARG) 6/4, 7/6(6) e 6/2


3ª rodada
Stanislas Wawrinka (SUI) 3 x 0 Denis Istomin (UZB) - 6/3, 6/3 e 6/4
Feliciano Lopez (ESP) 3 x 1 John Isner (EUA) - 6/7(8), 7/6(6), 7/6(3) e 7/5



Juvenil
Paula Badosa Gibert (ESP) 2 x 0 Luisa Stefani (BRA) - 6/3 e 6/0
Kamil Majchrzak (POL) 2 x 0 Joao Menezes (BRA) - 6/3 e 6/4



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/06/murray-despacha-sul-africano-e-segue-focado-no-bi-de-wimbledon.html

Djokovic bate freguês Tsonga em três sets e vai às quartas em Wimbledon

Sérvio supera francês 17º do mundo pela nona vez seguida para seguir rumo ao bi na grama de Londres. Adversário agora é o croata Marin Cilic


Por Londres, Inglaterra


Na tarde chuvosa desta segunda-feira em Londres, Novak Djokovic passou pelo francês Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 6/4 e 7/6 (7-5), e avançou para as quartas de final em Wimbledon, o terceiro Grand Slam do ano. Como a quadra central tem um teto retrátil, o duelo aconteceu normalmente. Nele, o sérvio aproveitou as chances que teve e venceu o francês pela 13ª vez na carreira (assista ao vídeo com os pontos finais do embate).

O próximo rival do número 2 do mundo é o croata Marin Cilic, que derrotou nesta segunda-feira o francês Jeremy Chardy por 3 sets a 0, parciais de 7/6 (10-8), 6/4 e 6/4. É a primeira vez na carreira que Cilic alcança as quartas na grama londrina. Ele foi eliminado nas oitavas de final em 2008 e 2012.


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O confronto entre Djokovic e Tsonga é corriqueiro no circuito da ATP. Os dois já se enfrentaram 18 vezes, contando a partida desta segunda-feira, com 13 triunfos do sérvio e cinco do francês. Nas últimas nove vezes em que houve o encontro, o atual número 2 do mundo levou a melhor. A última vitória de Tsonga foi no Masters 1.000 de Paris de 2011. Na ocasião, Djoko não compareceu ao jogo por estar lesionado.

Novak Djokovic x Tsonga Wimbledon (Foto: Reuters)
Novak Djokovic vence Tsonga pela nona vez 
consecutiva (Foto: Reuters)

O início do primeiro set nesta segunda-feira foi como o esperado. Os dois tenistas sacando muito bem e confirmando seus serviços sem grandes dificuldades. Mas, no quinto game, em um erro de Tsonga, Djokovic conseguiu vencer um game no saque do adversário e fez 4 a 2. Na sequência, o francês levou o game até o 30/30, mas não conseguiu devolver a quebra. Djokovic só administrou o serviço e levou a primeirca parcial, 6/3.

O segundo set teve um enredo parecido com o do primeiro. No início, os tenistas confirmaram seus saques sem grandes problemas mas, no sétimo game, Djokovic aproveitou dois erros de Tsonga, quebrou o serviço do rival e encaminhou a vitória, abrindo 4 a 3. Depois de confirmar seu saque e fazer 5 a 3, o sérvio teve três set points seguidos quando o francês estava no serviço. 
Tsonga conseguiu salvar todos, marcou cinco pontos seguidos e se manteve vivo na parcial. Por pouco tempo, pois Djokovic levou, sem grandes dificuldades, o game seguinte.

E o filme quase se repetiu no terceiro set. Quando o placar apontava 2 a 2, Djokovic teve duas chances de quebrar o saque do francês, que salvou ambas com saques quase indefensáveis. No game seguinte, Tsonga levou pela primeira vez na partida o game no saque de Djokovic para iguais, 40 a 40. O sérvio, porém, vibrando muito, fechou e empatou a partida, 3 a 3. No oitavo game, Tsonga teve, pela primeira vez, chance de quebrar o saque do rival, mas não aproveitou. Djoko salvou com um break point com ace e outro, forçando o erro do rival. O jogo seguiu igual e foi para o tie break.

