sábado, 5 de janeiro de 2013

Jefferson aprova trabalho da nova diretoria e chegada dos reforços


Goleiro do Botafogo espera por rápida adaptação dos novos companheiros para que o time brigue de igual para igual com as principais forças do país

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Jefferson na coletiva do Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Jefferson acredita em rápida adaptação dos
reforços (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

Capitão do time, o goleiro Jefferson é o jogador de maior destaque neste começo de temporada na ausência de jogadores como Seedorf, que só se apresenta no dia de 12 de janeiro, Dória e Bruno Mendes, que estão na seleção brasileira sub-20. No primeiro dia de treinamentos de 2013, ele recebeu os novos reforços do time e aprovou os nomes escolhidos pelos dirigentes e pela comissão técnica.

Por enquanto, o clube se reforçou com os zagueiros André Bahia e Rodrigo Defendi, os atacantes Henrique e Anderson Aquino e o lateral-esquerdo Júlio César. Nenhum deles, no entanto, foi apresentado oficialmente, já que ainda não assinaram contrato.
- São jogadores jovens, mas experientes. Eles precisam de mais tempo para se adaptar e se entrosar com o grupo, que é acolhedor. Quem chega aqui, consegue se adaptar rapidamente, da  mesma forma que aconteceu com o Seedorf - disse Jefferson.

Com a chegada desses novos jogadores e manutenção da maioria do grupo, o goleiro considera que o Botafogo está no caminho certo para brigar de igual para igual com os principais times do país no momento. O mesmo vale para a sequência do trabalho do técnico Oswaldo de Oliveira.

- Para ser campeão não basta ter um time. É preciso elenco. Está provado por quem foi campeão, como Fluminense e Corinthians. Saía um, entrava outro e não mudava. A diretoria está fazendo o seu trabalho - comentou Jefferson.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/01/jefferson-aprova-trabalho-da-nova-diretoria-e-chegada-dos-reforcos.html

Na Copinha, São Paulo estreia com goleada sobre União Rondonópolis


Sem dificuldades, Tricolor arrasa equipe do Mato Grosso, em São Carlos

Por Nikolas Capp São Carlos, SP

Depois do vexame do ano passado, quando caiu ainda na fase de grupos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o São Paulo estreou no torneio de 2013 disposto a mostrar que a reformulação em seu departamento de base pode dar resultado. Comandado por Sérgio Baresi, o Tricolor goleou o União Rondonópolis, do Mato Grosso, por 5 a 0, em São Carlos, isolando-se na liderança do Grupo M. Empolgada, a torcida são-paulina no estádio chegou a cantar "O campeão voltou!"

Rocha (contra), Thiago, João Schmidt, Adelino e Fábio Lima fizeram os gols do jogo, que teve como grande destaque o lateral-esquerdo Henrique Miranda, que já faz parte do elenco profissional. Além dele, também desceram do time de cima do São Paulo para a disputa da Copinha o lateral-direito Lucas Farias e os volantes Rodrigo Caio e João Schmidt.

- Nós tentamos passar a experiência do profissional para os mais jovens, e isso deu certo neste primeiro jogo - disse Rodrigo Caio, ciente de que o fantasma do vexame do ano passado ainda persegue o Tricolor. - Temos de manter os pés no chão. Tem mais dois jogos difíceis pela frente nesta primeira fase.

O próximo jogo do São Paulo na Copinha será na segunda-feira, às 19h30m (de Brasília), contra o Guaicurus, novamente no estádio Professor Luís Augusto de Oliveira. O São Carlos, que venceu o time do Mato Grosso do Sul na estreia, pega o União Rondonópolis na preliminar, às 17h.

São Paulo e União-MT, Copa São  Paulo (Foto: Célio Messias / Agência Estado)São Paulo atropelou o time do União-MT pela Copa São Paulo (Foto: Célio Messias / Agência Estado)

Sob chuva, a partida começou como se esperava: o União Rondonópolis se postou com os 11 jogadores atrás da linha do meio-campo, enquanto o São Paulo tocava a bola em busca de um espaço para chegar à meta adversária. Não demorou muito para o Tricolor abrir o placar. No escanteio cobrado da direita por Fábio Lima, a bola desviou no meio do caminho e tocou na cabeça do meio-campista Rocha, do União Rondonópolis, antes de morrer no fundo do gol, aos 23 minutos.

Sete minutos depois, Thiago ampliou, completando assistência de João Schmidt. Ainda no primeiro tempo, o próprio João Schmidt fez o terceiro gol, convertendo pênalti sofrido por Henrique Miranda. Na sequência, Adelino marcou o quarto, pegando rebote de chute de Fábio Lima.

