sábado, 26 de julho de 2014

Atuações: com estrela, Caio vai bem no Vitória; Escudero compromete

Wilson e Marcelo são outros a receberem ótimas avaliações pelo lado do Leão; no Criciúma, zagueiro argentino recebe pior nota ao ser expulso no primeiro tempo


Por Criciúma, SC


Header_materia_Criciúma (Foto: Infoesporte)

LUIZ - GOLEIRO
Fez duas boas defesas, mas falhou no terceiro gol do Vitória.
Nota: 5,0

EDUARDO - LATERAL-DIREITO
Não conseguiu dar desfecho adequado às suas jogadas, errando passes e cruzamentos. Foi envolvido e deu espaço para o primeiro gol do Vitória. No segundo tempo, melhorou um pouco.
Nota:5,0

FÁBIO FERREIRA - ZAGUEIRO

Errou o bote na jogada de Euller no primeiro gol do Vitória, desguarnecendo a defesa para tentar afastar o perigo.
Nota:4,5

ESCUDERO - ZAGUEIRO
Expulso por reclamação ainda no primeiro tempo. Justo ou não, acabou prejudicando a equipe na sequência do confronto.
Nota:3,0

CORTEZ - LATERAL-ESQUERDO
Buscou muito o jogo ofensivo, mas não conseguiu ser efetivo nos cruzamentos. Deu menos espaços pelo seu setor do que Eduardo.
Nota:5,5

SERGINHO - VOLANTE
Foi o melhor no meio-campo do Tigre, com boas antecipações, apareceu bem no setor defensivo e ainda arriscou boas subidas ao ataque. Por pouco não empatou quando estava 1 a 0, mas Wilson fez grande defesa. Fez o gol de honra no fim do jogo.
Nota: 7,0

JOÃO VITOR - VOLANTE

Perdido entre a função de defender e armar. Não conseguiu desenvoltura nem em uma função nem na outra. Ainda furou e não conseguiu cortar cruzamento no segundo gol do Vitória.
Nota: 4,0

RAFAEL COSTA - MEIA
Mal na criação de jogadas e péssimo nas finalizações. No gol do Vitória, acompanhava a jogada e parou quando Euller entrou na área. Poderia ter seguido para tentar combater.
Nota:4,0

PAULO BAIER - MEIA
Pegou pouco na bola, não conseguiu ser criativo nem perigoso. Depois da saída de Escudero, encontrou ainda menos espaços. Mandou uma bola para a rede, mas estava impedido no lance.
Nota:4,5

LUCCA - ATACANTE
Entrou na vaga de Paulo Baier. Foi esforçado, mas não teve muito o que fazer para ajudar sua equipe a ter um bom resultado. Boa cobrança de escanteio que terminou com o gol de Serginho.
Nota: 6,5

SILVINHO - ATACANTE
Alguns lampejos de criatividade, mas foi individualista demais. Poderia ter buscado mais as tabelas. Tentou um passe com a mão, que serviu para o gol bem anulado de Ronaldo Alves.
Nota:5,0

MICHAEL - ATACANTE
Saiu por lesão logo aos 12 minutos.
Sem nota

DANILO ALVES - ATACANTE
Entrou no lugar de Michael no início da partida. Não foi bem, perdido no posicionamento, e foi sacado após a expulsão de Escudero.
Nota: 4,0

RONALDO ALVES - ZAGUEIRO
Substituiu Danilo Alves. Fez uma boa partida defensivamente. Não pode ser culpado pelo triunfo do adversário. Ainda chegou a empurrar uma bola para rede, mas o passe veio em toque de mão de Silvinho.
Nota: 6,0


Header VITORIA (Foto: Infoesporte)

WILSON - GOLEIRO
Fez uma defesa impressionante cara a cara no primeiro tempo, que salvou o Vitória. Na segunda etapa, fez outra boa intercepção em chute de Serginho.
Nota: 7,5

AYRTON - LATERAL-DIREITO
Poderia ter aproveitado mais os espaços deixados por Cortez. Ainda teve dificuldades na marcação pelo seu setor. No fim, marcou um gol de falta, sua especialidade.
Nota: 6,5

ALEMÃO - ZAGUEIRO
Jogou com seriedade e teve o trabalho facilitado após o Tigre ficar com um a menos em campo.
Nota: 6,5

KADU - ZAGUEIRO
Muito bem na marcação, foi bastante combativo nas bolas rasteiras e ganhou praticamente todas as divididas.
Nota: 7,0

EULLER - LATERAL-ESQUERDO
Excelente jogada no primeiro gol do Vitória. Buscou sempre o ataque, e teve consistência também na defesa.
Nota: 7,0

MARCELO - VOLANTE
Fez o jogo andar, buscou sempre levar o time à frente e ainda sofreu muitas faltas na partida. Ainda foi importante para roubar bolas e armar contra-ataques. Não deu para entender o motivo de sua substituição no intervalo.
Nota: 7,5

LUIZ GUSTAVO - VOLANTE
Entrou no lugar de Marcelo no intervalo. Cometeu muitas faltas para interromper as jogadas do Criciúma.
Nota: 5,0

ADRIANO - VOLANTE
Travou muito o jogo com faltas cometidas, não conseguiu ser preciso nas roubadas de bola e desarmes.
Nota: 5,5

RICHARLYSON - MEIA
Fez a tabela com Euller na origem da jogada do primeiro gol. Foi importante por cobrir os avanços de Euller. Ainda deu sorte no segundo gol, quando a cobrança de escanteio errada serviu de assistência para Caio.
Nota: 7,0

WILLIAM HENRIQUE - ATACANTE
Entrou na vaga de Richarlyson. Buscou levar o time à frente e armar contra-ataques. Fez ao menos duas boas jogadas na área adversária.
Nota: 6,5

MARCINHO - MEIA
Era para ser o meia criativo no time, mas pouco pegou na bola. Deu um bom chute, que parou na grande defesa de Luiz.
Nota: 5,0

CAIO - ATACANTE
No lugar certo, na hora certa, mostrou oportunismo nos gols. Ainda demonstrou muita luta na marcação pelas beiradas do campo.
Nota: 8,0

WILLIE - ATACANTE
Entrou no lugar de Caio já no fim do jogo.
Sem nota

DINEI - ATACANTE
Muita inteligência no passe para Caio marcar o primeiro gol do Vitória. Teve poucas chances de finalizar, graças ao posicionamento defensivo da equipe.
Nota: 6,5


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2014/07/atuacoes-com-estrela-caio-vai-bem-no-vitoria-escudero-compromete.html

Vitória desencanta, marca três sobre o Criciúma fora de casa e deixa o Z-4



Com um gol em cada tempo, Caio mostra oportunismo, e Ayrton completa o 3 a 1 para os baianos, que igualam a pontuação do Tigre no Brasileirão


 A CRÔNICA

por João Lucas Cardoso


O Vitória surpreendeu o Criciúma ao fazer prevalecer a proposta de jogo que levou para o Heriberto Hülse, de marcação forte para jogar no erro rival. E o Rubro-Negro, que tem poucos gols marcados, fez da sua segunda vitória no Campeonato Brasileiro a de maior vantagem. Com dois de Caio e um de Ayrton, os baianos venceram por 3 a 1 e se igualaram ao Tigre na tabela de classificação, com os mesmos 11 pontos (contabilizados os três perdidos pelos catarinenses no STJD). Uma noite para esquecer por parte de quem vestiu tricolor.

Disposto a marcar e a explorar uma falha do adversário, o Vitória foi eficiente em sua estratégia. Resolveu o jogo cedo e manteve a escrita de somar mais pontos fora do que em casa. Com 18 minutos passou à frente no placar e fortaleceu a marcação. O susto descontrolou o Criciúma, que viu seus jogadores receberem quatro cartões em quatro minutos, sendo o último deles o vermelho para Escudero. Com a defesa reforçada por mais um zagueiro, os baianos passaram o segundo tempo tocando bola até chegar ao segundo, novamente com Caio, e ainda fizeram mais um com Ayrton antes de o Tigre deixar o seu de honra, marcado por Serginho.



