Brasil e Colômbia duelam em São José do Rio Preto por vaga nos playoffs a partir da próxima sexta-feira
Quando entrar em quadra nesta sexta-feira, diante de Santiago Giraldo, o
número 1 da Colômbia, João Souza fará sua estreia na Copa Davis. O
jovem de 23 anos, mais conhecido como Feijão,
sabe da importância do momento e dos perigos que o adversário lhe
trará, mas se diz animado e sem pressão para o confronto. A confiança
vem baseada em seu companheiro de time: Thomaz Bellucci, melhor tenista
do país na atualidade e 45º colocado no ranking mundial.
- O Thomaz pode fazer a diferença, por ser mais experiente e por ser o
melhor jogador entre os quatro simplistas. Ele pode ganhar os dois
pontos com certa facilidade, ainda mais jogando em casa. As duplas, para
mim, vão ser o ponto decisivo. Estou indo meio como franco-atirador.
Dos quatro simplistas, por eu nunca ter jogado, isso pode, de repente,
fazer diferença. Espero que não. Vou fazer de tudo para que eu entre o
mais calmo e preparado possível - avaliou Feijão, ainda no Rio de
Janeiro, antes de embarcar para o confronto.
Brasil e Colômbia duelam em São José do Rio Preto (SP), em quadra de saibro, e quem vencer avançará para os playoffs do Grupo Mundial. Só triunfando neste fim de semana a equipe do capitão João Zwetsch terá a chance de lutar para voltar à primeira divisão da Copa Davis.
No papel, o duelo será equilibrado. O Brasil tem, além de Bellucci (45
do mundo) e Feijão (102), os duplistas Bruno Soares (21º) e Marcelo Melo
(36º). A Colômbia contará com uma das formações mais fortes de sua
história: Santiago Giraldo (55º), Alejando Falla (56º) e os duplistas
Juan Sebastian Cabal (23º) e Robert Farah (66º).
Feijão, tenista de pior ranking entre os quatro simplistas, não se mostra intimidado. Ele já enfrentou os dois colombianos mais de uma vez. Contra Giraldo, tem uma vitória e duas derrotas. Contra Falla, ganhou duas das quatro vezes em que se enfrentaram.
- Vou estrear num confronto duríssimo, né? A pressão, teoricamente, está no Giraldo e no Bellucci, que são os dois melhores. Não tanto nos colombianos, que estão fora de casa. Eu tenho acompanhado o Thomaz. Os resultados não têm batido com o que ele está jogando. Está muito bem, voando. Não estou falando isso para empurrar a pressão para ele. Também já ganhei do Falla e do Giraldo. Sei que tenho condições totais de ganhar. Tenho certeza que a torcida vai estar em peso. Nossa vantagem é essa - ressaltou.
João Souza poderia ter entrado em quadra pela Davis no ano passado, quando o Brasil enfrentou o Uruguai em Montevidéu. Com o confronto decidido em 3 a 0 no sábado, Feijão seria escalado no domingo, mas preferiu embarcar para Bogotá, onde disputaria um torneio na segunda-feira seguinte. Agora, estreará em um jogo perigoso. Poucos dias antes, o paulista diz sentir um misto de ansiedade e empolgação para fazer parte da história da Copa Davis.
- É um pouquinho de tudo. Esses últimos dias estão me servindo muito de motivação. Nos treinamentos, no dia a dia mesmo, não só com o tênis. Estou muito mais feliz. Está chegando a hora, né? Na hora que chegar, vir aquilo lotado, falarem meu nome e eu entrar na quadra... Acho que vai bater um friozinho na barriga. Mas é normal. Estou preparado, treinado, pronto. Não quero entrar lá só para falar que joguei. Quero me firmar. Não só na Copa Davis, mas no circuito.
Pé quente de cabelo cortado
Apesar de nunca ter disputado uma partida oficial, Feijão gosta de lembrar que jamais esteve presente em uma derrota brasileira. O jovem foi a quatro duelos (contra Peru, Canadá, Colômbia e Uruguai) e sempre comemorou no último dia.
- Agora vamos ver como jogador, né? Espero que siga assim - diz, sorrindo.
Antes de embarcar, João Souza fez questão de cortar o cabelo, que estava mais comprido do que o habitual. Recomendação de seu técnico, Ricardo Acioly, o Pardal, mas também uma pequena superstição.
- Quando eu ganhei um Challenger em Bogotá, eu estava com o cabelo assim (antes de viajar). Três dias antes, o Pardal falou "corta esse cabelo". Eu estava assim, barbudo e tudo. Cortei o cabelo, fui lá e ganhei o torneio. Toda vez que eu tô com cabelão, ele fala "vai lá e corta o cabelo, dá uma limpada". Porque isso dá uma limpada, a energia muda. Você faz a barba. Dá uma energia nova, umas vibrações boas. Não vou aparecer na TV, dar entrevista assim. É papelão, é feio. Por mim, ia até Roland Garros assim (sem aparar), mas aí o Pardal começa a falar um monte...
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/com-fe-em-bellucci-feijao-vai-feliz-e-sem-pressao-para-estrear-na-davis.html
Feijão, ainda no Rio de Janeiro, antes de embarcar para a Copa Davis (Foto: Alexandre Cossenza)
Brasil e Colômbia duelam em São José do Rio Preto (SP), em quadra de saibro, e quem vencer avançará para os playoffs do Grupo Mundial. Só triunfando neste fim de semana a equipe do capitão João Zwetsch terá a chance de lutar para voltar à primeira divisão da Copa Davis.
Estou preparado, treinado, pronto. Não quero entrar lá só para falar
que joguei. Quero me firmar. Não só na Copa Davis, mas no circuito"
Feijão
Feijão, tenista de pior ranking entre os quatro simplistas, não se mostra intimidado. Ele já enfrentou os dois colombianos mais de uma vez. Contra Giraldo, tem uma vitória e duas derrotas. Contra Falla, ganhou duas das quatro vezes em que se enfrentaram.
- Vou estrear num confronto duríssimo, né? A pressão, teoricamente, está no Giraldo e no Bellucci, que são os dois melhores. Não tanto nos colombianos, que estão fora de casa. Eu tenho acompanhado o Thomaz. Os resultados não têm batido com o que ele está jogando. Está muito bem, voando. Não estou falando isso para empurrar a pressão para ele. Também já ganhei do Falla e do Giraldo. Sei que tenho condições totais de ganhar. Tenho certeza que a torcida vai estar em peso. Nossa vantagem é essa - ressaltou.
João Souza poderia ter entrado em quadra pela Davis no ano passado, quando o Brasil enfrentou o Uruguai em Montevidéu. Com o confronto decidido em 3 a 0 no sábado, Feijão seria escalado no domingo, mas preferiu embarcar para Bogotá, onde disputaria um torneio na segunda-feira seguinte. Agora, estreará em um jogo perigoso. Poucos dias antes, o paulista diz sentir um misto de ansiedade e empolgação para fazer parte da história da Copa Davis.
- É um pouquinho de tudo. Esses últimos dias estão me servindo muito de motivação. Nos treinamentos, no dia a dia mesmo, não só com o tênis. Estou muito mais feliz. Está chegando a hora, né? Na hora que chegar, vir aquilo lotado, falarem meu nome e eu entrar na quadra... Acho que vai bater um friozinho na barriga. Mas é normal. Estou preparado, treinado, pronto. Não quero entrar lá só para falar que joguei. Quero me firmar. Não só na Copa Davis, mas no circuito.
Feijão, já em Rio Preto, com o cabelo cortado
(Foto: Divulgação / Poa Press)
(Foto: Divulgação / Poa Press)
Apesar de nunca ter disputado uma partida oficial, Feijão gosta de lembrar que jamais esteve presente em uma derrota brasileira. O jovem foi a quatro duelos (contra Peru, Canadá, Colômbia e Uruguai) e sempre comemorou no último dia.
- Agora vamos ver como jogador, né? Espero que siga assim - diz, sorrindo.
Antes de embarcar, João Souza fez questão de cortar o cabelo, que estava mais comprido do que o habitual. Recomendação de seu técnico, Ricardo Acioly, o Pardal, mas também uma pequena superstição.
- Quando eu ganhei um Challenger em Bogotá, eu estava com o cabelo assim (antes de viajar). Três dias antes, o Pardal falou "corta esse cabelo". Eu estava assim, barbudo e tudo. Cortei o cabelo, fui lá e ganhei o torneio. Toda vez que eu tô com cabelão, ele fala "vai lá e corta o cabelo, dá uma limpada". Porque isso dá uma limpada, a energia muda. Você faz a barba. Dá uma energia nova, umas vibrações boas. Não vou aparecer na TV, dar entrevista assim. É papelão, é feio. Por mim, ia até Roland Garros assim (sem aparar), mas aí o Pardal começa a falar um monte...
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/com-fe-em-bellucci-feijao-vai-feliz-e-sem-pressao-para-estrear-na-davis.html
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