O desempate do terceiro set foi um festival de saques fortes. Ace de um lado, ace de outro. A maioria das bolas sequer era devolvida para a quadra adversária. Isso acabou quando o sérvio tinha 6 a 5 de vantagem. No saque de Tsonga, o número 2 do mundo quebrou o rival ao rebater uma bola na linha. Assim, ele fechou a parcial em 7/5 e o jogo em 3 sets a 0.

Jo-Wilfried Tsonga x Novak Djokovic Wimbledon (Foto: Reuters)
Jo-Wilfried Tsonga não conseguiu parar Novak 
Djokovic (Foto: Reuters)


Outros resultados desta segunda-feira

Masculino
Oitavas de final
Andy Murray (GBR) 3 x 0 Kevin Anderson (AFS) - 6/4, 6/3 e 7/6 (6)
Grigor Dimitrov (BUL) 3 x 0 Leonardo Mayer (ARG) 6/4, 7/6(6) e 6/2

3ª rodada

Stanislas Wawrinka (SUI) 3 x 0 Denis Istomin (UZB) - 6/3, 6/3 e 6/4

Feliciano Lopez (ESP) 3 x 1 John Isner (EUA) - 6/7(8), 7/6(6), 7/6(3) e 7/5


Juvenil
Paula Badosa Gibert (ESP) 2 x 0 Luisa Stefani (BRA) - 6/3 e 6/0
Kamil Majchrzak (POL) 2 x 0 Joao Menezes (BRA) - 6/3 e 6/4


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/06/djokovic-bate-fregues-tsonga-em-tres-sets-e-vai-quartas-em-wimbledon.html

Copa do Mundo no Brasil já supera o número de gols do mundial da África

Média de gols por partida é apenas uma das diversas estatísticas que superam a última edição do torneio. Número de cartões diminui e tempo de bola rolando cresce


Por Rio de Janeiro


Durante as partidas da Copa do Mundo no Brasil os comentários positivos sobre o torneio aparecem em grande número nas redes sociais. Partidas sendo decididas nos últimos minutos, muitos gols e futebol de alto nível. Fazendo uma análise das estatísticas da atual edição do mundial, é possível confirmar o sucesso. Com 53 partidas disputadas, faltando 11 para o fim, a Copa do Mundo do Brasil já superou o número de gols de toda a última edição, na África do Sul. Com a vitória da França sobre a Nigéria por 2 a 0, a soma chegou a 147 gols e bateu os 145 marcados em 2010. (Confira os gols de França e Nigéria no vídeo acima)

- Eu não sou o único que está impressionado. Mas o que mudou em relação as últimas copas é que todo mundo quer ganhar, e não perder. As últimas partidas da terceira rodada tiveram muita tática para manter o resultado e também vários jogos foram conquistados nos últimos minutos. É emocionante, é apaixonante - disse o presidente da Fifa, Joseph Blatter, após o encerramento da fase de grupos.

robben (Foto: Getty Images)
Robben e a Holanda têm ajudado bastante na 
alta média de gols da Copa do Mundo no 
Brasil. Com o melhor ataque da competição,
 os holandeses já balançaram as redes 
adversárias 12 vezes em quatro jogos. 
(Foto: Getty Images)

O time que mais tem ajudado na alta média 2,77 gols por jogo da Copa no Brasil é a Holanda. A equipe de Robben e Van Persie já balançou as redes adversárias 12 vezes em quatro partidas. Na África do Sul, a média foi de 2,3 gols por jogo. A marca atual é a mais alta desde o mundial de 1982, na Espanha, que teve 2,8. O Brasil tem média de gols inferior a do torneio. Foram oito em quatro partidas, dois por jogo.

Se a bola não tem entrado, não é por falta de tentativa. O Brasil é o segundo time que mais finalizou na competição, com 70 finalizações, sendo que 48 na direção do gol, a melhor marca entre as 32 seleções. A França lidera com 77 arremates no geral e iguala nossa seleção naqueles que vão na direção correta. Na hora de se defender, o time de Felipão também vai bem, liderando no número de desarmes: 105.


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O número de cartões amarelos e vermelhos também diminuiu drasticamente em relação à edição de 2010. Na África do Sul, foram 3.8 cartões amarelos e 0.3 vermelhos por partida. Por aqui, são 2.9 advertências e 0.2 expulsões por jogo. As faltas também estão em menor número: 29,2 no Brasil, contra 31,8 na África.