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Resultado importante para o time rubro-negro, que saiu da zona de rebaixamento e foi aos 11 pontos, os mesmos do Criciúma, contabilizado os três perdidos no STJD. O Tigre joga a próxima rodada novamente no sábado, mas fora de casa. A equipe catarinense enfrenta o São Paulo, no Morumbi. O Vitória tenta melhorar o aproveitamento em casa, no Barradão, e se afastar do Z-4 diante do Grêmio, também no sábado.

Caio comemora gol do Vitória contra o Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)
Caio comemora gol do Vitória contra o 
Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro 
/ Futura Press)
 
Vai melhor fora mesmo
As propostas de jogo apresentadas pelos times no Campeonato Brasileiro até agora foram as mesmas quando a bola começou a rolar. O Criciúma tentava a máxima compactação na defesa para jogar em velocidade, principalmente com Eduardo, na lateral direita. O Vitória priorizava a marcação, mas eventualmente a fazia a partir do campo de ataque. Cenário nítido de que jogariam em falhas do adversário. Aos 18, Euller deu início à jogada que terminou em gol de Caio. A vantagem parcial fez o time baiano se fechar mais.


Por isso, a melhor chance dos mandantes na etapa foi numa descida surpresa do volante Serginho, que deixou de resguardar os zagueiros para possibilitar a jogada. Mas o Vitória tinha Wilson, que evitou dois arremates à queima-roupa de forma seguida. O goleiro aumentou a angústia dos tricolores, que ainda no primeiro tempo tiveram que queimar duas alterações. O centroavante Michael saiu de campo lesionado, e Danilo Alves entrou em seu lugar. A estreia dele durou 26 minutos, porque cedeu espaço para que o Criciúma pudesse recompor a defesa com Ronaldo Alves, uma vez que o zagueiro Escudero foi expulso por reclamação. Em pouco tempo, o Vitória fez o jogo à sua feição.

Só na vontade
Mesmo com um a menos, o time da casa tentou transpor na vontade a defesa rubro-negra, reforçada pelo terceiro zagueiro, Luiz Gustavo, na vaga do meia Marcelo. Naturalmente, pelo fator numérico, as melhores chances do Tigre não passaram de bolas paradas, também principal trunfo da equipe na competição. No entanto, parou em Wilson, em sua segunda boa atuação seguida no Brasileirão, ou em lances bem anulados pela arbitragem. Ainda assim, o Vitória não abdicou da proposta de tentar marcar em falhas do rival.

A segunda, igualmente fatal, ocorreu aos 21 da etapa final. Após escanteio, a bola ficou na pequena área do Criciúma, e Caio, novamente no oportunismo, empurrou para o fundo das redes. O veterano Paulo Baier, muito acionado, não suportou e deu lugar a Lucca. Com o time devastado pela expulsão, o jogador pouco apareceu. Com o jogo resolvido, o Vitória não teve piedade. De falta, Ayrton mandou bala no gol, Luiz aceitou, e o placar só não foi sacramentado porque Serginho marcou o de honra para o Carvoeiro no fim. A derrota por 3 a 1 coloca em xeque a força do Tigre em sua casa e reforça o aproveitamento melhor dos baianos quando jogam como visitantes.




FONTE:

Para Celso Rodrigues, resultado não reflete o que foi o jogo contra o Santos

Apesar de perder por 3 a 0, treinador considera boa a atuação da Chapecoense na Vila Belmiro; para Celso, o momento é de dar apoio ao grupo de jogadores


Por Santos, SP


Pelo que apresentou em campo, a Chapecoense poderia ter saído de campo com um resultado melhor. A avaliação do Verdão do Oeste é de que a derrota por 3 a 0 para o Santos, na Vila Belmiro, neste sábado, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, não diz o que foi o jogo. Segundo o técnico Celso Rodrigues, a equipe lutou pelo empate, criou oportunidades de gol, mas acabou sofrendo o revés por conta da qualidade do adversário.
- O resultado não era o que a gente esperava e também não diz o que foi o jogo. A gente enfrentou a equipe do Santos de igual para igual e teve uma posse de bola muito grande. Chegamos muitas vezes no gol do Santos, e, infelizmente, o Santos, com sua qualidade na frente, chegou três vezes, fez os gols e acabou vencendo – disse ao término da partida.

A derrota ficou ainda pior por conta do placar elástico. Antes mesmo de voltar para Chapecó,  o treinador já se preocupa com o estado anímico dos jogadores e promete dar apoio para que eles possam se recuperar e fazer uma boa partida diante do Flamengo, na Arena Condá, no primeiro domingo de agosto, às 16h.

- A gente fica chateado pela derrota, mas também fica satisfeito com o trabalho e a entrega dos atletas. Em nenhum momento deixaram de buscar o resultado positivo, lutaram bastante, correram. A gente vai conversar para levantar a autoestima dos atletas. Após uma derrota dessa, tu fica com a auto estima lá embaixo. A gente vai conversar, colocar coisas boas na cabeça do atleta, passar confiança e dar moral – comentou.

Santos comemoração jogo contra Chapecoense (Foto: Geovanni Velazquez / Agência Estado)
Chapecoense viu a equipe santista fazer 
a festa na Vila Belmiro (Foto: Geovanni 
Velazquez / Agência Estado)


Confira outros trechos da entrevista de Celso Rodrigues:

Lesão de Ricardo Conceição
Tu trabalha essa formação, vem há tempo trabalhando... O Ricardo fez um jogo muito bom contra o São Paulo, não jogou contra o Ceará, e a aposta era nessa formação para que pudesse dar certo. Infelizmente, o Ricardo acabou sentindo uma lesão no primeiro tempo e isso prejudicou a gente. Não só a saída do Ricardo, mas a maneira como foi o jogo.

Desgaste pelas viagens
A gente teve uma semana muito desgastante. Teve o jogo contra o São Paulo, um jogo intenso, a viagem para Fortaleza, o desgaste com o jogo que a gente queria reverter aquela situação de Copa do Brasil, onde os jogadores tiveram uma entrega muito forte, e uma viagem desgastante até aqui em Santos. Já no sábado ter esse jogo, em campo pesado, contra uma equipe do Santos muito leve, rápida, que exigiu bastante, com certeza a gente sentiu essa situação. Claro que agora a gente tem uma semana, vamos reavaliar todos os atletas e estudar a melhor formação para o jogo contra o Flamengo.
A equipe criou uma identidade. Nossa maneira de jogar é assim, com marcação forte sem a bola, e, a partir do momento que tiver a bola, é jogar
Celso Rodrigues

Preparação física
Mérito para os jogadores. Dei, sim, os parabéns, porque teve um envolvimento muito grande, se entregaram bastante. Estamos bem preparados, temos um excelente preparador físico e que dá essa condição de chegar aqui e correr e enfrentar a equipe do Santos de igual para igual.

