quinta-feira, 3 de julho de 2014

França x Alemanha: a incerteza encontra a tradição em Copas

Bleus vivem trajetória oscilante nos últimos Mundiais e elogiam regularidade alemã, presente nas semifinais nos últimos três Mundiais


Por Rio de Janeiro

Alemanha x Argélia no Beira-Rio (Foto: Getty Images)Mais acostumada a decisões, Alemanha leva pressão ao jogo no Maracanã (Foto: Getty Images)

Vice-campeã em 2002, terceira colocada em 2006 e 2010. A Alemanha é a única seleção presente nas semifinais dos últimos três Mundiais – e reforça sua fama de equipe de chegada nas Copas. É regular, o extremo oposto de sua adversária nas quartas de final, a França – campeã em 98, eliminada na primeira fase em 2002, vice em 2006, derrubada novamente na etapa de grupos em 2010. É o encontro entre a incerteza francesa e a tradição alemã.

A Alemanha está mais acostumada a jogos como o desta sexta-feira, às 13h, no Maracanã. É quem mais chegou entre os quatro primeiros na história das Copas – 12 vezes, incluindo sete finais. A França alcançou as semifinais apenas quatro vezes.

Os Bleus levam a questão em consideração. Veem na Alemanha uma equipe mais habituada a jogos desse tipo.

- Fizemos uma grande Copa do Mundo e teremos um grande oponente agora. A Alemanha está acostumada a esses jogos. Tem mais experiência. Mas vamos dar de tudo – disse o técnico da França, Didier Deschamps.


Didier Deschamps treino França no Maracanã (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)
Mais leve: França vai com menos pressão ao 
jogo contra a Alemanha (Foto: André Durão/
GloboEsporte.com)


A França já valoriza sua presença nas quartas de final. Não tinha certeza de que poderia esperar tanto. E lembra o fato de que equipes até mais favoritas que ela, casos de Itália, Inglaterra, Espanha e Portugal, já foram eliminadas.

- É mais um passo nosso. Estamos nas quartas de final. Estamos focados nessa partida. Vamos passo a passo. Há algumas equipes, como a Espanha, que já foram para casa, mas outras, como a própria Alemanha, que estavam aptas a brigar pelo título e seguem na disputa – comentou o goleiro Lloris.

A moeda tem outro lado: a presença reincidente em decisões rende pressão à Alemanha. Mesmo presente nas quartas de final, a seleção vive momento de forte cobrança. Parece ter uma responsabilidade por vitória maior do que a França.

- Minha experiência diz que os jogadores desse nível estão dispostos a lidar com a pressão. Eles atuam no Real Madrid, no Manchester United, no Bayern, no Chelsea, no Borussia Dortmund. Esses estão acostumados a jogar sob cobranças semana após semana, estar no topo da liga. Vivem disso há anos – comentou o técnico da Alemanha, Joachim Löw.


O meia Kroos concorda com o chefe. Não vê motivos para desculpas.

- A pressão não é nada novo para nós. Ela está lá porque os jogadores atuam em times enormes, as expectativas são sempre altas. Isso está no nosso ambiente, no nosso país, todos pedindo pelo título. Ainda acredito que temos todas as chances de ganhar essa Copa. Mostramos que podemos lidar com pressão e espero que continuemos assim na sexta.



O vencedor da partida desta sexta-feira estará nas semifinais da Copa do Mundo. Pegará Brasil ou Colômbia na busca por lugar na decisão.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/07/franca-x-alemanha-incerteza-encontra-tradicao-em-copas.html

Cannavaro critica emocional do Brasil: "Nunca vi uma seleção chorar tanto"

Capitão do tetra italiano em 2006, ex-zagueiro acredita que os brasileiros têm que desfrutar mais o Mundial em casa. Para ele, França é a favorita para o título


Por Rio de Janeiro

Cannavaro (Foto: Reprodução SporTV)Cannavaro comentando no programa "É Campeão", do SporTV (Foto: Reprodução SporTV)

O choro dos jogadores da seleção brasileira na Copa do Mundo segue repercutindo no mundo do futebol. Em entrevista ao jornal espanhol "AS" desta quinta-feira, o zagueiro Fabio Cannavaro, deu sua opinião sobre o estado emocional do Brasil. Ao ser questionado sobre o desempenho da equipe canarinho no Mundial, o capitão do tetra Itália em 2006, foi duro nas críticas.

- Não tenho gostado do Brasil até o momento. Nunca vi uma equipe chorar tanto. Eu posso entender a pressão, mas isso só afeta quando você não tem uma personalidade forte. Se você tem personalidade, domina a pressão - afirmou Cannavaro, que está no país participando do programa "É Campeão", do canal SporTV.

Para o ex-zagueiro italiano, mesmo com a enorme pressão, a Seleção tem que saber desfrutar mais do momento especial que é jogar uma Copa do Mundo em casa. Segundo Cannavaro, a obrigação de vencer o Mundial tem deixado os brasileiros medrosos.


saiba mais

- A pressão sobre o Brasil é incrível, mas todas as equipes têm e não choram o tempo todo. Isso eu digo. E se perder, o que será? Vão se matar? Eles têm que curtir mais, fugir da pressão. O problema é ganhar. Se encontrarem a Argentina na decisão, os brasileiros irão para o estádio com medo. Parece outra equipe em relação a Copa das Confederações.

Mas não é somente a Seleção que tem desagradado o ex-zagueiro italiano. Para Cannavaro, a Argentina também tem atuado abaixo do seu potencial, dependendo sempre de uma jogada genial de Messi para vencer.

- É somente Messi. Argentina acumula atacantes, mas define somente com Messi - avaliou.

CANNAVARO fãs copa do mundo (Foto: Gustavo Rotstein)
Cannvaro é tietado por fãs no Rio de Janeiro 
(Foto: Gustavo Rotstein)

França favorita
A eliminação precoce de Espanha e Itália surpreendeu Cannavaro, mas apesar das adversidades do clima, ele aponta outra equipe européia como favorita para ficar com o título da Copa do Mundo no Brasil: França.

- Não se fala sobre eles. É uma equipe que joga bem com a bola e sem ela. Tenha um bom treinador, que ganhou a Copa do Mundo e sabe o que é isso. Sem problemas na equipe, jogando bem. No último Mundial, os franceses tiveram problemas. Desta vez, estão sérios - elogiou.

As quartas de final do Mundial começam na próxima sexta-feira. Alemanha e França abrem a fase às 13h (de Brasília), no Maracanã. Em seguida, às 17h, o Brasil enfrenta a Colômbia, no Castelão, em Fortaleza. No sábado, é a vez da Argentina encarar a Bélgica, às 13h, no Mané Garrincha, em Brasília. Na sequência, às 17h, Holanda e Costa Rica duelam na Arena Fonte Nova, em Salvador. 