O São Paulo voltou para a etapa final com a mesma vontade, dominando a partida, enquanto o União tentava armar alguns contra-ataques, sem sucesso. Aos 11, a rede voltou a balançar. Fabio Lima dominou bola rebatida dentro da área, limpou o marcador e bateu sem chances para o goleiro.

Com o quinto gol, o São Paulo reduziu o ritmo. O time começou a trocar passes em seu setor defensivo para poupar os jogadores e esperar o tempo passar, enquanto o adversário, acuado, não conseguia esboçar nenhuma reação.

Comemoração São paulo Copa Juniores (Foto: Célio Messias / Ag. Estado)João Schmidt comemora o terceiro gol do São Paulo (Foto: Célio Messias / Ag. Estado)
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/ribeirao-preto-e-regiao/noticia/2013/01/na-copinha-sao-paulo-estreia-com-goleada-sobre-uniao-rondonopolis.html

Timão tem quatro das cinco maiores contratações do futebol brasileiro


Chegada de Pato por US$ 19,7 milhões só perde para a de Tevez (US$ 22 mi). Ida de Ganso do Santos para o São Paulo também alcança altas cifras

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Alexandre Pato Corinthians (Foto: Daniel Kfouri/Corinthians)Corinthians contrata Pato por R$ 40,2 milhões
(Foto: Daniel Kfouri/Corinthians)

Um padrão na estratégia dos clubes brasileiros para buscar contratações ainda está sendo moldado. Há casos e casos - ou acasos. Mas a verdade é uma só: o futebol do país vive uma nova era. E o Corinthians representa bem esse apetite renovado dos clubes brasileiros no mercado. No ranking das cinco maiores contratações da história do futebol brasileiro, o Timão figura em quatro primeiras posições, sendo a compra de Alexandre Pato, ex-Milan, a segunda maior delas. O clube paulista desembolsou € 15 milhões (pouco mais de R$ 40,2 milhões, ou US$ 19,7 milhões) para ter o jogador, de 23 anos, a partir desta temporada. Tevez, no fim de 2004, foi o único mais caro - US$ 22 milhões, ou R$ 60,5 mi à época.  Nilmar e Mascherano, que a exemplo de Carlitos foram garantidos com dinheiro da MSI, entre 2005 e 2006, também figuram no Top 5.

Nos últimos oito anos, as contratações pomposas dos clubes locais fazem parte de um processo de mudança de rumos do futebol brasileiro, que deixou de ser simplesmente um mero exportador de talentos para investir em reforços de peso (sete das principais transações foram feitas entre 2011 e 2013). O Corinthians, baseado primeiramente no dinheiro fruto da polêmica parceria com o MSI, e agora com recursos próprios, após investimento em sua imagem, que começou com a contratação de Ronaldo, é o pioneiro nesta nova fase.

top 5 contratações 2 (Foto: arte esporte)

De acordo com Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva, o segredo da notável vantagem do Timão no mercado é o bom proveito das receitas oriundas dos contratos de TV.

- O marketing está sendo mais bem explorado, além de programa de sócio-torcedor e sistema de venda de ingressos mais acessível. Mas o principal de tudo é a receita vinda da TV. Tudo isso começa a tornar o mercado importador. Por que o Corinthians pode contratar o Pato? Porque tem um contrato com a TV bem maior do que a maioria dos clubes brasileiros. O Flamengo poderia investir de forma parecida se não tivesse boa parte desta receita comprometida por dívidas.

montagem Tevez Nilmar e Mascherano Corinthians (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Tevez, Nilmar e Mascherano chegaram ao Corinthians a peso de ouro (Montagem: Globoesporte.com)

O valor pago pela diretoria do Corinthians para repatriar Alexandre Pato fica próximo daquele que o empresário iraniano Kia Joorabchian desembolsou por Carlitos Tevez. Para tirar o argentino do Boca Juniors, ele gastou US$ 22 milhões (R$ 60,5 milhões, considerando o câmbio da época). Por Pato, o Timão pagou quase US$ 20 milhões, mais de R$ 40 mi pelo câmbio atual. Nilmar e Mascherano foram adquiridos junto a Lyon-FRA e River Plate-ARG por US$ 12,5 milhões (R$ 27,8 mi na ocasião) e US$ 9,6 milhões (R$ 25 mi, em 2005), respectivamente.
- O Corinthians tinha um potencial mal explorado até a chegada do MSI. A parceria teve coisas boas e alguns problemas. O maior deles foi o rebaixamento. Depois disso, com sua torcida gigantesca, o Corinthians soube explorar melhor a sua marca. Imagine se o Flamengo contratasse o Ronaldo. Talvez estivesse colhendo tudo que o Corinthians conseguiu. O Flamengo é um gigante adormecido, que não tem feito valer o poder de mercado que tem. Um jogador pode fazer total diferença na vida financeira de um clube. O Ronaldo viu no Corinthians uma oportunidade que não teve no Flamengo, mesmo sendo flamenguista - disse Somoggi.

