Forlán confirma sondagens, cogita conversar, mas se vê 'feliz no Inter'

Liberado pelo Colorado, uruguaio vai a evento da Copa em Montevidéu e fala a GloboEsporte.com sobre futuro. Sabe de interesse do Botafogo e do Japão

Por Cassius LeitãoDireto de Montevidéu

Forlán diz que ainda só pensa em atuar pelo Inter(Foto: Cassius Leitão/GloboEsporte.com)

O país é outro, a língua também. Mas Diego Forlán externa discurso muito semelhante ao do presidente do Inter, Giovanni Luigi. Em evento do Tour da Taça da Copa do Mundo em Montevidéu, para o qual fora liberado do treino de quinta-feira no Colorado, o uruguaio falou sobre a onda de informações que surgem sobre uma eventual saída do clube gaúcho. Confirmou ao GloboEsporte.com sondagens de Botafogo e futebol japonês, mas, sem propostas oficiais, trata de focar no Inter.

- O que existem são rumores. Tenho contrato com o Internacional. Acabei de chegar do Brasil. Agradeço ao presidente do Inter por ter me liberado para este evento especial. E nesta sexta já volto para trabalhar e treinar.e seguir com a pré-temporada em Gramado - avisa.

Mesmo agradecido ao Inter, Forlán não fecha portas. Aceita conversar. Só precisa, no entanto, que uma proposta oficial chegue. O que ainda não ocorreu:

Por enquanto não tem nenhuma oferta concreta do Botafogo. Se aparecer algo concreto, se poderá conversar. Mas tenho contrato de mais um ano e meio. Estou muito contente no Inter. Estou trabalhando bem na pré-temporada para fazer um bom ano. Houve também sondagem do Japão, mas nada concreto. Tenho que pensar no Internacional e trabalhar.

 

Forlán em evento da Fifa no Uruguai 

(Foto: Cassius Leitão/GloboEsporte.com)

Forlán terminou o ano na reserva do Inter. Os tais "rumores" de sua saída começaram a ganhar força depois de um atraso de três dias na reapresentação em 2014, sob alegação de problema estomacal. Soma-se a isso interesse de Botafogo, West Ham e Cerezo Osaka. Para completar, empresário Daniel Bolotnicoff e o irmão de Forlán, Pablo, se reuniram com Giovanni Luigi na quarta-feira em Porto Alegre. O dirigente garante que era apenas para tratar da liberação ao evento da Copa.

- Eles relataram uma conversa com um representante do Botafogo. No entanto, o Forlán, de pronto, teria mandado o recado que só jogaria pelo Inter no Brasil. Se tivesse uma oportunidade no exterior, ele avaliaria. Mas ninguém comentou outra possibilidade. Não tem nada no momento, com exceção da sondagem do Botafogo - disse o mandatário, em entrevista coletiva nesta quinta.
Mesmo que tenha acabado 2013 na reserva, o uruguaio terminou o ano como vice-artilheiro do time, com 17 gols, atrás apenas de D'Alessandro, que fez 20. No total, tem 55 partidas pelo clube gaúcho, com 22 tentos.

Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/
internacional/noticia/2014/01/forlan-confirma
-sondagens-cogita-conversar-mas-se-ve-feliz
-no-inter.html

Flu, Palmeiras e rótulo de joia perdida: o Lenny que encantou projeta retorno

Grande promessa do Flu em 2006, atacante está há quase ano e meio sem disputar jogo oficial. Além de relembrar histórias, fala em volta por cima no Atlético Sorocaba-SP

Por Chandy Teixeira e Marcos Paulo RebeloRio de Janeiro, RJ

1. o começo e a explosão no flu
2. dinheiro e molecagens
3. a saída do flu e a mágoa
4. a tentativa e o grande erro
5. Dívida com o flu ou palmeiras?
6. joia perdida?

Lenny Fernandes Coelho é um desses jogadores que têm histórias para contar. São tantas que podem até fazer com que ele pareça mais velho do que é na realidade. No entanto, não se engane: ele ainda é um garoto de 25 anos. E com o mesmo semblante moleque que em 2007 encantava a torcida do Fluminense. Veloz e habilidoso, viu o futebol carioca ao seus pés. Mas por pouco tempo. 

Um ano depois, a má fase forçou uma saída pela porta dos fundos do clube rumo a Portugal. 

Retornou ao Brasil para jogar no Palmeiras. Novamente virou uma esperança, mas as lesões foram vilãs. Rodou ainda por Figueirense, Boavista, Madureira, Desportivo Brasil e Ventforet Kofu (JAP) e praticamente desapareceu dos holofotes do futebol.

 

Lenny rejeita o rótulo de joia perdida: 'Ainda 

tenho muito para brilhar' 

(Foto: Marcos Paulo Rebelo)

Agora, há mais de um ano distante dos gramados, Lenny está próximo do retorno. Desta vez, pelo Atlético Sorocaba, clube que disputa a elite do futebol paulista. Para quem um dia já foi esperança de uma torcida como a do Fluminense e reforço de peso de um Palmeiras, atuar por um clube do terceiro escalão do futebol de São Paulo não deixa de ser um recomeço - cheio de esperança, é verdade. No entanto, a juventude de Lenny permite novas tentativas. Essa é mais uma delas.

- O campeonato é curto, tem que começar bem. Um objetivo de cada vez. O principal é fazer um bom Campeonato Paulista e aí, sim, pensar em voltar a um clube grande. Não tem como planejar, é viver esse Campeonato Paulista e tentar ter um bom rendimento - disse Lenny, que não disputa uma partida oficial há praticamente um ano e meio.

Uma das distrações de Lenny é o Instagram: já tem mais de 3 mil seguidores (Foto: Marcos Paulo Rebelo)

 

Após a saída do Palmeiras, no fim de 2010, Lenny começou a viver um inferno astral na sua carreira. Com duas lesões sérias em sequência nas costas, o atacante perambulou pelo Brasil. Amargou lesões, estádios vazios e a inquisição das ruas - esta última, na visão do jogador, a pior de todas elas. A curiosidade dos torcedores atormentava. As perguntas inocentes feriam o orgulho de Lenny, que, com uma sinceridade incomum, confessou:

- Eu gostaria que ninguém, mas ninguém mesmo, falasse comigo na rua. Mas isso não tem como. Hoje em dia eu não gostaria. Eu acho que as pessoas admiram uma pessoa porque elas gostam do trabalho dela. A partir do momento que você não tem mais isso (o trabalho a ser admirado), acho que não existe necessidade (de idolatria). Eu queria andar na rua normal, ir ao restaurante e ninguém falar comigo. Fico incomodado. Eu não vou tratar mal a pessoa, mas quando for chato também... Sempre gostei muito de velho e criança. Adulto "normal" eu tenho minhas ressalvas. É porque vão falar comigo coisas que vão me irritar. São as perguntas: "Onde você está?", "Você está machucado?". A última impressão fica, e é chato. Comentar minha carreira é chato. Eu preferiria não ser reconhecido - disse o jogador.

 Eu gostaria que ninguém, mas ninguém mesmo, falasse comigo na rua"

Lenny

 

O retorno fez Lenny pensar na carreira. Os acertos, erros... O GloboEsporte.com participou dessa reflexão. O divã - ou cenário - era a varanda da casa da mãe, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro, com um belo entardecer ao fundo. Não foi fácil ouvir o jogador. Avesso à imprensa, Lenny prefere fugir das entrevistas. Depois de aceitar, a espera foi demorada Três horas até ele concretizar a venda de um carro - sim, Lenny hoje também é um investidor. A conversa foi longa, e a carreira de Lenny - contada pelo próprio jogador - você confere abaixo.

o começo e a explosão no flu

Lenny é mais uma cria da fábrica de Xerém - centro de treinamento de base do clube localizado na Baixada Fluminense. O atacante é da mesma safra que Digão, Marcelo e cia. Nas categorias de base, era tratado como uma joia. Tanto que subiu para o profissional rapidamente, com 16 anos, em 2005. No ano seguinte, estourou.