A TV Globo, o SporTV e o GloboEsporte.com transmitem todas as partidas ao vivo. O site também acompanha os jogos em Tempo Real.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2014/07/cannavaro-critica-emocional-do-brasil-nunca-vi-uma-selecao-chorar-tanto.html

Filho de Massa posa com camisa da Argentina, mas troca pela do Brasil

Logo depois, tanto piloto quanto esposa Raffa Massa publicaram imagens em que Felipinho aparecia com a camisa da Seleção Brasileira: "Aqui é Brasil, pô!"


Por Londres, Inglaterra

Um dia após o pai Felipe Massa ganhar uma camisa da Seleção Brasileira, celebrando a marca de 200 GPs na F-1, foi a vez de Felipinho também vestir a camisa de uma seleção campeã do mundo.
 A única diferença foi a nação escolhida. Diferentemente do Massa pai, o filho optou por usar o uniforme do maior rival do Brasil no futebol: a Argentina.  Na imagem, publicada na rede social da esposa de Massa, Anna Raffaela, ela e o primogênito do casal aparecem segurando o ticket de um musical realizado em Londres, e falam da falta que o piloto fez no programa. Enquanto os dois estão na capital britânica, o pai já se encontra em Silverstone, para disputar a nona etapa do Mundial de Fórmula 1.

- Noite divertida! Faltou você meu more/papi.


filho de felipe massa com camisa da argentina (Foto: Reprodução/Instagram)
filho de felipe massa com camisa da argentina 
(Foto: Reprodução/Instagram)

Logo depois, tanto Felipe quanto a esposa Raffaela publicaram fotos em que o filho aparecia com a camisa da Seleção Brasileira.

- Aqui é Brasil, pô - brincou o piloto da Williams.

- A camiseta pode ser de outro time mas o coração e a torcida é do BRASIL!!!!!! - postou Raffa Massa.


Logo após foto com camisa da Argentina, Felipe Massa posta foto do filho com uniforme da Seleção Brasileira (Foto: Reprodução/Instagram)
Logo após foto com camisa da 
Argentina, Felipe Massa posta 
foto do filho com uniforme da 
Seleção Brasileira (Foto: 
Reprodução/Instagram)



Raffa Massa também brinca com Felipinho após foto com camisa da Argentina (Foto: Reprodução/Instagram)
Raffa Massa também brinca com Felipinho 
após foto com camisa da Argentina (Foto: 
Reprodução/Instagram)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/07/filho-de-felipe-massa-posa-para-foto-com-camisa-da-argentina-em-londres.html:

Aposentado perde os ingressos da final da Copa depois de ganhar da Fifa

Seu Joedir, de 85 anos, guardou bilhetes originais da final de 1950, quando não conseguiu ir. Mesmo assim, entidade garante que ele poderá ir ao Maracanã


Por Macaé, RJ
Sessenta e quatro anos depois, o aposentado Joedir Sancho Belmont, de 85 anos, tem a segunda oportunidade de estar no Maracanã para assistir a final de uma Copa do Mundo. Porém, por muito pouco, esse sonho não se tornou pesadelo. Isso porque o aposentado de Conceição de Macabu, cidade do norte fluminense, perdeu os dois ingressos que ganhou da FIFA para ver a decisão, no dia 13 de julho.

Seu Joedir havia recebido o presente da entidade por ter guardado, durante todos esses anos, a entrada original da decisão entre Brasil e Uruguai, na Copa de 1950. Naquela ocasião, ele, que tinha 21 anos, não foi ao estádio assistir à derrota brasileira porque precisou cuidar da mãe doente. 

- Minha mãe estava doente e não queria deixá-la. Era o filho mais velho dela. Pensei comigo 'um dia a Copa vai voltar' e acertei - conta ele.


saiba mais

Às vésperas do início da Copa do Mundo 2014, o aposentado escreveu para a FIFA e colocou à disposição sua relíquia para ser peça de exposição no Museu do Futebol, que está em construção na Suíça. O retorno veio de imediato, com a promessa da entidade máxima do futebol que ele ganharia dois ingressos em troca do bilhete de 1950. 

Joedir ganhou ingressos da Fifa (Foto: Reprodução)
Seu Joedir com o ingresso comprado nas mãos 
(Foto: Reprodução)

O encontro aconteceu na última sexta-feira, no Maracanã, palco da decisão de 50 e deste ano. No entanto, na volta para casa, ele se deu conta de que havia perdido os ingressos.

 - Tenho a sensação que quando desci do carro para abrir o portão, os ingressos caíram do meu bolso. Alguém, que não deve ser simpático com o coroa deu outro rumo a eles (risos) - explica.

Seu Joedir foi, então, orientado pela Fifa a fazer um Boletim de Ocorrência e ouviu da entidade que sua presença na decisão deste ano está garantida, com ou sem ingressos. 

Ingresso da final da Copa do Mundo de 1950 (Foto: Júnior Costa/Globoesporte.com)Ingresso da final da Copa do Mundo de 1950 (Foto: Júnior Costa/Globoesporte.com)

Como levará os dois filhos como acompanhante, o aposentado comprou outro bilhete. O valor bem diferente dos Cr$ 30 (trinta cruzeiros) pagos na época. Desta vez, ele desembolsou R$ 850. O valor, no entanto, não incomoda Joedir, que já faz previsão para a decisão. 

- Acredito que vamos ganhar esse de 3 a 1. Não serei quem será nosso opositor, o Brasil estará lá. Sou otimista. 

Os novos ingressos foram retirados na tarde desta quinta-feira, no Rio. É a terceira chance que Joedir terá para estar no Maracanã e assistir a uma final da Copa do Mundo.


FONTE:

Fifa diz que Luis Suárez está livre para fazer exames em caso de negociação

Com o uruguaio na mira do Barcelona, chefe do comitê disciplinar da entidade, Claudio Sulser, avisa: "A punição não está ligada aos diretos de transferências"


Por Rio de Janeiro

Suárez mostra marca  (Foto: Reprodução SporTV)Suárez está proibido de exercer qualquer atividade ligada ao futebol por 4 meses(Reprodução SporTV)

O chefe do comitê disciplinar da Fifa, Claudio Sulser, afirmou que o atacante Luis Suárez poderá realizar exames médicos caso seja negociado com alguma equipe nesta janela, apesar de estar banido por quatro meses do futebol. Com as investidas do Barcelona pelo futebol do uruguaio, o tema ganhou força nos últimos dias, e o dirigente da Fifa foi procurado para falar sobre o assunto.
- O jogador não pode exercer qualquer atividade relacionada ao futebol, mas pode fazer exames médicos para uma possível transferência. A punição não está ligada aos diretos de transferências – disse Sulser, durante o encontro diário da Fifa com jornalistas, no Maracanã.

Sendo assim, o atacante, banido do futebol por quatro meses por conta da mordida no italiano Chiellini, fica liberado para negociar com outros clubes. A punição proíbe o jogador, que já entrou com um recurso contra a decisão da Fifa, de entrar em estádios e de jogar futebol profissionalmente.

Nesta quarta-feira, dirigentes do Liverpool e do Barcelona se reuniram em Londres, e o clube catalão fez a primeira proposta, de 70 milhões de libras (R$ 267 milhões). Os Reds rejeitaram, insistindo no valor da multa rescisória, de 80 milhões de libras (R$ 305 milhões).