Após a saída do fundo de investimentos MSI, o cenário não poderia ser pior para o Corinthians no fim de 2007. O time estava rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro e ainda vivia sob o bombardeio de críticas em virtude da estranha associação com a antiga parceira e Kia. O futuro parecia cinzento, se comparado ao dos maiores rivais.

O Corinthians estava mergulhado no fundo do poço, mas teve a sorte de contar com a competência de um grupo de pessoas que conseguiu capitalizar essa paixão de forma a impulsionar o clube de volta ao sucesso. Caminho simbolizado pela chegada de Ronaldo. O Fenômeno fez explodir a receita e deu credibilidade internacional ao Corinthians. O resultado se revelou em títulos, especialmente a inédita conquista da Copa Libertadores e do bicampeonato mundial no ano passado, já sem o craque em campo.

- Estamos vivendo uma nova era. Passamos a vida inteira dizendo que os clubes tinham que vender jogador para sobreviver e agora as coisas mudaram. Os clubes perceberam isso de 2008 para cá e no ano seguinte com o efeito Ronaldo no Corinthians. É por isso que estamos repatriando vários atletas, como Pato.

paulo henrique ganso São Paulo coletiva (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Ganso saiu do Santos para o São Paulo numa transação polêmica (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

Reforço do Corinthians para 2013, Alexandre Pato desembarca no Brasil com um preocupante histórico de lesões: foram 16 em seis temporadas pelo Milan. Pelo clube italiano, Pato disputou 150 jogos, marcou 63 gols e conquistou apenas dois títulos. Para Amir Somoggi, o acordo entre o jogador e o clube paulista é bastante temeroso.

- A contratação do Pato é uma atitude de risco. Mesmo que ele renda em campo, talvez ele não consiga pagar a conta. Por mais que consiga vender camisas e que os estádios continuem cheios, é um investimento muito alto (R$ 40 milhões por 60% dos direitos). Tem que usar o jogador para alavancar receita, exatamente como fez com o Ronaldo, que trazia muito mais visibilidade - concluiu.

O São Paulo é o único clube a se intrometer no domínio corintiano nas grandes contratações do país. A chegada de Ganso (em setembro do ano passado) é a quarta maior contratação da história do futebol brasileiro: US$ 11,8 milhões, ou R$ 23,9 milhões

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2013/01/timao-e-dono-das-quatro-maiores-contratacoes-do-futebol-brasileiro.html

Guiñazu pede rescisão de contrato e deixa o Inter para voltar ao Libertad


Volante de 34 anos irá se despedir de colegas e dará entrevista coletiva na manhã deste sábado

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

Craque da Galera - Guinazu Internacional (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Guiñazu deixa Inter após passagem vitoriosa
(Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)

A "era Guiñazu" terminou no Beira-Rio. O volante acertou rescisão de contrato amigável com o Internacional nesta sexta-feira. Seu destino é o Libertad, do Paraguai, no qual atuou antes de se transferir ao clube gaúcho, em agosto de 2007.

No site oficial, o Inter justificou a saída a uma "solicitação especial do jogador, que alegou motivos pessoais e familiares". Guiñazu concederá entrevista coletiva de despedida neste sábado, às 10h, no CT Parque Gigante.

Durante as férias, Guiñazu sofreu o assédio do argentino Newell's Old Boys. No entanto, descartou trocar de ares. Sua saída diminui o número de estrangeiros no clube. Agora, são quatro: D'Alessandro, Dátolo, Bolatti e Forlán - apenas três podem ser utilizados simultaneamente em jogos de competições brasileiras.

Guiñazu tem 34 anos, atuou 282 vezes e marcou quatro gols pelo Inter. Em pouco mais de seis anos, conquistou quatro edições do Campeonato Gaúcho, a Copa Dubai, a Copa Sul-Americana, a Copa Suruga, a Copa Libertadores e a Recopa. Chegou ao posto de capitão na gestão de Tite em 2008. Sempre foi referência de dedicação, raça e qualidade dentro de campo e comportamento irreparável fora dele. Não à toa se transformou em ídolo da torcida. Tinha contrato até o final de 2014.

Na quinta-feira, outro ícone da história recente do Inter rescindiu de forma amigável o seu contrato: Bolívar tinha vínculo até dezembro deste ano.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2013/01/guinazu-pede-rescisao-de-contrato-e-encaminha-saida-do-internacional.html