sábado, 19 de março de 2011

Confira os resultados das partidas de sábado nos estaduais pelo Brasil

Cruzeiro foi o único dos "grandes" a vencer. Inter, Flu e Santos decepcionam

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

CAMPEONATO PAULISTA (14ª rodada)
Noroeste 1x0 Ponte Preta
Portuguesa 4x1 Mirassol
Bragantino 2x1 Santos, leia mais...
Santo André 2x2 Oeste
Botafogo 2x1 Paulista
CAMPEONATO CARIOCA (Taça Rio - 4ª rodada)
Olaria 1x0 América
Nova Iguaçu 1x2 Duque de Caxias
Americano 2x1 Madureira
Volta Redonda 2x1 Macaé
Fluminense 0x2 Boavista, leia mais...
CAMPEONATO MINEIRO (7ª rodada)
Cruzeiro 3x0 Funorte, leia mais...
CAMPEONATO GAÚCHO (Taça Farroupilha - 3ª rodada)
Juventude 1x1 Santa Cruz
Internacional 0x0 Novo Hamburgo, leia mais...
Ypiranga 1x2 Canoas
CAMPEONATO PARANAENSE (Segundo turno - 4ª rodada)
Atlético-PR 0x2 Operário, leia mais...
CAMPEONATO CATARINENSE (Segundo turno - 4ª rodada)
Criciúma 3x0 Brusque
Joinville 2x2 Concórdia
CAMPEONATO BAIANO (Segunda fase - 1ª rodada)
Juazeiro 1x1 Flu de Feira - Torneio da Morte
Ipitanga 1x0 Colo Colo - Torneio da Morte
Serrano 1x0 Feirense
CAMPEONATO BRASILIENSE (14ª e última rodada da primeira fase)
Ceilândia 2x0 Gama
Brasiliense 4x1 Brasília
Botafogo 3x1 CFZ
Ceilandense 0x0 Formosa

Brasiliense, Formosa, Botafogo e Gama estão classificados para o quadrangular da 2ª fase. Brasília e CFZ foram rebaixados para a 2ª divisão.
CAMPEONATO ALAGOANO (15ª rodada)
Ipanema 0x1 ASA
Corinthians 1x2 CRB
Coruripe 1x1 CSE
CAMPEONATO PARAIBANO (9ª rodada)
Miramar 1x1 Desportiva
CAMPEONATO CAPIXABA (9ª rodada)
Rio Branco 2x0 Vitória
Linhares 3x4 Espírito Santo
São Mateus 1x0 Serra
CAMPEONATO AMAZONENSE (Taça Estado do Amazonas - 9ª e última rodada)
Nacional 3x3 Operário
Penarol 3x1 Fast
Princesa do Solimões 1x3 Rio Negro
Fast x Nacional e São Raimundo x Operário serão os confrontos das semifinais.
CAMPEONATO SUL-MATO-GROSSENSE (2ª rodada)
Cene 5x2 Operário
Comercial 2x1 Maracaju
CAMPEONATO TOCANTINENSE (2ª rodada)
Gurupi 1x0 Araguaína
Guaraí 4x2 Palmas
São José 1x3 Tocantinópolis
CAMPEONATO ACREANO (2ª rodada)
Independência 0x3 Rio Branco

http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/03/confira-os-resultados-das-partidas-de-sabado-nos-estaduais-pelo-brasil.html

Bronze na quadra em Sydney/2000, Raquel vai à primeira final na praia

Ao lado de Ângela, carioca enfrentará Juliana e Larissa em Santa Catarina

Por GLOBOESPORTE.COM Balneário Camboriú, SC

Raquel vôlei praia Balneário Camboriú (Foto: Maurício Kaye / Divulgação)Raquel festeja a vaga na final em Santa Catarina
(Foto: Maurício Kaye / Divulgação)

Em Sydney/2000, Raquel conquistou a medalha de bronze olímpica na quadra, quando exercia o papel de oposta da seleção brasileira. Neste sábado, mais de dez anos depois, ela chega à sua primeira final no Circuito Brasileiro de vôlei de praia. Ela e a parceira, Ângela, surpreenderam Talita e Maria Elisa por 2 sets a 1 (21/17, 15/21 e 23/21) e avançaram à decisão da etapa de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

Suas adversários serão Juliana e Larissa que, depois do vice na etapa de Curitiba, terão uma chance, neste domingo, para voltarem ao posto mais alto do pódio. Elas se classificaram na noite deste sábado com vitórias sobre Lili/Luana nas quartas de final (21/15 e 21/14) e Izabel/Elize Maia nas semifinais (25/17 e 25/16). A decisão será às 10h (de Brasília) deste domingo.

- Esse é um momento de muita alegria. As pessoas sempre esperaram muito de mim na praia pelas minhas conquistas na quadra. Eu sou movida a desafios e sabia que uma hora os resultados iam aparecer. Eu e a Ângela treinamos muito para alcançar nossos objetivos. Tenho que agradecer as pessoas que sempre me apoiaram como minha família e meus amigos - disse Raquel, que estreou no vôlei de praia em julho de 2009.

Juliana sabe que, apesar do favoritismo, é preciso cautela com Ângela e Raquel.
- Tenho certeza que a Ângela e a Raquel devem estar motivadas para essa primeira final. Elas eliminaram uma grande dupla para chegar na decisão e precisaremos tomar muito cuidado com o saque delas que funcionou muito bem na partida de hoje.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/03/bronze-na-quadra-em-sydney2000-raquel-vai-primeira-final-na-praia.html

No duelo das musas, Wozniacki arrasa Sharapova e vai à final nos EUA

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Número 1 do mundo vence facilmente por 2 sets a 0 e enfrenta Marion Bartoli

Por GLOBOESPORTE.COM Indian Wells, EUA


Caroline Wozniacki, tenista dinamarquesa (Foto: AP)Caroline Wozniacki comemora na vitória que valeu
vaga na final em Indian Wells (Foto: EFE)

Caroline Wozniacki está na final de Indian Wells. Ao bater facilmente Maria Sharapova por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/2), nesta sexta-feira, a dinamarquesa decidirá neste domingo o título do torneio com a francesa Marion Bartoli. Pela segunda vez consecutiva, a número 1 do ranking da WTA chega à fase derradeira do torneio californiano.

Confira galeria de fotos do duelo
No chamado duelo das musas, Wozniacki já começou arrasadora. Venceu o primeiro set por 6/1, não dando a menor chance para a rival russa, ex-melhor do mundo e atual 18ª.
Resoluta, a dinamarquesa não diminuiu o ritmo no set seguinte e matou o jogo ganhando por 6 a 2, completando o trabalho em 1h20m.

Após a categórica vitória desta sexta, Caroline Wozniacki terá a chance de conquistar seu primeiro título da competição. Neste sábado, a bela dinamarquesa duelará com Marion Bartoli que, pela primeira vez chega à final em Indian Wells
Bartoli e Wozniacki já se enfrentaram seis vezes, e a atual número 1 do mundo leva vantagem nos confrontos diretos (venceu quatro jogos, inclusive o último deles, disputado no WTA de Doha deste ano, que terminou com um duplo 6/1).

Atual 17ª do mundo, Marion Bartoli, chegou à decisão após derrotar, também nesta sexta-feira, a belga Yanina Wickmayer igualmente por 2 a 0, com parciais de 6/1 e 6/3.
Caroline Wozniacki e Maria Sharapova (Foto: AP)Após o duelo das musas, Caroline Wozniacki e Maria Sharapova se cumprimentam  (Foto: EFE)

FONTE:
   

Misto do Inter tropeça em casa: 0 a 0 com o Novo Hamburgo

CAMPEONATO GAUCHO DE FUTEBOL 2011 - 2º Turno - TAÇA FARROUPILHA


Rafael Sobis e Cavenaghi não levam perigo. Leandro Damião entra no segundo tempo, mas não consegue salvar o time do vaiado Celso Roth



Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

Depois da desgastante viagem à Bolívia, onde venceu o Jorge Wilstermann por 4 a 1 na última quarta-feira, pela Taça Libertadores, o técnico Celso Roth decidiu poupar boa parte do time do Inter contra o Novo Hamburgo, neste sábado. A opção custou mais dois pontos perdidos pela equipe no segundo turno do Campeonato Gaúcho. O empate em 0 a 0 no Beira-Rio deixou os colorados com cinco pontos na Taça Farroupilha, um a menos que o líder do Grupo 1, o Lajeadense, que neste domingo enfrenta o Caxias, às 18h30m (de Brasília), em casa.
Na quarta rodada, o Inter enfrenta o São José, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Estádio Passo D'Areia. No mesmo dia, o  Novo Hamburgo recebe o Ypiranga, no Estádio do Vale, às 20h.
Pressão só no começo
O Inter nem começou muito mal. Pelo contrário. Aos nove minutos, mostrou que, apesar do time misto, encarava a partida com muita seriedade. Os reservas queriam mostrar serviço a Celso Roth. E dois deles criaram o primeiro lance de perigo: Juan cruzou e  Sobis  cabeceou por cima do gol. Aos 23, foi a vez de Cavenaghi chutar com perigo. Eduardo Martini espalmou para escanteio. Parava por ali o ímpeto da dupla de ataque.
wilson matias internacional x novo hamburgo (Foto: Alexandre Lops/SCInter/VIPCOMM)Wilson Matias disputa a bola no meio: jogo teve pouco brilho (Foto: Alexandre Lops/SCInter/VIPCOMM)

Com sol forte e um adversário fechado no campo defensivo, a agressividade incial foi esfriando. Andrezinho errava cruzamentos, Sobis era bem marcado, Cavenaghi pouco aparecia. Celso Roth gritava à beira do gramado, sem efeito.
E o Novo Hamburgo quase abriu o placar aos 41. Rodrigo Mendes chutou, Rodrigo errou o carrinho para cortar a bola, e Michel se aproximou para concluir. Mas Lauro chegou antes do atacante, que estava impedido. O apagão na metade final da primeira etapa fez o  Inter descer para o vestiário vaiado pelos poucos torcedores presentes.