Os ingleses, entretanto, gostaram da primeira conversa. Ainda não há um novo encontro marcado, mas as duas partes voltarão e entrar em contato nos próximos dias segundo o jornal "The Guardian".

Com 16 gols em 21 jogos no Brasil, Neymar está invicto em solo nacional

Craque disputa a sua 22ª partida no país nesta sexta-feira, contra a Colômbia,na Arena Castelão, em Fortaleza, com retrospecto de 16 vitórias e cinco empates


Por Fortaleza

Quando entrar em campo para enfrentar a Colômbia, nesta sexta-feira, às 17h (de Brasília), na Arena Castelão, em Fortaleza, o atacante Neymar vai completar o seu 22º jogo com a amarelinha em solo brasileiro. Até agora, não sabe o que é sair derrotado dos confrontos no Brasil. Foram 16 vitórias e cinco empates – aproveitamento de 84,12%.

Nos últimos dez jogos no Brasil, o craque fez oito gols. Só na Copa do Mundo, Neymar balançou a rede dos adversários quatro vezes, vazando a meta de Croácia e Camarões, duas vezes cada (assista aos lances no vídeo acima). Nos 21 confrontos em solo brasileiro, marcou 16, alcançando a média de 0,76 por partida.


saiba mais

A cidade que Neymar mais atuou foi São Paulo. Foram quatro partidas na capital paulista, todas com vitórias, inclusive na estreia na Copa, contra a Croácia (3 a 1). As outras partidas foram: Romênia (1 a 0, na despedida de Ronaldo da amarelinha), África do Sul (1 a 0), e Sérvia (1 a 0, antes da estreia no Mundial).

Os torcedores da região centro-oeste foram os que viram mais gols de Neymar. Foram seis em seis jogos – três em Brasília e outros três em Goiânia. Porém, a melhor média do camisa 10 da Seleção é mesmo no nordeste. Em quatro partidas, ele balançou a rede dos rivais cinco vezes – média superior a um gol por jogo.
Gols Neymar Solo Brasileiro (Foto: Arte/GloboEsporte.com)

Ciente da responsabilidade que é defender a Seleção em uma Copa do Mundo, Neymar afirmou que sabe lidar com a pressão.

- É claro que existe a pressão de jogar um Mundial. Mas eu vou falar por mim: eu tiro de letra porque é um sonho. É algo que sempre busquei, desde criança, desde que vi o Ronaldo, com topete, fazer gol na final da Copa do Mundo. Eu disse: "um dia quero ser igual esse cara". Não temos de ficar pensando em pressão. Estamos jogando no quintal de casa, a torcida é nossa. Temos de estar felizes dentro de campo – afirmou o camisa 10.

Nesta sexta-feira, o confronto entre Brasil e Colômbia será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GloboEsporte.com. O site também acompanha a partida no Castelão, em Fortaleza, em Tempo Real.

Neymar no treino da seleção (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)
Neymar durante treino no PV, nesta quinta: 
invicto pela seleção em solo brasileiro 
(Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)


FONTE:

Pesadelo de Messi: craque terá sétima chance em um ano de bater Courtois

Jogador do Barcelona acumula seis desafios - sem ganhar ou marcar - diante do goleiro do Atlético de Madrid na temporada 2013/2014


Por Brasília

Messi achou alguém para dividir a responsabilidade contra a Suíça. Autor de quatro gols na primeira fase da Copa do Mundo, praticamente carregou nas costas a Argentina, que se classificou em primeiro do Grupo F. Fez um sobre Bósnia (2 a 1) e Irã (1 a 0) e dois sobre a Nigéria (3 a 2). Em todos, seu time terminou vencedor. Nas oitavas de final, saiu dos seus pés uma jogada individual que culminou no chute certeiro de Di María na prorrogação. E talvez ele precise mais do companheiro contra a Bélgica, no sábado, no Mané Garrincha. Pelo menos, baseando-se no confronto recente com o goleiro Courtois em território espanhol.

Tanto Di María quanto Messi estão acostumados a esbarrar com o goleiro belga, seja na Liga dos Campeões ou nos torneios nacionais. Camisa 1 do Atlético de Madri, ele trava duelos com os argentinos desde 2011. Chamam a atenção os números da última temporada. Messi passou em branco em todas as seis vezes (cinco empates e uma derrota) que seu Barcelona cruzou com Courtois (veja no vídeo acima uma cobrança de falta pela Liga dos Campeões). Aí surge o clássico madrileno para aliviar a barra do ex-melhor do mundo.

É quando aparece Di María. O compatriota conseguiu furar o bloqueio na temporada atual - e também em 2012/2013 e 2010/2011. Pela Copa do Rei, na vitória por 3 a 0 do Real, ele deixou o seu. Fora o título da Liga dos Campeões em cima do Atlético, que eliminou o Barça nas quartas de final, e Angel foi eleito o melhor em campo, apesar de não balançar as redes.

Pai de Di María, Miguel já alertou para o talento de Courtois e o apontou como principal destaque do adversário das quartas de final.

- É uma partida difícil e a Bélgica tem um grande goleiro, que é o principal para um time. Já o conhecemos muito bem, joga no Atlético de Madri


messi
Craque se destaca com dois gols na vitória sobre a Nigéria


di maría
Atacante recebe passe de Messi e marca contra a Suíça


courtois
Goleiro se estica e faz bela defesa no jogo contra a Coreia do Sul

Histórico mais otimista

Courtois fez 12 defesas na Copa do Mundo. Di María, por sua vez, é o segundo que mais chutes acertou: 19. Messi mandou oito finalizações no gol. Acertou quatro na rede. No histórico contra o goleiro na temporada 2013/2014, não conseguiu passar pelo belga, mas nem sempre foi assim. E anos anteriores podem servir de motivação para o camisa 10.

Em 2012 ele fez dois na goleada por 4 a 1 e um na vitória por 2 a 1. Em 2011, foram três no 5 a 0. Todos válidos pelo Campeonato Espanhol. Qual Messi será visto nas quartas de final conta a Bélgica: o que sabia como vencer Courtois ou o que vive jejum contra o goleiro?

