sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Esportes de Verão: Priscila Fantin arrisca manobras no wakeboard

Na aula com o instrutor Henrique Correia, atriz desliza nas marolas com desenvoltura, cai algumas vezes, mas aprova experiência: 'Uma delícia'

Por Rio de Janeiro


 
Ficar em pé na prancha de wakeboard ao ser puxada por um jet ski não é tarefa fácil e requer habilidade e treino. A atriz Priscila Fantin, que já havia arriscado algumas manobras na água, mostrou um pouco disso. Mesmo sem deslizar nas marolas há um tempo, ela seguiu à risca as dicas do instrutor Henrique Correia e se saiu bem em mais uma reportagem da série Esportes de Verão do EU ATLETA. (Confira no vídeo)

- Havia praticado o wakeboard uma vez, na Lagoa dos Ingleses, em Minas Gerais. Lembro que eu tinha conseguido ficar em pé e de ter sido uma boa experiência. Adoro um desafio - contou Priscila, minutos antes de cair na água.

Confira a galeria de fotos de Priscila Fantin praticando wakeboard
 
O instrutor deu as dicas iniciais para a atriz fazer bonito nas manobras e evitar acidentes.
- O primeiro passo é para a pessoa não ficar muito tensa e travada e se deixar ser levada pela embarcação. É mais fácil para quem já praticou surfe, skate ou stand up paddle, mas isso não é uma regra - frisou o especialista.

Depois de trinta minutos deslizando na Lagoa de Marapendi, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, ela vibrou com seu desempenho:


- A água estava fria, meus dedos quase congelaram, mas foi uma delícia. Você fica deslizando, mas quer sempre fazer mais algumas manobra na água - contou a atriz.

MOSAICO EU ATLETA Priscia Fantin Wakeboard (Foto: Sandro Gama) 
Priscila Fantin se prepara para deslizar nas 
marolas no wakeboard (Foto: Sandro Gama)

História do Esporte
A Califórnia e o Havaí (Estados Unidos) dos anos 70, em dias de mar sem ondas, viram os surfistas americanos usarem suas pranchas enquanto eram puxados por pequenos barcos, fazendo manobras nas marolas (que são o refluxo das águas pelo atrito do barco e da prancha na superfície). Só alguns anos depois, surgiria a primeira prancha especialmente feita para a prática do wakeboard, a skurfer, que era um pouco menor.

Dos anos 80 em diante, o esporte evoluiu e os fabricantes criaram pranchas mais radicais que as existentes, inclusive com alças para colocar os pés. Foram elas que permitiram ir mais alto nas manobras, levando o esporte a algo maior do que apenas fazer cavadas e batidas na água.

Nos anos 90 e 2000, foram criadas inúmeras manobras numa evolução constante, com influências de esportes como snowboard, surfe, windsurfe, skate e esqui aquático. O wakeboard ganhou adeptos em diferentes lugares do mundo e no Brasil também não foi diferente. Foi parar nos Jogos Pan-Americanos e vem sendo praticado em lagoas e praias de norte a sul do país.

Equipamentos:

Para começar, é obrigatório usar o colete salva-vidas e o capacete. A prancha deve estar de acordo com o tamanho e o peso do atleta. A ideal para quem está começando é A maior e com quilha, por causa da estabilidade. Pranchas com quilhas pequenas são boas para fazer manobras mais radicais na superfície. 

O mastro estendido é feito para puxar o praticante para frente, e não para baixo, permitindo assim um tempo maior de manobras no ar. O cabo depende da capacidade do wakeboarder. Os menos experientes devem começar a praticar o esporte com um que fique a 15 metros do barco ou jet ski. É necessário que o acelerador consiga manter a velocidade para garantir a linha perfeita e o desempenho do praticante durante a atividade na água.

Manobras
Para que uma manobra seja realmente bem feita, é preciso associar as condições da marola e a movimentação correta do corpo. Ombros, joelhos, costas e braços determinam se um salto sairá perfeito ou não.

Algumas manobras são básicas, como a batida simples na marola e o deslizamento da prancha de lado na água. Outras são mais técnicas, como o salto simples de duas marolas, o salto esticando a perna da frente em duas marolas, os mortais, as cambalhotas, pegadas e rotações são outros exemplos.

MOSAICO EU ATLETA Priscia Fantin Wakeboard (Foto: Sandro Gama) 
Sob a supervisão do instrutor Henrique 
Correia, atriz se sai bem na água 
(Foto: Sandro Gama)


Onde praticar
As opções mais indicadas tanto para amadores quanto profissionais são em represas, lagos e praias. Deve ser praticado em águas com bastante profundidade, pois o atleta pode sofrer acidentes em pedras que estiverem submersas. 

Além disso, o lugar deve ser seguro também em relação aos banhistas presentes, uma vez que a velocidade atingida pelo barco e pelo praticante é alta. Antes de iniciar o esporte, é recomendável fazer um curso para iniciantes e seguir à risca as orientações do instrutor.

Lagoa Rodrigo de Freitas e Marapendi (Rio de Janeiro), Lagoa dos Ingleses (Nova Lima-MG), Colosso Wake Park (Fortaleza), Lago do Tarumã (Manaus), Represa do Jaguari (Bragança Paulista-SP), Naga Cable Park (Jaguariúna-SP) e Represa Guarapiranga (São Paulo) são alguns dos picos no país.

Benefícios para o corpo
Aumenta a força muscular, a coordenação motora, a flexibilidade, o equilíbrio e a concentração. Melhora o condicionamento cardiorrespiratório, a aptidão física e define a musculatura, trabalhando todos os grupos musculares. Faça alongamentos antes e depois de praticar o esporte para evitar lesões e ajudar na sua performance.


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