Objetivo no campeonato
A meta da Chapecoense é essa. A gente é bem transparente nisso. É fugirmos da zona de rebaixamento. Quanto mais longe nos estivermos de lá, excelente. Mesmo com a derrota, a gente se mantém longe, mas tem que ter sempre esse cuidado e fazer o trabalho que a gente acha correto para cada jogo

Características do time
O interessante é que a equipe criou uma identidade, um padrão de jogo. É procurar com trabalho durante a semana, conversando com os atletas, manter esse padrão de jogo nos jogos que temos em casa. Vamos procurar somar pontos diante do nosso torcedor. Temos que manter a mesma postura. Nossa maneira de jogar é assim, com marcação forte sem a bola, e a partir do momento que tiver a bola é jogar. Esse é o pensamento para os jogos que teremos em casa, independente da formação e dos atletas que vão jogar.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2014/07/para-celso-rodrigues-resultado-nao-reflete-o-que-foi-o-jogo-contra-o-santos.html

Oswaldo elogia Thiago Ribeiro e vê próximas rodadas como decisivas

Atacante volta após lesão e dá duas assistências para gols do Santos contra a Chapecoense. Nos próximos jogos, Peixe enfrenta Inter, Corinthians e Cruzeiro


Por Santos, SP


O técnico Oswaldo de Oliveira gostou do comportamento do ataque do Santos na vitória por 3 a 0 sobre a Chapecoense, na Vila Belmiro, neste sábado, pela 12ª rodada do Brasileirão. Apesar da diferença de gols, o treinador não acha que o Peixe tenha sido tão superior, mas ficou satisfeito com o desempenho do setor ofensivo, principalmente do atacante Thiago Ribeiro, que voltou a jogar após ficar dois meses parado por causa de um estiramento em um dos ligamentos do joelho esquerdo.

- Thiago tem muita frieza. Hoje foi importantíssimo. Como os três atacantes, Gabriel, Thiago e Rildo, se equivalem, porque todos têm qualidade para marcar e servir, isso nos ajuda muito - disse o treinador.

Agora, o Alvinegro terá três jogos complicados: enfrenta Internacional, em Porto Alegre, Corinthians, na Vila Belmiro, e Cruzeiro, em Belo Horizonte. Oswaldo acredita que os três adversários são favoritos ao título. Por isso, de olho na permanência no G4 e na liderança, ele vê os jogos como decisivos para os santistas.


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- São três times com muitas qualidades. Com certeza, estão entre os principais candidatos ao título. Vai ser uma medida de força muito importante para nós. Esses jogos vão nos motivar muito e vamos entrar com muita vontade de vencê-los. Eu não vou me preocupar com tabela, mas em vencer jogos. Se conseguirmos vencer os três adversários, vai ser muito bom - completou.
Com o resultado positivo conquistado neste sábado, o Santos está na vice-liderança provisória do Campeonato Brasileiro, com 20 pontos, já que ainda serão realizados jogos neste domingo. Dependendo dos resultados, o time comandado por Oswaldo de Oliveira pode perder posições na tabela de classificação.

Confira outros destaques da coletiva do treinador:

Oswaldo de Oliveira, técnico do Santos (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)Oswaldo de Oliveira elogia atuação do ataque (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)

CONVOCAÇÃO DE GABRIEL PARA SELEÇÃO SUB-20
- Até lá (saída de Gabriel, na primeira semana de agosto), espero contar com o Damião. Ele está em franca recuperação. Isso vai demorar mais umas duas semanas. Caso contrário, tenho os outros meninos também, que possuem as mesmas condições do Gabriel. Temos um tempinho ainda, vamos esperar.

VAGA NO G-4
- É um estímulo, uma motivação. Estar pleiteando uma posição melhor, no topo da tabela, é muito importante para nós. A nossa meta é vencer os jogos. Precisamos focar nisso. Temos de nos preocupar sempre com a ascensão na tabela, independentemente da posição que estejamos ocupando. 

FORÇA DO ELENCO
- Eu sempre falo para todos os jogadores que eles precisam estar preparados, porque em situações de lesões, suspensões, nós temos de ter peças para repor. Todos os jogadores têm de estar preparados para isso. Nós não estamos preparando onze jogadores, mas todos. 

ROBINHO
- É um grande jogador, mas não gosto de falar de alguém que não está aqui, porque sei que existem distâncias financeiras a serem perseguidas. Quando ele estiver aqui, podemos falar. O Santos tem um trabalho. Procuramos dar a todo o grupo uma condição boa de jogo, tanto individual quanto coletiva. 

VILA BELMIRO
- É onde nós nos sentimos confortáveis. Saímos daqui e em cinco minutos estamos na concentração, no CT. Jogar com a nossa torcida, na nossa cidade, com esse gramado que é um dos melhores do Brasil, é muito bom. O gramado rápido, com a grama curta, nos dá uma condição boa de vencer partidas aqui.
 
SITUAÇÃO POLÍTICA DO CLUBE
- Não podemos negar que o momento político é sempre muito tenso e eu tenho me preocupado com isso, sim. Tenho procurado deixar a equipe fora dessa situação, para que isso não tenha interferência no time. Acho que, salvo algumas exceções, até o momento isso tem sido bem contornado pelas partes envolvidas.


* Bruno Giufrida colaborou sob supervisão de Fúlvio Feola


FONTE:

Com Thiago Ribeiro inspirado, Santos vence a Chape e vira vice

Atacante, que não jogava havia dois meses, lidera vitória alvinegra. Peixe agora tem de secar rivais. Equipe catarinense se aproxima do Z-4


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

A Chapecoense bem que tentou engrossar o jogo no segundo tempo. Criou chances e obrigou o "centenário" Aranha a fazer grandes defesas. Mas era noite do Santos. E de Thiago Ribeiro. O atacante, que não jogava havia dois meses, por causa de lesão, acertou duas assistências fundamentais para a vitória do Peixe por 3 a 0, neste sábado à noite, na Vila Belmiro. Com o resultado, o Peixe assume provisoriamente a vice-liderança do Brasileirão, com 20 pontos. Já a Chape, com 11, está em 15º, e se aproxima perigosamente da zona de risco.


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O Alvinegro depende de uma combinação de resultados para terminar a rodada no G-4. Todos os seus concorrentes diretos jogam neste domingo. Para os santistas, será dia de secar. A equipe catarinense está apenas dois pontos acima da zona de rebaixamento.

O Peixe volta a campo pelo Brasileiro no domingo, dia 3, contra o Internacional, em Porto Alegre. Já a Chape, no mesmo dia, recebe o Flamengo, em Chapecó.

O jogo
O primeiro tempo foi truncado, com 21 faltas (11 da Chapecoense contra 10 do Santos). Muita correria, marcação e quase nenhuma inspiração. Apenas o meia Lucas Lima, do Peixe, apresentava alguma lucidez, com visão de jogo e bons passes. Graças a ele, a equipe da casa dominou. Aos 12, o meia bateu escanteio da esquerda, a zaga da Chape se atrapalhou e não conseguiu afastar a bola, que sobrou para Gabriel. O atacante ajeitou para Rildo bater de primeira, abrindo o placar. Após o gol, a equipe catarinense tentou sair um pouco mais para o jogo, mas não teve qualidade para envolver o adversário.

A Chapecoense voltou melhor para o segundo tempo. Teve mais a bola e ameaçou Aranha. Depois de um primeiro tempo em que só assistiu à partida, o goleiro santista, que completou 100 jogos pelo Peixe neste sábado, fez três grandes defesas, em chutes de Abuda (2) e Dedé. O problema para o time catarinense a defesa continuava vacilando. Principalmente pelo lado esquerdo. Thiago Ribeiro, que voltava a jogar após mais de dois meses, aproveitou os espaços deixou e rolou como um ponta direita, acertando duas assistências: uma para Gabriel, aos 6, e outra para Diego Cardoso, aos 34. 

Dois gols que acabaram com a animação da Chape e garantiram mais um triunfo santista na Vila Belmiro - em 16 jogos no estádio neste ano, são 14 vitórias e dois empates, com 46 gols marcados e 10 sofridos.
 