Courtois e Messi Atlético de Madri x Barcelona (Foto: Getty Images )
Messi fez seis gols em Courtois entre 2011 e 
2012, mas passou em branco nos últimos sete 
jogos (Foto: Getty Images )



MESSI x COURTOIS

2014

Barcelona 1 x 1 Atlético de Madri (Campeonato Espanhol)
Atlético de Madri 1 x 0 Barcelona (Liga dos Campeões)
Barcelona 1 x 1 Atlético de Madri (Liga dos Campeões)
Atlético de Madri 0 x 0 Barcelona (Campeonato Espanhol) - entrou no segundo tempo

2013
Barcelona 0 x 0 Atlético de Madri (Supercopa)
Atlético de Madri 1 x 1 Barcelona (Supercopa)
Atlético de Madri 1 x 2 Barcelona (Campeonato Espanhol)

2012
Barcelona 4 x 1 Atlético de Madri (Campeonato Espanhol) - dois gols do Messi
Atlético de Madri 1 x 2 Barcelona (Campeonato Espanhol)  um gol do Messi

2011
Barcelona 5 x 0 Atlético de Madri (Campeonato Espanhol) - três gols do Messi

di maria gol argentina x suiça (Foto: Marcos Ribolli)
Di Maria tem números melhores neste ano: 
duas vitórias em três jogos e um gol marcado 
(Foto: Marcos Ribolli)



DÍ MARIA X COURTOIS

2014 
Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madri (Liga dos Campeões)
Atlético de Madri 2 x 2 Real Madrid (Campeonato Espanhol)
Real Madrid 3 x 0 Atlético de Madri (Copa do Rei) - um gol de Di María

2013
Real Madrid 0 x 1 Atlético de Madri (Campeonato Espanhol)
Real Madrid 1 x 2 Atlético de Madri (Copa do Rei)  - entrou aos 91 minutos
Atlético de Madri 1 x 2 Real Madrid (Campeonato Espanhol) - um gol de Di María

2012
Real Madrid 2 x 0 Atlético de Madri (Campeonato Espanhol)
Atlético de Madri 1 x 4 Real Madrid (Campeonato Espanhol)

2011
Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madri (Campeonato Espanhol) - um gol de Di María


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/07/pesadelo-de-messi-craque-tera-setima-chance-em-um-ano-de-bater-courtois.html

Dupla mostra habilidade e faz embaixadinhas em Wimbledon

O indiano Leander Paes e o tcheco Radek Stepanek, que já estão nas semifinais do torneio de duplas, mostram que são bons não só com a raquete


Por Londres


radek stepanek faz embaixadinhas em wimbledon (Foto: Reprodução/Wimbledon TV)
Radek Stepanek faz embaixadinha durante 
jogo(Foto: Reprodução/Wimbledon TV)

A dupla formada pelo indiano Leander Paes e pelo tcheco Radek Stepanek vai muito bem em Wimbledon. Eles já estão confirmados nas semifinais e lutam pelo título na grama londrina. Mas, além do bom desempenho no quadra, eles mostram categoria também fazendo embaixadinhas com a pequena bola amarela.

Na vitória sobre o canadense Daniel Nestor e o sérvio Nenad Zimonjic, pelas quartas de final, eles deram uma amostra dessa habilidade no início do terceiro set. Confira o vídeo.
Além da dupla, outro que já mostrou habilidade foi o espanhol Rafael Nadal. Só que o Touro Miúra faz suas embaixadinhas com a raquete.

Radek Stepanek tênis em Wimbledon (Foto: Divulgação / Site Oficial)
Radek Stepanek (na frente) e Leander Paes 
(no fundo) em Wimbledon (Foto: 
Divulgação / Site Oficial)
   

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/07/indiano-e-tcheco-mostram-habilidade-ao-fazer-embaixadinhas-em-wimbledon.html

Soares perde duas vezes e Brasil fica sem tenistas na chave de duplas

Mineiro e o austríaco Alexander Peya são derrotados por Vasek Pospisil (CAN) e Jack Sock (EUA). Tenista também é eliminado nas duplas mistas



   Por Londres


Bruno Soares está fora do Torneio de Wimbledon. Ele e o austríaco Alexander Peya foram derrotados por Vasek Pospisil (CAN) e Jack Sock (EUA) por 3 sets a 1, parciais de 6/4, 3/6, 7/6 (6) e 6/4) e deixaram a disputa nas quartas de final.

Com o resultado, Bruno iguala seu melhor resultado em Wimbledon nas duplas. Em 2009, ele também tinha chegado às quartas, ao lado de Kevin Ullyett, do Zimbábue.

Bruno Soares e alexandre Peya Wimbledon (Foto: Agência Getty Images)
Bruno Soares e Alexander Peya ficaram nas 
quartas em Wimbledon 
(Foto: Agência Getty Images)
 
A eliminação determinou o fim da participação brasileira no torneio de duplas masculinas. Antes, Marcelo Melo, André Sá e Marcelo Demoliner, todos com parceiros de outras nacionalidades, foram eliminados.


O jogo

A partida foi equilibrada. Em quatro sets, foram apenas três quebras de serviço, duas a favor de Pospisil/Sock, uma delas no terceiro game do primeiro set, e abriram caminho para vencer por 6 a 4. No seguinte, Soares e Peya quebraram o saque dos rivais no oitavo game e caminharam para um triunfo por 6 a 3.

O terceiro set foi super parelho. Apesar de várias chances de quebra para Pospisil e Sock, o jogo foi para o tiebreak com a confirmação do saque das duas duplas. No desempate, vitória por 8 a 6 da dupla da América do Norte, que veio melhor para o quarto set. Depois de vencer o primeiro game, que sozinho durou quase 12 minutos, eles conseguiram uma no oitavo game e finalizaram a partida em 6 a 4.

Bruno perde também nas duplas mistas
Jogando ao lado da ex-número 1 do mundo Martina Hingis, Bruno Soares também deu adeus à chave de duplas. Nesta quinta-feira, a parceria caiu diante de Kristina Mladenovic, da França, e Daniel Nestor, do Canadá, por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 7/6 (7-3), e foi eliminada nas quartas de final.


Juvenis
Nicolas Alvarez (PER)/Henrik Wiersholm (EUA) 0 x 2 Orlando Luz (BRA)/Marcelo Zormann (BRA) - 2/6 e 4/6
Michael Mmoh (EUA)/Francis Tiafoe (EUA) 0 x 2 Rafael Matos (BRA)/Joao Menezes (BRA) - 1/6 e 6/7 (14)
Katherine Sebov (CAN)/Leticia Garcia Vidal (BRA) W x O Justina Mikulskyte (LTU)/Natalia Vikhlyantseva (RUS)


FONTE?
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/07/soares-cai-e-brasil-fica-sem-tenistas-na-chave-de-duplas-masculinas.html

Depois de parar na semi duas vezes, Bouchard faz 1ª final de Grand Slam

Canadense foi eliminada na semi do Australian Open e de Roland Garros. Agora não teve jeito: vitória sobre Halep e vaga na final Wimbledon


Por Londres, Inglaterra


A canadense Eugenie Bouchard, cabeça de chave número 13 de Wimbledon, venceu nesta quinta-feira a romena Simona Halep, terceira do ranking mundial, por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7-5) e 6/2. Com o resultado, Bouchard alcança sua primeira final de Grand Slam na carreira.

Eugenie Bouchard  (Foto: Reuters)
Eugenie Bouchard comemora a vaga na final 
(Foto: Reuters)

Eugenie havia sido eliminada na semifinal dos dois primeiros Grand Slams do ano. No Australian Open, a derrota foi para a chinesa Na Li e, em Roland Garros, o revés foi diante da russa Maria Sharapova. Na decisão de Wimbledon, a tenista de 20 anos irá enfrentar a tcheca Petra Kvitova que venceu, nesta quinta-feira, sua compatriota Lucie Safarova por 2 sets a 0.

