Ídolo uruguaio e carrasco do Brasil em 1950 conheceu a esposa Beatriz há 17 anos, quando dava aulas de direção em Montevidéu
O capricho do destino é
surpreendente. Tão surpreendente que poderia render enredo para as
lindas histórias de amor que ilustram as novelas de Manoel Carlos.
E foi assim, inusitado, o início do relacionamento de Beatriz com
Alcides Gigghia, uruguaio que marcou o gol do título mundial de
1950, no famoso Maracanazo, contra o Brasil.
Depois de anos longe do futebol, o ídolo tinha que seguir a sua vida, até porque não tinha a condição financeira que hoje em dia um jogador de status possui. Assim sendo, Gigghia tornou-se professor de autoescola para manter o sustento do dia a dia.
Em 1996, eis que chega uma nova aluna para as aulas práticas de direção. Tímida e sem a mínima noção de como se dirigia um carro aos 23 anos de idade, Beatriz é recebida por Alcides, o encarregado de dar-lhe os primeiros passos rumo ao objetivo de conseguir a carteira de motorista. Nas primeiras aulas, a discípula nem tinha a vaga ideia da importância do seu professor para o futebol uruguaio e seu povo. Algumas aulas passaram e, como se fora uma adolescente vidrada no mestre que a faz aprender na escola, Beatriz se apaixonou por Alcides, sentimento que nem mesmo a diferença de 46 anos foi capaz de atrapalhar.
Não demorou e os pombinhos começaram um romance. Alguns anos se passaram e, em 2001, o amor despejado de ambos os lados virou casamento. Desde então, eles não se desgrudam mais. Estão sempre juntos.
- Nos conhecemos na autoescola há 17 anos. Ele era o meu professor. Gostamos um do outro e mantivemos o contato. Namoramos por um tempo e agora somos casados, desde 2001. Adoro quando saímos na rua e as pessoas o reverenciam. Reconhecem o que ele fez pelo país. Fico muito orgulhosa dele – enfatizou Beatriz, que é filha de brasileira.
'A diferença de idade não pesa em nada no nosso
relacionamento'
Depois de um acidente automobilístico em 2012, Gigghia chegou a passar por maus bocados, internado na UTI de um hospital de Montevidéu. E Beatriz estava lá, dando a assistência necessária, dando forças para que reagisse. Passado um tempo, o ex-jogador, hoje aos 87 anos, recuperou-se e atualmente anda com certa dificuldade, com o auxílio de uma bengala. Nada fora do script, já que está com a idade avançada, ainda mais para quem superou uma situação tão adversa.
- Para mim, ele sempre vai estar bem. Por isso, gosto de estar com ele em todos os momentos. Somos muito companheiros. O reconhecimento das pessoas é um incentivo a mais para que Alcides mantenha o ânimo. E ele jamais me decepciona neste sentido. Sou muito positiva. A diferença de idade não pesa em nada no nosso relacionamento - concluiu Beatriz.
Gigghia e Beatriz já estão previamente convidados pela Fifa a irem ao Brasil durante a Copa do Mundo deste ano. E pensar que Beatriz nem sonhava em nascer quando seu grande amor virou um ícone do povo uruguaio. Daqui a alguns meses, ela provavelmente estará no Maracanã podendo entender um pouco mais de tudo que foi o seu grande amor. O grande amor de um povo inteiro. Enfim, o destino parece se encarregar de tudo. E foi assim, Beatriz passou de aluna de auto-escola a "primeira dama" do Uruguai.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-
mundo/tour-da-taca/noticia/2014/01/de-aluna-
de-auto-escola-primeira-dama-historia-do-
amor-de-gigghia.html
Depois de anos longe do futebol, o ídolo tinha que seguir a sua vida, até porque não tinha a condição financeira que hoje em dia um jogador de status possui. Assim sendo, Gigghia tornou-se professor de autoescola para manter o sustento do dia a dia.
Carinho: o casal Beatriz e Gigghia compareceu
ao evento Tour da Taça na capital uruguaia
(Foto: Cassius Leitão)
Em 1996, eis que chega uma nova aluna para as aulas práticas de direção. Tímida e sem a mínima noção de como se dirigia um carro aos 23 anos de idade, Beatriz é recebida por Alcides, o encarregado de dar-lhe os primeiros passos rumo ao objetivo de conseguir a carteira de motorista. Nas primeiras aulas, a discípula nem tinha a vaga ideia da importância do seu professor para o futebol uruguaio e seu povo. Algumas aulas passaram e, como se fora uma adolescente vidrada no mestre que a faz aprender na escola, Beatriz se apaixonou por Alcides, sentimento que nem mesmo a diferença de 46 anos foi capaz de atrapalhar.
Não demorou e os pombinhos começaram um romance. Alguns anos se passaram e, em 2001, o amor despejado de ambos os lados virou casamento. Desde então, eles não se desgrudam mais. Estão sempre juntos.
- Nos conhecemos na autoescola há 17 anos. Ele era o meu professor. Gostamos um do outro e mantivemos o contato. Namoramos por um tempo e agora somos casados, desde 2001. Adoro quando saímos na rua e as pessoas o reverenciam. Reconhecem o que ele fez pelo país. Fico muito orgulhosa dele – enfatizou Beatriz, que é filha de brasileira.
Gigghia e Beatriz posam com a sobrinha Lucía
e o menino Rodrigo, filho de um amigo da
família (Foto: Cassius Leitão)
Depois de um acidente automobilístico em 2012, Gigghia chegou a passar por maus bocados, internado na UTI de um hospital de Montevidéu. E Beatriz estava lá, dando a assistência necessária, dando forças para que reagisse. Passado um tempo, o ex-jogador, hoje aos 87 anos, recuperou-se e atualmente anda com certa dificuldade, com o auxílio de uma bengala. Nada fora do script, já que está com a idade avançada, ainda mais para quem superou uma situação tão adversa.
- Para mim, ele sempre vai estar bem. Por isso, gosto de estar com ele em todos os momentos. Somos muito companheiros. O reconhecimento das pessoas é um incentivo a mais para que Alcides mantenha o ânimo. E ele jamais me decepciona neste sentido. Sou muito positiva. A diferença de idade não pesa em nada no nosso relacionamento - concluiu Beatriz.
Gigghia e Beatriz já estão previamente convidados pela Fifa a irem ao Brasil durante a Copa do Mundo deste ano. E pensar que Beatriz nem sonhava em nascer quando seu grande amor virou um ícone do povo uruguaio. Daqui a alguns meses, ela provavelmente estará no Maracanã podendo entender um pouco mais de tudo que foi o seu grande amor. O grande amor de um povo inteiro. Enfim, o destino parece se encarregar de tudo. E foi assim, Beatriz passou de aluna de auto-escola a "primeira dama" do Uruguai.
História de amor: 'Gosto de estar com ele em
todos os momentos', contou Beatriz
(Foto: Cassius Leitão)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-
mundo/tour-da-taca/noticia/2014/01/de-aluna-
de-auto-escola-primeira-dama-historia-do-
amor-de-gigghia.html
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