 


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Tiago Volpi lamenta derrota e define goleada como "ducha de água fria"

Arqueiro do Figueirense destaca a preparação e o otimismo do time para a partida, mas que foi freado com um resultado negativo diante do Cruzeiro, o líder do Brasileiro


Por Belo Horizonte, MG

O Figueirense não foi páreo para o time do Cruzeiro, líder do Campeonato Brasileiro da Série A em 2014. No Mineirão, e na estreia do técnico Argel Fucks, a equipe catarinense foi goleada por 5 a 0, e estagnou na zona de rebaixamento com apenas sete pontos somados. Após a partida, o goleiro Tiago Volpi lamentou muito o resultado negativo e destacou que o placar foi uma ducha de água fria após uma preparação intensa durante a semana.

- Foi uma ducha de água fria. Sabíamos da força do Cruzeiro. A gente veio com o propósito de fazer um bom jogo, sabíamos da força do Cruzeiro, mas não esperávamos esse placar. Tomamos gol muito cedo, onde a equipe deu uma desanimada. Agora temos uma semana inteira para treinar, para ganhar do Sport, no domingo em casa - declarou o goleiro à rádio CBN/Diário, de Florianópolis.

No próximo fim de semana, o Figueirense recebe o Sport no estádio Orlando Scarpelli. Ainda sem vencer em casa, o time de Argel Fucks terá a missão de conquistar os primeiros três pontos em Florianópolis. Nos outros três confrontos - Grêmio, Goiás, Atlético-PR - o time alvinegro foi derrotado. Nas 12 rodadas do Brasileirão, o time alvinegro venceu apenas dois.

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Marcelo Oliveira não quer Cruzeiro acomodado pelos bons resultados

Raposa bate Figueirense por 5 a 0 e abre grande vantagem na liderança do Brasileiro


Por Belo Horizonte

O Cruzeiro é o líder disparado do Campeonato Brasileiro. A vitória por 5 a 0 sobre o Figueirense fez com que a Raposa abrisse oito pontos de vantagem sobre o segundo colocado na tabela, pelo menos até o fechamento da rodada. (Veja os gols no vídeo ao lado). Além disto, o futebol apresentado pelo time está enchendo os olhos da torcida. O aproveitamento do Cruzeiro, passadas 12 rodadas, é de 77,8%, superior aos 66,7% do ano passado, quando conquistou a competição com folga. O técnico Marcelo Oliveira afirma que a equipe não pode se acomodar com os bons resultados. Segundo o comandante, o trabalho deve ser intensificado para a evolução ser constante.

- A gente não está pensando no que passou, mas sim no campeonato longo que temos pela frente, um caminho longo e difícil. Vamos encontrar adversários difíceis em circunstâncias diferentes. Não podemos nos sentir confortáveis com isto. Quando as coisas não saem bem, você não pode se abater tanto, e quando as coisas saem bem, você não pode ter euforia. Vamos trabalhar para fazer uma semana melhor do que a que fizemos porque o próximo jogo é o mais importante para nós.

Marcelo Oliveira acredita que o fato de enfrentar adversários que jogam retrancados faz com que o Cruzeiro chegue ao final do jogo mais inteiro fisicamente, e isto tem sido determinante para as vitórias.

- Por mais que os adversários venham para marcar muito e ocupar espaço, eles têm um desgaste maior que o nosso. Marcar desgasta mais do que jogar, principalmente um time com jogadores técnicos com o Cruzeiro. Ninguém consegue marcar o tempo todo com a mesma precisão e o mesmo espaço.

O Cruzeiro volta a campo no próximo sábado, às 18h30 (de Brasília), quando enfrenta o Botafogo, no Maracanã.


FONTE:

Líder Cruzeiro supera Figueirense e campo encharcado para golear

Raposa chega à quarta vitória seguida e abre oito pontos de vantagem. Catarinenses até começam bem, mas sucumbem ao melhor futebol do rival


 A CRÔNICA

por Tarcísio Badaró

Nem o Figueirense nem o gramado encharcado do Mineirão foram capazes de parar o líder Cruzeiro. O time celeste sofreu no primeiro tempo, diante de um adversário valente, mas voltou tão avassalador na etapa final que fez até parar de chover: 5 a 0, gols de Lucas Silva, Marquinhos, Dedé, que voltava ao time após lesão, Ricardo Goulart, artilheiro do Brasileirão com oito gols, e Dagoberto. Nona vitória do time mineiro em 12 jogos, a quarta seguida, para delírio dos 21.190 torcedores presentes no Mineirão, que não se cansaram de gritar que o "Cruzeiro é melhor que a Seleção".

Com a vitória, a Raposa chega aos 28 pontos e aumenta para oito pontos, ainda que temporariamente, a diferença para os vice-líderes Santos e Corinthians (o Timão joga contra o Palmeiras neste domingo). O time mineiro volta a campo no próximo sábado. Vai até o Rio de Janeiro, onde encara o Botafogo, às 18h30 (de Brasília), no Maracanã. Na zona de rebaixamento, com sete pontos, o Figureirense pode até terminar a rodada na lanterna, caso Coritiba e Flamengo pelo menos empatem. Os catarinenses pegam o Sport na próxima rodada. O jogo será no domingo, às 16h, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.


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Apesar do placar final, o jogo foi duro para a Raposa no primeiro tempo. A chuva que caiu desde o dia anterior em Belo Horizonte deixou o gramado do Mineirão encharcado, o que criou dificuldades para o técnico time azul. O Figueira teve até mais chances na primeira etapa, mas viu Lucas Silva marcar em pênalti duvidoso. Na etapa final, o Cruzeiro repetiu o que havia feito diante do Palmeiras, na rodada anterior: foi para campo avassalador, marcou dois gols em poucos minutos, com Marquinhos e Dedé, e definiu a parada. Ricardo Goulart e Dagoberto, que entrou no segundo tempo, transformaram a vitória em goleada. Valente no início do jogo, o Figueira dos minutos finais parecia pedir para a partida acabar logo.

Gol na força
O jogo começou fraco tecnicamente, muito por conta do campo encharcado. O Cruzeiro tentava tomar a iniciativa, mas tinha dificuldade para trocar passes. A primeira chance só foi ocorrer com Marquinhos, aos 15 minutos, em chute de fora da área. Pouco depois o Figueira deu o troco e chegou duas vezes com perigo, ambas com Pablo. O jogo era muito duro para a equipe da casa. Mais técnico e interessado em buscar o gol, o time mineiro era quem mais sofria com o estado do gramado. Os catarinenses tiveram outras duas chances, com Ricardo Bueno, de cabeça, e Cereceda, em chute que Fábio defendeu.

Lucas Silva comemoração jogo Cruzeiro x Figueirense (Foto: Cristiane Mattos / Futura Press)
Lucas Silva abriu o caminho para a 
goleada no fim do primeiro tempo 
(Foto: Cristiane Mattos / Futura Press)

Se não ia na técnica, o Cruzeiro tentou na força e deu certo. Ricardo Goulart disputou a bola no ar, o árbitro viu falta em cima dele e marcou o pênalti, num lance duvidoso. Lucas Silva cobrou e abriu o placar - a bola ainda bateu na trave. O gol tornou o jogo melhor. O zagueiro Marquinhos quase empatou na sequência, após escanteio, mas mandou para fora. Depois, Moreno, duas vezes, esteve muito perto de ampliar. Fim de primeira etapa. Um jogo disputado, mas feio. A drenagem do Mineirão, um dos palcos da Copa do Mundo, deixou a desejar.

Cruzeiro faz até parar de chover
A pressão celeste na volta para o segundo tempo deu certo de cara. Com um minuto, Marquinhos emendou um chute de primeira da entrada da área e ampliou o placar. O Figueirense nem teve tempo de assimilar o golpe. Três minutos depois, Éverton Ribeiro cobrou falta da direita, e Dedé marcou de cabeça.