O primeiro set durou exatamente 1h e a canadense conseguiu vencer no tie break por 7 a 5. Cada jogadora conseguiu uma quebra, Halep no terceiro game e Bouchard devolveu logo em seguida. A canadense foi mais agressiva, principalmente no tie break, e conseguiu a vitória contra a número 3 do mundo. A parcial foi marcada por um atendimento médico pedido pela romena, que interrompeu a partida por três minutos. Ela sentia dores no tornozelo e colocou uma faixa para tentar diminuir o sofrimento.

A segunda parcial foi totalmente diferente. Bem mais tranquila, a canadense conseguiu uma quebra logo de cara e abriu vantagem. A romena Halep parecia continuar com dores, tentava matar os pontos da maneira mais rápida possível. O placar já estava 4 a 1 para a Bouchard, que tinha o saque. Ali, a romena "acordou" no set, lutou bastante mas, após oito minutos, caiu e viu a rival abrir 5 a 1. No game seguinte, a romena salvou três match points e diminuiu a vantagem para 5 a 2. Mas, no saque de Eugenie, ela conseguiu confirmar o serviço e fechar o jogo.

A final será realizada no sábado, às 10h da manhã (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV.

Eugenie Bouchard (Foto: Reuters)
Eugenie Bouchard foi quebrada apenas uma 
vez no jogo(Foto: Reuters)


FONTE:

Kvitova vence duelo caseiro com Safarova e é finalista em Wimbledon

Tcheca de 24 anos lutará para reeditar o principal momento de sua carreira nas quadras: o título obtido na grama londrina em 2011


Por Londres


A República Tcheca já sabia que teria uma representante na final de Wimbledon. Nesta quinta-feira, Lucie Safarova e Petra Kvitova duelaram por um lugar na decisão e a vitória ficou com aquela que conhece o caminho da vitória na grama londrina. Kvitova fez 2 sets a 0 (7/6 (6) e 6/1) na compatriota e lutará por seu segundo título do torneio.


kvitova vence e vai à final em wimbledon (Foto: Reuters)
Kvitova será a representante tcheca na final do 
Grand Slam londrino (Foto: Reuters)

Em 2011, Kvitova fez história ao derrotar a russa Maria Sharapova por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4) e ganhar o seu único Grand Slam até o momento. Para reeditar o feito, ela, hoje com 24 anos, terá de superar a vencedora do duelo entre a canadense Eugenie Bouchard e a romena Simona Halep, em decisão que acontecerá no próximo sábado.


O jogo
Um equilíbrio intenso marcou o primeiro set. Kvitova abriu 2 a 0, mas tomou a virada imediata de Safarova. Daí em diante, elas confirmaram o serviço até o tie-break, que seguiu a emoção dos outros games. As tchecas chegaram a novo empate em 6 a 6, mas o saque potente de Kvitova (que lhe deu seis aces no set) gerava muitas dificuldades para as devoluções da rival. Quando teve o set point com o serviço, Petra fez 8 a 6 no desempate e 1 a 0 no jogo.

A canhota Kvitova começou o segundo set no mesmo pique do anterior. Desta vez, com uma quebra, fez 3 a 0 e controlou as ações por completo. Safarova parecia ter gastado as energias no set anterior e não ofereceu resistência. Depois de quebrar o serviço da rival novamente no sexto game, Kvitova fechou o set em 6 a 1 e ficou a um jogo de repetir o feito de 2011.


kvitova vence e vai à final em wimbledon (Foto: Reuters)
Kvitova foi superior à compatriota e irá disputar 
a final de Wimbledon pela segunda vez 
(Foto: Reuters)


FONTE:

Doente após abandono, Serena posta foto dormindo e recebe apoio de fãs

Pentacampeã de Wimbledon ainda se recuperou totalmente e não sabe se disputará o WTA de Bastad, que tem início no dia 14 de julho


Por Londres, Inglaterra


O fim da participação de Serena Williams em Wimbledon este ano foi bem diferente do que ela está acostumada. Dona de onze títulos na grama londrina, entre simples, duplas e duplas mistas, ela caiu na terceira rodada de simples e abandonou seu jogo de duplas no início, alegando estar passando mal.

serena williams foto no sofá doente após wimbledon (Foto: Reprodução/Instagram)
Serena williams exausta após abandono em 
Wimbledon (Foto: Reprodução/Instagram)

Muito cansada após a longa temporada, a número 1 do mundo colocou em seu Instagram uma foto dela dormindo e recebeu apoio dos fãs. Foram quase 19 mil curtidas na foto, além de milhares de comentários dos fãs dando apoio para a americana.

A número 1 do mundo está inscrita no WTA de Bastad, na Suécia, que tem início no dia 14 de julho, mas ainda não sabe se estará 100% recuperada até lá.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/07/doente-apos-abandono-serena-posta-foto-dormindo-e-recebe-apoio-de-fas.html

Novatas do Praia Clube, Ju Costa e Sassá querem “fazer valer” experiência

Apresentadas nesta quarta-feira em Uberlândia, jogadoras acumulam títulos de Superliga, das Olimpíadas e assumem responsabilidade na chegada ao time mineiro


Por Uberlândia, MG

Ju Costa ponteira reforço Praia Clube Uberlândia Superliga 2014 (Foto: Montagem Praia Clube/Divulgação)Ju conta porque recusou convite na temporada anterior (Foto: Montagem Praia Clube/Divulgação)

A reformulação do Praia Clube para disputar a temporada 2014/2015 da Superliga conta com reforços de peso, como a campeã olímpica Sassá e a ex-Sesi Ju Costa. Bagagem, as duas têm de sobra, e durante apresentação ao clube nesta quarta-feira, garantiram que farão valer a pena a experiência conquistada durante a carreira.

A ponteira Juliana Costa soma dois títulos pela Superliga Feminina quando esteve à frente do Osasco. Também representou o Sesi-SP e jogou no Azerbaijão, época em que havia sido sondada pela diretoria do Praia Clube. 

– Fui muito bem recebida e quero agradecer essa receptividade de todos. Reconheço que tenho uma grande bagagem nas costas e tenho a responsabilidade de contribuir com isso, acrescentando mais à equipe – comentou.

Sobre o contato do clube para a temporada anterior, Ju contou que dispensou a oportunidade porque já morava em São Paulo e resolveu priorizar a escola da filha, de oito anos. Mas que manteve a intenção de representar o time mineiro neste ano, facilitando as negociações
Sassá ponteira Praia Clube vôlei Uberlândia (Foto: Divulgação/Praia Clube)Sassá ponteira Praia Clube vôlei Uberlândia (Foto: Divulgação/Praia Clube)

– Esse ano eu vim para Uberlândia disposta a mudar. Eu quero uma coisa nova, voltar a ser feliz e dar uma boa qualidade de vida para a minha família, que sei que Uberlândia tem – disse.
A campeã das Olimpíadas de Pequim, Sassá, também é a grande aposta do clube praiano. Sob o comando do treinador Bernadinho, a ponteira de 31 anos conquistou o tricampeonato para o Rio de Janeiro e também foi campeã da Superliga pelo Osasco, na temporada 2009/2010. Também fez carreira fora, quando atuou pelo MKS Dabrowa Górnicza, na Polônia.

