domingo, 6 de julho de 2014

Costa Rica “quebra” o protocolo e distribui brindes para crianças em hote

Na noite deste domingo, costarriquenhos chamam pequenos que faziam “vigília” na porta do hotel e entregam lembranças diversas. “Sortudo”, garoto ganha até camisa


Por Santos, SP

Que a seleção da Costa Rica conquistou os moradores de Santos, não há dúvidas. Mas é com as crianças que os Ticos criaram maior empatia. Durante todo o domingo, a meninada foi maioria no “plantão” na porta do hotel onde a delegação está hospedada, em um dos principais centros comerciais da cidade.

O curioso é que não eram os jogadores os “alvos” dos pequenos. Eles, na verdade, queriam ganhar algum brinde da sensação da Copa do Mundo.

No começo da noite, o esforço deles foi recompensado. Em pequenos grupos, somente crianças tiveram a entrada permitida no hall, onde receberam lembranças e tiraram fotos com membros da delegação, como o chefe da delegação Rafael Vargas, o diretor de protocolo Max Padilla (que foi o responsável por distribuir os brindes), o auxiliar técnico e ex-jogador Paulo César Wanchope e até o presidente da federação, Eduardo Li.


Costa Rica distribui presentes para crianças em hotel (Foto: Lincoln Chaves)
Crianças fazem fila por brindes da 
Costa Rica no hotel onde os Ticos 
se hospedaram em Santos 
(Foto: Lincoln Chaves)

As lembranças eram variadas. Canetas, chaveiros, pulseiras com a expressão típica do país “Pura Vida”... Matheus Torres, de 12 anos e que em um dos últimos treinos da seleção na Vila Belmiro levou uma faixa em espanhol pedindo brindes, foi até além. Uma das 50 crianças recebidas pelos costarriquenhos, ele ganhou uma camisa, tirou fotos e saiu do hotel com um sorriso escancarado.


Costa Rica distribui presentes para crianças em hotel (Foto: Lincoln Chaves)
Presidente da Federação Eduardo 
Li dá uma camisa a Matheus 
Torres, de 12 anos 
(Foto: Lincoln Chaves)

Não é a primeira vez que os Ticos fazem a alegria das crianças em Santos. Nos primeiros dias na cidade, a delegação visitou uma escola no Morro do José Menino, distribuiu brindes e até caiu no samba com a garotada. A seleção permanece no litoral paulista até as 2h de terça-feira, quando se despedem dos santistas e viajam para São Paulo, de onde partem de volta para casa.


Costa Rica distribui presentes para crianças em hotel (Foto: Lincoln Chaves)
Membros da delegação costarriquenha 
fazem a festa das crianças um dia após 
a eliminação (Foto: Lincoln Chaves)


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Kompany elogia Copa do Mundo e torce por Brasil e Argentina na final

Capitão da Bélgica garante que só terá boas recordações do país e destaca felicidade do grupo com a campanha belga, que parou nos argentinos nas quartas de final


Por Mogi das Cruzes, SP

Kompany belgica coletiva (Foto: Vitor Geron)Kompany belgica coletiva (Foto: Vitor Geron)

A seleção da Bélgica se despede do Brasil neste domingo e vai levar boas recordações do país da Copa de 2014, mesmo após a derrota para a Argentina nas quartas de final. Para o zagueiro Kompany, capitão dos Diabos Vermelhos, as últimas semanas em solo brasileiro foram “fantásticas” e ele garantiu que nunca mais vai esquecer dos momentos vividos pelos belgas no Mundial. O jogador ainda afirmou que gostaria de ver Brasil e Argentina se enfrentando na final.

- Esse é o país do futebol. Podemos dividir o evento em dois. No esportivo foi muito bom e há também o lado das opiniões diferentes, que chegaram a dizer que tudo seria um desastre, mas não foi isso que encontramos. Esse país provou o que é capaz de fazer e o que o Brasil fez nessa Copa foi incrível – disse o zagueiro belga.

Depois dos elogios, Kompany ainda falou que a Copa de 2014 será lembrada como a melhor de todos os tempos e que gostaria de ver uma final entre Brasil e Argentina. Para o defensor, seria um sonho continuar no Mundial eliminando os argentinos, mas a campanha agradou o grupo.

- Todos que fizeram parte dessa seleção estão muito felizes por isso. Vou levar comigo as melhores coisas possíveis do Brasil. Foram dias que jamais esquecerei.



Messi Argentina Kompany Bélgica Mané Garrincha (Foto: Agência EFE)
Kompany teve que encarar Messi nas 
quartas de final da Copa, melhor para 
os argentinos (Foto: Agência EFE)

Os belgas deixam Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, na tarde deste domingo. O voo para Bruxelas parte do aeroporto de Guarulhos às 20h45 e faz escala em Dakar, no Senegal, para abastecimento, antes de seguir para Bruxelas.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/belgica/noticia/2014/07/kompany-elogia-copa-do-mundo-e-torce-por-brasil-e-argentina-na-final.html

Uma Copa para Mascherano: sonho alimenta líder “cansado de comer m...

Em sua terceira Copa, volante explode em discurso com elenco antes da classificação ao lembrar jejum da Argentina. Frase repercute um dia depois


Por Vespasiano, MG


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Açoitava a memória dos argentinos a seca de 24 anos sem participar de uma semifinal de Copa do Mundo. Ao ir a campo contra a Bélgica, neste sábado, a seleção albiceleste desafiava um histórico de insucessos em Mundiais. E superou isso - talvez inflamada por uma frase do volante Javier Mascherano, um dos principais líderes do elenco, pouco antes de a bola rolar. Segundo o jornal “Olé”, ele se dirigiu com vigor aos colegas, a quem disse:

- Estou cansado de comer m...

Mascherano vive uma Copa definitiva, provavelmente a última de sua vida como jogador. Em 2006 e 2010, fracassou. Vem daí a ânsia para que a história mude.

- Amo essa profissão. Adoro o que faço. Faz 24 anos que jogamos essa partida – disse o jogador em entrevista coletiva neste domingo, na Cidade do Galo.


Mascherano Coletiva Argentina (Foto: Raphael Zarko)
Mascherano durante coletiva da 
Argentina (Foto: Raphael Zarko)

A frase de Mascherano antes do jogo contra a Bélgica repercutiu um dia depois – pelo simbolismo dela, por representar, de certa forma, um atleta cansado de se decepcionar em Copas. Ele foi questionado sobre a colocação na coletiva. Não confirmou – tampouco negou.

- Não sei de onde saiu isso. O que se diz na intimidade fica aí. É algo normal do futebol. Todos dizemos coisas. Mas não significa nada – alegou.