Os dois gols tiraram o Figueirense do jogo, e o líder do Brasileirão parece ter feito até a chuva parar. Assim, o time de Marcelo Oliveira pôde jogar ao seu feitio. Aos 27 minutos, após troca passes a partir do campo de defesa, a bola chegou para Ricardo Goulart marcar de cabeça. Oitavo gol do artilheiro do campeonato.

Sem muito esforço, o Cruzeiro chegou ao quinto. Perdido em campo, o Figueirense viu, aos 33, Mayke cruzar da direita, e Dagoberto aparecer livre no segundo poste para desviar para o fundo das redes. Goleada confirmada e mais três pontos na conta do líder. Ao Figueira, resta juntar os cacos para tentar fugir do Z-4.




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Sérgio Guedes aponta inocência do Santa em momento crucial da partida

Técnico não observa discrepância técnica entre tricolores e cearenses e define que falta experiência na Série B dificulta as coisas para o lado do Santa Cruz no torneio


Por Recife

A falta de experiência foi fator crucial para que o Santa Cruz fosse derrotado por 3 a 2 para o Ceará, neste sábado, no Arruda, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Foi essa a avaliação do técnico Sérgio Guedes, que lamentou o fato de o Tricolor não ter controlado a partida quando vencia por 2 a 1. Para o treinador, o grupo coral não soube trabalhar ante a experiência do Vozão.

- Para mim, as equipes se mostraram similares na partida deste sábado. Saímos perdendo e conseguimos virar o jogo, mas não soubemos controlar o jogo. Eles conseguiram. O adversário teve maturidade para controlar a partida e, no segundo tempo, só fizeram se defender. Faltou lastro de Série B. Isso não quer dizer que uma equipe é mais qualificada do que a outra, mas o Ceará tem uma equipe experiente, que soube controlar a partida.



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 Chateado por ter sofrido mais três gols na competição - já são dez nos últimos três jogos -, Sérgio Guedes reconheceu que a semana será dedicada ao sistema defensivo. Segundo ele, o setor precisa de ajustes.

- A preocupação passa a existir. Por mais que explique o motivo dos gols, a verdade é que estamos sofrendo muitos gols. Então, temos que trabalhar para ver o que está originando isso e observar o que precisa ser feito.


Sérgio Guedes Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Sérgio Guedes vai dedicar a semana 
toda ao treinamento da defesa (Foto: 
Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Mesmo decepcionado com o resultado, Guedes preferiu não revelar se mexerá na equipe para o próximo confronto, mas deixou claro que cobrará dos atletas que estão rendendo abaixo do esperado.

- Futebol é feito de competência e isso é testado a toda hora. Se isso não acontece, a cobrança existe, mas não de forma passional. Se isso acontece, teremos uma caça às bruxas. E não teremos isso aqui. O que acontecerá é cobrança, avaliações e conversas sobre o que vem acontecendo.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santa-cruz/noticia/2014/07/sergio-guedes-aponta-inocencia-do-santa-em-momento-crucial-da-partida.html

Ceará não se abala na reabertura do Arrudão, vence Santa e segue líder

Em jogo de viradas de placar, Vozão é mais objetivo e bate tricolores no dia em que o estádio coral voltou a receber torcida após punição do STJD


 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

A emoção deu o tom ao primeiro jogo do Santa Cruz no Arruda, após livrar-se da punição imposta pelo STJD, devido à morte do torcedor Paulo Ricardo da Silva, de 26 anos, após ser atingido por um vaso sanitário, em maio deste ano.

O apoio dos 17.248  torcedores, no entanto, não foi o suficiente para evitar a vitória do Ceará sobre os tricolores por 3 a 2. O Vozão, sempre mellhor, dispara na liderança da Série B, com 27 pontos. O resultado deixa o Tricolor flertando com as últimas posições da competição. Com 16 pontos, a equipe ocupa o 13º lugar na tabela de classificação.


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Os responsáveis pela terceira derrota seguida do Santa Cruz na Série B foram Bill, Magno Alves e Sandro, que frustraram os planos do técnico Sérgio Guedes. Wescley e Léo Gamalho até descontaram para o Tricolor, mas nada que pudesse livrar a equipe coral de um novo fracasso. Na próxima rodada, o Vozão recebe o Boa Esporte, no estádio Presidente Vargas. Enquanto isso, o Tricolor encara o América-RN, na Arena das Dunas. Os dois jogos estão marcados para o próximo sábado.

Chuva de gols
Muita vontade, pouca organização tática e dois times se lançando ao ataque. Foi essa a história do primeiro tempo entre Santa Cruz e Ceará. Errando muitos passes, o Santa Cruz tentava levar perigo ao gol do adversário, mas não aproveitava os espaços dados pela zaga cearense. Falta de objetividade que não foi sentida pelo Vozão. Logo na primeira oportunidade, após uma falha grotesca de Memo, Nikão cruzou a bola para Bill abrir o placar, aos 22 minutos. A partir desse momento, o que se viu foi um jogo onde a vontade se sobrepôs à técnica. Vaido pela torcida, o Tricolor partiu para o ataque e conseguiu virar o placar com dois belos gols, Wescley, aos 27, e Léo Gamalho, aos 29.

santa cruz x ceará (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Santa e Ceará foram mais ofensivos na 
etapa inicial e fizeram cinco gols 
(Foto: Aldo Carneiro / PE Press)

Quando tudo se encaminhava para o domínio dos donos da casa, a equipe comandada por Sérgio Guedes decidiu recuar. E recuou demais. Sem oferecer riscos ao adversário, o Tricolor virou alvo fácil. Sem ser importunado pela zaga do Santa, Magno Alves entrou livre de marcação, aos 37, para empatar a partida e deixar o campo com a mão inchada, após apoiá-la de mau jeito no gramado. O gol abateu o time coral, que levou a virada aos 46, quando Sandro acertou uma cabeçada no canto esquerdo de Tiago Cardoso. Gol que, mais uma vez, revoltou a torcida.

Fogo baixo
Comparada ao primeiro tempo, a segunda etapa poderia ser definida como um amistoso de fim de ano. Perdendo por 3 a 2, vaiado pela torcida e sem conseguir levar riscos ao gol de Jaílson, o Santa Cruz foi alvo fácil durante a segunda etapa. Só faltou o Ceará mais vontade de ampliar o marcador. 
Trocando passes e se arriscando o mínimo possível, os cearenses conseguiram irritar jogadores e torcedores adversários, que passaram a vaiar a equipe. 
Tentando ressuscitar na partida, o técnico Sérgio Guedes promoveu as entradas de Natan, Flávio Caça-Rato e Betinho, nos lugares de Danilo Pires, Wescley e Keno. Mas as modificações não surtiram o efeito esperado. 

Chamado de burro pela torcida, o treinador viu seus jogadores envolvidos pelo toque de bola de segurança do Vozão, que se aproveitou da fragilidade do adversário para manter o placar.




FONTE:

Pelo acesso, Guto enterra polêmicas da 1ª passagem no retorno à Ponte

Técnico e presidente Márcio Della Volpe fazem questão de colocar ponto final às especulações sobre atrito entre os dois e colocam acesso como objetivo único no ano


Por Campinas, SP

Guto Ferreira iniciou a segunda passagem pela Ponte Preta colocando um ponto final na polêmica saída em 2013. Antes do início da entrevista coletiva, na manhã deste sábado, ele e o presidente Márcio Della Volpe fizeram questão de mostrar, no discurso e até com um abraço, que as divergências que causaram a demissão do treinador em junho do ano passado estão superadas. Com o passado enterrado, é hora de olhar para frente. Para cima. A missão de Guto Ferreira é recuperar a Macaca para buscar o acesso na Série B do Brasileiro. E, após comandar Portuguesa e Figueirense, ele se considera mais maduro e confiante para cumprir o objetivo.

O retorno de Guto Ferreira acontece 13 meses depois que as partes encerraram uma parceria em crise. Na época, a falta de diálogo entre o treinador e a diretoria, principalmente com Márcio Della Volpe, foi apontada como principal motivo para o desgaste. O tempo passou, e o rumo que cada lado tomou provocou reflexões. A conclusão é que o momento é de deixar mágoas de lado por um bem maior: levar a Ponte de volta à elite nacional, onde estava quando Guto saiu. 

Márcio Della Volpe e Guto Ferreira (Foto: Reprodução EPTV)
Guto Ferreira e Márcio lado a lado: 
polêmicas superadas pelo bem da Ponte 
(Foto: Reprodução EPTV)

- Muito se comentou que o Guto não voltaria enquanto eu estivesse na Ponte. Ele está de volta. Na vida, temos de aprender com erros e acertos. A volta do Guto consideramos um grande acerto, um passo importante. A partir de hoje, o único foco e pensamento é a Série A. Só pensamos no acesso. Ele (Guto Ferreira) tem toda a confiança da diretoria. A expectativa é que o trabalho tenha sucesso. Vamos batalhar pela ponta de cima, não vamos mais pensar na ponta de baixo de jeito nenhum - afirmou Della Volpe, em referência à preocupação com o rebaixamento nas duas vezes consecutivas que a Ponte disputou o Brasileirão, em 2012 e 2013. 

 A Ponte é uma das equipes de ponta do campeonato. É só olhar o grupo que está montando
Guto Fereira
Logo após Márcio, Guto também pediu a palavra para reforçar a posição do mandatário, tanto em relação à ligação entre os dois quanto sobre o objetivo para a sequência da temporada.

- Nunca teve uma situação de discórdia pessoal entre nós. O povo vende aí fora que a gente não se batia. Não tem nada disso. O que pode ter havido no trajeto foi discórdia de linhas de trabalho, situações profissionais apenas.

A apresentação de Guto aconteceu horas antes de a Ponte entrar em campo com o Vasco, na tarde deste sábado. Mas o trabalho efetivamente de Guto Ferreira começará após o jogo. O dia será de observar a equipe, que será comandada de forma interina por Parraga pela segunda vez. A partir de domingo, Guto vai arregaçar as mangas para chegar ao fim do contrato, em dezembro, com a meta alcançada. E considera que a Ponte, pelo elenco que montou, ainda mais com a chegada de Renato Cajá, é uma das fortes concorrentes ao G-4. Com o treinador, chegam também os auxiliares André Luiz e Alexandre Faganello. 

Guto Ferreira, técnico da Ponte Preta (Foto: Heitor Esmeriz)
Guto Ferreira se vê mais maduro e 
confiante para a segunda passagem 
pela Ponte (Foto: Heitor Esmeriz)

Veja abaixo os principais trechos da entrevista coletiva da apresentação de Guto Ferreira.

Elenco
- A Ponte é uma das equipes de ponta do campeonato. É só olhar o grupo que está montando. Então, não tem que só se defender. Tem que jogar forte ofensivamente também, buscar o equilíbrio e a atitude para que a gente possa ser uma das postulantes ao acesso e ao fim do ano chegar ao acesso. A conversa é apenas de acesso.

Mãos à obra
- O trabalho já começou hoje. Tivemos uma reunião antes da entrevista na qual conversamos sobre várias coisas, sobre clube, plantel. Mas neste primeiro jogo, a direção é do Parraga, até para eu ter mais liberdade para observar de fora, fazer uma leitura mais clara da situação. Mas depois já estaremos em campo, aí sim, arregaçando as magas para buscar o objetivo.

O que mudou no Guto em 13 meses
 - Ninguém muda completamente em 13 meses. Mas com certeza você passa por experiências, vivências que te amadurecem. A medida que você atinge dentro de campo resultados, isso te fortalece, fortalece tuas ideias, teu pensamento. E é um tipo de situação que faz com que o Guto possa também passar aos comandados essa situação de confiança para fazer um trabalho ainda melhor do que da primeira vez.

Apresentação Guto Ferreira (Foto: Heitor Esmeriz)Pedro Nicolau, Guto Ferreira e Márcio Della Volpe neste sábado (Foto: Heitor Esmeriz)

Novela sobre definição do novo técnico
- Eu não vivenciei essa indefinição. Recebi um telefonema próximo da meia-noite de quarta e, uma hora e meia depois, já estava praticamente tudo definido.

Retorno rápido
- Eu vou ser sincero que não esperava voltar tão depressa assim. Mas quando surgiu a chance, eu não titubeei. Fiquei muito feliz com a oportunidade.

E depois de dezembro?
- Eu penso no que tenho de fazer no meu contrato vigente, que é ficar entre os quatro primeiros da Série B. Mas da maneira que sempre fui recebido aqui, como as coisas fluem aqui, claro que ficar depois disso passa pela cabeça. Uma das grandes coisas que tivemos aqui na primeira passagem foi a integração com a torcida, que sempre jogou junto, empurrou. No fim, pudemos comemorar coisas boas. Espero que tudo se repita agora também.

Adrianinho
- Acho que tudo é momento. Naquele momento, a minha leitura era aquela (de não utilizar muito o meia). Posso dizer que, de repente, um erro que pode ter sido meu foi não ter criado situação para aproveitá-lo mais. Isso eu digo porque, a medida que o Adriano teve mais espaço para jogar com outros treinadores, foi crescendo. Não digo que chegou a uma condição de destaque, mas foi uma peça muito importante. Pessoalmente, Adriano e Guto nunca tiveram problema nenhum. O que tiveram foram questões de trabalho e de leitura, mas admito que faltou espaço. Hoje, o momento do Adriano dentro do plantel e no campeonato é totalmente diferente.

Frustração da Ponte com o vice da Sul-Americana
- Quando se fala em frustração, é preciso fazer a leitura correta das coisas boas que isso (vice da Sul-Americana) proporcionou também. A Ponte está se acostumando a viver bons momentos. Pode não ter alcançado o principal momento, mas essa experiência, em algum momento vai atingir. Não pode é perder o prumo, o rumo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/ponte-preta/noticia/2014/07/pelo-acesso-guto-enterra-polemicas-da-1-passagem-no-retorno-ponte.html

Adilson mostra preocupação com a tabela: "A turma está se distanciando"

Técnico aponta insatisfação com mais um empate do time. Ao todo, são sete em 12 jogos, e 0 a 0 com a Ponte deixa o Vasco na décima posição


Por Campinas

Com o 0 a 0 deste sábado contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (veja vídeo ao lado), o Vasco ocupa apenas a 10ª posição depois de 12 jogos na Segunda Divisão. O time de Adilson Batista conquistou somente quatro vitórias e empatou sete vezes - ao lado do Santa Cruz, é o time que mais vezes ficou na igualdade nesta Série B. O técnico vascaíno mostrou preocupação com o resultado e a posição do time na tabela.
Para ele, o Vasco está demorando muito a embalar no campeonato. Antes da entrevista coletiva, o técnico revelou que conversou com a diretoria sobre os problemas que o Vasco vem enfrentando na Série B. O técnico disse que deve escalar força máxima contra a Ponte, adversário novamente na próxima quarta, pela Copa do Brasil. Mas pouco falou sobre a outra competição. É o Brasileiro que aflige o técnico do Vasco e toda a torcida.

- Não fiquei satisfeito com o futebol do time e com o resultado. Sabíamos das dificuldades depois da vitória de quarta. Eles tiveram a volta de vários jogadores, tiveram uma mudança de postura, do jeito de jogar. Foi um jogo muito truncado, com poucas chances e a gente lamenta mais uma vez, porque nosso objetivo era dar arrancada. A gente precisa reagir. Tenho alertado, cobrado e falado com todos - disse o treinador do Vasco.