Com menos faltas, a bola tem rolado mais também. São quase dois minutos a mais de bola em jogo nos estádios brasileiros do que rolou em 2010. Lá, eram 54 minutos de ação, enquanto aqui a média é de 55,9. Ainda abaixo do que a Fifa indica como ideal: 60 minutos de bola em jogo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/06/copa-do-mundo-no-brasil-ja-supera-o-numero-de-gols-do-mundial-da-africa.html

Seleção chega à Granja Comary e inicia preparação para pegar Colômbia

Ônibus que levou a delegação do Rio de Janeiro para Teresópolis não enfrentou problemas e foi recebido por cerca de 150 torcedores na porta da concentração


Por Teresópolis, RJ

A seleção brasileira já está em casa. Pouco depois de 12h (de Brasília) desta segunda-feira, o ônibus com a delegação chegou à Granja Comary. A reapresentação acontece depois da folga de domingo e da sofrida classificação de sábado, quando a equipe bateu o Chile nos pênaltis por 3 a 2, após empate de 1 a 1 em 120 minutos, e avançou às quartas de final da Copa do Mundo para enfrentar a Colômbia.

chegada brasil teresópolis (Foto: Leandro Canônico)
Seleção é recebida por uma multidão de 
torcedores na Granja Comary 
(Foto: Leandro Canônico)

Na porta da Granja, concentração que fica em Teresópolis e recebe a Seleção desde 26 de maio, cerca de 150 animados torcedores se reuniram para esperar os ídolos. Gritaram, tiraram fotos, acenaram, mas, como de praxe, o ônibus não parou e não houve qualquer contato mais direto com os atletas.


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Às 16h, os goleiros e os jogadores que não começaram a partida contra o Chile vão treinar no campo. Os titulares farão um trabalho regenerativo na piscina. Depois, Fernandinho concederá entrevista coletiva.

A Seleção vai treinar na Granja Comary até quarta-feira, quando embarca para Fortaleza. Na quinta-feira, fará a última atividade já na capital cearense e na sexta, às 17h, vai jogar contra a Colômbia, que tem até agora quatro vitórias (100% de aproveitamento) e o artilheiro da Copa, o meia James Rodríguez, autor de cinco gols.


Ônibus da Seleção chega em Teresópolis  (Foto: Chris Mussi)
Diante do Dedo de Deus, ônibus da Seleção 
chega a Teresópolis (Foto: Chris Mussi)


FONTE:

Alemanha leva susto, mas letra de Schürrle abre vitória contra Argélia

Abaixo da média, time sofre bastante e precisa da prorrogação para bater a aguerrida Argélia no Beira-Rio e garantir jogão contra a França nas quartas


 A CRÔNICA

por Victor Canedo

A Alemanha desconstruiu em 120 minutos qualquer status de favorita suprema ao título da Copa do Mundo. Sofreu além da conta, rendeu calafrios à sua torcida num Beira-Rio em que foi visitante e precisou da prorrogação para se classificar às quartas de final. A vitória por 2 a 1 sobre a Argélia, daquelas loucas e imprevisíveis, nasceu do pé esquerdo de André Schürrle, numa letra tão desengonçada quanto o futebol apresentado pelo time de Joachim Löw. Continuou com um chute de Mesut Özil depois de o próprio titubear frente ao goleiro M'Bolhi, quase herói da noite. E terminou com Djabou enchendo os argelinos de esperança, mesmo que restasse menos de um minuio nos acréscimos.

Pesou contra a atuação abaixo da média dos germânicos principalmente a ausência do zagueiro Mats Hummels, gripado. O setor ofensivo, apesar de terminar com quase 30 finalizações, também mereceu críticas, especialmente nos três primeiros quartos do jogo. Restaram os aplausos de reconhecimento à Argélia – e o choro de Feghouli ainda no gramado. Classificada em segundo no Grupo H depois de vencer a Coreia do Sul no próprio Beira-Rio, a seleção africana ganhou o respeito e a torcida da maioria dos 43.063 presentes.

gol Alemanha x Argélia no Beira-Rio (Foto: EFE)
Alemães comemoram o gol de Schürrle, que 
abriu caminho para a classificação (Foto: EFE)

A Alemanha volta a campo na próxima sexta-feira. Fará um clássico europeu contra a França, às 13h (de Brasília), no Maracanã, num dos duelos mais aguardados do Mundial. Quem vencer enfrentará Brasil ou Colômbia na semifinal do dia 8, no Mineirão. Eliminados, os argelinos voltaram ao seu país nesta quarta-feira de cabeça erguida por quase terem se consagrado como outra zebra no Brasil.