 

Na vitória de 3 a 2 sobre o Cruzeiro (confira no vídeo ao lado), em 2006, no Mineirão, pela Copa do Brasil, Lenny marcou um golaço. Recebeu no meio-campo de Petkovic, arrancou, driblou três jogadores e, com extrema categoria, colocou a bola no ângulo de Fábio. Enlouqueceu a torcida do Fluminense e despertou a atenção de todo o futebol brasileiro. Ao ver o gol de novo, Lenny se emociona. Lembra com carinho da data e é enfático ao afirmar: aquele dia (26 de abril) mudou sua vida.

- Mudou em vários aspectos. Eu passei a ser o cara que ia resolver todos os jogos. Todo jogo eu teria que driblar todo mundo e fazer os gols. Depois da parada para a Copa, o time foi muito mal. Hoje em dia, você blinda o moleque novo e joga a responsabilidade para os mais velhos. Quem dá entrevista é o cara mais velho. Naquela época, não tinha esse aparato de assessoria. Não tinha esse pensamento com a joia do clube. O time foi mal, eu caía mais ainda. Com aquele peso da cobrança era ainda pior. Hoje, no Fluminense, o garoto vai mal, mas falam do Fred. O Wellington Nem ia bem em todos os jogos? Não. Mas quando ia mal, falavam dos mais experientes. São esses aspectos que não aconteceram comigo. Eu tinha 17 anos. Depois da 'Era Neymar', o pensamento com o jovem jogador mudou. O caso dele mudou a forma de trabalhar dos clubes - relembrou Lenny.

O dia seguinte também foi muito importante para Lenny. Guarda até uma história engraçada. O jogador havia marcado um encontro com uma garota - que, posteriormente, viria a ser sua companheira por sete anos. Ansioso para o compromisso, Lenny teve que enfrentar um batalhão de repórteres no aeroporto do Rio sedentos por suas declarações. E, acredite, esse não foi o único desafio.

- Eu ia sair com uma menina que viria a ser minha namorada. Na hora em que eu cheguei ao aeroporto, os jornalistas apareceram, e eu querendo ir embora para encontrar com ela. Eu falava com ela há um mês, menina que mexia comigo, e queria logo encontrá-la. Não conseguia ir embora. Depois, ainda tinha que escapar dos repórteres porque eu era menor de idade e não podia dirigir, né? - diz Lenny, entre gargalhadas.

O DINHEIRO E AS MOLECAGENS

O Lenny desconhecido ganhava R$ 400. Despontou, passou a ganhar R$ 2.500. O mundo dos carros já enchia os olhos do jogador de origem pobre. Após o jogo contra o Cruzeiro, o contracheque apontava R$ 20 mil. Com o aumento, Lenny não hesitou. Correu para uma concessionária. De lá, saiu com um Audi dourado e um carnê recheado de parcelas. No entanto, o salário atrasou, e faltou dinheiro, acredite, para a gasolina.

 Eu tinha 17 anos, nunca tinha visto dinheiro na minha frente. Eu não tinha cabeça? Claro que não tinha cabeça. Tinha 17 anos. Fui ao shopping e aquilo parecia um parque de diversões pela primeira vez. Só ia em shopping pra comprar uma bermuda"

Lenny

 

 - Com 17 anos, a gente faz muita b... . Eu não acho errado o cara no primeiro salário comprar um carro. Naquela época, eu só queria comprar carro. Eu tinha um salário de R$ 2.500, mas no mês seguinte ia ganhar R$ 20 mil. Daí fui comprar um carro. Vi um Audi dourado e falei: "Quero esse carro". E eu nem tinha recebido o aumento, seria no mês seguinte. Não dei um real de entrada. Muita parcela. Parcelei e paguei quase dois carros. Ainda comprei um carro todo sambado. Mas aconteceu que o salário atrasou, e eu tinha um Audi, mas não tinha dinheiro pra pagar gasolina.

Tive que pedir ao meu empresário: "Me dá dinheiro aí que eu não tenho para colocar gasolina." 

Eu tinha 17 anos, nunca tinha visto dinheiro na minha frente. Eu não tinha cabeça? Claro que não tinha cabeça. Tinha 17 anos. Fui ao shopping, aquilo parecia um parque de diversões pela primeira vez. Só ia em shopping pra comprar uma bermuda - disse.

Uma outra passagem de Lenny, ainda no Fluminense, mostra como a pouca idade - e uma certa imaturidade - se refletia também no profissional. Sob o comando de PC Gusmão, o atacante comprou um carro, que, coincidentemente, era o mesmo modelo do chefe. O meia Carlos Alberto levantou a história, PC Gusmão alfinetou, e Lenny rebateu.

- O Carlos Alberto veio me zoar: "Comprando carro igual ao do chefe, né, Lenny?." Eu falei para ele: "Cala a boca, cara!." O PC Gusmão ouviu e falou: "Mas o meu é todo completo." Eu não pensei duas vezes e mandei: "Mas eu tenho 18 anos, né?". Ele não gostou nem um pouco da brincadeira e me afastou por dois jogos ainda - contou Lenny, não segurando o riso.

a saída do flu e a mágoa

Lenny comemora gol com a camisa do Fluminense (Foto: Agência Fotocom.net)

 

Chegou o ano de 2007. O Fluminense conquistava a Copa do Brasil, mas Lenny seguia no banco. A má fase se instalou. O peso da expectativa criada caía como um fardo pesado nas costas do jogador, que não conseguia segurar. O título da Copa do Brasil e a classificação para a Libertadores aceleraram o processo de renovação. Lenny, sem corresponder, foi uma das vítimas.

- Eu senti o peso da responsabilidade de um Fluminense. E eu não sou como o Neymar, por exemplo, que é amado. Sou diferente. Não sou daqueles caras que têm 200 amigos. Sou mais fechado. O Neymar acho que tem quatro melhores amigos, tenho um e olhe lá. Acho que isso ajuda. Esperava um abraço maior. Estava lá há dez anos. Hoje tenho uma cabeça diferente. Claro que me faltou experiência, mas todo mundo precisa de um suporte. Principalmente quando se é jovem. Por tudo que eu fiz no tempo em que fiquei no Flu, acho que poderiam ter feito um pouco mais por mim. Acabou o ano de 2006, contrataram jogadores. Eu ainda tinha resquícios de não ter terminado bem o ano. Um exemplo: Neymar terminou mal 2009, mas começou 2010 voando. Tudo isso porque ele teve um suporte. Eu tinha 18 anos, era um garotão. Perdi espaço - analisou.

Em seguida, Lenny foi emprestado para o Braga, de Portugal. Ficou seis meses e fez apenas três partidas, marcando um gol. Durante o período de empréstimo, a Traffic comprou seus direitos federativos e o cedeu ao Palmeiras.

a tentativa e o grande erro

A chegada ao Palmeiras dava uma nova chance a Lenny, que chegou festejado pela imprensa local. Empolgou logo de cara, mas caiu em seguida. Duas lesões e, consequentemente, cirurgias atrapalharam a sequência do jogador. Entre 2008 e 2010, o atacante fez 57 jogos e marcou nove gols com a camisa alviverde.

- Eu nunca fui de sofrer lesão. Tinha lesões comuns. No Palmeiras, acabei tendo mais problemas. Eu operei o pé, logo em seguida operei o joelho. Depois disso, comecei a ter problemas musculares. Ingenuidade minha ou burrice, não sei - contou.

 

Lenny diz que ainda guarda muito carinho pelo

 Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / 

Globoesporte.com)

 

Foi também no Palmeiras que Lenny ficou marcado por um aspecto da vida pessoal. Em uma entrevista coletiva, o então técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, disse que o atacante era uma espécie de "filhinho da vovó". O rótulo ficou para sempre na biografia de Lenny, que faz questão de dizer que se orgulha de ter sido criado pelos avós.

- Sempre fui criado pelos meus avós. Não fosse por eles, eu não estaria em pé aqui agora. O certo é pai e mãe criarem. Nunca fui mimado. Sempre tomei sozinho as decisões da minha vida.