– Vim aqui para somar e acho que tenho tudo para acrescentar à equipe trazendo experiência. 
Embora seja um time de interior, o Praia é uma equipe muito respeitada no cenário brasileiro. Sempre admirei bastante esse projeto e estou feliz em fazer parte dele – concluiu a ponta.


saiba mais

Fronckowiak teme por dificuldade de investimento e nível da Superliga

De mudança para a Rússia, ex-treinador do Rio de Janeiro se preocupa com modelo de competição brasileiro: "O voleibol de clubes precisa se transformar em negócio"


Por Rio de Janeiro

marcelo fronckowiak volei (Foto: Marcello Pires)Fronckowiak deixa o Brasil preocupado com o investimento nos clubes (Foto: Marcello Pires)

Marcelo Fronckowiak esperou até não poder mais. Quando o Rio de Janeiro começou a se esfacelar no meio da última Superliga, ele manteve o posto de capitão de um navio que naufragava. Mesmo com o fim do patrocínio da EBX, o treinador levou a equipe para os playoffs. A esperança de seguir acabou com a incerteza na manutenção do time e com a proposta do Dínamo Krasnodar, da Rússia. Fronckowiak vai embora, mas deixa críticas e dúvidas em relação ao vôlei brasileiro.  

Mais do que a possibilidade do voleibol masculino do Rio de Janeiro perder um clube após três anos e um título nacional que não vinha há três décadas, o treinador se preocupa com o modelo da competição. Para Fronckowiak, a maioria dos clubes encontra dificuldades para atrair investimentos. O que pode comprometer a qualidade da Superliga. 

- Temo pelo nível da Superliga, sim. O voleibol brasileiro é muito forte e tem muita possibilidade de renovação. Porém, merece um campeonato de clubes com uma exposição melhor, com mais competitividade. O valor do nosso produto está ligado aos excelentes trabalhos e resultados realizados pelas seleções masculina e feminina, e só. Os clubes, na grande maioria dos casos, têm dificuldades de investimentos e de durabilidade. Precisamos repensar o modelo - disse. 


Marcelo Fronckowiak e Lucão volei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Fronckowiak permaneceu no comando do Rio de 
Janeiro até quando pode 
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)


Para Fronckowiak, a Confederação Brasileira de Vôlei tem parcela de responsabilidade. Ele acredita que é preciso encontrar um meio termo entre as necessidades dos clubes, dos patrocinadores e da mídia.

- A Copa do Mundo vai acabar e o foco esportivo será para as Olimpíadas. Se nem todos os jogadores da atual seleção brasileira estão empregados, imagina os jogadores de nível médio? Não podemos continuar reféns de projetos de alguns poucos apaixonados. O voleibol de clubes precisa se transformar verdadeiramente em negócio: investimento e retorno. Enquanto isto não acontecer continuaremos a viver de projetos corretos que não se desenvolvem - afirmou.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/06/fronckowiak-teme-por-dificuldade-de-investimento-e-nivel-da-superliga.html

Ricardo e Álvaro vibram com primeira medalha na temporada do Mundial

Parceria ficou com a prata no Grand Slam de Stavanger, na Noruega, depois de três etapas disputadas na temporada 2014. Próxima etapa será em Gstaad, na Suíça


Por João Pessoa

Depois de três etapas disputadas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, a primeira medalha na temporada 2014 no torneio ainda está viva na cabeça de Ricardo e Álvaro Filho. Um dia após a conquista da prata no Grand Slam de Stavanger, na Noruega, a dupla fez uma avaliação sobre o desempenho na competição, que teve seis vitórias e apenas uma derrota, justamente na decisão. 

ricardo e alvaro prata grand slam da noruega volei de praia (Foto: FIVB)
Álvaro Filho e Ricardo no pódio do Grand Slam 
de Stavanger, na Noruega (Foto: FIVB)

Para o baiano Ricardo, o resultado da parceria em Stavanger é fruto de uma evolução do time. O campeão olímpico relembrou que na temporada de 2013, eles começaram a subir ao pódio no decorrer da competição. No ano passado, a principal conquista foi o segundo lugar no Campeonato Mundial de Stare Jablonki, na Polônia, uma espécie de Copa do Mundo. 

Acredito que estamos evoluído. Essa temporada está muito parecida com a do ano passado. Fomos crescendo a cada etapa e isso nos deixa muito confiantes"
Ricardo
- Acredito que estamos evoluíndo. Essa temporada está muito parecida com a do ano passado. Fomos crescendo a cada etapa e isso nos deixa muito confiantes - avaliou o campeão olímpico Ricardo. 


Na Noruega, Ricardo e Álvaro Filho perderam a invencibilidade na final ao caírem diante dos americanos Dalhausser e Rosenthal por 2 sets a 0, parciais de 21/16, 21/16, depois de cinco sets perdidos e 12 vencidos.

- Foi muito duro o torneio aqui na Noruega. Mas acho que nós lutamos muito e fomos crescendo na competição e isso trouxe muita motivação para o time da gente no decorrer da etapa - comentou Álvaro Filho. 


O resultado deu 720 pontos no ranking mundial para Ricardo e Álvaro Filho. A próxima etapa do Circuito Mundial será o Grand Slam de Gstaad, na Suíça, de 8 a 13 de julho.

Álvaro Filho se estica para evitar ponto adversário durante o Grand Slam - etapa de vôlei de praia na Noruega (Foto: Divulgação/FIVB)
Próxima etapa para dupla será o Grand Slam de 
Gstaad, na Suíça (Foto: Divulgação/FIVB)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pb/noticia/2014/06/ricardo-e-alvaro-vibram-com-primeira-medalha-na-temporada-do-mundial.html

Em clima de Copa, Mari Paraíba pinta as unhas antes de Brasil x Colômbia

Ponteira do Maranhão colore as unhas com bandeiras do Brasil, camisas da Seleção, formato de bolas de futebol e a cor azul para torcer para Neymar & Cia. nesta sexta


Por Rio de Janeiro

A ponteira Mari Paraíba, que fechou com o Maranhão para a próxima temporada da Superliga Feminina de vôlei, está no clima da Copa do Mundo. Nesta quinta, a musa das quadras postou uma foto nas redes sociais mostrando como irá torcer pela Seleção Brasileira nesta sexta, contra a Colômbia, pelas quartas de final do Mundial. A jogadora pintou as unhas das mãos "em clima de Copa", colorindo com bandeiras do Brasil, camisas da Seleção, formatos de bola de futebol e a cor azul. Neymar & Cia. entram em campo às 17h, na Arena Castelão, em Fortaleza, no Ceará.

mari paraiba unhas clima de copa do mundo (Foto: Reprodução/Instagram)
Mari Paraíba pinta as unhas em clima de Copa 
do Mundo(Foto: Reprodução/Instagram


FONTE:

Brasil recupera a confiança, bate a Itália e segue vivo na Liga Mundial

Seleção se impõe, arranca vitória em Bolonha e dá passo importante para assegurar vaga na fase final do torneio; equipe torce agora por triunfo do Irã sobre a Polônia


Por Bolonha, Itália

Os olhares denunciavam. A confiança que havia ficado pelo caminho estava de volta. O Brasil precisaria dela para encarar a Itália, em Bolonha, numa arena abarrotada. Precisaria dela para mostrar força num momento delicado, diante de um gigante do vôlei. Nesta quinta-feira, a vitória que era fundamental para que a seleção ficasse mais perto da vaga na fase final da Liga Mundial veio: 3 sets a 1, parciais de 25/17, 21/25, 25/19 e 25/19. 