 Queremos seguir avançando, viver o sonho de jogar em 13 de julho no Maracanã
Mascherano, volante argentino

Segundo Mascherano, o discurso motivacional partiu de todos os jogadores, não apenas dele.

- Cada um disse aquilo que considera melhor. Não fui só eu. Cada um aqui, quando fala, todo mundo escuta. Estamos há um mês e meio treinando. A convivência foi espetacular. Não houve problemas, discussões. Esperamos que tudo termine da melhor maneira. Para isso, quarta-feira, às cinco da tarde, em São Paulo, temos que dar tudo – completou.

Repetidas vezes, Mascherano usou a palavra “ilusión” para se referir ao sentimento que norteia o elenco às vésperas das semifinais da Copa do Mundo – algo como “sonho” ou “desejo” em português. Ele próprio lembrou que vive sua terceira chance de ser campeão mundial.

- Não é especial somente para mim. É o que falamos: é o coletivo além do eu. Para mim, Leo (Messi), Maxi (Rodríguez), é o terceiro Mundial, mas não terminou ainda. Queremos seguir avançando, viver o sonho de jogar em 13 de julho no Maracanã.

A Argentina enfrenta a Holanda quarta-feira, dia 9, às 17 horas (de Brasília), na Arena Corinthians. O vencedor pega Brasil ou Alemanha na decisão.


Messi e Mascherano no jogo da Argentina (Foto: EFE)
Volante conversa com Messi durante 
partida contra a Bélgica (Foto: EFE)


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Krul minimiza histórico em pênaltis e brinca com reação de rival: 'Impagável'

Goleiro cita apenas defesa em chute de Lampard, lembra Van Breukelen e comenta reação do técnico da Costa Rica, Jorge Luis Pinto, ao vê-lo aquecendo na prorrogação


Por Rio de Janeiro

tim krul goleiro holanda (Foto: Edgard Maciel de Sá)Krul sorri na coletiva: goleiro foi o herói da classificação (Foto: Edgard Maciel de Sá)

Impagável. Assim Tim Krul definiu a reação do técnico da Costa Rica, Jorge Luis Pinto, e do banco de reservas do rival durante o seu aquecimento nos minutos finais da prorrogação. Além do treino específico da comissão técnica com o goleiro reserva, o fator psicológico também foi importante na classificação da Holanda para a semifinal da Copa do Mundo de 2014. 

- Claro que (a substituição) teve um impacto psicológico. O banco de reservas deles ficou confuso ao me ver aquecendo. Não sabiam o que estava acontecendo. A cara do técnico da Costa Rica foi impagável. Antes das cobranças eu apenas disse aos batedores que sabia o que eles iriam fazer. 

Acho que ajudou. A pressão era grande para todos - disse Krul, que deu entrevista neste domingo ao lado do titular Cillessen.

Apesar da escolha do treinador Louis Van Gaal, o próprio reserva minimizou seu histórico em cobranças de pênaltis. Ele não é considerado um especialista no assunto. Nas últimas quatro temporadas pelo Newcastle, defendeu apenas duas de 20 cobranças contra a sua meta. Aparentemente, a decisão pela substituição se deu pela maior envergadura em relação a Cillessen (seis centímetros a mais), pelo trabalho específico com o preparador de goleiros e por seu desempenho nos treinamentos. Krul, no entanto, foi avisado da possibilidade de entrar na decisão por pênaltis apenas no ônibus a caminho do estádio.

- Não foi difícil manter segredo (risos). Fiquei sabendo apenas no ônibus. Cada um tem suas próprias táticas. Gostava muito do Van Breukelen, por exemplo. Já as estatísticas são muitas. Lembro de defender um pênalti do Lampard, mas deixei outros passarem... O importante é que estamos treinando há várias semanas e me sinto confiante. Eu estava pronto para o momento.

Treino regenerativo na Gávea
Após a entrevista, o elenco realizou um treino regenerativo na Gávea. No início da atividade, o treinador reuniu os jogadores e conversou por alguns minutos. O papo foi encerrado com aplausos para o volante Nigel de Jong, que se recupera de um estiramento na virilha direita e treinou separado. Os titulares participaram de um leve treino físico, enquanto os reservas foram exigidos em um treino técnico mais demorado.

Classificada para a semifinal, a Holanda volta suas atenções agora para a Argentina, adversária na partida da próxima quarta-feira, em São Paulo. A delegação embarca para a capital paulista no início da tarde desta segunda-feira.

treino holanda gavea (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Louis Van Gaal conversa com o elenco 
antes do treinamento deste domingo, na 
Gávea (Foto: Edgard Maciel de Sá)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/holanda/noticia/2014/07/krul-minimiza-historico-em-penaltis-e-brinca-com-reacao-de-rival-impagavel.html

Fê Garay brilha, mas Brasil cai diante dos Estados Unidos no 1º amistoso

Time comandado por José Roberto Guimarães disputa quatro partidas contra americanas como parte da preparação para o Grand Prix e o Mundial de vôlei


Por Irvine, Estados Unidos

Apesar da derrota, a ponteira Fê Garay foi a maior pontuadora do amistoso contra os Estados Undos, com 16 acertos (Foto: Divulgação/CBV)Apesar da derrota, Fê Garay foi a maior pontuadora da partida, com 16 acertos (Foto: Divulgação/CBV)

De olho no Grand Prix e no Mundial da Itália, a seleção brasileira feminina de vôlei estreou com derrota a série de quatro amistosos contra os Estados Unidos, que serve como parte de sua preparação. A equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães perdeu para as americanas por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 25/27, 25/19 e 25/19, na madrugada deste domingo, na cidade de Irvine, na Califórnia.

Apesar do revés, a ponteira Fê Garay foi a maior pontuadora da partida, com 16 acertos, ao lado da americana Larson Burbach. A oposto Sheilla, com 11, e a central Thaisa, com dez, também se destacaram no confronto, que durou 1h53m. 


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 O próximo amistoso entre as duas seleções será realizado neste domingo, às 21h (de Brasília). Os dois compromissos seguintes estão marcados para os dias 11 e 12 deste mês, no Havaí. 