Adilson Batista Vasco x Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli)
Adilson Batista mostra insatisfação com 
novo empate vascaíno na Série B 
(Foto: Marcos Ribolli)

Confira abaixo a íntegra da entrevista coletiva de Adilson Batista.

Resultado
Foi ruim (o empate) para os dois. A Ponte tem ambição que nem a gente de chegar lá em cima, mas estamos deixando escapar essa chance de encostar. Mesmo com jogo a menos, estamos tendo dificuldades.

Time que mais empatou na Série B
A turma está se distanciando, o que não é a nossa intenção. Não é pretexto, mas nos primeiros jogos tivemos dificuldades com mando de campo, jogos com portões fechado, tivemos lesões, depois tivemos a chegada de alguns jogadores, mudamos a maneira de o time jogar... são coisas que acontecem e não é desculpa que estou dando, mas tenho que administrar esse tipo de situação. Contra o América-RN, ganhávamos o jogo, levamos o gol de empate, e o Fernando Henrique fez ótimas defesa. Era um jogo que estava seguro e controlado.

Demora em arrancada
Está demorando um pouco para embalarmos. Essa arrancada era para ter ocorrido no jogo passado, mas hoje, até pela história da Ponte, sabíamos da dificuldade. Depois do jogo de quarta que vencemos, tem mais cobrança, outra motivação e hoje não conseguimos a vitória.

Problemas do time
No jogo passado (o problema) foram os erros de passe, mas melhoramos e controlamos o jogo. Hoje tivemos o desgaste físico do time que jogou quarta. 
Eles tiveram a mudança da volta de seis jogadores, o que faz diferença. 

Precisamos entender isso.
Time para jogo de volta da Copa do Brasil
Em alguns clubes você quer preservar, fazer rodízio, mas lá na frente pode ter outra dificuldade. Por isso, vamos ver ainda, mas devemos colocar a força máxima para vencer de novo a Ponte.

Vantagem contra a Ponte
Não penso na vantagem (na Copa do Brasil), precisamos melhorar, precisamos voltar a vencer e encostar nos líderes do Brasileiro, chegar lá na frente. Estamos trabalhando para que o time melhore e que encontre regularidade. A Copa do Brasil também é importante, precisamos reagir. Tenho alertado, cobrado e conversado, junto com a direção, para reagir e ter a arrancada que desejamos. Deixamos escapar mais um pouco os líderes.

Kleber
É outro que vinha de tempo inativo, vem de lesão, fez dois jogos apenas pelo Grêmio este ano, teve 40 dias para trabalhar, mas a torcida precisa ter um pouco de paciência. Mas acho que ele foi bem no último jogo e nesse.

Paraná, próximo adversário
Mais um jogo complicado, em casa, todos se preparam mais para jogar contra o Vasco, o time é o adversário a ser batido na Série B.

Com emoção no fim, Ponte e Vasco empatam em partida de nível fraco

Cafu tem chance de dar vitória à Macaca no fim, mas bola vai no travessão. Times voltam a se encontrar na quarta-feira, no 2º jogo pela Copa do Brasil



 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

O segundo round de Ponte Preta e Vasco, que se enfrentaram durante a semana pela Copa do Brasil, não foi daquelas lutas boas, de entreter o público presente ao Moisés Lucarelli, em Campinas. A partida da tarde deste sábado pela Série B do Campeonato Brasileiro foi de fraco nível técnico, e só despertou emoção no fim, quando a Macaca mandou no travessão a chance de vitória. O empate por 0 a 0 acabou justo, pois o Vasco foi superior na primeira etapa, e a Ponte, na segunda. Os times ocupam o décimo e décimo primeiro lugares, com 19 e 18 pontos ganhos, respectivamente. Apenas 3.622 torcedores pagaram ingresso, com renda de R$ 57.882,00.



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Os dois times voltarão a se enfrentar na próxima quarta-feira, de novo pela Copa do Brasil. em São Januário. Como o Vasco venceu a primeira por 2 a 0, tem uma vantagem considerável. E na partida deste sábado, pela Série B, começou melhor. Mas o primeiro tempo - e a partida, de uma forma geral -  foi muito prejudicado pelo excesso de marcação no meio de campo das duas equipes. Com seis volantes - três de cada lado -, os camisas 10, Adrianinho e Douglas, receberam forte marcação, e tiveram dificuldade de armar as jogadas de ataque.


Douglas Vasco x Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli)
Bem marcado, Douglas não consegue 
criar boas jogadas para o Vasco na 
partida (Foto: Marcos Ribolli)
 
As melhores chances do Vasco surgiram num chute de fora da área de Fabrício que tocou o travessão e uma boa jogada de linha de fundo de Carlos César, que centrou na cabeça de Aranda - a bola foi para fora. A Ponte teve sua melhor oportunidade justamente quando Adrianinho conseguiu espaço para lançar Rafael Costa num contra-ataque - Martín Silva fez boa defesa.

No segundo tempo, Parraga, técnico interino da Ponte, lançou Cafu no lugar do lento Edno. E aí a partida mudou para a Macaca. O time ficou mais veloz e passou a trabalhar melhor as jogadas pelas laterais, principalmente porque Cafu caía pelos dois lados. Depois, com Alexandro no lugar de Rafael Costa, melhorou ainda mais, e o atacante teve duas chances para fazer o primeiro gol da partida.

Com Kleber e Douglas cansados e Thalles lento e sem atenção, o Vasco recuou, e não conseguia encaixar os contra-ataques, apesar de ter tido na segunda etapa a melhor chance de gol, numa cabeçada de Douglas Silva para baixo que Roberto salvou em grande defesa. As entradas de André Rocha, Edmilson e Rafael Silva não surtiram efeito. No fim, a pressão do time da casa e a bola no travessão de Cafu deram mais emoção, mas na verdade o jogo ficou bem longe de empolgar.




FONTE:

Falcao aceita receber metade do salário para jogar no Real, diz jornal

Atacante colombiano faz sua parte para acelerar acordo com o Monaco e vai reduzir vencimentos para R$ 21 milhões por ano para ser emprestado ao clube merengue


Por Madri, Espanha

Falcao García coletiva (Foto: AP)Falcao vai receber menos para jogar noReal Madrid, segundo periódico (Foto: AP)

Falcao García está disposto a sacrifícios para realizar o sonho de jogar no Real Madrid. De acordo com o jornal “As”, o atacante aceitou receber metade do salário que ganha atualmente no Monaco para facilitar sua ida para o clube espanhol. Assim, ele teria vencimentos de € 7 milhões (cerca de R$ 21 milhões) por temporada.

Para contar com Falcao, o Real pagaria € 12,5 milhões (R$ 37 milhões) ao Monaco pelo empréstimo de um ano do jogador, além de arcar com os vencimentos do artilheiro. Após um ano, caso queira manter o Tigre, o clube merengue pagaria mais € 33 milhões (R$ 99 milhões).

Falcao já se recuperou de uma grave lesão no joelho direito que o tirou da Copa do Mundo, mas precisa adquirir ritmo de jogo antes do início da temporada. A questão física preocupa o Real, mas não deve impedir o acerto entre as partes.

No clube merengue, Falcao pode se reencontrar com James Rodríguez, seu companheiro na seleção colombiana e também no Monaco. O meia, artilheiro do último Mundial, chegou com status de estrela no início desta semana ao Santiago Bernabéu.

Caso o acordo com o Monaco não seja fechado, o Real Madrid tem uma alternativa: o belga Lukaku, que pertence ao Chelsea.


