sábado, 3 de novembro de 2012

André Lima faz no fim, Grêmio bate Ponte e vê Libertadores mais perto

Gol é marcado aos 45 minutos do segundo tempo, após um jogo muito complicado com a Macaca, e coloca Tricolor próximo de confirmar vaga


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

É possível vencer uma partida de futebol atuando apenas 45 minutos? O Grêmio, clube de façanhas que até Charles Miller duvidaria, mostrou que sim, neste sábado. Mesmo empurrado por 40 mil almas, fez um primeiro tempo irreconhecível, como se não estivesse em campo, com apenas uma finalização contra dez da competente e ousada visitante Ponte Preta. Na etapa final, a redenção e a tão almejada vitória vieram apenas nos acréscimos: 1 a 0, gol de André Lima, após quatro empates consecutivos no Brasileirão.

O placar mantém o time gaúcho na terceira colocação nesta 34ª rodada, com 63 pontos, mas o leva para mais perto do Atlético-MG. Fica a um ponto, sendo que o Galo ainda joga no domingo, contra o Coritiba. Os três pontos também ajudam a aumentar a série invicta da equipe de Luxa no Brasileirão: já são 11 jogos.

O domingo será de mais torcida contra Botafogo, Vasco e Inter. Caso os três rivais percam, o clube gaúcho terá posição assegurada no G-4. Pela 35ª rodada, enfrenta o São Paulo, quarto colocado, em confronto direto pela América. O jogo será no Olímpico, às 17h de domingo.[

Se a derrota consolida o jejum de 26 anos sem suplantar o Grêmio no Olímpico, em termos de tabela o revés pouco abala a Ponte Preta. Em situação ainda confortável contra o rebaixamento - é a décima, com 43 pontos -, a Macaca terá mais quatro rodadas para alcançar uma vitória e se garantir matematicamente na elite para 2013. No próximo domingo, às 19h30m, recebe o Internacional, no Moisés Lucarelli.

André Lima comemora gol do Grêmio contra a Ponte Preta (Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)André Lima comemora gol do Grêmio contra a Ponte Preta (Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)

Olímpico lota, mas é a Ponte quem joga
O Grêmio preparou uma tática de guerra para voltar a vencer em casa pelo Brasileirão - o que não ocorria desde 6 de outubro, diante do Cruzeiro. Inclusive fora de campo. Contra o feriadão, lançou uma promoção de ingressos: paga um, leva dois. Assim, o Olímpico lotou (40.760 pessoas) como não havia sido visto diante de Millonarios e Coritiba, os últimos dois jogos em Porto Alegre. Dentro do gramado, também imperou o planejamento. Os comandados de Luxa colocaram em prática a ideia de pressão total. Os primeiros minutos foram de pleno sufoco gremista sobre a zaga paulista - mesmo que Elano estivesse no banco e Kleber Gladiador fosse desfalque no ataque.
Apesar do volume, o Grêmio é quem sofreu o primeiro susto, aos 13 minutos. O zagueiro Cléber foi ao ataque e cabeceou com perigo sobre a meta de Marcelo Grohe. A resposta gaúcha se deu cinco minutos depois. Pará foi ao fundo e cruzou para Marcelo Moreno cabecear sem precisão. Aos 19, a Ponte voltou a assustar. Roger, livre na área, chutou em cima de Grohe. Embora infeliz, a tentativa mostrou aos 40 mil gremistas que só grito não bastaria para os mandantes baterem os ousados forasteiros.

Zé Roberto na partida do Grêmio contra a Ponte Preta (Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)Torcida lotou o Olímpico para ver o Grêmio de Zé
Roberto (Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)

Aos 33 minutos, a torcida do Grêmio começou a ser tomada pela nefasta sensação de que o filme dos últimos jogos estava se repetindo: casa cheia, muito suor, mas pouca bola na rede. Isso porque Werley e Pará, afoitos, se complicaram na saída de bola, deixando Roger livre, em frente às traves de Grohe. Mas o centroavante decepcionou as dezenas de pontepretanos no Olímpico e chutou para fora.

O Grêmio só conseguiu devolver o pânico à zaga alheia aos 39, com Zé Roberto cobrando falta e Roberto tirando de soco, um tanto desajeitado. As chances claras, no entanto, eram pinceladas apenas com as duas cores da Macaca. Aos 43, Roger deixou de calcanhar para João Paulo, que entrou na área e cruzou para trás. Wendel Santos, livre, pegou de tornozelo na bola.

Grêmio melhora, mas só vence no final

O primeiro tempo de terror do lado azul terminou com uma baixa e um senão. A baixa: Anderson Pico foi substituído com uma lesão num dos dedos da mão esquerda, dando lugar a Julio Cesar. O senão: as vaias da torcida. E não foi sem razão: a estatística apontava, ao fim da etapa inicial, dez finalizações do rival contra apenas uma dos gaúchos.


- Eles têm jogadores rápidos. Temos que ter atenção - receitou o gremista Werley.
- A gente criou muitas chances, agora temos que aproveitar. Tenho certeza de que vai aparecer outra oportunidade - confia o pontepretano Tiago Alves.

Mesmo sem mudanças, o Grêmio conseguiu uma leve evolução. Em 12 minutos, finalizou duas vezes, o dobro de investidas da etapa inicial. Mas não era o suficiente. Por isso, a torcida pedia Elano, que, sem as ideais condições físicas, começara no banco. O clamor foi atendido por Luxemburgo. Aos 14, o meia ingressou na vaga de Fernando e ajudou o time gaúcho a se impor como nunca havia feito até então na partida. Sobretudo pelos lados, o Grêmio castigava a zaga rival com cruzamentos. Mas a dupla Cléber e Ferron estava atenta, não permitia falhas.

Quem falhou foi a defesa do Grêmio. Julio Cesar precisou acertar Rildo para evitar o contragolpe. Foi expulso, aos 25 minutos. Com dez, o time de Luxa perdeu força, e a Ponte voltou a dar os sustos típicos do primeiro tempo. O técnico gremista tentou a sua última cartada, construindo uma parede no ataque com Moreno e André Lima, que entrara no lugar de Leandro.

O camisa 99 tentou cavar um pênalti, aos 35, sem sucesso. Toda a glória recaiu sobre os ombros de André Lima um pouco depois, aos 45 minutos. No escanteio cobrado pela direita, o centroavante fez o que a sua profissão exige: gol. Do jeito que der, de cabeça, de ombro, joelho, trombando com o goleiro, com o árbitro, com a trave. Assim, aos trancos e barrancos, como fora o Grêmio durante todo o jogo,o Guerreiro Imortal justificou o apelido e devolveu os tricolores aos trilhos das vitórias no Nacional. E a Libertadores está cada vez mais perto.



FONTE:

Juliana/Larissa bate Talita/Maria e vai, em Campinas, à quarta final seguida


Campeãs mundiais encaram Rebecca e Lili, estreantes em decisões

Por Helena Rebello Campinas, SP

Juliana e Larissa garantiram presença na quarta decisão seguida na temporada 2012/13 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Campeãs nas três primeiras etapas, as líderes do ranking nacional venceram Talita e Maria Elisa por 2 sets a 0, parciais de 21/17 e 21/17, e ampliaram a série invicta para 18 jogos. Em busca do título em Campinas, as duas enfrentarão uma dupla novata em finais. Juntas há pouco mais de dois meses, Rebecca e Lili conquistaram a vaga ao superarem Ângela e Neide. O SporTV transmite o confronto, ao vivo, a partir das 10h (horário de Brasília) deste domingo.

A partida começou bastante parelha, com Maria Elisa se destacando em dois contra-ataques e abrindo 3 a 1 para seu time. Juliana, fugindo bem da marcação, empatou, e Larissa virou. A vantagem chegou a três pontos em 10 a 7, mas um bloqueio de Talita igualou em 11 pontos. Talita e Maria retomaram a ponta em ataque para fora de Larissa, mas também pecaram na pontaria, e a dianteira trocou de mãos novamente. Quando a distância alcançou três pontos em 16/13, Talita e Maria pediram tempo. A dupla voltou, bem, mas não conseguiu reverter a situação. Em uma diagonal curta, Larissa fechou em 21/17.

