segunda-feira, 2 de abril de 2012

Bota finaliza no gol o dobro de vezes do Flu e fica com mais posse de bola

Time de Oswaldo de Oliveira cria, novamente, diversas chances dentro da área, e aproveitamento baixo permanece. Tricolor faz três faltas a mais

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Fluminense e Botafogo fizeram um clássico muito equilibrado até os 15 minutos finais, domingo, no Engenhão. A partir daí, uma chuva de chances desperdiçadas pelo Alvinegro mudou a direção dos números do jogo. Nas estatísticas, são 19 chutes a gol contra 11. Destas, 12 tiveram o gol como alvo certeiro, enquanto o Tricolor teve só seis. E três foram de fora da área. Ou seja, como nas últimas partidas, o time de Oswaldo de Oliveira cria e conclui de perto, mas o aproveitamento é baixo. Duas bolas bateram na trave direita de Diego Cavalieri, em tentativas do argentino Herrera, que tem oito gols no Campeonato Carioca.
Quanto à posse, vantagem do Glorioso por 55% a 45%. Em escanteios, mais superioridade: nove a cinco. As faltas foram parecidas, mas o Flu bateu um pouco mais: 23 a 20. Apesar disso, Oswaldo reclamou da suposta inversão de infrações pelos critérios da arbitragem. A condição física do campeão da Taça Guanabara foi um dos motivos apontados para a pressão no fim. Jefferson fez três defesas, ao todo, e Cavalieri praticou quatro.
- O Fluminense é uma excelente equipe, mesmo não estando 100% fisicamente. Eles têm vários caras que com a bola no pé são brincadeira. Tivemos oportunidades, aproveitamos o cansaço deles, fomos melhores, mas a bola bateu na trave. Paciência - avaliou o volante Marcelo Mattos.

wellington nem fluminense x botafogo (Foto: Ivo Gonzalez /Globo)Nem tenta o gol em conclusão do Flu, e Márcio Azevedo se estica para impedir (Foto: Ivo Gonzalez /Globo)
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Federer recebe camisa autografada por Neymar: 'Ele é bom mesmo?'

Tenista falou ao Esporte Espetacular sobre a sua carreira, os adversários Nadal e Djokovic, os destaques do futebol brasileiro e o desafio de ser pai

Por GLOBOESPORTE.COM Miami

 Considerado por muitos o melhor tenista da história do esporte, Roger Federer foi entrevistado em Miami pela apresentadora Glenda Kozlowski para o programa Esporte Espetacular. Na conversa, o tenista suíço comentou sobre seus principais adversários, elogiou Gustavo Kuerten, revelou admirar Kaká e ganhou de Glenda uma camisa da Seleção Brasileira, autografada por Neymar, craque que ele ainda não conhece bem.
- Ele é bom também? No Brasil surgem jogadores a todo momento, e depois eles são vendidos para a Europa e viram celebridades lá - afirmou.
O futebol e a vinda ao Brasil
Roger Federer jogou bola até os 12 anos, quando começou no tênis. Ainda hoje ele continua sendo um fã do futebol e da tradicional escola brasileira.

FRAME Glenda entrevista Roger Federer (Foto: Reprodução / TV Globo)Glenda presenteia Roger Federer com camisa
personalizada (Reprodução/TV Globo)

-  É muito bom ir para um país que gosta tanto de futebol e de tênis, os esportes que eu cresci jogando. Para mim, o Brasil sempre foi o melhor time de futebol do mundo e espero conhecer alguns jogadores como o Kaká. Gostaria também de ter a chance de encontrar em dezembro o meu amigo Guga, que é um jogador muito importante para nosso esporte – contou o tenista.
O Miúra e Djoker
Se Guga já venceu Federer, Nadal e Djokovic também já sabem como bater o suíço. Contra o espanhol foram 28 partidas, com Rafael conquistando 18 vitórias e Roger 10. Já diante do sérvio, foram 24 embates, com 10 vitórias de Novak e 14 de Federer. Ele pensa que são realmente tenistas acima da média.
- Existe um 'grupo de ouro' no tênis. Com Andy Murray também, apesar dele não ter vencido Grand Slam ainda. Já nos enfrentamos mais de 20 vezes, e quando você joga tantas vezes com alguém, acaba descobrindo as fraquezas e os pontos fortes – comentou o dono de 73 títulos da ATP.
Voltar ao topo do ranking
Federer acredita ter ido bem nos dois últimos anos mas acha que faltou sorte para conquistar algumas vitórias em 2011.
- Estava muito perto de ser fenomenal, como no começo do ano passado até agora, mas acho que eu entendi, tirei férias de seis semanas depois do Aberto dos Estados Unidos. Eu me "fechei", me concentrei e pensei como eu posso voltar a ser bom novamente, e eu repensei meu jogo. Tem muita coisa acontecendo na minha vida – contou Federer.
O futuro
Com 30 anos, 73 títulos de simples e uma gigantesca legião de fãs, Roger revelou como faz para seguir estimulado.
- Quando fiz 30 anos, dei várias entrevistas sobre como me sentia. Eu me sinto ótimo, prefiro ter 30 anos a ter 20. Antes era muito estressante, estava tentando quebrar barreiras. Hoje eu sei quem eu sou, o que eu tenho e para onde eu quero ir, e é um grande alívio de certa maneira. Um objetivo a longo prazo este ano é voltar a ser o número 1 e depois jogar bem nos torneios e nos Jogos Olímpicos - revelou.
Vida fora das quadras
Sua esposa é a ex-tenista Miroslava Federer, que conheceu durante as Olimpíadas de Sydney, em 2000. Nove anos depois se casaram e tiveram duas gêmeas, Charlene Riva e Myla Rose. Mesmo com o corre-corre do circuito, Federer encontra tempo para colocar em prática o seu lado paterno.
- Sempre quis ter filhos, isso mudou a minha vida numa proporção enorme. Pensei que fosse mudar minha vida como tenista também. Mudou bastante, mas não totalmente. Ainda treino tanto quanto quero e jogo quase todos os torneios que desejo. Mas encontro tempo para contar histórias, trocar fraldas e colocá-las para dormir também - finalizou o papai Roger.
FRAME Glenda entrevista Roger Federer (Foto: Reprodução / TV Globo)Glenda foi a Miami para entrevistar o tenista suíço Roger Federer (Foto: Reprodução / TV Globo)

Russas conquistam as duplas em Miami e festejam como coelhinhas



Maria Kirilenko e Nadia Petrova brilham diante de Errani e Vinci na final

Por GLOBOESPORTE.COM Miami
 
Maria Kirilenko tênis Miami troféu duplas (Foto: Getty Images)
Maria Kirilenko (à esquerda) e Nadia Petrova conquistaram, neste domingo, o título de duplas do WTA de Miami, no estado americano da Flórida. Por 7/6(0), 4/6 e 10/4, elas derrotaram na final as italianas Sara Errani e Roberta Vinci. Na comemoração, as russas levantaram os troféus como coelhinhas: vestindo orelhas postiças (foto: Getty Images).

Maria Kirilenko tênis Miami duplas  (Foto: Reuters)
Petrova e Kirilenko nunca perderam uma final jogando juntas. As duas russas agora somam três títulos como parceria. As duas conquistas anteriores foram em Cincinnati/2008 e Moscou/2009. Individualmente, Kirilenko agora tem 11 troféus de duplas; Petrova soma 20 (foto: Reuters).


FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/russas-conquistam-duplas-em-miami-e-festejam-como-coelhinhas.html

 

Com fé em Bellucci, Feijão vai feliz e sem pressão para estrear na Davis

Brasil e Colômbia duelam em São José do Rio Preto por vaga nos playoffs a partir da próxima sexta-feira

Por Alexandre Cossenza Rio de Janeiro
 
Quando entrar em quadra nesta sexta-feira, diante de Santiago Giraldo, o número 1 da Colômbia, João Souza fará sua estreia na Copa Davis. O jovem de 23 anos, mais conhecido como Feijão, sabe da importância do momento e dos perigos que o adversário lhe trará, mas se diz animado e sem pressão para o confronto. A confiança vem baseada em seu companheiro de time: Thomaz Bellucci, melhor tenista do país na atualidade e 45º colocado no ranking mundial.

Feijão tênis João Souza Rio de Janeiro (Foto: Alexandre Cossenza)Feijão, ainda no Rio de Janeiro, antes de embarcar para a Copa Davis (Foto: Alexandre Cossenza)
 
- O Thomaz pode fazer a diferença, por ser mais experiente e por ser o melhor jogador entre os quatro simplistas. Ele pode ganhar os dois pontos com certa facilidade, ainda mais jogando em casa. As duplas, para mim, vão ser o ponto decisivo. Estou indo meio como franco-atirador. Dos quatro simplistas, por eu nunca ter jogado, isso pode, de repente, fazer diferença. Espero que não. Vou fazer de tudo para que eu entre o mais calmo e preparado possível - avaliou Feijão, ainda no Rio de Janeiro, antes de embarcar para o confronto.
Brasil e Colômbia duelam em São José do Rio Preto (SP), em quadra de saibro, e quem vencer avançará para os playoffs do Grupo Mundial. Só triunfando neste fim de semana a equipe do capitão João Zwetsch terá a chance de lutar para voltar à primeira divisão da Copa Davis.
Estou preparado, treinado, pronto. Não quero entrar lá só para falar que joguei. Quero me firmar. Não só na Copa Davis, mas no circuito"
Feijão
No papel, o duelo será equilibrado. O Brasil tem, além de Bellucci (45 do mundo) e Feijão (102), os duplistas Bruno Soares (21º) e Marcelo Melo (36º). A Colômbia contará com uma das formações mais fortes de sua história: Santiago Giraldo (55º), Alejando Falla (56º) e os duplistas Juan Sebastian Cabal (23º) e Robert Farah (66º).
Feijão, tenista de pior ranking entre os quatro simplistas, não se mostra intimidado. Ele já enfrentou os dois colombianos mais de uma vez. Contra Giraldo, tem uma vitória e duas derrotas. Contra Falla, ganhou duas das quatro vezes em que se enfrentaram.
- Vou estrear num confronto duríssimo, né? A pressão, teoricamente, está no Giraldo e no Bellucci, que são os dois melhores. Não tanto nos colombianos, que estão fora de casa. Eu tenho acompanhado o Thomaz. Os resultados não têm batido com o que ele está jogando. Está muito bem, voando. Não estou falando isso para empurrar a pressão para ele. Também já ganhei do Falla e do Giraldo. Sei que tenho condições totais de ganhar. Tenho certeza que a torcida vai estar em peso. Nossa vantagem é essa - ressaltou.
João Souza poderia ter entrado em quadra pela Davis no ano passado, quando o Brasil enfrentou o Uruguai em Montevidéu. Com o confronto decidido em 3 a 0 no sábado, Feijão seria escalado no domingo, mas preferiu embarcar para Bogotá, onde disputaria um torneio na segunda-feira seguinte. Agora, estreará em um jogo perigoso. Poucos dias antes, o paulista diz sentir um misto de ansiedade e empolgação para fazer parte da história da Copa Davis.
- É um pouquinho de tudo. Esses últimos dias estão me servindo muito de motivação. Nos treinamentos, no dia a dia mesmo, não só com o tênis. Estou muito mais feliz. Está chegando a hora, né? Na hora que chegar, vir aquilo lotado, falarem meu nome e eu entrar na quadra... Acho que vai bater um friozinho na barriga. Mas é normal. Estou preparado, treinado, pronto. Não quero entrar lá só para falar que joguei. Quero me firmar. Não só na Copa Davis, mas no circuito.

Feijão tênis Rio Preto SÓ USAR NA COPA DAVIS (Foto: Divulgação / Poa Press)Feijão, já em Rio Preto, com o cabelo cortado
(Foto: Divulgação / Poa Press)
 
Pé quente de cabelo cortado
Apesar de nunca ter disputado uma partida oficial, Feijão gosta de lembrar que jamais esteve presente em uma derrota brasileira. O jovem foi a quatro duelos (contra Peru, Canadá, Colômbia e Uruguai) e sempre comemorou no último dia.
- Agora vamos ver como jogador, né? Espero que siga assim - diz, sorrindo.
Antes de embarcar, João Souza fez questão de cortar o cabelo, que estava mais comprido do que o habitual. Recomendação de seu técnico, Ricardo Acioly, o Pardal, mas também uma pequena superstição.
- Quando eu ganhei um Challenger em Bogotá, eu estava com o cabelo assim (antes de viajar). Três dias antes, o Pardal falou "corta esse cabelo". Eu estava assim, barbudo e tudo. Cortei o cabelo, fui lá e ganhei o torneio. Toda vez que eu tô com cabelão, ele fala "vai lá e corta o cabelo, dá uma limpada". Porque isso dá uma limpada, a energia muda. Você faz a barba. Dá uma energia nova, umas vibrações boas. Não vou aparecer na TV, dar entrevista assim. É papelão, é feio. Por mim, ia até Roland Garros assim (sem aparar), mas aí o Pardal começa a falar um monte...

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/com-fe-em-bellucci-feijao-vai-feliz-e-sem-pressao-para-estrear-na-davis.html

Tri em Miami, Djokovic consolida a ponta e abre vantagem sobre rivais

Tenista aumenta para 2.735 pontos diferença para Rafael Nadal. Brasileiros também ganham posições. Entre as mulheres, Serena Williams volta ao top 10

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Novak Djokovic aumentou a vantagem para os concorrentes e se manteve no topo do ranking ATP. Tricampeão do Masters 1000 de Miami, no último domingo, o sérvio viu Rafael Nadal, número 2 do mundo, desistir de jogar as semifinais do torneio por conta de uma lesão no joelho e abriu 2.735 pontos de diferença sobre o rival. O argentino Juan Martín Del Potro recuperou a posição perdida para John Isner e retornou ao top 10, assim como Serena Williams, que desbancou Andrea Pekovic e voltou ao grupo das dez melhores da WTA. Os brasileiros Thomaz Bellucci, João Souza e Rogerio Dutra Silva somaram pontos e também subiram degraus no ranking.

Novak Djokovic tênis Miami final (Foto: Reuters) Djokovic faturou o tricampeonato em Miami e aumentou a distância para os rivais no ranking (Foto: Reuters)
Na liderança absoluta, Djokovic segue com os 12.670 pontos que tinha há duas semanas, enquanto Nadal passou de 10.175 para 9.935. O suíço Roger Federer, terceiro colocado, despencou dos 9.350 para 9.035 pontos. Já Andy Murray, derrotado por Djoko na final em Miami, somou 590 pontos e agora acumula 8.040, na quarta colocação. O argentino Del Potro, por sua vez, retomou o 10º lugar, que havia perdido para John Isner, dos Estados Unidos, em março. O também americano Mardy Fish, nono colocado, caiu um degrau e trocou de posição com o sérvio Janko Tipsarevic.

O Brasil também tem motivos para comemorar. Thomaz Bellucci ganhou duas posições e agora ocupa o 45º lugar, com 975 pontos. João Souza, o Feijão, também subiu dois degraus, e agora é o 102º, com 554. Já Rogerio Dutra Silva subiu uma colocação e agora é 116º, com 473 pontos somados.
Entre as mulheres, Serena Williams confirmou a boa fase e o retorno ao top 10, com 3.830 pontos. Ruim para a alemã Andrea Petkovic, que acabou ficando em 11ª, com 3.410. A liderança isolada ainda é de Victoria Azarenka, com 8.980 pontos. A bielorrussa, que caiu nas quartas em Miami, é seguida de perto por Maria Sharapova, número 2 do mundo e por Petra Kvitova, terceira colocada.

Confira o top 10 masculino:

1. Novak Djokovic (SER) 12.670
2. Rafael Nadal (ESP) 9.935
3. Roger Federer (SUI) 9.035
4. Andy Murray (GBR) 8.040
5. David Ferrer (ESP) 4.700
6. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) 4.670
7. Tomas Berdych (CZE) 3.725
8. Janko Tipsarevic (SER) 2.820
9. Mardy Fish (EUA) 2.730
10. Juan Martín del Potro (ARG) 2.660


Veja as 10 melhores entre as mulheres:

1. Victoria Azarenka (BLR) 8.980
2. Maria Sharapova (RUS) 7.930
3. Petra Kvitova (CZE) 7.095
4. Agnieszka Radwanska (POL) 6.710
5. Samantha Stosur (AUS) 5.825
6. Caroline Wozniacki (DIN) 5.720
7. Marion Bartoli (FRA) 5.020
8. Na Li (CHN) 4.880
9. Vera Zvonareva (RUS) 3.895
10. Serena Williams (EUA) 3.830


