CBV divulga a relação com os 25 nomes
que poderão defender a seleção brasileira na competição; entre as
novatas está a levantadora Claudinha
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou nesta segunda-feira, a
pré-lista com os nomes de 25 jogadoras que poderão defender a seleção
no Grand Prix. Entre as inscritas aparecem novidades como a levantadora
Claudinha e a central Natasha, do Minas; a líbero Verê, a central
Andressa e a oposta Joycinha, do Vôlei Futuro; as ponteiras Gabi e
Priscila Daroit, do Mackenzie; e a oposta Jú Nogueira, do Rio de
Janeiro. Mas elas ainda não trein am com o grupo de 17 atletas que já
trabalha no CT de Saquarema desde a semana passada.
Joycinha é uma das novidades da pré-lista de Zé Roberto (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
O primeiro desafio da seleção comandada pelo técnico José Roberto
Guimaráes será o Pré-Olímpico, em São Carlos (SP). Entre os dias 9 e 13
de maio, a equipe lutará com Argentina, Peru, Colômbia, Uruguai e Chile
por uma vaga nos Jogos de Londres. Logo depois, o Brasil disputará o
Grand Prix, no período de 8 de junho e 1º de julho. A equipe está no
Grupo E, juntamente com Estados Unidos, Itália e Alemanha. Maior
vencedor da história da competição, o time brasileiro iniciará a lutará
pelo nono título, na Polônia. Em seguida, entre os dias 15 e 17 de
junho, as atuais campeãs olímpicas jogarão em São Bernardo do Campo
(SP), contra as alemãs, as italianas e as americanas. Na terceira
semana, de 22 a 24 de junho, o Brasil jogará em Luohe, na China, contra
as donas da casa, Cuba e Porto Rico. A fase final do Grand Prix será
disputada na cidade chinesa de Ningbo, na semana seguinte.
A pré-lista: Levantadoras - Fabíola (Osasco), Dani Lins (Sesi), Fernandinha (Azerbaijão) e Claudinha (Minas) Opostas - Sheilla (Rio de Janeiro), Tandara (Osasco), Joycinha (Vôlei Futuro) e
Jú Nogueira (Rio de Janeiro) Ponteiras - Paula
Pequeno (Vôlei Futuro), Fernanda Garay (Vôlei Futuro), Natália (Rio de
Janeiro), Jaqueline (Osasco), Mari (Rio de Janeiro), Sassá (Sesi),
Priscila Daroit (Mackenzie) e Gabriela Guimarães (Mackenzie) Centrais - Fabiana (Fenerbahçe), Juciely (Rio de Janeiro), Thaisa (Osasco), Adenízia (Osasco),
Andressa (Vôlei Futuro) e Natasha (Minas) Líberos - Fabi (Rio de Janeiro), Camilla Brait (Osasco) e Verê (Vôlei Futuro)
Levantador confirma a negociação com a equipe carioca pelo Twitter
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Após sete anos, Bruninho deixa o Florianópolis paravai defender o Rio de Janeiro (Foto: Helena Rebello)
Após sete anos jogando pelo Florianópolis, o levantador Bruninho
vai mudar de ares. O jogador confirmou através da sua conta no Twitter o
acerto com o Rio de Janeiro, equipe que tem o empresário Eike Batista
como dono. Nesta terça-feira, também se desligaram da equipe catarinense
o oposto Rivaldo e o levantador Murilo Radke.
- Boa noite galera! Passando pra dizer que decidi meu futuro. Na
próxima temporada jogarei no Rio na minha cidade Natal. Contente por
jogar na cidade onde nasci! E claro que também com o coração apertado
por deixar a cidade onde conquistei quase tudo na minha carreira!
Floripa - postou Bruninho.
Brasileiro alcança 39ª colocação, com
1.045 pontos. Apesar de perder o título em Monte Carlo, Djoko tem 4.055
pontos de 'folga' no ranking
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Thomaz Bellucci não passou das oitavas de final do Masters 1000 de Monte Carlo, mas a vitória sobre o espanhol David Ferrer,
sexto do ranking, lhe rendeu frutos. O brasileiro, que na semana
passada era o 45º do mundo, chegou aos 1.045 pontos graças à boa
campanha em Mônaco e agora ocupa o 39º lugar. Quem não teve um bom
desempenho foi o também brasileiro João Souza, o Feijão, que caiu 17 posições e deixou o top 100. Já Novak Djokovic, melhor tenista da atualidade, perdeu o título em Monte Carlo para o número 2 do mundo, Rafael Nadal, mas ainda assim aumentou para 4.055 pontos a vantagem sobre o rival na liderança do ranking.
Bellucci teve boa participação em Monte Carlo e subiu seis posições no ranking (Foto: Agência Getty Images)
Com o bom rendimento em Monte Carlo e o trunfo sobre Ferrer, na última
quarta-feira, Bellucci somou 70 pontos, e voltou ao grupo dos 40
melhores do mundo. A última vez que o brasileiro figurou entre os 40
primeiros foi no dia 20 de fevereiro, logo após o Brasil Open, quando
ocupou o 34º lugar. Ainda assim, segue longe da 21ª posição obtida em
julho de 2010, melhor resultado da carreira. Ao contrário de Bellucci, o
brasileiro João Souza, o Feijão, não teve uma boa semana e despencou 17
posições em relação à lista anterior. Ele foi eliminado na estreia do
Challenger de Santos, onde defendia o título da temporada passada, e
deixou o top 100.
Djokovic foi vice em Monte Carlo, mas aumentou a
vantagem na liderança do ranking ATP (Foto: EFE)
Já Djokovic viu Nadal levar o oitavo título consecutivo em Mônaco, mas
ainda assim teve motivos para comemorar. Mesmo sem a taça, o número 1 do
mundo aumentou em 100 pontos a vantagem sobre o segundo colocado do
ranking. Agora, a diferença entre os dois está em 4.055 pontos. Nesta
semana, Djoko somou 600 pontos e chegou aos 13.270. O espanhol, por sua
vez, adicionou 500 e tem 9.215 na soma total.
Se não conseguiu colar em Djokovic, Nadal pelo menos viu crescer a
diferença em relação ao terceiro do ranking, o suíço Roger Federer. A
vantagem do espanhol, que era de 400 pontos, agora é de 835.
O americano Mardy Fish ganhou uma posição e chegou ao nono lugar. Juan
Martin Del Potro, da Argentina, também subiu um degrau no ranking, e
voltou a ser 10º colocado. Por outro lado, John Isner, dos Estados
Unidos, caiu dois lugares e agora é 12º.
Entre as mulheres, o top 10 permaneceu inalterado, com a bielorrusa Victoria Azarenka absoluta na ponta, com 8.980 pontos. Logo atrás, vem a russa Maria Sharapova, com 7.930, e a tcheca Petra Kvitova,
que soma 7.095 pontos. A italiana Francesca Schiavone trocou de posição
com Andrea Petkovic, da Alemanha, e chegou ao 11º lugar.