Em meados de junho, o treinador foi comunicado de que não contaria mais com a experiência de Fabi. A líbero de 34 anos decidiu encerrar a sua trajetória com a camisa do Brasil. Na despedida, foi aplaudida por suas ex-companheiras após fazer o comunicado em Saquarema. Só lamentou não ter podido dar um abraço na herdeira. Camila Brait estava de férias, assim como Dani Lins, Adenízia e Fabíola. As quatro se juntaram ao grupo no fim do último mês.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/07/fe-garay-brilha-mas-brasil-cai-diante-dos-estados-unidos-no-1-amistoso.html

Bernard vê vida na Seleção sem Neymar: "Podemos dar conta"

"Eu Acredito", lema do Atlético Mineiro de Bernard na Libertadores de 2013, ganha força para empurrar a Seleção em Belo Horizonte com possível entrada do jogador


Por Teresópolis, RJ

 
Diante da lesão de Neymar, o técnico Luiz Felipe Scolari terá que encontrar um substituto para o craque no duelo com a Alemanha, nesta terça-feira, em Belo Horizonte, pela semifinal da Copa do Mundo. Um dos candidatos é o atacante Bernard, de 21 anos, que garantiu estar pronto para esta grande responsabilidade caso seja o escolhido (veja o vídeo).

O jogador afirmou que, apesar de muitas pessoas acreditarem que a Seleção é dependente de Neymar, o elenco tem qualidade suficiente para fazer um bom papel e levar o Brasil à frente.


- Temos que passar por cima disso. Todos ficamos tristes, perdemos um grande jogador. Vamos tentar fazer o melhor, independente de quem entre. Sabemos que é uma semifinal da Copa do Mundo. Todos que aqui estão têm qualidade, podemos dar conta do recado. O Felipão vai escolher o melhor para a Seleção.

Bernard Coletiva Brasil (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)
Bernard acredita que o Brasil vai 
conseguir superar a ausência de Neymar 
(Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)


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Bernard espera fazer do Mineirão, onde já brilhou pelo Atlético-MG, novamente um palco de sucesso para ele. Contra o Chile, ouviu da arquibancada o grito de "Eu Acredito", que ficou famoso na campanha vitoriosa do Galo na Libertadores do ano passado. O atacante também acredita no Brasil. Mesmo sem Neymar.

- Contra o Chile já vivi um pouco daquele ambiente que vivi pelo Atlético. Foram fortes emoções. Encontramos dificuldades na Libertadores e é natural encontrarmos também agora, em um campeonato de nível mundial. A lesão do Neymar é uma dessas barreiras, mas temos que acreditar até o fim porque temos consciência da qualidade que temos. Vamos pensar um passo de cada vez, primeiro concentrar em passar pela Alemanha.

Confira a entrevista completa de Bernard:

SUBSTITUIR NEYMAR

- Tenho certeza de que o jogador que for escolhido não queria que fosse dessa maneira, com a lesão do Neymar. Ele é importante dentro e fora de campo. Temos que ter maturidade e tranquilidade para passar por cima disso. São coisas que acontecem. Pela qualidade que tem, claro que o Neymar fará falta. Quem entrar tem que dar o máximo para ajudar a Seleção.



MINEIRÃO É UM TRUNFO?

- Acho que não vai pesar na escolha (fato de ser ex-jogador do Atlético). Felipão vai ver o que é melhor para o time. Se não for eu, tenho que passar por isso. Independente de qualquer coisa será um momento especial para todos, estamos em uma semifinal de Copa. Vamos representar o Brasil. 


WILLIAN

- É indiscutível a qualidade dele, acompanho há muito tempo. Tem velocidade, inteligência e visão de jogo incrível. Com certeza será uma complicação grande para o Felipão fazer uma escolha. Ainda tem o Ramires e outras opções. 



ESQUEMA SEM ATACANTE FIXO

- É difícil dizer, é preciso analisar de todos os lados. Em um mata-mata, qualquer erro pode ser fatal. Independente da formação, tenho certeza de que todos estarão com o mesmo pensamento, o da vitória. Nos treinamentos o Felipão vai poder observar qual é a melhor estratégia. A Alemanha é muito forte, uma das melhores que vi na Copa. Não podemos ser surpreendidos.


LADO EMOCIONAL

- Todos ficamos tristes, mas, mesmo diante disso, o próprio Neymar nos passou força. Disse que vai nos passar energia positiva. Claro que sentimos bastante, a perda é grande. Não só como jogador, mas como pessoa. Ele está sempre sorrindo, nos ajuda muito.

TEMPO PARA AJUSTAR O TIME

- Ninguém esperava essa ausência do Neymar, mas acho que dá tempo sim. Todos assimilam bem o que é pedido. Taticamente já sabemos o que o Felipão quer, ele vem pedindo há muito tempo isso. Podemos entrar bem para este jogo.



JUVENTUDE A SERVIÇO DA SELEÇÃO

- O futebol vem evoluindo a cada dia, e de todas as maneiras. Não há espaço para acomodação, todos sabem que podem melhorar. Por mais novo que seja, pode dar conta do recado sim. Quem for escolhido, espero ir bem.

PRESENÇA DE DAVID LUIZ


- Ele é um cara equilibrado, profissional e vem trabalhando muito bem. Todos sabem da responsabilidade de uma semifinal de Copa. Certamente todos estarão bem preparados para render o melhor possível para conseguirmos a vaga.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2014/07/bernard-pede-maturidade-e-apoio-da-torcida-para-superar-lesao-de-neymar.html

Árbitro da mordida de Suárez apita a semifinal entre Brasil e Alemanha

Mexicano Marco Rodríguez, de 40 anos, que esteve envolvido na polêmica partida entre Uruguai e Itália, na fase de grupos, comanda o jogo da próxima terça-feira


Por Rio de Janeiro

árbitro Marco Rodriguez, Buffon e Suarez Itália x Uruguai (Foto: Getty Images)Árbitro Marco Rodriguez foi muito pressionado por italianos e uruguaios (Foto: Getty Images)

O mexicano Marco Rodríguez, de 40 anos, será o responsável por apitar o duelo entre Brasil e Alemanha, na próxima terça-feira, às 17h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte, pela semifinal da Copa do Mundo. Neste Mundial, o árbitro comandou a polêmica vitória do Uruguai sobre a Itália por 1 a 0, na fase de grupos. O jogo ficou marcado pela mordida de Luis Suárez no ombro do zagueiro Chiellini. Ele apenas conversou com o atacante uruguaio após o lance e não o puniu com cartão. Naquela oportunidade, Rodríguez expulsou o meia Marchisio minutos antes por uma entrada dura em Arévalo Rios, o que gerou bastante reclamações por parte dos jogadores italianos. 

Além deste vermelho, o juiz distribuiu quatro cartões amarelos no confronto.
Rodríguez, que está em sua terceira Copa do Mundo, terá como auxiliares os compatriotas Marvin Torrentera e Marcos Quintero, que também estiveram com ele na partida entre uruguaios e italianos. Além deste jogo, o trio trabalhou na vitória da Bélgica sobre a Argélia por 2 a 1, na rodada de abertura. O mexicano ainda apitou, entre outros jogos importantes, a final do Mundial de Clubes de 2007 - Milan 4 x 2 Boca Juniors - e a semi de 2012 - Corinthians 1 x 0 Al Ahly.

árbitro Marco Rodriguez e Claudio Marchisio Itália x Uruguai (Foto: Getty Images)
Rodríguez expulsou o meia italiano 
Marchisio na partida contra o Uruguai 
(Foto: Getty Images)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2014/07/arbitro-mexicano-apita-duelo-entre-brasil-e-alemanha-no-mineirao.html

Domingo alemão: descanso, treino fechado e mistério sobre Lahm

No último dia em Sta. Cruz Cabrália antes da semifinal, alemães mantêm suspense na escalação, fecham treino e dúvida continua: em qual posição Lahm vai jogar?


Por Santa Cruz Cabrália, BA

Philip Lahm alemanha (Foto: Getty Images)Perguntas sobre posição de Lahm ainda tomam conta das coletivas (Foto: Getty Images)

Antes de cada jogo da Alemanha nesta Copa do Mundo, uma pergunta tem pautado as entrevistas coletivas: em qual posição vai jogar Philipp Lahm, capitão do time? Neste domingo, não foi diferente. Assim como nas outras vezes, poucas pistas sobre a escalação ou sobre a função do atleta, que já atuou como volante e lateral-direito no Mundial.

Pela manhã, Hans-Dieter Flick, auxiliar-técnico de Joachim Löw, foi bombardeado por perguntas sobre o jogador de 30 anos. Nos primeiros quatro jogos da Copa, Lahm atuou no meio-de-campo, como volante, e teve atuações muito irregulares. Na vitória sobre a França, no Maracanã, por 1 a 0, jogou na ala e foi bastante elogiado.


- No começo, Lahm foi colocado no meio porque nem Schweinsteiger, nem Khedira estavam preparados para jogar os 90 minutos. Agora, Lahm está livre para jogar em sua posição original, se for o caso (...) Estamos vivendo uma situação que todos os times gostariam de estar. Todos os nossos jogadores estão 100% - explicou Hans-Dieter, dando a entender que seu capitão deve seguir na ala.

Lahm costuma exercer as duas funções no Bayern de Munique, onde é comandado pelo espanhol Pepe Guardiola. Em entrevista para a imprensa alemã esta semana, o jogador disse que está habituado com as duas posições. Esta é a terceira Copa do Mundo que ele participa. Nas outras duas, sempre atou como lateral.

- É normal que as pessoas discutam em qual posição um jogador deve atuar. Isso é o futebol. Alguns jogadores estavam voltando de lesão no início da Copa e o técnico achou que eu deveria atuar no meio. Pra mim, tanto faz, porque o meu único objetivo é ajudar o time - resumiu Lahm, em entrevista ao jornal "Bild", da Alemanha. 

 
Para aumentar o suspense não só sobre a posição de Lahm, mas também sobre a escalação da Alemanha contra o Brasil, o técnico Joachim Löw comandou um treino fechado neste domingo à tarde (assista no vídeo ao lado a chegada dos jogadores ao campo de treino).

A última vez que o treinador permitiu a entrada da imprensa em Cabrália para assistir à atividade, mesmo que seja só durante o aquecimento, foi em 23 de junho, antes da partida contra os Estados Unidos. De lá pra cá, imagens dos alemães com a bola nos pés foram feitas só nos treinos oficiais da Fifa, na véspera e no estádio dos jogos.

A permanência de Miroslav Klose, de 36 anos, no time titular, também não foi confirmada para o decisivo duelo no Mineirão. A entrada de Schürrle, como ocorreu nos dois últimos jogos, é uma das possibilidades. Esta resposta, porém, Joachim Löw só vai divulgar uma hora antes do encontro com o Brasil. 

Nesta segunda, a Alemanha embarca para Belo Horizonte pela manhã e, em princípio, vai treinar no Mineirão no fim da tarde. Jêrome Boateng e Joachim Löw vão atender a imprensa na sequência. Até lá, segue o mistério... 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/alemanha/noticia/2014/07/domingo-alemao-descanso-treino-fechado-e-misterio-sobre-lahm.html

Corinthians goleia Uberaba com "pintura" de Elias e estreia de Romero

Em primeiro teste após período de treinos na Copa do Mundo, Corinthians faz 4 a 1 no interior de Minas Gerais. Romero vai bem em primeira partida pelo clube


Por Uberaba, MG

A exibição não foi um primor, mas ao menos serviu para mostrar que peças importantes do Corinthians podem contribuir para a melhora de rendimento da equipe no segundo semestre. Com destaques para Elias, autor de um golaço, e Renato Augusto, o Timão goleou o Uberaba por 4 a 1, neste domingo, em amistoso realizado no interior de Minas Gerais, e comandou a festa de milhares de corintianos que mataram a saudade da equipe no estádio – a equipe de Mano Menezes não entrava em campo desde o dia 1º de junho.

Os gols foram de Luciano, Jadson, Elias e Renato – este último veio do banco de reservas e melhorou a movimentação do meio-campo no segundo tempo. O amistoso também marcou a estreia do paraguaio Ángel Romero. O atacante teve pouco tempo, mas suficiente para iniciar a jogada do terceiro gol e fazer algumas boas jogadas pelo lado direito do ataque. O zagueiro Anderson Martins, outro recém-contratado, não entrou e adiou sua estreia.


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Diante de um adversário bem mais fraco, que disputa a terceira divisão mineira, o Timão não demorou a se impor e controlar a partida. Depois de dez minutos de equilíbrio, a equipe de Mano Menezes começou a trocar passes e tentar jogadas pelas laterais do campo. Assim como nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro, Mano pediu maior movimentação a Paolo Guerrero.

O resultado veio aos 28 minutos, quando o peruano fez jogada pela esquerda, Jadson ajeitou, e Luciano fez papel de centroavante para abrir o placar: 1 a 0.

Para encarar os adversários do Brasileirão, o Corinthians mostrou ter mais opções. A entrada de Elias, como era de se esperar, melhorou demais a transição entre meio e ataque – algo em falta desde a saída de Paulinho, ano passado. O jogo só não fluiu no início do segundo tempo, quando o Timão diminuiu o ritmo e deixou que o Uberaba se atirasse ao ataque. A coragem da equipe do interior mineiro foi recompensada com um belo gol de Jonathan Reis, aos oito minutos.

Elias amistoso Corinthians e Uberaba (Foto: Célio Messias / Agencia estado)
Elias faz golaço e se destaca em 
amistoso: Timão melhora com ele
 em campo (Foto: Célio Messias / 
Agência Estado)

No melhor momento do Uberaba, porém, a arbitragem deu uma ajuda ao Corinthians. Pouco depois do gol, aos 10, o árbitro Elmivan Alves de Andrade marcou pênalti em Guerrero – a falta, porém, ocorreu fora da área. Jadson bateu sem chances para o goleiro e fez 2 a 1.

Mais solto, o Timão se deu a luxo de fazer boas alterações no ataque. Romero, Renato Augusto e Romarinho entraram querendo jogo. Eles sabem que a concorrência no setor ofensivo aumentou. Elias é quem tem mais moral. Em linda jogada, aplicou drible da vaca em Iran e tocou na saída do goleiro: 3 a 1. Pouco depois, em chute de fora da área, Renato Augusto completou a goleada.

Após o teste, o Timão volta para Uberaba ainda na noite deste domingo. Com a certeza de que Mano Menezes não pode reclamar das opções que seu time ganhou para tentar brilhar no Brasileirão. O próximo jogo é dia 17 de julho, contra o Internacional, na Arena. 

Luciano amistoso Corinthians e Uberaba (Foto: Célio Messias / Agencia estado)
Luciano comemora primeiro gol do 
Timão: amistoso de luxo em Minas 
(Foto: Célio Messias / Agência Estado)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2014/07/timao-goleia-uberaba-com-pintura-de-elias-e-estreia-de-romero.html

Wimbledon: juvenis do Brasil vencem e derrubam uma escrita de 48 anos

Orlando Luz e Marcelo Zormann são campeões de duplas juvenis do Grand Slam londrino, no qual o país não tinha um vencedor desde Maria Ester Bueno


Por Londres

Marcelo Zormann e Orlando Luz 
posam com a taçaem Wimbledon 
(Foto: Getty Images)

Os brasileiros Orlando Luz, 16 anos, e Marcelo Zormann, 18, fizeram história neste domingo no All England Club, em Londres, na Inglaterra. Eles conquistaram o título da chave de duplas da categoria juvenil do Grand Slam de Wimbledon e quebraram uma escrita antiga: desde 1966 o Brasil não era campeão na grama britânica, quando Maria Esther Bueno, ao lado da americana Nancy Richey, venceu nas duplas femininas.

Na final, os brasileiros derrotaram o americano Stefan Kozlov e o russo Andrey Rublev por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 3/6 e 8/6.

Depois de vencer o primeiro set com uma quebra de serviço dos rivais, os meninos do Brasil não repetiram o bom rendimento no segundo, no qual não confirmaram o saque em três games, cedendo o empate no jogo.

No set decisivo, os brasileiros tiveram um match point no 12º game, quando venciam o jogo por 6/5 e tentavam a primeira quebra de serviço do set. A dupla rival salvou a parcial e confirmou seu serviço, mas não teria o mesmo êxito dois games depois, quando Orlando e Marcelo fizeram 8/6 e carimbaram o nome na história do Grand Slam londrino.


Marcelo Zormann e Orlando Luz Wimbledon (Foto: Getty Images)
Marcelo Zormann e Orlando Luz em 
ação na final de Wimbledon 
(Foto: Getty Images)

O último título brasileiro juvenil em um Grand Slam foi no ano de 2010, com Tiago Fernandes no Aberto da Austrália. Nas duplas, o último tenista do país campeão de um Slam foi Gustavo Kuerten, em 1994, quando venceu Roland Garros ao lado do equatoriano Nicolas Lapentti.

Em toda a história de Wimbledon, apenas três tenistas brasileiros disputaram finais juvenis em simples ou duplas. Ivo Ribeiro foi vice-campeão de simples em 1957 ao perder para o britânico Jim Tattershal; e Ronald Barnes também foi vice-campeão de simples em 1959, quando perdeu para o soviético Toomas Lejus. Em 1994, Ricardo Schlachter ficou com o segundo lugar na chave de duplas, ao lado do eslovaco Vladimir Platenik. Eles perderam a final para os australianos Ben Ellwood e Mark Philippoussis.


Marcelo Zormann e Orlando Luz Wimbledon (Foto: Getty Images)
Marcelo Zormann e 
Orlando Luz exibem 
o troféu de campeão 
de Wimbledon 2014 
(Foto: Getty Images)

Bronzeado, Schweinsteiger quer provar que Deus não é só brasileiro

Apelidado de “Deus do Futebol” por torcida do Bayern, volante se entrega de corpo e alma ao país adversário da próxima terça e nega que esta seja sua última Copa


Por Santa Cruz Cabrália, BA

Bastian Schweinsteiger. Para os fãs mais declarados, “Fussballgott”. O apelido de “Deus do Futebol” recebido pela torcida do Bayern de Munique há alguns anos se faz presente no Brasil em 2014. O meio-campista “clássico-moderno” de talento acima da média se encantou com o país-sede da Copa do Mundo e tudo o que sua cultura poderia lhe oferecer - inclusive o "Lepo-Lepo" e "Eu quero tchu, eu quero tcha" (veja no vídeo acima). Houve um sentimento recíproco, é claro, que será colocado à prova na próxima terça-feira na semifinal do Mineirão. Espécie de divindade para os alemães, o camisa 7 tentará mostrar que o esporte mais popular do planeta pode e deve acatar o politeísmo. Afinal, há quem garanta que Deus também é brasileiro...

Em sua primeira entrevista coletiva desde o início da preparação da Alemanha, ainda em maio, na Itália, Schweinsteiger revelou o que todos já sabiam: ele está desfrutando de todo o pacote chamado Copa do Mundo neste último mês. A concentração na pacata vila de Santo André, no sul da Bahia, o ajudou a ganhar uma cor de pele avermelhada - e também a fazer novos amigos que falam português.

Schweinsteiger gol Alemanha (Foto: Reuters)
Com o calor e o sol forte da Bahia, 
Schweinsteiger ganhou um bronzeado
 nesta Copa do Mundo (Foto: Reuters)

–  Depois de 30 dias foi muito bom estar no Brasil, você pode perceber que todo mundo está um pouco mais bronzeado... Mas estamos aqui em uma competição e fico muito feliz que ainda continuamos na disputa. Percebemos que o povo brasileiro tem alegria de viver, estamos muito contentes com a maneira que estão nos tratando. Tive a chance de ter um contato com as pessoas aqui (Santa Cruz Cabrália), em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, e sempre fui muito bem tratado por todos, o carinho foi tão grande que eu vesti algumas camisas de clubes brasileiros, como Bahia, Flamengo e Grêmio. Nós esperamos que este clima continue, mesmo o nosso próximo adversário sendo o Brasil. Tenho a certeza de que nada vai mudar – comentou.

A pergunta abriu caminho para Schweinsteiger justificar a sua fama.

Schweinsteiger em passeio no treino da Alemanha (Foto: AP)
Volante alemão aproveitou a visita de 
alguns índios ao CT na Bahia e caiu na
 dança (Foto: AP)

– É difícil dar uma resposta sobre mim. Eu só posso dizer que, em Munique, a loucura das pessoas é muito grande comigo, é uma coisa que eu não sei explicar o motivo, mas aconteceu. Antes eu via a torcida idolatrar o Carsten Jancker (ex-jogador) e depois aconteceu comigo, os torcedores que ficam na curva sul do estádio sempre gritam muito, acho que é isso que posso dizer sobre o carinho que tenho na Alemanha. Se os brasileiros dizem que é assim, então deve ser assim. Para a gente essa conotação é um pouco diferente – afirmou, um pouco perdido com a tradução da pergunta do português para o alemão.

Schweinsteiger alemanha (Foto: Sergio Gandolphi)
Sempre carismático e atencioso, 
Schweinsteiger atende aos fãs 
e distribui autógrafos 
(Foto: Sergio Gandolphi)

Pronto para os 90 minutos
Por semanas o questionamento sobre Schweinsteiger pairou sobre o seu condicionamento físico. Ele não enfrentou Portugal na estreia com dores no pé, já não havia participado de parte da preparação por também estar com dores no joelho. Mas entrou nos 20 minutos finais contra Gana, mudou o jogo e do time titular não saiu mais. Sua presença contra o Brasil é garantida.

schweinsteiger em clínica de Eunápolis (Foto: Radar64) Jogador sentiu dores no pé e passou por exames em uma clínica fora do CT (Foto: Radar64)

– Sempre quero começar como titular, mas sou experiente o bastante para entender que aqui o jogador individualmente não é importante. O que importa é o jogo coletivo. Não são jogadores individuais que fazem o time, é o conjunto. Eu estou em boa forma, jogando os 90 minutos de forma competitiva. Estou pronto e bem. Acho que posso jogar mais de 90 inclusive, mas espero que não precisemos da prorrogação.

A ausência do jogador em coletivas de imprensa iniciou rumores de que ele estava incomodado com a imprensa alemã. Schweinsteiger tratou de negar. Ele realmente está de bem com a vida.

– Eu não falei muito com a mídia, pois queria me concentrar na minha forma física. Eu não sou do tipo que fala muito em torno das lesões, é algo que eu prefiro falar internamente. Mas isso não tem nada a ver. Eu não estava com raiva de alguém ou de alguma coisa – justificou.

De olho na Rússia 


Schweinsteiger e Neuer Alemanha x França (Foto: Getty Images)Schweinsteiger e Neuer celebram vitória diante da França (Foto: Getty Images)

Concentrado na carreira, Schweinsteiger não acredita que esta seja a sua última oportunidade de conquistar uma Copa do Mundo – em 2006 e 2010 teve de se contentar com o terceiro lugar após ser eliminado com a Alemanha justamente na semifinal. Na África do Sul, ele apontou um fator como fundamental: a juventude.

–  Evoluímos muito em relação a 2010. Os jogadores estão mais experientes, tanto na seleção quanto nos clubes. Temos um banco de reservas de muita qualidade. Quando um jogador descansado entra em campo é um estimulo para a nossa equipe. Qualquer um que entra pode mudar o rumo do jogo. Não há descontentamento ou insatisfação. Todos os jogadores estão muito bem. 

Estamos crescendo juntos – disse o meio-campista, convicto de que estará na Rússia daqui a quatro anos se tudo seguir como o planejado.

– Tenho 29 anos agora. É uma ótima idade. E tenho certeza de que fisicamente e mentalmente estarei preparado para mais uma Copa do Mundo.



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Com festa no Morumbi, Kaká volta ao São Paulo: "Estou louco para jogar"

Recepcionado por Rogério Ceni e Luis Fabiano, meio-campista veste a camisa 8 no retorno ao clube que o revelou e é ovacionado por mais de 20 mil torcedores


Por São Paulo

Se todo bom filho a casa torna, Kaká está de volta ao Morumbi. O palco da decisão do Torneio Rio-São Paulo em que o ainda garoto explodiu para o futebol, em 2001, recebeu neste domingo mais de 20 mil torcedores para recepcioná-lo. Agora, mais maduro, melhor do mundo, e ávido por mostrar que ainda pode jogar em alto nível 11 depois de trocar o Tricolor pelo Milan.

O movimento na casa são-paulina foi intenso desde as primeiras horas da manhã, quando os portões foram abertos para a entrada gratuita dos torcedores. O clube montou um palco atrás de um dos gols para festejar e uma banda animou a festa. Lá, ao lado dos outros ídolos Rogério Ceni e Luis Fabiano, Kaká apareceu para vestir a camisa 8, que pertencia a Souza desde o início desta temporada. Ele recebeu o uniforme dos dois companheiros, foi ovacionado pelos são-paulinos e cantou o hino do clube.



kaká apresentação São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Kaká recebeu a camisa do São Paulo 
das mãos de Rogério Ceni e Luis 
Fabiano (Foto: Marcos Ribolli)

- Emocionante, 11 anos depois, voltar ao clube que me formou, onde cresci, onde comecei a jogar, ver vocês (torcedores), meus amigos e minha família aqui... É um dia muito especial para mim. O São Paulo me lançou para o futebol mundial e hoje poder estar de volta, é um dia muito especial e memorável - disse ele aos são-paulinos.

- Eu estou muito feliz. Não vejo a hora de jogar, minha família e meus filhos também. Ansioso para começar a jogar, com esses dois ídolos aqui. Obrigado a todos e será muito especial. Não sei quando vou jogar, mas será o mais rápido possível - completou.




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Rogério e Luis Fabiano festejaram o retorno do astro ao Tricolor. Ambos jogaram com ele na primeira passagem pelo clube.

- Estou muito feliz de poder jogar outra vez com ele, fazer aquela parceria de sucesso - disse o Fabuloso.

- Espero que daqui seis meses possa vê-los novamente quando for dar adeus. Hoje, o motivo é outro. Acho que o Kaká traz um acréscimo de integridade. Não é toda hora que podemos trazer um grande jogador. É um grande profissional e um grande amigo - falou Ceni.

Torcedores apresentação Kaká São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Torcedores foram em grande número 
ao Morumbi para a apresentação 
e Kaká pelo São Paulo 
(Foto: Marcos Ribolli)

O meio-campista ficará no São Paulo por apenas seis meses. Depois disso, passará a atuar na Major League Soccer (MLS) pelo Orlando City, com quem assinou contrato na semana passada. O tempo é curto, mas capaz de fazer a torcida sonhar com o título da Copa do Brasil, do Campeonato Brasileiro ou, no mínimo, com uma vaga na Taça Libertadores de 2015.
Com o contrato curto, o São Paulo quer colocar Kaká rapidamente em campo no Campeonato Brasileiro. A ideia da diretoria e da comissão técnica é de que o jogador estreie no dia 19 de julho, contra o Chapecoense, às 18h30, no Morumbi. Antes, o Tricolor pega o Bahia, dia 16, na Fonte Nova.

Kaká tinha vínculo de mais um ano com o Milan, mas o contrato foi quebrado sem custos por causa de uma cláusula que permitia a rescisão pelo fato da equipe italiana não ter garantido vaga para a Liga dos Campeões da Europa.

Na equipe profissional do Tricolor, Kaká atuou por dois anos, disputou 131 jogos, marcou 48 gols e conquistou o título do torneio Rio-São Paulo de 2001.


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Confira a entrevista coletiva de Kaká:

Situação do futebol brasileiro na volta:
- Acho que o futebol brasileiro precisa de algumas mudanças, principalmente no calendário de jogos. Isso diminui muito a condição técnica do jogador durante as competições. Outras seleções poderiam ser feitas. Mostra que ainda temos os talentos.

Saída do Neymar da Copa:

- Eu, como todo amante do futebol, fico triste. O Brasil e a Copa perdem. O que se espera é que que os jogadores saibam usar isso. Que seja um empurrão para o restante da Copa.

Como será a relação com a torcida:
- De alguma forma tudo concorre para o bem. Minha saída do São Paulo naquele momento, criticado por parte da torcida, fez com que eu amadurecesse. Essa demonstração da torcida de hoje é um incentivo para mim. O torcedor queria a minha volta, e eu também. Era um desejo meu que fosse por aqui. De certa forma, está todo mundo feliz.

Forma de atuar:
- Acho que estou mais maduro e experiente dentro de campo. Consigo ter visão de jogo melhor do que quando mais novo. Consigo escolher melhor as jogadas. Acho que isso mudou na minha forma de jogar. Quando é moleque vai no impulso e no improviso, o que é muito legal também. Hoje, mais experiente, enxergo mais o jogo e tenho mais sabedoria pra escolher as jogadas.

Ficar fora da Copa no Brasil:
- Não foi uma frustração. Fiz tudo o que eu podia, desde a saída do Real Madrid e a ida para o Milan. Eu precisava recuperar a alegria de jogar e a continuidade de jogo. Felipão fez outras escolhas. Por isso, não fico frustrado. Fiz o que eu podia. De verdade, espero que o Brasil seja campeão.

Desafio nos Estados Unidos:
- Sempre preservei por construir coisas a longo prazo, relações muito longas. Minha escolha de ir para os Estados Unidos também é assim. Passei por três clubes de muita tradição e agora vou jogar em um clube que vai estrear na Liga. É uma coisa nova, uma liga em desenvolvimento. Espero ajudar sendo embaixador da liga americana. Não estou indo para encerrar minha carreira. A parte financeira nunca foi a prioridade. Poderia ter ido para a Ásia, mas essa não foi a escolha.

Reestreia no São Paulo:
- Não sei ainda a data exata da estreia. Estou em campo há uma semana e me preparando fisicamente. Espero começar a treinar com o time em breve e decidir o momento exato da estreia. Fico ansioso, acredito que o torcedor também. Não quero começar a jogar e ficar parado por alguns problemas. Prefiro esperar uma semana a mais do que ficar indo e voltando.

Possível permanência em 2015:
- A principio, o acordo é de seis meses, até porque o Orlando inicia o campeonato em março. Depois, daqui seis meses, vamos ver outra situação e outra condição.

Não joga mais pela seleção brasileira?:
- A principio, sim (não joga). Mas não sabemos o que pode acontecer.

Faltou experiência na Seleção?:
- É difícil falar nessas horas. Não tem receita. Eu torço para que seja campeão e vai ser com um time novo. Se vai fazer falta, difícil dizer.

Jogar com Ganso no São Paulo:
- A bola dele é redondinha. Vai ser um bom problema para o treinador, são muitos jogadores do meio para frente. É bom por causa do calendário também, rodando o time, criando esse descanso. Vai ser bom jogar com ele, Pato, Luis Fabiano...

O que faltou na primeira passagem?:
- Meu vínculo com o São Paulo vai muito além do campo. É institucional. Claro que dentro de campo fica a vontade de ter conquistado Brasileiro ou Libertadores. Não participei. Torcedor pode cobrar meu empenho. Agora, resultado dentro de campo, vamos ver. Gostaria muito de ser campeão brasileiro.

Lição do "quarteto mágico" da Seleção de 2006:
- Lição que tiro é que não parte de dentro para fora (o quarteto). Algum de vocês vai criar esse nome.

Condição na chegada ao São Paulo:
- Torcedor pode esperar o Kaká mais ou menos da outra temporada no Milan. Fiz todos os jogos, fui o artilheiro, tive uma boa temporada.

Permanência caso vá para a Libertadores:

- Isso vai depender muito do final da temporada. Nesse momento, não consigo dar uma indicação sobre isso. É um acordo que os clubes precisam fazer. Não é fácil, o Orlando fez um investimento. Vamos deixar para os presidentes se falarem no fim do ano.

Terminar a carreira no São Paulo:
- Não penso no encerramento da carreira. Meu acordo com Orlando é de três anos. Hoje não penso no pós-carreira. Mas vai ser em algum clube que a ligação é muito grande.

Período de adaptação:
- Eu acho que vai muito de uma parte mental e psicológica. Preciso me preparar para isso. Tenho conversado com jogadores que voltaram. Vai ser importante.

Voltou para participar do adeus do Ceni:
- Contribui. Voltar para o lugar que fui criado e participar do fim da carreira de um dos maiores ídolos do clube também ajuda.

Sofreu lesão parecida com a de Neymar:
- O que o Neymar está passando é único. Eu fraturei a sexta vértebra cervical. Na minha cabeça passou se eu voltaria a jogar, como voltaria. O que ele está passando é ficar fora de uma Copa no seu país. Estamos chorando com ele. E nos momentos de alegria vamos nos alegrar também.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/07/com-festa-no-morumbi-kaka-volta-ao-sao-paulo-estou-louco-para-jogar.html

Eterno "Carrasco", ex-atacante Assis morre no Paraná, aos 61 anos

Ex-jogador do Fluminense estava internado com problemas renais. Ex-companheiro de ataque e Casal 20, Washington faleceu no final de maio, também em Curitiba


Por Curitiba


O ex-jogador Assis faleceu na madrugada deste domingo, em Curitiba. Um dos maiores ídolos da história do Fluminense, e com passagem de destaque também pelo Atlético-PR, teve falência múltipla dos órgãos causada por uma infecção e morreu às 5h30. Aos 61 anos, ele deixa mulher e dois filhos. Confira lances marcantes da carreira de Assis no vídeo acima.

O médico e diretor clínico do Hospital Vita, onde faleceu Assis, Luiz Fernando Kubrusly, informou que ele sofria de uma doença renal crônica. Antes de ser internado, ele fazia um tratamento em casa chamado de 'diálise peritoneal  domiciliar'. O processo é semelhante à hemodiálise. A diferença é que  pode ser feito em casa, o que traz mais conforto para os pacientes em geral.  Por conta disso, os riscos de infecção, conforme o médico, são mais suscetíveis. 

Assis ficou  internado por 15 dias logo após adquirir uma dessas infecções chamada de 'peritonite', que é uma inflamação do peritônio, o tecido fino que reveste a parede interna do abdômen e cobre a maioria dos órgãos abdominais.

- Infelizmente, esse tipo de infecção é muito grave e ele não respondeu ao tratamento com  antibióticos. Foi então que veio a ocorrer a múltipla falência dos órgãos - disse  Kubrusly.

O ex-jogador iniciou sua carreira em 1972, no Francana, do interior paulista. Seu primeiro clube de destaque foi o São Paulo, onde jogou entre 1980 e 1981. Depois de passagem pelo Internacional e destaque no Atlético-PR, o atacante chegou ao Fluminense, clube no qual fez mais sucesso e chegou a atuar pela seleção brasileira em dois amistosos em 1984, contra Inglaterra e Uruguai.


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Assis formou, ao lado de Washington, o Casal 20, dupla de ataque de muito sucesso na história no Tricolor, entre 1983 e 1987. Washington faleceu no último dia 25 de maio. Ele sofria de esclerose lateral, uma doença degenerativa. Pelo Flu, Assis conquistou o tricampeonato carioca (83, 84 e 85) e o Campeonato Brasileiro de 1984. O clube declarou luto oficial de sete dias e realizará uma missa de sétimo dia no Rio de Janeiro

Peter Siemsen, presidente do Fluminense, lamentou a morte do "Carrasco", apelido que recebeu por seus gols nos Fla-Flus decisivos dos Cariocas de 83 e 84.

assis fluminense especial fla-flu (Foto: Fernando Araújo / Globoesporte.com)
Assis é um dos maiores ídolos da 
história do Fluminense. Pelo Tricolor,
 ele conquistou o tri do Carioca (83, 
84 e 85) e ainda o título do Brasileirão
 de 1984, na final contra o Vasco. (Foto: 
Fernando Araújo / Globoesporte.com)

- É uma perda muito grande. Assis foi um dos maiores ídolos da história do Fluminense. Marcou uma geração. Um ídolo que tinha uma forte ligação com o clube desde sempre. Hoje é dia de reverenciá-lo por tudo que fez por nós tricolores - disse Peter ao site oficial do clube.

Mário Bittencourt, vice-presidente de Futebol do Tricolor também se manifestou sobre a morte do ídolo.

- Uma dor imensa. Se foi a outra metade da melhor, mais charmosa e mais famosa dupla do futebol brasileiro. O que mais posso dizer? Assis, obrigado por ter me feito muito feliz.

Assis ainda teve mais duas passagenspelo Atlético-PR, Paysandu e Paraná Clube.

O velório do ex-jogador acontece neste domingo, às 15h, na capela 2 da Unilutus, na rua Desembargador Benvindo Valente, 348, bairro de São Francisco, em Curitiba. O enterro será nesta segunda-feira, às 17h, no cemitério Água Verde.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/07/pouco-depois-de-washington-assis-ex-casal-20-tambem-morre-no-parana.html

Fora de treino, Di María reforça indícios de que não deve mais jogar na Copa

Meia passa por exames na Cidade do Galo e não participa de treinamento comandado por Alejandro Sabella; baixa deve ser confirmada ainda neste domingo


Por Vespasiano, MG

 
A assessoria da seleção da Argentina deve confirmar ainda neste domingo o que a imprensa dos hermanos já tem cravado: Ángel Di María está fora da Copa do Mundo. Um exame realizado na Cidade do Galo, o centro de treinamentos do Atlético-MG que vem sendo utilizado pelos argentinos desde o início do Mundial, foi feito na manhã deste domingo para avaliar a lesão muscular na coxa direita do meia. (Confira imagens de Di María durante a partida contra a Bélgica).

Segundo a imprensa argentina, trata-se de um estiramento. O tempo de recuperação seria de, no mínimo, três semanas. Di María, portanto, não teria como jogar a semifinal contra a Holanda, quarta-feira, na Arena Corinthians, em São Paulo, e nem uma eventual final (ou decisão do terceiro lugar) no fim de semana. A informação deve ser confirmada após o treino, numa coletiva do médico da equipe.

A lesão foi sofrida ainda no primeiro tempo do jogo contra a Bélgica. No lance, Di María dá um pique após belo passe de Messi e tenta a finalização, que explode no zagueiro Vincent Kompany. O meia, imediatamente, sente o problema na coxa, cai no chão e pede atendimento médico. Ele ainda tentou voltar para o jogo, mas acabou saindo na sequência.


Alejandro Sabella Treino Argentina (Foto: Raphael Zarko)
Sabella observa treinamento: 
treinador não dá pistas para 
substituto de Di María (Foto: 
Raphael Zarko)

Na ocasião, Di María foi substituído por Enzo Perez. No treino deste domingo, o técnico Alejandro Sabella não deu qualquer pista sobre o substituto do meia do Real Madrid. A atividade na Cidade do Galo se resumiu a um trabalho regenerativo para os titulares e um treino técnico dos reservas contra os “sparrings” (garotos das equipes de base da Argentina que vieram ao Brasil para ajudar nos treinamentos).

Aos 26 anos, Di María vinha sendo o grande coadjuvante de Messi nesta Copa. Sem ele, a Argentina perde aquele que é, disparado, seu jogador que mais chuta a gol - o segundo no ranking geral da Copa, com 25 tentativas, sete a menos que o francês Karim Benzema. Di María foi o autor do gol da classificação nas oitavas de final, contra a Suíça, completando uma jogada de Messi.

Di María defende a seleção argentina desde 2008 e está em sua segunda Copa do Mundo.


Messi Argentina treino (Foto: Raphael Zarko)
Messi e cia durante treinamento 
(Foto: Raphael Zarko)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/argentina/noticia/2014/07/di-maria-nao-treina-e-reforca-indicios-de-que-devera-ser-cortado-da-copa.html