Juliana Larissa vôlei de praia Campinas (Foto: Divulgação / Mauricio Kaye)Juliana (à dir.) e Larissa na vitória sobre Talita e Maria Elisa (Foto: Divulgação / Mauricio Kaye)

Juliana e Larissa abriram 2 a 0 na segunda parcial, mas Maria Elisa comandou a virada para 3 a 2. Juliana, no bloqueio, recuperou a ponta no placar em 5 a 4. As campeãs mundiais foram ampliando a vantagem aos poucos, mas o bloqueio de Talita passou a incomodar com mais frequência. Mesmo assim, entre uma brecha e outra, Juliana mostrou tranquilidade para colocar a bola no chão. Maria Elisa ainda salvou um match point, mas a santista, em ataque no fundo, selou a classificação para a quarta final em quatro etapas na temporada: 21/17.

Rebecca e Lili fazem primeira final juntas
Classificadas para as quartas apenas nos critérios de desempate, Rebecca e Lili confirmaram a reação na etapa de Campinas com vaga para a primeira final da dupla. Na primeira semifinal deste sábado, a cearense e a capixaba superaram Ângela e Lili, terceiras colocadas em Belo Horizonte, em sets diretos. O jogo teve parciais de 21/12 e 21/15.

Neide inaugurou o placar bloqueando Rebecca, mas a cearense se recuperou rapidamente e virou uma bola atrás da outra. No serviço de Lili e, depois, com dois bloqueios seguidos da capixaba, a dupla marcou 9 a 3. Ângela e Neide ainda descontaram três pontos em seqüência, mas não conseguiram mais segurar as adversárias. Uma bola de primeira em defesa de Rebecca encerrou a parcial em 21/12.

O segundo set manteve-se muito parelho até a metade, quando Lili e Rebecca levaram a melhor em três ralis seguidos. Aos poucos, as duas alargaram a margem de pontos para sete. Rebecca desperdiçou um match point sacando na rede e, depois, Neide salvou o time com um bloqueio. No lance seguinte, o saque quase perfeito de Ângela tornou-se fatal para a própria dupla. Rebecca se esticou toda para fazer a defesa. A bola subiu apenas o suficiente para ultrapassar a rede e morrer junto à linha lateral da quadra adversária: 21/15.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/11/julianalarissa-bate-talitamaria-e-vai-em-campinas-quarta-final-seguida.html


Alison brilha no bloqueio e vai à final em Campinas ao lado de Emanuel


Capixaba coroa retorno às quadras com atuação de gala diante de Ricardo e Pedro Cunha. Adversários na decisão serão Pedro Solberg e Bruno Schmidt

Por Helena Rebello Direto de Campinas, SP

Os saltos com as duas mãos erguidas junto à rede fizeram de Alison uma muralha quase intransponível neste sábado. Brilhando no bloqueio, o capixaba comandou a vitória, ao lado de Emanuel, sobre Ricardo e Pedro Cunha por 2 sets a 0, em parciais de 21/17 e 21/11. Campeões na etapa de Cuiabá, a primeira da temporada 2012/13 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, os campeões mundiais coroaram o retorno de Alison, afastado desde então devido a uma infecção no pé, com a classificação para a final em Campinas.

Na decisão, os dois encaram Pedro Solberg e Bruno Schmidt, que derrotaram Harley e Benjamin de virada. O SporTV transmite os jogos que decidirão os títulos feminino e masculino, ao vivo, a partir das 10h (horário de Brasília), direto do Parque Taquaral.

Alison e Emanuel vôlei de praia comemoração Campinas (Foto: Divulgação / CBV)Emanuel e Alison avançam para a final da etapa de Campinas neste domingo (Foto: Divulgação / CBV)

Cortadas de um lado de outro, defesas de um lado e de outro. A partida começou disputada ponto a ponto até Alison encaixar o bloqueio. Quando conseguiu o primeiro ponto no fundamento, o Mamute cresceu junto à rede e passou a tocar em quase todos os ataques rivais. Quando não marcava, amortecia para Emanuel armar o contra-ataque. A cena se repetiu até os medalhistas olímpicos abrirem 14 a 10. Após pedido de tempo, Ricardo e Pedro Cunha diminuíram a vantagem, explorando justamente o bloqueio de Alison a seu favor. Mas o capixaba mostrou que também sabe jogar com sutileza e, em uma largadinha, definiu o set: 21/17.

Na segunda parcial, Alison e Emanuel abriram vantagem ainda no princípio. O paranaense cuidou com primor do fundo de quadra e foi preciso nos contra-ataques, marcando 7/4. Mesmo se esforçando nas defesas, Pedro Cunha e Ricardo não conseguiram segurar as pancadas dos atuais campeões mundiais. Nas jogadas rápidas com Alison ou na habilidade de Emanuel, quase sempre triscando a linha, os dois dispararam no marcador. Ricardo ainda salvou dois match points, mas sacou para fora e definiu a partida: 21/11.

Bruno Schmidt Campinas vôlei de praia (Foto: CBV)Bruno voa para fazer a defesa: parceria com Solberg está na final em Campinas (Foto: CBV)

De virada, Solberg e Bruno Schmidt vão à final
O início de Harley foi arrasador. Muito veloz, o brasiliense foi decisivo para ele e Benjamin abrirem 5 a 1 no placar. A vantagem, porém, foi escapando aos poucos, sobretudo pelas mãos de Bruno Schmidt. O empate veio em um bloqueio de Pedro Solberg, e a virada, junto com o tempo técnico: 11/10. A partida seguiu parelha, com todos os atletas se alternando entre os pontuadores. Em um erro de saque de Harley, Solberg e Schmidt tiveram um set point. O brasiliense consertou a falha no ataque seguinte e, com bloqueio perfeito, Benjamin encerrou a parcial: 23/21.

Harley e Benjamin largaram novamente na frente, mas sofreram a virada logo no princípio, no serviço de Bruno Schmidt. Um erro de saque e uma condução deixou os veteranos com quatro pontos de desvantagem (9/5). A marcação de um toque no bloqueio de Pedro Solberg gerou discussão acalorada entre o carioca e Benjamin, e os dois foram advertidos com cartão amarelo. A punição deu novo gás a Solberg, que ampliou a diferença no marcador. Com 21/13, o jogo foi para o tie-break.

No set de desempate, Harley e Benjamin abriram dois pontos no início, mas cederam o empate em 5 a 5 com duas bolas seguidas para fora. Os veteranos voltaram a pôr dois pontos de frente em 8 a 6, mas dois bloqueios de Solberg fizeram a vantagem trocar de mãos em 11 a 10. Um bloqueio de Benjamin deixou tudo igual de novo em 13/13. Mas uma largada longa de Solberg e um ataque na rede de Harley definiram a partida: 15/13.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/11/alison-brilha-no-bloqueio-e-vai-final-em-campinas-ao-lado-de-emanuel.html

Com mais um show de Neymar, Santos estraga volta do Cruzeiro a BH


Craque comanda vitória do Peixe, com três gols e bela jogada para o outro, e tem o nome gritado pela torcida cruzeirense presente no Independência

Por Marco Antônio Astoni Belo Horizonte

Neymar foi o dono da noite na volta do Cruzeiro a Belo Horizonte. O craque comandou a vitória santista por 4 a 0 sobre a Raposa, no estádio Independência, marcando três gols e dando o passe para o outro. A torcida cruzeirense fez sua parte, comparecendo em bom número, após quatro jogos em Varginha, devido à punição pelos incidentes no clássico contra o Atlético-MG, em agosto, mas viu seu time ser completamente envolvido pelo Santos, em mais uma atuação memorável de Neymar.

O resultado inverte a posição dos times na tabela do Campeonato Brasileiro. O Santos sobe do 11º para o 9º lugar, agora com 46 pontos. Com 43, o Cruzeiro faz o caminho contrário e cai da 9ª para a 11ª posição.

Os dois times voltam a campo no próximo final de semana. Sábado, o Santos vai ao Serra Dourada, em Goiânia, onde enfrenta o Atlético-GO, às 19h30m (de Brasília). O Cruzeiro joga domingo, no mesmo horário. Mais uma vez no Independência, recebe o ameaçado Bahia


Neymar, sempre ele

Mesmo com cara de amistoso, já que os dois times não têm grandes ambições na tabela, Cruzeiro e Santos começaram o jogo animados, correndo muito e buscando as jogadas, respeitando os torcedores no estádio Independência.

A iniciativa do jogo foi da equipe mineira. Com a dupla argentina Montillo e Martinuccio, a boa presença ofensiva de Anselmo Ramon e o apoio dos laterais Ceará e Everton, o Cruzeiro começou em cima, valendo-se das reduzidas dimensões do gramado do Independência e pressionando o Santos em seu campo de defesa. O problema da Raposa na partida foi o que demonstrou em todo o Brasileirão: o baixíssimo número de finalizações.