Confira o top 10 masculino:
1. Novak Djokovic (SER) 13.270
2. Rafael Nadal (ESP) 9.715
3. Roger Federer (SUI) 8.880
4. Andy Murray (GBR) 7.860
5. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) 4.830
6. David Ferrer (ESP) 4.160
7. Tomas Berdych (CZE) 4.080
8. Janko Tipsarevic (SER) 2.820
9. Mardy Fish (EUA) 2.725
10. Juan Martin Del Potro (ARG) 2.700
Veja as 10 melhores entre as mulheres:
1. Victoria Azarenka (BLR) 8.980
2. Maria Sharapova (RUS) 7.930
3. Petra Kvitova (CZE) 7.095
4. Agnieszka Radwanska (POL) 6.630
5. Samantha Stosur (AUS) 5.825
6. Caroline Wozniacki (DIN) 5.330
7. Marion Bartoli (FRA) 5.020
8. Na Li (CHN) 4.880
9. Serena Williams (EUA) 4.300
10. Vera Zvonareva (RUS) 3.895
Número 2 do mundo é hexa no torneio em que não perde desde 2003
Por GLOBOESPORTE.COMBarcelona
Comente agora
Um dia depois de conquistar o título do Masters 1.000 de Monte Carlo, Rafael Nadal
já treinava em Barcelona, onde é o favorito ao título do torneio da
série ATP 500 que está sendo disputado nesta semana. O número 2 do mundo
aproveitou o tempo livre nesta terça-feira para divulgar o evento do
qual é hexacampeão. Ele bateu bola ao lado do japonês Kei Nishikori (à
dir.) perto da famosa Basílica da Sagrada Família, desenhada pelo
arquiteto catalão Antoni Gaudí (foto: AFP).
Cabeça de chave 1, Nadal estreará contra o compatriota Guillermo
García-López em busca do heptacampeonato. Em toda a carreira, Nadal
sofreu apenas uma derrota em Barcelona: em 2003, quando ainda tinha 16
anos, para o também espanhol Alex Corretja. Desde então, o número 2 do
mundo triunfou todas as vezes que foi a Barcelona: 2005, 2006, 2007,
2008, 2009 e 2011.
Juíza na decisão feminina nos Jogos de
Pequim, Maria Amélia Villas-Bôas encerra carreira no vôlei em 2012 e
sonha ver o Brasil campeão em Londres
Por Helena RebelloDireto de Brasília
Se na bola o Brasil ficou sem o ouro na etapa de Brasília, no apito o
país assistiu à despedida de uma profissional de currículo de peso. Pela
última vez na carreira, Maria Amélia Villas-Bôas foi árbitra em um
torneio internacional em casa. Presente em alguns dos principais
momentos da história do vôlei de praia - da primeira vez que o esporte
fez parte do programa das Olimpíadas à final dos Jogos de Pequim -, a
carioca vai encerrar seu ciclo à beira da quadra em 2012. A torcida dela
é para que, em Londres, ela não apite nenhuma decisão e possa ver as
medalhas de ouro serem pintadas de verde e amarelo, no masculino e no
feminino.
Maria Amélia jogou vôlei na juventude mas, por conta da estatura, viu
que seria difícil seguir no esporte como atleta. Ainda no Ensino Médio,
já apitava e fazia a súmula de alguns jogos universitários. Em 1986,
formada em Educação Física, decidiu fazer um curso de arbitragem e, um
ano depois, foi juíza de linha na primeira edição do Circuito Mundial.
Por um período, ainda se dividiu entre a praia e o indoor, mas o bom
desempenho nas areias a fez ganhar o mundo e colecionar momentos
emocionantes no currículo. No mais especial deles, porém, a carioca
estava nas arquibancadas.
Maria Amélia apita jogo entre americanos e espanhois na semi (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
- Eu, duas americanas e uma espanhola fomos as primeiras árbitras de
esportes coletivos nos Jogos de Atlanta (1996). Era algo especial
demais. Mas me emocionei mais assistindo à final olímpica, com Brasil e
Brasil, do que apitando. Eu tenho esse jogo filmado na minha câmera e
gosto de ver ainda. As primeiras brasileiras a serem campeãs olímpicas, e
nós ainda fomos campeãs e vice (com Jackie Silva/Sandra Pires e Adriana
Samuel/Mônica, respectivamente). Aquilo mostrou a hegemonia que
conseguimos em tão pouco tempo. Foi arrepiante – lembrou.
Maria Amélia prefere ver o Brasil campeão a apitaruma final(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Atualmente, os juízes não podem apitar jogos em que atletas da mesma
nacionalidade que ele estejam em quadra para atender melhor ao princípio
da neutralidade de julgamento. No início, porém, a escassez de mão de
obra qualificada fazia os brasileiros apitarem jogos dos compatriotas
com frequência. O conhecimento mundial na função ainda é referência,
tanto que o país sempre tem representantes nos principais torneios sob
chancela da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).
- Naquela época só havia brasileiros trabalhando. Em 1993 foi a
primeira vez que veio um árbitro de fora para cá, e mesmo assim
continuamos apitando. Já trabalhei em três finais femininas entre Brasil
e EUA, e isso aconteceu com outros colegas. Ainda hoje somos referência
de qualidade no exterior.
O trabalho como juíza levou a carioca, que também é personal trainer, a
cerca de 30 países nos cinco continentes. Mas, na Inglaterra, sede da
próxima Olimpíada, Maria Amélia só esteve como turista. Como completa 55
anos em julho, idade limite para o exercício da atividade de árbitra no
vôlei, ela irá pela terceira e últhttp://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/04/por-ouro-principal-arbitra-do-pais-abre-mao-da-despedida-em-final-olimpica.htmlima vez aos Jogos. E na torcida para
estar na decisão apenas como torcedora.
- Já estou feliz de ir e não faço questão nenhuma de apitar a final. O
prêmio para o árbitro é estar ali, entre os que são considerados os 14
melhores do mundo. Sou muito passional e apaixonada pelo meu país no
esporte e quero vê-lo ser campeão tanto no masculino quanto no feminino.
Cristiano Ronaldo e Kaká lideram publicações para encorajar os torcedores a fazer a diferença no jogo contra o Bayern de Munique
Por Agência de notíciasMadri
Ronaldo e Kaká contam com o apoio da torcida
(Foto: Reuters)
O meia Kaká, do Real Madrid, e seus companheiros de equipe Sergio Ramos, Cristiano Ronaldo,
Esteban Granero, Álvaro Arbeloa e Xabi Alonso trocaram mensagens
pedindo o apoio da torcida para a partida pelas semifinais da Liga dos
Campeões, contra o Bayern de Munique, nesta quarta-feira.
- Amanhã jogaremos a partida mais importante do ano no Bernabéu.