Mudanças sem efeito na etapa final
Roth voltou para o segundo tempo com Oscar no lugar de Glaydson, para tornar o time mais ofensivo. Juan passou a ter mais opção de passe pela esquerda, mas o Inter continuou sem ameaçar muito. Roth tentou outra troca aos 16 minutos, tirando Cavenaghi para a entradada de Leandro Damião. Os torcedores não gostaram. Preferiam que o sacado fosse outro. O treinador ouviu gritos de "burro".
Damião teve sua primeira chance aos 21, de cabeça, rente ao travessão. A resposta do técnico do Novo Hamburgo foi colocar em campo o zagueiro Vinícius. O time passou a jogar com três defensores fixos e altos, para evitar as bolas aéreas a Damião. Resultado: os três cruzamentos seguintes do Inter foram facilmente cortados. Damião não conseguia salvar o time.
Para sorte de Roth, o Novo Hamburgo só estava preocupado mesmo em se defender. Tirando uma perigosa matada de bola de Índio dentro da área, Lauro passou quase todo o segundo tempo sem se assustar.
A cartada final do treinador colorado veio aos 40 do segundo tempo. Decidiu colocar Eduardo Sasha. Ia tirar Rafael Sobis, mas mudou de ideia rapidamente e optou pela saída de Daniel. Sasha passou a jogar pelo corredor direito, com Oscar na esquerda e Sobis ao lado de Damião na área. O objetivo era pressionar o Novo Hamburgo nos minutos finais. Sasha pegou a bola pela primeira vez aos 43, ao lado da área. Tentou um passe, mas jogou no peito do adversário. A torcida sentiu que era o fim. E vaiou mais uma vez.
Internacional 0 x 0 Novo Hamburgo
Lauro, Daniel (Eduardo Sasha), Rodrigo, Índio e Juan; Guiñazu, Wilson Matias, Glaydson (Oscar) e Andrezinho; Rafael Sobis e Cavenaghi (Leandro Damião) Eduardo Martini, Bosco, Lino, Claudio Luiz, Fabinho (Vinícius) Almeida, Márcio Hahn, Russo, Eduardinho, Rodrigo Mendes, Juba (Juninho) e Michel (Gustavo Papa)
Técnico: Celso Roth Técnico: Julinho Camargo
Cartões Amarelos: Rodrigo (Inter) e Fabinho (Novo Hamburgo)
Local: Beira-Rio. Data: 19/3/2011
Árbitro: Ronaldo Santos da Silva, auxiliado por José Antônio Filho e Sedenir Martins.
Público: 11.872 pagantes

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/campeonatos-estaduais/campeonato-gaucho/noticia/2011/03/misto-do-inter-tropeca-em-casa-0-0-com-o-novo-hamburgo.html

W. Paulista desencanta, e Cruzeiro vence o Funorte com tranquilidade R

CAMPEONATO MINEIRO DE FUTEBOL 2011 - 1ª Fase


Resultado deixa a Raposa isolada na liderança da tabela de classificaçãodo Campeonato Mineiro 2011, com 19 pontos, três a mais que o Coelho



Por Fernando Martins Y Miguel Sete Lagoas, MG

Wellington Paulista cruzeiro x funorte (Foto:  Washington Alves/VIPCOMM)Wellington Paulista marca o primeiro gol celeste
(Foto: Washington Alves / Vipcomm)

Pode não ter sido mais uma goleada, uma vez que o adversário é o lanterna do Campeonato Mineiro, mas o Cruzeiro fez aquilo que todos os torcedores esperavam. Sem muitas dificuldades, a Raposa venceu o Funorte por 3 a 0, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e abriu vantagem na liderança do Campeonato Mineiro. O jogo serviu para dar confiança ao atacante Wellington Paulista, que não marcava desde o clássico contra o Atlético-MG, no dia 12 de fevereiro - o time celeste acabou derrotado por 4 a 3. Foi do camisa 9 o primeiro gol neste sábado, em cobrança de pênalti, aos 38 minutos do primeiro tempo. Thiago Ribeiro, na segunda etapa, completou o placar, com dois gols.

Com o resultado, o Cruzeiro chegou aos 19 pontos na tabela de classificação, três a mais que o América-MG, segundo colocado - o Coelho foi derrotado pelo América de Teófilo Otoni por 3 a 1, na noite de sexta-feira. O Funorte, ainda sem vencer na competição, segue na última posição, com apenas dois pontos. Até agora, em sete partidas, foram dois empates e cinco derrotas, e o time de Montes Claros se aproxima cada vez mais do rebaixamento ao Módulo II do estadual.

Na próxima rodada, o Funorte receberá o Tupi, sábado, às 16h (de Brasília). O Cruzeiro, por sua vez, realizará o clássico contra o América-MG, domingo, às 16h, em Varginha. A tendência é que Marquinhos Paraná, Roger e Montillo, que foram poupados diante do Funorte, estejam de volta. Victorino e Henrique, convocados pelas seleções do Uruguai e do Brasil, respectivamente, são desfalques certos.

Wellington Paulista desencanta
Com a derrota do América-MG na abertura da rodada, o Cruzeiro entrou em campo na liderança da competição também em aproveitamento, podendo ampliar nos pontos. Mas foi o Funorte quem levou perigo pela primeira vez na partida, logo aos quatro minutos, com Stanley. O meia recebeu da entrada da área e chutou rasteiro, cruzado, para a boa defesa de Fábio.
O Cruzeiro, por sua vez, logo respondeu e acertou a trave em uma boa cabeçada de Thiago Ribeiro, após cruzamento de Dudu, pela direita. O time da casa não demonstrava nem de longe o mesmo ímpeto dos jogos pela Taça Libertadores e cedia espaços à equipe de Montes Claros. Com apenas 15 minutos, o time do norte de Minas já havia finalizado três vezes contra apenas uma da Raposa.
Porém, aos poucos, o time celeste se impôs na partida e fez valer sua melhor qualidade técnica. A equipe do interior se defendia como conseguia. O jogo seguia morno, mas bastou o árbitro Átila Carneiro Magalhães marcar pênalti de Wellington Paulo sobre o xará paulista, aos 38 minutos, para os torcedores se agitarem. O camisa 9 da Raposa cobrou no canto direito do goleiro Raphael Barrios e deu fim a um jejum que durava mais de um mês. Foi o terceiro dele na temporada - além do gol contra o Galo, marcara também contra a Caldense.

Thiago Ribeiro garante o placar
Com Everton no lugar de Henrique, poupado por conta do desgaste dos últimos jogos, o Cruzeiro voltou para o segundo tempo mais aceso. Logo aos dez minutos, Wallyson fez linda tabela com Dudu e chegou à linha de fundo para fazer o cruzamento. Thiago Ribeiro, muito bem colocado, só teve o trabalho de empurrar para as redes e ampliar o marcador.
O gol desanimou totalmente a equipe do técnico Luiz Eduardo. Com isso, a partida passou a ser um treinamento de luxo para o time celeste. Era tarde para Wellington Paulista descontar todos os jogos que ficou sem marcar, mas o atacante ficou apenas no gol de pênalti. Ao deixar o campo, substituído por Farías, foi aplaudido por todos os jogadores do Cruzeiro, em uma demonstração de apoio ao jogador em meio à má fase.
Para terminar, Thiago Ribeiro aproveitou a falha de Wellington Paulo, que tocou contra a própria trave, e chutou de esquerda, no ângulo do goleiro Raphael Barrios: 3 a 0. A partida seguiu em ritmo bastante lento, e as duas equipes se conformaram com o placar. Para o Funorte, não ter sido goleado já foi um bom negócio. Para o Cruzeiro, que deixou o campo com o objetivo conquistado, os três pontos na tabela foram suficientes para disparar na liderança.
CRUZEIRO 3 X 0 FUNORTE
Fábio; Pablo, Gil, Léo e Gilberto; Leandro Guerreiro, Henrique (Everton) e Dudu; Wallyson (André Dias), Thiago Ribeiro e Wellington Paulista (Farías). Raphael Barrios; Anderson Toto, Wellington Paulo, Vinícius e Cristiano (Fabrício); Binho, Marcelino, Diego Paulista e Ualisson Mineiro; Stanley (Caio) e Edenilson (Dandão).
Técnico: Cuca. Técnico: Luiz Eduardo.
Motivo: sétima rodada do Campeonato Mineiro. Data: 19/3/2011. Horário: 16h (de Brasília). Árbitro: Átila Carneiro Magalhães. Auxiliares: Marcus Vinícius Gomes e Mauro Antônio Ferreira Santos.
Público: 3.671 pagantes. Renda: R$ 46.062,50. Cartões amarelos: Stanley, Edenílson (Funorte); Wellington Paulista, Leandro Guerreiro (Cruzeiro).
Gols: Wellington Paulista (Cruzeiro), aos 38 minutos do primeiro tempo; Thiago Ribeiro (Cruzeiro), aos 10 minutos, e Thiago Ribeiro (Cruzeiro), aos 47 minutos do segundo tempo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/minas-gerais/campeonato-mineiro/noticia/2011/03/com-facilidade-cruzeiro-faz-3-0-no-funorte-e-w-paulista-desencanta.html


Djokovic bate Federer pela terceira vez seguida e fará final contra Nadal

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Invicto em 2011, sérvio ultrapassará o suíço e será o número 2 do mundo



Por GLOBOESPORTE.COM Indian Wells, EUA

Três jogos, três vitórias. Novak Djokovic derrotou Roger Federer mais uma vez em 2011 e garantiu, neste sábado, seu lugar na final do Masters 1.000 de Indian Wells. O triunfo por 6/3, 3/6 e 6/2, em 2h06m, também colocará o sérvio como novo número 2 do mundo a partir de segunda-feira, quando a ATP divulgar o ranking atualizado.
Invicto desde o fim do ano passado, Djokovic agora acumula 19 triunfos consecutivos - 17 em 2011 e dois na final da Copa Davis de 2010. Ele voltará a colocar sua série em jogo neste domingo, contra Rafael Nadal. O número 1 do mundo, que busca o tricampeonato no torneio californiano, garantiu sua vaga mais cedo ao derrotar o argentino Juan Martín Del Potro.
Novak Djokovic tênis Indian Wells semifinais (Foto: Agência Reuters)Novak Djokovic comemora mais uma vitória sobre Federer em 2011 (Foto: Agência Reuters)

Federer e Djokovic começaram o jogo sacando bem e confirmaram os dois primeiros serviços sem perder pontos. O sérvio foi o primeiro a ter vantagem. Usando boas direitas anguladas para deslocar o adversário, Nole, como é conhecido, teve dois break points no quinto game. No segundo deles, Federer jogou uma direita na rede e perdeu o saque.
Disposto a sair da quadra com a vice-liderança do ranking, Djokovic seguiu dominando e usando todo seu arsenal. Deu curtinhas, lobs, passadas e se defendeu de forma espetacular. No nono game, o sérvio conseguiu dois set points no saque de Federer. Errou a primeira bola, mas contou com uma direita errada do adversário para fechar a parcial em 6/3.
Assim como nas outras duas vitórias sobre Federer este ano, Djokovic saiu perdendo no segundo set. O suíço aproveitou-se da postura menos agressiva do adversário no começo da parcial e obteve a quebra no terceiro game quando encaixou uma indefensável paralela de direita.
Desta vez, porém, Federer, que não havia vencido sets em cima do sérvio em 2011, não permitiu reação. O suíço foi agressivo e consistente até o fim da parcial e, no nono game, conseguiu mais uma quebra. Por 6/3, mesmo placar do set anterior, ele levou a decisão para o terceiro.
O momento mudou logo no começo da última parcial, e o jogo tomou ares de partida feminina: muitas quebras de saque e duplas faltas. Federer perdeu o serviço no primeiro game, mas Djokovic teve sua vantagem anulada no quarto game, com dois erros e uma dupla falta. Em seguida, Federer devolveu a "gentileza". Depois de abrir 40/15, errou três bolas e fez uma dupla falta para perder mais uma vez o saque.
Era a pior hora possível para isso, mas o suíço atravessou um péssimo momento quando tinha de decidir o terceiro set. Djokovic aproveitou, venceu 11 pontos seguidos e quebrou o saque do rival novamente no sétimo game. Com o serviço em 5/2, Nole ainda salvou um break point antes de confirmar e fechar o jogo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/03/djokovic-bate-federer-pela-terceira-vez-seguida-e-fara-final-contra-nadal.html

Bragantino bate um confuso Santos e tira do rival a chance de liderança

CAMPEONATO PAULISTA DE FUTEBOL 2011 - Serie A1 - 1ª Fase

Jogo é marcado por equívocos da arbitragem e muitas jogadas duras. Em casa, Braga faz 2 a 1 no fim e decreta segunda derrota seguida do Peixe
Por GLOBOESPORTE.COM Bragança Paulista
Neymar e Paulo Henrique Ganso pouco inspirados e um Santos confuso. E enquanto as duas estrelas não conseguiam produzir do meio para a frente, a defesa santista não colaborou e ajudou a complicar a situação. Com essa soma de fatores, o Peixe não foi páreo para o Bragantino, que jogou de igual para igual, se impôs em casa e venceu por 2 a 1, gols de Leo Jaime e, no fim, Marcelinho nos minutos finais. Elano, cobrando pênalti, marcou para o time da Vila Belmiro. O duelo ainda foi marcado pela arbitragem confusa de Leandro Bizzio Marinho, que deu um pênalti e anulou um gol do Peixe, ambos em lances duvidosos.
O Santos fecha a semana com a segunda derrota consecutiva. Começou com o 3 a 2 sofrido diante do Colo Colo, na última quarta-feira, resultado que deixou a equipe de Marcelo Martelotte em situação complicada na Taça Libertadores. Neste sábado, perdeu a chance de dormir na liderança do Paulistão. Com 28 pontos, o time segue atrás de São Paulo e Corinthians.
Por outro lado, o Bragantino se aproximou do G-8, grupo dos que se classificam para a segunda fase. Com a vitória, a equipe de Marcelo Veiga fica em nono lugar, com 19 pontos. O Peixe volta a campo na próxima quarta-feira, quando recebe o Mogi Mirim na Vila Belmiro, às 19h30m (de Brasília). O Braga joga no mesmo dia, mas às 17h, no Anacleto Campanella, onde encara o São Caetano.

Braga faz faltas, mas assusta
O time que mais faz faltas na competição deu seu cartão de visitas aos 28 segundos, quando Neymar foi derrubado na entrada da área. Aos dois minutos, o zagueiro Murilo já tinha cartão amarelo. Sinais de que o Braga estava ali para se defender, mesmo jogando em casa e com grande torcida a favor. Mas não foi bem assim.
A equipe de Marcelo Veiga logo se soltou em campo, aproveitando mais um dia ruim da defesa santista. Durval e Edu Dracena, muito lentos, permitiram a movimentação de Leo Jaime e Marcelinho. No meio de campo, Adriano e Possebon não tinham definição sobre quem marcar. Esperto, o Bragantino passou a tocar rapidamente a bola e envolver o rival, criando assim as melhores chances.
O primeiro sinal de que o Braga se aproximava do gol foi uma cabeçada de Marcelinho na trave. Depois, um chute do próprio Marcelinho exigiu boa defesa de Rafael. Aos 25 minutos, outra falha santista, e desta vez os donos da casa não perdoaram. Depois de jogada de Julio César, Edu Dracena parecia soberano na jogada, mas deixou a bola passar. Atrás dele, o oportunista Leo Jaime chutou de pé esquerdo e fez 1 a 0, sem chance para Rafael.
Marcelo Veiga manteve seu time no ataque mesmo com a vantagem. Logo depois do gol, Leo Jaime quase fez o segundo ao avançar pela intermediária e chutar cruzado, à direita de Rafael. No entanto, o Peixe conseguiu reagir com um pênalti que gerou muita reclamação por parte do Bragantino. Zé Eduardo disputou com Everaldo e caiu. Penalidade marcada pelo árbitro Leandro Marinho. Aos 31, Elano bateu com perfeição e empatou. Com dez gols no Paulistão, ele dispara na artilharia.
neymar santos x bragantino (Foto: Agência Estado)Neymar não conseguiu sair da marcação dura imposta pelo Bragantino  (Foto: Agência Estado)

Muita reclamação, pouco futebol
No segundo tempo, o nível técnico caiu demais, e o nervosismo tomou conta das duas equipes. Sem pulso para controlar o jogo, o árbitro virou refém das reclamações e só respondeu com cartões amarelos. De um lado, o tranquilo Paulo Henrique Ganso se excedeu em um lance e entrou com a sola do pé em uma jogada, para revolta da equipe do Braga. Resultado: amarelo.
Do outro lado, Nego se desentendeu com Neymar e também só ficou com um amarelinho. O atacante do Santos, aliás, foi o centro das atenções mais uma vez, sofrendo muitas faltas, mas forçando o contato em algumas jogadas. Futebol, mesmo, só em uma falta cobrada por Elano, que acertou a trave direita de Gilvan.
Quando o Peixe começou a se acalmar em campo, mais um lance polêmico tirou a equipe do sério. Em cobrança de falta da intermediária, aos 33, Murilo desviou de cabeça e fez gol contra. Leandro Marinho anulou o lance alegando falta de Neymar no zagueiro.
Nos minutos finais, o Santos até pressionou o Bragantino e quase virou com Elano, de cabeça. No entanto, o castigo por mais um jogo abaixo da média veio aos 43. Em cobrança de escanteio da direita, a defesa falhou mais uma vez: deixou Marcelinho subir sozinho para cabecear e decretar o 2 a 1 no placar, fechando uma semana complicada para o Peixe.
bragantino 2 x 1 santos
Gilvan, Carlinhos, Murilo e Everaldo; Nego, Diego (Cristian), Éder, Marcelinho e Julio César; Rodriguinho (Paulo Roberto) e Léo Jaime (Fabrício Carvalho) Rafael, Danilo, Edu Dracena, Durval e Pará; Adriano, Rodrigo Possebon, Elano e Paulo Henrique Ganso (Maikon Leite); Neymar e Zé Eduardo
Técnico: Marcelo Veiga Técnico: Marcelo Martelotte
Gols: Leo Jaime, aos 25, e Elano, aos 31 do primeiro tempo. Marcelinho, aos 43 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Murilo, Carlinhos, Nego (BRA); Zé Eduardo, Adriano, Danilo, Paulo Henrique Ganso, Neymar (SAN)
Estádio: Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP). Data: 19/03/2011. Árbitro: Leandro Bizzio Marinho. Auxiliares: Daniel Luis Marques e Gustavo Rodrigues de Oliveira.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/campeonatos-estaduais/campeonato-paulista/noticia/2011/03/bragantino-derrota-confuso-santos-e-tira-chance-de-lideranca-do-rival.html

Em treino de luxo, Rio de Janeiro atropela o Osasco na casa do rival

SUPERLIGA FEMININA E VÔLEI 2010/2011

Com principais jogadoras com atuação abaixo da média, time paulista perde por 3 a 0 diante de sua torcida. Posições nos playoffs seguem as mesmas
Por GLOBOESPORTE.COM Osasco, SP

Mesmo já classificado em primeiro para os playoffs da Superliga, o Rio de Janeiro não tomou conhecimento do Osasco e derrubou o maior rival por 3 sets a 0, neste sábado, no ginásio José Liberatti, em São Paulo. Após um início de jogo tenso e disputado, a equipe de Bernardinho mostrou consistência e precisão, sobretudo no bloqueio. Contando ainda com uma tarde inspirada de Sheila e ruim da adversária Natália, não teve dificuldade para encerrar o returno da Superliga com parciais de 25/17, 25/19 e 25/19.
Na próxima fase, o Rio de Janeiro enfrenta o São Bernardo, enquanto o Osasco encara o Praia Clube.
Thaisa na partida de vôlei entre Osasco e Rio de Janeiro (Foto: Fernando Pilatos / VIPCOMM)Bloqueio foi uma das principais armas do Rio de Janeiro sobre o Osasco (Foto: Fernando Pilatos / VIPCOMM)

O jogo começou bastante brigado, com as equipes disputando um rali atrás do outro e alternando a ponta no placar. Mas uma seqüência de erros do Osasco, tanto de saque quanto de cobertura, permitiu que o Rio de Janeiro, com o bloqueio funcionando muito bem, abrisse vantagem de 10 pontos: 21 a 11. Apoiado pela torcida, o time da casa ameaçou uma reação e fez a diferença cair para cinco pontos. Bernardinho pediu tempo e, no retorno à quadra, Mari e Sheila foram precisas para virar as bolas decisivas e fechar o set em 25 a 17.
vôlei sheila  Osasco x Rio de Janeiro (Foto:  Fernando Pilatos/VIPCOMM)Sheila foi a maior pontuadora da partida, com 17
pontos (Foto: Fernando Pilatos/VIPCOMM)

No segundo set, o Rio permaneceu bastante superior. Nem os ataques de Sassá, quase sempre precisos na primeira etapa, nem as pancadas de Natália caiam na quadra rival. Quando não bloqueava, o time visitante induzia as adversárias a mandar para fora. Quem menos sofreu nesse sentido foi Adenízia, que fazia questão de vibrar muito a cada bola boa.
Nada que alterasse significativamente o placar e impedisse o time carioca de vencer novamente. Com Dani Lins distribuindo bem o jogo e Fabi ótima na cobertura, Valeskinha fechou o set com uma largadinha perfeita: 25 a 19.
No terceiro set, o Osasco voltou mais ligado e, pela primeira vez na partida, chegou a um tempo técnico na frente. A vantagem, porém, durou pouco. Mesmo com Natália mais presente, o Osasco mostrou nervosismo, cometeu infrações seguidas e perdeu bolas bobas. Com a torcida paulista calada, o time de Bernardinho não teve dificuldades para fechar o set novamente por 25/19.

Confira todos os resultados da última rodada do returno da Superliga feminina:
Osasco 0 x 3 Rio de Janeiro
Praia Clube 3 x 1 São Caetano
Vôlei Futuro 3 x 1Sâo Bernardo
Mackenzie 3 x 0 São José
Minas 3x 0 Brusque
Pinheiros 3 x 0 Macaé

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/03/em-treino-de-luxo-rio-de-janeiro-atropela-o-osasco-na-casa-do-rival.html

No 1º jogo sem Muricy, Flu perde do Boavista por 2 a 0 e vê crise aumentar

CAMPEONATO CARIOCA DE FUTEBOL 2011 - 2º Turno - TAÇA RIO


Ainda sem técnico, time agora é terceiro no Grupo B da Taça Rio, e, às vésperas de jogo decisivo da Libertadores, sai debaixo de vaias da torcida

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A palavra de ordem no Fluminense era vencer o Boavista, neste sábado, no Engenhão, pela quarta rodada da Taça Rio, para dar um tempo na crise agravada após a conturbada saída de Muricy Ramalho do comando tricolor, no último domingo. Mas na primeira partida sem o técnico campeão brasileiro, o time decepcionou a torcida. Apesar da posse de bola por mais tempo na partida, se mostrou apático, totalmente sem inspiração. O adversário da Região dos Lagos jogou estrategicamente nos erros, explorou bem o contra-ataque, a bola parada, e saiu do Engenhão com uma vitória por 2 a 0 - gols de Gustavo, de falta, e Max, no segundo tempo -, que só piorou a situação nas Laranjeiras.
Com o preparador físico Ronaldo Torres de técnico interino - a diretoria ainda não definiu o nome em uma lista que tem Levir Culpi como um dos favoritos -, o clube vive crise em ebulição às vésperas de jogo crucial na Libertadores. Na próxima quarta-feira, enfrenta pela quarta rodada o América do México, no Engenhão, precisando vencer para continuar com chances de passar à próxima fase. E o time saiu de campo neste sábado debaixo de vaias e gritos de "time sem-vergonha", especialmente o lateral Júlio César. Apenas o goleiro Ricardo Berna, melhor da equipe, o zagueiro Digão e o meia Conca escaparam da ira dos tricolores.
 ricardo berna fluminense x boavista gol (Foto: Jorge William/Globo)Gustavo solta bomba em cobrança de falta. Ricardo Berna, poupado das vaias da torcida,  voa, mas nada pode fazer: Boavista abre o placar no primeiro tempo (Foto: Jorge William/Globo)

Pela Taça Rio, Fluminense e Boavista voltam a jogar no próximo fim de semana. No sábado, o time de Saquarema, que agora soma 9 pontos ganhos e assume até agora a liderança do Grupo A - o Flamengo, com 7, joga neste domingo contra o Cabofriense - enfrenta o Botafogo. No dia seguinte, o Tricolor, que se mantém com 8 pontos no Grupo B e caiu para o terceiro lugar, fora da zona de classificação para as semifinais - foi superado pelo Olaria, que derrotou o América -, enfrentará o Vasco, no Engenhão.
A última derrota do Fluminense diante de uma equipe considerada pequena foi na quarta rodada do Campeonato Carioca de 2009, quando perdeu para o Duque de Caxias por 3 a 2, em Xerém. Nos últimos 29 jogos diante de clubes de menor investimento, o Tricolor obteve 25 vitórias e quatro empates.

Início desanimador
 O início de jogo já mostrava um quadro desanimador para o Fluminense. Disperso, o time viu o Boavista se aproveitar dos seus erros para criar logo um boa chance de gol. Erick Flores, aquele que não emplacou no Flamengo, rolou na medida para Frontini. O atacante, livre, bateu fraco, em cima de Ricardo Berna. O sinal amarelo piscou. Mas nem com o susto os tricolores despertaram. Ainda por cima, pouco depois perdiam Leandro Euzébio, machucado no joelho direito numa dividida. Ronaldo Torres lançou Digão.
Só aos 17 minutos o time acordou. E com uma bela jogada de Conca. O meia tricolor recebeu de Mariano pela direita e levantou de primeira para Rafael Moura. O atacante matou no peito e bateu com violência para boa defesa de Thiago, que mandou a escanteio. Foi o suficiente para o Boavista  se encolher um pouco. O Flu começou a ganhar o meio de campo. Até Diguinho arriscou de longe. A bola quase enganou Thiago, que se esticou para salvar.
Apesar de ter mais posse de bola, o time não criava. Emerson e Rafael Moura pouco se entendiam. O meio-campo estava sem inspiração... E a bruxa, definitivamente, estava solta. Em dividida com Éverton Silva, Carlinhos levou a pior e saiu também por contusão - foi removido para um hospital com suspeita de fratura no tornozelo. Júlio César entrou. Com a opção de Fred no banco para entrar no segundo tempo, Ronaldo Torres já queimava duas substituições com 29 minutos.
Gol do Boavista
O enredo todo conspirava para aquele velho ditado - "não há nada que esteja ruim que não possa ficar pior" - retratar o primeiro tempo da partida. O time voltou a cair de rendimento. O Boavista crescia nos contra-ataques. Com um bom toque de bola, marcava bem na sua defesa e jogava nos erros do adversário.
O Alviverde chegou novamente com perigo à área tricolor. Erick Flores, "garçom" da primeira etapa, serviu Joílson na entrada da área. O meia arriscou. A bola raspou a trave direita de Ricardo Berna. O gol estava esquentando... E numa falta de longe, aos 37 minutos, Gustavo soltou bomba inacreditável no ângulo esquerdo de Ricardo Berna, que ainda voou de mão trocada mas nada pôde fazer: 1 a 0 Boavista.
Para sorte da torcida tricolor, André Luís ainda desperdiçou uma chance de ampliar o marcador para o adversário da Região dos Lagos. A derrota por 1 a 0 estava até de bom tamanho. Mas a má atuação e os inúmeros problemas na última semana irritaram tanto que os tricolores vaiaram, e muito, a equipe após o fim da primeira etapa.
fred  fluminense x boavista   (Foto: Wallace Teixeira/ Photocamera)Fred entra no segundo tempo, mas não melhora
o Flu (Foto: Wallace Teixeira/ Photocamera)
Fred entra


A esperança era a entrada de Fred. O atacante entrou no segundo tempo no lugar de Rafael Moura. A equipe, mais ligada, partiu para o ataque. Mas dava sinais de nervosismo. Conca até errou a bola, na entrada da área. Fred, há um mês sem jogar, recebeu um cruzamento de Diogo e cabeceou mal.
Se o meia argentino aparecia mais na partida e o Flu partia com mais velocidade, o time deixava também mais espaços para os rápidos contra-ataques do Boavista, ora puxados por Erick Flores - que deixou  André Luís na cara do gol, mas o atacante bateu por cima -, ora por Joílson - que em jogada individual aos 16 minutos entrou na área driblando e foi derrubado por trás por Digão, mas o árbitro não marcou o pênalti. Pouco antes, os tricolores haviam reclamado de empurrão do zagueiro Gustavo em Conca dentro da área.

Boavista amplia
A partida esquentou. Conca bateu com violência de fora da área, obrigando Thiago a boa defesa. Fred, livre, tocou por cima do gol, perdendo outra chance. Erick Flores respondeu com boa jogada individual. Entrou na área e colocou rasteiro à esquerda de Berna, que se esticou e fez boa defesa. Em outro contra-ataque, Max, que tinha entrado no lugar de Frontini, quase ampliou, mas a partida já estava paralisada, por falta marcada do ataque do Boavista.
E logo depois que Conca deu susto em Thiago ao bater de canhota de fora da área, veio o golpe de misericórdia. Em outra boa jogada de Joílson, um dos destaques da partida, Max recebeu livre pela direita e bateu com violência, sem defesa, aos 31, ampliando o placar para 2 a 0. Pouco depois, Tony ainda soltou um pertardo na trave, quase marcando o terceiro.
"Time sem-vergonha!" eram os gritos da torcida, que àquela altura vaiava todo o time e, especialmente, o lateral-esquerdo Júlio César, com atuação apagadíssima. No lance em que recebeu cartão amarelo, ainda teve de ouvir os próprios tricolores gritarem "expulsa" para o juiz. Apenas Conca, Berna e Digão se livraram das críticas. O único remédio é o time se redimir na próxima quarta-feira.
fluminense 0 x 2 boavista
Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio (Digão) e Carlinhos (Júlio César); Diogo, Diguinho, Marquinhos e Conca; Emerson e Rafael Moura (Fred). Thiago, Éverton Silva, Gustavo, Bruno Costa e Paulo Rodrigues: Júlio César, Joílson (Roberto Lopes), Tony e Erick Flores (Edu Pina); Frontini (Max) e Andre Luís.
Técnico: Ronaldo Torres. Técnico: Alfredo Sampaio.
Gol: no primeiro tempo, Gustavo, aos 37 minutos. No segundo tempo, Max, aos 31.
Cartão amarelo: Diogo, Gum e Júlio César (Fluminense) e Éverton Silva e Tony (Boavista).
Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Árbitro: Antônio Frederico Schneider. Auxiliares: João Luiz Coelho de Albuquerque e Francisco Pereira de Sousa. Renda: R$ 96.690,00.  Público pagante: 5.046 pessoas. Público presente: 6.614.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/campeonatos-estaduais/campeonato-carioca/noticia/2011/03/no-1-jogo-sem-muricy-flu-perde-do-boavista-por-2-0-e-ve-crise-aumentar.html





"É como ganhar o Oscar", afirma Zé Roberto sobre recorde na Bundesliga

Neste sábado, contra o Colônia, apoiador do Hamburgo vai completar 330 jogos no Alemão. Brasileiro conta como superou dificuldades no país

Por Márcio Iannacca Rio de Janeiro

Zé Roberto no jogo entre Hamburgo e Fulham - 29/04/10 (Foto: Getty Images)Zé Roberto em ação pelo Hamburgo em jogo
válido pela Liga Europa (Foto: Getty Images)

Neste sábado, às 11h30m (de Brasília), Zé Roberto vai entrar para a história do futebol alemão no confronto do Hamburgo contra o Colônia, na HSC Arena. O apoiador brasileiro, que teve passagens por Portuguesa, Flamengo, Santos e Real Madrid, alcançará a 330º partida no Campeonato Alemão, igualando a marca do bósnio Sergej Barbarez, como o estrangeiro com mais partidas na Bundesliga. Mas a tarefa não foi fácil. Já são 11 temporadas atuando na Alemanha.
- É um sonho realizado. Atingir essa marca será como conquistar um Oscar. É importante um brasileiro conquistar essa marca. Não é para qualquer um. Saí do Brasil recém-casado e agora tenho três filhos e prestes a completar essa marca. É maravilhoso - afirmou o jogador.
Na Alemanha, além do Hamburgo, Zé Roberto defendeu as cores do Bayer Leverkusen e do Bayern de Munique. Nas 11 temporadas que disputou na Bundesliga, apenas um hiato: a passagem pelo Santos de junho de 2006 e julho de 2007. A ligação do apoiador com o país é tão grandes que daqui a três meses, pelo tempo que reside no país, já pode tirar a cidadania alemã. Antes de deixar o Brasil rumo ao seu novo destino, porém, as recomendações não foram as melhores.
- Quando eu estava no Flamengo e recebi a proposta de cinco anos de contrato, fui conversar com o Júnior Baiano, que já tinha jogado lá. Ele disse que eu seria louco de de ir para Alemanha, que o povo era racista, a língua era difícil e só comiam carne de porco. Fiquei com medo e por isso dizia para a minha esposa que ficaríamos apenas um ano, que o país serviria apenas de vitrine. Mas criei uma história aqui.
No bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM, Zé Roberto falou com carinho do país. O apoiador, que tem contrato com o Hamburgo até o fim de junho, afirmou que vai estudar propostas e que pode até mesmo permanecer na Alemanha. Confira abaixo os principais trechos da entrevista exclusiva do apoiador brasileiro.
GLOBOESPORTE.COM: O Júnior Baiano te deu recomendações do país, mas todas foram superadas em sua passagem pelo país. Já encontrou com o ex-zagueiro novamente para falar sobre o que pensa da Alemanha?
ZÉ ROBERTO: Não vi mais o Júnior Baiano depois dos conselhos que ele me deu (risos). Mas sei que se eu vê-lo, ele vai me chamar de guerreiro. Mas admito, não foi fácil. Passei por várias adversidades. Alcancei essa marca em um país tão complicado porque me adaptei ao local. No Bayer, eu tinha um intérprete e isso ajudou muito. Aprendi a língua no fim do segundo ano. No terceiro, eu já entendia tudo e, no quarto, já falava o alemão. Isso me deu confiança para trabalhar no meu clube.
Mas viveu algum problema de racismo na Alemanha?
ZR: Nunca vivi isso aqui. Os outros estrangeiros que eu conheço também não. Do tempo que eu estou aqui, nunca ouvi nada disso.
O Hamburgo quer renovar, mas ainda não dei uma resposta. Posso voltar ao Brasil, renovar aqui, tem o mundo árabe e os Estados Unidos"
Zé Roberto
Algum caso curioso nas 11 temporadas que passou no futebol alemão?
ZR: Logo nos primeiros meses, eu precisei comprar alguns produtos para tomar banho, mas estava sem o intérprete. Precisava de um sabonete líquido e achei um frasco bem parecido com aquele que eu usava na época. Saí feliz da vida do mercado, pois tinha conseguido me virar sozinho. Quando eu fui tomar banho e passei o líquido, comecei a ficar todo branco. Em vez de sabonete, eu tinha comprado hidradante. Todos no clube ficaram me chamando de Michael Jackson. Até hoje, quando enfrento o Leverkusen, os roupeiros brincam comigo por conta disso.
Qual foi o jogo mais marcante?
ZR: O mais marcante foi atuando pelo Bayer Leverkusen. Vencemos o O Borussia Mönchengladbach por 8 a 1. Dei umas quatro assistências e fiz dois gols. Um deles foi bem bonito. Mas valeu pelo resultado e pela bela apresentação.
O Santos demonstrou interesse em sua contratação no fim do ano passado. Alguma chance de retornar à Vila Belmiro?
ZR: O interesse surgiu no fim do ano passado e no início de 2011. Eles estavam montando o time e buscando peças no mercado. Conversei com o presidente e disse que não tinha a possibilidade de sair naquele momento, que o meu contrato era até 30 de junho. A partir de agora estou aberto para ouvir propostas. Não descarto essa possibilidade de retornar ao Brasil.
Com o fim do contrato com o Hamburgo, o retorno para o Brasil é certo?
ZR: Existem algumas outras coisas que não são na Alemanha. Posso renovar com o Hamburgo e surgiram alguns interesses. O Hamburgo quer renovar, mas ainda não dei uma resposta. Posso voltar ao Brasil, renovar aqui, tem o mundo árabe e os Estados Unidos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-alemao/noticia/2011/03/e-como-ganhar-o-oscar-afirma-ze-roberto-sobre-recorde-na-bundesliga.html

Clássico dos Milhões vira o 'Clássico da Casquinha' em cima de Obama

Clubes populares, Flamengo e Vasco brigam para ter o homem mais poderoso do planeta posando para fotos com a camisa

Por Márcio Mará Rio de Janeiro

O tradicional Clássico dos Milhões, que há algum tempo nem tem despertado tanta paixão nos gramados entre os torcedores de Flamengo e Vasco, ganhou um toque especial nos últimos dias fora das quatro linhas. A presidente Patrícia Amorim articulou, com a diretoria rubro-negra, a entrega da camisa rubro-negra ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assim que o chefe de Estado desembarcar de helicóptero no estádio da Gávea, sábado, na sua visita ao Rio de Janeiro neste fim de semana. Mas o grande rival contra-atacou com um golpe de mestre. O presidente Roberto Dinamite acertou com o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, ambos vascaínos, que a camisa cruz-maltina estará nas mãos do ícone mundial bem antes, quando ele for recebido pelas autoridades na Cidade Maravilhosa.
chamada CARROSSEL Obama Flamengo X Vasco (Foto: ArteEsporte)Cruz-maltino ou rubro-negro? Sábado será de Clássico dos Milhões fora de campo (Foto: ArteEsporte)

Na tarde desta sexta-feira, o Fluminense também anunciou que quer entregar a camisa tricolor para o presidente americano. A luta de Fla e Vasco pelos flashes e pela capa dos jornais e sites na frente do rival segue intensa e ganhou mais um competidor. Agora, é o "Clássico da Casquinha" dos clubes populares em cima do homem mais poderoso do planeta. Dinamite ainda não confirmou que estará com Sérgio Cabral e Eduardo Paes no momento em que o presidente receber a terceira camisa do Vasco. O clube, o primeiro grande clube no Brasil a aceitar negros, entre 1923 e 1924, fez questão de estampar o feito para presentear o negro mais ilustre. No lado esquerdo do peito da camisa, há a imagem de uma mão espalmada em preto e branco. Na gola, estão escritas as palavras "Inclusão" e "Respeito", em inglês, para que Obama entenda o significado dos símbolos. A esposa, Michelle, as filhas e a avó queniana do presidente americano, que ainda vive no Quênia, na África, também receberão camisas personalizadas.
camisa vasco obama detalhes (Foto: Divulgação)Terceira camisa do Vasco é personalizada para o presidente Obama e sua família (Foto: Divulgação)

Clique aqui e leia mais informações sobre a chegada de Obama ao Brasil no G1
Segundo Leandro Ramiro, gerente de marketing da Penalty, fornecedora de material esportivo do Vasco, a entrega da camisa a Obama será mais uma etapa de confirmação do simbolismo criado para o novo modelo que, por ser preto e ter as palavras “inclusão” e “respeito” na gola, faz uma alusão ao movimento feito pelo clube em 1924, quando permitiu que negros jogassem no time de futebol.
- Para toda marca, é importante uma ação de visibilidade como esta. Mas sempre dentro de um contexto pertinente. A camisa 3 do Vasco resgata uma homenagem à inclusão das minorias. Entregar essa camisa a Obama é traduzir para o presente o que aconteceu em 1924 – afirmou o gerente.
Procurado pela reportagem, o departamento de marketing da Olympikus, fornecedora de material do Flamengo, preferiu não se pronunciar sobre a importância da entrega da camisa a Obama. De acordo com informações da assessoria de imprensa, a ação é exclusiva do clube, por isso não há motivos para argumentos da empresa.
'Quinze minutos de fama'
cantora Madonna com a camisa do Flamengo durante show (Foto: Divulgação)Em 1993, no Maracanã, Madonna veste a camisa
do Flamengo durante show (Foto: Divulgação)

À luz do marketing esportivo, há quem considere o clássico pelo espaço nos meios de comunicação uma disputa sem fins lucrativos - economicamente falando - e sem sinal maior de status para o clube em caso de triunfo.
- São os famosos 15 minutos de fama da camisa. A foto é superpoderosa, mas tem curta duração. Não aumenta o status da camisa nem o valor da marca. E ninguém irá à rua comprar a camisa do Flamengo ou do Vasco por causa do Obama. Ele, certamente, nem vai vesti-la. Pode, no máximo, segurá-la. Mesmo assim, a Casa Branca costuma ser muito rigorosa nesses casos. Nem sei se isso acontecerá - afirmou o  gerente de comunicação da Nike, Mário Andrada e Silva, que lembrou de passagem parecida com o presidente Obama no ano passado, quando o então presidente Lula entregou-lhe na Conferência da ONU camisa da Seleção Brasileira autografada pelos jogadores.
Madonna 'casaca'
madonna vasco (Foto: reprodução/Site Oficial)Em 2009, Madonna é capa da Revista do Vasco
segurando a camisa (Foto: reprodução/Site Oficial)

Naquele episódio, Mário Andrada considerou o contexto até mais relevante, por tratar-se do presidente brasileiro entregando uma das marcas nacionais mais conhecidas no exterior ao chefe de Estado mais poderoso. De qualquer forma, com lucro ou não, Flamengo e Vasco prometem aquecer o fim de semana carioca com a mais nova polêmica. E os dois times já viveram histórias saborosas com outras grandes personalidades.
Na sua primeira turnê no Brasil, a popstar americana Madonna, durante a apresentação no Maracanã, em 1993, vestiu uma camisa rubro-negra, para deleite de seus torcedores. Dezesseis anos depois, o Vasco deu o troco: em nova passagem pela cantora no Rio para outro show, virou capa da primeira revista do Vasco. A foto era de Madonna segurando a camisa cruz-maltina. O grito de casaca ecoou em São Januário.

Ozzy x Iron Maiden
No Rock in Rio de 1985, o lendário Ozzy Osbourne também vestiu no palco a camisa rubro-negra e levou à loucura os torcedores que estavam presentes para ouvir os antigos sucessos da banda Black Sabbath cantados pelo astro em seu show na carreira solo. Mas se teve roqueiro rubro-negro, teve também banda pesada vascaína... Ano passado, os metaleiros do Iron Maiden, em mais uma de suas muitas excursões pelo Brasil, posaram com camisas de facção de torcida organizada do Vasco que homenageia o grupo nos bandeirões.
Ainda na música, o Flamengo marcou um golaço quando Frank Sinatra, na sua viagem ao Rio para o show inesquecível no Maracanã, em 1980, posou erguendo a camisa rubro-negra. No mesmo ano, o Papa João Paulo II, também no Rio, fez dobradinha. Mas, dessa vez, segurando uma bandeira vermelha e preta em tamanho miniatura.
O Vasco investiu em ídolos da bola. Ao saber que o astro francês Thierry Henry, carrasco do Brasil na Copa de 2006, na Alemanha, cantarolava o hino cruz-maltino na concentração do Arsenal, clube onde atuava, o então vice-presidente de futebol, José Luís Moreira, não pensou duas vezes: foi até Londres entregar um kit completo do clube para o jogador, que o vestiu, com orgulho, para felicidade dos vascaínos. Agora, Roberto Dinamite sonha em ver Obama como o mais novo ilustre cruz-maltino.
- Essa camisa é a história do Vasco, tem uma mensagem social muito importante. Não é só um pedaço de pano, vai muito além, entramos de cabeça na luta pela igualdade racial e social. O Vasco foi um pioneiro nesta área e nunca vai deixar de ser.
* Colaborou Rafael Cavalieri

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/03/classico-dos-milhoes-vira-o-classico-da-casquinha-em-cima-de-obama.html

Técnica de investigação criminal ajuda Botafogo a preparar jogadores

Tecnologia disponibilizada por empresa faz Alvinegro criar extenso banco de dados que integra departamentos e analisa adversários

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

análise do Botafogo de tempo real  (Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)Integrantes da Tempo Real: projeto pioneiro
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)

Durante o tratamento da quarta cirurgia sofrida alternadamente nos dois joelhos, o botafoguense Glauco Guimarães se impressionou com a rápida melhora. Assim, teve a curiosidade de analisar mais a fundo todos os procedimentos e entender o motivo de tanta diferença entre uma recuperação e outra. Em uma conversa com seu fisioterapeuta, decidiu adaptar para o esporte o serviço de coleta de dados e cruzamento de informações que a Tempo Real, empresa da qual é presidente, presta para diversos órgãos públicos e privados, principalmente na busca pela solução de crimes. Foi dessa maneira que o Botafogo passou a dispor da ferramenta, considerada pioneira no mundo do futebol.
Foi ainda com a comissão técnica comandada por Ney Franco, em 2009, que o Botafogo passou a utilizar a versão esportiva do programa que, a pedido do Senado Federal, cruzou 66 milhões de informações na CPI dos Correios, na investigação dos acusados de envolvimento no Mensalão. A ferramenta, criada por ex-integrantes da Scotland Yard (agência de investigação britânica), é utilizada por cerca de cinco mil agências em todo o mundo, incluindo o FBI americano e a Polícia Federal do Brasil.
- O desafio foi adaptar para o esporte uma ferramenta utilizada em todo o mundo somente para investigações em área de inteligência, que serve para analisar grandes volumes de dados e apontar a materialidade e autoria de qualquer tipo de crime. Hoje, o Botafogo e a Tempo Real são pioneiros. Desafio qualquer clube a mostrar um banco de dados tão rico e fácil de ser manuseado como o do Botafogo. Foi um casamento perfeito - disse Glauco Guimarães.
Extenso banco de dados elaborado com ajuda de profissionais do Botafogo
O primeiro passo foi armazenar no banco de dados, por meio da ferramenta chamada Sector, todas as informações relacionadas ao departamento de futebol. Isso inclui exames médicos, tratamentos de fisioterapia e tipos de treinamentos no campo, passando por contratos dos jogadores e atuação dos árbitros no Campeonato Brasileiro, por exemplo. Qualquer dado postado no banco pode ser visualizado pelos profissionais do clube (desde que tenham autorização, dependendo de sua área de atuação) e, assim, o trabalho torna-se integrado.
- Os profissionais do Botafogo se reuniram conosco para a elaboração do banco. Registramos toda e qualquer ação da rotina dos jogadores, sejam treinos, tratamentos médicos ou contratos - explicou Marcelo Xavier, analista de sistemas da Tempo Real, que trabalha diretamente com o Alvinegro, acompanhando treinamentos e partidas.
análise do Botafogo de tempo real  (Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)Linha temporal exibe todos os eventos relacionados a jogador específico em sua passagem pelo Botafogo (Foto: Divulgação)

Ao acompanhar todo procedimento de um jogador - como carga de treinos, lesões e tratamentos - é possível, segundo os usuários do banco de dados, até mesmo saber se ele está propenso a uma lesão e, assim, poupá-lo de um treinamento. Com o cruzamento de informações de várias áreas, é criado automaticamente um relatório sobre as condições de cada atleta, incluindo até os da categoria pré-mirim do clube.
- Anotar o que aconteceu num treino, por exemplo, todo mundo anota. Mas há alguns detalhes que não são notadas. Por exemplo, as observações feitas por vários médicos diferentes podem não saltar aos olhods se forem anotadas manualmente e ficarem esquecidas numa folha de papel sem que se possa relacioná-las com outros eventos. Num simples teste físico numa esteira há 4.400 variáveis por jogador. Mente alguma consegue processar isso e tirar conclusões - destacou Altamiro Bottino, fisiologista do Botafogo, que é um dos maiores entusiastas do projeto e auxiliou a empresa no desenvolvimento do programa.
Segundo Bottino, a ferramenta poderá, em determinado momento, apontar que um jogador está sujeito a sofrer uma lesão que dificilmente seria identificada com simples observações.
- Vamos conseguir notar que uma atadura ou até uma chuteira utilizada por um jogador vem causando lesões - destacou.

Análise de adversários e de comportamento dos árbitros
Dessa forma, um médico do Botafogo que eventualmente esteja fora do Rio de Janeiro consegue, pelo seu computador, onde quer que esteja, observar como foi a cirurgia no joelho de um atleta. Na temporada de treinos do Alvinegro durante a última Copa do Mundo na Granja Comary, em Terespólis, o departamento médico conseguiu acessar o último exame médico do volante Somália para observar qual era a evolução de sua lesão.
- Normalmente seria preciso pedir a alguém que fosse ao Rio de Janeiro buscar o exame para que ele fosse analisado na Granja - exemplificou Altamiro Bottino.
análise do Botafogo de tempo real  (Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)Tecnologia analisa chutes a gol do adversário
(Foto: Divulgação)

Mas o volume de informações à disposição do Botafogo não se restringe aos departamento médico e físico. Por meio do programa StatDNA, o clube recebe uma ampla variedade de dados estatísticos sobre seus adversários. Jogadores que mais chutam a gol, de onde preferem chutar e em que parte da baliza a bola costuma entrar são alguns deles. Além disso, o técnico Joel Santana pode saber como normalmente costuma se comportar uma equipe no primeiro e no segundo tempo e por onde o time prefere atacar, por exemplo. O Alvinegro também tem acesso até a informações de árbitros: quais dão mais cartões amarelos e vermelhos e em que período do jogo usualmente punem os atletas.
Em cada um desses itens há trechos das partidas em vídeo que exemplificam e ajudam a comissão técnica do Botafogo a estudar melhor os adversários. Além disso, o programa produz relatórios com a análise completa da equipe que o Alvinegro enfrentará em breve.
Se Joel Santana se mantém fiel à velha prancheta, também se mostra aberto ao uso da tecnologia para avaliar seus jogadores e analisar os adversários. O auxiliar Jair Ventura, que atualmente serve à Seleção Brasileira sub-17, é o principal elo entre o recurso tecnológico e o treinador alvinegro no momento de transmitir detalhes que podem decidir qual será a formação do Alvinegro em determinada partida.
Para Marcelo Xavier, da Tempo Real, a aliança entre tecnologia e futebol ainda sofre certa resistência, mas, para ele, o Botafogo poderá servir de exemplo para outros clubes em um futuro próximo.
- A tecnologia é um desafio, não só pelo que pode produzir, mas também por ainda existir um paradigma de que ela substituirá o profissional. Isso não acontece. Trata-se de uma ferramenta - observou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/03/tecnica-de-investigacao-criminal-ajuda-botafogo-preparar-jogadores.html

Com novos técnicos, América e Americano buscam reabilitação

Há menos de uma semana à frente dos clubes, Ademar Braga e Acácio comandam equipes na luta contra o rebaixamento no campeonato estadual

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Na classificação geral do Campeonato Carioca (somando-se a Taça Guanabara com a Taça Rio), a situação é alarmante para as torcidas americanas no estadual. Com apenas sete pontos ganhos em dez jogos disputados, e na última posição entre os 16 clubes participantes, o América tenta amenizar a crise e, para isso, trocou o treinador no início da semana: Lulinha deu vaga a Ademar Braga. Já no Americano, 13º colocado na classificação geral, o clima esquentou após a goleada de 4 a 0 sofrida para o Botafogo na última rodada e o ex-técnico Toninho Andrade pediu demissão. Para seu lugar chega Acácio, ex-goleiro do Vasco, que comandará uma equipe pela primeira vez. Os novos comandantes terão cinco rodadas para tentarem afastar as chances de rebaixamento. Os dois últimos colocados da competição disputarão a Série B do Carioca em 2012.
O técnico Acácio Barreto, do Vasco, durante partida contra o Atlético-PR (Foto: AE)Acácio foi treinador de goleiros do Botafogo durante cinco anos e auxiliar de PC Gusmão no Vasco (Foto: AE)

Ademar Braga foi anunciado no cargo na segunda-feira e já começou a preparação para a partida deste sábado, contra o Olaria, às 16h (horário de Brasília), na Rua Bariri. Sem o lateral Maciel, no departamento médico, o técnico fará algumas alterações na equipe. No jogo-treino contra o Mesquita, nesta quinta-feira, Bruno Santos foi testado na posição e deve começar jogando. Mesmo caso de Arcelino, que ocupa a posição vaga no meio-campo. Wellington também pode ganhar a posição de titular no ataque. O América é o sexto colocado do Grupo A da Taça Rio com três pontos.
- Os três dias de treinamento já surtiram efeito, o time está bem compacto. Só que o que vale é o jogo. Por tradição, o America sempre joga bem na Rua Bariri. Hoje a pontuação é diferente, mas futebol não é matemática. A situação é complicada, mas eu não vou abrir mão da ofensividade. A troca de treinador motivou os jogadores e temos totais condições de fazer um jogo - afirmou Ademar.
Pelo lado do Olaria o clima é de otimismo. Após duas vitórias seguidas, contra Boavista e Resende, o time joga em casa e, dependendo dos outros resultados, pode chegar à ponta do Grupo B. Com uma vitória, o time vai a nove pontos e pode dividir a liderança da chave ao lado do Botafogo se este perder para o Vasco e o Fluminense não derrotar o Boavista. Sem desfalques, a equipe tem o retorno do meia Renan Silva, que cumpriu suspensão na última rodada.

Prováveis escalações
Olaria: Henrique; Ivan, Thiago, Rafael e Calisto; David, Felipe, Danilo e César Mena; Waldir e Victor. Técnico: Cleimar Rocha. Pendurados: Não há
América: Paulo Wanzeler, Edson, Luiz Antônio, Allan Kardek e Bruno Santos; Ives, Mário Cesar, Bruno Reis e Arcelino; Wellington e Hugo. Técnico: Ademar Braga. Pendurado: Mario Cesar
Fuga do rebaixamento
Para se distanciar da zona de descenso do estadual, o Americano, quinto colocado do grupo A com quatro pontos, larga um ponto à frente do concorrente direto América, mas começou mais tarde o trabalho com o novo técnico. Acácio só foi contratado na quarta-feira e teve menos tempo para preparar o time que recebe o Madureira neste sábado, às 16h (horário de Brasília), no estádio Godofredo Cruz. No primeiro coletivo, O treinador manteve a mesma formação utilizada por Toninho Andrade nos últimos jogos e ensaiou jogadas de ataque e de bola parada. O único desfalque pode ficar por conta do volante Índio, que sofreu uma pancada no tornozelo direito, deixou o campo com dores e virou dúvida para a rodada.
Pelo Madureira, na quinta posição do Grupo B, a vitória é fundamental para o time seguir vivo no segundo turno do Campeonato Carioca. O técnico Antonio Carlos Roy já pensa em mudar a configuração do time titular, passando a utilizar três zagueiros. Esse pensamento está diretamente ligado ao retorno do zagueiro Douglas Assis, que cumpriu contra o Vasco, no último domingo, seu último jogo de suspensão pela expulsão contra o Macaé, na sexta rodada da Taça Guanabara. Por outro lado, o atacante Baiano está suspenso pelo terceiro cartão amarelo e dois jogadores ainda estão no departamento médico: o lateral-direito Ivonaldo e o atacante Marcelo Ramos, ambos com lesões na coxa.

Prováveis escalações
Americano: Jefferson, Ayrton (Felipe), Élson, Gustavo Breda e Carlos Alberto; Índio (Renan), Marciel, Flavio Medina, Gustavinho e Éberson; Diego (Léo Santos). Técnico: Toninho Andrade. Pendurado: Carlos Alberto
Madureira: Anísio; Luiz Otávio, Gomes e Douglas Assis; Valdir, Vinicius, Rodrigo, Michel e Zeca; Maciel e Adriano Magrão. Técnico: Antonio Carlos Roy. Pendurados: Não há
Mata-Mata
Com o mesmo intuito de se distanciar da zona da degola na classificação geral, e ainda aspirando melhor sorte na Taça Rio, Volta Redonda e Macaé se neste sábado, às 16h (horário de Brasília), no estádio Raulino de Oliveira. Times estão na quarta posição de cada grupo e uma vitória pode aproximá-los dos líderes. Porém, uma derrota pode deixa-los longe do sonho da classificação às semifinais do segundo turno.
Há quatro anos sem vencer o Macaé, o Volta Redonda esperar usar o fator “casa” para surpreender o adversário. Para isso, o técnico Dário Lourenço optou por não fazer nenhuma alteração tática em relação ao time que empatou em 0 a 0 com o Duque de Caxias, na rodada anterior. A única mudança ficou por conta da saída do atacante Pedro Henrique, que sentiu indisposição estomacal, para a entrada de Canú. A boa notícia foi a recuperação do meio campo Lopes, que se recuperava de contusões no tornozelo e na panturrilha desde a Taça Guanabara. O jogador foi relacionado para o banco de reservas.
No Macaé, o treinador Marcelo Buarque deve promover apenas uma mudança em relação ao time que foi derrotado por 1 a 0 para o Nova Iguaçu, no último jogo: o volante Osmar pode recuperar a vaga na cabeça de área e, com isso, André Gomes retorna para o meio de campo. Neste caso, Siston e Danilo brigam pela última vaga no setor. O comandante levará esta dúvida até momentos antes de a bola rolar na Cidade do Aço.

Prováveis escalações
Volta Redonda: Mauro; Bruno Barra, Ávalos, Lombardi, Padovani e Fabinho; Léo Gonçalves, Jonilson e Glauber; Jean e Pedro Henrique (Jhonnattann). Técnico: Dário Lourenço. Pendurados: Lombardi e Canú
Macaé: Lugão; Marcos Tamandaré, Eduardo Luiz, Ciro e Bill; Gedeil, Danilo, André Gomes e Siston; Luís Mário e Marcelo. Técnico: Marcelo Buarque. Pendurados: Não há

Para “ressucitar”
Últimos colocados dos dois grupos da Taça Rio, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Bangu e Resende se enfrentam neste final para tentarem melhorar a fase das equipes.
Último colocado do Grupo B, com apenas dois pontos, o Duque de Caxias visita o Nova Iguaçu, na penúltima posição do Grupo A com três pontos, neste sábado, às 16h (horário de Brasília), no estádio Jânio Moraes. Esta será a primeira partida entre as equipes pela primeira divisão do Campeonato Carioca. No clássico da Baixada Fluminense, o time da casa, com o retorno do zagueiro Alex Moraes, que cumpriu suspensão no jogo passado, vai completo para o duelo. Com isso, Naylhor volta para o banco. Já o Duque de Caxias não poderá contar com o zagueiro Fábio Braz, que fará uma atroscopia no joelho para curar uma inflamação na cartilagem e está fora do restante do torneio.

Prováveis escalações
Nova Iguaçu: Diogo, Paulo Henrique, Leonardo Luiz, Alex Moraes e Cortês; Amaral, Luan, Marquinhos e Dieguinho; Maycon e William. Técnico: Josué Teixeira. Pendurados: Bruno Cortês, Paulo Henrique e Wiliam Barbio
Duque de Caxias: Fernando; Gerônimo, Vítor, Marlon e Hamilton; Antônio, Lenon, Juninho e Bruno Moreno; John e Somália. Técnico: Waldemar Lemos. Pendurados: Hamilton e Lenon

Já o Bangu, sexto colocado do Grupo B com três pontos, recebe o Resende, que ainda não somou pontos no segundo turno e está na lanterna do Grupo A, no domingo, às 16h(horário de Brasília), em Moça Bonita. As duas equipes já se enfrentaram este ano na semifinal do Troféu Washington Rodrigues, quando a partida terminou empatada em 1 a 1 e o Resende levou a melhor nas cobranças de pênalti. A única alteração do Bangu será na lateral-direita: Gedeílson entra na vaga de China, negociado com o ABC de Natal. Pelo Resende, a novidade poderá ser a presença do meia Valdeir. O jogador desfalcou a equipe nos três últimos jogos, com uma lesão muscular na panturrilha esquerda. Além dele, o centroavante Marcelo Régis, um dos artilheiros da equipe no estadual, com três gols, está praticamente recuperado da fratura que sofreu no nariz e só aguarda a confecção de uma mascará protetora para jogar novamente.

Prováveis escalações
Bangu: Thiago Leal, Gedeílson, Abílio e Fabiano Silva; Josiel, André Barreto, Thiago Galhardo e Ricardinho; Pipico e Somália. Técnico: Gabriel Vieira. Pendurados: André Barreto e Ricardinho
Resende: Eduardo; Tiago Bastos, Anderson Conceição, Rogério e Wellington; Anderson Domingues, Gabriel, Léo Silva (Valdeir) e Marcel; Alexandro e Marcelo Régis. Técnico: Paulo Campos. Pendurados: Não há

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/futebol/campeonatos-estaduais/campeonato-carioca/noticia/2011/03/com-novos-tecnicos-america-e-americano-buscam-reabilitacao.html

Nadal leva 23 aces, mas supera 'gigante' e vai à semi na Califórnia

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Número 1 vai enfrentar Del Potro por vaga na decisão em Indian Wells

Por GLOBOESPORTE.COM Indian Wells, EUA

Rafael Nadal tênis Indian Wells quartas (Foto: EFE)Nadal conseguiu devolver o forte saque de Karlovic
nas horas mais importantes da partida (Foto: EFE)

Ivo Karlovic, 2,08m de altura e dono do saque mais rápido da história, fez o possível. Disparou 23 aces, subiu à rede o tempo todo e pressionou Rafael Nadal até o limite. O número 1 do mundo, contudo, manteve o equilíbrio e triunfou em um dramático tie-break. No fim, o espanhol venceu por 5/7, 6/1 e 7/6(7) e passou às semifinais do Masters 1.000 de Indian Wells.
Nadal agora encontrará Juan Martín Del Potro, que avançou também nesta quinta-feira, mas sem tanto drama. Por causa de uma lesão na coxa esquerda, seu adversário, o espanhol Tommy Robredo, não teve condições de jogo e cedeu a vitória por WO.
O número 1 do mundo busca seu terceiro título no importante torneio californiano. Nas últimas cinco temporadas. Nadal foi eliminado nas semifinais em anos pares (2006, 2008 e 2010) e levantou o troféu nos anos ímpares (2007 e 2009).

Uma quebra decide o primeiro set
Karlovic e Nadal começaram o jogo sacando bem e confirmando seus serviços sem dificuldades. Enquanto o croata distribuía pancadas e aces, o espanhol dominava as trocas de bola. A primeira ameaça só veio no décimo game, quando Nadal conseguiu 30/30 no saque do adversário. Karlovic, no entanto, se salvou bem.
Na sequência, foi a vez do croata de soltar o braço. Arriscando golpes difíceis - e acertando -, Karlovic encaixou uma séria de belos pontos e finalmente conseguiu a quebra. O "gigante" ainda bobeou na hora de fechar o set, permitindo que Nadal conseguisse sua primeira chance de quebra da partida, mas se salvou com um ace e, dois pontos depois, completou o 7/5.
Ivo Karlovic tênis Indian Wells quartas (Foto: EFE)Ivo Karlovic foi muito eficiente junto à rede desde os
primeiros pontos do duelo desta quinta(Foto: EFE)

O segundo set foi bem diferente. O número 1 do mundo começou devolvendo bem o saque de Karlovic e conquistando break points. O croata se salvou de três deles, mas no quarto, em uma subida à rede, jogou uma direita para fora. A quebra mudou o jogo. Nadal, empolgado, disparou na frente e abriu 3/0.
O "gigante", por sua vez, parecia desanimado. Karlovic perdeu o game de saque também no quarto game - sem marcar um ponto sequer - e deixou que o espanhol abrisse 5/0. O croata ainda salvou dois set points e evitou o pneu no sexto game, mas Nadal não vacilou e, sem perder um ponto, fechou o segundo set em 6/1 pouco depois.
Na parcial decisiva, Karlovic voltou a jogar como antes, e o espanhol manteve o ritmo em seus games de serviço. O resultado foi um set sem break points, que acabou em um dramático tie-break. Enquanto Nadal tinha dificuldade em encaixar o primeiro serviço (só acertou um no game), Karlovic não conseguiu apenas um ace.

Match points salvos junto à rede
O número 1 teve a primeira chance real quando sacou em 5/4, mas não conseguiu confirmar os dois serviços e selar a fatura. O primeiro match point veio depois de um slice ruim do croata, que evitou a derrota com um voleio - a bola tocou na fita antes de cair do lado do espanhol.
O "gigante" ainda salvou outro match point com nova subida à rede. Nadal teve a chance de executar a passada, mas errou feio. Na terceira chance, enfim o espanhol aproveitou. Depois de devolver bem o saque de Karlovic, Nadal manteve a bola em jogo e esperou um erro do adversário - que veio. O croata tentou mais uma subida à rede, mas seu golpe de aproximação foi parar muito longe da quadra. Game, set, match, Rafael Nadal.

FONTE
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/03/nadal-leva-23-aces-mas-supera-gigante-e-vai-semi-na-california.html