Argélia perto do gol
O relógio passava da casa dos 20 minutos. Joachim Löw virou-se para o próprio banco de reservas e resolveu colocar metade dos relacionados no aquecimento. Estava claro que não era um protocolo: a Alemanha, dominada pela Argélia, sentia o perigo no cangote. Foram alguns bons minutos de apreensão por parte dos germânicos. Os africanos, organizados defensivamente e diretos quando conseguiam recuperar alguma bola, criaram as melhores chances – abusaram da ausência do pilar da defesa no time de Joachim Löw, o gripado Hummels. Tiveram, inclusive, um gol corretamente anulado, marcado por Slimani de cabeça aos 16.

O camisa 13 argelino, melhor em campo na vitória sobre a Coreia do Sul e no empate com a Rússia, parecia incansável. Puxava a marcação, aguardava uma titubeada qualquer dos inconstantes Mertesacker e Boateng para agir, colocou Neuer para dar um carrinho salvador na intermediária... Ele tinha ainda a companhia de Feghouli, o craque do time, e Soudani, dono de bons passes. Faltou mesmo um gol que o trio de arbitragem brasileiro, comandado por Sandro Meira Ricci, não anulasse.

Alemanha demora, mas reage
A Alemanha, com pinta de toda-poderosa, praticamente não se movimentava, salvo um aguerrido Thomas Müller e outra rara exceção. Também não finalizava, consequência natural de um time que não poderia sequer culpar o calor tão citado na primeira fase no Nordeste. Fazia um frio de quase 10ºC no Beira-Rio, algo próximo do que os alemães estão acostumados. E a seleção europeia só foi reagir já no fim, quando Kroos percebeu que o espaço na intermediária permitia a finalização. Numa delas, M'Bolhi deu rebote, mas Götze não aproveitou.

Rais Alemanha x Argélia no Beira-Rio (Foto: Reuters)
M'Bolhi voa para evitar que a Alemanha abrisse 
o placar. Goleiro teve grande atuação 
(Foto: Reuters)

Löw enxergou um time viciado, embolado e que facilitava a marcação dos africanos. Pôs Schürrle, um ponta, no lugar de Götze. Melhorou ao ponto de oferecer ao seu torcedor alguma esperança de bom futebol. Schürrle, duas vezes, Höwedes e Lahm quase abriram o placar. A Argélia estava reduzida aos contra-ataques e cruzamentos, mas uma ou outra troca de passes foi o suficiente para arrancar gritos de "olé" das arquibancadas. Ainda assim, conseguiu se sustentar – o ímpeto inicial dos alemães diminuiu.

O jogo entrava num tom de marasmo. Mustafi se lesionou e ofereceu a oportunidade de Löw mudar o time. Entre Klose e Khedira, ele optou pelo conservadorismo. Lahm voltou à lateral, sua posição de origem, mas faltava o homem-gol para receber seus cruzamentos.

Lá e cá
A Argélia voltou a gostar da partida. Feghouli, Slimani e Soudani flertaram com o gol do heroísmo e transformaram o jogo num lá e cá empolgante. Müller, pela direita, fez linda jogada que terminou com cabeçada de Schweinsteiger para fora. O camisa 13 foi para a área no lance seguinte e obrigou M’Bolhi a operar um milagre. Em seguida, dominou na área e emendou de direita para fora.

Schuerrle gol Alemanha x Argélia no Beira-Rio (Foto: Reuters)
Schürrle corre para o abraço depois de a sua 
letra parar no fundo das redes (Foto: Reuters)

O clima era de tensão – mas também de gargalhadas, quando Müller caiu sozinho numa falta ensaiada de frente para área. Neuer, com saídas precisas do gol, quase como um líbero, evitou o pior para a Alemanha. Schweinsteiger, do outro lado, desperdiçou ótima oportunidade em cabeçada. Era noite de prorrogação.

Argélia não resiste
Os aplausos ao apito final já indicavam um sentimento de dever cumprido por parte dos africanos. Torcedores de rostos pintados viraram-se para as câmeras tremulando suas bandeiras. O Beira-Rio estava feliz por poder assistir a mais 30 minutos e manter o sonho de ver outra zebra passear pelo Brasil.

