segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Vira-vira! Sorocaba vence Orlândia na prorrogação, e Falcão leva sua 9ª Liga

Após perder no tempo normal por 5 a 2 e levar 2 a 0 no início do tempo extra, sorocabanos reagem e conseguem fazer 4 a 3 para ficar com o título nacional


Por  
Uberlândia, MG




O tricampeonato inédito estava muito próximo. Depois de perder o primeiro jogo da final por 4 a 2, o Orlândia fez sua parte, venceu a segunda partida por 5 a 2, levou o duelo para a prorrogação e abriu 2 a 0 logo de cara para colocar uma mão na taça, no ginásio Sabiazinho, em Uberlândia (MG). O problema é que do outro lado tinha um camisa 12, Falcão, que tentava sua nona conquista de Liga Futsal na carreira. O Sorocaba não desistiu, virou o placar no tempo extra, fez 4 a 3 com um gol salvador de Foglia e, em sua estreia no campeonato, conquistou o título de campeão de 2014. Assista aos 14 gols do jogão!

Foi a nona taça em onze finais disputadas da liga nacional por Falcão. Os títulos saíram em 1999, 2005, 2007, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014. Poupado no primeiro jogo da decisão, o ala do Sorocaba anotou dois gols na noite desta segunda-feira e chegou aos 19 para terminar o ano como o artilheiro da Liga Futsal. Tiago, Rodrigo, Xuxa e Foglia também marcaram para os campeões. Caio, Cabreúva, Vinicius, Jackson, Renan, Dieguinho e Marinho (2) fizeram os gols do Orlândia.

- Todo título tem um sabor especial. Cada um tem a sua história, sua responsabilidade. São pessoas diferentes, mas o compromisso com a vitória é sempre o mesmo. Isso me motiva estar aqui hoje, com 37 anos, conseguindo ser decisivo e jogando na base do sacrifício. Isso valoriza ainda mais o jeito que a gente ganhou, a equipe que a gente ganhou, temos que tirar o chapéu para os caras. Ser vencedor é muito bom. E todo ano que começa quero ser vencedor - disse Falcão.


Falcão e Rodrigo Sorocaba campeão Liga Futsal 2014 (Foto: Divulgação / Brasil Kirin)
Falcão e Rodrigo com troféu e medalhas de 
campeão da Liga (Foto: Divulgação / 
Brasil Kirin)


O JOGO

O jogo começou equilibrado, com os dois times alternando bons momentos. A primeira finalização foi do Orlândia, com Vinicius. O Sorocaba respondeu com Rodrigo em cobrança de falta defendida por Guitta. Aos três, Ciço avançou pela direita e mandou a bomba. Tiago espalmou, e Cabreúva por muito pouco não abriu o placar no rebote. O Orlândia seguiu pressionando. Aos cinco, Cabreúva limpou a marcação e bateu rasteiro. Tiago segurou. Um minuto depois, foi a vez de Jackson colocar o goleiro sorocabano para trabalhar. Dessa vez ele tirou com a ponta dos dedos.

Orlândia X Sorocaba (Foto: Marcio Damião / Divulgação)
Cabreúva comanda o ataque do Orlândia e a 
vitória no tempo normal (Foto: Marcio
 Damião / Divulgação)


Refeito do susto, o Sorocaba voltou a levar perigo aos sete. Em cobrança de falta ensaiada, Rafa ficou cara a cara com Guitta, que conseguiu fechar o ângulo e fazer a defesa. Aos sete, enfim, saiu o primeiro zero do placar. Após cobrança de escanteio da esquerda, Jackson mandou uma bomba de pé direito para fazer 1 a 0 para o Orlândia. A desvantagem fez o técnico Vander Iacovino adiantar a sua equipe. Aos 10, Xuxa finalizou duas vezes em sequência, ambas defendidas por Guitta. Com Falcão em quadra, o Sorocaba levou perigo aos 11, em bola desviada por Fellipe Mello.


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Aos 15, Vinicius desperdiçou ótima chance para ampliar. Em cobrança de escanteio da esquerda, o camisa 77 orlandino recebeu sozinho, mas tocou para fora. Segundos depois, Cabreúva ganhou dividida com Rodrigo, e a bola sobrou novamente para Vinicius, que encheu o pé. Tiago voou para salvar o Sorocaba. Não bastasse as boas defesas, Tiago conseguiu o que parecia improvável. Em descida ao ataque, o goleiro arriscou o chute, e a bola passou por baixo das pernas de Guitta. Era o gol de empate do time de Falcão. O Orlândia não se abateu e voltou a passar à frente no marcador segundos depois. Após cobrança de lateral de Ciço, Dieguinho apareceu para escorar e fazer 2 a 1, placar da etapa.

O Sorocaba voltou para o segundo tempo pressionando. Logo no primeiro minuto, Falcão serviu Rodrigo, que bateu de pé trocado no canto. Guitta se esticou para desviar para escanteio. Um minuto depois, Xuxa fez jogada individual e finalizou forte para mais uma intervenção do goleiro orlandino. O time alvigrená só foi acordar aos quatro. Após desarme de Vinicius em Falcão, a bola chegou limpa a Gadeia, que chutou para a defesa de Tiago.  Aos seis, Tatu lançou Rafa na frente. O camisa 13 dominou sozinho, mas concluiu torto, para fora.

Falcão, Orlândia X sorocaba (Foto: Danilo Camargo / Divulgação)
Falcão comemora gol do Sorocaba
(Foto: Danilo Camargo / Divulgação)


Quando os times pareciam já dosar as forças pensando na prorrogação, Jackson fez bonita jogada pela direita, bateu cruzado, e Cabreúva apareceu para desviar para as redes: 3 a 1 para o Orlândia, aos 10 minutos. O gol mudou completamente o panorama da partida. Tentando definir o título ainda no tempo normal, Vander Iacovino lançou Falcão como goleiro-linha.  Um minuto depois, Rafa aproveitou boa tabela e finalizou da esquerda. Guitta pegou com segurança.

A quatro do fim, Fellipe Mello recebeu o segundo cartão amarelo e acabou deixando o Sorocaba com um jogador a menos pelos dois minutos seguintes. Na primeira boa trama do ataque orlandino, Vinicius dominou na entrada da área e tocou na saída de Tiago para fazer 4 a 1, praticamente sacramentando a prorrogação.  A um minuto do término do tempo normal, Pimpolho sofreu a sexta falta coletiva do Orlândia, e Falcão teve a chance do tiro livre direto. Na cobrança, o camisa 12 tirou do goleiro reserva Di Fanti – que entrara apenas para o lance – e diminuiu para 4 a 2. Na sequência, porém, Renan fez o quinto da equipe alvigrená, definindo o resultado do tempo normal.