Acontece que o Santos tem Neymar e, na primeira chance que teve, o craque abriu o placar. O gol do Peixe, porém, teve origem em um erro da arbitragem. A bola saiu de campo, após bater nitidamente em Arouca, mas o lateral foi dado ao Santos. Na sequência, o mesmo Arouca cruzou para Neymar bater rasteiro. A bola passou debaixo deFábio, que nada pôde fazer. Foi o 151º gol da carreira de Neymar, 121 pelo Santos.

A vantagem do Santos não mudou o perfil tático do Cruzeiro, que continuou buscando o ataque. O time praiano, no entanto, passou a ter a arma do contra-ataque com mais frequência e, por duas vezes, não marcou por muito pouco, com Neymar e Arouca.

Após os 30 minutos, o Cruzeiro se perdeu em campo, e o Santos passou a dominar amplamente as ações. Tanto que, aos 35, Neymar fez mais um. Após falha bisonha de Mateus, o craque santista recebeu sozinho na área, ajeitou, escolheu o canto e fuzilou Fábio: 2 a 0.

Com isso, os cruzeirenses presentes no Independência, que até então apoiavam o time, passaram a vaiar vários jogadores, a diretoria e, principalmente, o técnico Celso Roth. O placar não foi alterado até o intervalo, e o apito final do árbitro parece ter sido um alívio para os jogadores do Cruzeiro.


Cruzeiro batido
Atrás no placar e vindo de um final de primeiro tempo terrível, Celso Roth não tinha outra opção a não ser mexer no time. O treinador colocou Fabinho no lugar de Sandro Silva, que praticamente não jogou. A mudança, porém, não surtiu o feito esperado, já que o Cruzeiro não conseguia acertar três passes sequência e continuava inoperante na marcação de Neymar.

Para piorar a situação do Cruzeiro, o melhor jogador brasileiro da atualidade estava em noite inspirada. Mais uma vez, Neymar passou como quis pelos zagueiros cruzeirenses e tocou para Felipe Anderson, aos sete minutos, ampliar a diferença para 3 a 0.
Celso Roth ganhou de vez a ira da torcida quando tirou Martinuccio e colocou Wellington Paulista em campo. Uma série de vaias e pedidos para a saída do treinador surgiram das cadeiras do Independência.

O Santos diminuiu drasticamente o ritmo de jogo, já satisfeito com a enorme vantagem construída. A equipe mineira passou a atacar mais e até construiu boas chances, principalmente com Anselmo Ramon que chegou a marcar um gol, não validado pela arbitragem que não viu o corte de Galhardo depois que a bola cruzou a linha.

O Peixe ainda deu o toque o final ao show. Miralles fez excelente jogada pela direita e serviu Neymar, livre de marcação dentro da área. O craque fez o terceiro dele no jogo, 41º na temporada, 122º pelo Santos e 155º na carreira. Números que impressionam tanto quanto o talento de Neymar.
   
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/11/com-mais-um-show-de-neymar-santos-estraga-volta-do-cruzeiro-bh.html

Contra Cachoeiro, Túlio tem ‘emoção’ da vitória, mas fica sem o ‘detalhe’ gol


Artilheiro tem boas chances, mas não consegue balançar a rede e segue a sete gols do milésimo. Botafogo vence o amistoso por 1 a 0, gol de Vitinho

Por Pedro Veríssimo e Thiago Fernandes Cachoeiro do Itapemirim, ES

O Botafogo sub-23 foi até Cachoeiro de Itapemirim-ES , terra de Roberto Carlos, jogar contra o time local no projeto pelo milésimo gol de Túlio Maravilha. Antes da partida, o atacante prometeu marcar duas vezes para dedicar ao cantor e disse que os chamaria de “Emoções” e “Detalhes”, em alusão a duas músicas famosas do Rei. Mas o artilheiro ficou devendo. O duelo teve até a emoção da vitória alvinegra, por 1 a 0 (gol de Vitinho), mas faltou o detalhe do gol do camisa 7.

Túlio jogo Botafogo Cachoeiro gol perdido (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Túlio leva as mãos à cabeça após perder boa chance de gol (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)

Com o resultado, Túlio segue com 993 gols – segundo suas contas – e ainda precisa fazer sete para chegar ao milésimo. Este foi o segundo amistoso desde o retorno de Túlio ao Alvinegro. No primeiro, no último sábado, derrota por 1 a 0 para o Boavista-RJ. Ainda não há outro amistoso marcado, mas o Botafogo não quer passar mais de duas semanas sem uma partida para o atacante. A diretoria segue negociando com algumas cidades, mas só vai anunciar após o acerto.

O jogo de Túlio contra o Cachoeiro se transformou em um importante evento local. As redes de televisão e rádio divulgaram o confronto dando ênfase ao retorno do clube às partidas oficiais. Desde 2006 que o Cachoeiro não entrava em campo para um duelo com súmula. Mesmo assim, a maioria das pessoas que foram até o estádio Moreira Rabelo torciam pelo atacante.

Túlio jogo torcida Cachoeiro (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)Camisas de Túlio foram vendidas na porta do estádio (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)

Na porta do estádio, camisas comemorativas do jogador eram vendidas por ambulantes. No interior, cerca de mil pessoas buscavam os poucos espaços cobertos para assistir ao duelo. Segundo o clube, o estádio tem capacidade para 5 mil torcedores. Com as arquibancadas em forma de bengala, com lugares apenas em um dos lados e atrás de um dos gols, o Moreira Rabelo tem a particularidade de ter atrás do outro gol residências, separadas apenas por um muro baixo. Em uma dessas casas, cerca de vinte pessoas acompanharam o duelo e vibraram com o gol alvinegro.
A presença de Túlio atraiu até torcedores inesperados. Com a camisa do Vasco, Luiz Barreto, fazia embaixadinhas no estádio e garantia que torceria por gols do atacante. Ao seu lado, o tricolor Luiz Felipe seguia na mesma linha, mas por um motivo especial.

- Meu pai é botafoguense. Vim torcer pelo Túlio porque meu pai vai ficar feliz. E o Túlio é um grande ídolo do Botafogo. A gente tem que torcer pelos grandes ídolos, pelas grandes figuras. Espero que ele faça pelo menos um gol.

Túlio jogo Botafogo Cachoeiro torcida (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Após o jogo, Túlio saúda a torcida em Cachoeiro do Itapemirim (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)

Túlio queria atender às expectativas. Mas não foi fácil como parecia. No primeiro tempo, o Botafogo sofreu com o campo irregular, molhado pela chuva que caiu na cidade durante todo o dia. O Cachoeiro surpreendeu e jogou até melhor que o time carioca. Chegou a fazer dois gols, anulados por impedimento.

O astro alvinegro pouco tocou na bola e teve apenas duas chances de marcar. Na primeira, bateu uma falta na barreira. Na segunda, cabeceou nas mãos do goleiro Wendel. A melhor oportunidade alvinegra saiu de um belo chute de Luquinha de fora da área, que passou tirando tinta do travessão.

O segundo tempo começou diferente. O Botafogo se impôs e chegou ao primeiro gol com facilidade. Vitinho tocou para Túlio, recebeu de volta, e bateu com precisão. A torcida comemorou, mas faltava o gol do artilheiro. Das arquibancadas, veio o clamor para o resto do time: “Toca no Túlio”. Pedido feito, pedido atendido. Logo em seguida, o atacante recebeu na área, chutou, mas o goleiro fez boa defesa. Em outra tentativa, concluiu por cima, mas faltou força para superar o goleiro.

Túlio jogo Botafogo Cachoeiro (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Túlio se prepara para cobrança de falta durante a partida (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)

Quase no fim do jogo, aos 44, Túlio recebeu cruzamento de Galhardo, matou bonito, driblou o zagueiro, mas o chute foi defendido pelo goleiro adversário, frustrando os torcedores. Apesar disso, assim que o juiz apitou o fim da partida, a torcida aplaudiu o artilheiro, que retribuiu indo até o alambrado para cumprimentar os fãs.
Escalações:

Cachoeiro: Wendell (Renan), Luís Fernando (Janer), Marcão, Rafael e Charly; Maurício Polo (Ronaldi), Paulinho Tevez, Renê e Bocanegra (Diego); Brian (Carlos) e Camilo (Cadu). Técnico: Samuel Batista.

Botafogo: Douglas, Gilberto, João Filipe, Vinicius e Jean (Bruninho); Andreazzi (Galhardo), Sidney, Luquinhas e Vitinho; Matias Tellechea (Fabiano) e Túlio Maravilha. Técnico: Anthoni Santoro.
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/11/contra-cachoeiro-tulio-tem-emocao-da-vitoria-mas-fica-sem-o-detalhe-gol.html

Kvitova bate Jankovic e põe equipe tcheca a um ponto do bi na Fed Cup


Lucie Safarova derrota Ana Ivanovic na primeira partida da série em Praga

Por GLOBOESPORTE.COM Praga

Até a metade do primeiro set, Petra Kvitova parecia ter uma partida duríssima pela frente diante de Jelena Jankovic. Entretanto, a tenista tcheca, atual número 8 do mundo, encontrou seu melhor tênis, venceu nove games seguidos e saiu com a vitória por 6/4 e 6/3, neste sábado, em Praga. A vitória da tenista da casa colocou a República Tcheca com uma grande vantagem de 2 a 0 na série melhor de cinco contra a Sérvia, válida pela final da Fed Cup.

Petra Kvitova Fed Cup final tênis República Tcheca (Foto: Reuters)Petra Kvitova (de costas) festeja com o time o segundo ponto da República Tcheca (Foto: Reuters)

Pouco antes, no primeiro jogo do confronto, Lucie Safarova derrotou Ana Ivanovic por 6/4 e 6/3, marcando o primeiro ponto das tchecas. As atuais campeãs da Fed Cup estão agora a apenas mais um ponto do bi. Kvitova pode garantir o troféu já no primeiro confronto deste domingo, contra Ivanovic. Caso a sérvia vença, Safarova enfrentará Jankovic na sequência. Se necessário, o jogo de duplas decidirá a série: Andrea Hlavackova e Lucie Hradecka estão escaladas pela República Tcheca, enquanto a Sérvia tem Bojana Jovanovski e Aleksandra Krunic.

- Quando estive perdendo por 4/2 (no primeiro set), fiz um ótimo game de saque e fiquei com raiva, mas uma raiva boa. Jelena jogou muito bem e não cometeu erros no começo, então eu sabia que eles apareceriam e que eu teria de esperar por algumas chances - avaliou Kvitova.

Apesar da desvantagem no placar e da dificuldade de jogar fora de casa, Jankovic não perdeu as esperanças de uma virada sérvia.

- Há muito tempo não estamos em uma posição assim, perdendo por 2 a 0 depois do primeiro dia. Não é fácil para nós manter o otimismo, mas o confronto não acaba até o último ponto, então vamos um passo de cada vez e talvez amanhã (domingo) seja o nosso dia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/11/kvitova-bate-jankovic-e-poe-equipe-tcheca-um-ponto-do-bi-na-fed-cup.html

Melo e Cilic levam virada e ficam fora da final no Masters 1.000 de Paris


Holandês e Paquistanês levam pneu, mas triunfam com vitória no tie-break

Por SporTV.com Paris

Por um set, Marcelo Melo e Marin Cilic dominaram seu duelo nas semifinais do Masters 1.000 de Paris. Brasileiro e croata, contudo, não conseguiram vencer a segunda parcial e acabaram derrotados em um equilibradíssimo match tie-break. Por 0/6, 6/4 e 11/9, o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi e o holandês Jean-Julien Rojer avançaram a final.

Marcelo Melo Marin Cilic tênis Paris duplas (Foto: AFP)Marcelo Melo (à esq.) e Marin Cilic ficaram fora por pouco da final em Paris (Foto: AFP)

A derrota marcou o fim de uma ótima temporada para Marcelo Melo. Mesmo sem um parceiro fixo, o mineiro de 29 anos conquistou belos resultados, como o vice no ATP 500 de Memphis, as quartas de final de Roland Garros e Wimbledon e a semifinal do Masters 1.000 de Cincinnati - sempre ao lado do croata Ivan Dodig. No Masters 1.000 de Xangai, Melo também foi até as semifinais, mas em parceria com Cilic.

Melo também brilhou ao lado do conterrâneo e ex-parceiro fixo, Bruno Soares. Os dois alcançaram as quartas de final nas Olimpíadas de Londres 2012 e conquistaram o título do ATP 250 de Estocolmo, na Suécia. Juntos, os mineiros também venceram seus dois confrontos pela Copa Davis e ajudaram o Brasil a alcançar o Grupo Mundial.

A final do Masters 1.000 de Paris terá Rojer e Qureshi contra os indianos Mahesh Bhupathi e Rohan Bopanna, que aplicaram 7/5 e 6/3 sobre o australiano Paul Hanley e o britânico Jonathan Marray.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/11/melo-e-cilic-levam-virada-e-ficam-fora-da-final-no-masters-1000-de-paris.html

Histórias Incríveis: Moussambani fez árbitro brasileiro rezar em Sydney


Rodney Finizola temeu ter que mergulhar na piscina para socorrer nadador de Guiné Equatorial, que tentava completar eliminatórias dos 100m livre

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro

A piscina era grande demais. A maior que ele já tinha visto. E pareceu ter ganho mais alguns metros no exato momento em que ouviu a liberação para subir no bloco de partida. Era ela ou ele. Pior. Era ela ou ele, sem ninguém na raia ao lado. Numa fração de segundo, Eric Moussambani se viu sozinho depois que dois adversários apressados fizeram "o favor" de serem desclassificados por se anteciparem ao sinal sonoro de largada. Os olhares de um parque aquático inteiro e de outros milhões que acompanhariam as eliminatórias dos 100m livre pela TV estariam agora voltados para aquela raia 5. Para aquele nadador de Guiné Equatorial, que vestia sunga azul com o cordão aparente. Na borda oposta, esses sinais já eram suficientes para deixar o árbitro de virada preocupado.

Eric moussambani natação chamada  (Foto: Reprodução)Rodney aguarda Eric Moussambani fazer a virada na prova dos 100m livre (Foto: Reprodução)

Antes mesmo de o nadador dar as primeiras braçadas e de exibir um estilo arrastado, ora com respiração lateral, ora buscando o ar de maneira frontal, Rodney Finizola deu início às orações. O brasileiro pedia para que Moussambani conseguisse completar a prova ou que ao menos não tivesse problemas em sua metade da piscina.

- Ele estava na primeira série e, antigamente, não era nem uma série fraca, mas sim para os atletas daqueles países iniciantes, porque a Fina (Federação Internacional) dá oportunidades para todos participarem. Iriam nadar três atletas, quando o árbitro disse "Às suas marcas", dois caíram e só ficou o meu. Foi engraçado porque quando ele caiu na água eu já comecei a rezar. "Meu Deus, o que vou fazer?" E a torcida agitada... Fiquei preocupado porque na regra não dizia nada se eu podia ou não cair na água. Por instinto, eu cairia se fosse preciso. Torci para dar problema até os 25m porque dali em diante teria que resolver. Eric conseguiu passar. Quem me conhecia gritava: "Vai ter que se jogar!". Ele veio, encostou na borda de leve e virou. Eu suava, suava. Calcula só a situação... Não sabia o que iam dizer caso eu pulasse no meio da prova para ajudar se fosse necessário. Foi uma prova dos nove violentíssima - admite Rodney.

Mesmo para quem já tinha outras duas Olimpíadas nas costas. Dentro d'água, pensamentos semelhantes passavam pela cabeça de Moussambani. Os primeiros 50m não foram difíceis, segundo ele, mas os seguintes... As pernas já não levantavam mais espuma, o quadril afundava, o ar começava a escapar dos pulmões. Chegou a pensar que não completaria o percurso até ouvir a torcida. Precisava continuar. Afinal, foi ele mesmo que se colocou naquela situação.

natação Rodney Finizola (Foto: Divulgação / CBDA)Ex-árbitro trabalha hoje como coordenador geral
da CBDA (Foto: Divulgação / CBDA)

Três meses antes dos Jogos, ouviu no rádio uma convocação. O Comitê Olímpico de seu país procurava por nadadores. Moussambani, que dava suas braçadas num rio em Malabo, resolveu arriscar. Só não esperava que seria o único candidato. Foi convidado então a fazer um teste no único hotel que tinha uma piscina de 12m. Precisava provar que sabia nadar. Ficaram satisfeitos com o que viram e disseram que precisavam de seu passaporte porque ele iria para Sydney graças a um convite do Comitê Olímpico Internacional (COI) oferecido para nações que precisavam ganhar experiência na modalidade. Pediram também que seguisse treinando, mas ele sequer tinha um técnico. Fez o que pôde sozinho e disse que aprendeu muito ao observar, da arquibancada, os nadadores americanos durante os treinos de aclimatação às vésperas do início do evento.

Com tudo o que precisava devidamente assimilado no 'cursinho relâmpago', Moussambani resolveu encarar a piscina mesmo sujeito aos comentários e piadas que seriam feitos assim que descobrissem que seu nível era diferente dos demais inscritos. Para ele, o mais importante era vencer o medo e tocar a borda, completar os 100m. Precisou de 1m52s72 para isso. Aquela era a sua medalha de ouro. A que foi parar no peito de Pieter van den Hoogenband levou 47s84 para ser conquistada. E, mesmo nadando o dobro da distância, o holandês chegaria na frente de Moussambani. Na prova dos 200m livre, o europeu venceu com 1m45s35. Mas no quesito assédio...

- Eric foi aplaudido mais do que qualquer medalhista ou recordista. Teve coragem e virou estrela. Colocou o nome na história dos Jogos de outro modo. Eu devia ter tirado uma foto com ele. Foi responsável pelo meu maior susto numa piscina. Foi sui generis e nunca passei mais por isso. Meus amigos e minha família não sabem dizer o que fariam se estivessem naquela situação. Depois dali, Eric virou uma estrela quando chegou ao país dele. Ganhou patrocínio de material esportivo, ficou famoso. Não esperava, quando o vi ali, em cima do bloco, que fosse virar uma referência. Ele foi persistente e espero que tenha sido feliz em todos esses anos.

Teria sido mais se pudesse ter ido aos Jogos de Atenas-2004. Naquele ciclo, passou um tempo treinando e estudando nos Estados Unidos. Estava nadando os 100m na casa dos 57s e queria mostrar a sua evolução ao mundo. Investiu dinheiro para terminar a sua preparação na Espanha e ficou decepcionado ao saber que um erro administrativo do Comitê Olímpico de Guiné Equatorial - uma rasura na foto de seu passaporte - o impediria de entrar na Grécia. Moussambani tocou a vida. Virou engenheiro de TI em uma empresa de exploração de petróleo em Malabo, casou, teve filhos e passou a ensinar natação. O país finalmente ganhou uma piscina longa (50m).

Eric Moussambani natação Olimpíadas 2000 (Foto: Getty Images)Moussambani sofre, mas consegue completar a prova nos Jogos de Sydney (Foto: Getty Images)

Este ano, ele foi convidado para ser o técnico da equipe olímpica nacional. Havia a esperança de que a Fina voltasse a oferecer um wildcard. O que não aconteceu porque, de acordo com a entidade, a Federação de natação de Guiné Equatorial não participou de qualquer competição mundial, continental, nem mesmo regional desde 2000.

Moussambani lamentou. Andou dizendo em algumas entrevistas que gostaria de mostrar, nos Jogos do Rio, em 2016, que sua marca evoluiu. No ano passado, fez um tiro de 100m para 55s. Aos 34 anos, tem saudade da época de nadador. O que é completamente compreendido por Rodney Finizola. Coordenador geral da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), pai de duas ex-nadadoras, avô de jogadores de polo aquático, o ex-árbitro também sente falta dos tempos que passou na borda da piscina e de todas as histórias que viu atletas escreverem nesse período. Eric Moussambani, que ficou conhecido por encarnar o espírito olímpico, foi um deles. E sem dúvida o que mais o marcou.

- Tive grandes nadadores nas minhas raias. Ian Thorpe nadou na minha em sua consagração em Sydney. Nos Jogos, nenhum brasileiro caiu na minha raia. No revezamento 4x100m livre que ficou com o bronze em Sydney, eu torci calado, olhando de rabo de olho (risos). Sinto saudade de ser árbitro. Tive de desclassificar dois nadadores, não de nome, porque viraram errado numa prova de peito. Mas foi algo visto por todo mundo. Graças a Deus não tive nenhum caso nas Olimpíadas. É uma crueldade. Sou feliz porque não aconteceu.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/bau-do-esporte/noticia/2012/10/historias-incriveis-moussambani-fez-arbitro-brasileiro-rezar-em-sydney.html




Satisfeito com 2012, Murray se diz menos pressionado para ATP Finals


Campeão olímpico e do US Open, britânico diz que preocupação é jogar bem em Londres e se mostra motivado por ‘enfrentar os melhores’

Por Cahê Mota Direto de Londres

Um ouro olímpico, o primeiro título em Grand Slam, no US Open, e a sensação de dever cumprido em 2012. Ao contrário das três edições anteriores do ATP Finals, Andy Murray chega a Londres sem a pressão de ter que provar ao público britânico seu potencial com uma grande conquista. Com tabus quebrados ao longo da temporada, ele admite estar mais tranquilo para tentar colocar o nome mais uma vez na história e se tornar o primeiro tenista de seu país a vencer o torneio que reúne os oito melhores do circuito mundial no ano.

Andy Murray tênis Londres ATP Finals treino Ivan Lendl (Foto: Getty Images)Andy Murray (à dir.) treina ao lado de Ivan Lendl (Foto: Getty Images)

Com o sorteio das chaves neste sábado, Murray soube que Novak Djokovic, Tomas Berdych e Jo-Wilfried Tsonga serão seus adversários no Grupo A. Já Roger Federer, David Ferrer, Juan Martin Del Potro e Janko Tipsarevic, substituto do lesionado Rafael Nadal, estão no B. Sereno, o britânico falou sobre as expectativas para o torneio e deixou claro que não se sente mais tão “obrigado” a vencer como em outros momentos.

- Existe pressão como em todo grande torneio. Particularmente, estou um pouco mais relaxado do que em outras oportunidades por ter vencido o US Open. Minha pressão é para jogar bem. Ninguém pode ter 100% de certeza do que vai acontecer, espero poder vencer.

Murray evitou apontar os adversários mais complicados na primeira fase da competição, mas se disse motivado por ter pela frente os melhores da temporada.

- São adversários com estilos diferentes, mas todos que estão aqui são grandes jogadores, com muita força. Serão jogos onde a tática vai ser importante e que teremos que jogar em nível máximo para vencer. Em qualquer esporte, é importante jogar contra os melhores, buscar as melhores marcas. Gostamos desse desafio.


Terceiro no ranking mundial, o britânico falou ainda da importância do ex-tenista Ivan Lendl, seu atual treinador, para a melhor performance da carreira, em 2012.

- É um cara fácil de trabalhar e que me ajuda muito em grandes eventos. Foi importante para que eu me recuperasse em situações em que estava em desvantagem e para que terminasse o ano bem.

Por fim, Murray demonstrou entusiasmo por jogar com a torcida a favor. Um dos queridinhos do público britânico nos Jogos Olímpicos, ele confessou que a emoção é diferente por jogar em Londres.

- É uma das melhores oportunidades. A atmosfera é incrível, a torcida é grande desde o primeiro ponto. No aquecimento já é legal.

Em quatro participações em ATP Finals, Murray foi semifinalista em duas oportunidades, 2008, em Xangai, e 2010, em Londres, e caiu ainda na fase de grupo em 2009 e 2011, também jogando em casa. O britânico estreia na edição de 2012 contra o tcheco Tomas Berdych, segunda-feira, às 11h45m (de Brasília).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/11/satisfeito-com-2012-murray-se-diz-menos-pressionado-para-atp-finals.html

Ferrer despacha Llodra e encara a sensação Janowicz na final em Paris


Espanhol sofre no primeiro set, mas vence e vai à decisão para enfrentar o polonês, que veio do quali e eliminou favoritos como o escocês Andy Murray

Por SporTV.com Paris

Vinte e um anos, 69ª posição no ranking, primeira participação no Masters 1.000 de Paris. E Jerzy Janowicz continua surpreendendo a França numa semana memorável. Neste sábado, o polonês despachou o francês Gilles Simon por 2 a 0 (6/4, 7/5) e avançou para a final do torneio. No domingo, ele terá mais uma pedreira pela frente. O espanhol David Ferrer, quinto do mundo, também garantiu sua vaga na decisão ao eliminar o francês Michael Llodra por 7/5 e 6/3.

A trajetória de Janowicz até a decisão foi mais longa que o normal - antes de chegar à chave principal, ele teve de suar no quali, quando bateu Dmitry Tursunov e Florent Serra. Dali em diante, derrubou favoritos, incluindo o escocês Andy Murray, número 3 do ranking, e mais um top 10 - Janko Tipsarevic, nono da lista. No torneio anterior, o ATP de Moscou, foi eliminado pelo brasileiro Thomaz Bellucci, mas viajou para Paris e provou estar 100% recuperado da queda.

Jerzy Janowicz Masters 1000 de Paris (Foto: Getty Images)Jerzy Janowicz vibra muito com a vitória na semifinal do Masters 1.000 de Paris (Foto: Getty Images)

Ferrer tenta ser o primeiro espanhol a ganhar o título do Masters de Paris. Rafael Nadal (2007), Sergio Casal (1986) e Andres Gimeno (1972) já chegaram à decisão, mas os três perderam. O número 5 do mundo chega a uma final de Masters pela quarta vez, mas ainda não sabe o que é conquistar esse tipo de torneio. Ele enfrenta Janowicz a partir das 12h de domingo (no horário de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV.

Polonês surpreende de novo
Janowicz e Simon foram os primeiros a entrar em quadra no sábado. E cada um defendeu seu saque da melhor maneira. No set inicial, o polonês fez o dever de casa e não permitiu sequer um break point ao francês. Simon teve o saque quebrado uma vez e viu o rival fechar em 6/4.

Veio o segundo set, e o equilíbrio permaneceu. Sem se intimidar com um adversário que estava 49 posições acima dele no ranking, Janowicz repetiu o roteiro da primeira parcial. Com uma quebra, assegurou a vitória apertada por 7/5 e avançou à final inédita.

David Ferrer Masters 1.000 de Paris (Foto: Getty Images)David Ferrer suou no primeiro set, mas avançou para a decisão do Masters francês (Foto: Getty Images)

A semifinal seguinte tinha Ferrer como favorito, mas a vida do espanhol não estava fácil. O set de abertura seguiu a receita do jogo anterior, e nenhum dos dois tenistas conseguia derrubar o saque rival. Não faltaram chances a Llodra: foram dez break points para o francês, que não aproveitou nenhum. Pagou caro no 12º game, quando Ferrer aproveitou sua segunda chance de quebra e deu números finais à parcial: 7/5.

No segundo set, Ferrer começou atropelando, com uma quebra e um rápido 3/0. A explicação veio em seguida. Com dores nas costas, Llodra pediu atendimento médico e recebeu uma massagem à beira da quadra. Voltou na raça e, ainda com dificuldades de locomoção, cedeu mais uma quebra a Ferrer. Mas não demorou para devolver a gentileza. Sem perder um ponto sequer, quebrou para cortar a vantagem do adversário para 4/1. E logo depois confirmou, reduzindo o estrago para 4/2. A raça do francês contagiou a torcida, mas reagir para cima do quinto do ranking não era tão simples.

O espanhol manteve a cabeça no lugar para fazer 5/2. Janowicz ainda confirmou de novo, mas Ferrer sacou para fechar a partida em 6/3. Resta agora ao tenista de 30 anos uma missão que parece cada vez mais complicada: espantar a zebra de 21 na final de domingo.
 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/11/ferrer-despacha-llodra-e-encara-sensacao-janowicz-na-final-em-paris.html

Seletiva de vôlei feminino reúne 40 meninas de 12 a 14 anos, em Manaus


Evento é para descobrir novos talentos do Amazonas para, no futuro, serem indicados para as equipes de base da seleção brasileira

Por Frank Cunha Manaus

Vôlei Amazonas, seletiva (Foto: Frank Cunha/Globoesporte.com)Garotas foram avaliadas pelos técnicos Lilian e Harlei (Foto: Frank Cunha/Globoesporte.com)

A busca para encontrar novos talentos que possam integrar as equipes de base da seleção brasileira de voleibol, a partir de 2014 teve mais uma etapa neste sábado (3), em Manaus. Durante a manhã , 40 meninas de várias escolas com idade de 12 a 14 anos estiveram presentes no ginásio Renê Monteiro, na Zona Centro Sul da cidade para a a seletiva realizada pela Federação Amazonense de Voleibol (FAV), com aval da Confederação Brasileira de Voleibol.

Responsável pelo grupo feminino, a treinadora Lilian Valente, que integra o quadro técnico formadores de novos talentos da CBV em Manaus, ao lado do Harlei Barroncas, explicou ao que o trabalho será desenvolvido com as promessas do voleibol na capital do Amazonas.

- Estatura e vontade de jogar voleibol são os pré-requisitos. A princípio elas precisam demonstrar interesse pelo esporte. A idade delas é de aprendizado e o fundamento técnico vai ser trabalhado posteriormente. Iremos solicitar das selecionadas apenas um horário nos estudos com os treinamentos - disse Lilian.

vôlei amazonas (Foto: Frank Cunha /Globoesporte.com)Lilian Valente e Jarlei Barroncas são os treinadores
responsáveis(Foto: Frank Cunha /Globoesporte.com)

Com o objetivo de ter atletas em cada categoria de base da seleção brasileira, Lilian estipula metas para, em curto prazo,  ter a possibilidade de atletas do Amazonas na seleção principal de vôlei do país.

- Quero no mínimo colocar dois atletas, masculino e feminino, a cada ano. Podemos indicar sempre, mas queremos que esses atletas possam ir ficar na seleção. Serão dois atletas a cada ano – explicou a treinadora.

De olho em uma das vagas na equipe feminina, a estudante Tainará Sofia, de 15 anos, espera ser uma das escolhidas pelos treinadores para integrar o quadro do grupo amazonense.

- Significa muito pra mim. Se conseguir ser escolhida será uma grande vitória. Acho que o amor que tenho pelo vôlei pode me ajudar. Desde que comecei a treinar disseram que tenho uma estatura boa e, além disso, tenho uma grande paixão pelo esporte –  relatou.

Sem esconder o nervosismo e ansiedade nas arquibancadas do ginásio, o engenheiro Cláudio Belém, pai de Katarina Belém, de 12 anos, acompanhou a filha indicada pelo treinador da escola. O engenheiro incentiva a filha desde que ela se interessou pelo voleibol.

- Na verdade eu fico mais nervoso do que ela (Katarina). Sendo ou não escolhida dou apoio desde a primeira seletiva da qual participou. Ela é dedicada e eu acompanho. Acho isso importante para dar aquela foça no futuro - disse Cláudio Belém.

vôlei amazonas (Foto: Frank Cunha /Globoesporte.com)Avaliações com as meninas foram realizadas durante a manhã (Foto: Frank Cunha /Globoesporte.com)

Masculino
A seletiva também será voltada para os meninos. Ainda no ginásio Renê Monteiro, no período da tarde, a expectativa dos organizadores era da presença de  100 garotos, avaliados pelo técnico Harlei Barroncas.

- No caso dos meninos, o trabalho relativamente é mais fácil. Muitos atletas tem uma estatura boa e isso ajuda para em breve termos uma seleção local bem mias

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/am/noticia/2012/11/seletiva-de-volei-feminino-reune-40-meninas-de-12-14-anos-em-manaus.html

Treinadora de nove atletas, gaúcha se desdobra e 'pula' de quadra em quadra


Carolina Buchholz tem rotina com raras folgas e precisa lidar com situações delicadas quando seus comandados jogam ao mesmo tempo ou se enfrentam

Por Helena Rebello Direto de Campinas, SP

Acaba o jogo na quadra 3, e Carolina Buchholz vai para a quadra 2. Depois da partida, encontra outra dupla na quadra 4. Pulando de banco em banco, a gaúcha se divide na orientação de nove jogadores, entre os que disputam etapas do Nacional e do Open do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Quase sem folgas para cumprir a agenda de treinos e competições de tantos jogadores, a ex-atleta precisar lidar também com situações delicadas, sobretudo quando seus comandados se enfrentam. Apesar do esforço diário, ela garante que vale a pena.

montagem carolina buchholz técnica vôlei de praia (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Carolina Buchholz trabalha diretamente com nove atletas (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

Carol, como é mais conhecida, treina oficialmente cinco muilheres (Andrezza, Naiana, Luíza Amélia, Luciana e Rafaela) e quatro homens (Lipe, Juca, Rodrigo Saunders e Fábio) em Fortaleza. Por vezes, as atividades, divididas em turnos, contam com um número ainda maior de atletas, já que os parceiros que moram em outras cidades se juntam ao grupo.

- Optei por ter vários atletas porque nenhum deles tem, no momento, um patrocínio que possa me bancar exclusivamente. Então, por uma melhor qualidade financeira minha, trabalho mais. É complicado porque, como alguns jogam o Nacional e outros o Open, viajo praticamente todo final de semana (um torneio é classificatório para o outro). E, quando volto, já tenho que dar treino para os que ficaram. Mas, sinceramente, adoro o que eu faço. Quando eles vencem vem a recompensa.

A gaúcha começou no esporte no vôlei de quadra. Quando concluiu a faculdade de Educação Física em Porto Alegre, passou também a trabalhar em clubes da capital. Até ser convidada, em 2000, para participar de um projeto da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para revelar novos talentos para a modalidade da praia. Mudou-se para o Rio de Janeiro e, anos depois, para Fortaleza, onde constituiu família.

carolina buchholz técnica vôlei de praia (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Carol observa partida no Open de Campinas
(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)


Em 2007, recebeu o convite de Andrezza e Cristine Sant´Anna, que defendiam a Geórgia e buscavam vaga nos Jogos de Pequim, para compor a comissão técnica. A dupla conquistou a vaga, mas Carol não as acompanhou nas Olimpíadas. O trabalho ali, porém, abriu as portas que ela precisava para fazer a transição definitiva da quadra para o banco. Aos poucos, outros atletas passaram a procurá-la. Atualmente, a rotina diária tem atividades de 7h às 11h e, depois, das 14h às 18h.

Com a mudança de formato do Circuito nas últimas temporadas e a diminuição do número de partidas por etapa, a gaúcha e seus atletas vivem algumas situações delicadas. Quando os horários dos jogos coincidem, Carol avalia onde suas orientações podem fazer mais diferença no resultado. Quando dois comandados se enfrentam, ela fica fora da quadra. No máximo, grava a partida da arquibancada.

- Desde que iniciei, quando duas duplas minhas se cruzam, eu não sento no banco. Nunca fiz e pretendo nunca fazer. Ou filmo ou assisto, mas não passo dica nenhuma. Acho que, pelos treinamentos que vêem, são capazes de observar os pontos vulneráveis de um ou outro. Quando os horários confrontam, uso o bom senso para escolher onde vou sentar. Até hoje não tive problema nenhum.

No Open de Campinas, Carol teve quatro atletas inscritos: Andrezza, Luciana, Lipe e Rodrigo Saunders. Rotina mais tranquila do que no Nacional, na última semana, ou no Open de Belo Horizonte. Na capital mineira, ela também acompanhava os jogos de Fernandão (que passou a trabalhar com o técnico Ronald Rocha ao formar dupla com Márcio) e Naiana.

vôlei de praia Carolina Buchholz, Luciana e Andrezza (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Carol orienta Andrezza e Luciana do banco (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

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Juliana/Larissa marca novo encontro com Talita/Maria na semi de Campina


Duplas olímpicas vencem seus respectivos jogos das quartas sem perder sets. Na outra chave, Rebecca/Lili disputa vaga na final com Ângela/Neide

Por Helena Rebello Direto de Campinas, SP

Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa vão se encontrar mais uma vez em quadra neste sábado. Com vitórias de ambas as parcerias por 2 sets a 0, as duplas que representaram o Brasil nos Jogos de Londres disputarão a mesma semifinal do Open de Campinas, quarta etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia 2012/13. Na outra chave, Rebecca e Lili encaram Ângela e Neide por um lugar na decisão feminina. O SporTV2 transmite todos os jogos ao vivo, direto do Parque Taquaral, a partir das 17h (horário de Brasília).

vôlei de praia talita e maria elisa campinas (Foto: Divulgação / CBV)Talita encara o bloqueio de Thaís: dupla com Maria Elisa fará semi com Ju e Larissa (Foto: Divulgação / CBV)

Campeãs em Cuiabá, Goiânia e Belo Horizonte, Juliana e Larissa ampliaram a série invicta neste sábado com vitória em sets diretos sobre Izabel e Pri Lima. Após um primeiro set bastante disputado, as campeãs mundiais conseguiram impor um ritmo mais forte na segunda etapa e fecharam a partida com parciais de 22/20 e 21/15. O triunfo, o 14º seguido da dupla, marcou mais um encontro com Talita e Maria Elisa.

Classificadas apenas em segundo lugar na fase de grupos, a sul-mato-grossense e a carioca se mantiveram vivas em busca do primeiro título na temporada ao baterem Josi e Thaís. As parciais foram 21/18 e 21/19. Para chegar à final, a dupla olímpica precisará quebrar o histórico recente, já que perderam os dois jogos que disputaram com Juliana e Larissa na temporada. As campeãs mundiais venceram nas quartas de final em Cuiabá e nas semifinais em Belo Horizonte.
Ágatha e Bárbara caem diante de Lili e Rebecca

vôlei de praia lili e ágatha campinas (Foto: Divulgação / CBV)Lili duela com Ágatha na rede: parceria com
Rebecca avança às semis (Foto: Divulgação / CBV)

No primeiro jogo do dia na quadra central, Ágatha e Bárbara Seixas deixaram boas vantagens escaparem nos dois sets. No primeiro, desperdiçaram um set point e viram Rebecca/Lili vencerem por 22/20. Na segunda parcial, a paranaense e a carioca abriram 12/8, mas não conseguiram evitar a grande reação das adversárias: 22/20 e 21/19.

Na semifinal, Rebecca e Lili enfrentarão Ângela e Neide. Terceira colocada na etapa de Belo Horizonte, a dupla superou Karin e Shaylyn nas quartas. A partida teve uma primeira parcial duríssima mas, na segunda, a brasiliense e a alagoana confirmaram o triunfo e a vaga com certa tranqüilidade (24/22 e 21/14).

Os confrontos das semis (SporTV2 transmite a partir das 17h)
Rebecca/Lili x Ângela/Neide
Talita/Maria Elisa x Juliana e Lariss


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/11/julianalarissa-marca-novo-encontro-com-talitamaria-na-semi-de-campinas.html

Alison/Emanuel vence e faz semi com Ricardo/Pedro Cunha em Campinas


Na outra semifinal masculina, Harley/Benjamin pega Pedro Solberg/Schmidt

Por Helena Rebello Direto de Campinas, SP

Alison segue arrasador ao lado de Emanuel em seu retorno ao Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Na manhã deste sábado, no Open de Campinas, os medalhistas olímpicos superaram Beto Pitta e Lipe por 2 sets a 0 e se classificaram para as semifinais. Nesta fase, os dois enfrentarão Ricardo e Pedro Cunha, que garantiram a classificação em tie-break longo contra Bruno e Hevaldo. O SporTV transmite todos os jogos ao vivo, direto do Parque Taquaral, a partir das 17h (horário de Brasília).

vôlei de praia alison campinas (Foto: Divulgação / CBV)Alison faz a defesa: capixaba avança às semifinais com Emanuel (Foto: Divulgação / CBV)

Líderes do Grupo A na fase classificatória, Alison e Emanuel ampliaram a série invicta diante de Beto Pitta e Lipe, que jogou bastante resfriado. Os campeões mundiais não perdoaram em quadra, e aplicaram 21/15 e 21/13 nos adversários. O caminho até a decisão, porém, será árduo.

Do outro lado da quadra estarão Ricardo e Pedro Cunha, também representantes do Brasil nos Jogos de Londres e atuais líderes do ranking nacional. O baiano e o carioca conquistaram a vaga nas semifinais com vitória de virada sobre Bruno e Hevaldo. Após perderem a primeira parcial por 15/21, os dois aplicaram 21/16 e 18/16 e garantiram a classificação.

Com Isabel e Vera Mossa na torcida, Solberg avança

vôlei de praia isabel e vera mossa campinas (Foto: Divulgação / CBV)Isabel (no alto) e Vera Mossa (dir) na torcida por
Pedro Solberg e Bruno (Foto: Divulgação / CBV)

No primeiro jogo masculino do dia na quadra central, Pedro Solberg e Bruno Schmidt venceram um jogão contra Franco e Daniel Souza. Com o apoio da mãe Isabel e da também ex-jogadora Vera Mossa, o carioca comandou a dupla na vitória no tie-break. A partida, com mais de uma hora de duração, teve parciais de 23/21, 19/21 e 15/12.

Nas semifinais, os dois enfrentarão Harley e Benjamin. Os veteranos, invictos no interior paulista, venceram Luciano e Rodrigo Saunders em outro jogo longo. Após serem superados no primeiro set, o sul-mato-grossense e o brasiliense viraram sobre os adversários e confirmaram a classificação no tie-break: 14/21, 25/23 e 15/12.

vôlei de praia harley e luciano campinas (Foto: Divulgação / CBV)Harley encara o bloqueio de Luciano e garante primeira semi ao lado de Benjamin (Foto: Divulgação / CBV)


FONTE:

Brasileiros marcam presença na lista de premiados da temporada de 2012


Medalhistas olímpicos Alison, Emanuel, Juliana e Larissa, além da jovem Bárbara Seixas, garantem ao país sete troféus para a votação deste ano

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Cinco atletas brasileiros estão presentes na lista de premiados da temporada de 2012 do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, divulgada neste sábado pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Os medalhistas olímpicos Alison, Emanuel, Juliana e Larissa, além da jovem Bárbara Seixas, deram ao Brasil sete troféus na votação feita por técnicos, atletas, árbitros e organizadores.

vôlei de praia juliana larisssa alisson emanuel barbara  campinas (Foto: Divulgação / CBV)Bárbara, Juliana, Larissa, Emanuel e Alison: os brasileiros premiados (Foto: Divulgação / CBV)

Melhor jogadora do mundo nas últimas três temporadas, Juliana foi premiada como Melhor jogadora ofensiva em 2012. Sua parceira Larissa recebeu o prêmio de melhor jogadora defensiva e melhor levantadora da temporada.

- É bem bacana, depois de um ano desgastante, que eu considero, talvez, o mais difícil meu e da Larissa, e a gente conseguiu se consagrar pela sétima vez campeãs do mundo e eu consegui esse prêmio individual de melhor jogadora ofensiva. Estou feliz, mas fiquei muito mais feliz por termos vencido o Circuito Mundial, que é um campeonato muito forte e que a gente passa muito tempo fora, longe do país - disse Juliana.

Bárbara Seixas, que conquistou a medalha de bronze na última etapa da temporada, na Tailândia, foi eleita a revelação do ano.

- Nunca imaginei que pudesse ser escolhida. Fico muito feliz e orgulhosa por ao lado da minha equipe ter feito um trabalho tão bom a ponto de ter esse reconhecimento. Foi minha primeira temporada completa no Circuito Mundial e os resultados foram até melhores do que esperávamos - comemorou a carioca.

Walsh se destaca

vôlei de praia misty may treanor kerri walsh pequim (Foto: Agência Getty Images)Walsh (à esq) ao lado de May: gigante americana
ganha cinco prêmios (Foto: Agência Getty Images)

A tricampeã olímpica Kerri Walsh foi escolhida como a melhor jogadora da temporada. A gigante americana ganhou ainda os troféus de esportista do ano, melhor bloqueio e melhor ataque, além de atleta mais inspiradora, este dividido com sua parceira, Misty May. A americana April Ross, como melhor saque, e a holandesa Sophie van Gestel, como atleta que mais evoluiu, completam a lista de premiadas.

No masculino, o Brasil levou três troféus. O Mamute Alison foi premiado como melhor atacante, enquanto seu parceiro Emanuel levou os títulos de esportista do ano e jogador mais Inspirador pela segunda temporada seguida.

- Estou muito feliz porque meu ano junto com o Alison foi totalmente voltado para as Olimpíadas. Nosso foco não foi o Circuito Mundial, mas nas etapas em que jogamos, fomos muito bem - comentou Emanuel.

O melhor jogador de 2012 foi o americano Sean Rosenthal, campeão do Circuito Mundial. Phil Dalhausser, também dos Estados Unidos, levou três prêmios: melhor bloqueador, melhor jogador ofensivo e melhor levantador.

Os outros premiados foram Martins Plavins, da Letônia, como melhor jogador defensivo, Eric Koreng, da Alemanha, como melhor saque, e Paolo Nicolai, da Itália, atleta que mais evoluiu, e Christiaan Varenhorst, da Holanda, revelação.

Confira os melhores jogadores do Circuito Mundial em 2012:
Feminino:
Melhor jogadora - Kerri Walsh (Estados Unidos)
Melhor bloqueio - Kerri Walsh (Estados Unidos)
Melhor jogadora defensiva - Larissa (BRASIL)
Melhor ataque - Kerri Walsh (Estados Unidos)
Melhor jogadora ofensiva - Juliana (BRASIL)
Melhor saque - April Ross (Estados Unidos)
Melhor levantadora - Larissa (BRASIL)


Jogadora que mais evoluiu - Sophie van Gestel (Holanda)
Jogadora mais inspiradora - Kerri Walsh e Misty May (Estados Unidos)


Esportista do ano - Kerri Walsh (Estados Unidos)
Revelação - Bárbara Seixas (BRASIL)


Masculino:
Melhor jogador - Sean Rosenthal (Estados Unidos)
Melhor bloqueio - Phil Dalhausser (Estados Unidos)
Melhor jogador defensivo - Martins Plavins (Letônia)
Melhor ataque - Alison (BRASIL)
Melhor jogador ofensivo - Phil Dalhausser (Estados Unidos)
Melhor saque - Eric Koreng (Alemanha)
Melhor levantador - Phil Dalhausser (Estados Unidos)
Jogador que mais evoluiu - Paolo Nicolai (Itália)
Jogador mais inspirador - Emanuel (BRASIL)


Esportista do ano - Emanuel (BRASIL)
Revelação - Christiaan Varenhorst (Holanda)


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/11/brasileiros-marcam-presenca-na-lista-de-premiados-da-temporada-de-2012.html

Reta final do Brasileiro abre campo de observação para Oswaldo no Bota


Técnico ainda valoriza luta pela Taça Libertadores de 2013, mas lembra que momento da competição também decisivo para análise do trabalho

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Oswaldo de Oliveira no treino do Botafogo (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)Oswaldo de Oliveira analisa o grupo pensando em
2013 (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)

O técnico Oswaldo de Oliveira tem contrato até o fim do ano com o Botafogo e pretende dar sequência ao seu trabalho em 2013. Inicialmente, não há planos da diretoria de troca de comando na comissão técnica. Por isso, as rodadas finais do Campeonato Brasileiro não são apenas importantes para manter vivo o sonho de classificação para a Taça Libertadores do ano que vem, mas também para observação de quem deve permanecer ou não no grupo.

Dos jogadores com contrato finalizando no fim deste ano, Gabriel e Fellype Gabriel já tiveram seus compromissos renovados. Amaral será devolvido ao Cruzeiro e o zagueiro Vinícius não deve permanecer. Já Vítor Júnior, emprestado pelo Corinthians, ainda terá sua situação analisada, mas dificilmente permanecerá, já que o Botafogo precisaria pagar R$ 3 milhões por 50% de seus direitos econômicos.

- Esse momento sempre é decisivo. Futebol é uma sequência. A temporada vai ser interrompida, mas o que tem sido realizado esse ano serve de avaliação para o que será feito no ano seguinte - comentou Oswaldo de Oliveira.

Além dos jogadores que podem sair, há aqueles que retornam de empréstimo, casos principais de Caio e Loco Abreu, que estão emprestados ao Figueirense. O uruguaio ainda depende do rebaixamento do clube catarinense para voltar ao Botafogo. Eles têm contratos longos, até dezembro e junho de 2014, respectivamente.

Diferenças para o Japão
Oswaldo não tem apenas a questão dos jogadores para se preocupar, mas em seu primeiro ano no Botafogo, ele precisou se readaptar ao Brasil depois de trabalhar cinco anos no Kashima Antlers, do Japão. Em sexto lugar no Brasileiro, acredita ter feito um bom trabalho e compara os dois campeonatos nacionais.
São dois campeonatos muito difíceis, com suas peculiaridades. No Japão, a decisão este ano está entre duas equipes que subiram recentemente da segunda divisão. No ano passado, uma que subiu ganhou. É muito equilibrado, como aqui"
Oswaldo de Oliveira

- São dois campeonatos muito difíceis, com suas peculiaridades. No Japão, a decisão este ano está entre duas equipes que subiram recentemente da segunda divisão. No ano passado, uma que subiu ganhou. É muito equilibrado, como aqui - comentou.

Outra preocupação do treinador é com a arbitragem no Brasil. O tema tem sido alvo de discussão intensa a cada rodada do Campeonato Brasileiro, culminando com o pedido de impugnação de um jogo feito pelo Palmeiras, justamente próximo adversário do Botafogo, neste domingo, em Araraquara, pelo Brasileiro.

- Passei muito tempo fora e isso é uma preocupação. Já me referi várias vezes a isso, quando o Botafogo foi prejudicado algumas vezes com erros frequentes. Mas são seres humanos e erram mesmo. É preciso entender o que causa essa frequência em lances tão repetitivos. Isso preocupa principalmente a quem está ambicionando algo e espera que haja um nível melhor - explicou Oswaldo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/11/reta-final-do-brasileiro-abre-campo-de-observacao-para-oswaldo-no-bota.html