Ainda com dores nas costas, Loco Abreu terá dia D nesta segunda-feira

Atacante uruguaio não se recuperou da pancada e pode ser desfalque mais uma vez, desta vez contra o Guarani, quarta-feira, pela Copa do Brasil

Por André Casado Rio de Janeiro
 
As dores na altura das costelas ainda não deixaram Loco Abreu em paz. O atacante voltaria à equipe neste domingo, contra o Fluminense, mas foi vetado e também pode ficar fora da viagem a Campinas, onde o Botafogo enfrenta o Guarani, pela segunda fase da Copa do Brasil. Tudo vai depender de sua evolução nesta segunda-feira, após o tratamento no treino da tarde.

O departamento médico do clube não tem previsão para a melhora, principalmente pelo fato de a área ser delicada. A contusão aconteceu no treino da última sexta-feira, em choque n
o ar com o goleiro reserva Renan. O uruguaio ainda caiu de mau jeito, piorando a situação.

Renan e Loco Abreu no treino do Botafogo (Foto: Fernando Soutello / Agif )Momento da disputa entre Renan e Loco Abreu no treino de sexta-feira (Foto: Fernando Soutello / Agif )
 
- Ele ainda sente muita dor, é uma região bastante enervada. Vamos ver nesta segunda para ter uma ideia mais expressiva e sugerir o aproveitamento dele ou não - avaliou Oswaldo de Oliveira.

O técnico comentou sobre a situação de Andrezinho, que foi substituído com cãimbras.
- Acho que não vai ser problema. É cedo para avaliar, mas acredito que possamos viajar com os jogadores que já estão à disposição - revelou.

Depois do Bugre, quarta-feira, o Alvinegro tem o Friburguense pela frente, no domingo, pela sétima e penúltima rodada da Taça Rio, na qual é vice-líder do Grupo A, com 14 pontos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/ainda-com-dores-nas-costas-loco-abreu-tera-dia-d-nesta-segunda-feira.html

Oswaldo reclama dos critérios dos árbitros, mas não fica desapontado

Técnico acredita em inversão de faltas no clássico contra o Flu e vê equilíbrio no duelo até o os minutos finais, quando seu time pressionou

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Após o empate em 1 a 1 com o Fluminense, neste domingo, no Engenhão, pela sexta rodada da Taça Rio, o que mais irritou o técnico Oswaldo de Oliveira não foram as chances perdidas no fim do jogo (duas bolas bateram na trave) ou a perda da liderança do Grupo A. E sim, os critérios da arbitragem. Para o comandante do Botafogo, houve inversão de faltas e um pênalti não marcado no lateral Márcio Azevedo. Ele pediu mais padrão no Carioca (confira no vídeo acima os melhores momentos do clássico).
- Antes de falar do jogo, eu esperava mesmo era que o árbitro mantivesse um padrão que eu entendo ser o correto. Márcio Azevedo levou um chute no rosto dentro da área. Outro dia, deram pênalti para o Vasco quando ele tirou a bola. Isso aconteceu contra o Flamengo também. As inversões da falta vêm acontecendo o campeonato inteiro. Os jogadores do Fluminense caíram à toa algumas vezes e foram marcadas as infrações. Se tende para um lado, fica difícil, num jogo equilibrado e contra um rival desta capacidade e qualidade, conseguir a vitória - lamentou.

Houve muita reclamação também sobre uma entrada dura do meia Deco no atacante Caio, na qual o árbitro não aplicou cartão. Na jogada, o volante Marcelo Mattos encarou o tricolor e quase não houve uma confusão entre os dois times, no segundo tempo.

A respeito da partida, Oswaldo enalteceu o rival e disse que o empate não muda os planos.

- As equipes dividiram as ações no primeiro tempo, aproveitaram os erros e marcaram os gols com muito oportunismo. O Fluminense é perigosíssimo na velocidade do Nem e no oportunismo do Fred. Já se sabia disso, às vezes não dá para evitar. Mas, no segundo tempo, merecíamos ter vencido, independentemente da arbitragem. Tivemos chances cruciais nos cinco minutos finais, inclusive com duas bolas na trave. É um clássico, um tenta travar o outro. Não fica o sentimento de desapontamento. Não jogamos contra qualquer equipe, e sim contra um grande rival - completou.

Com 14 pontos, o Glorioso está atrás do Flamengo na chave e enfrenta o Friburguense, no próximo domingo, pela penúltima rodada da fase de classificação. Na quarta, pela Copa do Brasil, o adversário é o Guarani, em Campinas. A delegação viaja na terça, após o treino.

Oswaldo de Oliveira Botafogo x fluminense (Foto: Urbano Erbiste/Globo)Oswaldo de Oliveira pensativo durante o clássico deste domingo (Foto: Urbano Erbiste/Globo)
FONTE:

Herrera brinca com bolas na trave: ‘Cavalieri tem que dar beijinho nela'

Argentino esbarra na baliza em duas finalizações no segundo
tempo, e Botafogo empata com o Fluminense no Engenhão

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Escalado na última hora após o corte de Loco Abreu, Herrera não teve sorte na noite deste domingo. No segundo tempo do jogo com o Fluminense, no Engenhão, o argentino criou duas grandes chances para marcar o gol da vitória alvinegra, mas esbarrou na trave direita de Diego Cavalieri e o clássico terminou empatado em 1 a 1.

Aos 17 e aos 45 minutos da etapa final (veja vídeos acima e abaixo), o atacante primeiro chutou e depois cabeceou para o gol, mas a trave estava lá para impedir a comemoração do Botafogo. 

Depois da partida, na saída de campo, ele até sorriu ao lembrar as chances desperdiçadas.
- Cavalieri tem que dar beijinho na trave (risos). A bola bateu duas vezes, sorte deles. Não conseguimos os três pontos, mas o mais importante é que tivemos chances e criamos - disse Herrera à reportagem do PFC, falando também sobre o próprio rendimento:

- Me sinto bem, sempre me senti bem. Sou um cara que pensa muito mais no grupo do que no pessoal. Trabalho em função da equipe.

Renato também comentou as chances perdidas pelo Botafogo. Segundo ele, há dias em que a bola não quer entrar de jeito nenhum.
- Criamos, mas infelizmente a bola bateu na trave duas vezes, e o Diego (Cavalieri) fez uma grande defesa. A bola não entrou, mas é assim mesmo. Quando a bola não quer entrar, não tem jeito - lamentou.

O Botafogo volta a entrar em campo nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), para enfrentar o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, no jogo de ida pela segunda fase da Copa do Brasil.

Clique e veja vídeos do Botafogo

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/herrera-encara-bolas-na-trave-com-bom-humor-vou-dar-um-beijinho.html

Ninguém comemora: Botafogo e Flu empatam em jogo de pouco público

Diante de apenas oito mil pagantes, Alvinegro bota duas bolas na trave e vê a liderança ir embora. Tricolor não consegue entrar na zona de classificação


A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
 
Faltou um algo a mais no Clássico Vovô deste domingo, no Engenhão. Diante de apenas 8.020 pagantes (11.340 presentes), Botafogo e Fluminense empataram em 1 a 1, gols de Elkeson e Fred, resultado que não foi bom para ambos. O Alvinegro, que mandou duas bolas na trave com Herrera, vai aos 14 pontos e perde a liderança do Grupo A para o Flamengo, que tem 15. O Fluminense não consegue entrar na zona de classificação, fica em terceiro no Grupo B, com sete pontos, a dois do segundo colocado, o Bangu.

Faltando duas rodadas para o fim da Taça Rio, o Botafogo só depende duas suas forças. Já o Flu precisa torcer por pelo menos um tropeço do Bangu, que enfrenta Macaé e Resende, além de vencer seus dois últimos jogos.
O próximo compromisso tricolor é sábado, contra o Madureira, em Conselheiro Galvão. O Alvinegro tem pela frente o Friburguense, domingo, no Engenhão. Antes, o Botafogo enfrenta o Guarani, quarta-feira, em Campinas, pela Copa do Brasil. O Tricolor não joga pela Libertadores.

Gols na etapa inicial
O primeiro tempo pode ser dividido em duas partes. O Botafogo teve o domínio do jogo no início, abriu o placar e poderia ampliar, mas acabou recuando. Com isso, o Flu cresceu, deixou tudo igual e quase virou. Mais veloz, o Botafogo começou tinha volume maior. O Fluminense encontrava dificuldades para ficar com a bola. Fred teve boa chance no início quando Jefferson saiu mal do gol, mas o goleiro conseguiu defender a cabeçada.

elkeson deco marcelo mattos valencia fluminense x botafogo (Foto: Fernando Soutello/AGIF)Clássico Vovô foi bastante disputado no meio de campo  (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
 
Depois do nervosismo inicial, o Alvinegro se organizou e não demorou a balançar a rede. Aos 17 minutos, Elkeson ganhou de Bruno, tabelou com Andrezinho e recebeu livre do lado esquerdo da área. Diego Cavalieri saiu do gol, mas o meia bateu de canhota, sem chances de defesa para fazer 1 a 0.

O Botafogo quase fez o segundo em bela trama de Renato e Fellype Gabriel. Cavalieri fez boa defesa. Mas, inexplicavelmente, o time de Oswaldo de Oliveira recuou e passou a dar muitos espaços para o Flu, que cresceu. Os laterais Carlinhos e Bruno se lançaram ao ataque, mas os cruzamentos nunca eram bons.

elkeson gol fluminense x botafogo (Foto: Fernando Soutello/AGIF)Elkeson e Fellype Gabriel comemoram o gol
(Foto: Fernando Soutello/AGIF)
 
O Flu carecia de mais qualidade, e tal característica sobra a Deco, que passou a jogar. O primeiro ato foi colocar a bola no peito de Fred. O atacante dominou, mas, desequilibrado, mandou para fora. A jogada do gol do empate nasceu dos pés de Deco, aos 34. Wellington Nem foi lançado, deixou Márcio Azevedo para trás e cruzou rasteiro para Fred tocar e deixar tudo igual: 1 a 1.
Empolgado com o empate, o Flu foi para cima e quase virou. Numa boa arrancada de Bruno, o cruzamento não foi dos melhores. Mas Deco aproveitou a espirrada da zaga alvinegra para tocar para Nem, na entrada da área, bater com muito perigo. O Fluminense perdeu Valencia, machucado. Edinho entrou.
Fred deixa o campo com a mão na virilha. Herrera acerta a trave duas vezes


Os dois times voltaram para a segunda etapa errando muito. A criação tricolor já não era mais a mesma. Chamava a atenção a atuação ruim de Thiago Neves, apagado. No Botafogo, Herrera sofria com o isolamento.

fred gol fluminense x botafogo (Foto: Wallace Teixeira/Photocamera)Jogadores do Flu festejam o gol de Fred
(Foto: Wallace Teixeira/Photocamera)
 
O Fluminense teve uma baixa importante aos 15 minutos. Fred, com a mão na virilha esquerda, deixou o gramado para a entrada de Rafael Moura. E o Botafogo ficou muito perto de fazer o segundo na sequência, quando Herrera bateu de fora da área e mandou na trave. Para deixar o time mais ofensivo, Oswaldo trocou Andrezinho por Jobson.
O Flu deu a resposta em chute de Jean. Mas, aos poucos, o jogo ficou muito ruim, com inúmeros erros de passe. As chances eram cada vez mais raras. As últimas cartadas foram Rafael Sobis, pelo Flu, e Caio, pelo Botafogo. O Tricolor parou em campo, e o Alvinegro cresceu.
Em lance polêmico, os alvinegros pediram pênalti de Wellington Nem em Marcio Azevedo, numa disputa em que o atacante tricolor levantou demais a perna e acabou atingindo o alvinegro. O árbitro Leonardo Cavaleiro ainda errou ao não expulsar Deco aos 37, em entrada dura em Caio. O meia já tinha cartão amarelo, mas não foi punido. A cobrança de falta de Elkeson, mais uma vez, parou na barreira. O Flu chegou bem com Sobis na sequência, mas Jefferson espalmou. E o Botafogo só não desempatou no fim porque o chute de Fellype Gabriel parou em Cavalieri, e a cabeçada de Herrera ficou na trave.

FONTE:
 htt//globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/01-04-2012/fluminense-botafogo.html