PRORROGAÇÃO


A prorrogação mal começou, e o Orlândia já saiu na frente, gol do capitão Marinho. Obrigado a virar o placar para ser campeão, o Sorocaba se mandou todo para o ataque e acabou levando o segundo, com Caio. O time de Falcão não desistiu e conseguiu diminuir aos três, gol de Rodrigo, de cabeça. Ainda deu tempo para Marinho e Falcão anotarem mais um para cada lado, fechando o placar da etapa em incríveis 3 a 2 a favor dos orlandinos.

Com Tatu como goleiro-linha, o Sorocaba conseguiu o empate logo na primeira jogada do segundo tempo. O autor do gol foi Xuxa, aproveitando bate-rebate na área adversária. Aos dois, Falcão teve a chance do que seria o gol do título, mas Guitta salvou o Orlândia. No lance seguinte, porém, Adriano Foglia apareceu para fazer o gol que deixou o Sorocaba em vantagem. O Orlândia voltou com Jackson como goleiro-linha e pressionou até o fim. No entanto, o Sorocaba se trancou na defesa e conseguiu conquistar o épico título com a vitória por 4 a 3 na prorrogação.


Escalações:

Orlândia: Guitta, Ciço, Cabreúva, Vinicius  e Caio. Entraram: Marinho, Junai, Jackson, Gadeia, Dieguinho, Diece, Lukaian, Renan e Di Fanti. Técnico: Cidão
Sorocaba: Tiago, Ricardinho, Bruno Souza, Tatu e Mauricinho. Entraram: Rodrigo, Falcão, Xuxa, Rafa, Fellipe Mello, Adriano Foglia e Pimpolho. Técnico: Vander Iacovin


FONTE:
http://glo.bo/1w6PRTf

Palmeiras anuncia saídas de Dorival Júnior e dois dirigentes

Mudanças fazem parte da reestruturação prometida por Paulo Nobre; Mano é um dos cotados para o cargo de treinador; Alexandre Mattos, ex-Cruzeiro, deve ser o diretor


Por
São Paulo


Dorival Júnior, Palmeiras x Atlético-PR (Foto: Marcos Ribolli)Dorival Júnior: demitido (Foto: Marcos Ribolli)


Dorival Júnior não é mais técnico do Palmeiras. O clube divulgou na noite desta segunda-feira, por meio de uma nota oficial em seu site, a saída do treinador. Além dele, o diretor-executivo, José Carlos Brunoro, e o gerente de futebol, Omar Feitosa, também foram dispensados.
As mudanças fazem parte da reestruturação prometida por Paulo Nobre no departamento de futebol. Durante a campanha à reeleição, o presidente falou diversas vezes que faria alterações no comando da equipe.

Dorival foi um dos quatro técnicos do Palmeiras no Brasileiro, ao lado de Gilson Kleina, Alberto Valentim e Ricardo Gareca. Em 20 jogos, Dorival conseguiu seis vitórias, cinco empates e nove derrotas, um aproveitamento de 38,33% (23 pontos ganhos em 60 disputados). O Palmeiras só não caiu para a Série B porque o Vitória não conseguiu vencer o Santos no Barradão - acabou perdendo por 1 a 0, gol de Thiago Ribeiro, aos 49 minutos do segundo tempo.
Dorival tinha contrato até junho, mas, em sua entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 com o Atlético-PR, no domingo, já mostrava ciência de que poderia ser demitido. A multa rescisória é equivalente a um mês de trabalho.

Sem Dorival, o Palmeiras deve anunciar um técnico nos próximos dias. Mano Menezes foi um dos sondados na semana passada e conta com a simpatia de pessoas influentes na diretoria. A informação foi antecipada pelo GloboEsporte.com na última quinta-feira.

Omar Feitosa e José Carlos Brunoro Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)Omar Feitosa e José Carlos Brunoro: demitidos(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)


Para o cargo de homem-forte do departamento de futebol, Paulo Nobre conversa com Alexandre Mattos, apontado como o grande responsável pela montagem do elenco do Cruzeiro nos últimos dois anos. Ele já se desligou do clube mineiro. O acerto com o Verdão é dado como certo nos bastidores.

Além de Mattos, que assumiria na função de gerente remunerado, o Palmeiras deverá ter um diretor de futebol estatutário

Confira a íntegra da nota publicada no site do Palmeiras, no início da noite desta segunda-feira:

José Carlos Brunoro, Omar Feitosa e Dorival Júnior não integram mais o Departamento de Futebol do Palmeiras. O diretor-executivo, o gerente e o treinador conversaram com a diretoria do clube na noite desta segunda-feira (08) e ficou decidido que não continuarão em seus respectivos cargos.

O clube agradece pelos serviços prestados pelos profissionais e deseja sucesso na sequência de suas carreiras.

O presidente Paulo Nobre concederá entrevista coletiva nesta terça-feira (09) para falar sobre o assunto.



FONTE:
http://glo.bo/1w6NyPZ


Talita/Larissa chega a 54 jogos sem perder e leva título em Porto Alegre


Dupla vence Maria Clara e Carol por 2 sets a 0, na quinta etapa do Circuito Brasileiro, e Larissa é eleita a melhor jogadora da decisão


Por  
Direto de Porto Alegre



Quem vai pará-las? Ainda não se sabe, mas Maria Clara e Carol não conseguiram. O que se sabe é que neste domingo, em Porto Alegre, quem venceu mais uma vez e ficou com o título da etapa gaúcha do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia foi a dupla formada por Talita e Larissa. Com 2 sets a 0, parciais de 26/24 e 21/12, elas já somam nove títulos consecutivos, alcançando a marca de 54 jogos sem saber o que é perder (assista ao ponto final).

A final no Parque da Marinha, às margens do Rio Guaíba, um dos orgulhos do povo gaúcho, colocou frente a frente as mesmas duplas pela quarta vez seguida, e foi a quarta vitória de Talita/Larissa. Antes de Porto Alegre, elas já tinham vencido Maria Clara e Carol no Open da Argentina, no Circuito Mundial, e nas duas etapas anteriores do Brasileiro, em Campinas e São José-SC. Com a vitória, Larissa e Talita ainda chegam aos 2.000 pontos no Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, na liderança isolada.

Talita e Larissa pódio etapa Porto Alegre (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Talita e Larissa chegaram ao nono título 
seguido após etapa em Porto Alegre 
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)


Depois da partida, Talita admitiu que teve que brigar com o cansaço do final de ano, e agora vai curtir as férias, antes de voltar com tudo para o importante ano de 2015, quando começa a valer a pontuação para ir aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, através do Circuito Mundial.

- Estava cansada desde ontem, mas não é um privilégio meu, todas as duplas estão, mas procuramos não deixar em momento algum esse cansaço vencer, o esporte prifissional é isso, é lutar e se superar. Hoje, em alguns momentos me irritei porque não estava conseguindo dar meus 100%, você começa a brigar com a cabeça e se desgatar mais, não consegue pensar no jogo. Foi fundamental a maturidade e a experiência da Larissa. Agora é curtir as férias e descansar, porque o ano que vem é muito importante, é pré-olimpico, e esse foi só um tijolinho que colocamos na construção do nosso time - disse.

