segunda-feira, 23 de março de 2015

Ela não tem limites: sete momentos de zoeira correndo solta pelos estaduais

Tigre expulso por imitar porco, torcedor ensandecido, gol com guarda-chuva, milho para o rival e técnico imitando corneteiro são curiosidades do fim de semana


Por
Rio de Janeiro

Os estaduais servem para evidenciar aquilo que todas as mentes atentas, em suas análises sócio-político-antropológico-culturais do futebol brasileiro, já perceberam: que nossa amiga, a zoeira, simplesmente não tem limites. Tá aí o fim de semana para provar. Teve de tudo – de tigre expulso por imitar porco a gol comemorado com guarda-chuva.


mundo Animal


Esse negócio de mundo animal fez o sujeito que se veste como mascote do São Bernardo exagerar na dose. Ele, fantasiado de tigre, achou que era uma boa sacada imitar um porco, mascote do Palmeiras, no jogo deste domingo. Acabou expulso pela arbitragem. Foi para o vestiário todo desolado, já começando a retirar sua cabeça felina, enquanto levava uma bela de uma bronca. Mas normal, né? Atire a primeira pedra quem nunca se vestiu de tigre e acabou expulso de um jogo....


mascote expulso (Foto: infoesporte)
(Foto: infoesporte)


Maracanã, parte I


O Maracanã é o reino da zoeira – tanto que vamos dividir em três partes os acontecimentos deste domingo. Começou já na preliminar do clássico entre Flamengo e Vasco, quando torcedores estavam se estranhando por causa dos lugares que ocupariam no estádio. 

Reclamação vai, resmungo vem, chega um sujeito para botar ordem na bagunça: Sandro Rocha, que, curiosamente, é o ator que interpretou o major Rocha no filme “Tropa de Elite”. Mesmo sem farda, ele acabou com a bagunça e até tirou foto com a galera depois. A vida imita a arte, amigo.


Maracanã, parte II


Se Vanderlei Luxemburgo não parecia o sujeito mais empolgado do mundo no segundo gol de Alecsandro no clássico, o mesmo não pode ser dito do torcedor atrás dele. Repara na alegria dele ao imitar a tradicional careta que o atacante faz em suas comemorações...

luxemburgo torcedor (Foto: infoesporte)
(Foto: Infoesporte)

Maracanã, parte III


Aliás, o próprio Alecsandro parece adepto da zoeira. Já que caiu um temporal que inundou o gramado do Maracanã, o jogador resolveu comemorar seu segundo gol com um... guarda-chuva. A brincadeira rendeu um cartão amarelo ao atacante, que tem muito a agradecer aos céus pela água que caiu de lá: no primeiro gol, ele aproveitou que a bola parou em uma poça e mandou para a rede, comprovando o que previra aquele cartaz segurado por um torcedor lá atrás: "Craque do jogo, Alec gol".


Ó teu cartão, juizão


Thiago Gomes, jogador do Marília, funcionou como guarda-volumes no jogo contra o São Paulo. Acontece que o juiz da partida, Tiago Duarte Peixoto, perdeu seu cartão no meio do gramado (é tipo você ser motorista e perder o carro, ou ser jornaleiro e perder os jornais, mas tudo bem, acontece), e o zagueirão o encontrou, guardou na meia e depois entregou ao homem do apito. O curioso é que o objeto foi usado contra o próprio Marília, que levou quatro amarelos – contra nenhum do Tricolor.


Milho para o Galo

Torcida Cruzeiro Milho no Ipatingão (Foto: Mauricio Paulucci)
Torcida do Cruzeiro joga milho em frente ao 
estádio Ipatingão (Foto: Mauricio Paulucci)


Se a zoeira não tem limites, a rivalidade não tem distâncias. A torcida do Cruzeiro já havia jogado milho nos arredores do Independência na final da Copa do Brasil do ano passado, para provocar os rivais do Atlético-MG, mas agora a brincadeira se espalhou: foi levada até Ipatinga, o palco do jogo entre o Galo e o Tombense pelo Campeonato Mineiro. O milho foi espalhado durante a madrugada, perto das bilheterias do Ipatingão. (Assim, não é por nada, mas cabe observar que o Atlético venceu os jogos nas duas vezes em que rolou esse esquema do milho.


