domingo, 16 de novembro de 2014

Dorival vê elenco do rival superior e não teme Z-4: "Tem de enfrentar"

Técnico do Palmeiras reconhece que plantel do rival é melhor e rechaça medo por risco de rebaixamento. "Agora temos de trabalhar mais determinados"


Por
São Paulo

O técnico Dorival Júnior, do Palmeiras, reconheceu os méritos do São Paulo, após a derrota por 2 a 0 na noite deste domingo, no Morumbi. Na visão do comandante, o elenco do rival é melhor do que o do Verdão. E o time sofreu os gols de Luis Fabiano e Rafael Toloi nos momentos em que crescia no clássico, segundo o treinador.


- A partida estava equilibrada e sofremos o primeiro gol. Mudamos a marcação, adiantando o time. Começamos a igualar e criar, como não vínhamos fazendo. Melhoramos no segundo tempo, mas no primeiro ataque deles levamos o segundo gol, que nos tirou uma chance de reação. É uma realidade e temos de reconhecer (que o elenco do São Paulo é superior). As características são diferentes, mas o Palmeiras tem de se preparar para sair dessa situação - disse.


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A derrota no Choque-Rei deixou o Verdão mais perto da zona de rebaixamento. Agora, a distância caiu de cinco para três pontos para a Chapecoense, 17ª colocada e primeira equipe dentro da zona da degola. Ainda assim, o treinador descartou temer o Z-4.

- Não tem de ter medo. Tem que enfrentar e trabalhar mais determinado para o resultado voltar a acontecer. Encontramos o caminho das vitórias, nas duas últimas rodadas deixamos de fazer. Após o jogo contra o Bahia (1 a 0 para o Palmeiras) eu disse que o campeonato é traiçoeiro e nos gerou este momento - finalizou.

Agora, o Verdão se reapresenta na tarde desta segunda-feira, na Academia de Futebol. O time iniciará a preparação para a inauguração da nova Arena, quarta-feira, contra o Sport.

Veja abaixo as respostas de Dorival:

Expulsão
- Não vou comentar nada sobre arbitragem. Quem tem de justificar é a arbitragem. Infelizmente o treinador brasileiro está suscetível ao comportamento do árbitro. Fica totalmente vulnerável e é natural eles fazerem o que querem. Prefiro não falar nada.


Resultado
- A partida estava equilibrada e sofremos o primeiro gol. Mudamos a marcação, adiantando o time. Começamos a igualar e criar, como não vínhamos fazendo. Melhoramos no segundo tempo, mas no primeiro ataque deles levamos o segundo gol, que nos tirou uma chance de reação. É uma realidade e temos de reconhecer (que o elenco do São Paulo é superior). As características são diferentes, mas o Palmeiras tem de se preparar para sair dessa situação.Só dependemos das nossas forças e temos de nos focar para quarta. Não há nada perdido. O torcedor pode acreditar que vamos sair dessa situação
Dorival Júnior


Vitória sobre o Sport é obrigação?
- Todas as partidas que jogamos sempre teve este quesito de obrigação e não vai ser diferente contra o Sport. Não pontuamos e naturalmente que ficamos atrás e proporcionamos a chegada dos times. Voltamos a ter esse incômodo de uma maneira um pouco mais direta. Temos de nos preparar para sair dessa situação e corrigir o máximo possível para recuperar até quarta e buscar esse resultado importante.


Pior defesa
- Me responsabilizo pelos meus 16 jogos. É complicado. Realmente temos tomado alguns gols. A equipe está sendo reformulada dentro da competição e é natural oscilar. Tivemos um comportamento equilibrado até sofrermos os gols de um time com jogadores diferenciados. Enfrentamos um dos melhores ataques do Brasileiro. O Palmeiras tem de buscar todas as forças possíveis nesse momento para alcançar uma reação
.

Felipe Menezes no lugar de Valdivia
- É o jogador que mais se aproxima das características do Valdivia e tentamos reequilibrar o setor usando isso. Foi uma atuação dentro de uma média. Evito comentar individualmente.


Elenco do São Paulo é superior?
- É uma realidade e temos de reconhecer. As características são diferentes, mas o Palmeiras tem de se preparar para sair dessa situação.


Volta para casa
- Pra nos é completamente diferente. A festa é uma coisa. O nosso dia a dia é outro. Vamos nos focar para um grande jogo. Precisamos do resultado e do torcedor ao nosso lado. Sei que vão nos apoiar em um momento tão decisivo do campeonato.


Jejum em clássicos no Brasileiro
- Eu não tenho condições de falar nada sobre isso. Estou aqui há 16 jogos e tive dois clássicos: empatamos com o Corinthians no último minuto e perdemos hoje. Me responsabilizo desde o momento em que estou aqui, mas não tenho o direito de falar sobre antes.Só dependemos das nossas forças e temos de nos focar para quarta. Não há nada perdido. O torcedor pode acreditar que vamos sair dessa situação. Precisamos finalizar a competição bem, para no ano seguinte, com todas as forças, fazer o Palmeiras encontrar um outro nível
Dorival Júnior


Elenco no limite
- Quero que o ano acabe e bem para o Palmeiras. Fizemos grandes partidas na competição, podendo até atingir um nível melhor. Os resultados não foram os esperados. Mas temos forças para buscar uma reação rápida. Prefiro acreditar nisso. Foi a primeira vez em que saímos de uma derrota e não revertemos o quadro em seguida.


Tropeços seguidos em clássicos

- Não podemos fugir de uma realidade. Incomoda, mas temos de nos preparar para daqui para frente, sem lamentar o que deixamos de fazer. Precisamos finalizar a competição bem, para no ano seguinte, com todas as forças, fazer o Palmeiras encontrar um outro nível.


Momento ideal para estreia da Arena
- Prefiro jogar na minha casa. Foi um prejuízo para todos que deixaram de estar em seus estádios. É só olhar: com certeza os que ficaram sem a sua casa tiveram problemas e brigaram por rebaixamento. Se o Corinthians estreou (com derrota) foi problema deles. O Palmeiras tem tudo pra trabalhar e fazer de uma maneira correta para buscar a reação.

Medo do rebaixamento
- Não tem de ter medo. Tem que enfrentar e trabalhar mais determinado para o resultado voltar a acontecer. Encontramos o caminho das vitórias, nas duas últimas rodadas deixamos de fazer. Após o jogo contra o Bahia (1 a 0 para o Palmeiras) eu disse que o campeonato é traiçoeiro e nos gerou este momento


Valdivia na quarta-feira
- Todo craque faz falta a qualquer equipe. E o Palmeiras tem um jogador que faz a diferença. Quero contar com ele em qualquer momento, desde que nos passe uma condição de que queira atuar. É isso que queria ouvir. Vamos esperar para ver em que situação chegará e a disposição do atleta.


Dorival Junior, são Paulo X Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
Dorival Junior foi expulso pela arbitragem na s
egunda etapa do clássico deste domingo 
(Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:

Muricy exalta equipe e opina sobre Ceni: "Ainda tem um pouco para dar"

Treinador diz que São Paulo joga com segurança e que, se tivesse formado o time atual mais cedo, estaria na frente do Cruzeiro. Ele espera que goleiro continue


Por
São Paulo




Uma vitória de um time que vive um momento consistente, que sabe o que faz em campo e que, mesmo diante das dificuldades, consegue se manter na briga pelas duas competições. Foi dessa maneira que o técnico Muricy Ramalho analisou o triunfo POR 2 a 0 sobre o Palmeiras, Neste domingo, pela 34 rodada do Brasileirão. O resultado deixou o time a quatro pontos do líder Cruzeiro, que ainda tem um jogo a mais para realizar.

- Começamos muito bem no primeiro tempo. No segundo, o time acusou um pouco o desgaste, mas depois cresceu novamente e mereceu a vitória. A equipe está muito segura, faz gols em todos os jogos, sabe o que precisa fazer - afirmou.


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 O treinador também voltou a falar sobre o goleiro e capitão Rogério Ceni, que deve se aposentar ao final da temporada. O treinador deixou claro que o camisa 1 ainda tem lenha para queimar.

- Sou um cara que dou opinião e não me importo. Lamentamos quando um cara desse vai parar. É ele que escolhe. Se parar, será no auge, é o melhor goleiro do Brasil. Minha opinião é que ele ainda tem coisa para dar, mas é ele que decide.

O treinador projetou ainda o duelo contra o Nacional de Medelim, quarta-feira, na Colômbia, pelas semifinais da Copa Sul-Americana.

Veja os principais tópicos da entrevista do treinador. 

Momento da equipe
- Infelizmente, fomos formando o time na competição. A maneira de jogar também. Viemos de uma grande mudança de 2013 para cá. Acho que o São Paulo está fazendo um grande campeonato. O Cruzeiro é o grande favorito, se preparou para isso e é assim que se funciona no futebol. Só agora estamos brigando.


Luis Fabiano goleador
- A filosofia de trabalho é assim. Ele sabe que precisa fazer gols e está fazendo. Além disso, está brigando pelo time, coisa que não fazia. O Luis é que se escalou. Mas ele sabe que precisa continuar nesse nível porque o Pato está de volta. Sobre o fato dele quase ter tirado a camisa, acho que está errado. Não existe isso. Tomar cartão por causa disso é absurdo e ainda prejudica o patrocinador.
 Se tivéssemos esse time desde o começo do campeonato, estaríamos na frente."
Muricy Ramalho


 Michel Bastos será o substituto de Kaká? 
- Não adianta ter apenas ele. Para o ano que vem, vamos fazer como o Cruzeiro. Fecharemos o ano com uma base formada e traremos apenas peças de qualidade, que cheguem para encaixar no time. O Michel com certeza é versátil e isso ajuda muito. É esse tipo de jogador que é valorizado. Mostra que contratamos bem. Joga bem em todos os lugares e tem uma condição física privilegiada. 


Nacional de Medelim também está desgastado
- Eles tinham um jogo hoje pela semifinal do campeonato colombiano e também usaram suas principais peças. Conversamos muito na preleção que a vitória era muito importante não só para manter a briga pelo brasileiro, mas também para manter a confiança na temporada.


Time vive o ápice da temporada?
- Estamos num bom momento, jogando muito bem. O que me preocupa é o lado físico, você vê os caras reclamando demais do desgaste. Estamos indo na confiança, ganhando jogos. Se tivéssemos esse time desde o começo do campeonato, estaríamos na frente.


Teme pressão na Colômbia?
- De maneira nenhuma. É um dos melhores lugares para se jogar. Os colombianos são muito educados. Se não me engano, o campo do Bogotá não tem alambrado e ninguém põe o pé para fora. Sempre fomos muito bem tratados. 


FONTE:

São Paulo vence clássico e segue na cola do líder, e Palmeiras se complica

Com gols de Luis Fabiano e Rafael Toloi, equipe de Muricy Ramalho vence por 2 a 0 e chega aos 66 pontos. Alviverde volta a ficar perto do Z-4



 A CRÔNICA


por Marcelo Prado


O São Paulo foi amplamente superior ao Palmeiras na noite deste domingo, principalmente no primeiro tempo, venceu por 2 a 0 no Morumbi, em jogo válido pela 34ª rodada do Brasileirão, e segue na perseguição ao Cruzeiro. Com 66 pontos, o Tricolor continua quatro atrás do líder, que ainda tem um jogo a menos (o São Paulo já disputou sua partida da 35ª rodada). E o Verdão se complica cada vez mais. Com 39 pontos, a equipe, que acumulou sua segunda derrota consecutiva, está apenas três à frente da Chapecoense, primeiro clube dentro do Z-4. Para piorar, o time alviverde fecha o campeonato nacional sem vencer um clássico.


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O São Paulo voltará a campo pelo Brasileirão apenas no próximo domingo, no clássico diante do Santos, na Arena Pantanal, em Cuiabá. Na quarta, o Tricolor muda o foco e encara o Nacional, em Medelim, pela semifinal da Copa Sul-Americana, na Colômbia. O Palmeiras, na quarta-feira, estreia em sua nova arena contra o Sport, pela 35ª rodada do Brasileirão.
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Luis Fabiano comemora gol do São Paulo contra o Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
Luis Fabiano comemora gol marcado 
no primeiro tempo do Choque-Rei 
(Foto: Marcos Ribolli)


O jogo

O São Paulo teve muito mais posse de bola e, logo no começo, só não abriu o marcador porque Prass fez milagre em cabeçada de Alan Kardec. Aos 21, o goleiro palmeirense não pôde fazer nada quando Luis Fabiano recebeu cruzamento de Hudson para balançar a rede. Foi o 100º gol do camisa 9 em Brasileiros com a camisa do São Paulo.

No Verdão, pouca coisa funcionou após o gol. Dorival Júnior apostou em Felipe Menezes como substituto de Valdivia, mas o meio-campista não apareceu. Quando tinha posse de bola, principalmente com Marcelo Oliveira, melhor do time, ninguém aparecia para receber. O Alviverde saiu mais para o jogo após ficar em desvantagem e teve uma grande chance, mas Henrique parou em Ceni. Kardec, em duas oportunidades, quase aumentou para os donos da casa.

Na etapa complementar, o jogo mudou completamente. O Palmeiras adiantou a linha de marcação e ameaçou o Tricolor, que ficou sem saída. O São Paulo também cometeu alguns vacilos de marcação no sistema defensivo, o que deixou Rogério Ceni transtornado. O problema do Verdão era que, se sobrava espaço, faltava qualidade. Individualmente, todas as peças ofensivas deixaram a desejar. Tanto que o camisa 1 tricolor, apesar de ver a bola passar perto de sua área, não trabalhou. Dorival Júnior, que acabou expulso de campo, ainda tentou dar novo gás com a entrada de Mazinho na vaga de Wesley, mas nada adiantou. E o São Paulo, na sua única finalização no segundo tempo, fez 2 a 0, com Rafael Toloi, para garantir a vitória.




FONTE:

Drubscky admite pouca criatividade do time, mas lamenta derrota no Sul

Técnico avalia que Goiás tinha condições de segurar o empate contra o Internacional, resultado que garantiria a permanência na elite; por outro lado, descarta temer queda


Por
Porto Alegre



Após se defender praticamente o jogo inteiro, o Goiás acabou castigado com um golaço de bicicleta do zagueiro Paulão aos 33 minutos do segundo tempo. A derrota por 1 a 0 diante do Internacional foi lamentada por Ricardo Drubscky, sobretudo pela entrega dos jogadores na defesa. O técnico reconhece que o Alviverde não esteve bem no aspecto ofensivo, já que quase não criou oportunidades claras, mas destaca que seria importante ter segurado o empate até o final.

- Apesar de sofrermos, controlamos bem o jogo. Até criamos algumas situações para usar o contra-ataque, mas não fomos eficientes na frente na hora de fazer a conclusão. Com a bola em jogo, não iríamos levar gol nunca. Infelizmente, eles conseguiram marcar em uma jogada de escanteio. O zagueiro do Internacional foi muito feliz no lance - afirma o treinador.



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Com o revés, o Goiás caiu para a 11ª colocação e ainda não garantiu matematicamente a permanência na elite em 2015. No entanto, os 44 pontos conquistados pelo clube o deixa em situação confortável, já que está distante do Z-4. Drubscky nega temer ameaça de rebaixamento.

- Essa questão nunca me preocupou tanto, pois jamais ficamos próximos da zona de rebaixamento. Os próximos jogos são difíceis, isso é ruim, mas nada desesperador.

O comandante esmeraldino se refere aos jogos contra Corinthians e Cruzeiro, adversários que estão na parte alta da tabela. Na quarta, o Goiás encara o clube paulista em jogo transferido para o estádio Mangueirão, em Belém. David e Tiago Real receberam o terceiro amarelo e estão fora. Depois, duela contra a Raposa, que poderá sacramentar a conquista do título do Brasileirão.


Ricardo Drubscky - técnico do Goiás (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
Ricardo Drubscky: técnico esmeraldino 
minimizpossibilidade de rebaixamento 
(Foto: Reprodução/TV Anhang


FONTE:

Abel valoriza 1º tempo "fantástico" e aprova atuação: "Não demos chances"

Técnico vê qualidade do time mesmo em vitória sofrida diante do Goiás


Por
Porto Alegre



Pode não ter sido uma atuação vistosa, mas foi o suficiente para o Inter venceu o Goiás neste domingo, pela 34ª rodada do Brasileirão, por 1 a 0, e se manter na terceira colocação. Mais do que isso: o bastante para satisfazer Abel Braga. O treinador viu o resultado, construído com um golaço de bicicleta de Paulão, como merecido e aprovou o desempenho do time.

Abel valorizou, sobretudo, o primeiro tempo, classificando-o como "fantástico". E disse que o Goiás foi melhor apenas nos primeiros 15 minutos da etapa final. Também condenou os sustos nos acréscimos, após o gol aos 33 minutos, como na falta perigosa aos 46, que parou na barreira.

- O nosso primeiro tempo foi fantástico. Nós não demos a mínima chance para o adversário. O Goiás é uma equipe que vinha leve. Sabíamos que seria complicado. Vencemos o jogo, era isso que nós queríamos. O desempenho foi bom. Se você tirar os primeiros 15 minutos do segundo tempo, que o Goiás foi melhor, nós tomamos conta de novo. Erramos muito finalizações e último passe, cruzamento… Se ganhar e jogar mal, é criticado. Se perder, é criticado… - ponderou.

Abel Braga, Internacional X Goiás (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital )
Abel Braga no duelo contra o Goiás (Foto: 
Wesley Santos/Agência PressDigital )


Um dos tópicos lembrados por Abel foram os desfalques. Abel Braga não tinha à disposição Fabrício, suspenso, Aránguiz, na seleção chilena, e Alex e Nilmar, lesionados. Ainda perdeu, aos 18 minutos, Alan Patrick, com dores musculares. Até Paulão, autor do gol, havia entrado no lugar de outra peça que deixara o campo lesionado, Alan Costa, com dores no joelho.

- Estou muito contente porque vocês gostam muito de estatística. Comecei sem o Alex, Nilmar, Aránguiz… dá para entender isso aí? Eu não lamento ausência, mas eu preciso defender a minha equipe - contestou.

O resultado, válido pela 34ª rodada, deixa o Inter no terceiro lugar, com 60 pontos, ultrapassando o Grêmio pelo número de vitórias. Como teve a 35ª rodada adiantada, no empate em 1 a 1 com o São Paulo na última quarta-feira, o Inter só retorna a campo no sábado, pela 36ª rodada, diante do Atlético-MG, no Beira-Rio, às 19h30. 


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FONTE:
http://glo.bo/1BETzYB

Inter vence Goiás com golaço de bicicleta de Paulão e se mantém em 3º

Zagueiro deixa banco de reservas, anota aos 33 minutos do segundo tempo e tira Colorado do sufoco; Esmeraldino só se defende e estaciona na tabela


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Inter contava com a lei das probabilidades para encaminhar a vaga à Libertadores. A contar deste domingo, teria três jogos consecutivos em casa. Ganhando tais compromissos, fincaria pé no G-4. O caminho para tanto, todavia, foi iniciado nesta 34ª rodada da maneira mais improvável possível. Com um golaço de bicicleta de um zagueiro que era reserva e só entrou no segundo tempo por uma lesão do titular do posto. Paulão virou o herói improvável no 1 a 0 sobre o Goiás, nesta tarde no Beira-Rio.

O Goiás, é bom ressaltar, pouco tentou fazer para sair com resultado diferente. Procurou se defender diante de um Inter completamente dono do duelo, embora sentisse claramente os desfalques de Aránguiz, na seleção chilena, e Alex e Nilmar, lesionados, além da pressão de não vencer há duas partidas - perdera para Grêmio e empatara com o São Paulo. Se não fosse o goleiro Renan, ex-Inter, o sofrimento vermelho poderia ter sido menor. O golaço de Paulão só saiu em sobra de escanteio aos 33 minutos do segundo tempo.


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O resultado deixa o Inter no terceiro lugar, com 60 pontos, ultrapassando o Grêmio pelo número de vitórias. O Esmeraldino se mantém em posição intermediária, é 11º, com 44 pontos e praticamente sem risco de brigar contra o rebaixamento nas últimas rodadas.

Como teve a 35ª rodada adiantada, no empate em 1 a 1 com o São Paulo na última quarta-feira, o Inter só retorna a campo no sábado, pela 36ª, diante do Atlético-MG, no Beira-Rio, às 19h30. O Goiás tem mais um páreo duro. Na quarta, às 21h, recebe o Corinthians, no Serra Dourada.


Renan salva... até que Paulão aparece

O primeiro tempo começou no ritmo prometido pelos colorados durante a semana. Se era preciso vencer as três partidas consecutivas em casa, nada melhor do que imprimir pressão. Os 15 minutos iniciais foram todos do Inter. Aos 14, o zagueiro Ernando, ex-Goiás, perderia grande chance, ao isolar chute sem goleiro. Logo depois, o Colorado perderia muito mais do que gol: além de não ter Aránguiz, Alex e Nilmar, viu Alan Patrick sair com dores musculares. Valdívia entrou no seu lugar, mas o time de Abel Braga não mais seria o mesmo.

Senha para o Goiás crescer, com a boa atuação de Thiago Mendes e em contragolpes de Esquerdinha e Erik. Faltou ao Esmeraldino, no entanto, contundência. Que sobrou a Willians, aos 39 minutos, em lance que acordou um Beira-Rio já sonolento e torcendo pelo intervalo. Em cruzamento certeiro do volante, Rafael Moura cabeceou sozinho e só não marcou por milagre de Renan. O primeiro tempo ia embora com o triplo de finalizações vermelhas (6 a 2), porém com resultado insuficiente para a manutenção no G-4.

Se a etapa inicial foi unilateral, o segundo tempo foi praticamente todo colorado. O problema é que, diante de tantos desfalques, o Inter ampliou ainda mais sua dependência de D'Alessandro. Todas as bolas caíam para o maestro do time, tornando a equipe um tanto previsível. O camisa 10 se esforçou. Foi o que mais finalizou do lado vermelho, com três investidas. E, aos 26 minutos, lançou Jorge Henrique para o lance de maior perigo, em cruzamento que quase virou gol - Rafael Moura não alcançou a bola por detalhe.

Um detalhe que quase custou caro ao Inter. Se não fosse outro detalhe. Paulão, que perdera a condição de titular, foi obrigado a entrar após dores no joelho de Alan Costa. Aos 33 minutos, o zagueiro de pouca habilidade técnica viveu seu instante de craque. Emendou uma bicicleta como manda o figurino e fuzilou Renan, após sobra de escanteio. Depois de tamanha façanha, o terceiro lugar é do Inter por direito.


Paulão marca o gol de bicicleta para o Inter (Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com)
Paulão marca o gol de bicicleta para o Inter 
(Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com)




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Mano elogia reação e fala em vitória "com coração" sobre o Bahia

Técnico vê esforço extra dos jogadores do Corinthians nos 2 a 1 deste domingo, em Salvador, ressalta importância de Danilo e evita falar sobre possível saída do clube


Por
Salvador


A vitória por 2 a 1 sobre o Bahia, neste domingo, na Fonte Nova, mostrou o poder de reação do Corinthians com um gol de Renato Augusto nos minutos finais. O técnico Mano Menezes acredita que o triunfo teve um componente extra em relação a outras partidas. Para ele, o Timão se entregou ainda mais em campo, deixando tudo para tentar um bom resultado fora de casa.


– Foi uma vitória com coração mesmo, nas horas em que os jogos ficarem como o de hoje, você tem de tirar de dentro a vitória. Você olha para o lado e está muito cansado, os outros também estão muito cansados. Era a situação do jogo naquele momento. Sabíamos que um lance ia decidir – afirmou Mano.


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O técnico ainda ressaltou a importância do resultado, que levou o Corinthians aos 60 pontos, na cola do G-4.

– Tínhamos uma ideia da rodada, e sabíamos que era importante vencer aqui. Trabalhamos com a probabilidade e deixamos escapar uma boa oportunidade contra o Coritiba, dentro de casa. Precisávamos recuperar fora, para poder lá na frente estar cabeça a cabeça com os outros e tentar alcançar a vaga, que hoje é o objetivo dessas equipes que estão juntamente conosco – analisou Mano.

O elenco volta de Salvador na noite deste domingo e passa a se preparar para o jogo contra o Goiás, quarta-feira, em Belém.


Confira os principais tópicos da entrevista coletiva:

Entrada de Danilo
Por isso tem que entrar um jogador como o Danilo, que já passou por essa situação muitas e muitas vezes na vida, e está preparado pra fazer a melhor escolha como foi. E o Renato também foi muito feliz na definição. A vitória é fundamental, ela foi fundamental pelo momento em que nos encontramos no campeonato. E porque a gente tem trabalhado muito pra merecer isso.
Não adianta ficar esperando o confronto direto e não ganhar do Bahia, não ganhar do Goiás, e deixar os outros subirem mais do que três pontos
Mano Menezes


Confrontos diretos são mais importantes?
Não adianta ficar esperando o confronto direto e não ganhar do Bahia, não ganhar do Goiás, e deixar os outros subirem mais do que três pontos. E nós ainda temos uma desvantagem em relação aos outros que é o numero de vitórias. Então nós não podemos deixar isso acontecer, e por isso nós fizemos o que fizemos hoje. Me deixa muito feliz a atitude da equipe, o jogo que fez, como encarou o Bahia na situação em que o Bahia se encontra. São jogos de alta dramaticidade e a gente tem que saber jogá-los.


Vantagem sobre os rivais
Temos muita vontade de acertar, estamos conseguindo, depois de muito tempo, treinar três semanas, e aí a equipe melhora, porque ela precisa de treinamento, são muitos jogadores que jogaram pouco juntos. E é o Corinthians, o Corinthians quando chega na reta final sempre é muito forte.


Possível saída seria um erro?
Eu penso que não é hora de falar nisso, eu quero falar da vitória sobre o Bahia, que foi muito importante, e acho que temos que valorizá-la, porque foi conquistada com muita dificuldade, com um grupo que merece, com profissionais dando o melhor independentemente do futuro ou de qualquer outra situação.


Lesão de Fábio Santos
Vamos ter que esperar a avaliação médica, e foi um lance no primeiro tempo ainda, e sentiu exatamente na hora que foi o lance. Ele ficou até o final do primeiro tempo, e nos já tínhamos uma preocupação. Agora cabe ao departamento médico nos dar a palavra final. Talvez seja muito difícil em um período tão curto quanto quarta-feira.


Guerrero joga na quarta-feira?
Não tem cabimento Guerrero jogar na terça-feira no Peru, à noite, e nós levarmos ele pra Belém do Pará. Não faremos isso, porque depois teremos também três jogos importantíssimos e não podemos perder um jogador com ele arriscando tudo, podendo lesioná-lo. E eu não faço isso, não fiz lá atrás e não vou fazer agora.


Mano Menezes, Corinthians X Bahia (Foto: Vanessa Carvalho / Agência estado)
Mano Menezes mantém time na luta por uma 
vaga na Libertadores (Foto: Vanessa 
Carvalho / Agência estado)


FONTE:

Charles elogia dedicação do grupo e avisa: "Não podemos jogar a toalha"

Tricolor perde para o Corinthians na Fonte Nova e se complica ainda mais na briga contra o rebaixamento. Bahia volta a jogar nesta quarta-feira, contra o Criciúma

Por

Salvador
O tempo passa, o Campeonato Brasileiro avança, e o Bahia segue com a corda no pescoço. Neste domingo, uma derrota para o Corinthians na Fonte Nova colocou o time em situação ainda mais complicada na tabela. Na 19ª colocação, o Tricolor precisa vencer partidas em sequência para deixar o Z-4. Os triunfos, entretanto, não ocorrem desde setembro, quando a equipe baiana venceu o Flamengo.


Apesar da situação complicada, Charles Fabian não pretende desistir. Confiante, ele segue com a esperança de que é possível tirar o Bahia do Z-4 e impedir o rebaixamento para a segunda divisão.

- As nossas contas eram de quatro vitórias e um empate nos cinco jogos restantes. Essas eram nossas contas. Temos ainda a condição das quatro vitórias. Se temos quatro jogos para jogar, e temos que ganhar os quatro, temos que mantar a esperança. Não podemos jogar a toalha - comentou o treinador.

Charles também elogiou a postura dos jogadores. Para o técnico, os atletas se dedicaram e não deixaram o gramado com um resultado melhor por detalhes.

- Os jogadores mostraram que são dignos de vestir a camisa do Bahia. A gente perdendo e a torcida aplaudindo. Os caras deixaram tudo dentro de campo. Mas as vezes não é o suficiente. Jogar com um time qualificado como o Corinthians e cometer erros primários, você paga. A gente deve conversar com os atletas amanhã. Mostrar para eles. Passei para eles como jogar e a gente cometeu erros. 

Enquanto há vida, há esperança. Lá em Criciúma vai ser essa mesma vontade - afirmou.

Na próxima quarta-feira, às 20h (horário local), o Bahia encara o Criciúma no estádio Heriberto Hülse. O time catarinense é o lanterna da Série A.

charles bahia (Foto: Felipe Oliveira/ divulgação/ EC Bahia)
Treinador mantém confiança na luta contra o 
rebaixamento (Foto: Felipe Oliveira/ 
divulgação/ EC Bahia)


Confira outros pontos abordados por Charles Fabian:

Análise da partida
- A minha ideia para o jogo contra o Corinthians era de que eles são uma das equipes mais equilibradas em não tomar e fazer gols. Tem uma pegada muito forte, um sistema tático bem definido, recomposição. Fiz essa leitura e achava que para ganhar teríamos que ser obedientes na parte tática e imprimir velocidade na saída de bola, qualificar o passe. Fizemos isso, igualamos a compactação e a organização. Mas pecamos em situações que não poderiam acontecer. O desenho do jogo foi o que aconteceu. A leitura de jogo que fiz foi o que aconteceu. Erramos onde não podia errar.


Primeiro gol
- Tomar gol de reposição de goleiro é duro. A gente falou com os atletas do sistema de sobra. E a gente pecou ali. O posicionamento foi ridículo. O cara não pode só estar jogando, tem que ser inteligente para analisar o jogo. Não vou culpar esse ou aquele atleta. De forma alguma. Todo mundo jogou e temos que corrigir alguns posicionamentos. Temos que parabenizar os atletas. O torcedor sai insatisfeito com o resultado, mas vê um time com cara do Bahia. Muita entrega dos atletas.


Postura dos atletas
- Falo do meu trabalho. Isso é o que tenho que analisar. O que passou, passou. Não podemos ficar olhando para trás. Os jogadores entraram com a faca nos dentes. Isso aconteceu. Os jogadores foram dignos de vestir a camisa do Bahia. Foi um time aguerrido, e é dessa forma que o Bahia tem que ser. No calor do jogo, situações que se quer ganhar, falta tranquilidade. O jogador tem que ter esse equilíbrio. Só tenho a parabenizar os atletas que entraram em campo hoje.


Chances de salvação
- Teve um ano que o Flamengo se salvou com 42. Pode olhar nos arquivos. O cara que é profissional não pode jogar a toalha. Temos que jogar da forma que jogamos. Se vai cair ou não, não sei. Sei que meu time vai jogar com esse mesmo espírito em Criciúma. O jogador que toma decisões. Não entro nisso. As vezes ele toma as decisões acertadas e as vezes erradas.


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Corinthians vence, mantém luta por G-4 e afunda Bahia na zona da degola

Timão vai a Salvador e consegue fazer 2 a 1 no time baiano com um gol decisivo de Renato Augusto. Tricolor fica cada vez mais perto da queda


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Corinthians recorreu à experiência e foi recompensado com uma vitória fundamental sobre o Bahia, por 2 a 1, neste domingo, na Fonte Nova, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com um gol de Renato Augusto nos minutos finais, o Timão se manteve na briga por vaga na Taça Libertadores e afundou ainda mais o time baiano na zona de rebaixamento – as chances de fuga do Tricolor da Série B diminuem a cada rodada.

Há jogadores que não precisam estar o tempo inteiro em campo para resolver. Danilo é um que trata partidas decisivas como se fossem comuns. Com poucos minutos em campo, o experiente meia do Corinthians fez grande jogada e abriu o caminho para o gol da vitória. Antes, Malcom havia aberto o placar no primeiro tempo. Kieza marcou o gol do Bahia.


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O Corinthians vai aos 60 pontos e fica na quinta colocação – subiu uma posição graças ao empate do Atlético-MG com o Figueirense, na noite deste domingo. O Bahia continua com 31, a seis do Coritiba, o primeiro time fora da zona da degola.

Os dois times voltam a campo na próxima quarta-feira, às 21h (horário de Brasília), em partidas fora de casa. O Bahia enfrenta o Criciúma, em confronto direto na luta contra o rebaixamento, enquanto o Corinthians vai a Belém enfrentar o Goiás.

Malcom comemora gol do Corinthians contra o Bahia (Foto: Getty Images)
Malcom comemora primeiro gol do Corinthians: 
vitória fundamental fora de casa (
Foto: Getty Images)


O jogo

O Corinthians esperava um Bahia no ataque, e foi o que Charles Fabian tentou escalando dois laterais de cada lado (Galhardo e Railan na direita, Pará e Guilherme Santos na esquerda). O time da casa teve mais posse de bola por boa parte do primeiro tempo, mas faltou qualidade para jogadas que furassem a defesa corintiana. Mano Menezes, com razão, fez o Timão aguardar a melhor oportunidade para surpreender em um contra-ataque.

Foi justamente num lance rápido que os visitantes abriram o placar. Quando o Bahia mais pressionava, Cássio mostrou que os treinos diários de reposição de bola deram resultado. Num longo lançamento do goleiro, Malcom dominou e bateu de esquerda, levando os alvinegros ao 1 a 0, com 24 minutos de partida.

O Tricolor só conseguiu responder na bola parada, quando Galhardo travou grande duelo com Cássio. O lateral do Bahia quase fez um gol olímpico, enganando os corintianos e acertando o travessão.
No segundo tempo, o Corinthians demorou a engrenar. Tocou a bola de lado, deixou o jogo morno ao estilo de Mano Menezes, mas não deu um chute sequer nos primeiros 25 minutos. Num filme que se repete com frequência em 2014, o Timão deixou o rival empatar para só depois acordar. William Barbio, uma das apostas de Charles para o segundo tempo, encontrou Kieza na área para marcar 1 a 1.

Só aí Mano se mexeu. Lançou Danilo e Gustavo Tocantins. Não foi preciso muito tempo para os dois aparecerem. Danilo, novamente decisivo, cruzou na cabeça de Renato Augusto: 2 a 1, aos 38 minutos. Nos pés da experiência, o Timão sobrevive por mais uma rodada no Brasileiro.




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Baptista enaltece atletas do Sport e revela trunfos: "Raça e concentração"

Vitória sobre Atlético-PR praticamente elimina chances de Leão ser rebaixado e, segundo treinador, muito do visto neste domingo se deve à aplicação tática de todos


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Curitiba



O técnico Eduardo Baptista não poupou elogios aos jogadores do Sport, após a vitória por 1 a 0, sobre o Atlético-PR, neste domingo. Satisfeito pelo resultado, que levou o Leão aos 44 pontos e praticamente livrou o clube do rebaixamento, o treinador enalteceu a postura dos atletas. E disse que o placar foi fruto da aplicação tática da equipe.

- É sempre difícil jogar contra o Atlético-PR. Essa vitória foi construída com muita raça e muita entrega dos jogadores. Hoje, o nosso principal trunfo foi a concentração. Tivemos uma dedicação fora do comum e conseguimos um resultado por mérito desse grupo, que se entregou durante todo o jogo.

Eduardo Baptista Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Eduardo Baptista espera que Sport mantenha 
mesmo foco com Palmeiras (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


Ciente de que as entradas de Wendel e Augusto César, nos lugares de Joelinton e Mike, respectivamente, causaram estranhamento por parte da torcida, o treinador expicou que a opção tática foi motivada pelas mudanças realizadas no adversário.

- Percebi que meus jogadores de lado (Mike e Diego Souza) não estavam conseguindo neutralizar mais as jogadas do adversário. Aí, optei por colocar Wendel, Igor e Augusto César para reforçar essa marcação. Felizmente, nós conseguimos fazer isso sem perder o nosso poder de ataque. O importante é que conseguimos a vitória.


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Já de olho na partida contra o Palmeiras, na próxima quarta-feira, em São Paulo, Eduardo Baptista afirmou que espera um Sport tão aplicado taticamente como atuou diante do Atlético-PR. Até para que o time consiga somar mais três pontos fora de casa.

- Creio que a nossa postura será a mesma. Temos que ter esse nível de concentração. Precisamos marcar forte e jogar também. Fizemos um grande jogo contra o Atlético e precisaremos repetir isso na próxima quarta-feira.


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http://glo.bo/1y92AmJ

Claudinei Oliveira enaltece dedicação do Atlético-PR e postura do adversário

Treinador rubro-negro credita a derrota ao bom posicionamento tático do Sport e descarta qualquer falta de comprometimento dos jogadores: "Não faltou vontade"


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Curitiba

 

O excelente aproveitamento do Atlético-PR dentro da Arena da Baixada na temporada de 2014 não se repetiu na tarde deste domingo, na derrota por 1 a 0 para o Sport. Com golaço do adversário e pênalti desperdiçado pelo lado atleticano, o técnico Claudinei Oliveira reconheceu a atuação abaixo da média da time e justificou o resultado negativo ao bom posicionamento tático da equipe pernambucana. (Confira o único gol do jogo no vídeo acima)

- A nossa equipe já teve atuações melhores, mas nosso rendimento foi dificultado pelo bom posicionamento do adversário. A gente tem que ter em mente que não estamos jogando contra o vento. O Sport veio num esquema tático muito bem montado, no segundo tempo vieram jogar por uma bola e deu certo. Corremos atrás do resultado, tivemos uma posse de bola superior, não faltou raça, dedicação dos atletas, mas infelizmente aconteceu - avaliou o treinador.

Livre de qualquer risco de rebaixamento, com 46 pontos na 10ª colocação do Campeonato Brasileiro, o treinador rubro-negro descartou qualquer sentimento de "férias" e reafirmou o empenho dos jogadores e a responsabilidade do grupo com a torcida.

- Não acredito nisso. O Sport jogou muito bem defensivamente. É claro que a equipe tem um sentimento geral de alívio e de dever parcialmente cumprido. Mas isso não tira a responsabilidade de nós termos que fazer bons jogos para o torcedor que vem à Arena. A gente lamenta ter frustrado a torcida por conta do resultado, mas empenho não faltou. Tecnicamente as vezes uma peça ou outra não rende tanto, mas no computo geral, tudo foi compensado na vontade e na raça - declarou.


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Com mais um jogo dentro de casa na sequência do Brasileirão, a equipe rubro-negra recebe o Santos, na próxima quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), na Arena da Baixada. O treinador não tem nenhum desfalque para a partida diante do Peixe.

Claudinei Olivera, técnico do Atlético-PR (Foto: Divulgação Atlético-PR)
Claudinei Oliveira descarta falta de 
comprometimento dos jogadores do 
Atlético-PR (Foto: Divulgação Atlético-PR)


Confira mais declarações do técnico do Atlético-PR:

Pressão da torcida
É normal a torcida pegar no pé dos jogadores que não estão tão bem. De maneira geral acredito que o torcedor entendeu o resultado e apoiou o time. E a gente precisa saber conviver com isso. Futebol é pressão o tempo todo e eu acho que a pressão na Arena tem sido mais positiva do que negativa.


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http://glo.bo/1y9jphq

Diego Souza faz golaço, Magrão pega pênalti, e Sport passa pelo Atlético-PR

Meia marca na Arena da Baixada e garante tranquilidade da equipe pernambucana. Cleo perde pênalti para o Furacão, livre de perigo


 A CRÔNICA


por Ana Helena Goebel


Demorou, mas chegou. Após seis meses o Sport voltou a sentir o gosto de vencer fora de casa. Com golaço de Diego Souza, o time pernambucano derrotou o Atlético-PR e teve competência defensiva para conter o ímpeto paranaense. Em jogo válido pela 34ª rodada do Brasileirão, o Furacão bem que tentou o empate, foi até melhor no segundo tempo, mas parou em Magrão e na falta de pontaria do seu ataque, que perdeu um pênalti pelos pés de Cleo.


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Apesar da derrota, o Furacão  segue sem perigos dentro da competição, com 46 pontos, na 10ª colocação. Para o Leão, o clima é de tranquilidade, ao somar 44 pontos e ficar com risco remoto de rebaixamento, na 12ª posição.

Pelo Brasileirão, o Atlético-PR volta a campo às 19h30 (de Brasília) da próxima quarta-feira, contra o Santos, mais uma vez na Arena da Baixada. O Sport segue atuando longe dos seus domínios e enfrenta o Palmeiras, quarta-feira, às 22h, na Arena Palmeiras.

Deivid e Danilo, Atlético-PR X Sport (Foto: Getty Images)
Pelo Brasileirão, o Sport volta a vencer l
onge de casa após seis meses 
(Foto: Getty Images)


O Atlético-PR tocou, tocou, tocou e não conseguiu achar brechas na defesa do Sport, que tinha maior posse de bola – chegando a 65% - mas falhava no último toque. Aos seis minutos, em belo cruzamento de Marcelo, Marcos Guilherme quase abriu o placar. Do outro lado, Weverton era mero espectador. O time pernambucano finalizou mais que o dono da casa (5-2), mas pouco assustava quando buscava a meta paranaense. Aos 44 minutos, Mike ficou livre dentro da área e cabeceou em cima do goleiro atleticano.

Os mandantes foram melhores no segundo tempo, mas foi o Sport que tirou o zero do placar. Aos oito minutos, Joelinton fez bem o pivô e deixou Mike na cara do gol. O atacante parou em Weverton, mas no rebote Diego Souza mandou um belo voleio sem chances para o goleiro. Em desvantagem, o técnico Claudinei Oliveira não tardou a alterar sua equipe, com a entrada do atacante Dellatorre na vaga do meia Marcos Guilherme. A alteração até que surtiu efeito, mas Cleo não aproveitou. Aos 29 minutos, em cobrança de pênalti, o camisa 9 chutou fraco nas mãos de Magrão. A pressão paranaense durou até o último minuto, que mesmo superior e embalada pela sua torcida, não conseguiu igualar o marcador.




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Enderson entende bronca da torcida com Peixe, que encara seu pior jejum

Na saída de campo após derrota para o líder Cruzeiro na Vila Belmiro, os jogadores e a comissão técnica foram vaiados. Treinador afirma que todos no clube estão tristes


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Após o revés para o líder Cruzeiro, neste domingo, na Vila Belmiro, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos chegou a sete partidas consecutivas sem vencer - é o pior jejum da temporada. A torcida não poupou vaias e críticas ao elenco do Peixe e ao técnico Enderson Moreira, que entendeu toda a chateação vinda das arquibancadas.


- A chateação não é somente do torcedor, é nossa. Estamos tristes com a situação. Nosso ano acabou com a eliminação na Copa do Brasil. Agora, só podemos pensar no planejamento de 2015, infelizmente - declarou o técnico.
O Santos mais uma vez se mostrou ineficiente na hora de finalizar em gol. No primeiro tempo, Gabriel perdeu chance cara a cara com Fábio. Na etapa final, foi apenas uma oportunidade, em jogada de bola aérea.


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- Durante a semana, trabalhamos muito a parte de finalização, mas dentro de campo é o jogador que decide qual a melhor opção. Hoje, fomos infelizes - disse.

Por fim, o treinador avaliou que sua equipe foi melhor que o Cruzeiro, principalmente na questão de construção de jogadas, mas admitiu o forte poder decisão da equipe mineira.

- Fomos melhor em boa parte do jogo, mas, na hora de definir, o Cruzeiro foi mais feliz. Por essa razão é o líder do campeonato e uma das melhores equipes do Brasil - concluiu.

<i>*Colaborou sob supervisão de Lincoln Chaves</i>

Enderson Moreira, Santos X Bahia (Foto: Getty Images)
Enderson entende bronca da torcida e diz que 
todos no clube estão chateados com o momento 
(Foto: Getty Images)


Confira outros trechos da coletiva de Enderson Moreira

Permanência após a eleição
Se o novo presidente achar que é conveniente fazer uma troca, vai fazer. Nós temos oportunidade nessa virada de ano, já com avaliação muito melhor do elenco fazer um bom trabalho. Eu sou responsável por tudo que aconteceu depois que assumi, mas não participei da montagem do elenco, hoje tenho visão clara do que temos que manter, do que temos que trocar, dos jogadores que temos que dar oportunidade em outro lugar... Se acontecer da nova direção fazer mudança, entendo que é normal, mas acho que a gente perderia a oportunidade de buscar um caminho, seguir na rota que acho que posso fazer


Possível interesse de outros clubes em Gabriel
O Santos tem dificuldades financeiras, precisa buscar alternativas. Não pode se poder dar ao luxo de manter um jogador quando ele tem boas propostas de fora. Tem de fazer o planejamento, se há alternativas. Ele tem coisas boas e coisas que precisam se agregadas. É importante ter a mente aberta. Não se pode jogar toda a responsabilidade no menino de 18 anos. Se houver negociação, ele pode crescer muito nesse eventual time. Gostamos de contar com um jogador dessa qualidade, mas não podemos lamentar a saída de jogadores como esses.


Leandro Damião na reserva
Se começamos com o Damião e ele perde um gol, parece que o mundo vai acabar. Nesse caso é melhor preservar o atleta até para não aumentar a pressão em cima dele. Tenho conversado com o Leandro e ele segue muito tranquilo fazendo seu trabalho forte nos treinamentos.


Robinho sem férias antecipadas
Ele é a referência para o restante do grupo, não tem esse tipo de pensamento. O elenco jogará até o dia 7 com a maior intensidade. Agora é complicado modificar a cabeça do jogador. Não temos vaga no G-4 nem chance de cair. Estamos no meio da tabela, que é um lugar que me incomoda muito. Vamos buscar uma formatação nos próximos jogos.


FONTE:
http://glo.bo/1y98qo8

Marcelo revela bronca no intervalo e garante foco só no Brasileiro até dia 26

Treinador não admite atuação ruim do primeiro tempo e cobra reação na etapa final


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Santos, SP



O técnico Marcelo Oliveira foi para o intervalo na partida contra o Santos bastante nervoso. O fraco desempenho do Cruzeiro no primeiro tempo da Vila Belmiro não agradou ao treinador. No entanto, a conversa no vestiário mudou a cara do time, que voltou melhor para a segunda etapa, partiu para cima do Santos e venceu por 1 a 0, gol de Ricardo Goulart (veja no vídeo acima).

Na análise do jogo, Marcelo Oliveira destacou a importância da conversa que teve com os jogadores na mudança de postura do time. Após um primeiro tempo que o próprio técnico considerou "um pouco mole", o time mostrou reação para dominar o adversário e conquistar uma importante vitória rumo ao título nacional - foco exclusivo do Cruzeiro até o segundo jogo da decisão da Copa do Brasil, garante o treinador.

- Não dava para continuar daquela forma. No primeiro tempo tivemos um vestiário e preleção com muita vibração, mas entramos um pouco mole e permitindo o time do Santos jogar. E nós não conseguimos jogar. Tivemos um chute a gol e era necessário modificar, porque nós estávamos buscando o resultado e não podíamos deixar fugir em um jogo como esse. Felizmente o time reagiu, jogou melhor e o Santos dificilmente chegava com clareza. O time lutou mais. Foi uma vitória fundamental.


Confira outros trechos importantes da coletiva do técnico Marcelo Oliveira:

Puxão de orelha no intervalo
- Os jogadores entenderam muito bem, e acho que a postura foi diferente. Fizemos melhor no sentido de marcação, de jogar mais, de contra-atacar e foi merecida a vitória. Demos um passo mais adiante, com uma rodada a menos e estamos nos aproximando do objetivo maior.


Henrique e Éverton Ribeiro poupados
- Pelo calendário a gente tem que tirar jogadores importantíssimos. Era uma previsão para descansarmos. O Henrique entrou e ajustou o meio de campo. O Éverton Ribeiro entrou no final para puxar o contragolpe e segurar a bola no lugar do Willian, que vinha de quatro jogos jogando 90 minutos.


Foco só no Cruzeiro
- Acho que a gente estressa muito por causa dos jogos. São jogos sempre equilibrados. Não pensamos muito nos concorrentes. Estamos fazendo a nossa parte.


Decisão da Copa do Brasil- Eu não quero estar pensando muito nisso, porque a gente acaba perdendo a concentração em uma competição que estamos jogando bem há mais de sete meses. A gente precisa estar concentrado exclusivamente no Campeonato Brasileiro, sabendo que tem mais dificuldades pela frente. No dia 26, na semana do jo


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Aranha lamenta chances perdidas e diz: "Temos pecado nos detalhes"

Goleiro diz que Santos teve mais presença ofensiva, mas cita eficiência do Cruzeiro na única chance real da equipe visitante. Lucas Lima também é crítico: "Bobeamos"


Por
Santos, SP


O Santos até teve mais oportunidades que o Cruzeiro neste domingo, na Vila Belmiro, mas foi derrotado por 1 a 0, pela 34ª rodada do Brasileiro. O goleiro Aranha lamentou o fato de o time, mais uma vez, ter criado mais que o adversário, mas ter sido superado pela eficiência do rival.

- O que sei e que posso dizer é que temos jogado até bem, equilibrados. Temos sido uma equipe competitiva, mas pecado nos detalhes e perdemos, como hoje. Nós tivemos mais oportunidades, mas o Cruzeiro foi mais eficiente - disse o camisa 1, após a partida.


O Peixe teve 11 finalizações na partida, contra apenas seis do Cruzeiro, e teve três chances reais de gol - os mineiros só tiveram uma. Na melhor oportunidade do Alvinegro, o atacante Gabriel driblou o goleiro Fábio, mas demorou para chutar, acabou travado e bateu para fora.


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- Jogamos bem, tentamos e tivemos chances de gol. Não poderíamos dar bobeira; Deu no que deu - resumiu o meia Lucas Lima, também na saída do gramado.
O Alvinegro chegou a sete jogos sem vencer e sofreu a terceira derrota seguida na Vila neste Brasileiro. Para o lateral-esquerdo Zeca, só há uma receita para sair da má fase: trabalho.

- Achei que fomos bem, mas, infelizmente, o gol não saiu. Temos que trabalhar para ver se no próximo jogo ganhamos - comentou o lateral, que entrou em campo na etapa final.

O Santos volta a campo na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, pela 35ª rodada. O Peixe é o nono colocado do Brasileiro, com 46 pontos.



*Colaborou sob supervisão de Lincoln Chaves


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http://glo.bo/1BEMWFG