Talita e Larissa etapa Porto Alegre final (Foto: José Geraldo Azevedo)
Após primeiro set equilibrado, Talita e Larissa
dispararam no segundo (José Geraldo Azevedo)


Na disputa pelo terceiro lugar, Ágatha e Bárbara Seixas ficaram com o bronze ao vencer Taiana e Fernanda por 2 sets a 0, parciais de 21/17 e 21/19.


O jogo

O primeiro set começou com erros de saque dos dois lados, até que Maria Clara dificultou o passe ora de Larissa ora de Talita, e as irmãs abriram três pontos de vantagem com 6 a 3. Em seguida, Larissa e Talita encostaram, mas sempre atrás no placar. Uma nova vantagem de três pontos foi aberta com 15 a 12, dessa vez com a força do ataque de Carol, que virava tudo. Só que a dupla invicta agora há 54 jogos empatou o jogo em 19 a 19 e, depois de seis set points, fechou a primeira parcial. Larissa defendeu e depois foi ao ataque para fazer 26 a 24.

No segundo set, o roteiro foi aquele que tem sido mais frequente nos últimos jogos de Larissa e Talita. Depois de as adversárias endurecerem na primeira parcial, na segunda a dupla campeã dispara. A vantagem de três pontos foi aberta com 8 a 5, com um paredão formado por Talita na rede. Daí em diante, com defesas e levantamentos de Larissa e bloqueios de Talita, a dupla ia abrindo. No ponto derradeiro, Maria Clara mandou o saque na rede, e o jogo chegou ao fim com mais um título de Talita e Larissa.

Talita e Larissa etapa Porto Alegre campeãs (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Talita e Larissa comemoram mais um título, 
o nono desde a formação da dupla (Foto: 
Alexandre Arruda/CBV)


FONTE:

Bruno Schmidt "dá aula" e, ao lado de Luciano, é campeão em Porto Alegre

Dupla, formada recentemente após lesão de Alisson, vence os jovens Jô e Léo Vieira e fica com o título na quinta etapa do Circuito Brasileiro


Por  
Direto de Porto Alegre



Na decisão masculina da etapa de Porto Alegre do Circuito Brasileiro de vôlei de praia prevaleceu a experiência de Bruno Schmidt que, ao lado de Luciano, ficou com o título neste domingo, com vitória por 2 sets a 0 diante da jovem dupla formada por Jô e Léo Vieira, com parciais de 21/17 e 21/15. Schmidt, que nas duas primeiras etapas fazia dupla com Alison, que se machucou, agora também está no topo com Luciano, depois de já ficar com o vice-campeonato na etapa anterior, em São José-SC (assista ao ponto final).

Bruno, "O Mágico", deu uma verdadeira aula de vôlei na arena montada no Parque da Marinha, e foi eleito o melhor jogador da decisão. Depois, ele foi só elogios ao companheiro e amigo, que já se conheciam de Vitória-ES, onde treinam, antes mesmo de formar a parceria recente.


- Mais que pelo resultado, estou feliz pelo Lu, porque acho que ele tinha que estar aqui há muito tempo, tem voleibol para isso. Para mim ele é a evolução do Emanuel, é um atleta com o mesmo físico que o Emanuel, mas com um pouco mais de altura. Ele está respondendo muito bem, na etapa passada por um detalhe não levamos, então estou muito feliz por isso tudo - afirmou, depois de um título em Niterói e um terceiro lugar em Campinas, ainda com Alison. Ele só não subiu a pódio em Vitória, na estreia da temporada.

Luciano e Bruno Schmidt pódio Porto Alegre (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Luciano e Bruno Schmidt na festa do pódio em 
Porto Alegre (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


Na disputa do terceiro lugar, o bronze foi para Álvaro Filho e Vítor Felipe. Eles tiveram que virar o jogo e venceram Harley e Benjamim por 2 sets a 1, parciais de 16/21, 21/19 e 15/11.


O jogo

As defesas incríveis e os ataques de Bruno Schmidt e os bloqueios de Luciano começaram a aparecer logo no início do primeiro set. A dupla já abriu quatro pontos com 6 a 2 no placar, e daí em diante comandou toda a partida até o fim da parcial, enquanto o bloqueio de Jô não funcionava e Léo encontrava dificuldades para virar todas as bolas. A jovem dupla ainda tentou encostar no placar com 19 a 16, mas Luciano, no ataque, fechou o set em 21 a 17.

Na segunda parcial, Jô e Léo Vieira sentiram mais a pressão da primeira decisão numa etapa do Circuito Brasileiro e viram Bruno Schmidt, no saque, abrir 6 a 0. O título estava decidido a partir dali. Luciano ainda fez um paredão na rede e a vantagem chegou a ficar em sete pontos. No fim, num ace de Bruno Schmidt, a dupla campeã só correu para o abraço, para levantar a primeira taça da parceria.

Luciano e Bruno Schmidt final Porto Alegre (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Luciano e Bruno Schmidt ficaram com o título em 
Porto Alegre (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


FONTE:

Celso cita erros, mas valoriza empenho dos jogadores: "Time veio quebrado"

Técnico interino agradece confiança da diretoria e grupo no seu trabalho e volta a dizer que decisão sobre permanência no comando deve ocorrer só durante a semana


Por
Goiânia
 
 

Com apenas 15 jogadores, a Chapecoense embarcou para enfrentar o Goiás na tarde deste domingo. Em campo, o Verdão do Oeste iniciou o confronto com somente dois jogadores considerados titulares. Depois da derrota por 4 a 2 no Serra Dourada (confira os melhores momentos no vídeo ao lado), o técnico interino Celso Rodrigues reconheceu os erros da equipe, mas tratou de valorizar o empenho que quem foi a campo diante do Esmeraldino.

- Hoje o time veio todo quebrado. Num jogo muito difícil, mas eram jogadores que estavam dispostos a conseguir o resultado positivo. Eles tiveram empenho e se esforçaram, mas infelizmente a gente pecou um pouco na finalização e saiu derrotado - analisou o treinador.

Auxiliar e funcionário da Chape, Celso foi chamado duas vezes para assumir o comando do time neste ano. E as passagens ocorreram justamente quando o clube estava em situação delicada no Campeonato Brasileiro. Por isso, o comandante do Verdão fez questão de agradecer a quem teve confiança em seu trabalho.

- Queria fazer um agradecimento à minha família, primeiro. E a gradecer também a confiança da direção da Chapecoense e do grupo. A todos que confiaram no meu trabalho. Ao torcedor e todas aquelas pessoas que ligaram para mim e me deram carinho nesse caminho vitorioso. Sou grato por tudo - acrescentou.

Confira os demais trechos da entrevista coletiva:

Celso Rodrigues Chapecoense (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)Celso Rodrigues agradeceu o apoio e confiança da diretoria (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)


Segue no comando?
- O meu compromisso era até hoje. A partir de amanhã (segunda) ou terça, vamos conversar com a direção. Espero no meio da semana ou até o finm de semana ter um desfecho.


Arbitragem
- Eu não gosto muito de reclamar de arbitragem. A gente sai chateado, porque teve dois lances que fomos prejudicados. Quando a gente confia no atleta, a gente sabe que ele não vai reclamar só por reclamar. O Rafael Lima, por exemplo, é o nosso líder, é quem toma essa responsabilidade. Nós fizemos um grande jogo e merecíamos uma oportunidade melhor.


Análise do ano
- Foi um ano que acaba e eu termino muito feliz. Fico com uma felicidade enorme. Quando entrei no comando, tive apoio e só tenho a agradecer.


Preparação para ser técnico
- Sempre respeitei aqueles que estavam acima de mim. Até quando estava para parar profissionalmente, estava procurando conhecimento para me graduar. E depois que parei de jogar, sempre busquei conhecimento. A oportunidade apareceu. Procurei fazer o meu melhor junto com a comissão. E esse é um grupo que nunca perdeu o foco. Estamos felizes. Vamos sentar essa semana com a direção e ver o melhor entendimento.


E 2015?- Vai ter essa conversa com a direção no meio da semana e depois projetar 2015. Existem duas possibilidades. Vamos decidir essa semana. Tenho que sentar, conversar com minha esposa e pensar bastante na situação. 




FONTE:

Ricardo Drubscky espera definir nos próximos dias se continua no Goiás

Após encerrar a participação na Série A com vitória, técnico espera desfecho rápido para sua situação: "Já conversamos sobre elenco, possíveis reforços, base salarial"


Por
Goiânia



Terminada a Série A, enfim Goiás e Ricardo Drubscky irão se reunir para discutir uma possível permanência do técnico para 2015. Os próximos dias serão decisivos, já que Sergio Rassi, presidente esmeraldinno, quer definir a situação o mais rápido possível.

Após a vitória de 4 a 2 sobre a Chapecoense, no Serra Dourada, Drubscky revelou já ter tido conversas preliminares com a diretoria do Alviverde. O comandante não deu maiores detalhes, mas mostrou interesse em continuar à frente da equipe.



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- Vamos resolver essa questão muito em breve. Já conversamos sobre elenco, possíveis reforços, base salarial, mas ainda falta concretizar tudo - afirmou Drubscky.

Com o triunfo diante da Chape, o Goiás foi a 47 pontos e terminou o Brasileirão na 12ª colocação. Além disso, quebrou jejum de vitórias, já que vinha de quatro derrotas consecutivas - para Internacional, Corinthians, Cruzeiro e Atlético-PR.

Além da situação de Ricardo Drubscky, outros jogadores também ainda discutem uma possível renovação de contrato. São eles: Jackson, Amaral, David e Samuel.


Ricardo Drubscky, técnico do Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Ricardo Drubscky: renovação de contrato do 
treinador está em pauta no Alviverde 
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)


FOBTE:

Com dois de Erik, Goiás bate Chape e ameniza imagem ruim na reta final

Após quatro derrotas seguidas, Alviverde volta a vencer e se despede da temporada 2014 com triunfo de 4 a 2 sobre o time catarinense em Goiânia


 A CRÔNICA


por Guilherme Gonçalves


Sem objetivos nobres ou risco de queda na última rodada, cabia ao Goiás vencer apenas para quebrar a sequência de quatro derrotas e apagar a imagem ruim deixada na reta final da Série A. De certa forma, deu certo. O Alviverde dominou o jogo e bateu a Chapecoense por 4 a 2 no Serra Dourada, se despedindo da temporada de 2014 com dignidade.


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Welinton Júnior, David e Erik, duas vezes, marcaram para o Goiás. Revelação do Brasileirão, o atacante de 20 anos chegou a 12 gols e encerrou o torneio como artilheiro esmeraldino. No ano, fez 17. Abuda e Bruno Rangel descontaram para a Chape em um confronto bastante movimentado.

Com a vitória, o Goiás vai a 47 pontos, ganha uma posição e termina em 12º lugar.  A Chapecoense, por sua vez, fecha a campanha na 13ª colocação com 43.

Goiás x Chapecoense (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)
David (esq.) e Pedro Henrique (dir.) pressionam 
na marcação (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)


Primeiro tempo intenso

Goiás e Chapecoense fizeram um primeiro tempo intenso e de muita movimentação. Sem qualquer pressão, os dois times se mostraram à vontade, apesar de o gramado encharcado ter prejudicado no início da partida. No entanto, logo as chances apareceram. A começar com Bruno Rangel, que cabeceou aos seis minutos, mas viu Renan fazer grande defesa.

A resposta do Goiás não tardou. E foi mais eficiente. Aos 14, Erik foi lançado pela ponta direita, invadiu a área e tentou duas vezes antes de marcar e abrir o placar: 1 a 0. Para chegar ao empate, a Chapecoense contou com uma bela linha de passes. Após cruzamento, Camilo ajeitou de cabeça para Abuda, que pegou de primeira e estufou as redes, aos 27: 1 a 1. Só que o Goiás ainda conseguiria ir para o intervalo em vantagem. A cinco minutos do fim, Welinton Júnior tabelou com Esquerdinha e saiu cara a cara com Nivaldo. O atacante esmeraldinho foi esperto e deu uma cavadinha para tirar do goleiro e fazer 2 a 1.

David e Erik decidem

A etapa final não foi diferente: liberdade para os dois setores ofensivos criarem no Serra. O Goiás continuou mais eficaz e conseguiu fazer o terceiro em uma cobrança de falta de David, aos 14 minutos. O meia mandou no canto direito de Nivaldo, que não alcançou: 3 a 1.

À frente, Ricardo Drubscky promoveu mudanças no time, dentre elas a entrada de Danilo, há muito tempo afastado do elenco. Sem ritmo, o jogador não rendeu. Quatro minutos depois, a Chapecoense descontou com Bruno Rangel, desta vez em cobrança de pênalti. O time 
catarinense foi crescendo e teve até a chance de igualar, novamente com o atacante, que só não empatou aos 23 porque o zagueiro Felipe Macedo conseguiu evitar. Aos poucos, porém, o ímpeto diminuiu. Aos 45, Erik fez o quarto e selou a vitória esmeraldina.




FONTE:

Luxa abre mão das férias para reforçar o elenco e opina: "O trabalho foi bom"

Após último compromisso do ano, treinador volta a bater na tecla de que o Flamengo precisa ter um ídolo em campo em 2015: "Vamos trabalhar para isso até o fim do ano"


Por
Porto Alegre


Trabalho bom e objetivo alcançado. Depois de assumir o Flamengo na lanterna do Campeonato Brasileiro, Vanderlei Luxemburgo conseguiu tirar o Rubro-Negro da zona da confusão. Com o empate por 1 a 1 diante do Grêmio, neste domingo, o clube carioca terminou o Campeonato Brasileiro na 10ª posição (confira os melhores momentos no vídeo abaixo). Desempenho que levou o treinador a classificar seu trabalho como bom, deixando claro que o futuro do Fla "seria complicado" se não tivesse sido contratado.


- A situação seria mais complicada se eu não tivesse sido contratado. Não por mim, mas acho que os jogadores entenderam o que eu tinha para falar. Quando voltei, não queria entrar no mérito do trabalho de ninguém para não criticar colegas. Sabia que seria complicado porque tinham deixado algo difícil de ser contornado. Fomos com paciência, ganhamos o primeiro jogo e perdemos o segundo, mas conseguimos sair. O trabalho foi bom, não como desejávamos, mas foi bom. Uma temporada positiva para mim e não tão ruim para o clube - frisou.

O objetivo agora é reforçar o elenco de olho na temporada 2015. E, para isso, Luxa vai até abrir mão das férias para buscar um ídolo.

- Técnico não tem férias. Vou trabalhar até o fim do ano com a maior dedicação possível. Tenho que ter jogadores prontos para 2015. O Flamengo precisa construir o ídolo dele em campo. O ídolo não pode ser o técnico, tem que ser um grande jogador. Ou você forma esse ídolo ou contrata um grande cara de fora. Vamos trabalhar para isso até o fim do ano - disse.


Confira outros pontos da entrevista:

Atuação
Jogar contra o Grêmio na Arena é sempre muito difícil. Falei para o meu time que tinha dado férias para 14 jogadores, mas que eles estavam aqui para defender os interesses do Flamengo. Não seria uma análise apenas do jogo de hoje e sim do trabalho desde que cheguei. E o que pensamos para 2015 também. O time foi bem, mas sentiu o ritmo de jogo. Normal. Estou feliz com o desempenho. Saímos da zona da confusão há muitas rodadas. Estamos no lucro. Um lucro ruim, porque não brigamos por nada, mas estamos felizes mesmo assim.


César
Uma coisa não tem a ver com a outra. O Barcos pode ter levado a bola com a mão, isso é problema do árbitro. Mas o César teve um lance igual a esse no treino de sexta-feira e também tomou o gol porque saiu ansioso na bola. Ele estava tendo uma grande atuação, tem muito potencial. Mas quer resolver tudo ao mesmo tempo. Esquece o Barcos, minha preocupação é o César. Foi falta de experiência, mas ele tem a minha confiança.


Análise do elenco
Não será na pré-temporada. Até lá já tem de estar tudo definido. Quem vai ficar, quem vai sair... A esses, temos que agradecer pelo empenho e dedicação por tirar o Fla da confusão. Algumas coisas vão acontecer. Quem não ficar, não quer dizer que a carreira acabou. Temos que montar um elenco forte. Pelo segundo ano seguido o Flamengo enfrentou dificuldades. Que no ano que vem possamos ser cobrados por uma disputa em alto nível.


Rodrigo Caetano
Não tenho essa confirmação. Só posso falar quando for definido.


Turquia
Estamos estudando. Temos que ver a questão dos amistosos, da logística, do translado. São coisas importantes. Houve recentemente uma reivindicação importante por 30 dias de pré-temporada. Agora não podemos desprezar isso queimando etapas. Precisamos ter paciência e inteligência. Tudo será estudado.


Reforços
Tudo está acontecendo. Já tivemos diversas reuniões. Estamos esperando alguns pontos, nunca é possível resolver na velocidade que queremos. Sempre leva mais tempo.


Arthur Maia
Quando falei do Thallyson era porque a diretoria já tinha confirmado. Sobre a pré-temporada, leio as pessoas dizendo que o Flamengo está desorganizado, uma novela. É preciso parar com essas coisas pejorativas, de olhar apenas o lado negativo. O Flamengo está, sim, muito organizado. Queremos ser inteligentes para tirarmos proveito. Ruim seria não saber o que fazer. É duro ouvir essas coisas, mas não fico chateado. Faz parte.


Mas e o Arthur Maia?
Se eu não respondi era porque não queria falar. Foi boa essa, hein?


Matheus Biteco e Pará no Fla?
Isso é assunto interno. Vocês (jornalistas) correm atrás e eu tenho que falar com a diretoria.


Dívida do Grêmio
Ainda não me pagaram. Estou esperando para não colocar o Grêmio na Justiça. Fui feliz no clube, tive uma história bonita. Não me esqueço do jogo contra o São Paulo, quando a torcida pediu para eu ficar. Foi um tempo bom, do qual sinto saudade. Mas houve a troca do presidente. Fui contratado pelo Paulo Odone, e entrou o Fábio Koff. Meu contrato até chegou a ser renovado, mas senti que a coisa estava estranha.  Era um direito dele me mandar embora. Mas tenho meus interesses. Se trabalhei, tenho que receber por isso. O Koff me mandou embora por incompetência, agora tem que arcar com o contrato. Não quero precisar entrar na Justiça.


FONTE:
http://glo.bo/12TPMY8

Felipão abre portas a Moreno e veta o retorno de Kleber Gladiador em 2015

Técnico comentou sobre a situação dos atacantes que pertencem ao Grêmio, mas estão emprestados a Cruzeiro e Vasco, respectivamente


Por
Porto Alegre



O Grêmio pode ter um reforço importante para 2015. E não precisará gastar um centavo sequer. Só basta a direção aceitar. Será Marcelo Moreno. Felipão deu todo o aval para que o centroavante do Cruzeiro retorne ao clube gaúcho. Todavia, rechaçou que Kleber, hoje no Vasco, fará parte do grupo para a próxima temporada. 

O técnico comentou sobre a situação da dupla, que custou R$ 15 milhões no final de 2011, após o empate em 1 a 1 com o Flamengo neste domingo, pela última rodada do Brasileirão.  Moreno foi um dos expoentes do título do Brasileirão pelo Cruzeiro, ao marcar 15 gols, tendo ficado apenas três tentos atrás do artilheiro Fred. E, mesmo que o ex-presidente e atual diretor de futebol Duda Kroeff tenha dito que o centroavante "joga mais lá (na Raposa)", Scolari deixou as portas abertas para contar com seu futebol:

- Quem disse que o Moreno não serve? As palavras às vezes são interpretadas de outra forma. Não jogarei contra o meu diretor de futebol. Já existia uma situação com o Moreno que poderia ter sido resolvida antes. O Moreno é jogador do Grêmio. Se não tiver vontade de jogar no Grêmio, aí sim, será transacionado, numa situação que agrade ambas as partes. Nós temos a nossa base formada. É a época das transações. De ver quem vem, quem vai, quem não se apresenta.