Corneta para o corneteiro


Oswaldo de Oliveira padeceu nas mãos, ou na garganta, de um torcedor do Palmeiras. O sujeito queria porque queria que o técnico colocasse Gabriel em campo. De tanto escutar, o comandante alviverde se virou para ver quem era. E percebeu um careca enorme, sem camisa. Depois do jogo, Oswaldo arrancou risadas dos repórteres ao imitar os gritos do palmeirense e dizer que ele lembrava as estridentes fãs dos Beatles. Devolveu a corneta para o corneteiro, basicamente.

oswaldo gabriel (Foto: infoesporte)
(Foto: infoesporte)


FONTE:

Cristóvão Borges se despede do Fluminense: "A mágoa é zero"

Treinador dá adeus aos jogadores nas Laranjeiras e atende à imprensa, afirmando sair de cabeça erguida após ser demitido do clube


Por
Rio de Janeiro

 
Demitido na manhã desta segunda-feira do Fluminense, o técnico Cristóvão Borges foi na parte da tarde se despedir do elenco tricolor, antes do treinamento nas Laranjeiras. O comandante atendeu aos jornalistas e concedeu entrevista coletiva, afirmando não sair magoado do clube.

- A perda da parceria (Unimed) fez com que o Fluminense trabalhasse para se colocar no trilho em 2015. Teve a perda de muitos jogadores, o time precisou ser refeito. Um grande desafio, e fiquei muito motivado. Mas requer tempo, que no futebol é para ontem. Tem que haver resultado, e é uma pena. Estamos caminhando em um desenho positivo, mas pena que não conseguimos. Ficou complicado para sustentação do trabalho, mas a mágoa é zero.

Frame Coletiva Cristovão Borges Fluminense (Foto: Reprodução )
Cristóvão Borges se despede do Fluminense 
na tarde desta segunda-feira 
(Foto: Reprodução )


De acordo com o SporTV, Ricardo Drubscky será o novo treinador do Fluminense. A diretoria tricolor, no entanto, não confirma. O auxiliar Marcão é quem comandará o treino desta segunda-feira.

Apresentado em 3 de abril de 2014, Cristóvão substituiu, à época, Renato Gaúcho. Comandou o Flu em 58 jogos, com 28 vitórias, 11 empates e 19 derrotas. Acumulou eliminações traumáticas na Copa do Brasil, para o América-RN, e Sul-Americana, diante do Goiás.


Leia os principais tópicos da entrevista de Cristóvão:

Futuro
- Vou ter um tempo para fazer uma reavaliação. Nem sempre fazemos as melhores escolhas. erros são naturais, os técnicos precisam fazer decisões o tempo inteiro. Existe pouca tolerância. No futebol é preciso eleger alguém, e o primeiro da fila é o treinador. Futebol foi sempre assim. Não é uma conduta só do Fluminense, mas dos clubes todos. Atlético, Cruzeiro, Corinthians... Tiveram técnicos que ficaram mais tempos. Flu está passando por um processo, vai precisar ter firmeza nas escolhas para fazer dar certo. O clube passou por uma mudança traumática, mas tem grandes chances, porque está no caminho certo.


Potencial do time
- Neste momento é difícil falar sobre isso. Logicamente existem outro fatores. Todos sabem que o Fluminense e outros clubes dificilmente estão prontos para o Brasileiro. Muito diferente. Flu em construção. Está tendo dificuldades no Carioca. Precisa ficar mais forte e melhorar o grupo.


Foi pego de surpresa?
- Cada resultado que se tem negativo, e diante da posição em que estávamos, não tem como ficar alheio. Foram momentos de pressão. Neste momento tem que saber se tem sustentação ou não. Cada um tem suas razões para decidir.


Flu agiu com firmeza?
- Discutir isso para mim não vale a pena. Foi uma questão de escolha, e deve ter as razões para isso. Mesmo a diretoria, tem a ideia e o desejo de fazer diferente disso, mas momentaneamente a pressão aumenta, e o receio também. Acho uma pena, mas é assim que funciona.


Saída de jogadores
- Eram jogadores de nome, experientes. Mudança de realidade. Flu até então podia fazer grandes investimentos. Com essa mudança, não se pôde. Tivemos que fazer outro time, muitas mudanças. Esses jogadores estavam chegando, e cada um tem seu tempo. Podemos ver despontando, mas requer tempo. Encontramos uma equipe uma formação, todos gostaram, mas depois tivemos desfalques e o resultado não foi satisfatório.


Decisão política?

- Fico alheio a algumas coisas, como política e redes sociais. Preciso me concentrar na parte técnica. Não fico nessa observação obsessiva. Sou exigido demais na parte técnica e tática. Ainda mais agora por causa das mudanças no time, e isso me absorveu demais.


Flu em 2014
- Era uma equipe boa forte. Quis vir para o Fluminense porque sabia do potencial, e acho que apostei certo. A exigência vai ficando maior, aí sentimos mais necessidade. Era uma equipe com qualidade técnica boa, mas não tinha velocidade. Mesmo assim, achamos uma maneira de jogar e fizemos muitos gols. Não existe equipe boa que não tenha jogada de velocidade.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2015/03/cristovao-borges-se-despede-do-fluminense-magoa-zero.html

Vice do Flu não confirma Drubscky, e novo técnico deve ser conhecido terça

Mário Bittencourt, no entanto, não descarta o ex-treinador do Vitória. "A relação custo-benefício tem de ser boa para o Fluminense"


Por
Rio de Janeiro

 
A diretoria do Fluminense ainda não bateu o martelo em relação ao nome do novo treinador. É o que assegurou na tarde desta segunda-feira, nas Laranjeiras, o vice de futebol tricolor, Mário Bittencourt. O cartola acredita que na terça-feira a diretoria divulgará o eleito. De acordo com o SporTV, Ricardo Drubscky, que iniciou a temporada no Vitória, está com tudo acertado para comandar o Flu, que demitiu Cristóvão Borges nesta manhã.

- Ainda estamos debatendo nomes, acho que até amanhã (terça) vamos definir. Passa por uma discussão ampla de valores, filosofia de trabalho. Nova realidade do Fluminense e do futebol brasileiro. Desde o ano passado dissemos que seria um ano de reconstrução. A relação custo benefício tem de ser boa para o Fluminense.

Coletiva Fluminense - Mário Bittencourt (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
Mário Bittencourt não revelou o nome do futuro 
treinador tricolor (Foto: Nelson 
Perez / Fluminense FC)


Durante a entrevista, Mário Bittencourt foi muito questionado sobre Ricardo Drubsky. O dirigente não o descartou. Porém, desmentiu a informação de que o treinador seria agenciado pelo mesmo empresário de Fred.

- Não vou falar sobre ele, porque ainda não é. Estamos avaliando nomes. Posso afirmar que o Drubscky não tem empresário. Não houve indicação do Fred. Quando anunciarmos o técnico, vamos dizer os motivos. O Simone (Fernando Simone, diretor executivo) é quem me dá os subsídios. Esse tipo de especulação é feita para colocar minhoca na cabeça do torcedor. Os melhores empresários têm os melhores jogadores e técnicos.


saiba mais

Em relação à demissão de Cristóvão Borges, Mário Bittencourt afirmou que o departamento de futebol tricolor não viu o time evoluindo da forma esperada em 2015, daí a tomada de decisão.
- Na avaliação que fizemos, e não foi pelo resultado de sábado, que teve gols mal anulados... A equipe não foi excelente, mas também não foi desastrosa. Atuação média. Eu e o Fernando vínhamos avaliando e a ideia foi de mexer agora. Quase em abril e o time não evoluiu da maneira que gostaríamos.


Abaixo os principais tópicos da coletiva:

Novo treinador
- O perfil é um treinador que dê ênfase nessa transição de jogadores da base para o profissional, mescla de jovens com experientes. Temos três minielencos. Os tarimbados, os jovens e o dos jovens jogadores que chegaram. Treinador precisa reunir e fazer com que o time jogue. Tentar encontrar um caminho diferente.


Abel Braga
- Abel vinha conversando desde o ano passado sobre um valor que está faltando para ele receber. Disse que tem proposta do mundo árabe e, obviamente, não conseguimos concorrer. Me falou que estava indo para Romênia ficar com o Fabio Braga e depois ia para o mundo árabe. O Vasco investiu no Doriva, o Botafogo no René, o Flamengo já tinha o Vanderlei. Precisamos organizar a casa. Vamos disputar as competições em condições de disputá-las, mas será um Fluminense diferente.


Futuro- A nossa grande preocupação é montar o time para disputar o Brasileiro e a Copa do Brasil, diante da dificuldade que temos por causa dos valores após a saída do antigo patrocinador. Nossa preocupação é competir em igualdade com os grandes clubes. No estadual entramos sempre para vencer. Diante dos resultados, temos que ter a inteligência para pensar. Mesmo se formos para as finais e sem jogar bem, teríamos pouco tempo até o Brasileiro. Esse foi o raciocínio. 


Decisão de quem?
- Qualquer decisão passa pelo menos pela assinatura do presidente. O regime é presidencialista. Hoje, no futebol, temos eu e o Fernando Simone (diretor executivo).


Reforços
- O mercados está aberto, e sempre que acharmos que haja a possibilidade de chegada de novos atletas, vamos analisar. É dinâmico. Jogadores podem receber propostas. Nessa caminhada até o Brasileiro, podemos ter novidade de chegada e saída.


Elenco atual
- Não erramos na avaliação. Toda montagem do elenco teve a participação de todos. Comissão mais do que suficiente para o Carioca, e que avaliaríamos durante o campeonato. Analisando os concorrentes, total condição de ser o primeiro ou o segundo time na tabela. A performance não vinha boa.


FONTE:

Cunhada de Gustavo, Jaqueline posta mensagem em sua homenagem

Casada com Murilo, irmão do agora ex-jogador, ela lembra a carreira vitoriosa e destaca sua principal característica em quadra: "Melhor bloqueio do mundo"


Por
Rio de Janeiro

 
Gustavoencerrou a vitoriosa carreira no vôlei na terça-feira depois da eliminação do Canoas da Superliga. O jogador conquistou uma série de títulos com a seleção brasileira, inclusive uma medalha de ouro olímpica. Homenagens não faltaram. Neste domingo, a jogadora Jaqueline, sua cunhada, postou uma mensagem em uma rede social.

Casada com Murilo, Jaqueline lembrou toda a dedicação de Gustavo ao vôlei. No fim, usou a expressão "melhor bloqueio do mundo" para destacar a principal característica do ex-jogador enquanto esteve em quadra.


Jacqueline faz depoimento para Gustavo (Foto: Reprodução / Instagram)
Jaqueline faz depoimento para Gustavo 
em uma rede social (Foto: 
Reprodução / Instagram)


- É difícil de acreditar que um MITO do esporte hoje encerra sua carreira em que tanto brilhou e encantou a muitos seguidores do vôlei! Eu sou um, entre tantos fãs, que o acompanhou durante esse período em que se dedicou, encantou, brilhou e agora vai continuar brilhando na sua vida e em sua trajetória profissional agora do outro lado do vôlei! Parabéns Gustavo e obrigado por tudo que você nos proporcionou enquanto jogou. Curta muito o seu bem maior que é sua família linda, junto com a Racky, o Eric e o Enzo. VALEU!! #familialinda #vaicomtudo #MITO #melhorbloqueiodomundo - escreveu Jaqueline.

Com o fim de sua carreira, Gustavo, agora, deve seguir carreira como dirigente no próprio Canoas.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/03/cunhada-de-gustavo-jacqueline-posta-mensagem-em-sua-homenagem.html

Osasco distribui chocolate para rivais e Ivna lidera vitória sobre o Pinheiros

Com uniforme em alusão à Páscoa, time vence com tranquilidade por 3 sets a 0 e faz 1 a 0 na série melhor de três jogos das quartas de final da Superliga


Por
Osasco, SP



Antes de começar o confronto deste sábado, as jogadoras do Osasco distribuíram ovos de Páscoa para as adversárias e entraram em quadra com uniformes em alusão à data festiva. Depois do apito inicial, o chocolate não ficou apenas na cortesia e elas garantiram uma vitória sobre o Pinheiros, em casa, por 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/21 e 25/23, abrindo 1 a 0 na série melhor de três jogos pelas quartas de final da Superliga. O próximo encontro será na terça-feira, em São Paulo.

A receita do chocolate contou com contra-ataques bem feitos, bloqueios e pontos de saque. Nem mesmo os erros em grande número desandaram o resultado final. No primeiro set, foram seis pontos de graça para o adversário, mas ainda assim uma vitória tranquila por 25 a 14, com sete pontos de Ivna e cinco de Thaísa.


MOLICO/Nestlé x Pinheiros - Superliga (Foto: Divulgação)
Ivna comemora mais um ponto na vitória sobre 
o Pinheiros neste sábado (Foto: Divulgação)


No segundo set, depois de abrir uma vantagem de sete pontos, houve um relaxamento no Osasco. O técnico Luizomar de Moura pediu tempo quando o Pinheiros reduziu a diferença de 22 a 14 para 22 a 17, muito pelos sete erros cometidos. Com isso, o time se tranquilizou e fechou em 25 a 21, com mais seis pontos de Ivna.



saiba mais

O Pinheiros resolveu entrar no jogo no terceiro set. O time chegou a estar vencendo por 19 a 16, aproveitando nove pontos em erros do adversário. No entanto, Mari entrou em quadra, fez três pontos seguidos e liderou a virada de Osasco. No fim, Ivna, que comandou a pontuação do jogo, com 17, fechou o confronto em 25 a 23.

MOLICO/Nestlé x Pinheiros - Superliga (Foto: Divulgação)
Jogadoras do Osasco com os ovos de Páscoa a 
serem entregues para as adversárias 
(Foto: Divulgação)


FONTE:

De azul, Sesi-SP mostra força e abre série contra o Brasília com vitória

Em casa, time paulista faz homenagem ao Dia Mundial da Água no uniforme e conta com boas atuações de Bárbara e Pri Daroit para vencer rival das quartas da Superliga


Por
São Paulo, SP


O visual estava diferente, mas a cara em quadra não mudou. Trocando o uniforme vermelho por um azul em uma homenagem ao Dia Mundial da Água (22 de março), o Sesi-SP mostrou força neste domingo e abriu a série das quartas de final da Superliga com vitória por 3 a 0 sobre o Brasília - parciais de 25/18, 25/19 e 25/12. Atual vice-campeão, o time paulistano provou que não depende só da capitã Fabiana e atropelou com boas atuações de Bárbara e Pri Daroit, fazendo a festa da torcida, que lotou o ginásio da Vila Leopoldina.

O confronto foi o primeiro entre as gêmeas Pavão em uma partida de playoffs. Michelle, do Brasília, chegou a encaixar um bloqueio na irmã Monique, mas foi a oposta do Sesi-SP quem comemorou no final. Mesmo na reserva por estar se recuperando de uma lesão no tornozelo, ela ajudou o Sesi-SP a conquistar a vitória e até marcou o ponto final.

De azul, Sesi-SP bate o Brasília e mostra força na Superliga (Foto: Ayrton Vignola / Fiesp)
De azul, Sesi-SP bate o Brasília e mostra força 
na Superliga (Foto: Ayrton Vignola / Fiesp)


- Entramos bem concentradas, pensando apenas no jogo deste domingo, sem pensar nos próximos, sem vacilar, porque elas vieram para cima quando vacilamos (no primeiro set). Demos o primeiro passo, mas ainda tem mais. Precisamos vencer lá em Brasília, sem vacilo - disse Bárbara.

A oposta foi eleita a melhor jogadora da partida e também foi a maior pontuadora, com 15 acertos, seguida de perto pela ponteira Pri Daroit, com 14 pontos. Com o resultado deste domingo, o Sesi-SP ficou a um passo das semifinais. O Brasília, por sua vez, precisa vencer as paulistanas em casa, na quarta-feira, às 21h30, para forçar um terceiro jogo em São Paulo, no sábado, às 16h.

- Faltou um pouco de tudo, sabemos que o Sesi-SP vem ganhando consistência nos últimos anos, precisávamos ser mais eficientes e ter mais atenção aos detalhes. Temos esperança, sempre dá para virar. Temos um adversário de respeito, mas se melhorarmos em todos os aspectos conseguimos fazer um jogo mais duro - disse a ponteira campeã olímpica Paula Pequeno, que desfalcou o Brasília por causa de uma lesão e tenta se recuperar em tempo do segundo jogo da série.


o jogo

Claudinha e Monique saíram do banco para ajudar o Sesi-SP a vencer o Brasília (Foto: Ayrton Vignola / Fiesp)Claudinha e Monique saíram do banco para ajudar o Sesi-SP a vencer o Brasília no primeiro set (Foto: Ayrton Vignola / Fiesp)


Embalado pela vitória sobre o líder Rio de Janeiro no fechamento da primeira fase, o Sesi-SP entrou com tudo em quadra. De roupa nova em homenagem ao Dia Mundial da Água, as azuladas anfitriãs mostraram um bom volume de jogo e abriram vantagem de seis pontos nos contra-ataques de Pri Daroit e nos erros do Brasília: 8/2. Sem contar com as lesionadas Érika e Paula Pequeno, o técnico Sérgio Negrão aos poucos colocou as visitantes na trilha, e o Brasília buscou uma reação, empatando em um bloqueio de Jéssica: 12/12.

Talmo de Oliveira então mexeu no Sesi-SP e colocou em quadra a levantadora Claudinha e a oposta Monique Pavão, que fazia seu primeiro duelo em jogos de playoffs contra a irmã gêmea Michelle. Recuperada de uma lesão no tornozelo, Monique entrou em quadra já pontuando, mas também foi parada pela irmã em um bloqueio.

Roberta sofre uma entorse no tornozelo (Foto: Ayrton Vignola / Fiesp)
Roberta sofre uma entorse no tornozelo 
(Foto: Ayrton Vignola / Fiesp)


O equilíbrio durou pouco. O Sesi-SP retomou o comando do jogo, apoiado na boa sintonia entre Claudinha e a Bia. A central cresceu e até acertou o rosto de Roberta, que acabou pisando na bola e sofrendo uma entorse no tornozelo esquerdo. O Brasília não tinha mais forças para uma reação e viu o Sesi-SP fechar o primeiro set em 25/18.

Pri Daroit teve boa atuação contra o Brasília (Foto: Ayrton Vignola / Fiesp)Pri Daroit teve boa atuação contra o Brasília (Foto: Ayrton Vignola / Fiesp)


O Brasília até equilibrou o início da segunda parcial, mas Carol Albuquerque, levantadora campeã olímpica em 2008, voltou à quadra e distribuiu bem o ataque das anfitriãs para abrir vantagem, explorando os golpes potentes da oposta Bárbara. Sem Roberta, que não conseguiu se recuperar da entorse, o Brasília errou bastante no set - cedeu 10 pontos em falhas - e sequer ensaiou uma reação. Com a vantagem no placar, Talmo de Oliveira mais uma vez colocou em ação Claudinha e Monique. A mudança fez o Sesi-SP crescer e fechar a parcial em um bloqueio de Pri Daroit: 25 a 19.
Os golpes potentes de Bárbara novamente puxaram o Sesi-SP, que atropelou no começo do terceiro set: 8/1. As jogadoras do Brasília pareciam ter jogado a toalha e foram castigadas pela artilharia das anfitriãs, ora com Suelle, ora com Pri Daroit: 16/4. Nem mesmo a bronca do técnico Sérgio Negrão adiantou. O Sesi-SP, que mais uma vez colocou em quadra Claudinha e Monique, confirmou a vitória fechando o terceiro set por 25 a 12 em um ataque de Monique.


a primeira rodada das quartas de final
São Caetano 0 x 3  Rio de Janeiro
Osasco  3 x 0 Pinheiros
Praia Clube 2 x 3  Minas
Sesi-SP 3 x 0 Brasília



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/03/de-azul-sesi-sp-mostra-forca-e-abre-serie-contra-o-brasilia-com-vitoria.html

Rio vence outra sobre São Caetano, confirma favoritismo e vai à semifinal

Atual campeão começa bem, sofre apagão no segundo set, porém é mais frio no terceiro e fecha por 3 sets a 1. Rival sairá do clássico entre Praia Clube e Minas


Por
Rio de Janeiro
 
vôlei, Rio de Janeiro x São Caetano (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)Observada por Gabi, Natália sobe para atacar. O Rio venceu o São Caetano e avançou à semi (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)


Foi mais apertado do que o primeiro set anunciava, com direito a um apagão no segundo e muito sofrimento no terceiro, decidido nos detalhes, mas o Rio de Janeiro confirmou seu favoritismo nesta noite de segunda-feira, no Tijuca, e venceu o São Caetano pela segunda vez consecutiva em quatro dias, acabando com a série melhor de três entre as equipes. A vitória por 3 sets a 1 (25/19, 12/25, 25/23 e 25/16) garantiu ao atual bicampeão uma vaga entre as quatro melhores equipes desta Superliga feminina.Com a derrota, o time do ABC paulista deu adeus ao campeonato.

Natália e Régis foram os destaques entre as cariocas, que sofreram com a noite inspirada das paulistas Paula e Thaisinha. 

Agora as cariocas terão, pelo menos, nove dias de preparação até o próximo compromisso pelas semifinais, que ocorrerá ou no dia 3 (sexta-feira) ou no dia 4 (sábado) de abril. O adversário virá do vencedor do clássico mineiro entre Praia Clube e Minas. A equipe de Belo Horizonte lidera por 1 a 0. O segundo jogo acontece nesta terça-feira, às 18h, na Arena Minas.

Rio começa bem, sofre apagão, mas avança

Sem ter nada a perder no campeonato, o azarão São Caetano contou com o poderio ofensivo do trio Mara, Thaisinha e Paula para chegar à primeira parada técnica da partida em vantagem (8 a 6). A situação só não foi pior para as cariocas, pois as paulistas deram a metade dos pontos em erros - nove em toda a parcial. Só que dois bloqueios consecutivos das comandadas de Bernardinho colocaram as favoritas à frente (10 a 8). Com a dianteira, o Rio soube levar o jogo com tranquilidade, mesmo diante do empate do São Caetano (13 a 13), após dois bons saques de Sabrina. Régis teve atuação destacada e foi responsável por seis pontos (3 em ataques, 2 em bloqueios e 1 em saque) na vitória por 25/19, em 28 minutos.

Assim como no set inicial, o Rio não começou bem e viu um São Caetano sólido na defesa e no bloqueio, mas sem repetir os erros nos contra-ataques. Responsável por seis dos oito da sua equipe, Paula reinava absoluta (8 a 2). Irritadíssimo, Bernardinho deu bronca coletiva e sacou Natália e Fofão para as entradas de Andréia e Roberta. A inversão não surtiu efeito, e o São Caetano continuava melhor, agora, com Thaisinha virando tudo (16 a 6). A jovem Drussyla substituiu Gabi, bem marcada. E, em suas duas primeiras bolas, apareceu no bloqueio e no ataque, cortando a desvantagem para sete (16 a 9). Só que o set era mesmo das paulistas, que foram impecáveis no conjunto bloqueio/defesa/contra-ataque e fecharam por 25/12, em 26 minutos.

vôlei, Rio de Janeiro x São Caetano (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
Cariocas comemoram mais um ponto na vitória 
por 3 sets a 1 sobre o São Caetano (Foto: 
Marcio Rodrigues / MPIX)


Lá e cá, trocas de liderança e imprevisibilidade. O cenário inicial do terceiro set não apontava uma equipe melhor. Enquanto Fofão concentrava o jogo em Natália, Carol distribuía bolas entre as atacantes. A vantagem mínima a favor de São Caetano na parada técnica deixava a premissa clara (8 a 7). Dois pontos consecutivos das visitantes na volta ampliaram a diferença (10 a 7). Contudo, Natália e Régis, as únicas a pontuarem até então para as cariocas, logo trataram de devolver a igualdade (12 a 12). Até o final, nenhum dos time conseguiu abrir mais de dois pontos. São Caetano teve essa chance, quando vencia por 20 a 18, mas Paula, principal pontuadora até aquele momento,atacou duas bolas para fora (20 a 20). O Rio chegou ao set point depois de rali espetacular. Fofão e Fabi, duas vezes, foram buscar bolas quase no chão. Apagada do jogo, Gabi apareceu para fazer os dois últimos pontos, levantar a torcida e dar vantagem às mandantes (25/23). 

Dois bloqueios de Natália, a melhor jogadora em quadra, mostrou que o equilíbrio dos dois sets anteriores havia terminado. O fôlego e ânimo do São Caetano ficaram no duro rali perdido do quarto set. Sem depender tanto de Natália, Fofão conseguiu jogar com suas outras companheiras, e a vantagem foi crescendo (10 a 3). Thaisinha e Paula ainda tentaram carregar nas costas o vice-campeão paulista (14 a 10), mas a classificação às semis do Rio era questão de tempo. E ela veio através de um ponto de Carol na rede (25/16).


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/03/rio-vence-outra-sobre-sao-caetano-confirma-favoritismo-e-vai-semifinal.html

Djokovic vence Federer, chega ao 50° título e ao tetra em Indian Wells

Sérvio é perfeito tecnicamente diante do suíço, faz 2 a 1 em 2h17, confirma auge na carreira e quebra jejum do Masters, que não via defesa de título desde 2006


Por
Indian Wells, EUA



Quem vai parar o sérvio Novak Djokovic, tenista número 1 do mundo? Neste domingo, o suíço Roger Federer, apesar do grande torneio até então, não conseguiu a façanha na decisão do Masters 1000 de Indian Wells. Com 2 sets a 1 após 2h17 de jogo, com parciais de 6/3, 6/7(5) e 6/2, o tenista de Belgrado chegou ao quarto título do torneio e ao bicampeonato, quebrando ainda a escrita que durava desde 2006, desde quando um jogador não conseguia defender o troféu no campeonato californiano. Djokovic ainda chega ao seu 50° título da carreira, o 21° de Masters, além de vencer Federer pela 18ª vez, enquanto o suíço tem 20 vitórias no confronto.

- Parabéns ao Roger, um grande campeão e competidor. É sempre um grande prazer jogar contra você. Espero jogar mais vezes contra você nesse ano. E, como disse o Roger, esse é um dos melhores torneios do mundo. Sentimos o calor do coração das pessoas e a paixão dos envolvidos. É sempre um prazer jogar para todos vocês. Apesar de estar sozinho na quadra, este é um esporte de equipe, um sacrifício de todos. Agradeço ao meu time por viver uma vida boa e realizar meus sonhos - discursou o campeão.

Indian Wells Tenis Djokovic x Federer (Foto: EFE)
Djokovic supera Federer na decisão do Masters 
de Indian Wells (Foto: EFE)


Nas estatísticas, foram oito aces de Djokovic e seis de Federer. Nas duplas faltas, cinco cometidas pelo campeão, diante de três do suíço. Foram ainda 27 bolas vencedoras de Federer, uma a mais que Djokovic. Mas o suíço teve 43 erros não forçados, contra 35 de Djokovic.


O jogo  

Djokovic comemora título sobre Federer (Foto: AP)Djokovic comemora título sobre 
Federer (Foto: AP)


Os dois tenistas confirmaram seus dois primeiros serviços, mas já no terceiro game do primeiro set Djokovic mostrou que ia dar trabalho a Federer, e teve a primeira chance de quebra da partida. O suíço conseguiu salvar para empatar o jogo em 2/2. Em seguida, após confirmar seu saque, o tenista número 1 do mundo começou atropelando o rival no sexto game, quando teve 0/40 e três chances de quebra. Federer, com direito a ace, empatou, mas Djokovic voltou a ter uma chance e, dessa vez, não deixou passar, chegando à quebra para ter 4/2. Foi o suficiente para o sérvio segurar a vantagem e fechar em 6/3 o primeiro set, em 32 minutos.  

Nesta primeira parcial, Djokovic mexeu bastante com Federer e pôs o suíço para correr todo o tempo, com golpes na base quase perfeitos, enquanto o rival ficava fora da zona de conforto. O sérvio conquistou 100% dos pontos em que sacou com o primeiro serviço, diante de 87% do suíço. Nas bolas vencedoras, foram oito de Federer e sete de Djokovic. Por outro lado, Federer teve 13 erros não forçados, e Djokovic apenas seis. Foram ainda cinco chances de quebra para o sérvio, que aproveitou uma delas, enquanto o adversário não teve chances de quebra.  

No segundo set, foi Roger Federer quem teve logo a primeira chance de quebra, no segundo game, com direito a um smash com slice impressionante. Mas Djokovic estava inspirado no serviço, e com um ace salvou, para mais tarde empatar em 1/1 a parcial. Logo depois, chegou à quebra para ter 2/1. No sexto game, Djokovic teve nova chance de quebrar o suíço, mas Federer salvou e ainda devolveu a quebra no oitavo game, deixando tudo igual em 4/4. O jogo então seguiu sem quebras até o tie-break, quando Djokovic falhou no momento crucial, com direito a duas duplas faltas, e assim o suíço fechou o desempate em 7/5, para vencer o segundo set e levar o jogo ao último set.  

Indian Wells Tenis Djokovic x Federer (Foto: EFE)Roger Federer jogou a final de número 127 na carreira (Foto: EFE)


Na parcial do meio da partida, que durou 1h03, Djokovic marcou cinco aces, enquanto Federer passou em branco. Nas bolas vencedoras, 11 do sérvio, uma a mais que o rival. Mas o número 1 pecou com quatro duplas faltas, o dobro de Federer, além de 18 erros não forçados, contra 15 do suíço.

No set decisivo, Djokovic chegou à quebra logo no segundo game, mas em seguida sofreu com o suíço. Federer precisou de cinco chances para devolver a quebra, mas confirmou para deixar a parcial em 2/1. Djokovic, no entanto, era mais constante. O adversário tinha muitos altos e baixos, e o número 1 do mundo chegou a mais uma quebra no sexto game, para fazer 4/2 após dupla falta de Federer. E para fechar em alta, mais uma quebra no oitavo game, fechando em 6/2 o terceiro set, com duração de 42 minutos.


FONTE:
http://glo.bo/1G0MKAN