Daremos tudo, mas precisamos de algo a mais, Sergio Ramos - escreveu
Kaká, iniciando a troca de mensagens, mencionando o zagueiro espanhol.
Sergio Ramos disse que conta com o apoio da grande torcida do Real, que
segundo ele tem que encher o Santiago Bernabéu e pressionar o Bayern.
- Que desde o aquecimento possamos sentir as 80 mil pessoas que nos
levarão à vitória. Precisamos disso, Cristiano Ronaldo - declarou o
defensor, que colocou CR7 na conversa.
O astro luso, por sua vez, colocou na "roda" o meia Esteban Granero.
- Certo. O Bernabéu é capaz de nos empurrar até a final e tenho certeza que fará isso. Concorda, Granero? - disse o português.
Granero chamou a atenção para o fato de poder voltar a jogar em Munique, caso o time avance a final da competição continental.
- Deve ser uma noite mágica. Voltar a Munique e receber o apoio de todos. O que você acha, Arbeloa? - escreveu o meia.
Arbeloa lembrou que a vitória em Munique pode levar o Real a uma marca histórica.
- Claro, Granero! É nossa oportunidade de lutar pelo décimo título!
Precisamos de um Bernabéu lotado, certo, Xabi Alonso? - respondeu o
lateral-direito.
Já o volante Xabi Alonso encerrou a troca de mensagens citando um dos
principais ídolos da história recente do Real, o ex-meia francês
Zinedine Zidane, que também está na torcida pela equipe espanhola
.
- Estará (lotado). Esta partida será decidida por todos: equipe e torcida. Zidane já disse isso - finalizou o atleta espanhol.
Roberto de Andrade defende trabalho
feito pelo clube e diz que Imperador concordou com período de
confinamento no CT Joaquim Grava
Por Carlos Augusto FerrariSão Paulo
Roberto de Andrade, diretor de futebol do Timão
(Foto: Rodrigo Faber / Globoesporte.com)
As duras declarações de Adriano contra o Corinthians, em entrevista ao Fantástico,
no último domingo, não foram aceitas pela diretoria do clube paulista.
Apesar de entender que é melhor evitar mais polêmica sobre a demissão
por justa causa do Imperador, a cúpula do futebol alvinegro não ficou em
silêncio diante do ataque de Adriano e alegou que o jogador concordou
com o período de confinamento no CT Joaquim Grava .
Com dificuldades para perder peso, o centroavante ficou concentrado na
sede do departamento de futebol, no Parque Ecológico do Tietê, zona
leste de São Paulo, para fazer tratamento e se alimentar corretamente.
Adriano, contudo, disse que se sentiu humilhado com a medida.
– Você acha que se não fosse com o consentimento dele o Corinthians o
colocaria no CT? Não é escravidão. Ele ficou porque quis ficar.
Propusemos para ele melhorar, se alimentar melhor, fazer a parte
clínica, e ele concordou. O Corinthians não é prisão. Ele só esqueceu
desse detalhe: ele aceitou – afirmou o diretor de futebol Roberto de
Andrade.
Se ele (Adriano) não gostou, paciência. Temos consciência de que fizemos o melhor possível"
Roberto de Andrade
Na entrevista, o Imperador atacou também o técnico Tite sobre o
comportamento dele durante o processo de recuperação pela cirurgia no
tendão do pé esquerdo. Segundo o atacante, o treinador conversou com ele
apenas duas vezes no período em que foi jogador do Timão.
Roberto de Andrade defende não só o treinador, mas o trabalho feito
pelo departamento médico e comissão técnica do Corinthians nos 11 meses
em que Adriano permaneceu em São Paulo.
– Temos a certeza de que tudo foi bem feito, até além da conta. Se ele
não gostou, paciência. Temos consciência de que fizemos o melhor
possível. Todos fizeram o melhor de si – ressaltou.
Demitido por justa causa depois de ter faltado 67 vezes entre sessões
de fisioterapia e treinamentos com o grupo, Adriano promete acionar o
Corinthians na justiça para receber cerca de R$ 1,8 milhão que teria
direito até o encerramento do contrato, no fim de junho. O Timão
depositou na conta do atleta pouco mais de R$ 150 mil referentes à
demissão.
Empate por 2 a 2, com direito a pênalti
perdido pelo argentino e gol de Torres no fim, cala Camp Nou e tira
catalães da briga pelo título da Champions
Por Cahê MotaDireto de Barcelona, Espanha
Acostumado a sempre decidir a favor do Barcelona, Lionel Messi
experimentou um sentimento distinto nesta terça-feira. Com atuação
abaixo da média e, principalmente, um pênalti perdido, o craque
argentino parou na trave e viu os catalães serem eliminados pelo Chelsea
na fase semifinal da Liga dos Campeões,
no Camp Nou, com empate por 2 a 2. O herói, desta vez, foi o brasileiro
Ramires, que marcou um golaço no fim do primeiro tempo e ajudou a
garantir os ingleses na grande decisão do dia 19 de maio, em Munique.
Busquets e Iniesta anotaram para o Barça, enquanto Fernando Torres
fechou o caixão culé nos acréscimos. O resultado desta terça praticamente coloca a palavra fracasso como a
melhor para definir a temporada dos espanhóis, a quarta de Guardiola no
comando do clube, uma vez que o título espanhol é quase impossível (o
Real está sete pontos na frente restando quatro rodadas). Para evitar
uma tragédia ainda maior, o Barça pega o Athletic Bilbao no dia 25 de
maio, no Vicente Calderón, em Madri, na final da Copa do Rei. Já o Chelsea, que se desdobrou em campo com um homem a menos desde os
37 minutos da etapa inicial (Terry foi expulso ao dar uma joelhada em
Sánchez), agora fica ligado na televisão e espera nesta quarta-feira o
adversário da decisão: Real Madrid e Bayern de Munique se enfrentam no
Santiago Bernabéu. No jogo de ida, os alemães largaram na frente,
venceram por 2 a 1, e agora jogam pelo empate.
Ramires comemora o golaço que ajudou e muito a garantir o Chelsea na decisão da Champions (Foto: AP)
A partida em muito lembrou a então última eliminação do Barça na
Champions, há quase exatos dois anos, quando derrotou o Inter de Milão
de José Mourinho por 1 a 0, gol de Piqué, em resultado que não foi
suficiente para garantir a vaga. Curiosamente, na ocasião também com um a
mais na maior parte do tempo: o brasileiro Thiago Motta foi expulso aos
28 da etapa inicial. 45 em 15
O primeiro tempo, obviamente, teve 45 minutos, mas seria mais fácil
contar a partir dos 15 minutos finais. Afinal, tirando as lesões de
Cahill, muscular, e Piqué, pancada na cabeça, que os fizeram ser
substituídos, o que se viu foi o de sempre: massacre do Barcelona com
amplo domínio territorial e de posse de bola diante de um Chelsea que se
defendia de todas as maneiras.
De diferente da partida do Stamford Bridge, apenas a postura dos
ingleses, que tentavam avançar a marcação sempre que podiam e
dificultavam as ações dos culés, muito reféns das triangulações e
tabelinhas do trio Messi, Fàbregas e Sanchéz. A partir dos 30, sim, o jogo pegou fogo. Surpreendentemente ansioso e apelando para chuveirinhos e chutes sem
direção de fora da área, o Barcelona parecia nervoso diante da
dificuldade de furar a retranca azul. Foi quando abriu o placar com um
gol, digamos, improvável, aos 34. Primeiro porque Messi, Xavi, Fàbregas
ou Iniesta não participaram da armação da jogada, segundo pelo
posicionamento dos protagonistas. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Daniel Alves na entrada
da área. Ao melhor estilo Xavi, ele serviu Cuenca, escalado para jogar
aberto pela direita, livre no lado esquerdo. O jovem cruzou rasteiro e
achou Busquets, como típico centroavante, para escorar de canhota no
segundo pau: 1 a 0, e o confronto estava empatado.
Terry vira vilão; Ramires, o herói
Dois minutos depois, porém, John Terry aumentou sua lista de momentos
polêmicos e foi expulso. O zagueiro, que já foi acusado de racismo, teve
relacionamento com a mulher do companheiro de seleção Wayne Bridge,
"agrediu" Puyol fora do lance na partida de ida e escorregou no pênalti
que daria o título da Champions ao Chelsea em 2008, deu uma joelhada em
Alexis Sanchéz sem bola e recebeu o vermelho direto. Na sequência, fez
apenas uma feição de surpresa enquanto passava a faixa de capitão para
Lampard. Quase não reclamou.
John Terry ouve reclamações de Puyol após dar joelhada em Sánchez: expulsão precoce (Foto: Reuters)
Com um a menos, o Chelsea fez o que lhe restava: defender até onde
fosse possível. E não foi possível muito. Aos 43, em inacreditável
contra-ataque oferecido por uma equipe em desvantagem numérica, Alexis
Sanchéz tocou para Messi, que serviu Iniesta. O camisa 8 apenas definiu
na saída de Cech. O mundo pensou: fatura liquidada. Menos Ramires.
Suspenso de uma suposta final após receber o terceiro amarelo, o
brasileiro recebeu de Lampard, invadiu livre a área e, com incrível
frieza, tocou no cima de Valdés: golaço! E o brasileiro dançou diante do
silêncio de 95 mil culés no Camp Nou. O improvável Chelsea terminava o
terceiro dos quatro tempos do confronto classificado para final. Messi perde pênalti
O segundo tempo começou a mil. Como uma avalanche, o Barcelona engolia
o Chelsea e se mandava para o ataque. E o gol parecia que não ia
demorar para sair. Logo aos dois minutos, Drogba tentou ajudar na defesa
e derrubou Fàbregas dentro da área. Pênalti que o árbitro turco Cunyet
Çakir teve dúvidas, mas marcou com a ajuda do auxiliar Tarik Ongum. Na cobrança, Messi, o melhor do mundo, o maior artilheiro de uma edição
da Champions (14 gols), o craque do time. À frente dele, porém, estava
Petr Cech, o goleiro que havia enfrentado sete vezes sem sucesso. Parece
que a figura do tcheco pesou. O argentino caminhou lentamente e acertou
o travessão. O mundo arregalou os olhos: ele também falha! Este foi o
oitavo pênalti perdido dos 33 que cobrou com a camisa do Barça. E, neste jogo em especial, como falhou. Mesmo com a assistência para o
gol de Iniesta, Messi esteve irreconhecível: errou passes bobos, se
mostrou nervoso, fez faltas duras - levou um cartão amarelo - e até
empurrou Lampard em confusão com Fàbregas aos seis. Definitivamente,
Barça x Chelsea não era um confronto normal.
Sem ter muito o que fazer, Roberto Di Matteo fechou o Chelsea de vez e
trocou Mata por Kalou. Seriam 30 minutos de pura pressão. Aos ingleses,
por sua vez, pesava a experiência, principalmente de Drogba e Cech. No
ataque, o marfinense se virava como podia, segurava a bola e até gol do
meio-campo tentava. Lá atrás, o tcheco era um monstro. Como se não bastasse parar chute de Cuenca na pequena área, o arqueiro
amarrava o jogo e irritava os rivais demorando para cobrar tiros de
meta. Ele ainda contou com a sorte e viu chute de Messi explodir em sua
trave esquerda. Tudo dava certo para o Chelsea. Os deuses da bola
pareciam estar de saco cheio da hegemonia do Barça. Antigo carrasco decreta eliminação do Barcelona Do lado de fora, Guardiola tirava o casaco, mexia na gravata, gritava,
gesticulava. O Barça dominava, mas não criava. Pior que isso, via quase
todas as jogadas ofensivas morrerem nos pés de seu melhor jogador:
Messi. O clima de tensão era evidente. Incrédulos, os culés sequer
conseguiam apoiar e reclamavam até dos três minutos de acréscimos.
Também pode ser sofrido torcer para o Barça. E dessa vez o sofrimento é
por tempo indeterminado. Em contra-ataque mortal, Fernando Torres decretou o 2 a 2 aos 47
minutos. Não é novidade para o Camp Nou ver gols de “El Niño”, algoz
desde os tempos de Atlético de Madrid - o oitavo em 11 jogos. A festa é
inglesa, e na quarta tudo pode ficar ainda pior, com uma festa em Madri.
Ao Barça, restam as lágrimas de Xavi e Sanchéz ainda em campo, um Messi
em estado de choque e secar para que o principal rival não lhe roube o
posto de melhor do mundo. Sim, pode ainda ser pior.
barcelona 2 x 2 chelsea
Valdés, Piqué (Daniel Alves), Mascherano e Puyol; Busquets, Xavi,
Iniesta e Fàbregas (Keita); Cuenca (Tello), Messi e Sánchez.
Cech, Ivanovic, Terry, Cahill (Bosingwa) e Ashley Cole; Obi Mikel,
Meireles e Lampard; Ramires, Drogba (Torres) e Mata (Kalou).
Técnico: Josep Guardiola.
Técnico: Roberto Di Matteo.
Gols: Busquets, aos 25, Iniesta, aos 43, e
Ramires, aos 46 minutos do primeiro tempo; Fernando Torres, aos 47
minutos do segundo tempo.
Após dois anos com a condição de mão de
obra temporária, tempo máximo permitido pela lei brasileira, uruguaio
investe em imóvel e ganha vantagens
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Às vésperas de marcar três gols sobre o Bangu, no último sábado, pela semifinal da Taça Rio, Loco Abreu
havia recebido uma notícia pessoal importante: saiu a resposta positiva
a respeito do visto permanente no Brasil que havia solicitado em
novembro do ano passado. Assim, o atacante uruguaio pôde concluir a
comprar de um imóvel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no qual
assumiu um parcelamento, e passará a ter vantagens regulares a qualquer
cidadão local.
Além disso, é claro, o lado profissional também comprova sua
estabilidade. Sem intenção de deixar o Botafogo até a Copa do Mundo de
2014, realizada no país, reforça o cumprimento de seu vínculo, que ainda
tem dois anos de duração. Então, o capitão do time estará com 37 anos e
sonha com a participação em sua segunda competição deste porte - na
África do Sul, em 2010, foi semifinalista.
Com o visto definitivo, Loco Abreu se tornou também um cidadão brasileiro (Foto: Bruno Gonzalez / O Globo)
O documento oficial só sairá dentro de dois a três meses, mas o
protocolo o permite tirar o CPF, por exemplo, e realizar investimentos
sem maiores trâmites. Até então, Loco mantinha um visto provisório por
dois anos, tempo máximo permitido pela lei brasileira. Ele vive com a
esposa e quatro filhos, muito adaptados. Na folga de dois dias concedida
ao elenco alvinegro, viajou ao Uruguai para rever parte da família e
prometeu que entregaria a bola do jogo ao pai, seu Sebastián Miguel.
Nesta terça, volta a treinar no Engenhão, no início da preparação para a
decisão do turno, contra o Vasco, domingo. Quem vencer, pegará o
Fluminense para saber quem é o campeão estadual.
Flávio Tenius diz que ainda vai bater um
papo com o goleiro e vibra por não haver jogo da Copa do Brasil no meio
da semana para priorizar o descanso
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
O domínio sobre o Bangu e vaga na final da Taça Rio, conquistada no
último sábado, quase foram postos a perder com dois erros individuais: o
gol contra de Lucas e a indecisão de Jefferson
em lance rasteiro na entrada da área com o atacante Sérgio Junior, que
levou apreensão à torcida do Botafogo. Preparador dos goleiros
alvinegros, Flavio Tenius já reviu a jogada algumas vezes e promete um
papo com o camisa 1. Mas, pela atuação do pupilo nos 90 minutos,
acredita que tenha sido um lance isolado (assista aos gols da partida no vídeo).
- Sempre tem que procurar melhorar a cada dia. Essa é a orientação,
independentemente do momento. Ainda não conversei com ele sobre o jogo.
Gosto de fazer com calma. Já revi os lances e vamos trocar essa ideia.
Uma cochilada, um atraso pode resultar em gol. A bola era dele, saiu até
antes. Talvez se entrasse com a perna direita... não sei. Foi só um
lance isolado, teve até muito pouco trabalho na partida - comentou
Tenius, um dos responsáveis pela ascensão de Jefferson nos últimos anos,
em entrevista à Rádio Brasil, na tarde desta terça-feira.
Ao lado do volante Renato e do zagueiro Fábio Ferreira, o goleiro não
ficou fora de um compromisso sequer da equipe nesta temporada e também
precisa de descanso, avalia o profissional. Por isso, comemora o espaço
sem jogos. Tudo para minimizar a margem de erros e deixá-lo afiado para
decidir o clássico contra o Vasco, pela decisão da Taça Rio, caso
necessário . - Ainda bem que não tem jogo Copa do Brasil. É bom para dar uma
recuperada, são muitas partidas em cima da outra. Semana de clássico,
chegou o momento que os jogadores gostam. Trabalho vai ser firme, nada
especial. Seriedade e concentração de sempre - afirmou. Nas 21 partidas, Jefferson sofreu 18 gols. Não foi vazado cinco vezes. E defendeu quatro pênaltis.
Guardiola diz que argentino está acostumado a 'fazer três gols e dar duas assistências' por jogo: ‘Jamais vou me preocupar'
Por Cahê MotaDireto de Barcelona, Espanha
Messi treina no Camp Nou (Foto: Getty Images)
São apenas dois jogos em branco, mas o “jejum” de Messi
já começa a gerar questionamentos em Barcelona. Não que o argentino
esteja sendo pressionado ou colocado na parede para decidir a semifinal
da Liga dos Campeões contra o Chelsea, nesta terça-feira, às 15h45m (de
Brasília), no Camp Nou. Entretanto, bastou o argentino não balançar as
redes nos jogos mais importantes da temporada para que jornalistas
sabatinassem Guardiola em busca de explicações.
Coincidentemente, ou não, Messi passou em branco justamente nas
partidas onde atuou mais recuado por recomendação do treinador e o
Barcelona saiu derrotado por Real Madrid e Chelsea. Nesta terça, a
missão não será das mais fáceis: em sete confrontos, o melhor do mundo
nunca marcou contra os ingleses. Nada, porém, tira a tranquilidade do
treinador, nem mesmo um improvável prolongamento deste “jejum”.
- Jamais vou me preocupar com Messi. Mesmo que estivesse há 27 jogos
sem marcar. Esse garoto tem um grande problema: está acostumado a fazer
três gols e dar duas assistências por jogo. Dou a ele toda tranquilidade
e permissão para que não marque até que ele queira. Fez muitos gols
esses ano. Claro que segue tentando como sempre dar sua participação e
espero que seja muito feliz no ataque. Sua ambição nos ajuda a conseguir
tudo que temos conseguido.
A seca, no entanto, não é novidade para Messi nesta temporada. Apesar
dos incríveis 63 gols em 54 jogos, o argentino passou em branco em 20
compromissos, tendo ficado três jogos consecutivos sem comemorar em duas
oportunidades. Caso faça o craque repetir a marca negativa, o Chelsea
não somente prolonga o tabu particular como se iguala a Milan e Osasuna,
que conseguiram conter a “Pulga” em duas oportunidades na temporada –
Real Madrid e Valencia passaram ilesos três vezes.
Guardiola confia na recuperação de Messi e ngarante que terá paciência com o camisa 10 (Foto: EFE)
Má pontaria coletiva
Fazer Messi reencontrar o caminho dos gols, por outro lado, não é a
única missão de Guardiola. Nos últimos jogos, o Barcelona como um todo
tem tido dificuldades de superar as barreiras adversárias. Como de
costume, a equipe teve mais de 70% de posse de bola contra Chelsea e
Real Madrid, mas só marcou uma vez (com Sanchéz, no clássico) em 38
finalizações (24 contra os ingleses e 14 diante dos merengues).
- Nunca é fácil e já estamos acostumados com isso. Escalam sempre oito,
nove jogadores perto da área. Temos que nos movimentar para ajudá-lo. E
fazemos de tudo para que Messi participe do jogo. É evidente que Leo é
muito importante nessas decisões. Contando com jogadores como ele, temos
que procurar deixá-los em condições para desequilibrar.
Contra o Chelsea, o comandante catalão não acredita que o panorama será
diferente. Com a vantagem de empatar ou até perder por um gol caso
marque um no Camp Nou, os ingleses devem manter a postura extremamente
defensiva e Guardiola cobrou mais eficiência nas finalizações.
- Se criarmos o mesmo número de oportunidades, temos que concluir bem.
Não posso pensar no que deixamos de fazer no Stamford Bridge. Começamos o
jogo com 1 a 0 contra e temos 90 minutos para mudar isso.
Caso ajude o Barça a mudar o panorama, Messi não colocará apenas um
ponto final no “jejum” como se tornará o maior artilheiro de uma única
edição da Champions League: atualmente, com 14 gols, eles está empatado
com o brasileiro Mazzola, que alcançou a mesma marca com a camisa do
Milan, em 62/63. A TV Globo e o GLOBOESPORTE.COM transmitem ao vivo o confronto
entre Barça e Chelsea nesta terça-feira, a partir das 15h45m (de
Brasília), direto do Camp Nou.
Técnico reconhece importante evidente do
duelo com o Vasco, mas não quer ver comemoração exagerada caso seu time
conquiste a Taça Rio
Por André CasadoRio de Janeiro
Oswaldo não quer saber de exagero se a Taça Rio
vier (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Celebrar, sim, mas com cautela. Para Oswaldo de Oliveira, a
possibilidade de título da Taça Rio não representa o desejo pleno do
elenco do Botafogo. Portanto, quer evitar tratar o clássico contra o
Vasco, pela final do turno, neste domingo, no Engenhão, como definitivo
no Campeonato Carioca. O treinador lembra que o esforço só vai valer
caso a equipe seja capaz de superar também o Fluminense, posteriormente,
na disputa pelo estadual.
- As decisões serão nos outros domingos (6 e 13 de maio). Agora ainda
não é definitivo, não dá para fazer projeção de títulos. É prepoderante
vercermos, sim, mas é o caminho para a final. A coroação virá depois.
Isso fecharia com chave de ouro - alertou, sem deixar de ressaltar a
satisfação com o desempenho.
Seja qual for o resultado, estamos encaminhando bem o trabalho,
melhorando e demonstrando o espírito coletivo necessário para grandes
objetivos. Neutralizamos os adversários em boa parte dos jogos, fosse
qual fosse. Temos esperança e otimismo - completou.
O grupo alvinegro volta a treinar nesta terça-feira, ás 15h, no
Engenhão, após dois dias de folga para recarregar as baterias. Como não
há compromisso pela Copa do Brasil, a semana será livre para treinos e
foco total no rival cruz-maltino, que passou pelo Flamengo nas
semifinais.
Time, que tem números piores sem o
volante, pode ser escalado com um jogador mais defensivo ou ser montado
com esquema altamente ofensivo
Por Thiago Fernandes e Thiago LimaRio de Janeiro
Uma torção no tornozelo ainda no primeiro tempo da semifinal da Taça
Rio contra o Bangu causou um dilema no Botafogo. O jogador que saiu
machucado de campo foi Renato,
considerado pelos especialistas sem um substituto com as mesmas
características no elenco alvinegro. Por isso, enquanto espera que seu
camisa 8 melhore, o técnico Oswaldo de Oliveira pensa na melhor maneira
de montar sua equipe sem ele. Pode optar por colocar Lucas Zen na função
e, com isso, ter um jogador com características mais defensivas do que o
titular, ou utilizar a mesma tática empregada contra o time de Moça
Bonita: recuar Fellype Gabriel e colocar Maicosuel. Nesse contexto,
teria uma equipe ofensiva, com quatro meias de origem.
Renato conta com o carinho dos torcedores na recuperação (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Após a partida, Oswaldo despistou e disse que ainda vai pensar no
melhor esquema. Mas deve mesmo levar a dúvida até a véspera do jogo, já
que aguardará até o último instante para saber se poderá contar com o
volante mais experiente do grupo, que não foi desfalque em 2012 ainda.
Na verdade, desde que chegou ao Botafogo, no meio do ano passado,
Renato quase não saiu mesmo da lista de relacionados. Em apenas cinco
jogos o camisa 8 não esteve em campo. Neles, o time obteve duas
vitórias, um empate e duas derrotas. O aproveitamento de 46,6% é
inferior aos 56,4% com ele: o Glorioso venceu 23 jogos, empatou 14 e
perdeu apenas 12.
- O Botafogo não tem substituto para o Renato no elenco. Ele fecha o
meio de campo com o Marcelo Mattos. Mesmo sem ter tanta pegada na
marcação, ele tem qualidade no passe para sair jogando. Sem ele, o time
perde em organização, em tranquilidade, já afunila mais com jogadas
individuais do Elkeson, Maicosuel. Com o Renato, o jogo fica mais
pensado. Contra o Bangu, funcionou com o Fellype Gabriel, mas as chances
do Oswaldo repetir a formação são pequenas. A opção deve ser o Lucas
Zen, que não vai fazer nem de perto o que faz o Renato. Falta um jogador
com as mesmas características no elenco. Se houvesse um, mesmo que com
menos qualidade, o desfalque seria menos sentido. Se for Marcelo Mattos e
Zen, o time ganha em marcação, mas perde qualidade no meio. Ficaria
mais quadradão, com praticamente dois primeiros volantes, já que o
Mattos não assume a função do Renato - analisou o comentarista Raphael
Rezende.
Sem Renato, que ficou fora de só cinco partidas em quase um ano, o
aproveitamento é baixo: 46,6%. Com o volante em campo, já sobe para
56,4%. Na temporada, ele não saiu da equipe, a exemplo do goleiro
Jefferson e do zagueiro Fábio Ferreira apenas
Opinião parecida tem o também comentarista André Loffredo. Para ele,
Oswaldo não tem um substituto que faça as mesmas funções que Renato e,
por isso, um possível desfalque do volante seria uma perda considerável
para uma decisão.
- Vejo no Renato técnica, liderança e experiência. Ele chama a bola o
tempo inteiro, sai para o jogo, é bom no primeiro passe. Considero a
dupla de volantes Marcelo Mattos e Renato uma das melhores do Brasil. O
Botafogo tem jogadores mais jovens, e pode pesar perder a experiência do
Renato. Por mais que o Bangu tivesse crescido, é diferente usar uma
formação dessa (com Maicosuel no lugar de Renato) no clássico, e ainda
desde o início. Se não me engano, o Lucas Zen não estava nem no banco na
semifinal (ficaram os mais jovens Gabriel e Jadson). Ou seja, o Oswaldo
não tinha peça defensiva - salientou Loffredo, complementando em
seguida.
- Foi uma decisão muito mais por falta de opção. Com o Lucas Zen, não
mudaria muito taticamente a equipe. Até tenho visto que o Oswaldo acaba
trocando as peças sem mexer muito no esquema. Faz diferença na qualidade
técnica. O Lucas não apresentou ainda tanta qualidade para que a
torcida pudesse acreditar nele, ainda falta experiência. Ele tem muito
empenho na função de marcação, tem alguma qualidade na saída de bola,
mas precisa desenvolver muito ainda. Com o Maicosuel já mudaria o
sistema tático. Ele precisaria de um empenho maior do Fellype Gabriel na
marcação, do Maicosuel fechando os lados do campo, além de que a
marcação terá que começar mais na frente para suprir a falta de pegada
de um volante. E o Loco não vai começar marcando - acredita.
Fellype Gabriel pode ser improvisado na função de
Renato (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Apostas diferentes
Embora concordem na análise do time e na falta que Renato pode fazer,
André Loffredo e Raphael Rezende discordam sobre o
melhor esquema a ser
adotado para a final contra o Vasco, caso o volante realmente não possa
jogar.
- Eu faria o que o Oswaldo fez contra o Bangu. Tentaria com o Fellype
Gabriel, quem sabe segurando um pouco mais o Andrezinho, deixando o
Maicosuel e o Elkeson mais abertos. O Fellype Gabriel voltou muito bem
taticamente. Se conseguir manter a posse de bola, não tem problema o
Fellype não marcar tão forte - disse Rezende.
- Para esse tipo de jogo, o Lucas Zen seria o substituto, a princípio,
mais indicado. Tem a responsabilidade de não começar tão exposto,
poderia ser um risco. Depois, durante a partida, a substituihttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/duvida-para-final-renato-gera-dilema-no-botafogo.htmlhttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/duvida-para-final-renato-gera-dilema-no-botafogo.htmlção com o
Maicosuel poderia até ser utilizada - aponta Loffredo.
Vasco e Botafogo se enfrentam no próximo domingo, no Engenhão. O jogo
será disputado a partir das 16h (horário de Brasília) e vale vaga na
decisão do estadual, contra o Fluminense.
Pressionados após derrota para Real
Madrid, Messi & Cia. buscam manter sucesso de geração consagrada.
Veja ao vivo no GLOBOESPORTE.COM
Por Cahê MotaDireto de Barcelona, Espanha
Futebol é dinâmico. A frase é um dos maiores clichês do esporte, mas
reflete com precisão o momento em que Barcelona e Chelsea entram no Camp
Nou, nesta terça-feira, às 15h45m (de Brasília), para decidirem uma
vaga na decisão da Liga dos Campeões da Europa. Como num estalar de
dedos, a realidade de ingleses e catalães mudou de uma hora para outra, e
só a classificação para a partida do dia 19 de maio, em Munique,
definirá o que é real ou ilu sório no panorama atual. A TV Globo e o GLOBOESPORTE.COM transmitem o jogaço ao vivo.
Barcelona terá que mostrar que é mais que um clube novamente nesta terça-feira (Foto: AFP)
Campeão de 13 dos 16 campeonatos disputados nas últimas três temporadas
e aclamado como melhor time do mundo, o Barça tem pela frente um raro
momento de pressão sob o comando de Pep Guardiola na busca pelo
pentacampeonato continental. Não conseguir reverter a vantagem
conquistada pelos ingleses no 1 a 0 da partida de ida (veja abaixo)
representa prolongar um pesadelo que começou no último sábado, com a
iminente perda do título espanhol para o Real Madrid. E nem mesmo o
título da Copa do Rei, onde disputa a final contra o Athletic Bilbao,
evitaria a associação do time de Messi com a palavra fracasso na
temporada 2011/2012.
Já o Chelsea vive opinião completamente oposta. Podendo empatar ou até
perder por um gol - desde que balance as redes - para alcançar a segunda
final de Champions de sua história, os Blues, que já estão na final da
Copa da Inglaterra, vivem um momento inimaginável no ápice de crise
interna que resultou na demissão de André Villas-Boas, há pouco mais de
dois meses. Além disso, jogadores como Lampard, Drogba e Terry, que
tiveram o ciclo dado como encerrado por Roman Abramovich na ocasião,
triunfariam, enfim, na competição que é sonho de consumo do magnata
russo.
Na outra semifinal, o Real Madrid recebe o Bayern de Munique, no
Santiago Bernabéu, às 15h45m de quarta-feira. Os alemães largaram na
frente no confronto ao vencerem por 2 a 1 no palco da final da
competição.
Confiança e preocupação culé Para reverter a vantagem inglesa, o Barcelona terá que encontrar um
antídoto para um problema que não soube resolver nos últimos dois jogos:
o ferrolho dos adversários. Por mais que esteja acostumado a ter maior
posse de bola e enfrentar equipes completamente defensivas, o time viu o
estilo “tic-tac” sucumbir diante de Chelsea e Real Madrid marcando
quase que completamente atrás da linha da bola.
Ciente das dificuldades que terá pela frente, Pep Guardiola previu
panorama semelhante para partida do Camp Nou e recomendou paciência.
- Não conseguimos um bom resultado na partida de ida. O Chelsea é uma
equipe muito forte defensivamente e nos contra-ataques. Temos que ter
equilíbrio e paciência. Não acredito que teremos muitas oportunidades.
Então, temos que ser certeiros.
A preocupação com a marcação adversária, por sua vez, não impediu que o
treinador catalão deixasse claro a confiança em seus comandados. Tendo
como base o histórico vencedor de sua equipe, Guardiola garantiu a
virada.
- Tive a demonstração em milhares de feitos que estes atletas podem
eliminar o Chelsea. Sei que há um certo desejo de que não seja assim,
mas como treinador penso que faremos. Todas nossas semifinais foram
duríssimas. Estão falando muito do resultado da ida, mas não vamos
lamentar. Nossa missão começa com 1 a 0 contra e 90 minutos para darmos a
volta por cima. E vamos conseguir.
Piqué seguiu o mesmo caminho do treinador. Barrado nos últimos jogos, o
zagueiro se mostrou seguro quanto ao apoio dos torcedores e não vê uma
eliminação como uma catástrofe.
- Uma equipe que já ganhou 13 títulos merece mais crédito. Se fala
muito, é preciso ter mais respeito. Creio que nenhum culé duvide dessa
equipe. Temos feito muito e eles entendem que também podemos perder.
Jogadores do Chelsea reunidos no gramado do Camp Nou (Foto: Getty Images)
A presença do zagueiro em campo, inclusive, é uma das dúvidas que
pairam sobre a escalação culé. Após as entradas surpresa de Thiago e
Telló no clássico contra o Real Madrid, se pode esperar tudo de
Guardiola e os dois jovens, Adriano, Fàbregas, Piqué e Alexis Sanchéz
disputam três vagas na equipe.
Tática azul: força na defesa e velocidade no contra-ataque
No lado do Chelsea, as dúvidas são menores. A única alimentada por
Roberto Di Matteo é a escalação ou não de Drogba no ataque. Entretanto, o
marfinense treinou normalmente na véspera da partida após queixar-se de
dores no joelho e dificilmente não estará em campo. De resto, o time
deve ser o mesma da partida de Londres.
Lionel Messi falhou no jogo de ida (Getty Images)
Até mesmo o estilo de jogo dos Blues está evidente: força na defesa e
velocidade nos contra-ataques. Assim, Di Matteo espera repetir a fórmula
de sucesso da semana passada, balançar as redes de Victor Valdés e
criar ainda mais dificuldades para o Barça.
- Temos que explorar os pontos fracos do Barcelona para vencer a
partida. Eles vão criar oportunidades de gol, como sempre fazem, e
precisamos limitar essas ações. Além disso, é importante que façamos um
gol também. Isso aumentaria nossas possibilidades.
Interino desde a demissão de Villas-Boas, o italiano evitou comentar
sobre o futuro no clube em entrevista coletiva na véspera da partida,
mas deixou claro que já sonha com o inédito título europeu. Para isso,
acredita ser necessário uma mistura de sorte e competência, fatores que
encontra em seu time.
- Precisamos de um pouco de sorte para vencer uma competição como a Champions. Com o time que temos hoje, temos chances, sim.
Chances que crescerão consideravelmente caso realizem o “impossível” e eliminem o Barcelona.
Confira as prováveis escalações: Barcelona: Valdés, Dani Alves, Puyol, Mascherano e
Adriano (Piqué); Busquets, Xavi e Iniesta; Fàbregas (Thiago), Messi e
Alexis Sanchéz (Telló). Técnico: Josep Guardiola. Chelsea: Cech, Ivanovic, Terry, Cahill e Ashley Cole;
Obi-Mikel, Raul Meirelles, Lampard, Ramires e Mata; Drogba. Técnico:
Roberto Di Matteo.
Arbitragem: Cüneyt Çakir (Turquia), auxiliado pelos seus compatriotas Bahattin Duran e Tarik Ongun.
Craque do Santos participa de videoclipe
de hit de João Lucas e Marcelo. O som ficou famoso após ele comemorar
gol com a dancinha característica
Por Marcelo HazanSantos, SP
A atribulada agenda de Neymar
teve mais um compromisso extracampo nesta segunda-feira. Antes do
treinamento do Santos, o popstar do Peixe foi até a Vila Belmiro para
fazer participação especial na gravação do clipe da música "Eu quero
tchu, eu quero tcha", da dupla sertaneja João Lucas e Marcelo.
O som ficou famoso especialmente após o craque do Alvinegro Praiano
comemorar seu centésimo gol da carreira, contra o Palmeiras, fazendo
dancinha característica da música. Os passos, inclusive, foram
inventados por seu amigo Gustavo, um dos "parças" escalados para
participar da gravação.
Neymar grava clipe na Vila Belmiro (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
No clipe, Neymar e os amigos jogam pela Seleção Brasileira em uma
partida fictícia de Copa do Mundo. Após o camisa 11 do Santos marcar um
gol, ele corre para a torcida, só que em vez de os torcedores
comemorarem a bola na rede, aguardam a dancinha do 'Tchu, Tcha, Tcha'
para então explodir de euforia com o gol.
Acompanhado dos amigos e de "cheerleaders" caracterizadas, todos dançam
a música. Adriana Bombom e o ex-BBB Cadu também participaram.
Com a descontração que lhe é peculiar, Neymar brincou com todos,
concedeu autógrafos, tirou fotos e até chegou a acertar uma bolada na
cabeça de uma das dançarinas, sem intenção - o craque pediu desculpas
pelo acidente.
Além da Vila Belmiro, o centro histórico de Santos também foi local de gravações do clipe, ainda sem previsão para ser lançado.
Apesar de Neymar ter dedicado pouco mais de uma hora de seu tempo ao
clipe antes de participar do treinamento do Santos, às 16h, no CT Rei
Pelé, as gravações ainda seguem nesta segunda-feira. Toda a produção
permanece na Vila Belmiro e depois encerrará as filmagens em um show
produzido exclusivamente para a música, em uma casa noturna no centro de
Santos . Clique e veja vídeos do Santos
Neymar divide a cena com o 'parça' Gustavo, 'inventor' da dança do 'Tchu, Tcha, Tcha' (Foto: Marcos Ribolli)
O goleiro Sílvio Luiz foi atuado na manhã de hoje (23) por lesão
corporal qualificada depois que o Tucson que dirigia colidiu com uma
moto com um casal na Avenida Brasil, em Campo Grande, na Zona Oeste do
Rio. O acidente aconteceu por volta das 6h, na pista sentido Santa Cruz.
Ex-jogador do Vasco, Sílvio Luiz estava com a carteira de habilitação
vencida desde 2008 segundo a polícia. Levado para a 35ª DP, ele se
recusou a fazer o teste do bafômetro.
De acordo com a Secretaria
Municipal de Transportes, o Tucson envolvido no acidente foi multado 13
vezes por excesso de velocidade somente neste ano. Doze das infrações
foram cometidas na Avenda Brasil (três delas em direção a Santa Cruz),
mesma via onde ocorreu a colisão. A outra foi anotada na Avenida Martin
Luther King Junior. Juntas, elas somam 48 pontos — o dobro do limite
permitido pelo Código de Trânsito Brasileiro — e seriam mais do que
suficientes para suspender a carteira de habilitação do motorista. Segundo
o Detran, o Tucson dirigido pelo goleiro está sem licenciamento anual e
com IPVA atrasado desde 2010, quando foi vistoriado pela última vez.
No
acidente, Alaylana Cristina de Lima, de 21 anos, sofreu duas fraturas
na perna direita, sendo uma exposta e outra no fêmur. Ela foi levada
para o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, onde passou por uma
cirurgia e, no momento, permanece em observação no setor de ortopedia,
ainda sem previsão de alta. O marido, Filipe Calazans, de 21, que teve
escoriações no braço direito e nas costas, foi medicado e liberado em
seguida.
Oriundo das categorias de base do Flamengo, Sílvio Luiz
com eçou sua carreira profissional no Mirassol (SP), em 1997. No ano
seguinte, transferiu-se para o São Caetano (SP), onde se destacou e
chegou à Seleção. O goleiro foi campeão paulista (2004) e vice-campeão
brasileiro, em 2000, quando perdeu o título para o Vasco. Sílvio
Luiz foi convocado cinco vezes para a Seleção em 2000 e fez parte do
fracassado grupo pré-olímpico que não se classificou para as Olimpíadas
de Sidney, na Austrália, naquele ano. Em 2006, foi jogar no Corinthians.
Um ano depois, assinou contrato com o Vasco e foi rebaixado com o time
para a segunda divisão.
Com a carreira ladeira abaixo, tentou a
sorte no Boavista, de Cabo Frio, no fim de 2008. Dois anos depois, foi
emprestado ao Juventude (RS), sendo rebaixado para a Série D, a quarta
divisão nacional. De volta ao Boavista, Sílvio Luiz se desligou do clube
da Região dos Lagos e, em março, assinou contrato de seis meses com o
São Gonçalo E.C., da terceira divisão do campeonato estadual.