Nem mesmo os 30 pontos de Ivan Zaytsev foram suficientes para evitar a derrota da Azurra. Wallace foi o segundo maior pontuador da partida com 22 acertos. O segundo confronto entre as equipes será no domingo, em Milão, às 12h (de Brasília). No intervalo, a equipe nacional ficará na torcida para que o Irã consiga vencer a Polônia, nesta sexta e sábado, em Gdansk. 

Neste momento, os iranianos lideram o Grupo A, com 19 pontos, mesma soma dos italianos, que ocupam a segunda posição. Os brasileiros aparecem em terceiro (14), seguidos dos poloneses (11).

- Queríamos  muito isso e conseguimos. Era como uma final para nós, jogamos dessa forma - disse o capitão Bruninho. 

Brasil comemoração vôlei contra Itália (Foto: FIVB)
Jogadores do Brasil comemoram vitória sobre a 
Itália (Foto: FIVB)


O jogo
Aquele Brasil frágil, que na primeira rodada da competição sofreu dois reveses em casa, não era o mesmo que estava em quadra. Os italianos não custaram a perceber a diferença. Lucão passava pelo bloqueio sem dificuldade, Murilo dava segurança na recepção, Wallace e Lucarelli atacavam com vontade, o bloqueio criava dificuldade e o saque não era desperdiçado com tanta facilidade. A seleção abria 14/7, fazia o técnico Mauro Berruto pedir tempo para tentar arrumar a casa. 

Precisou de mais um depois de ver o placar marcar 19/12, com um bloqueio simples de Bruninho. Zaytsev fazia a sua parte, mas a equipe brasileira também virava as suas bolas. E colocava o primeiro set no bolso: 25/17.


saiba mais

O levantador Dragan Travica forçava o jogo com Zaytsev. Era com ele que a Itália buscava dar a resposta. Ele crescia na partida e as ações ficavam mais equilibradas. Os anfitriões conseguiam fugir dois pontos no marcador. Um ataque de Lucão e um saque de Bruninho provocaram o empate (11/11). Zaytsev voltava a desequilibrar e a administrar dois pontos de frente (16/14). Bernardinho promovia a inversão, colocando Rapha e Vissotto em quadra.  Erros bobos do Brasil davam ainda mais tranquilidade para os italianos (20/15). Murilo tentava diminuir o prejuízo. Fazia dois pontos seguidos, e Zaytsev tratava de parar a sequência. Parodi fechava o set: 25/21.

vôlei zaytsev Itália e Brasil Liga Mundial (Foto: FIVB)
Bloqueio brasileiro tenta parar Zaytsev 
(Foto: FIVB)

A seleção não esmorecia. Não tinha tempo para lamentar a derrota na parcial seguinte. Olhava para frente e sem mantinha lá (15/11). Wallace voltava a dar trabalho e irritava os comandados de Berruto. O time provocava e tentava desestabilizar o Brasil (19/15). Sem sucesso. Lucarelli e seus companheiros não perdiam o foco e nem a chance de fazer 2 a 1: 25/19.  

Sidão estava atento aos ataques de Zaytsev, que a essa altura do confronto já tinha 24 pontos na conta. Lucão atendia ao chamado de Bruninho e colocava mais uma bola no chão (11/10). A recepção italiana falhava e o Brasil aproveitava. Para ajudar, Zaytsev também atacava para fora e logo em seguida Sidão freava Biralelli (21/18). Os anfitriões sentiam a pressão. E viam o triplo dos visitantes parar sua principal arma, Zaytsev, e vencer a partida: 25/19. 


as equipes
Brasil - Bruninho, Wallace, Lucão, Sidão, Murilo, Lucarelli e Mário Jr (líbero). Entraram: Vissotto, Raphael e Lipe. Técnico: Bernardinho.

Itália - Travica, Zaytsev, Birarelli, Piano, Kovar, Parodi e Rossini (líbero). Entrou: Vettori. Técnico: Mauro Berruto.



a campanha da seleção

Brasil 1 x 3 Itália
Brasil 1 x 3 Itália
Brasil 3 x 0 Polônia
Brasil 0 x 3 Polônia
Brasil 3 x 2 Irã
Brasil 0 x 3 Irã
Irã 3 x 2 Brasil
Irã 2 x 3 Brasil        
Polônia 3 x 1 Brasil
Polônia 0 x 3 Brasil
Itália 1 x 3 Brasil



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/07/brasil-recupera-confianca-bate-italia-e-segue-vivo-na-liga-mundial.html

Da areia à Copa: os primeiros passos do perfeccionista James Rodríguez

Craque colombiano iniciou a carreira no pequeno Envigado, onde treinava em campos de terra, era caçado por rivais e lutava para corrigir defeitos


Por Medellín, Colômbia

James Rodriguez - torneio juvenil (Foto: Arquivo / Corporação Espotiva Los Paisitas)Com o mesmo rosto, James Rodriguez já mostrava talento desde pequeno na Colômbia(Foto: Arquivo / Corporação Espotiva Los Paisitas)

Nos campos de areia da sede do Envigado Fútbol Club, na periferia de Medellín, está o segredo para os belos lances protagonizados por James Rodríguez na Copa do Mundo. Foi ali, em terrenos irregulares, misturados com lama e sob um sol forte, que o craque colombiano deu seus primeiros passos no futebol, marcados pela agora refinada qualidade na perna esquerda, pela determinação em evoluir e escapar das pancadas dos adversários. Assim se forjou o meia que, atualmente, é a maior ameaça para o Brasil no Mundial.

James chegou ao Envigado com 13 anos, logo após se destacar num torneio infantil com a Academia Tolimense - ele fez um gol olímpico na decisão da competição, o que o tornou conhecido em toda a Colômbia e fez com que os dirigentes envigadenhos corressem para contratá-lo. No clube, ele foi recebido por Omar Suárez, seu primeiro treinador, que trabalha até hoje na base da equipe laranja e não esconde o orgulho por ter trabalhado com o atual camisa 10 colombiano.