Durou pouco mais de um minuto. Após a saída de bola, a Alemanha recuperou a posse rapidamente e em três toques Müller já invadia a área. O cruzamento saiu um pouco atrás do planejado, mas Schürrle, de letra, conseguiu desviar para as redes: 1 a 0 e enorme alívio para os europeus.

Mais leve, a Alemanha manteve o pique. Müller quase ampliou em finalização de fora da área. Khedira, lá atrás deu enorme susto ao furar a bola pós-escanteio – Mostefa aproveitou a sobra e concluiu para fora. No fim, um jogo para pegar fogo: Özil, aos 14 do segundo tempo, ampliou depois de hesitar frente ao goleiro. Djabou, nos acréscimos, aproveitou buraco na área para descontar. Mas não houve tempo para buscar o empate.




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Pensativo e poucas palavras: Sabella mantém o mistério na Argentina

Treinador não confirma substituto de Agüero, alerta para importância do equilíbrio emocional diante da Suíça e compara Messi com Maradona em 86: "Determinante"


Por São Paulo

Alejandro Sabella argentina coletiva (Foto: Marcos Ribolli)Alejandro Sabella manteve mistério sobre escalação da Argentina (Foto: Marcos Ribolli)

Um Alejandro Sabella misterioso e com declarações evasivas atendeu a imprensa nesta segunda-feira na Arena Corinthians. Na prévia das oitavas de final da Copa, contra a Suíça, o treinador foi seco ao ser questionado se Pocho Lavezzi seria o substituto de Kun Agüero, garantiu ter mesmo dúvidas na escalação - minutos depois ele testou Maxi Rodriguez entre os titulares - e evitou se alongar até mesmo ao comentar o adversário. Ciente de que em um mata-mata de Mundial qualquer detalhe pode ser decisivo, o comandante argentino começou com um jogo de poucas palavras a pavimentar o caminho para as quartas de final.  

Durante cerca de 30 minutos, Sabella foi bombardeado com perguntas a respeito da equipe que mandará para campo. Dos 28 questionamentos que recebeu na Arena Corinthians, a maioria buscava a confirmação da entrada de Lavezzi no lugar de Agüero. As respostas, no entanto, não diziam muita coisa. Sempre de forma pausada e pensando bastante antes de falar, o treinador manteve a postura das três partidas da fase de grupos e em sua resposta mais longa apenas admitiu que o atacante do PSG o oferece a oportunidade de variações táticas.  

- A particularidade de Lavezzi é que pode jogar de duas maneiras: de atacante ou de meia pela direita e esquerda. Podemos utilizar dois esquemas sem a necessidade de mudar o jogador. O time não está definido, mas posso falar isso. Estamos jogando em sequência às 13h, com muito calor. 
Não quero confundir a imprensa, mas a realidade é que às vezes um jogador que está bem e de repente sente dores.  

Independentemente de quem escalar, Sabella chamou a atenção para o fator psicológico da partida. Em um Mundial marcado por zebras, o treinador não quer que a Argentina tropece no próprio favoritismo.  

- Além da técnica, quando falamos de futebol em alto rendimento, em uma competição como essa, o equilíbrio é fundamental, é um fator vital. Obviamente, que há ainda a parte tática, técnica, mas acho que a parte física, por conta do calor, e o estado de ânimo são fundamentais. Estava vendo Brasil x Chile e falava-se muito da parte emocional, que é importante neste momento. Alguém já disse que um grama de neurônio pesa mais do que um quilo de músculo.  

Lavezzi Argentina treino (Foto: Cahê Mota )Sabella não confirmou entrada de Lavezzi no lugar de Agüero (Foto: Cahê Mota )

O desempenho de Messi também esteve em pauta durante a coletiva, e Sabella foi questionado se seu capitão já atingiu o mesmo nível de Maradona na Copa de 1986, quando os hermanos foram campeões pela última vez:  

- Messi está fazendo um grande Mundial, como todos esperavam, inclusive ele mesmo, seus companheiros e o público argentino. Estamos muito felizes e é um jogador determinante para nós, assim como Maradona era.  

