quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Globo recebeu R$ 78 milhões de Cabral e Pezão via Fundação Roberto Marinho. Por Kiko Nogueira



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/globo-recebeu-r-78-milhoes-de-cabral-e-pezao-via-fundacao-roberto-marinho-por-kiko-nogueira/


por : 


Sérgio Cabral, Aluizio Mercadante e José Roberto Marinho
Sérgio Cabral, Aluizio Mercadante e José Roberto Marinho


A Globo é sócia de todos os grandes negócios do país — futebol, carnavais variados e, obviamente, política.
Não é a parceira, digamos, ideal. Ela sempre se dá bem, enquanto a outra parte se afunda. Quando julgou necessário, queimou Ricardo Teixeira, por exemplo, ex-presidente da CBF, sem avisar seu público da relação íntima e lucrativa de Teixeira com a casa.
Com Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio caído em desgraça, não está sendo diferente.
O grupo Pequena Mídia fez o levantamento de quanto os governos Cabral e Pezão investiram na Fundação Roberto Marinho.
O valor ultrapassa 78 milhões de reais. As tabelas estão publicadas abaixo.
A maior parte do dinheiro foi para o MIS e o Museu do Amanhã. Mas um dado que também chama a atenção é o montante destinado para o que aparece descrito como “implantação da metodologia do Telecurso nas escolas na rede estadual de jovens e adultos”.
Em 2013, por exemplo, a FRM ganhou 4,2 milhões para “atender 36 mil alunos”. “Adoraria ver como eles prestaram contas disso”, disse ao DCM um ex-diretor do MinC, especialista em Lei Rouanet. “Duvido que comprovem”.
Apesar da grana no Telecurso, a educação no Rio é uma calamidade. Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb, de 2015, o estado não atingiu as metas estipuladas pelo Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira em nenhum dos níveis analisados. O pior resultado é o do ensino médio, que se mantém sem avanço desde 2013.
Em 2010, um caso acabou criando certo barulho. A Secretaria do Ambiente, em nota, informou que “uma obra monumental surgirá em breve no píer Mauá”.
Tratava-se do Museu do Amanhã. A própria SEA divulgou que “o custo total do projeto gira em torno de R$ 130 milhões, cabendo ao Estado cerca de R$ 24 milhões do investimento e o restante à Prefeitura. Os recursos estaduais são oriundos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), da Secretaria do Ambiente”.
Essa verba, originalmente, era usada em obras de contenção de encostas, dragagem de rios e prevenção de enchentes.
De acordo com o levantamento do Pequena Mídia, o ex-governador Anthony Garotinho e sua mulher e sucessora Rosinha não liberaram nada para a Fundação Roberto Marinho.
PS: como se pôde notar, não entraram nessa conta os gastos com publicidade. O Portal da Transparência aponta apenas o que foi desembolsado para as agências, não para os destinatários finais. É um truque. 
O DCM está apurando esses números e os apresentará oportunamente.

COMO O PT SE TORNOU O 1º PARTIDO NO PODER A PAGAR PARA APANHAR DA MÍDIA




FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-o-pt-se-tornou-o-primeiro-partido-no-poder-a-pagar-para-apanhar-da-midia-por-paulo-nogueira/



Poderia ter sido diferente se Lula, no auge, tivesse enfrentado a imprensa?