Inclusive, Lenny aponta e assume sozinho o que ele acredita ser o maior erro da sua carreira: a ida para o Figueirense. O atacante nunca escondeu sua chateação com o clube que, segundo ele, atrapalhou o tratamento de recuperação da cirurgia do joelho direito.

- Saí para ir para o Figueirense. Esse foi o maior erro da minha carreira, sem dúvida. O Kleber (Gladiador) falou para mim: "Mas tu é uma mula. Por que você não ficou aqui?". Nessa época, eu estava nos Estados Unidos, e então surgiu a proposta do Figueirense. Foi o meu grande erro. Quando eu cheguei lá, encontrei uma estrutura horrível, profissionais péssimos. E para quem está voltando de um problema no joelho, não adiantam só exames, tem que fazer um bom trabalho de reforço muscular. Meu futebol era muita velocidade e força. Lá (no Figueirense), eu não consegui recuperar nada disso - detonou Lenny.

Dívida com o flu ou palmeiras?

Lenny encheu de esperanças a torcida do Fluminense, que vivia tempos difíceis quando ele surgiu. No Palmeiras, foi contratado como reforço de peso. Em nenhum dos dois clubes o atacante conseguiu um sucesso duradouro. E quando a pergunta é se ele sente que tem uma dívida com os clubes, Lenny não titubeia.

- Se eu tiver alguma dívida, é com o Palmeiras. Lá eu passei um ano e meio machucado. Lá eu fui querido. Dentro do grupo e também da torcida, coisa que não enxerguei no Flu. No Fluminense, sinto que eu não tenho dívida nenhuma.

joia perdida?

Lenny vai reforçar o Atlético Sorocaba no Campeonato Paulista (Foto: Emílio Botta / globoesporte.com)

 

Depois do Figueirense, Lenny rodou. Boavista, Desportivo Brasil e Ventforet Kofu, do Japão. Em nenhum desses clubes o atacante foi sombra daquele jogador que surgiu como uma grande promessa do futebol brasileiro. No entanto, Lenny descarta completamente o título de joia perdida. Com 25 anos, ele acredita no próprio potencial.

- Se eu puder jogar 10 jogos seguidos, vou ficar muito feliz. Eu quero ter uma sequência, coisa que não tenho há três anos. Claro que tem aquele lance de jogar em um estádio cheio. Sempre fui acostumado a jogar em estádio cheio. De um tempo para cá, não. Preciso só de sequência. Eu tenho ideia que eu não sou um jogador normal. Faço coisas que são diferenciadas. De qualquer forma, me sinto um vencedor, mas que ainda tem muito para vencer. Eu não sou uma joia perdida. 

Sou uma joia a brilhar, mas isso só depende de mim.

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/rj/serra-

lagos-norte/noticia/2014/01/flu-palmeiras

-e-rotulo-de-joia-perdida-o-lenny-que-

encantou-projeta-retorno.html

Melo estreia levando bolada na perna, mas vence nas duplas na Austrália

Brasileiro e Dodig passam por australianos Chris Guccione e Thanasi Kokkinakis

Por GloboEsporte.comMelbourne, Austrália

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• Veja o momento da bolada em Marcelo Melo

Campeão do ATP 250 de Auckland, na Nova Zelândia, na semana passada, o brasileiro Marcelo Melo, ao lado do croata Ivan Dodig, iniciou sua participação no torneio de duplas do Aberto da Austrália com vitória. Os parceiros venceram os australianos Chris Guccione e Thanasi Kokkinakis por 2 sets a 0 (parciais de 7/5 e 7/6), na madrugada desta sexta-feira.

O placar mostra como o jogo foi difícil. Melo, inclusive, foi vítima do ímpeto dos adversários. No começo do segundo set, o número 5 do mundo no ranking de duplas levou uma bolada de Guccione no joelho. O brasileiro sentiu bastante dor, ficou com a perna travada e mal conseguia andar, gerando risadas dos torcedores. O tenista mineiro também levou o lance na esportiva.

 

Marcelo Melo fica com a perna travada após 

levar bolada no joelho (Foto: Reprodução )

- Depois de um jogo duríssimo, passamos para a segunda rodada. O sol estava forte hoje, tomei cinco litros de água durante o jogo. Aquela bolada hoje realmente pegou em um ponto no joelho que eu não conseguia esticar a perna. Agora está um pouco inchado, gelo resolve - tranquilizou os fãs, o brasileiro.

Melo e Dodig iniciaram bem a partida, mas encontraram grande resistência adversária, principalmente na metade do primeiro set. O brasileiro e o croata conseguiram fechar em 7/5, sem a necessidade do tie-break - o que não ocorreu no set seguinte. Com serviço quebrado no terceiro game, a dupla precisou se recuperar e devolver a quebra. No game de desempate, o equilíbrio seguiu, mas Melo e Dodig fecharam em 7 a 5.

Na próxima rodada, o brasileiro e o croata enfrentarão os italianos Fabio Fognini e Simone Bolelli neste sábado em Melbourne (madrugada no Brasil). Melo e Dodig estão juntos desde 2012, quando o mineiro encerrou a parceria com o compatriota Bruno Soares. Em Auckland, Melo foi campeão ao lado do austríaco Julian Knowle.

Bruno Soares também está em ação no Aberto da Austrália e voltará à quadra neste sábado. Pela segunda rodada, ele e o austríaco Alexander Peya pegam o indiano Mahesh Bhupathi e o americano Rajeev Ram. O número 3 do mundo no ranking de duplas jogará no mesmo dia ao lado da espanhola Anabel Medina Garrigues, na estreia nas duplas mistas, contra Cara Black, de Zimbábue, e o britânico Jamie Murray, irmão do escocês Andy Murray.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/
2014/01/marcelo-melo-e-ivan-dodig-
estreiam-com-vitoria-no-aberto-da
-australia.html

Serena vence Hantuchova e quebra recorde no Aberto da Austrália

Número 1 do mundo chega a 61ª vitória na história do torneio: 2 sets a 0 (duplo 6/3)

Por GloboEsporte.comMelbourne, Austrália

A americana Serena Williams fez história nesta sexta-feira (noite de quinta no Brasil) no Aberto da Austrália. A número 1 do mundo superou a eslovaca Daniela Hantuchová por 2 sets a 0 (duplo 6/3) e garantiu sua 61ª vitória na história do torneio, superando a australiana Margaret Court.
Esta foi a nona vez que Serena levou a melhor diante de Hantuchová em um total de dez confrontos. Na terceira fase do primeiro Grand Slam da temporada, a americana terá pela frente a sérvia Ana Ivanovic, que passou pela australiana Samantha Stosur por 2 sets 1, parciais de 6/7(8), 6/4 e 6/2.

Serena Williams busca seu quinto título no Aberto da Austrália. No ano passado, a atual número 1 do mundo foi eliminada nas quartas de final, pela compatriota Sloane Stephens. O último título da atual líder do ranking mundial na veio em 2010, sobre a belga Justine Henin.

 

Serena Williams agora soma 61 vitórias no 

Aberto da Austrália (Foto: Getty Images)

 

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia

/2014/01/serena-vence-hantuchova-e-

quebra-recorde-no-aberto-da-australia.html

Djokovic mantém escrita contra uzbeque e vai às oitavas na Austrália

Sérvio mantém invencibilidade contra Denis Istomin e se classifica em sets diretos

Por GloboEsporte.comMelbourne, Austrália

Djokovic está nas oitavas de final (Foto: AP)

 

Novak Djokovic está nas oitavas de final do Aberto da Austrália. Diante de uma temperatura mais amena - em torno de 25ºC - por causa da chuva que caiu à noite e forçou o acionamento do teto retrátil da quadra central, o sérvio atuou seguro, nesta sexta-feira, contra Denis Istomin - teve que suar mais apenas no terceiro set - e avançou de fase mais uma vez impondo uma vitória em sets diretos e mantendo a invencibilidade contra o 49º do ranking da ATP. O número 2 do mundo ganhou com as parciais de 6/3, 6/3 e 7/5.

Do começo até praticamente o fim da partida, Djokovic não teve grandes problemas para superar Istomin. O uzbeque de vez em quando soltava grandes ataques, mas as bolas vencedoras eram mais raras. Se defendendo bem e massacrando o adversário com um leque variado de jogadas, Nole conquistou cinco quebras na partida para conseguir a vitória.

Só no final do jogo é que Djokovic foi surpreendido. O sérvio esteve com 0-30 quando sacava para o jogo, empatou, mas permitiu ser quebrado depois de ter cometido uma dupla falta no 40-40. Nole devolveu a quebra no game seguinte e dessa vez, na segunda oportunidade que tinha o serviço a um game da classificação, fechou a partida.

Antes do confronto desta sexta, Djokovic e Istomin haviam se enfrentado três outras vezes, todas em quadra dura. O sérvio levou a melhor no Aberto da Austrália de 2010, no Masters 1.000 de Miami de 2011 e no Masters 1.000 de Montreal de 2013.

Dono de quatro títulos do Aberto da Austrália e vencedor das últimas três edições do torneio, Djokovic pega nas oitavas de final, no domingo em Melbourne, o italiano Fabio Fognini. O 16º do ranking mundial bateu o americano Sam Querrey (51º) por 3 sets a 0 na terceira rodada: 7/5, 6/4 e 6/4.

Djokovic não perde uma partida oficial desde a decisão do US Open, quando foi derrotado por Rafael Nadal. Desde então o sérvio acumula 27 confrontos ganhos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia
/2014/01/djokovic-mantem-escrita-contra-
uzbeque-e-vai-oitavas-na-australia.html

À espera de Nadal, quadra central do Rio Open tem Cristo, mesmo de costas

Diretor de torneio Luiz Carvalho revela que brincou com governantes ao pedir para deixar monumento de frente para a arena. Obras no complexo estão a pleno vapor

Por Matheus TibúrcioRio de Janeiro

Maior estrela do Rio Open, que será disputado de 15 a 23 de fevereiro, no Rio de Janeiro, Rafael Nadal terá uma bela inspiração quando estiver em ação na quadra principal do complexo montado no Jockey Club Brasileiro, na Zona Sul da Cidade Maravilhosa. Com capacidade para 6.200 espectadores, a arena central da maior competição de tênis da América do Sul terá como fundo o Cristo Redentor, uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo Moderno. Apesar de o monumento não estar de frente para o estádio, o diretor de torneio Luiz Carvalho comemora o fato de o espaço estar envolto por essa e outras belezas do Rio.

 

Mesmo de costas, Cristo Redentor é belo pano 

de fundo para quadra central do Rio Open 

(Foto: Matheus Tibúrcio)

 

- Quando viemos pela primeira vez no Jockey, a gente se apaixonou e achamos que seria o lugar ideal. Desde então a gente projetou a quadra em diferentes lugares e, do jeito que ela coube aos pés do Cristo, ficou ideal. Tem uma brincadeira que a gente até pediu para o (governador) Sérgio Cabral e para o (prefeito) Eduardo Paes se conseguiam girar o Cristo para ele ficar de frente para a quadra. Eles não conseguiram (risos). Brincadeiras à parte, não só o Cristo, mas tem a Pedra da Gávea, o Morro Dois Irmãos, é possível ver a Lagoa (Rodrigo de Freitas) do topo da arquibancada... A gente está em um dos melhores lugares do mundo de beleza natural e espero que tanto o público quanto os atletas gostem de jogar aqui - disse Luiz Carvalho.

A quadra central tem previsão de ficar pronta na primeira semana de fevereiro, com o resto da estrutura de quadra completo faltando dez dias para o evento começar. Além dela, o complexo do Rio Open vai abranger mais sete quadras, uma área de entretenimento e um espaço de alimentação.

saiba mais

 

• Rio Open terá presença de cinco Top 20
  da ATP e campeã de Roland Garros

A organização do torneio divulgou, na última semana, a lista de participantes garantidos na chave principal. No torneio de nível ATP 500, Nadal estará ao lado de nomes como David Ferrer, Thomaz Bellucci, Nicolás Almagro, Fabio Fognini e Tommy Robredo. No WTA, as maiores presenças são de Teliana Pereira e Francesca Schiavone.

 

Primeiras cadeiras já foram postas na quadra 

principal (Foto: Matheus Tibúrcio)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014
/01/espera-de-nadal-quadra-central-do-rio-open
-tem-cristo-mesmo-de-costas.html

Sábado do SporTV tem Paulistão, quartas da Copinha e muito mais

Canal Campeão transmite jogos decisivos da Copa SP de juniores, Santos x XV de Piracicaba, pelo Paulista, e o amistoso RB Salzburg x Bayern

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Com o início da temporada de 2014, os estaduais invadem a programação do SporTV. Neste sábado, o Canal Campeão exibe a partida entre Santos e XV de Piracicaba, pelo Campeonato Paulista. Já a Copa São Paulo de Futebol Júnior está chegando ao fim e o canal transmite as quartas de final da competição, com São Paulo x Atlético-MG, e Taboão da Serra x Santos.

O futebol internacional também marca presença com o amistoso RB Salzburg x Bayern de Munique e as emoções do Campeonato Francês, com Olympique de Marselha x Valenciennes. Outras modalidades também ganham espaço no SporTV, tem o Novo Basquete Brasil (NBB), o Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia e ainda os esportes de inverno.

Além disso, as notícias do mundo esportivo também são mostradas e debatidas nos programas diários “Redação SporTV”, “Arena SporTV”,  “Tá na Área”,  e "SporTV News" na edição noite.

Confira a programação completa:

 

Montillo é uma das esperanças do Santos, que
enfrenta o XV de Piracicaba na estreia do 

Paulistão(Foto: Ricardo Saibun/Agência

Estado)

 

Campeonato Paulista
O duelo entre Santos e XV de Piracicaba é uma das grandes atrações do SporTV no sábado, com narração de Milton Leite, comentários de Ivan Andrade e reportagens de Felipe Diniz e Anselmo Caparica. A partida, realizada na Vila Belmiro, em Santos, será exibida ao vivo às 19h30.

Copa São Paulo de Futebol Jr.
Mais cedo, o SporTV exibe o jogo entre Taboão da Serra e Santos, pelas quarta de final da Copinha, às 10h, com narração de Osvaldo Luis, comentários de Batista e reportagem de Thiago Crespo. A partida será realizada na Arena Barueri, em São Paulo.


Às 17h, outro duelo das quartas da competição também no SporTV, com narração de Linhares Junior, comentários de Luiz Ademar e reportagem de André Hernan. São Paulo e Atlético-MG jogam na Arena Barueri, em São Paulo.

Esportes de Inverno

O Canal Campeão abre a exibição de eventos esportivos com as duas primeiras baterias da Copa do Mundo de Skeleton Masculino, às 7h, com narração de Claudio Uchoa e comentários de Ricardo Raschini, no SporTV2.
 

 

Esqui Alpino é uma das atrações do dia 

(Foto: EFE)

 

Às 10h15, o SporTV2 transmite a Copa do Mundo de Esqui Alpino, que ocorre em Wengen, na Suiça, também com narração de Claudio Uchoa, e comentários de André Spinola.

Já o SporTV3 mostra as duas primeiras baterias da Copa do Mundo de Bobsled, de duplas masculinas, às 13h15, com narração de Clayton Carvalho e comentários de Ricardo Raschini. O evento é realizado em Igls, na Áustria.

Por fim, também no SporTV3 a Copa do Mundo de Esqui Alpino feminino e masculino, realizada em Lake Pacid, no Estados Unidos, com narração de Daniel Pereira e comentários de André Spinola.

Amistoso Internacional
RB Salzburg e Bayern de Munique duelam às 13h, no Estádio de Wals-Siezenheim, na Áustria. O SporTV transmite a partida ao vivo com narração de Eusébio Resende e comentários de Teixeira Heizer.

 

Olympique de Marselha x Valenciennes
(Foto: Agência AFP)

 

Campeonato Francês
O SporTV 2 exibe a partida entre Olympique de Marselha e Valenciennes, que acontece no Estádio Vélodrome, em Marselha, na França, às 14h. A transmissão contará com narração de Paulo Stein e comentários de Fred Soares.

Novo Basquete Brasil (NBB)
Brasília e Limeira jogam às 16h, no Ginásio da ASCEB , em Brasília, e o SporTV2 exibe o confronto ao vivo, com narração de Clayton Carvalho, comentários de Byra Bello e reportagem de André Barroso.

Liga de Basquete Feminino (LBF)
Às 18h, o SporTV2 mostra o jogo entre Americana e Sport, com narração de Jota Jr., comentários de Renatinho e reportagem de Glaucia Santiago. A partida será realizada no Ginásio Milton Azenha, em Americana, São Paulo.

Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia
O SporTV transmite, às 18h, as semifinais da competição, realizadas em São Luís, no Maranhão, com narração de Antero Neto, comentários de Sandra Pires e reportagem de Werton Araújo.

Superliga Masculina de Vôlei
A partida entre Montes Claros e Luiz de Fora, no Ginásio Tancredo Neves, em Minas Gerais invade a programação do SporTV2, às 21h50, com narração de Bruno Souza, comentários de Nalbert e reportagem de Luciana Machado.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/
sportv-news/noticia/2014/01/sabado-do
-sportv-tem-paulistao-quartas-da-
copinha-e-muito-mais.html

Após 8 anos, Alison e Bruno retomam parceria e miram o título em São Luís

Amigos de longa data, atletas apostam no entrosamento para formar time forte de olho no Rio 2016. Primeiro desafio da dupla será o Circuito Brasileiro

Por Carol Fontes Direto de São Luís, MA

De um lado, está o "Mamute", um gigante de 2,03m considerado um dos melhores bloqueadores do mundo, campeão mundial e medalhista de prata nos Jogos de Londres, ao lado de Emanuel. Do outro, um "baixinho" de 1,85m, um dos principais nomes da nova geração, muito habilidoso e um exímio defensor, campeão brasileiro e vice mundial. Amigos de longa data, Alison Cerutti e Bruno Schmidt retomaram a parceria após oito anos de rivalidade pelo sonho de representar o Brasil em 2016, de preferência, com uma medalha olímpica no peito. Deixaram seus parceiros no Rio de Janeiro (Emanuel e Pedro Solberg, que formaram outra dupla) e voltaram para casa, no Espírito Santo. Com pouco tempo de preparação, uma semana e meia de treinos em Vila Velha, eles encaram uma difícil missão em sua estreia: a busca do título da sexta etapa do Circuito Brasileiro 2013/2014, de sexta-feira a domingo, em São Luís, no Maranhão.

 

Alison e Bruno Schmidt  trocam RJ pelo ES e 

retomam dupla após oito anos separadas  

(Foto: Montagem sobre foto da FIVB)

 

- Nós começamos juntos como profissionais no vôlei de praia, fomos rivais durante muito tempo, mas somos amigos e temos os mesmos objetivos. Queremos conquistar o nosso espaço, concretizar o bom momento que estamos vivendo com títulos e representar o país em 2016. 

Estava há sete anos no Rio de Janeiro, foi um período maravilhoso, mas eu morava sozinho e sentia falta de estar perto da família. Estou muito feliz de estar de volta a Vitória, a cidade que eu nasci e cresci, acho que isso dá um gás a mais. Tudo aconteceu muito rápido, tive vontade de voltar para o Espírito Santo, montei um projeto de equipe, com fisioterapeuta e membros da comissão técnica e chamei o Bruno, que abraçou a ideia. Ele é um grande defensor, reconhecido mundialmente e que tem um futuro brilhante no vôlei de praia - contou o "Mamute".

saiba mais

 

• Emanuel empresta 'experiência' em troca de 'vitalidade' de Pedro Solberg
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Alison é capixaba e Bruno, apesar de ter nascido em Brasília, cresceu no Espírito Santo, onde passou nove anos de sua vida até fazer as malas para o Rio de Janeiro. Até a família do brasiliense, que vivia espalhada por diferentes cidades do país, também se mudou para o estado.

Após despontarem no esporte, os jogadores formaram uma dupla que durou apenas seis meses, entre 2005 e 2006, mas voltaram a atuar juntos no Rei da Praia, torneio no qual foram campeões em 2011, 2012 e 2013.

- Me sinto capixaba. Foi lá que eu comecei a jogar e conheci o Alison. Desde novinho, ele se destacava pelo porte físico e a força na defesa. O meu técnico na época, o Leandro Brachola, continua sendo o meu técnico até hoje. Sabemos das dificuldades que iremos enfrentar, temos que criar um maior entrosamento dentro de quadra, mas, no que depender de mim, aqui nasce um time que pode ser o melhor do mundo. Estamos focados no ciclo olímpico e esta é a nossa maior motivação. Sabemos que teremos de nos fortalecer diariamente para formar uma equipe competitiva a nível nacional e internacional, chegar forte em 2016. É importante ter uma regularidade - revelou Bruno, eleito o melhor defensor da temporada.

 

Alison e Bruno treinam na Praia da Costa, 

em VilaVelha (Foto: Divulgação/Everton 

Nunes/COES)

 

Segundo Alison, a dupla se completa, e o bom relacionamento fora de quadra é um diferencial. O "Mamute" ainda falou sobre a altura do companheiro, que nada interfere em seu desempenho em quadra, já que o jogador compensa o tamanho com a qualidade técnica.

- O desafio de representar o Brasil nas Olimpíadas é grande, por isso, queremos nos firmar e consolidar o nosso nome no cenário mundial. A nossa dupla forte, mas existem outras tão boas quanto. Estamos muito focados. O Bruno é um jogador muito completo, que defende bem, tem um bom saque, uma boa defesa, está em ótima forma física e compensa a baixa estatura com a técnica. Ele é um cara muito habilidoso. As expectativas são as melhores e queremos começar a parceria com o título da etapa de São Luís - analisou o capixaba.

A capital maranhense volta a receber uma etapa do Circuito Brasileiro depois de 19 anos. Desde 1995, São Luís foi apenas sede de seis etapas do Challenger. Entre os dias 17 e 19 deste mês, a cidade irá reunir 16 duplas no masculino e 12 no feminino. Com o troca-troca após o fim da parceria de Bruno e Solberg e, posteriormente, de Alison e Emanuel, a corrida pelo título sofreu alterações. O caminho ficou livre, principalmente, para os medalhistas olímpicos Ricardo e Márcio, que estão em segundo lugar, com 1.560 pontos, atrás apenas de Alison e Emanuel (1.880),

que romperam a equipe. Em quarto, com 1.200, Evandro/Vitor Felipe também têm chances de subir ao lugar mais alto do pódio.

Entre as mulheres, a liderança está dividida entre Juliana/Maria Elisa e Ágatha/Bárbara, ambas com 1.680 pontos. Após o anúncio da gravidez de Rebecca, Lili passará a jogar com Duda, revelação de apenas 15 anos, campeã mundial sub-19 e vice mundial sub-23, em 2013. As semifinais e as finais da competição serão transmitidas ao vivo pelo SporTV.

Confira as etapas do Circuito Brasileiro 2013/2014:

2013
1ª etapa - Recife (PE) - 30 de agosto a 1º de setembro
2ª etapa - Vitória (ES) - 20 a 22 de setembro
3ª etapa - Rio de Janeiro (RJ) - 18 a 20 de outubro
4ª etapa - Guarujá (SP) - 15 a 17 de novembro
5ª etapa - São José (SC) - 6 a 8 de dezembro

2014
6ª etapa - São Luís (MA) - 17 a 19 de janeiro
7ª etapa - Natal (RN) - 7 a 9 de fevereiro
8ª etapa - João Pessoa (PB) - 21 a 23 de fevereiro
9ª etapa - Maceió (AL) - 21 a 23 de março
Super Praia - Salvador (BA) - 9 a 13 de abril

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito
-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/01
/apos-8-anos-alison-e-bruno-retomam-
parceria-e-miram-o-titulo-em-sao-luis.html

Promessa de 15 anos surpreende e vai às quartas ao lado de Lili no MA

Novas duplas, Emanuel/Pedro Solberg e Alison/Bruno Schmidt passam pela primeira prova no torneio de estreia e também se classificam

Por Carol Fontes Direto de São Luís, MA

Uma das principais revelações do vôlei de praia, a sergipana Duda, de apenas 15 anos, assegurou a vaga nas quartas de final da sexta etapa do Circuito Brasileiro 2013/2014, em São Luís (MA). Ao lado da capixaba Lili, que a convidou para a parceria após o anúncio da gravidez de Rebecca, a campeã mundial sub-19 superou o nervosismo de estreia e assegurou a vaga nas quartas de final do torneio, neste sábado, às 11h (de Brasília). A próxima adversária é a dupla formada por Juliana e Maria Elisa. Se vencer, Duda, única atleta da modalidade a disputar os três Mundiais pelas categorias de base no mesmo ano, irá se classificar para as semifinais de uma etapa Open pela primeira vez em sua recente, mas vitoriosa carreira.

 

Duda/Lili avançaram às quartas de final da 

etapa do Circuito Brasileiro em São Luís 

(Foto: Paulo Frank/CBV)

 

- Estou me sentindo muito bem com a Lili, ela me deixa à vontade e estou aprendendo bastante.  É uma grande parceira e sabemos que precisamos nos ajustar com o tempo. Enfrentamos duplas entrosadas, que jogam desde o ano passado. A primeira partida jogamos soltas e conseguimos nos impor. A segunda foi mais difícil, mas mostramos o nosso poder de reação, mas acabamos perdendo no detalhe. Passou. Agora, é pensar nas quartas - contou a promessa, que teve apenas 10 dias para se preparar para o torneio.

Apesar da idade, a sergipana mostrou personalidade e qualidade técnica, entrando na disputa com sede de vitória. A estreia foi avassaladora. Duda/Lili não tomou conhecimento da parceria formada por Michelle Carvalho e Amanda Maltez, vencendo por incontestáveis 2 sets a 0, com parciais de 21/12 e 21/15. No outro confronto, marcado por reviravoltas, a dupla recém-formada enfrentou as experientes Val e Ângela. Após um início ruim, Duda/Lili se recuperou, venceu o segundo set, mas acabou sucumbindo à pressão em uma disputa acirrada na última etapa, amargando a derrota por 2 sets a 1, parciais de 21/15, 17/21 e 16/14.

 

Lili rasgou elogios à nova companheira e quer
melhorar entrosamento (Foto: 

Paulo Frank/CBV)

 

Lili exaltou o desempenho da jovem talentosa, que tem o vôlei no DNA. Segundo ela, apesar dos altos e baixos, o salto foi positivo e o objetivo é melhorar o entrosamento da dupla.

- A gente ainda está se entrosando. Ttivemos pouco tempo para treinar, mas conseguimos imprimir um bom ritmo de jogo. Conseguimos pensar ponto a ponto, com diversão e sem cobranças. O salto foi positivo. A Duda é tem um futuro promissor, é filha de Cida, uma grande jogadora, e o vôlei está no sangue. Apesar de ser jovem, ela joga há bastante tempo, é uma menina esforçada e que escuta os conselhos numa boa. Vou ajudá-la a chegar na semifinal, que seria inédita para ela. Eu ainda não penso na duração da dupla, o meu foco é no presente, nesta importante etapa de São Luís e nas próximas do Brasileiro - destacou Lili.

Os outros duelos das quartas irão colocar frente à frente Talita/Taiana e Elize/Fernanda Berti, Val/Ângela e Rachel/Érica e Vivian/Josi e Ágatha/Bárbara Seixas.

Novas duplas avançam à próxima fase

 

Emanuel e Pedro Solberg precisaram de duas
vitórias para avançar 

(Foto: Paulo Frank/CBV)

 

Conforme o esperado, as novas duplas, formadas por Emanuel/Pedro Solberg e Alison/BrunoSchmidt não decepcionaram a torcida local e se classificaram para as quartas de final no torneio de estreia. Apesar de ainda não estarem entrosadas, a qualidade técnica dos jogadores fez a diferença.

Recordista de títulos no vôlei de praia, com 50 conquistas, Emanuel e Pedro precisaram suar a camisa para avançar à próxima fase. Se na primeira, a parceria garantiu uma vitória fácil sobre Léo Gomes/Beto Pitta por 2 sets a 0, parciais de 21/19 e 21/12, eles tiveram muito trabalho para superar Álvaro Filho/Edson Filipe. Após levarem a pior no primeiro set por 21/17, Emanuel e Pedro deslancharam, acertaram os erros e desbancaram os rivais nas duas etapas seguintes por 21/15 e 15/13, vencendo por 2 a 1, em um dos jogos mais equilibrados do primeiro dia de disputas, levando o público ao delírio. Com o triunfo, eles não precisaram recorrer à uma terceira partida.

- Cometemos alguns erros infantis, estávamos ansiosos, mas, a coisa fluiu depois. Não estou pensando em título, este ainda é o primeiro campeonato do ano, vou com calma e habilidade mental. Como ainda não há aquele entrosamento, vamos na individualidade, dando o nosso melhor.

É bom começar com dificuldades, assim, a gente cresce e se cobra mais. O importante é manter sempre elevado o nível do jogo - disse Emanuel.

 

Com duas vitórias e uma derrota, Alison e Bruno

 Schmidt foram às quartas (Foto: 

Paulo Frank / CBV)

 

A classificação de Alison/Bruno Schmidt veio no tie break do terceiro jogo. No primeiro confronto, a dupla atropelou Jô/Averaldo por 2 a 0, com parciais de 21/16 e 21/14. Na segunda, enfrentaram uma pedreira e venderam caro a derrota para Thiago/Oscar por 2 a 0 (21/17 e 21/19). Para continuar sonhando com o título, a nova parceria tinha a obrigação de vencer o terceiro jogo contra Moisés/Gilmário. Mais entrosados, o capixaba e o brasiliense derrotaram os adversários por 2 a 0, parciais de 21/15 e 21/17. Alison e Bruno, que atuaram juntos por seis meses, entre 2005 e 2006, retomaram a parceria de olho no ciclo olímpico.

Além de Emanuel/Pedro Solberg x Fernandão/Rodrigo Saunders e Alison/Bruno Schmidt x Thiago/Oscar, os outros confrontos serão formados por Ricardo/Márcio x Luizão/Benjamin e Evandro/Vitor Felipe x Bruno/Hevaldo.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-
brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/01
/promessa-de-15-anos-surpreende-e-vai-
quartas-ao-lado-de-lili-no-ma.html

Osasco vence o Campinas em jogo acirrado e está na final da Copa Brasil

Sheilla, Adenízia e Fabíola se destacam na vitória por 3 sets a 1 em Maringá. Decisão será contra o Sesi-SP, que também superou o Rio de Janeiro por 3 a 1

Por GloboEsporte.comMaringá, Paraná

1. O jogo

 

Com uma ótima temporada 2013/2014, o líder da Superliga feminina de vôlei, o Osasco, mostrou que os números conquistados não eram por acaso, e, novamente, garantiu vaga na final da Copa Brasil ao vencer o Campinas por 3 sets a 1, parciais 21/19, 16/21, 21/16 e 21/17, na noite desta sexta-feira, no Ginásio Chico Neto, em Maringá, no Paraná. A equipe comandada por Luizomar de Moura teve alguns momentos de apagão, principalmente quando conseguia abrir uma certa vantagem sobre as adversárias, mas mesmo assim, Sheilla, Adenízia e Fabíola trataram de colocar o Osasco novamente no jogo, que terminou com a classificação para a final.

- A gente sabia da dificuldade contra o Campinas, mas nosso time é muito "raçudo", a gente parou de pensar e elas encostaram no placar. Nosso time é isso aí, muita alegria, raça e mais uma final. Sou uma atleta importante nessa questão de incentivar e vibrar. A Adenízia também faz a parte dela incentivando. Nosso time é alegria, força e união. Muito feliz em mais uma final - disse a levantadora do Osasco, Fabíola.

O jogo decisivo será diante do Sesi-SP, que venceu o Rio de Janeiro por 3 sets a 1, parciais de 18/21, 21/13, 22/20 e 21/19, também nesta sexta-feira. A briga pelo título e pela vaga no Sul-Americano de Clubes será neste sábado, às 10h. A TV Globo transmite.

 

Osasco garantiu vaga na final da Copa Brasil ao

vencer o Campinas (Foto: Alexandre 

Arruda / CBV)

 

 

O jogo

Como já era esperado, o duelo começou de forma muito equilibrada. Campinas apostava nas investidas da americana Kristin, mas o Osasco respondia com Thaísa no meio de rede. Na disputa do quinto ponto, um rali de tirar o fôlego: 48 segundos de bola em jogo, que só terminou com a pancada da oposto Tandara, sem chances de defesa para Camila Brait. A primeira parada técnica exibia o placar de 7 a 4 para a equipe comandada pelo técnico campeão olímpico José Roberto Guimarães. Com Fabíola sacando muito bem, o Osasco voltou a equilibrar o jogo e tirou a diferença: 8 a 8. Sheilla falhou em dois ataques consecutivos, o que fez o técnico Luizomar parar a partida e cobrar mais atenção da equipe. A resposta veio com o bom passe de Fabíola para Thaísa cravar a bola e empatar em 11 a 11. O jogo seguia parelho e o primeiro erro de saque aconteceu apenas na busca pelo 18º ponto do Campinas: 17 a 17. O bloqueio duplo com Sheilla e Thaísa decretou a vitória do Osasco no primeiro set: 21 a 19.

Fabiola foi destaque na classificação do Osasco diante do Campinas (Foto: João Pires/FotoJump/Divulgação)

 

Assim como no primeiro, o segundo set começou apertado no placar. De um lado Fabíola caprichava nos saques e complicava a defesa do Campinas, mas a resposta seguia firme com Tandara. O 6º ponto do Osasco veio com a falha de Claudinha, que não conseguiu passar a bola para a quadra adversária: 6 a 3. Adenízia acertava a mão e ajudava o Osasco a manter a vantagem em 8 a 6. O jeito do Campinas foi responder com Kristin e empatar o duelo em 8 a 8. A partir daí, o jogo mudou completamente para o Campinas. Zé Roberto Guimarães viu suas comandadas abrirem vantagem em 12 a 8 explorando as falhas adversárias. Foi questão de tempo para o Campinas abrir 5 pontos: 16 a 11. No fim do segundo set, o Osasco sobreviveu ao primeiro set point, mas a vantagem e a ótima finalização de Natália decretaram a vitória do Campinas por 21 a 16.

Campinas voltou para o jogo embalado: Natália não perdoou na cobrança do saque e explorou a má recepção da sérvia Sanja Malagurski: 2 a 0. Osasco reagiu com Adenízia e empatou em 4 a 4. Zé Roberto parou o jogo e deu uma bronca individual na levantadora Claudinha. Mesmo assim o Campinas continuou errando uma bola atrás da outra: 12 a 6. Seguia dando tudo certo para os bons saques de Fabíola, o que o Osasco soube aproveitar bem. A bronca parecia ter feito muito mal para Claudinha, que falhou no saque, para desespero do torcedor do Campinas. O treinador não escondia a decepção com o rendimento da equipe no terceiro set, sem se importar com isso, o Osasco aproveitava e abria vantagem: 15 a 10. Claudinha voltou a achar Natália, que diminuiu para o Campinas, mas nessa altura, coube ao Osasco manter a calma, até que a própria Natália, que seguia bem na recuperação, errou o saque: 21 a 16 para o Osasco. 

 

Sheilla voltou a se destacar e converter pontos 

importantes para o Osasco

(Foto: Alexandre Arruda / CBV)

 

Bem no saque, Fabíola voltou sem perdoar, e ajudou o Osasco a abrir 2 a 0 no começo do quarto set. Sheilla também voltou a aparecer bem no jogo aproveitando as bolas alçadas. O time comandado por Luizomar logo abriu 6 a 2. Zé Roberto parou o jogo e pediu uma melhor movimentação do Campinas. Osasco não perdoava e logo abriu uma vantagem de 6 pontos com as boas investidas de Adenízia: 10 a 4. A reação do Campinas veio novamente com a americana Kristen, mas o Osasco voltou a explorar as boas investidas com Sheilla e manteve a vantagem em 6 pontos: 14 a 8. Kristin foi para o saque e o Campinas voltou a apertar o jogo. Foi quando conseguiu diminuir a diferença para apenas 2 pontos: 17 a 15. Luizomar pediu garra para as jogadoras do Osasco, que claramente relaxaram depois da boa vantagem. Em seguida, voltou a aparecer a oposto Sheilla e a meio de rede Adenízia: 19 a 15.  Para fechar o jogo Sanja não aliviou e matou o jogo fazemdp 21 a 17. 3 sets a 1 para o Osasco. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014
/01/osasco-vence-o-campinas-em-jogo-acirrado
-e-esta-na-final-da-copa-brasil.html

Após apagão, Sesi-SP bate Rio e garante lugar na final da Copa Brasil

Equipe paulista segue na briga pelo título e vaga no Sul-Americano de Clubes

Por GloboEsporte.comMaringá, PR

 

O apagão na reta final do primeiro set preocupou, mas não chegou a abalar o Sesi-SP.  A página foi virada rapidamente e lá estava a equipe de Dani Lins de volta ao jogo. E dando trabalho ao Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, Ivna, Fabiana e Dayse apareceram nos momentos delicados e ajudaram a construir a vitória que garantiu a ida à decisão da Copa Brasil, que está sendo disputada em Maringá (PR): 3 sets a 1, parciais de 18/21, 21/13, 22/20 e 21/19. 

A briga pelo título e pela vaga no Sul-Americano de Clubes será neste sábado, às 10h, contra o  Osasco, que venceu o Campinas por 3 sets a 1, parciais 21/19, 16/21, 21/16 e 21/17. A TV Globo transmite. 

- Essa é a primeira vez que estamos participando da competição e vamos com tudo para essa final para conseguir uma medalha importante e a ida ao Sul-Americano. Não dá nem tempo de comemorar muito porque temos decisão amanhã. Mas o grupo está de parabéns - disse Ivna.


O jogo
Preciso no ataque e bem postado no bloqueio, o Sesi-SP impôs dificuldades ao Rio de Janeiro. Abriu rapidamente 5/1 e fez Bernardinho pedir tempo. Aos poucos, Fofão e suas companheiras tentavam seguir as orientações do treinador. Chegaram a alcançar o empate (8/8), mas pararam em quadra. Além das falhas na recepção, ainda viam uma muralha crescer do outro lado da rede. 

O prejuízo foi grande. A equipe levou nove pontos seguidos (17/8). Àquela altura, o set parecia perdido. O objetivo era retomar a concentração para encarar a parcial seguinte. Brankica Mihajlovic entrou no lugar de Regiane, Sarah Pavan cresceu no ataque e Carol no bloqueio. O time já defendia melhor e o jogo começou a fluir. As adversárias sentiram. Cederam nove pontos e não marcaram nenhum. A virada veio (18/17) e elas não tiveram força para evitar que o Rio de Janeiro fizesse 1 a 0: 21/18. 
   
Apesar da grande reação, as atuais campeãs da Superliga não começaram bem o set seguinte. O Sesi-SP fez 4/1. No entanto, teve pouco tempo para comemorar. Mais equilibrado, o Rio de Janeiro tomou o comando do marcador (8/7). O time de Talmo de Oliveira não esmoreceu, abriu 14/9 e desta vez não deu chances para que as rivais reagissem na reta final: 21/13.
 
Facilidade que não encontrou pouco depois. As ações ficaram equilibradas e as equipes se revezavam na ponta. Fabiana virou uma bola importante pelo meio e deixou o Sesi-SP a um ponto de fechar o set. Porém, um erro de posicionamento deixou tudo igual (20/20). Logo em seguida, Dayse e Ivna apareceram e corrigiram o rumo: 22/20.

 

Fabiana e suas companheiras levam a melhor no

 jogo contra o Rio de Janeiro 

(Foto: Alexandre Arruda/CBV)

A pressão se voltou toda para o Rio de Janeiro. Bernardinho trocava as peças. Tirou Mihajlovic e promoveu a volta de Regiane. Sarah conseguia um ace, Juciely se desvencilhava da marcação, Gabi caprichava no ataque e Regiane tinha sucesso no bloqueio. As representantes cariocas subiam de produção e administravam bem a frente que rodava na casa dos quatro pontos. (15/11). Só que as falhas ofensivas vieram em boa hora para o Sesi-SP. Agressiva, a equipe paulista assegurou a virada (19/18). Coube a Ivna o ataque decisivo: 21/19. 
 
- Elas jogaram muito bem, fizeram uma grande partida. Fica a lição que precisamos melhorar. Trabalhamos muito duro depois folga de fim de ano, mas ainda temos muito a fazer. Que o gostinho da derrota nos faça refletir, melhorar e voltar forte para a Superliga - afirmou Fabi. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014
/01/apos-apagao-sesi-sp-bate-rio-e-garante-
lugar-na-final-da-copa-brasil.html

Com vôlei no DNA, fenômeno de 15 anos se divide entre esporte e estudos

Campeã mundial sub-19 e vice sub-23, Duda busca o título da etapa de São Luís, no Maranhão, ao lado de Lili, sua nova parceira na praia

Por Carol Fontes Direto de São Luís

 

Duda é uma das estrelas da nova geração do 

vôleide praia brasileiro 

(Foto: Paulo Frank/CBV)

 

Ela tem 15 anos, mas já é considerada um fenômeno do vôlei de praia. Filha da ex-jogadora Cida, um dos principais nomes do vôlei de Sergipe, Duda deu os primeiros passos no esporte como uma brincadeira. Com um ano de idade, viu uma quadra pela primeira vez. Aos sete, passou a ajudar a mãe nos treinos e, cinco anos depois, disputou o seu primeiro torneio, um Estadual, onde chamou a atenção dos treinadores da seleção brasileira de base. A ascensão foi meteórica.

Campeã mundial sub-19, em Portugal, e vice sub-23, na Polônia, quando tinha apenas 14 anos, a jovem já tem passagem no Circuito Mundial na bagagem e vem se destacando no Circuito Brasileiro. Após a gravidez da parceira Rebecca, Duda foi convidada para atuar ao lado de Lili. E o primeiro desafio da dupla já foi traçado. Será na sexta etapa do Nacional, de sexta a domingo, em São Luís, no Maranhão.

- Jogar profissionalmente era um sonho. Fui treinar com a seleção brasileira de base em Saquarema aos 13 anos e foi muito legal. Estava ansiosa e ao mesmo tempo nervosa de estar ali. Quando comecei a treinar firme tive a certeza de que queria seguir no vôlei. Agora, terei um importante desafio com a Lili, que tem uma grande experiência, um bloqueio muito bom e potência no ataque. Ela tem me ensinado muitas coisas e eu aprendo rápido. Acredito que podemos formar uma boa parceria e espero continuar ao lado dela. Estou muito ansiosa para a etapa de São Luís - revelou a promessa, que pretende se mudar em breve para Fortaleza para ficar perto da nova parceira.

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• Após 8 anos, Alison e Bruno retomam parceria e miram o título em São Luís

Duda nasceu no dia 1º de agosto de 1998 em Aracaju, mas logo se mudou para São Cristóvão, no interior de Sergipe. Apesar de viver em uma cidade sem praia, o esporte tornou-se popular graças à Cida, que criou um centro de treinamento, com uma quadra de vôlei de praia, academia e um espaço para dança e lutas como judô e muay thai.

Treinada pela mãe e inspirada em Maria Elisa, Duda tem futuro promissor e lida bem com a responsabilidade de se tonar umas das principais atletas da modalidade no país. Madura para a idade, ela sabe que não pode abrir mão dos estudos. Para conciliar a escola com o vôlei de praia, a atleta conta com o apoio de seu colégio, o Instituto Fernando Gomes, e pode fazer trabalhos à distância. Nas viagens, leva os seus livros didáticos e tem a permissão de realizar as provas após voltar para casa. Ainda adolescente, precisou abdicar de festas e programas com os amigos para se dedicar ao seu sonho. O início foi difícil. Sentia falta da família e dos amigos, mas acabou se acostumando com a distância.

 

Com apenas 15 anos, Duda já se destaca na 

praia (Foto: Paulo Frank/CBV)

 

- Sei que preciso abrir mão de algumas coisas, mas o meu maior sonho é ser jogadora de vôlei e chegar nas Olimpíadas. Tudo depende de mim, por isso, vou lutar e me dedicar com foco e disciplina para alcançar o meu objetivo. No início, foi complicado, eu chorava de saudades da família e da minha casa, mas já me acostumei. Abdiquei de muitas coisas, mas não dos estudos.

Quando estou em Sergipe, gosto de ficar em casa e matar as saudades dos amigos - contou a atleta, que gosta de tênis de mesa nas horas vagas.

Apaixonada por animais, a jovem planeja realizar um curso de medicina veterinária na faculdade, um alternativa para o futuro após a aposentadoria nas quadras.

- Depois do vôlei, minha grande paixão são os animais. Se desse, faria as duas coisas, mas acho que terei de deixar esse plano de ser veterinária para o futuro.

Duda e Lili estreiam na etapa de São Luís nesta sexta-feira, diante da parceria formada por Michelle Carvalho e Amanda Maltez. A capital maranhense volta a receber o Circuito Brasileiro depois de 19 anos. Desde 1995, São Luís foi apenas sede de seis etapas do Challenger. Com o troca-troca após o fim da parceria de Bruno e Solberg e, posteriormente, de Alison e Emanuel, a corrida pelo título sofreu alterações.

O caminho ficou livre, principalmente, para os medalhistas olímpicos Ricardo e Márcio, que estão em segundo lugar, com 1.560 pontos, atrás apenas de Alison e Emanuel (1.880), que romperam a equipe. Em quarto, com 1.200, Evandro/Vitor Felipe também têm chances de subir ao lugar mais alto do pódio. ntre as mulheres, a liderança está dividida entre Juliana/Maria Elisa e Ágatha/Bárbara, ambas com 1.680 pontos. As semifinais e as finais da competição serão transmitidas ao vivo pelo SporTV.

Confira as etapas do Circuito Brasileiro 2013/2014:
 
2013
1ª etapa - Recife (PE) - Campeões: Alison/Emanuel e Talita e Taiana
2ª etapa - Vitória (ES) - Campeões: Vitor Felipe/Evandro e Lili/Rebecca
3ª etapa - Rio de Janeiro (RJ) - Campeões: Bruno Schmidt/Pedro Solberg e Maria Clara/Carol
4ª etapa - Guarujá (SP) - Campeões: Alison/Emanuel e Ágatha/Bárbara
5ª etapa - São José (SC) - Campeões: Alison/Emanuel e Maria Elisa/Juliana

2014
6ª etapa - São Luís (MA) - 17 a 19 de janeiro
7ª etapa - Natal (RN) - 7 a 9 de fevereiro
8ª etapa - João Pessoa (PB) - 21 a 23 de fevereiro
9ª etapa - Maceió (AL) - 21 a 23 de março
Super Praia - Salvador (BA) - 9 a 13 de abril

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-
brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/01/
com-volei-no-dna-fenomeno-de-15-anos-se-
divide-entre-esporte-e-estudos.html