Durante o bate-papo, Sabella falou ainda da brincadeira de Lavezzi, que jogou água em seu rosto no jogo com a Nigéria, da disputa particular entre Messi e Neymar neste Mundial, das boas campanhas de Colômbia e Costa Rica, e até mesmo do retorno a São Paulo, nove anos depois de trabalhar no Corinthians. Confira abaixo a íntegra da coletiva do treinador, que comanda a Argentina diante da Suíça às 13h (de Brasília) de terça-feira, na Arena Corinthians, em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa.



Confira trechos da entrevista.  

Lesão de Agüero pode ajudar a arrumar a equipe?
- Não posso confirmar a equipe e jamais iria achar boa a lesão de um jogador, ainda mais com a importância de Agüero.

Oitavas de final
- O grupo está muito animado. Além disso, é uma outra etapa, onde não há margem de erro. Na primeira fase, dá para errar e recuperar. Agora, é muito mais difícil. Temos que estar muito concentrados, ter equilíbrio. Os erros agora custam mais caro.  

Momento atual da Argentina
- Estamos melhorando. Na última partida, foi nota 7, mas nem tudo é matemática.  
 
messi argentina x ira gol (Foto: Reuters)
Sabella deu nota 7 para o desempenho da 
Argentina na partida contra o Irã 
(Foto: Reuters)


Messi está como Maradona em 1986?
- Messi está fazendo um grande Mundial, como todos esperavam, inclusive ele mesmo, seus companheiros e o público argentino. Estamos muito felizes e é um jogador determinante para nós, assim como Maradona era.  
 
O que esperar da Suíça?
- Podemos imaginar como vai ser a partida. Diria duas coisas, o futebol é imprevisível, às vezes você pensa uma coisa e acontece outra. Mas mesmo que seja um jogo como imagino, não posso vir aqui e falar o que penso um dia antes.
  
Argentina 100%
- Mais importante que o resultado, está o rendimento. Crescemos contra a Nigéria e assim temos mais chances.  

Brincadeira de Lavezzi contra a Nigéria  
- Há muito boa relação com os jogadores e é uma mostra a mais disso. Sabemos que Lavezzi tem uma maneira de ser especial e são coisas que um técnico tem que perceber. Além do trabalho no campo, são seres humanos e cada um tem sua particularidade. Vejo como uma mostra de carinho.  

Análise da Suíça  
- É uma equipe muito bem armada, que há muito tempo joga da mesma maneira, tem um treinador reconhecido. Os pontos fortes e fracos não posso falar publicamente.  

Shaqiri Schar Suiça x Honduras (Foto: Reuters)Para Sabella, a Suíça de Shaqiri é uma equipe bem armada (Foto: Reuters)


Importância do fator emocional  
- Além da técnica, quando falamos de futebol em alto rendimento, em uma competição como essa, o equilíbrio é fundamental, é um fator vital. Obviamente, que há ainda a parte tática, técnica, mas acho que a parte física, por conta do calor, e o estado de ânimo são fundamentais. Estava vendo Brasil x Chile e falava-se muito da parte emocional, que é importante neste momento. Alguém já disse que um grama de neurônio pesa mais do que um quilo de músculo.  

Argentina campeã do Fair Play na primeira fase  
- Sempre falamos para termos cuidados nas faltas por conta dos cartões amarelos.
   
Possibilidade de pênaltis
- Sobre pênaltis, treinamos, mas de maneira informal. Não é a mesma coisa bater em um treino e depois com 80 mil pessoas observando.  

Situação dos reservas
- São muitos jogadores que estão em um grande nível, treinando duro, trabalhando bem e estão do nível dos que estão jogando.  

Gramado da Arena Corinthians
- Estão cuidando do campo. Choveu muito em São Paulo e estão tratando um pouco.  
 
Entrada de Lavezzi na equipe
- A respeito da equipe, não posso confirmar. Então, não posso falar de Lavezzi.  

torcida argentina acampada sambodromo em são paulo (Foto: TABA BENEDICTO/FUTURA PRESS/Agência Estado)Sabella espera bom comportamento da torcida argentina em São Paulo (Foto: Agência Estado)


Mistério na escalação
- Sempre tenho alguma dúvida. Às vezes, até o último momento, ou até esta noite, até meia-noite.  

Pontos fracos da Suíça
- Infelizmente, não posso falar. É difícil prever uma partida e não posso falar publicamente dos pontos fracos e fortes da Argentina.  

Retorno a São Paulo após trabalhar no Corinthians
- Infelizmente, agora sou treinador (risos). Sempre tenho lembranças. Não ficamos muito tempo aqui, mas o Brasil é um país dominante a nível futebolístico e lindo para viver. É um país irmão, apesar da rivalidade esportiva. São povos irmãos e potencias da América Latina.  

Opções táticas com Lavezzi
- A particularidade de Lavezzi é que pode jogar de duas maneiras: de atacante ou de meia pela direita e esquerda. Podemos utilizar dois esquemas sem a necessidade de mudar o jogador. O time não está definido, mas posso falar isso. Estamos jogando em sequência às 13h, com muito calor. Não quero confundir a imprensa, mas a realidade é que às vezes um jogador que está bem e de repente sente dores.  

Equipe com espaço entre defesa e ataque
- Nunca quis que fosse assim. Às vezes, nos separamos porque temos atacantes muito rápidos. Quando saímos de forma vertical, isso acontece, mas o futebol moderno exige que as equipe estejam próximas. E isso é o que tentamos.  

Ganhar Copa no Brasil é especial?
- Ganhar uma Copa é uma motivação, sem dúvidas. Há muitos anos que não vencemos e é muito difícil. Essa é a motivação principal. Buscar outra marca pode ser entrar em comentários que podem ser mal interpretados.  

Em que equipe se espelha
- Isso depende do jogador que você tem. Para mim, não existe um modelo. Por exemplo, o Barcelona da época de Guardiola era quase perfeita. Anos depois, o Bayern com outra forma de jogar era uma máquina trituradora. Acho que podemos ter preferência por um estilo, mas o mais importante é ter um time compacto, onde seja difícil chegar na área e com eficiência no ataque.  

messi Treino Argentina Arena Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Sabella voltou a admitir que existe dependência 
de Messi na Argentina (Foto: Marcos Ribolli)


Avaliação da Suíça
- Vimos os três jogos da Suíça e tiramos nossas conclusões. O time deles tem a maneira deles de jogar e não posso falar muito de como vai ser o jogo de amanhã.  

Ataque mais forte que a defesa  
- A minha teoria é a do equilíbrio. Um bom ataque faz uma coisa que eu gosto, que é castigar a equipe rival. Quando vejo um jogo da NBA, um time está atacando e o público grita defesa. No futebol, temos que fazer tudo bem. Salvo algumas exceções, quem ataca mal não vai defender bem e o contrário. Em condições normais de jogo, é assim.  

Arbitragem europeia  
- Não opino sobre árbitros. Acho que é uma das funções mais difíceis. Não tem público, não tem torcida, e às vezes questiona-se depois de ver mais de 15 repetições. É uma tarefa complicada. São seres humanos e podem errar. Temos que compreendê-los.  

Messi Neymar treino Barcelona (Foto: AP)Para Sabella, Messi é o melhor do mundo e Neymar é fantástico (Foto: AP)


Messi x Neymar
- São dois jogadores extraordinários. Messi é o melhor do mundo, o Neymar é fantástico. É claro que há uma dependência nesta classe de jogadores.  
 
Expectativa de público em São Paulo
- O mais importante é que exista um bom comportamento. Temos tido um grande apoio dos nossos compatriotas. Até agora, tivemos muita gente em todos os lados que jogamos. Lógico que isso pode mudar, mas o mais importante é que tenham bom comportamento e vejam o jogo em paz.  

Importância de Lavezzi no ambiente  
- Estamos em uma Copa do mundo, faz tempo que saímos do nosso país, os jogadores tiveram oportunidade de receber a visita das famílias, mas a convivência nunca é fácil. Aqui tem sido excelente, mas é importante esse tipo de jogador que mantém a alegria do grupo. Lavezzi é um jogador que esteve conosco em toda eliminatória, quase sempre na reserva, e nunca fechou a cara ou falou algo ruim. Sempre apoiou e teve um comportamento exemplar.  


Classificações de Colômbia e Costa Rica  
- A Colômbia não é surpresa. Tem jogadores muito bons, um grande treinador e sabem como jogam. Apesar da perda de Falcao, supriram bem e têm um jogador em um nível excepcional, que é o James. Estão crescendo e sabíamos que poderia fazer um grande Mundial. A Costa Rica é uma surpresa. Estava no grupo mais difícil, mas fez uma grande eliminatória e está acostumado ao clima quente. É uma união de fatores. Não é tão surpresa para mim, mas uma grata surpresa de maneira geral.