FONTE:

Pai de Michael Jackson visita museu do Barça e compara clube aos filhos

Joseph Walter Jackson tira fotos no Camp Nou e exalta trabalho do Barcelona com os jovens da divisão de base: "Isso me faz lembrar dos meus meninos do Jackson Five"


Por Barcelona, Espanha

Pai do Michael Jackson no Museu do Barcelona (Foto: Víctor Salgado / Barcelona)Pai do Michael Jackson ganha camisa personalizada (Foto: Víctor Salgado / Barcelona)

Joseph Walter Jackson, o pai de Michael Jackson, visitou neste sábado o Museu do Barcelona. Fundador do grupo Jackson Five, ele chegou pela manhã ao Camp Nou acompanhado de uma comitiva da Fundação Michael Jackson, em sua primeira visita ao estádio, e falou sobre a experiência.

- Os jogadores do Barcelona vão à escola, aprendem e se tornam bons jogadores. Outros clubes não fazem isso. Isso me faz lembrar dos meus meninos do Jackson Five. Quando eles estavam no palco juntos, faziam um grande show. O mesmo vale para esses jogadores, que quando jogam juntos não podem ser derrotados – disse o pai de Michael Jackson.

Joseph Walter Jackson, que ganhou uma camisa personalizada de presente, completa 86 anos neste sábado e sua visita ao museu do Barcelona gerou grande expectativa nos turistas que estavam visitando o Camp Nou. 

Pai do Michael Jackson no Museu do Barcelona (Foto: Víctor Salgado / Barcelona)
Joseph Walter Jackson completa 86 
anos neste sábado (Foto: Víctor 
Salgado / Barcelona)

Pai do Michael Jackson no Museu do Barcelona (Foto: Víctor Salgado / Barcelona)
Joseph Walter Jackson tira fotos no 
Camp Nou e exalta o Barcelona 
(Foto: Víctor Salgado / Barcelona)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2014/07/pai-de-michael-jackson-visita-museu-do-barca-e-compara-clube-aos-filhos.html

Carro de Hamilton pega fogo, Rosberg desbanca Vettel e é pole. Massa é 6º

Mais veloz em todos os treinos livres para GP da Hungria, inglês da Mercedes deixa classificação no Q1 e terá que largar em penúltimo. Chuva movimenta minutos finais


Por Budapeste, Hungria

A sorte, definitivamente, está de mal com Lewis Hamilton. Maior vencedor do GP da Hungria, mais veloz em todos os três treinos livres, o britânico era franco favorito à pole position no treino classificatório deste sábado. Mas o favoritismo virou fumaça, literalmente: logo nos primeiros minutos do Q1, Hamilton viu sua Mercedes pegar fogo, abandonou e terá que largar em penúltimo, à frente apenas de Pastor Maldonado, que teve problemas em sua Lotus antes. Isso tudo uma semana depois de bater no Q1 na Alemanha em razão de um problema no freio.

A TV Globo abre a transmissão do GP da Hungria às 8h35 (de Brasília) deste domingo

Lewis Hamilton carro pega fogo treino GP da Hungria (Foto: Getty Images)
Lewis Hamilton volta aos boxes 
decepcionado após carro pegar fogo 
no treino para GP da Hungria 
(Foto: Getty Images)

Sem Hamilton pela frente, Nico Rosberg se impôs e assegurou a pole position, sua sexta no ano. Mas não pense que o alemão teve vida fácil. Em uma classificação recheada de surpresas, a chuva resolveu dar a cara no Q3, deixando a decisão da pole imprevisível até os instantes finais. Em uma pista parcialmente molhada, Rosberg teve como grande rival o compatriota e tetracampeão Sebastian Vettel, da RBR. Com pneus para slick, os dois se revezaram na primeira posição e o alemão da Mercedes levou a melhor no fim, com o tempo de 1m22s715. 

Apesar de o circuito de Hungaroring não favorecer muito os carros da Williams, Valtteri Bottas e Felipe Massa conseguiram boas posições no grid de largada. Uma das grandes revelações de 2014, o jovem finlandês abocanhou o terceiro lugar, ao lado de outro destaque, o australiano Daniel Ricciardo, da RBR. Já o piloto brasileiro assegurou a sexta posição, atrás de seu ex-companheiro na Ferrari, Fernando Alonso, o quinto. Jenson Button (McLaren), Jean-Eric Vergne (STR), Nico Hulkenberg (McLaren) e Kevin Magnussen (McLaren) completaram o top 10. Além do incêndio no carro de Hamilton, outra surpresa da atividade ficou por conta da eliminação de Kimi Raikkonen no Q1. A Ferrari confiou que o tempo do finlandês seria suficiente para se classificar para o Q2, mas o Homem de Gelo acabou superado por rivais e terá que largar em 17º.

Além do incêndio no carro de Hamilton, outra surpresa da atividade ficou por conta da eliminação de Kimi Raikkonen no Q1. A Ferrari confiou que o tempo do finlandês seria suficiente para se classificar para o Q2, mas o Homem de Gelo acabou superado por rivais e terá que largar em 17º.

Q1: Mercedes de Hamilton pega fogo
Mal começou o treino e Maldonado já teve problemas, encostando sua Lotus fora da pista. Mas a grande surpresa ficou para um pouco mais adiante. Minutos depois, Hamilton, grande favorito à pole position, viu sua Mercedes ter um vazamento de óleo e começar a pegar fogo assim que entrou nos boxes. Mas ainda mais surpresas guardadas para o fim. A Ferrari confiou demais na volta anotada por Raikkonen e o deixou nos boxes. Mas os demais pilotos melhoraram seus tempos e o finlandês acabou eliminado, juntamente com Kobayashi, Chilton, Ericsson, Hamilton e Maldonado. Verne passou com o melhor tempo (1m24s941) e Massa avançou em 14º.

Q2: Kvyat roda
Depois de um Q1 tumultuado, o único incidente do Q2 ficou por conta da rodada de Daniil Kvyat nos minutos finais. O jovem russo da STR terminou em 11º e acabou fora da superpole, assim como Sutil, Pérez, Gutiérrez, Grosjean e Bianchi. Sem Hamilton na briga, Rosberg liderou com facilidade (1m23s310). Também avançaram para o Q3, nessa ordem: Vettel, Ricciardo, Bottas, Massa, Alonso, Button, Magnussen e Vergne.

Q3: Magnussen bate; Nico e Vettel brigam por pole
Segundos antes de começar o Q3, começaram a cair os primeiros pingos de chuva. Com isso, todos os dez classificados correram para a pista assim que o sinal ficou verde para tentar anotar uma volta ainda com pneus slick antes da chuva apertar.

Mas o asfalto já estava muito molhado. E Rosberg, o primeiro a sair dos boxes, escapou, enquanto Magnussen, que vinha logo atrás, não conseguiu parar e bateu forte na proteção de pneus, provocando a paralisação do treino com bandeira vermelha. Button foi outro a sair da pista.

A chuva deu uma aliviada, e os pilotos voltaram a se arriscar com pneus para a pista seca. Rosberg foi o primeiro a marcar tempo no Q3 (1m26s488), mas é superado imediatamente por Ricciardo e Bottas. Conforme a pista ia secando, os pilotos melhoravam suas marcas. A cinco minutos do fim, Vettel assumiu a primeira posição com 1m23s415. Mas Rosberg o desbancou pouco depois, cravando 1m23s236.

A maioria dos competidores voltou aos boxes para colocar um novo jogo de pneus, deixando a decisão da pole para os instantes finais. Rosberg baixou para 1m23s236 e assumiu a pole provisória. Com o cronômetro zerado, Vettel deu o troco: 1m23s201. Mas Nico guardou o melhor para o fim, cravou 1m22s715 e garantiu a posição de honra. Bottas e Ricciardo ficaram com o terceiro e quarto tempos, seguidos por Alonso, Massa, Button, Vergne, Hulk e Magnussen.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/07/carro-de-hamilton-pega-fogo-rosberg-desbanca-vettel-e-e-pole-massa-e-6.html