Kleber e Moreno comemoram gol pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Kleber e Moreno comemoram gol pelo Grêmio em 2012 (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)


O lado "dirigente" de Felipão não se restringiu a Moreno. O técnico também foi abordado sobre a situação de Kleber. A dupla trabalhou junto no Palmeiras, e o atacante deixou o clube após um desentendimento com o chefe. Scolari acabou questionado se existe algum conflito entre os dois que evitaria que voltassem a trabalhar juntos.

- Não teria problema nenhum com Kleber, mas não vai trabalhar no Grêmio - definiu. 
Após a manifestação de Felipão, o diretor executivo de futebol Rui Costa não confirmou as intenções do treinador, mas indicou que não é possível manter três jogadores do nível financeiro de Barcos, Kleber e Moreno. Dada a prioridade de enxugar gastos, ao menos um deles precisa estar fora da folha salarial, que pode sofrer redução de até 40%.

Moreno e Kleber: uma dupla de R$ 15 milhões


Kleber foi contratado por empréstimo pelo Vasco em junho, após um primeiro semestre sem brilho no Grêmio, que foi marcado por uma lesão no joelho. O Gladiador disputou apenas cinco jogos antes de seguir para o clube carioca. Em 2013, teve bons momentos com Renato Gaúcho, mas encerrou a temporada em baixa, com um jejum de gols iniciado em 7 de setembro daquele ano. 

Moreno tem contrato até o fim de 2016 com o Grêmio, que o comprou a peso de ouro do futebol ucraniano no final de 2011. Assim como o Gladiador, foi contratado a peso de ouro, viveu um 2012 irregular. Mesmo assim, terminou como artilheiro do time, com 22 gols.  Deixou o clube início de 2013, primeiramente emprestado para o Flamengo. Na ocasião, criou polêmica ao desafiar os atacantes que ficaram no clube a marcar 22 gols na temporada - mesma quantidade que fizera no ano anterior. 

Felipão técnico Grêmio (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
Felipão projetou 2015 logo após o empate em 
1 a 1 com o Flamengo neste domingo 
(Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)


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Grêmio e Flamengo fecham o ano com empate em jogo de dar sono

Gol rubro-negro, de Luiz Antonio, tem auxílio luxuoso de Bressan; e o do Tricolor, de falta, nasce de lance irregular do argentino Barcos


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


A Arena do Grêmio sediou um evento sem sal neste domingo. Na rodada de encerramento do Campeonato Brasileiro, o empate em 1 a 1 entre o Tricolor e o Flamengo teve poréns até mesmo quando os times balançaram a rede. O gol rubro-negro, de Luiz Antonio, foi feito sem querer, e o dos gaúchos saiu após jogada irregular de Barcos. O atacante usou a mão para driblar César, que impediu a projeção do argentino com falta e acabou expulso. Na sequência, Luan, em bela cobrança de falta, deu números finais ao duelo.


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O Grêmio termina o Brasileirão fora do G-4, no sétimo lugar com 61 pontos, após duas idas consecutivas à Libertadores – com o terceiro lugar em 2012 e o vice no ano passado. De quebra, perdeu a chance de avançar direto às oitavas da Copa do Brasil, o que teria conseguido se vencesse o jogo (a vaga ficou com o Fluminense, que tem os mesmos 61 pontos, mas melhor saldo de gols). O Flamengo, 10º colocado com 52 pontos, fez a sua melhor das últimas três campanhas. Foi 11º em 2012 e 16º na temporada seguinte – havia terminado também na 11ª posição, mas perdeu quatro pontos pela escalação irregular de André Santos, contra o Cruzeiro, e acabou caindo cinco posições.

Lance que gerou expulsão de César (Foto: Diego Guichard)
César toca Barcos e é expulso em lance que 
resultou no gol gremista 
(Foto: Diego Guichard)


Placar premia o melhor time na etapa inicial

O Grêmio entrou em campo completo, e o Flamengo, formado exclusivamente por reservas. Os visitantes tomaram a iniciativa, ocupando o campo de defesa dos gaúchos. Chegaram a um número de 6 a 2 em finalizações, mas, após abrirem o placar, relaxaram – a estatística terminou empatada em oito arremates para cada lado. O gol, aliás, contou com desvio de Bressan, mas é bom destacar: antes de tentar o cruzamento que redundou no 1 a 0 para o Fla, Luiz Antonio aplicou drible da vaca em Zé Roberto.

Os anfitriões pouco atacaram e só chegaram num bonito chute de Barcos, que passou rente à trave direita de César. Destaque também para a atuação de Anderson Pico, velho conhecido da torcida gremista. Foi dele a jogada mais bela dos 45 minutos iniciais. Aos 18, após se livrar de cinco adversários com cortes secos, disparou de pé esquerdo e obrigou Grohe a boa defesa.


Expulsão de César em lance irregular muda jogo

Logo aos 11 minutos, um lance irregular acordou o Grêmio no jogo. Lançado em profundidade, Barcos usou a mão para driblar César, que parou o atacante com falta fora da área. Luiz Flávio de Oliveira expulsou o goleiro, e Daniel, de 19 anos, foi chamado por Luxemburgo. O garoto nem viu a bola em seu primeiro lance. Luan bateu com perfeição e deixou tudo igual na Arena. Os donos da casa passaram a dominar o adversário territorialmente, mas não produziam nada de interessante.

O Fla aparecia esporadicamente num levantamento de bola área. A partida ficou bem insossa, e os atletas pareciam contar os minutos para o encerramento oficial da temporada. Aos 37, Daniel fez sua primeira defesa como profissional rubro-negro, em chute disparado de muito longe por Fellipe Bastos. Nos acréscimos, Bastos ainda acertou a trave. Fim de jogo, de temporada, e o resultado acabou fiel ao 2014 irregular de Grêmio e Flamengo – que teve como consolo a conquista do estadual em abril.




FONTE:

Ney Franco elogia qualidade do time, destaca entrega e diz: "Faltou química"

Técnico afirma que teve boa estrutura no Vitória, mas admite: "Fiz um trabalho abaixo do esperado por todos, inclusive por mim". Presidente avisa que fará mudanças


Por
Salvador



Com o Vitória já rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, o técnico Ney Franco se despediu da equipe. Durante a entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0 para o Santos, o treinador defendeu a diretoria, disse ter recebido todo o apoio enquanto esteve em Salvador e confirmou que não ficará no Leão para a disputa da próxima temporada.