- Quando vi James jogando, já sabia que ele era especial. Ele tinha muita riqueza técnica, especialmente na perna esquerda, e os campinhos de areia ajudaram nisso, pois são irregulares, exigem maior controle. São como as praias no Brasil. Mas James também tinha muita capacidade psicológica, era muito preparado mentalmente. Era um jovem que queria ser grande desde o início - contou Suárez.

Pai boleiro, mas distante
Nascido em Cúcuta, James se mudou ainda pequeno para Ibagué. Desde criança já tinha na bola sua maior paixão. Pudera: seu pai, Wilson James Rodríguez, também foi jogador profissional e chegou a defender a Colômbia no Mundial Sub-20 em 1985. Entretanto, a relação dele com María Del Pilar Rubio durou apenas três anos, quando se separaram. A aptidão para o futebol, porém, estava no sangue.

- James sempre jogou bem, desde o colégio. Todo jogador de futebol tem talento desde a juventude. Ele tem os genes do pai (risos). Mas é mais completo, tornou-se um jogador melhor - disse Wilson, que também trabalha no Envigado com as divisões de base.

A relação entre James e Wilson é distante. Depois que o pai deixou a família, coube ao padrasto do meia do Monaco, Juan Carlos Restrepo, apoiá-lo na luta para tornar-se profissional. Aos poucos, porém, o gelo foi sendo derretido. Hoje, Wilson garante que tem uma ligação satisfatória com o filho famoso.

- Estou muito contente e orgulhoso com meu filho. Quando ele vem aqui em Medellín, sempre nos falamos. Temos uma relação normal entre pai e filho, apesar de tudo o que aconteceu.  Ele é uma pessoa exemplar, muito educado e disciplinado.

Perfeccionista, esquentado e precoce
Entretanto, Wilson perdeu boa parte da formação futebolística de seu filho. No modesto Envigado, onde até hoje as secretárias usam máquinas de datilografia para bater as fichas dos novos candidatos a craque, James impressionou a comissão técnica pela determinação em melhorar como jogador, mesmo sendo visto como uma grande promessa desde o início.

- Se num treino era preciso dar 10 voltas no campo, ele queria dar 12, 13 voltas. Ele ficava com raiva quando perdia as partidas, queria mudar isso, fazer coisas diferentes. Fico muito feliz ao vê-lo fazendo gols de cabeça e de perna direita na Copa do Mundo, porque tive a oportunidade de trabalhar isso com ele. O próprio James pedia para fazer trabalhos específicos para melhorar a perna direita e o cabeceio - lembrou Omar Suárez.

James Rodriguez - Crianças treino, Envigado (Foto: Felipe Schmidt)
Primeiro treinador de James, Suárez ainda 
trabalha com crianças no Envigado 
(Foto: Felipe Schmidt)

Logo, James se converteu numa das estrelas da base do Envigado. Os meninos disputavam a amizade do camisa 10, e os rivais tentavam explorar seu lado mais estourado, caçando-o em campo. Fora, a motivação para melhorar era gastronômica: sua recompensa por bons treinamentos era uma "bandeja paisa", prato típico da Colômbia, que leva feijão, arroz, carne moída, torresmo, ovo frito, entre outras coisas. 


saiba mais
Aos poucos, o garoto foi amadurecendo e, com isso, galgou degraus ainda maiores na carreira. 
Com apenas 15 anos, James estreou na equipe profissional do Envigado, algo que não é novidade na Colômbia - o atacante Falcao García, por exemplo, disputou sua primeira partida com 13 anos. A filosofia do Envigado explica um pouco a precocidade de Rodríguez: neste pequeno clube, que também revelou nomes como Guarín, Quintero, Giovanni Moreno e Molina, a ordem é vender jogadores o mais rápido possível.

- Não tínhamos preocupação com a idade de James. Aqui, na base do Envigado, sempre damos muito apoio aos meninos considerados especiais. Os diretores davam muita atenção a eles. Somos um clube que revelou muitos jogadores que atingiram nível mundial - garantiu Suárez.

James Rodríguez é o maior exemplo disso. Com apenas 17 anos, foi vendido ao Banfield, da Argentina. Dali, foi para o Porto e, desde agosto do ano passado, defende as cores do Monaco, que o comprou por € 45 milhões (cerca de R$ 136 milhões). Na seleção colombiana, assumiu o posto de principal craque após o corte de Falcao, e até agora não decepcionou. 

MONTAGEM - James Rodriguez Colômbia infância  (Foto: Divulgação / Corporacao Espotiva Los Paisitas)
Desde pequeno, James Rodriguez já vivia 
momentos de glória no futebol(Foto: 
Divulgação / Corporacao Espotiva Los Paisitas)

“James ou Neymar? James, é claro”
Os gols e as grandes atuações de James na Copa tornaram o jovem uma estrela ainda maior do que era na Colômbia. Quando questionado sobre quem escolheria para seu time, entre Rodríguez e Neymar, o estudante Eric, de 24 anos, não titubeia e responde num misto de sinceridade, orgulho e patriotismo:

- James, é claro. Ele tem muita qualidade.
A mesma situação acontece no campinho de terra do Envigado. Ali, vários candidatos a seguir os passos de James não escondem a idolatria pelo colombiano. Alguns falam que gostam de Messi, outros, de Neymar, mas, quando o primeiro menino toma coragem para dizer o nome do compatriota, todas as opiniões mudam e se tornam uma só.

- Eu gosto do James!

James Rodriguez colombia x costa do marfim (Foto: AP)
Na Copa do Brasil, James Rodríguez se 
consagrou como o principal jogador da 
Colômbia (Foto: AP)

Para Omar Suárez, um dos rimeiros a moldar os passos de Rodríguez, a tendência é que a idolatria cresça ainda mais.

- Aqui trabalhamos com 40 meninos, e todos gostam de James. Eles jogam nos mesmos campos e lugares que ele jogou, e isso é uma alegria para eles. Todos os meninos da Colômbia estão vendo a que nível o futebol colombiano pode chegar com James.

Entre nomes importantes da Colômbia, a opinião é parecida: apesar da qualidade, Rodríguez está surpreendendo com sua atuação na Copa do Mundo. O técnico Francisco Maturana, treinador da seleção em 1994, ressaltou que esperava uma boa participação do camisa 10, mas não neste nível.
- Foi uma surpresa o desempenho de James, mas é algo sustentando pelo que ele é. James é um grande jogador, vem amadurecendo. Agora, assumiu o protagonismo. É daqueles personagens que aparecem de vez em quando no futebol.

Para Santiago Escobar, técnico que já passou por diversos clubes do futebol colombiano e lançou nomes como Cuadrado, Ospina, Jackson Martínez e Zúñiga, poucas palavras são necessárias para definir o novo craque do país.
- James Rodríguez é extraordinário.

A este adjetivo, Omar Suárez, Wilson James Rodríguez e os torcedores colombianos têm uma lista para adicionar: perfeccionista, especial, talentoso, disciplinado...

James Rodriguez - Crianças treino, Envigado (Foto: Felipe Schmidt)
Meninos batem bola no campo de areia onde 
James começou (Foto: Felipe Schmidt)


FONTE: