A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O Inter contava com a lei das probabilidades para encaminhar a vaga à
Libertadores. A contar deste domingo, teria três jogos consecutivos em
casa. Ganhando tais compromissos, fincaria pé no G-4. O caminho para
tanto, todavia, foi iniciado nesta 34ª rodada da maneira mais improvável
possível. Com um golaço de bicicleta de um zagueiro que era reserva e
só entrou no segundo tempo por uma lesão do titular do posto. Paulão
virou o herói improvável no 1 a 0 sobre o Goiás, nesta tarde no
Beira-Rio.
O Goiás, é bom ressaltar, pouco tentou fazer para sair com resultado diferente. Procurou se defender diante de um Inter completamente dono do duelo, embora sentisse claramente os desfalques de Aránguiz, na seleção chilena, e Alex e Nilmar, lesionados, além da pressão de não vencer há duas partidas - perdera para Grêmio e empatara com o São Paulo. Se não fosse o goleiro Renan, ex-Inter, o sofrimento vermelho poderia ter sido menor. O golaço de Paulão só saiu em sobra de escanteio aos 33 minutos do segundo tempo.
O resultado deixa o Inter no terceiro lugar, com 60 pontos, ultrapassando o Grêmio pelo número de vitórias. O Esmeraldino se mantém em posição intermediária, é 11º, com 44 pontos e praticamente sem risco de brigar contra o rebaixamento nas últimas rodadas.
Como teve a 35ª rodada adiantada, no empate em 1 a 1 com o São Paulo na última quarta-feira, o Inter só retorna a campo no sábado, pela 36ª, diante do Atlético-MG, no Beira-Rio, às 19h30. O Goiás tem mais um páreo duro. Na quarta, às 21h, recebe o Corinthians, no Serra Dourada.
Renan salva... até que Paulão aparece
O primeiro tempo começou no ritmo prometido pelos colorados durante a semana. Se era preciso vencer as três partidas consecutivas em casa, nada melhor do que imprimir pressão. Os 15 minutos iniciais foram todos do Inter. Aos 14, o zagueiro Ernando, ex-Goiás, perderia grande chance, ao isolar chute sem goleiro. Logo depois, o Colorado perderia muito mais do que gol: além de não ter Aránguiz, Alex e Nilmar, viu Alan Patrick sair com dores musculares. Valdívia entrou no seu lugar, mas o time de Abel Braga não mais seria o mesmo.
Senha para o Goiás crescer, com a boa atuação de Thiago Mendes e em contragolpes de Esquerdinha e Erik. Faltou ao Esmeraldino, no entanto, contundência. Que sobrou a Willians, aos 39 minutos, em lance que acordou um Beira-Rio já sonolento e torcendo pelo intervalo. Em cruzamento certeiro do volante, Rafael Moura cabeceou sozinho e só não marcou por milagre de Renan. O primeiro tempo ia embora com o triplo de finalizações vermelhas (6 a 2), porém com resultado insuficiente para a manutenção no G-4.
Se a etapa inicial foi unilateral, o segundo tempo foi praticamente todo colorado. O problema é que, diante de tantos desfalques, o Inter ampliou ainda mais sua dependência de D'Alessandro. Todas as bolas caíam para o maestro do time, tornando a equipe um tanto previsível. O camisa 10 se esforçou. Foi o que mais finalizou do lado vermelho, com três investidas. E, aos 26 minutos, lançou Jorge Henrique para o lance de maior perigo, em cruzamento que quase virou gol - Rafael Moura não alcançou a bola por detalhe.
Um detalhe que quase custou caro ao Inter. Se não fosse outro detalhe. Paulão, que perdera a condição de titular, foi obrigado a entrar após dores no joelho de Alan Costa. Aos 33 minutos, o zagueiro de pouca habilidade técnica viveu seu instante de craque. Emendou uma bicicleta como manda o figurino e fuzilou Renan, após sobra de escanteio. Depois de tamanha façanha, o terceiro lugar é do Inter por direito.
O Goiás, é bom ressaltar, pouco tentou fazer para sair com resultado diferente. Procurou se defender diante de um Inter completamente dono do duelo, embora sentisse claramente os desfalques de Aránguiz, na seleção chilena, e Alex e Nilmar, lesionados, além da pressão de não vencer há duas partidas - perdera para Grêmio e empatara com o São Paulo. Se não fosse o goleiro Renan, ex-Inter, o sofrimento vermelho poderia ter sido menor. O golaço de Paulão só saiu em sobra de escanteio aos 33 minutos do segundo tempo.
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O resultado deixa o Inter no terceiro lugar, com 60 pontos, ultrapassando o Grêmio pelo número de vitórias. O Esmeraldino se mantém em posição intermediária, é 11º, com 44 pontos e praticamente sem risco de brigar contra o rebaixamento nas últimas rodadas.
Como teve a 35ª rodada adiantada, no empate em 1 a 1 com o São Paulo na última quarta-feira, o Inter só retorna a campo no sábado, pela 36ª, diante do Atlético-MG, no Beira-Rio, às 19h30. O Goiás tem mais um páreo duro. Na quarta, às 21h, recebe o Corinthians, no Serra Dourada.
Renan salva... até que Paulão aparece
O primeiro tempo começou no ritmo prometido pelos colorados durante a semana. Se era preciso vencer as três partidas consecutivas em casa, nada melhor do que imprimir pressão. Os 15 minutos iniciais foram todos do Inter. Aos 14, o zagueiro Ernando, ex-Goiás, perderia grande chance, ao isolar chute sem goleiro. Logo depois, o Colorado perderia muito mais do que gol: além de não ter Aránguiz, Alex e Nilmar, viu Alan Patrick sair com dores musculares. Valdívia entrou no seu lugar, mas o time de Abel Braga não mais seria o mesmo.
Senha para o Goiás crescer, com a boa atuação de Thiago Mendes e em contragolpes de Esquerdinha e Erik. Faltou ao Esmeraldino, no entanto, contundência. Que sobrou a Willians, aos 39 minutos, em lance que acordou um Beira-Rio já sonolento e torcendo pelo intervalo. Em cruzamento certeiro do volante, Rafael Moura cabeceou sozinho e só não marcou por milagre de Renan. O primeiro tempo ia embora com o triplo de finalizações vermelhas (6 a 2), porém com resultado insuficiente para a manutenção no G-4.
Se a etapa inicial foi unilateral, o segundo tempo foi praticamente todo colorado. O problema é que, diante de tantos desfalques, o Inter ampliou ainda mais sua dependência de D'Alessandro. Todas as bolas caíam para o maestro do time, tornando a equipe um tanto previsível. O camisa 10 se esforçou. Foi o que mais finalizou do lado vermelho, com três investidas. E, aos 26 minutos, lançou Jorge Henrique para o lance de maior perigo, em cruzamento que quase virou gol - Rafael Moura não alcançou a bola por detalhe.
Um detalhe que quase custou caro ao Inter. Se não fosse outro detalhe. Paulão, que perdera a condição de titular, foi obrigado a entrar após dores no joelho de Alan Costa. Aos 33 minutos, o zagueiro de pouca habilidade técnica viveu seu instante de craque. Emendou uma bicicleta como manda o figurino e fuzilou Renan, após sobra de escanteio. Depois de tamanha façanha, o terceiro lugar é do Inter por direito.
Paulão marca o gol de bicicleta para o Inter
(Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com)
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