- Falei com meus jogadores e com toda a diretoria. A única coisa que não posso é sair do clube falando da falta de apoio. São jogadores de qualidade, que se entregaram. Infelizmente não teve química. A coisa não se encaixou. Não tivemos problemas disciplinares no período em que trabalhei. Em relação à direção, me deu todas as condições de trabalho. Não posso sair do clube sem falar isso. O clube deu todas as opções. É um clube que fechou temporada sem atrasos salariais, com todas as premiações em dia, mesmo que tenham sido poucas.

O presidente Carlos Falcão avisou que o elenco e a comissão técnica passarão por mudanças, mas não quis especificar quais:

- Temos que fazer mudanças sérias no nosso time. Vamos avaliar, acabamos de sair de um jogo importante. A partir de amanhã (segunda-feira) teremos um planejamento definido para a semana. Iremos informar as ações que vamos implantar. O grupo vai sofrer uma reformulação grande, com mudança da comissão técnica. Muitas coisas serão mudadas.


Veja os principais trechos da entrevista de Ney Franco.

Pedido de desculpas
- Em relação ao torcedor, só posso pedir desculpas pelo fato ocorrido. Ao mesmo tempo, em cima das desculpas, logicamente gostaria de estar falando de uma equipe que conseguiu escapar. Mas não tivemos competência. Passamos quatro rodadas precisando pontuar e não conseguimos. O jogo de hoje foi um reflexo do que fizemos dentro da temporada. Eu comecei a temporada, saí e voltei. Não foi uma boa temporada em termos de desempenho. Peço desculpas.
A incompetência nossa não foi no jogo de hoje. A primeira equipe que está acima da gente vem de seis resultados negativos 
Ney Franco


Apoio da diretoria
- Tivemos no clube tudo que se prega para desenvolver um bom trabalho. Nesse momento, a direção do clube está sendo cobrada. A cobrança é mais forte no presidente. Gostaria de dividir com todo mundo, houve um suporte muito bom. Cheguei com minha comissão técnica, um auxiliar e um preparador físico, e fomos bem aceitos pelo suporte do clube. Em cima dessas condições de trabalho, a comissão técnica e os jogadores não tiveram a competência para fazer bem o trabalho. O Epifânio, vice-presidente, esteve sempre ao nosso lado, nos momentos mais difíceis. E os conselheiros que acompanharam nossos treinos. Queria finalizar dizendo que fiz um trabalho abaixo do esperado por todos, inclusive por mim, aliado à incompetência de jogo.


Dificuldades e um consolo
- Acho que dois detalhes. Queria falar no aspecto negativo e depois nas virtudes. O aspecto negativo no Nordeste, não só em Salvador, é que os clubes têm dificuldade no primeiro semestre, na montagem de elenco, pelas competições que têm. Quando começa o Brasileiro, o elenco precisa ser mexido. Tem a força econômica dos clubes, é um detalhe para fazermos uma reflexão. O lado positivo é que fechamos a temporada com jogadores em condições de recomeçar um trabalho na segunda divisão. Já tem uma base para iniciar o próximo ano. O Vitória, embora nessa reta final não tenha aproveitado muito, é uma equipe com muitos jogadores jovens, um trabalho bem realizado nas categorias de base. Não é para passar por um momento como esse e querer fazer tudo ao contrário. Honrar os compromissos é importante. 


Erros em toda a Série A
- Não caímos hoje. A incompetência nossa não foi no jogo de hoje. A primeira equipe que está acima da gente vem de seis resultados negativos. Em determinado momento estávamos à frente. Nessa reta final deixamos os pontos para trás jogando da forma como jogamos hoje. Não faltou compromisso ou entrega do atletas. Não jogamos o suficiente para vencer os jogos. Começamos o segundo turno bem. Tivemos um primeiro turno ruim, com 15 pontos. A equipe oscilou muito. Perdemos oportunidades em alguns jogos, como a maioria das equipes. A realidade é essa. Nos encontramos nessa situação por não termos competência. Os números estão aí.


Motivos da queda
- Difícil chegar e elencar quais motivos. Primeiramente, não posso transferir responsabilidade. Eu, como treinador, tenho muita responsabilidade na queda do Vitória. Não tem fator específico. São fatores que culminaram com essa queda. Vou terminar da mesma forma que comecei. Peço desculpas ao torcedor e a quem gosta do Vitória. Não tivemos a competência para ficar em situação melhor no brasileiro.

Em entrevista coletiva, Ney Franco diz que não continua no Vitória para a próxima temporada (Foto: Thiago Pereira)
Em entrevista coletiva, Ney Franco diz que não 
continua no Vitória para a próxima temporada 
(Foto: Thiago Pereira)


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Santos quer reforçar quatro posições, mas lista de desejos fica "sub judice"

Comissão técnica do Peixe define que elenco precisa de um goleiro, um zagueiro, um meia e um atacante. Clube, porém, não vai iniciar negociações antes das eleições


Por
Santos, SP


Enderson Moreira Santos (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)Enderson quer reforços para quatro posições (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)


Após terminar o ano sem títulos, o Santos já definiu as prioridades para reforçar o elenco para 2015. Recentemente, a comissão técnica do Peixe entregou para o Comitê de Gestão uma lista com as posições que precisam de peças para a próxima temporada. Os dirigentes, porém, não vão iniciar negociações antes das eleições presidenciais, adiadas para o próximo sábado por causa de uma suspeita de fraude no pleito do último fim de semana.

Segundo o relatório entregue por Enderson Moreira e seus auxiliares, o Alvinegro precisa de um goleiro, um zagueiro, um meia e um atacante. Ciente de que a próxima gestão pode mudar os rumos santistas assim que assumir o clube, o Comitê não irá procurar qualquer jogador para iniciar tratativas. Por causa das eleições, a lista de desejos da comissão técnica está "sub judice" e pode ser ignorada pelo novo presidente.

O processo eleitoral está atrasando o planejamento do Santos para 2015. Como o estatuto social não permite compra ou venda de direitos federativos três meses antes do pleito, a atual gestão precisa de liberação do Conselho Deliberativo para reforçar o elenco ou vender alguém.

O técnico Enderson Moreira também não sabe se permanecerá no clube na próxima temporada. Ele já deixou claro que deseja dar sequência ao trabalho até o fim de 2015, quando encerra seu contrato. O novo presidente, porém, pode demiti-lo. Assim, a lista feita pela comissão técnica deverá ser produzida novamente pelo novo treinador.

Atualmente, o elenco possui quatro goleiros (Aranha, Vladimir, Gabriel Gasparotto e João Paulo), nove zagueiros (Bruno Uvini, David Braz, Edu Dracena, Gustavo Henrique, Jubal, Nailson, Neto, Paulo Ricardo e Vinicius Simon), dois meias (Lucas Lima e Serginho) e dez atacantes (Diego Cardoso, Gabriel, Geuvânio, Jorge Eduardo, Leandro Damião, Patito Rodríguez, Rildo, Robinho, Stéfano Yuri e Thiago Ribeiro).


