Tenista falou ao Esporte Espetacular sobre a sua carreira, os adversários Nadal e Djokovic, os destaques do futebol brasileiro e o desafio de ser pai
- Ele é bom também? No Brasil surgem jogadores a todo momento, e depois eles são vendidos para a Europa e viram celebridades lá - afirmou.
O futebol e a vinda ao Brasil
Roger Federer jogou bola até os 12 anos, quando começou no tênis. Ainda hoje ele continua sendo um fã do futebol e da tradicional escola brasileira.
Glenda presenteia Roger Federer com camisa
personalizada (Reprodução/TV Globo)
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O Miúra e Djoker
Se Guga já venceu Federer, Nadal e Djokovic também já sabem como bater o suíço. Contra o espanhol foram 28 partidas, com Rafael conquistando 18 vitórias e Roger 10. Já diante do sérvio, foram 24 embates, com 10 vitórias de Novak e 14 de Federer. Ele pensa que são realmente tenistas acima da média.
- Existe um 'grupo de ouro' no tênis. Com Andy Murray também, apesar dele não ter vencido Grand Slam ainda. Já nos enfrentamos mais de 20 vezes, e quando você joga tantas vezes com alguém, acaba descobrindo as fraquezas e os pontos fortes – comentou o dono de 73 títulos da ATP.
Voltar ao topo do ranking
Federer acredita ter ido bem nos dois últimos anos mas acha que faltou sorte para conquistar algumas vitórias em 2011.
- Estava muito perto de ser fenomenal, como no começo do ano passado até agora, mas acho que eu entendi, tirei férias de seis semanas depois do Aberto dos Estados Unidos. Eu me "fechei", me concentrei e pensei como eu posso voltar a ser bom novamente, e eu repensei meu jogo. Tem muita coisa acontecendo na minha vida – contou Federer.
O futuro
Com 30 anos, 73 títulos de simples e uma gigantesca legião de fãs, Roger revelou como faz para seguir estimulado.
- Quando fiz 30 anos, dei várias entrevistas sobre como me sentia. Eu me sinto ótimo, prefiro ter 30 anos a ter 20. Antes era muito estressante, estava tentando quebrar barreiras. Hoje eu sei quem eu sou, o que eu tenho e para onde eu quero ir, e é um grande alívio de certa maneira. Um objetivo a longo prazo este ano é voltar a ser o número 1 e depois jogar bem nos torneios e nos Jogos Olímpicos - revelou.
Vida fora das quadras
Sua esposa é a ex-tenista Miroslava Federer, que conheceu durante as Olimpíadas de Sydney, em 2000. Nove anos depois se casaram e tiveram duas gêmeas, Charlene Riva e Myla Rose. Mesmo com o corre-corre do circuito, Federer encontra tempo para colocar em prática o seu lado paterno.
- Sempre quis ter filhos, isso mudou a minha vida numa proporção enorme. Pensei que fosse mudar minha vida como tenista também. Mudou bastante, mas não totalmente. Ainda treino tanto quanto quero e jogo quase todos os torneios que desejo. Mas encontro tempo para contar histórias, trocar fraldas e colocá-las para dormir também - finalizou o papai Roger.
Glenda foi a Miami para entrevistar o tenista suíço Roger Federer (Foto: Reprodução / TV Globo)
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