Dilma pagou para apanhar do JN
Dilma pagou para apanhar do JN


A dependência extrema das grandes corporações jornalísticas em relação à bilionária publicidade federal está na raiz do pesadelo que o país vive hoje.
Fato: as empresas de mídia simplesmente não sobrevivem sem a propaganda federal. Principalmente a Globo, mas não apenas ela.
Isso as leva a fazer o diabo pelas verbas, incluído aí dar golpes como o que derrubou Dilma.
Uma das primeiras providências de Temer ao assumir foi despejar dinheiro na mídia. Isso ao mesmo tempo em que cortava programas sociais.
É uma dependência que vem de longe. A grande diferença entre o que ocorreu na Era PT e antes foi a falta de reciprocidade da imprensa.
Funcionava assim sob FHC, por exemplo: o governo federal abria os cofres para Globo, Abril, Folha etc. Em troca, recebia uma cobertura positiva, amiga, em muitos momentos fraternal.
O maior símbolo disso foi a ausência de cobertura da escandalosa compra de votos no Congresso para a reeleição de FHC.
O PT não fez nada para mudar essa aberração. Acreditou que, mantida em altos níveis a propaganda federal na mídia, conquistaria, se não seu apoio, ao menos sua neutralidade.
Os resultados são os conhecidos. O PT acabou se tornando o primeiro partido no poder a pagar para apanhar de jornais, revistas, rádios e por aí vai.
A imprensa foi progressivamente adotando o chamado Jornalismo de Guerra, e quando Dilma pareceu enfim ter acordado era tarde demais.
Poderia ter sido diferente, se Lula logo no começo, no auge de seu prestígio e de sua força, houvesse enfrentado a mídia?
Eis uma pergunta para a qual não há uma resposta conclusiva. Só cabem especulações. Lula poderia ser bem sucedido num hipotético esforço para mitigar o poder abusivo das organizações de jornalismo? Ou o golpe viria antes?
Para que houvesse um confronto, Lula teria que ser outro Lula. Um Lula combativo, e não o grande conciliador que sempre foi. O que talvez seja sua maior força — a extraordinária capacidade de conciliar — pode ter a sido a grande fraqueza de Lula na relação com a mídia.
Fora do terreno especulativo, o que é certo é que, como 2016 deixou claro, nenhuma democracia real poderá prosperar no Brasil enquanto a imprensa tiver o poder que tem — derivado, em enorme parte, das verbas de propaganda federal.
Se há um consolo é que a Era Digital vai inevitavelmente minar as empresas tradicionais de jornalismo — a despeito do dinheiro público canalizado para elas pelos governos. Não existem remédios contra as quedas de audiência que a internet provoca com intensidade crescente na mídia.
Mas para que as mudanças sejam perceptíveis leva ainda tempo, e o Brasil tem pressa.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Moro violou artigo 212 do Código Penal em audiência contra Lula



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/moro-violou-artigo-212-do-codigo-penal-em-audiencia-contra-lula






Jornal GGN - A revista Consultor Jurídico, em matéria publicada na terça (22) sobre o embate entre a defesa de Lula e o juiz federal Segio Moro durante audiência com o ex-senador Delcídio do Amaral, apontou que o magistrado violou o artigo 212 do Código do Processo Penal, ao fazer ele próprio e permitir ao Ministério Público Federal perguntas à testemunha que extrapolam o escopo da acusação envolvendo suposto pagamento de propina pela OAS ao ex-presidente.
"O Código de Processo Penal determina, em seu artigo 212, que 'as perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida'. O parágrafo único do dispositivo diz que o juiz poderá complementar a inquirição sobre os pontos não esclarecidos, nos limites da denúncia", publicou o Conjur.
Moro permitiu, em alguns momentos, que a força-tarefa da Lava Jato fizesse questões que fogem à denúncia de que a OAS, em contrapartida a três contratos de obras das refinarias Abreu e Lima (RNEST) e Getúlio Vargas (REPAR), beneficou o governo Lula abastecendo o caixa de campanha do PT e PP, além de ter transferido, de maneira velada, a posse de um apartamento no Guarujá à família do ex-presidente. O custeio da manutenção do acervo presidencial pela OAS também é apontado como vantagem indevida.
Por conta dessa limitação na denúncia do MPF, Moro impediu que a defesa de Lula produzisse provas que pudessem criar um contexto que demonstrasse que o petista, enquanto presidente, não favoreceu a OAS em detrimento de outras empresas. A defesa, então, criticou o fato de Moro permitir que a Procuradoria produzisse provas, na audiência, que fogem da questão central dos três contratos, triplex e acervo. A Procuradoria quis saber, por exemplo, do sítio de Atibaia.
Depois, no momento em que coube ao juiz fazer alguns esclarecimentos sobre o interrogatório de Delcídio, Moro quis abordar um assunto alheio ao processo em questão: a suposta tentativa de impedir que Nestor Cerveró fizesse delação premiada na Lava Jato. Este assunto é investigado pela Justiça Federal de Brasília.
Indignado, o advogado Cristiano Zanin Martins alertou que Moro estava "afrontando o Supremo Tribunal Federal", que já disse que ele não em "competência" jurídica para abordar esse assunto. José Roberto Batochio e Juarez Cirino também apontaram que o magistrado violou o Código de Processo Penal e a Constituição, minando o direito à ampla defesa em algumas situações.
Ainda assim, Moro continuou com seus questionamento, alegando que estava colhendo informações para construir um "contexto" probatório na ação contra Lula.
Leia mais:

Moro impede testemunha de falar sobre elo suspeito entre Lava Jato e EUA




FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/moro-impede-testemunha-de-falar-sobre-elo-suspeito-entre-lava-jato-e-eua



Assunto surgiu durante as primeiras audiências de testemunhas contra Lula na ação do triplex no Guarujá, mas o juiz Sergio Moro e um procurador da força-tarefa impediram que detalhes viessem à tona, alegando "irrelevância" para o processo


Jornal GGN - Os advogados do ex-presidente Lula suspeitam que a Lava Jato está ajudando informalmente o Departamento de Justiça dos Estados Unidos levando os réus delatores da operação que iniciou na Petrobras a firmar acordos de colaboração com as autoridades estadunidenses.
O assunto surgiu durante as primeiras audiências de testemunhas contra Lula na ação do triplex no Guarujá, mas o juiz Sergio Moro e um procurador da força-tarefa impediram que detalhes viessem à tona, alegando "irrelevância" para o processo.
A partir dos 4 minutos e 40 segundos do vídeo acima, Cristiano Martins Zanin, advogado de Lula, pergunta a Eduardo Leite, ex-executivo da Camargo Corrêa, se ele fez delação com os EUA.
"Ainda não. Posso vir a firmar, mas hoje não tenho nada firmado com o governo americano. Também não [estou em negociação]. Eu fui procurado pelo governo americano no intuito de buscar um interesse e entendimento das partes", respondeu Leite. Ele disse que sua defesa informou o Ministério Público Federal dessa "comunicação".
Depois, ele disse que, "na verdade, foi uma busca do governo americano através da força-tarefa [da Lava Jato], na qual fomos procurados para saber do interesse de haver partilhamento [de informações] ou de a gente participar de um processo lá."
Nesse momento, o procurador Diogo Castor de Mattos, preocupado com os detalhes que Leite poderia dar sobre essa negociação com os EUA, diz ao juiz Sergio Moro que essa pergunta deveria ser "indeferida". O juiz, então, auxilia o MPF interrompendo a resposta de Leite e afirmando que outra testemunha [Augusto Mendonça, da Setal] não quis responder por "não se sentir segura".
"O acordo com os Estados Unidos, qual a relevância disso?", perguntou um membro da força-tarefa, ao que Zanin responde: "Vamos ver. Eu não sou obrigado a antecipar a minha estratégia de defesa."
Depois, Leite se corrigiu: "Eu gostaria de consertar. O procedimento, quem tem o domínio é meu advogado. Eu entendo que tenha havido uma comunicação."
Segundo Leite, ele recebeu um termo de colaboração em inglês que era "genérico", apenas sondava a "disposição de colaborar com a Justiça americana", e ele não tomou nenhuma decisão sobre isso "ainda".
Segundo a Folha desta quarta (23), Zanin disse que "a revelação feita em audiência de que o Ministério Público Federal estaria trabalhando junto com autoridades americanas parece não estar de acordo com o tratado que o Brasil firmou em 2001 com os EUA que coloca o Ministério da Justiça como autoridade central para tratar esse tipo de questão."
Numa audiência anterior, a defesa de Lula pergunta a Augusto Mendonça, do grupo Setal, se ele também era colaborador nos Estados Unidos. Ele disse que não sabia se poderia responder a essa questão, e Moro questionou se ele tinha algum "acordo de confidencialidade", porque se tivesse, qualquer afirmação dele poderia ter "reflexos jurídicos" que deveriam ser preocupação da Lava Jato. Diante da insistência de Zanin, o juiz impediu qualquer questão sobre o tema: "Está indeferido até porque, doutor, a relevância disso me escapa."
O advogado José Roberto Batochio retomou o assunto e perguntou se Mendonça foi autorizado a negociar com agentes dos Estados Unidos por autoridades brasileiras. Moro, irritado, interrompeu e disse que a testemunha não precisaria responder e questionou as intenções da defesa de Lula: "Qual a relevância, doutor, dessa questão para o processo. Ele é um agente dos Estados Unidos aqui?" 
Batochio, mesmo assim, ainda perguntou a Mendonça: "O senhor depôs em processo judicial ou depôs no FBI?", e o empresário respondeu: "Eu prefiro não responder essa pergunta."
Acompanhe a partir dos 24 minutos e 30 segundos:
NOS VÍDEOS CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

JULGAMENTO DE LULA VAI RACHAR O BRASIL



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/julgamento-de-lula-vai-rachar-o-brasil




É o que o Moro quer! Rachar para governar...


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Conversa Afiada reproduz artigo do mega-ultra conservador jornal inglês Financial Times sobre a iminente rachadura que o Juiz fura-teto, imparcial de Curitiba está por perpetrar:
Julgamento de Lula deve ampliar divergências no Brasil
O legado de um dos principais líderes do Brasil é posto à prova no Tribunal
Os advogados Cristiano e Valeska Zanin Martins descobriram quão polarizado se tornou o clima político no Brasil quando receberam, no meio da noite, a ligação de alguém do colégio em que seu filho estuda.
Um grupo de mães conservadoras, irritado com Cristiano e Valeska por eles defenderem o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra acusações de corrupção, planejava executar um protesto na assembleia do colégio no dia seguinte.
"Isso ficou surreal", disse a Sra. Martins. "Expor as crianças a isso?"
Nesse já tumultuado ano, marcado pelo impeachment da ex-Presidenta Dilma Rousseff, brasileiros se preparam para o que promete ser o julgamento do século na América Latina - o início das audiências contra o antecessor e mentor de Dilma, o antes popular Lula.
Uma condenação contra o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) poderia desencadear uma reação política no momento em que o novo governo do ex-vice-Presidente de Dilma, Michel Temer, tenta restaurar a confiança por meio da aprovação de reformas fiscais no Congresso.
"Imagine a simples ideia de que Lula vá para a prisão? Ele é um ex-Presidente, ele foi Presidente duas vezes. Isso poderia causar problemas, sem dúvida", disse Temer em um programa de TV, o Roda Viva.
O julgamento, no qual testemunhas se preparam para ser ouvidas nesta semana, vai marcar o auge de uma investigação de dois anos sobre o maior esquema de corrupção no Brasil, um escândalo de propinas na Petrobras.
Isso levará ao questionamento do legado do homem que é considerado por seus apoiadores como um herói que reduziu a pobreza durante os oito anos de seu governo, entre 2003 e 2010. Mas seus adversários o veem como um populista incapaz de controlar o dinheiro público e que ajudou a levar o Brasil à sua pior recessão no século.
Lula já sobreviveu a outros escândalos de corrupção. O círculo mais próximo do ex-presidente no PT foi condenado à prisão em 2013, após julgamento de um esquema de compra de votos.
Desta vez, porém, os acusadores acreditam ter provas suficientes para condená-lo. Eles o acusam de aceitar favores de empreiteiras em troca de contratos com a Petrobras. Isso incluiria um apartamento à beira da praia e um sítio que pertenceriam a ele.

NÃO É SÓ A BOCA. A LÍNGUA DELE TAMBÉM É GRANDE!



FONTE;
http://www.conversaafiada.com.br/



VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA


Índio Pataxó sabe o que fazer...

MORO/GLOBO: O CAVALO DE TRÓIA DA CASA GRANDE



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/moro-globo-o-cavalo-de-troia-da-casa-grande



"A pior ditadura é a do Judiciário!"

Lava Jato.jpg
Conversa Afiada reproduz do Justificando afiado artigo de ​Juarez Cirino dos Santos:
A conexão Lava Jato/Meios de comunicação: um novo cenário de luta de classes
1. A luta de classes no processo político brasileiro apresenta características inéditas na história do capitalismo. Como sempre, e mais ainda nas sociedades neoliberais contemporâneas, as classes hegemônicas – as elites de poder econômico e político – dominam o Poder Legislativo, integrado por maiorias de parlamentares conservadores; igualmente, a maioria dos membros do Poder Judiciário (Juízes, Desembargadores e Ministros) são provenientes das classes sociais médias e altas da sociedade (como indicam todas as pesquisas empíricas realizadas) e, em correspondência com sua origem social, ostentam posições ideológicas conservadoras. Mas, no âmbito do Poder Executivo, o caso brasileiro constitui notável exceção: a Presidência da República não é exercida pelas classes dominantes desde 2002 – ou seja, nos Governos Lula (2002 a 2010) e Dilma (2010 em diante). Como se sabe, esse jejum político é insuportável para os grupos agroindustriais e vídeo-financeiros nacionais e internacionais, alijados do poder responsável pelas decisões econômicas e políticas do País. Então, o que fazer? 
2. A estratégia política das classes dominantes, percebida como alternativa real de reconquista do Poder Executivo, é a novidade da luta de classes na sociedade brasileira: a possibilidade de deslocar o cenário de campanha política das praças públicas para alguns órgãos da justiça criminal brasileira – ou melhor, a transferência dos tradicionais comícios populares em palanques públicos para o espaço judicial monocrático da 13ª Vara Federal Criminal do Juiz Sérgio Moro, de Curitiba, origem da Operação Lava Jato. Hoje, ampliada por repetidas situações de conexão ou de continência processual, a Operação Lava Jato abrange todo Brasil – e o ilustre Juiz Sérgio Moro, apesar das regras de competência judicial, exerce jurisdição nacional igual aos Tribunais Superiores.
3. A razão da mudança do teatro de luta política, trocando a praça pública pelo espaço policial/judicial da Operação Lava Jato, parece evidente: a percepção (ou premonição) das classes hegemônicas de derrota eleitoral em campanha política baseada nos comícios em praça pública. Afinal, na atual conjuntura brasileira, as classes conservadoras não têm projetos políticos democráticos, nem líderes populares capazes de empolgar as massas do povo brasileiro – como diz Leonardo Boff, em artigo recente. 
4. Além de constrangimentos e humilhações aos adversários políticos, a Operação Lava Jato apresenta inúmeras vantagens para as classes dominantes e seus partidos conservadores: 
– primeiro, os procedimentos investigatórios e os processos criminais são seletivos e sigilosos: seletivos, porque dirigidos contra líderes do PT ou pessoas/empresas relacionadas ao Governo do PT – por motivos ideológicos ou não; sigilosos, porque escondem a natureza real ou hipotética dos fatos imputados, prevalecendo a versão oficial desses fatos, verdadeira ou não; 
– segundo, os nomes dos investigados são revelados ao público externo, como autores ou partícipes (por ação ou omissão) das hipóteses criminais imputadas, mediante programados vazamentos de informações (sigilosas) aos meios de comunicação de massa, com efeitos sociais e eleitorais devastadores sobre os adversários políticos dos grupos conservadores; 
– terceiro, o espetáculo de buscas e apreensões violentas e de condução coercitiva ilegal de investigados (o ex-Presidente Lula, por exemplo), ou as ilegais quebras de sigilo (telefônico, bancário e fiscal) seguidas de espalhafatosas prisões preventivas (Zé Dirceu ou João Vaccari Neto, por exemplo), geram convenientes presunções de veracidade e de legitimidade da ação repressiva oficial perante a opinião pública. 
5. Nesse contexto, o papel objetivo da Operação Lava Jato na política partidária brasileira – voluntário ou não, mas essencial para os fins político-eleitorais das classes hegemônicas organizadas no PSDB, no PPS, no DEM e outras siglas – ocorre através de frequentes violações do devido processo legal, suprimindo princípios como o contraditório, a ampla defesa, a proteção contra a autoincriminação, a presunção de inocência e outras conquistas históricas da civilização – apesar da reconhecida competência técnico-jurídica de seus protagonistas. A justiça criminal no âmbito da Operação Lava Jato produz a sensação perturbadora de que o processo penal brasileiro não é o que diz a lei processual, nem o que afirmam os Tribunais, nem o que ensina a teoria jurídica, mas apenas o que imagina o Juiz Sérgio Moro que deve ser o processo penal. A insegurança jurídica e a falta de transparência da justiça criminal da Operação Lava Jato levou o Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, a reproduzir antigo conceito de Rui Barbosa: “a pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário”.
6. Então, entram em ação os grandes parceiros da Operação Lava Jato: os meios de comunicação de massa (TV, jornais e rádios), com informações baseadas no material probatório obtido daqueles processos defeituosos, produzem um espetáculo midiático para consumo popular – e comícios diários de imagens virtuais audiovisuais, impressas e sonoras tomam conta do País, com efeitos psicossociais coletivos avassaladores. As versões, interpretações e hipóteses da justiça criminal da Operação Lava Jato, difundidas pela ação da Polícia Federal, pelas manifestações dos Procuradores da República e pelas decisões do Juiz Sérgio Moro, produzem efeitos de lavagem cerebral e de condicionamento progressivo da opinião pública, submetida ao processo de inculcação diuturna de um discurso jurídico populista, com evidente significado político-partidário, mas apresentado sob aparência ilusória de (impossível) neutralidade política. Basta abrir o jornal, ligar o rádio ou assistir o noticiário da TV – e somos todos atropelados por esse gigantesco comício midiático nacional. Eis a nova praça pública da campanha eleitoral do capital econômico-financeiro e midiático para retomar o poder político, no estágio atual de luta de classes da sociedade brasileira: a conexão lava jato/meios de comunicação de massa, o moderno cavalo de Tróia das classes sociais hegemônicas, pronto para o assalto golpista do poder. 
Juarez Cirino dos Santos é Advogado criminalista, Professor de Direito Penal da UFPR, Presidente do Instituto de Criminologia e Política Criminal – ICPC e autor de vários livros de Direito Penal e de Criminologia.

Roda Morta não usa mais o Chico



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/roda-morta-nao-usa-mais-o-chico_02



Quem mandou fazer propaganda de graça?

Chico2.jpg
Do Tijolaço, de Fernando Brito:
TV Cultura bane “Roda Viva” do Chico do “Roda de Amigos” do Temer"

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
Chico Buarque sentiu-se desconfortável. Mas, como é homem de palavra, não revogou a cessão de sua música “Roda Viva” do programa de extinto jornalismo que leva este nome da TV Cultura. “”Chico (…) deu autorização para o uso da canção no programa e vale o que está escrito” disse a assessoria do compositor.

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar


Mas como pistoleira que virou, a TV Cultura se antecipou e baniu o Chico Buarque que por tanto tempo lhes cedeu a música, com a desculpa esfarrapada de que ” já previstas (ações) de atualização da atração, passa a ter nova trilha sonora a partir desta segunda-feira”.

Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá.


Roda Viva já foi proibida uma vez, pelo obscurantismo do golpe. Não sem antes ter sido alvo de grupos nazistoides que invadiam e depredavam teatros e agrediam atores da peça que levava o nome da canção.

A roda da saia, a mulata 
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou

Chico, outra vez, sai maior deste espetáculo de intolerância redivivo. Ele ainda tem muito a mostrar, dizer e dar ao povo que moldou o artista genial.

A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Alguns dos bajuladores que transformaram o programa em declarações sabujas à beleza de Temer e ao seu “entender” de romances talvez sintam, no que ainda lhes sobrar de dignidade, que fizeram um gigante ser trocado por um anão.

Quando a poeira tiver baixado e o tempo corrigir este equívoco da História eles e seu anão de estimação serão nada, e Chico Buarque ainda será um monumento à arte, à inteligência e à grandeza do povo brasileiro. 

Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

Carina: o autoritarismo mostra as caras



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/carina-da-une-o-autoritarismo-mostra-as-caras



Maturidade e união para barrar os retrocessos

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Uma sucessão de acontecimentos dos últimos dias mostra que parte das sementes lançadas pelos derrotados das eleições de 2014, infelizmente, vingou e apresenta seus ramos. O objetivo de incendiar o país, fomentando a intolerância e o discurso de ódio junto aos protestos pelo impeachment de uma presidenta democraticamente eleita, se cumpriu em uma parcela preocupante da população. Nas redes sociais, nas ruas e até mesmo no Congresso Nacional a regra da violência sobre o diálogo dá demonstrações de que o caminho tomado pelo Brasil é o do retrocesso.

No último dia 15, sentimos juntos a dor e o choque da tragédia ocorrida com Guilherme Silva Neto, estudante de 20 anos que ocupava sua universidade contra a PEC 55 na cidade de Goiânia. Guilherme foi brutalmente assassinado pelo próprio pai, após divergências políticas.

Cabe a tristeza enorme de acompanhar, cinquenta anos depois, um golpe de Estado seguido dos ataques, justamente, aos jovens que se mobilizam pela democracia. Não queremos repetir esse filme. Guilherme está presente, assim como os meninos e as meninas de outras eras que cederam suas vidas à luta. Guilherme será inspiração exatamente para aumentarmos nossa mobilização e fazer frente à intolerância que o atingiu.

O autoritarismo deu suas caras, também, um dia depois, na grotesca ação de alguns grupos da direita ao tomarem a Câmara dos Deputados com a reivindicação de uma intervenção militar, exigência do fechamento do parlamento, o contato com um general e outras besteiras perigosas que não podem ser ignoradas. Foi a expressão física de indivíduos que já se organizam em torno desses temas pela internet e que foram estimulados pela campanha de perseguição política no país e o rompimento da ordem democrática na deposição ilegítima da chefe de estado. Há quem diga que foram poucos os manifestantes e que sua movimentação é insignificante. Mas para quem conhece a história dos anos de chumbo no Brasil, os assassinatos, torturas e demais sofrimentos causados pela ditadura, a imagem da mesa diretora da Câmara tomada por esse discurso tem uma dimensão assustadora.

Ao mesmo tempo, segue a espetacularização das atividades do judiciário, as prisões cinematográficas e até mesmo a exploração midiática de uma pessoa hospitalizada, ainda sobre a maca, como na prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. Algo que, inclusive, se repete diariamente com o linchamento televisivo da população negra, pobre e jovem quando infringe a lei e é perseguida pelo discurso sensacionalista dos programas policiais. Potencializar esse sentimento de ódio pela prisão de um político não é melhorar a justiça no país e, sim, ampliar a mesma intolerância que pesa, infelizmente, sempre para o lado mais fraco da corda, para os que estão socialmente desfavorecidos. 

A reação ao sensacionalismo e ao golpismo da grande mídia não pode atingir, como alvo, a integridade física dos profissionais da imprensa, como ocorreu com o repórter Caco Barcelos, da Rede Globo, agredido durante manifestação legítima dos servidores públicos do Rio de Janeiro. São episódios que somente servem para colaborar com a narrativa desses veículos, ao criminalizar os movimentos sociais e buscar jogar a população contra os manifestantes.

Não se pode colaborar com justificativas que possam gerar ainda mais violência e repressão, sendo necessário, na verdade, organizar e ampliar cada vez mais a resistência política e as coberturas independentes do midialivrismo.

A ascensão do conservadorismo requer maturidade e sobriedade das forças democráticas para superar esse momento, a intolerância e intransigência só levará ao caos e isso não favorece avanço do país. A luta será árdua, mas sabemos que é o caminho certo.

Na nossa parte, seguimos lutando contra os retrocessos impostos pelo governo, com bandeiras amplas que dialogam com a população. É o exemplo dado, pelas mais de mil ocupações nas escolas secundaristas e quase trezentas nas universidades de norte a sul, contra a PEC 55, o congelamento de duas décadas na educação, saúde e nas políticas sociais. Há um horizonte de novas disputas a serem feitas nos próximos meses, precisaremos de fôlego e criatividade. O autoritarismo não virará moda. Seguiremos.

Saudações estudantis,
Carina Vitral

JUSTIÇA ESPANHOLA MANDA PRENDER NEYMAR




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/justica-espanhola-manda-prender-neymar



É o bonitão da Globo...


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Reprodução: Blastingnews
Na Fel-lha:
Promotoria espanhola pede dois anos de prisão para Neymar por fraude

O Ministério Público espanhol pediu dois anos de prisão para o jogador Neymar por suposta fraude em sua transferência do Santos para o Barcelona, em 2013. Além da detenção, a Promotoria pede ainda que o jogador pague multa de € 10 milhões.

Além do jogador brasileiro, o promotor José Perals pediu a prisão por cinco anos de Sandro Rosell (presidente do clube catalão na época da transferência) por corrupção e fraude na assinatura do contrato do atacante com o fundo de investimentos DIS, que era dono de 40% dos direitos econômicos do atacante e se diz prejudicado com o negócio.

(...) Quando Neymar se transferiu para o Barcelona, foi anunciado que o clube catalão havia pago 17,1 milhões de euros pelo jogador (R$ 60 milhões), mas uma investigação conduzida na Espanha levou à descoberta de que o valor real era de 86, 2 milhões (R$ 305 milhões). O Barcelona admitiu a fraude e isso resultou na saída de Rosell do clube, em janeiro de 2014.

Petrobras, BB e Caixa: vão vender tudo!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/petrobras-bb-e-caixa-vao-vender-tudo



Caixa demite 11 mil!

CasaDaLuzVermelha.jpg
Nos preparativos para instalar o paredón, o Conversa Afiada anuncia: vão vender a Caixa no mesmo baú da Petrobras e do Banco do Brasil:
CAIXA estuda fechar 100 agências e demitir 11 mil

Seguindo o receituário golpista de precarizar para privatizar, a Caixa Econômica Federal se alinha com as medidas tomadas ontem (20) pelo Banco do Brasil e deve definir, nos próximos dias, um plano de “aumento de eficiência para 2017”, leia-se: plano para fechamento de 100 agências e um programa de aposentadoria incentivada que pode demitir cerca de 11 mil funcionários.

Um dos motivos alegados para o fechamento das agências é que elas não dão lucro. Mais uma vez erram ao confundir o papel do banco público, que tem por dever pensar e se mover de forma diferente em relação aos bancos privados. É somente com agências capilarizadas pelo país que é possível fazer chegar benefícios e investimentos sociais, que também impulsionam as economias locais, nos mais longínquos rincões.

Mas no caso da CAIXA, o receituário golpista avança um pouco mais, o atual presidente, Gilberto Occhi, pretende abrir o capital de duas empresas: a Lotex e a Caixa Seguridade. A CAIXA é um banco 100% público, que existe há 155 anos e uma instituição que apoia o desenvolvimento social do país. Com essa medida, intermediada pelo BNDES, vamos perdendo pouco a pouco o patrimônio nacional e abrindo para especulação do mercado mais esse banco público.
Em tempo: segundo O Globo, desembolsos do BNDES caem 35% até outubro. A Maria Silvia deve estar preparando para vender ao Itaúúúúúúúúú! - PHA

BINGO! MORO COOPERA COM OS EUA!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/bingo-moro-coopera-com-os-eua



O Golpe nasceu em Washington!

publicado 23/11/2016
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Deu na Fel-lha a confirmação do que se sabia desde o Banestado:
Defesa de Lula vê elo suspeito da Lava Jato com EUA

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levantou a suspeita de que a força-tarefa da Operação Lava Jato colabore em caráter não formalizado com o governo dos Estados Unidos.

"A revelação feita em audiência de que o Ministério Público Federal estaria trabalhando junto com autoridades americanas parece não estar de acordo com o tratado que o Brasil firmou em 2001 com os EUA que coloca o Ministério da Justiça como autoridade central para tratar esse tipo de questão", disse à Folha Cristiano Zanin, advogado do petista.

"Além disso, não há nenhuma formalização nos processos de que tivemos conhecimento até o momento."

Em nota, o MPF afirmou que "o assunto em questão é sigiloso" e que, portanto, não se manifestaria. Procurada, a Justiça não se pronunciou.

Zanin se referiu ao depoimento feito nesta segunda-feira (22) por Eduardo Leite, ex-executivo da Camargo Corrêa.

O delator chegou a dizer que foi procurado pelo Departamento de Justiça americano por intermédio de representantes da operação, mas voltou atrás, após reação do procurador Diogo Castor de Mattos e do juiz Sergio Moro.

"Foi uma busca do governo americano através da força-tarefa no qual [sic] fomos procurados para saber do interesse de haver partilhamento ou de a gente participar de um processo lá", afirmou Leite, inicialmente
Precisa desenhar, amigo navegante?

A quem interessa quebrar a Petrobras, a indústria naval, a indústria de engenharia pesada e fechar o Programa Nuclear?

Provocar desemprego em massa, em todo o país?

Um em cada quatro jovens brasileiros está sem emprego por causa da Lava Jato!

A quem interessa tudo isso?
Ao Paraguai!

Quá, quá, quá!

Em tempo: sem esquecer que o Príncipe da Privataria entregou na bandeja do FBI os segredos estratégicos do programa energético brasileiro!

Ah, como vai ter gente no paredón do CAf!

PHA