* Colaborou sob supervisão de Fúlvio Feola


FONTE:
http://glo.bo/1A8iZII

Santos vence, rebaixa o Vitória e salva o Palmeiras da Série B

Sem pretensões na competição, Peixe joga sem peso nas costas e consegue vencer por 1 a 0 no Barradão. Com resultado, baianos caem


 A CRÔNICA


por Bruno Giufrida


O Vitória não conseguiu sequer fazer sua parte para tentar escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. No Barradão, o Santos venceu por 1 a 0, com gol de Thiago Ribeiro nos acréscimos, e rebaixou o adversário. Em 2015, o time comandado por Ney Franco vai acompanhar o Bahia, grande rival, na disputa da segunda divisão do Brasileirão. O último ato do Peixe na temporada foi salvar o rival Palmeiras da queda.

Precisando do resultado positivo, o Vitória foi para o ataque desde o início. Com a zaga exposta, sofreu para impedir as subidas do trio ofensivo santista, formado por Gabriel, Thiago Ribeiro e Leandro Damião. Apesar de insistirem, nem o Alvinegro, nem o Rubro-Negro conseguiram balançar as redes na primeira etapa. Com o passar do tempo, até os baianos diminuíram o ritmo, talvez por falta de condição física - os jogadores pareciam esgotados.


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E o Vitória só dependia dele para se salvar, por causa da combinação de resultados da rodada. Como o Palmeiras empatou por 1 a 1 com o Atlético-PR, os três pontos salvariam a equipe, que parou parou nos próprios erros e foi rebaixada. O Santos, sem objetivos, ajudou o rival paulista a não ser rebaixado.

Os baianos terminaram o Brasileirão na 17ª colocação na tabela de classificação do Brasileiro, com 39 pontos. Já os santistas ficaram em nono, com 53 pontos conquistados.

Vitoria x Santos, Leandro Damião (Foto: Felipe Oliveira / Getty Images)
Leandro Damião teve algumas chances de 
marcar na partida, mas... (Foto: Felipe 
Oliveira / Getty Images)


O jogo

O Vitória entrou em campo precisando de uma combinação de resultados para evitar a queda para a Série B e não conseguiu esconder o nervosismo. Em diversas oportunidades, Lucas Lima, Gabriel, Leandro Damião e Thiago Ribeiro ficaram frente a frente com o goleiro Roberto Fernandéz, em superioridade numérica em relação à zaga adversária. A falta de pontaria, porém, contribuiu para o Rubro-Negro levar a decisão para o segundo tempo. Os 45 minutos iniciais não foram bons para os baianos, que arriscaram muito de fora da área, obrigando Aranha a fazer apenas uma defesa difícil.

Mesmo em busca da salvação, o Vitória voltou para o segundo tempo mais tímido. Talvez os contra-ataques santistas tenham assustado o time da casa. Como na primeira etapa, os baianos arriscaram algumas vezes de fora da área e em cruzamentos, mas a falta de um centroavante nato, já que Edno tem mais velocidade e não é tão alto, atrapalhou a equipe de Ney Franco.

No fim, o Rubro-Negro já não tinha mais energias para ir com força total para o ataque e praticamente aceitou o rebaixamento. Prova disso foi a maneira como saiu o gol do Santos. Apático, o time baiano viu o adversário trocar passes até a conclusão de Thiago Ribeiro para o fundo do gol. 

Terminou de forma melancólica a temporada 2014 para o time do Barradão.

Vitoria x Santos, Lucas Lima (Foto: Felipe Oliveira / Getty Images)
Lucas Lima, do Santos, é observado por Neto 
Coruja, do Vitória (Foto: Felipe Oliveira 
/ Getty Images)




FONTE:

Cristóvão reconhece erros e diz que Flu precisa de melhor planejamento

Apesar de derrota para o Cruzeiro, treinador diz que artilharia de Fred e vaga direta às oitavas da Copa do Brasil "é alguma coisa" em ano marcado por dificuldades


Por
Belo Horizonte


Cristóvão Borges repetiu os jogadores do Fluminense em sua entrevista coletiva após a derrota para o Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão, pela última rodada do Nacional. Ao deixar o 2 a 1 adverso de lado (veja melhores momentos no vídeo acima), o treinador preferiu falar dos problemas e das dificuldades enfrentadas em 2014. Ao reconhecer erros, pediu melhor planejamento ao clube para um 2015 mais tranquilo.  

- Já falamos muitas coisas. É um conjunto de coisas para planejar tudo. Houve dificuldade. O Fluminense passa por transição, sentimos. Isso não permitiu bom planejamento. A temporada foi de superação. Temos a oportunidade de nos planejarmos bem para ter ano melhor.  


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Em sexto lugar, o Tricolor se classificou diretamente às oitavas da Copa do Brasil. Fred, com 18 gols, foi o artilheiro. Dois fatos que, para o treinador, amenizaram o fracasso de tentar vaga à Libertadores:  
- É alguma coisa. Tínhamos de levar algo. Fred de artilheiro. Vamos ganhar datas para o próximo ano. De todo o esforço que se fez, é um grande aprendizado. Teremos um planejamento melhor, e o resultado será melhor.  
Com diminuição do investimento da Unimed, o Flu passa por reformulação interna. Terá um time mais modesto, sem grandes contratações. Precisa definir a situação de jogadores em fim de contrato, casos de Diego Cavalieri, Gum, Diguinho e Valencia. E também do treinador. A reapresentação está marcada para o dia 7 de janeiro.  


A íntegra da coletiva:
   
Segundo semestre foi melhor?
O segundo semestre foi melhor. Houve muita dificuldade no Carioca, a Copa do Brasil começou da mesma forma. Melhoramos, demos uma subida de nível, evoluímos. A campanha foi instável e, por isso, não classificamos. Tiramos muitas lições.  


Os problemas internos atrapalharam os jogadores?
Nunca tive problema com os jogadores. O comportamento deles foi sensacional. Isso não influiu. A gente percebe, como eu falei, que o grande problema foi se é se adequar à nova realidade. Coisa que o Flu ainda não conseguiu. É muito recente. Foi assim no ano passado, agora neste de novo. Teremos tempo para corrigir.  


O Fluminense tinha time para ir mais longe?
Sim, concordo. Tínhamos time para ir mais longe. Mas muita coisa aconteceu na trajetória. Quando arrumamos a defesa, tivemos lesões. Gum quebrou a perna, Henrique operou. Toda a vez que arrumávamos atrás, tinha problema. A equipe tem vocação ofensiva e, por isso, precisávamos arrumar lá atrás. Tivemos dificuldades. É um processo, requer tempo.  


Como está a sua renovação contratual?
Tivemos a primeira conversa, falta voltar a conversar para nos acertarmos. Não acredito que teremos problema para renovar.


FONTE: