Ao lado de Eduardo Paes, Romário faz visita e elogia o Parque Olímpico 2016

Aliado político do prefeito do Rio de Janeiro, senador confere andamento das obras do principal complexo dos Jogos e critica organização da Copa do Mundo: "Uma m..."

Por Danielle RochaRio de Janeiro

O deputado federal e senador eleito Romário visitou nesta quinta-feira as obras do Parque Olímpico dos Jogos Rio 2016. A convite do prefeito Eduardo Paes, o ex-jogador, que toma posse no poder legislativo no dia 1º de fevereiro, conferiu o andamento da construção do principal complexo esportivo das Olimpíadas. Na caminhada, passou pelas Arenas Cariocas (local das disputas de judô, taekwondo, lutas, esgrima e basquete), pela arena de handebol, centro de tênis e estádio aquático. A cada parada, perguntava ao prefeito sobre a rotina e o andamento das obras. Durante o trajeto, despertou a atenção dos operários e atendeu ao pedido de foto de um deles. Ao término da visita, aprovou o que viu, elogiou a organização e fez críticas à Copa do Mundo, realizada no ano passado.

Ao lado do prefeito Eduardo Paes, Romário 

visita o Parque Olímpico dos Jogos de 2016 

(Foto: Beth Santos/ divulgação)

- Para falar a verdade, a (organização da) Copa do Mundo foi uma m..., né. Essa é a verdade. O que a gente está vendo aqui é uma coisa totalmente diferente. Planejada, profissional e dentro da realidade do Brasil. A gente está no caminho certo, melhor impossível. O prefeito está de parabéns. Agora eu tive a oportunidade e a honra de ver com os meus próprios olhos e isso é uma coisa de alto nível. Fiquei bastante impressionado. Não foi só falado, porque eu já tenho essa experiência de Copa do Mundo. Tudo o que foi mostrado aqui, foi uma coisa muito profissional, capacitada e eu posso afirmar que a cidade vai fazer uma grande Olimpíada. E vai poder disputar com qualquer cidade do mundo para ser uma das melhores Olimpíadas da história - afirmou Romário, elogiando Eduardo Paes, seu aliado político.

Eduardo Paes explica os detalhes das obras do 

complexo esportivo (Foto: Danielle Rocha)

Questionado sobre o campo de golfe e as remoções, Romário disse acreditar na capacidade do prefeito e sua equipe para resolver os problemas. Ele se colocou à disposição para negociar recursos com o Governo Federal para a manutenção do centro olímpico de treinamento depois dos Jogos. A ideia dele é que a população também possa fazer uso da estrutura nos momentos em que o CT não esteja sendo usado pelos atletas de alto rendimento.

Eduardo Paes e Romário no Parque Olímpico (Foto: Beth Santos/ divulgação)

- Romário foi fundamental na Copa e apontou um monte de absurdos que aconteceram. Minhas opiniões são parecidas com as dele. Nosso esforço é mostrar que nas Olimpíadas você tem muito mais legado do que estádio. Tem muito mais recurso privado do que público. Como evento, a Copa foi um sucesso, mas como história não acho que foi. Vamos ter o centro olímpico de treinamento como legado esportivo e é importante a ação de Romário para criar um fundo, uma lei que garanta recurso para o esporte de alto rendimento e a sobrevivência desse espaço. E são coisas que têm  que ser decididas no primeiro semestre deste ano, não depois das Olimpíadas. Há uma ideia de universidade do esporte, enfim, temos que pensar nesse pós para ter um espaço de muita qualidade de fato - disse Paes.

O prefeito afirmou que as obras no Parque Olímpico estão dentro do prazo. No entanto, o velódromo continua merecendo atenção especial. Em dezembro, ele revelou que havia um atraso de três semanas, mas garante que a construção teve seu prazo ajustado. 

Parque Olímpico vai receber 16 modalidades 

olímpicas e nove paralímpicas 

(Foto: Danielle Rocha)

FONTE:

http://glo.bo/1ClkarV

Bia Haddad ganha convite para jogar a chave principal do Rio Open

Além da tenista de 18 anos, Brasil também contará no torneio com Teliana Pereira, Thomaz Bellucci, João Souza, Marcelo Melo, Bruno Soares e André Sá

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro

Bia Haddad disputará o Rio Open (Foto: Cristiano Andujar/CBT)

O Brasil terá mais uma representante na chave principal do Rio Open. Bia Haddad foi convidada pela organização do torneio, que será disputado de 16 a 22 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro, e se juntará a Teliana Pereira. Atual número 237 do mundo, a tenista de 18 anos inicia a temporada 2015 motivada com as mudanças que fez na carreira e para disputar o evento.  

- Estou muito feliz com esse convite e com muita vontade de jogar cada ponto, com raça, de me entregar 100%, aproveitar essa oportunidade e mostrar que mereço estar ali. No ano passado, claro que fiquei feliz, mas estava muito emocionada. Era o meu primeiro jogo depois de quase sete meses sem jogar. Tive cãibras, estava sem ritmo. Este ano vai ser diferente. Venho muito mais forte e confiante - disse.

Bia passou a treinar há poucos meses com Marcus Vinicius Barbosa, o Bocão, e com Felipe Reis. Viaja para todos os torneios com um dos dois treinadores e conta que a principal mudança foi emocional.

- Estamos trabalhando muito mais do que apenas o jogo. O emocional e a respiração são trabalhos profundos, que venho fazendo e estou sentindo a diferença.

Além de Bia Haddad e Teliana Pereira, a lista de brasileiros que disputará o Rio Open conta com Thomaz  Bellucci, João Souza e os duplistas Marcelo Melo, Bruno Soares e André Sá. Entre os destaques internacionais estão Rafael Nadal, David Ferrer, Fabio Fognini, Tommy Robredo, Sara Errani, Roberta Vinci, Sorana Cirstea, entre outras. 


FONTE:
http://glo.bo/1CczI19

Nadal sofre com umidade e chora ao vencer batalha de mais de 4 horas

Espanhol precisa de atendimento médico no terceiro set e supera americano Tim Smyczek em cinco sets para avançar à terceira fase do Aberto da Austrália

Por GloboEsporte.com

Melbourne, Austrália

 

Rafael Nadal chora após vitória sobre Smyczek na segunda fase em Melbourne (Foto: Getty Images)

Foi uma longa batalha para Rafael Nadal superar o americano Tim Smyczek (112º no ranking do ATP). No fim, o choro de emoção após o ponto final que decretou a vitória por 3 sets a 2 (6/2, 3/6, 6/7(2), 6/3 e 7/5) após 4h11m de disputa, mostrou o quanto o espanhol precisou se superar para conseguir avançar à terceira fase do Aberto da Austrália. Não bastasse a duração da partida e o bom jogo de Smyczek, o Touro Miúra sofreu com a umidade de Melbourne, que lhe causou mal-estar desde o fim do primeiro set, precisando ser atendido por um médico do torneio antes de prosseguir no confronto.

- A noite foi muito difícil. Queria agradecer ao Smyczek, que foi um grande cavalheiro no fim do jogo. Eu acho que jogamos uma grande partida. Nos últimos meses, eu joguei poucas partidas. Senti muito o cansaço desde o primeiro set por causa da umidade muito alta. A torcida foi incrível e me ajudou bastante - explicou Nadal, que também disse ter se sentido desidratado ainda no início da partida.

Na próxima fase, Rafael Nadal vai enfrentar o israelense Dudi Sela (106º), que surpreendeu o tcheco Lukas Rosol na segunda fase, ao vencer por 3 sets a 1. Caso avance às oitavas de final, o espanhol encara o vencedor do confronto entre o sul-africano Kevin Anderson (15º) e o francês Richard Gasquet (28º).

Rafael Nadal atendimento médico Aberto da 

Austrália (Foto: Getty Images)

O jogo

O início da partida foi dentro do que se esperava de Rafael Nadal. Com boas subidas à rede, poucos erros e sem dar chances de quebra para o rival, o Touro Miúra conseguiu superar o saque de Smyczek em duas oportunidades para fechar o set em 6/2, com muita facilidade. No entanto, a partida mudou de figura já no início do segundo set e ganhou em emoção. Os dois primeiros games tiveram uma quebra para cada lado. No sétimo, Smyczek abriu um triplo break point e viu Nadal cometer uma dupla falta para quebrar o saque do espanhol. Com nova quebra de serviço, o americano fechou em 6/3, colocando pressão em cima do favorito e ganhando boa parte da torcida em Melbourne.

Tim Smyczek fez uma grande partida e esteve próximo de vencer Nadal (Foto: Getty Images)

No intervalo, Nadal gastou bastante tempo indo para vestiário e descansando ainda um pouco mais quando retornou à quadra sob o aval do árbitro da partida. O semblante do Touro Miúra não era dos melhores. Smyczek começou salvando um break point, confirmou seu serviço e quebrou o de Nadal no game seguinte. Mesmo devolvendo a quebra no game seguinte, o espanhol pediu atendimento médico e disse que estava se sentindo tonto.

Após receber um comprimido do médico do Aberto da Austrália, Nadal retornou ao jogo. Com uma nova quebra de saque para cada lado, sempre com o americano forçando muito o primeiro serviço, a decisão foi para o tie-break. Melhor para Smyczek que, mais consistente, não se intimidou com a vibração do rival e fechou em 7/2, virando o jogo, em um set que durou 1h21m.

Nadal retornou para o vestiário ao fim do terceiro set. Desta vez, porém, ele pareceu ter se encontrado em quadra e, mesmo aparentando esgotamento físico, usou da sua experiência e longas trocas de bola com Smyczek para conseguir uma quebra de serviço e vencer o set em 6/3. A partida já durava 3h10m.

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No último set, Nadal pareceu ter se recobrado, e Smyczek estava seguro para salvar break points e se manter vivo no confronto para uma possível vitória histórica. Após confirmar seu serviço e fazer 5/4, o americano viu a chance de vencer a partida caso quebrasse o serviço do espanhol. No entanto, Rafael Nadal justificou o apelido de "Touro" ao confirmar seu saque com bolas potentes, quebrou o rival em sequência e, apesar de perder três match points, ainda conseguiu cravar novamente seu serviço para fechar o confronto em 7/5 e cair no chão, extenuado e com lágrimas de felicidade.

Rafael Nadal cai na quadra após a vitória sobre 

Smyczek e chora num misto de alegria e cansaço 

(Foto: Getty Images)

Confira os resultados desta quarta-feira:

Roger Federer (SUI) 3x1 Simone Bolelli (ITA), 3-6, 6-3, 6-2, 6-2
Rafael Nadal (ESP) 3x2 Tim Smyczek (EUA), 6-2, 3-6, 6-7(2), 6-3, 7-5
Andy Murray (GBR) 3x0 Marinko Matosevic (AUS), 6-1, 6-3, 6-2
Bernard Tomic (AUS) 3x1 Philipp Kohlschreiber (ALE), 6-7(5), 6-4, 7-6(6), 7-6(5)
Grigor Dimitrov (BUL) 3x1 Lukas Lacko (ESQ), 6-3, 6-7(10), 6-3, 6-3
Sam Groth (AUS) 3x2 Thanasi Kokkinakis (AUS), 3-6, 6-3, 7-5, 3-6, 6-1
Richard Gasquet (FRA) 3x0 James Duckworth (AUS), 6-2, 6-3, 7-5
Andreas Seppi (ITA) 3x1 Jeremy Chardy (FRA), 7-5, 3-6, 6-2, 6-1
Tomas Berdych (TCH) 3x0 Jurgen Melzer (AUT), 7-6(0), 6-2, 6-2
Nick Kyrgios (AUS) 3x1 Ivo Karlovic (CRO), 7-6(4), 6-4, 5-7, 6-4
Marcos Baghdatis (CPR) 3x1 David Goffin (BEL), 6-1, 6-4, 4-6, 6-0
Malek Jaziri (TUN) 3x2 Edouard Roger-Vasselin (FRA), 1-6, 6-3, 6-4, 1-6, 6-3
Dudi Sela (ISR) 3x1 Lukas Rosol (TCH), 7-6(2), 5-7, 7-5, 6-3
Viktor Troicki (SER) 3x1 Leonardo Mayer (ARG), 6-4, 4-6, 6-4, 6-0
Kevin Anderson (AFS) 3x0 Ricardas Berankis (LTU), 6-2, 6-2, 7-6(3)
João Sousa (POR) venceu Martin Klizan (ESQ), 4-6, 7-6(4), 6-4, 1-0 e desistência de Klizan


FONTE:
http://glo.bo/1CajAxc

Boleiro é atingido em região delicada e precisa deixar partida na Austrália

Feliciano López deu saque forte e acabou acertando um dos garotos atrás da quadra

Por GloboEsporte.com

Melbourne, Austrália

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• Confira o vídeo da bolada que López acertou nas partes baixas do boleiro

 Um "acidente" inusitado aconteceu durante a partida entre Feliciano López e Adrian Mannarino nesta quinta-feira pela segunda fase do Aberto da Austrália. Ainda no primeiro set da partida, o espanhol sacou forte, a 196km/h, cometeu a falta, mas acertou um dos boleiros que estavam atrás da quadra. O problema é que a bola em alta velocidade atingiu as partes íntimas do garoto, que ficou sem ar na hora. Assista ao vídeo.

Logo em seguida, os tenistas foram até o garoto, que permanecia sem fôlego, mas rindo da situação. Depois do ocorrido, o boleiro deixou a quadra acompanhado de um fiscal, carregando um garrafa d'água para se recompor. O público aplaudiu o menino, nitidamente constrangido.

Feliciano López e Adrian Mannarino vão até 

o boleiro para ver como ele está após a bolada 

(Foto: Getty Images)

FONTE:

http://glo.bo/1CTBmTr

Apresentador cria polêmica ao pedir "voltinha" para Bouchard e Serena

Americana revela que recusou o pedido após uma de suas partidas e tenta evitar polêmica: "Eu não perguntaria a Nadal ou Federer para dar uma voltinha"

Por GloboEsporte.com

Melbourne, Austrália

Eugenie Bouchard foi alvo de polêmica após aceitar pedido de "voltinha" (Foto: Getty Images)

Ao dar "uma voltinha" para o público a pedido do apresentador que faz as entrevistas pós partidas ainda em quadra, Eugenie Bouchard não imaginava a polêmica que o ato causaria. Bastante constrangida, a canadense aceitou a solicitação para aplausos do público, encantados com a beleza e a boa forma da tenista. No entanto, comentários na internet acusaram o entrevistador de ter tido uma atitude machista, deixando a canadense sem graça. Ainda um pouco perdida com o que havia acontecido, Bouchard fugiu da discussão.

- Isso foi bem inesperado. Eu não sei. Um homem velho pedindo para você dar uma voltinha... foi engraçado - disse, constrangida, a tenista canadense.

Questionada sobre a atitude do apresentador, Serena Williams confirmou que recebeu o mesmo pedido. No entanto, ela declinou e não deu "uma voltinha" para o público. A americana preferiu não entrar em polêmica dizendo se o caso é ou não machista. Ainda assim, ela disse que, caso fosse um homem, a atitude possivelmente seria diferente.

- Um apresentador me pediu para dar uma voltinha. Eu não perguntaria a Rafa (Nadal) ou Roger (Federer) para dar uma voltinha. Se isso é sexista ou não, eu não sei. Não consigo responder a isso. Eu realmente não quis dar a voltinha porque eu não preciso de uma atenção extra. Mas, ok, foi tudo bem - afirmou Serena.

Sem graça, Eugenie Bouchard dá voltinha para 

a plateia após pedido do apresentador 

(Foto: Reprodução)

FONTE:

http://glo.bo/1CUieoB

Djokovic aplica pneu, atropela e fica a uma vitória de manter topo do ranking

Número 1 do mundo cometeu poucos erros e dominou a partida do início ao fim diante de Andrey Kuznetsov; Wawrinka e Ferrer vencem com dificuldades e avançam

Por GloboEsporte.com

Melbourne. Austrália

Djokovic avançou à terceira fase após vitória fácil sobre russo Kuznetsov (Foto: Getty Images)

Novak Djokovic não tomou conhecimento do seu rival, o russo Andrey Kuznetsov (88º do ranking), no quarto dia de competições do Aberto da Austrália e avançou sem sustos para a terceira fase do torneio. Com direito a um pneu no primeiro set, o sérvio confirmou o favoritismo ao título em Melbourne vencendo por 2 sets a 0 (6/0, 6/1 e 6/4) em apenas 1h24m. O resultado lhe coloca a apenas uma vitória de se manter no topo do ranking após o fim do primeiro Grand Slam do ano. O sérvio precisa chegar às oitavas de final para continuar como número um do mundo, ainda que Roger Federer seja campeão em Melbourne.

No primeiro set da partida, o russo Kuznetsov quase não viu a cor da bola. Com três quebras de serviço sobre o rival, Djokovic aplicou um pneu em apenas 21 minutos. Na segunda parcial do confronto, o show de tênis do sérvio número 1 do mundo continuou. Kuznetsov só conseguiu fechar seu primeiro game no jogo quando Djoko já vencia por 3 a 0 já no segundo set. Mesmo com o game perdido, o sérvio manteve as rédeas do confronto e, sem tirar o pé, voltou a conseguir uma quebra para fechar em 6/1.

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 - Os dois primeiros sets definitivamente foram muito bons. Num todo, eu fiz bem meu plano de jogo. Tudo que pretendia fazer foi perto de 100% em cada segundo do meu jogo. Saque, jogo de baseline, ataques agressivos e retornos agressivos. Ele caiu muito na porcentagem de seu primeiro serviço no segundo set e obviamente me deu a chance de olhar bem para meu segundo serviço. Isso também me deu oportunidade de me manter mais parado e apenas fazer o swing até a bola - comentou Djokovic.

O terceiro set começou atípico, com o russo fechando os dois primeiros games e Djokovic errando um pouco mais. Mas, foi só. O sérvio voltou a se concentrar na partida e virou o placar com duas quebras de serviço sobre Kuznetsov. No final, garantiu sua permanência na disputa pelo título ao fechar o set em 6/4.

Wawrinka e Ferrer avançam com dificuldades

Lleyton Hewitt se irrita com erros contra Becker e joga raquete de tênis longe (Foto: Getty Images)

Stan Wawrinka não teve a mesma facilidade para passar pelo romeno Marius Copil (194º do mundo). O suíço, número 4 do mundo, venceu por 3 sets a 0 (7/6(4), 7/6(4) e 6/3) mas precisou se esforçar nos dos primeiro sets, que acabaram sendo definidos no tie-break.

Algoz de Thomaz Bellucci na primeira fase, o espanhol David Ferrer perdeu o primeiro set para Sergiy Stakhovsky (71º), mas virou sobre o ucraniano e garantiu uma boa vitória por 3 sets a 1 (5/7, 6/3, 6/4 e 6/2). Na próxima fase, o cabeça de chave número 9 do torneio encara o Gilles Simon (20º), em uma reedição do encontro entre ambos no mesmo momento do torneio no US Open de 2014. Na ocasião, vitória do francês após um duelo bastante disputado.

O experiente Lleyton Hewitt (87º) se despediu mais cedo da torcida australiana. Após abrir 2 sets a 0 com facilidade sobre o alemão Benjamin Becker (41º), o jogador da casa viu o adversário reagir de forma impressionante. Mesmo com o apoio dos torcedores para Hewitt, Becker não se intimidou e venceu três sets consecutivos, fechando em 3 sets a 2 (2/6, 1/6, 6/3, 6/4, 6/2) para decepção nas arquibancadas em Melbourne, com mais um tenista do país sendo eliminado.

Campeão do Aberto da Austrália em 2014, Stan 

Wawrinka teve dificuldades apesar dos 3 sets a 0 

(Foto: Getty Images)

Resultados do quarto dia de Aberto da Austrália:

Novak Djokovic (SER) 3x0 Andrey Kuznetsov (RUS) - 6/0, 6/1, 6/4
Benjamin Becker (ALE) 3x2 Lleyton Hewitt (AUS) - 2/6, 1/6, 6/3, 6/4, 6/2
Stan Wawrinka (SUI) 3x0 Marius Copil (ROM) - 7/6(4), 7/6(4), 6/3
Kei Nishikori (JAP) 3x1 Ivan Dodig (CRO) - 4/6, 7/5, 6/2, 7/6(0)
David Ferrer (ESP) 3x1 Sergiy Stakhovsky (UCR) - 5/7, 6/3, 6/4, 6/2
Jerzy Janowicz (POL) 3x2 Gael Monfils (FRA) - 6/4, 1/6, 6/7(3), 6/3, 6/3
John Isner (EUA) 3x1 Andreas Haider-Maurer (AUT) - 6/4, 7/6(4), 4/6, 6/4
Feliciano Lopez (ESP) venceu Adrian Mannarino (FRA) - 4/6, 4/6, 7/6(3), 4/0 - desistência
Fernando Verdasco (ESP) 3x0 Go Soeda (JAP) - 6/3, 6/2, 7/6(3)
Gilles Simon (FRA) 3x0 Marcel Granollers (ESP) - 7/6(5), 6/2, 6/4
Jarkko Nieminen (FIN) 3x0 Matthias Bachinger (ALE) - 7/6(4), 7/5, 7/5
Guillermo Garcia-Lopez (ESP) 3x0 Alejandro Gonzalez (COL) - 6/1, 6/3, 6/3
Vasek Pospisil (CAN) 3x1 Paolo Lorenzi (ITA) - 6/7(3), 7/6(4), 6/3, 6/4
Steve Johnson (EUA) 3x0 Santiago Giraldo (COL) - 6/3, 6/4, 6/2
Gilles Muller (LUX) 3x1 Roberto Bautista Agut (ESP) - 7/6(5), 1/6, 7/5, 6/1
Milos Raonic (CAN) 3x0 Donald Young (EUA) - 6/4, 7/6(3), 6/3

FONTE:

http://glo.bo/1CS0GsY

Serena Williams sofre com 203ª do mundo, mas aplica pneu e avança

Americana, que reconheceu passividade, venceu a russa Vera Zvonareva por 2 sets a 0 (7/5 e 6/0) e se manteve na disputa pelo título do Aberto da Austrália

Por GloboEsporte.com

Melbourne. Austrália

Serena Williams teve dificuldades no primeiro set da partida (Foto: Getty Images)

A número um do tênis mundial passou por momentos complicados nesta quinta-feira, no Aberto da Austrália, mas garantiu sua permanência na competição. Serena Williams não apresentou seu melhor tênis em Melborune, se disse muito passiva em quadra, mas conseguiu avançar na competição ao derrotar a russa Vera Zvonareva (203ª do ranking da WTA) por 2 sets a 0 (7/5 e 6/0). Na próxima fase, Serena enfrentará a vencedora do duelo entre a americana Nicole Gibbs e Elina Svitolina, da Ucrânia.

- Ela começou muito bem, agressiva e eu comecei passiva. Então coloquei na cabeça: “Vai, Serena. Você não tem nada a perder, apenas se divirta”. E então, comecei a melhorar - afirmou Serena ao fim do jogo.

A favorita ao título do primeiro Grand Slam do ano começou a partida mais lenta do que de costume. Além disso, a americana acabou cometendo erros, cedeu duas quebras e deixou a russa acreditar que poderia fechar o primeiro set.  No entanto, Serena se recuperou e não deu mais chances para Zvonareva no jogo, virando o set para fechar em 7/5.

Na segunda parcial, a história foi totalmente diferente. O primeiro set deu confiança para Serena Williams, que atropelou a rival e, em 27 minutos aplicou um pneu que encerrou o duelo.

Irmã de Serena, Venus Williams venceu com 

tranquilidade Lauren Davis para avançam 

em Melbourne (Foto: Getty Images)

Venus e Kvitova avançam

A irmã de Serena, Venus Williams (18ª) passou sem dificuldades por sua compatriota Lauren Davis (53ª) após uma vitória por 2 sets a 0 (6/2 e 6/3). Na próxima fase ela encara a italiana Camila Giorgi (33ª), que eliminou a conterrânea Flavia Penetta (12ª) na primeira fase em dura partida.

Cabeça de chave número 4, a tcheca Petra Kvitova foi outra a despachar sua rival sem maiores problemas. Ela superou a alemã Mona Barthel (43ª) por 2 sets a 0 (6/2 e 6/4). Sua próxima adversária será a americana Madison Keys (35ª).

FONTE:

http://glo.bo/1CRNp3C

Azarenka supera amiga Wozniacki e mantém sonho do tri na Austrália

Bicampeã em Melbourne, bielorrussa supera uma das favoritas na busca pelo título

Por GloboEsporte.com

Melbourne, Austrália

Victoria Azarenka jogou uma grande partida diante de Wozniacki e avançou (Foto: Getty Images)

Ex-número 1 do mundo, Victoria Azarenka sofreu ao longo de 2014. Com lesões e problemas pessoais na temporada, ela se disse motivada e traçou a meta de dar a volta por cima na atual temporada. Sem ser cabeça de chave do Aberto da Austrália, a bielorrussa encontrou logo na segunda fase sua amiga pessoal Caroline Wozniacki (8ª no ranking da WTA) e conseguiu uma grande vitória por 2 sets a 0 (6/4 e 6/2) praticando um tênis convincente. Bicampeã do Grand Slam, ela segue na busca pelo seu terceiro título pessoal e enfrenta a tcheca Barbora Zahlavova-Strycova (23ª) na próxima fase do torneio.

Com uma intensa vibração desde o início da partida, Azarenka desenhou um cenário de certa facilidade para o primeiro set. Logo de cara, quebrou o saque da rival, confirmou seu serviço e aplicou mais uma quebra para abrir 3/0. O resultado adverso acordou Wozniacki, que passou a arriscar mais subidas à rede do que seu jogo costumeiro. Mais agressiva, a dinamarquesa devolveu a quebra logo no quarto game e confirmou seu serviço em seguida. Apesar da vantagem de 5/2, a bielorrussa viu a rival quebrar novamente seu serviço, encostar no placar, mas com sua terceira quebra no set, fechou em 6/4 o set bastante disputado, após 58 minutos.

O segundo set trouxe uma Azarenka mais conservadora pela vantagem no placar. O que poderia ser uma estratégia arriscada, trazendo Wozniacki para cima, surtiu efeito. Subindo menos à rede e atacando no fundo da quadra, forçando o erro da rival, a bielorrussa cometeu um número muito menor de erros não forçados (8 contra 20 do primeiro set), e trilhou um caminho mais tranquilo para fechar o set em 6/2, confirmando seus serviços e com duas quebras - no terceiro e sétimo games. 

Caroline Wozniacki chuta bola após erro: 

dinamarquesa jogou bem, mas não 

suportou Azarenka (Foto: 

Getty Images)

Resultados do quarto dia de Aberto da Austrália:

Serena Williams (EUA) 2x0 Vera Zvonareva (RUS) - 7/5, 6/0
Victoria Azarenka (BLR) 2x0 Caroline Wozniacki (DIN) - 6/4, 6/2
Agnieszka Radwanska (POL) 2x0 Johanna Larsson (SUE) - 6/0, 6/1
Venus Williams (EUA) 2x0 Lauren Davis (EUA) - 6/2, 6/3
Madison Keys (EUA) 2x1 Casey Dellacqua (AUS) - 2/6, 6/1, 6/1
Dominika Cibulkova (SVQ) 2x0 Tsvetana Pironkova (BUL) - 6/2, 6/0
Petra Kvitova (TCH) 2x0 Mona Barthel (GER) - 6/2, 6/4
Varvara Lepchenko (USA) 2x0 Ajla Tomljanovic (AUS) - 6/1, 7/6(1)
Alize Cornet (FRA) 2x1 Denisa Allertova (TCH) - 6/4, 6/7(2), 6/2
Garbine Muguruza (ESP) 2x1 Daniela Hantuchova (SVQ) - 6/1, 1/6, 6/0
Camila Giorgi (ITA) 2x0 Tereza Smitkova (TCH) - 6/1, 6/4
Barbora Zahlavova Strycova (TCH) 2x0 Kai-Chen Chang (TAI) - 6/1, 7/5
Elina Svitolina (UCR) 2x0 Nicole Gibbs (EUA) - 7/6(3), 7/6(6)
Madison Brengle (EUA) 2x0 Irina Falconi (EUA) - 6/1, 6/3
Timea Bacsinszky (SUI) 2x1 Anna Tatishvili (EUA) - 6/7(5), 6/3, 6/2
Samantha Stosur (AUS) x Coco Vandeweghe (EUA) -  em andament


FONTE:
http://glo.bo/1CSYpxK

Flu acerta com Shanghai Dongya, e Conca voltará ao futebol chinês

Argentino receberá pouco mais de R$ 2 milhões por mês e terá contrato de dois anos. Cláusula dá preferência ao Tricolor em um possível retorno

Por Richard Souza

Rio de Janeiro

Darío Conca vai voltar ao futebol chinês. Depois de dias de negociação, o Fluminense entrou em acordo para negociar o meia argentino, que vai jogar no Shanghai Dongya, comandado por Sven Göran Eriksson. Os chineses vão pagar 3 milhões de euros (R$ 9,2 milhões). O Tricolor e a Unimed, ex-patrocinadora, farão a divisão do valor.

Conca realiza nesta quinta-feira seu último 

treino nas Laranjeiras antes de sair 

(Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)

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Segundo uma fonte ligada ao jogador, o Fluminense exigiu uma cláusula de preferência para a volta do jogador ao Brasil. Ou seja, em caso de retorno, o Tricolor já está na frente da fila numa futura negociação. Conca fará um contrato de dois anos, com rendimentos de pouco mais de R$ 2 milhões por mês. Ele realiza nesta quinta-feira o último treino de sua segunda passagem pelo Tricolor.

Durante a pré-temporada nos Estados Unidos, Conca procurou a diretoria do Fluminense e comunicou sobre a proposta. O argentino, que tem 31 anos, a considerou "irrecusável". O clube fez uma contraproposta para mantê-lo, mas o jogador não aceitou. Segundo o vice de futebol Mário Bittencourt, o camisa 11 afirmou que ela não chegou nem perto da quantia que os chineses ofereceram.


FONTE:
http://glo.bo/1CULnzK

Botafogo-SP bate o Palmeiras e vai à final da Copinha após 32 anos

Pantera derruba o Verdão na semifinal e chega à decisão do torneio pela segunda vez na história. Palmeiras encerra busca por título inédito da competição de base

Por GloboEsporte.com

Barueri, SP

Botafogo, Fluminense, Grêmio... e Palmeiras. O Botafogo-SP, que já havia derrubado três gigantes do futebol brasileiro, ampliou seu cartel na Copa São Paulo de Futebol Júnior nesta quinta-feira, ao bater o Verdão por 2 a 1 na Arena Barueri e avançar à final do torneio pela segunda vez em sua história.

O próximo adversário sairá do clássico entre São Paulo e Corinthians, que ocorre nesta noite, em Limeira. A única vez em que o Pantera disputou a decisão foi no ano de 1983, quando perdeu o título para o Atlético-MG.

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Mesmo superado na posse de bola durante a maior parte do jogo, o Botafogo soube aproveitar as chances que teve e se valeu de erros defensivos do Palmeiras para resolver a partida a seu favor.

Talles, goleiro reserva, escalado no lugar do lesionado Otávio, teve grande atuação e foi fundamental para conter o poder defensivo alviverde – especialmente no segundo tempo, quando a pressão aumentou. 

Com 19 gols marcados nas seis partidas anteriores, o Palmeiras desta vez foi neutralizado. Gabriel Jesus, maior estrela do time, responsável pelo triunfo sobre o Vitória nas quartas de final, teve atuação discreta. Ele descontou no fim - e o Verdão tentou incendiar a partida com cinco minutos de acréscimo, mas já era tarde. O sonho do título inédito ficou pelo caminho. 

Jogadores do Botafogo-SP comemoram a 

classificação sobre o Palmeiras 

(Foto: Levi Bianco / Agência estado)

O jogo 

Quando o árbitro apitou o início da partida, dezenas de torcedores do Palmeiras continuavam entrando na Arena Barueri. O ambiente dominado pelos alviverdes não intimidou o Botafogo. Rápido, o time do interior não se acanhou e apresentou seu cartão de visitas em um lance de bola parada: Lineker cobrou escanteio pela esquerda do ataque, e Mayc aproveitou vacilo da defesa adversária para cabecear no ângulo e fazer a festa dos torcedores de Ribeirão Preto, localizados atrás da trave oposta. 

Com Flamarion escalado no lugar de Juninho, vetado pelo departamento médico, o Palmeiras encontrou sérios problemas na criação. A bola pouco passava pelo meio-campo, e ficava restrita às laterais – especialmente a esquerda, com Guilherme. Com Gabriel Jesus bem marcado, o Verdão mantinha a vantagem na posse de bola, mas seguia esbarrando na falta de opções, diante de uma torcida ainda bastante animada.

Gabriel Jesus, bem marcado, só conseguiu 

descontar já no fim do jogo 

(Foto: Agencia Estado)

Ciente das falhas na etapa inicial, o técnico Diogo Giacomini sacou Flamarion para a entrada de Lucas Taylor. Já Lucas Rocha saiu, dando lugar a Chistopher. O Palmeiras cresceu e teve duas chances claras de gol, justamente com os jogadores que haviam acabado de entrar, mas ambos mandaram para fora. E o Verdão pagou caro pelos próprios erros: em uma jogada rápida iniciada pelo goleiro Talles, o Botafogo precisou de poucos segundos para invadir a área adversária e, com um chute cruzado de William, ampliar a vantagem. 

O nervosismo tomou conta da partida, e o time de Ribeirão Preto apenas adotou a cautela administrou o resultado. O Palmeiras, dono de um dos melhores ataques da competição, acumulou finalizações longe do gol e descontou com Gabriel Jesus aos 44. Sem desistir, lutou até o fim, mas já era tarde. 

FONTE:

http://glo.bo/1CnhWs2

Copa, mordida e mosaicos marcam o primeiro ano da Arena das Dunas

Personagens que fizeram história no estádio potiguar falam da emoção de atuar no gramado que recebeu quatro partidas da Copa do Mundo e mudou rotina do natalense

Por Klênyo Galvão e Jocaff Souza

Natal

 

1. primeiro gol
2. maior artilheiro
3. pra fazer história

Foram 29 meses de construção até o estádio com capacidade de 31.375 espectadores ficar pronto. Após a inauguração no dia 22 de janeiro de 2014, um ano se passou. Em 12 meses, quase 600 mil torcedores já circularam pelas arquibancadas, além das centenas de jogadores que pisaram no tão elogiado gramado, cultivado em terras potiguares, para disputar 51 partidas de futebol. Nesses primeiros meses de "vida", o gigantesco equipamento localizado no coração da capital potiguar já carrega consigo a marca de grandes eventos, importantes e decisivos jogos, além de atletas, 
torcedores, operários, e tantos nomes que ajudam a contar a história da Arena das Dunas.

Suárez e Chiellini protagonizaram, em Natal, 

um dos lances mais polêmicos da Copa do 

Mundo 2014 (Foto: Reuters)

A Arena recebeu quatro jogos da Copa do Mundo. Como não lembrar do polêmico atacante uruguaio Luis Suárez e sua mordida no zagueiro italiano Giorgio Chiellini que repercutiu no mundo inteiro após o duelo entre Itália e Uruguai na Copa do Mundo? Como esquecer o primeiro gol? Ou a última vez que a rede balançou no antigo Machadão, que foi demolido para dar lugar a Arena? Como não exaltar o maior artilheiro do estádio? Nas arquibancadas, impossível não citar os incríveis mosaicos, verdadeiros espetáculos proporcionados pelos organizados e apaixonados torcedores de ABC e América-RN durante os jogos pela Copa do Brasil. Tudo isso em apenas um ano. Tudo isso depois daquele primeiro apito do juiz, 365 dias atrás. 

Cascata, Rodrigo Pimpão e Adalberto são alguns 

dos destaques (Foto: Carlos Cruz/Jorge Rodrigues 

AE/Edmo Nathan)

primeiro gol

Inaugurado o estádio, os primeiros jogadores a pisarem no gramado viviam a expectativa de quem marcaria o primeiro gol. Nem atacante oportunista, nem meia habilidoso. Quem inaugurou as redes da Arena das Dunas foi um zagueiro. Com a camisa do América-RN e diante de um público de quase 20 mil pessoas, Adalberto entrou para a história ao marcar o primeiro gol, de cabeça, do novo estádio, na partida inaugural entre América-RN e Confiança, pela Copa do Nordeste. Ele ainda teve a felicidade de marcar outros dois gols ao longo do ano - um no Campeonato Potiguar e outro na Série B do Brasileirão.

Adalberto (dir.) comemora primeiro gol da 

Arena das Dunas (Foto: Augusto Gomes/

GloboEsporte.com)

Até hoje as chuteiras do defensor estão guardadas junto a um seleto acervo que fica nas dependências do estádio, disponível para os visitantes. Lá, estão camisas autografadas das quatro equipes que participaram da rodada dupla na inauguração (América-RN, Confiança, ABC e Alecrim), a bola usada na partida entre Uruguai e Itália, na Copa do Mundo, dentre outras relíquias que ajudam a contar um pouco da recente história da Arena das Dunas.

Após o gol, ainda emocionado, o mineiro de Juiz de Fora dedicou o feito a sua família e à torcida do América-RN. Hoje atuando pelo Linense, Adalberto conta que nunca esquecerá da emoção de inaugurar as redes do estádio que foi sede da Copa do Mundo no Brasil.

-  Existia bastante brincadeira para saber quem iria fazer o gol, quem iria inaugurar as redes lá, mas, em todas as brincadeiras, a probabilidade de um zagueiro fazer era a mínima possível. Todo mundo esperava que fosse de um atacante. Daqui a muitos anos meu nome ainda vai estar escrito lá e eu estou muito feliz por causa disso - revelou Adalberto, dias depois de cravar seu nome na história do estádio.

maior artilheiro

Desde a inauguração, 51 jogos foram realizados e 115 gols foram marcados nas traves do estádio. Destes, 10 foram assinados pelo atacante Rodrigo Pimpão. Artilheiro do América-RN e vice-artilheiro da Série B de 2014, com 15 gols, Pimpão detém o título de maior artilheiro da Arena das Dunas. Em sua despedida do clube potiguar, o centroavante disse ter vivido uma das experiências mais incríveis da carreira e da vida.

O primeiro gol do artilheiro na Arena foi marcado no Campeonato Potiguar, contra o Baraúnas, quando seu time venceu por 4 a 2. Na Série B, Pimpão balançou as redes primeiro contra o Avaí, em abril, em novo triunfo do Mecão. O atacante também fez seu trabalho na Copa do Brasil, competição em que se destacou, quando o Alvirrubro venceu o Atlético-PR por 3 a 0, e adiantou a classificação às quartas de final da competição.

Rodrigo Pimpão comemora gol do América-RN 

contra o Atlético-PR (Foto: Nuno Guimarães 

/ Agência estado)

O goleador apareceu de novo diante do seu ex-clube, o Vasco, na vitória americana por 2 a 0, pela Série B. O último e polêmico gol de Rodrigo Pimpão foi justamente o que deu a vitória ao Mecão diante do Náutico, na penúltima rodada da Segundona do ano passado. Em posição irregular Pimpão aproveitou o rebote do goleiro e empurrou a bola para dentro. Hoje no Botafogo, Pimpão admite que viveu grandes momentos na Arena das Dunas.

- Fico muito feliz por ser o artilheiro da Arena das Dunas, um estádio que considero um dos mais bonitos feitos para a Copa do Mundo. Natal me acolheu e tenho muito carinho por essa cidade, principalmente pelo América-RN, o clube que abriu as portas para mim, fazendo com que eu pudesse mostrar meu futebol. Vivi grandes momentos nesse estádio - disse Pimpão ao GloboEsporte.com.

pra fazer história

Quem está ansioso para marcar o seu primeiro gol na Arena das Dunas é o meia Cascata, que vai para sua terceira passagem pelo América-RN e também já vestiu a camisa do rival, ABC. Entre os profissionais em atividade, ele é um dos poucos que já atuou tanto no Machadão quanto no novo estádio potiguar. Foi do baiano, de 32 anos, o último gol no antigo Estádio João Machado, demolido em 2011 para a construção da Arena. Cascata balançou as redes contra o Alecrim no jogo de despedida do Machadão, válido pelo Campeonato Potiguar daquele ano, quando o meia defendia as cores do Alvinegro potiguar. Ele marcou aos 43 minutos do segundo tempo, dando a vitória ao Mais Querido naquele domingo chuvoso.

Meia Cascata treina para iniciar sua terceira 

passagem pelo América-RN (Foto: Edmo 

Nathan/Divulgação)

Três anos depois, o jogador voltou ao local para disputar sua única partida - até agora - na Arena das Dunas, pela 29ª rodada Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, vestindo a camisa do Sampaio Corrêa. O jogo aconteceu no dia 11 de outubro, contra o seu atual e ex-clube, o América-RN. Cascata relembra com carinho do Machadão e diz que quer fazer história na nova casa.

- Eu só tenho que parabenizar os administradores, as pessoas que projetaram e ajudaram na construção desse novo estádio. Não tenho dúvida nenhuma que o Machadão tem as suas histórias; histórias maravilhosas, histórias não tão boas... Na Arena das Dunas só joguei uma partida, mas sempre que você assiste aos jogos, você vê os próprios comentaristas falando que o estádio está de parabéns. Então, a gente que tem a oportunidade de jogar lá se sente muito realizado de estar jogando em um campo como aquele. A gente se sente mesmo completo. 
Porque ali você não tem como dar desculpa pela grama ou pelo refletor. Ali você tem do bom e do melhor para desempenhar o seu futebol da melhor maneira. A gente fica muito feliz com isso e espero que este ano, com o América-RN, possamos fazer história naquele estádio - disse Cascata.

O maior palco do futebol no Rio Grande do Norte recebe atualmente cuidados em seu gramado e volta receber uma partida oficial no dia 1º de fevereiro, na rodada de estreia do Campeonato Potiguar 2015. América-RN e Potiguar de Mossoró se enfrentam a partir das 17h e dão início ao segundo ano de celebrações e atividades esportivas da Arena das Dunas.

Gramado da Arena das Dunas passa por reforma 

e estádio reabre para jogos dia 1º de fevereiro 

(Foto: Juliana Corbari)

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FONTE:
http://glo.bo/1Cje0Zn

Walter sobe na balança mental e admite: "Quando relaxo, sou uma m..."

Além dos quilos a mais no corpo, atacante do Fluminense batalha por uma cabeça mais leve e abre o coração: "Sou um pouco carente"

Por Richard Souza

Rio de Janeiro

Walter, em treino do Tricolor (Foto: 

Bruno Haddad / Fluminense)

A cena se repetiu ao longo de todo o período em que o Fluminense esteve na pré-temporada nos Estados Unidos. Terminado o treino do grupo, Walter começava a correr em volta dos campos do local das atividades do Fluminense em Deltona, na Flórida, cidade que fica a 20 km de Orlando. Corrida leve, que durava cerca de 30 minutos, mas que representou muito para o atacante.

- Foram quatro, cinco quilos, em uma semana. Uma coisa absurda. É que quando eu quero eu perco muito rápido – disse o jogador.

Walter está faminto. E o trocadilho cabe aqui. Acima do peso, sem espaço no time titular e na disputa para ser a primeira opção para o ataque entre os suplentes, o camisa 18 quer perder quilos e ganhar gols. Foram só nove em 41 partidas em 2014. Números que ele detesta. 

Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com ainda nos Estados Unidos, o jogador abriu o coração numa conversa de 20 minutos na sala de espera do aeroporto de Miami. Enquanto aguardava a volta ao Brasil, garantiu que vai emagrecer e prometeu trabalho extra para entrar em forma.

- Quando quero uma coisa, eu perco muito rápido. Ano passado foi isso, estava querendo, perdi. 

Depois entrei nas férias na metade do ano e voltei acima do peso. Dei uma relaxada.

Além dos quilos a mais no corpo, Walter luta contra a balança mental. Uma leveza insustentável o persegue.

- Eu, quando quero uma coisa, consigo. Mas quando relaxo, desculpa os modos, eu sou uma m... Vai por água abaixo. É complicado demais. Sou um pouco carente, né, cara? Se alguma coisa não estiver bem comigo, eu fico malzão.

Confira a íntegra da entrevista:

Todos os dias depois do treinamento com o grupo em Orlando você corria sozinho em torno dos campos do CT. O que pensava naquele momento?

É bom que é um passo muito grande, corre e pensa muitas coisas. O que passa na minha cabeça naquele momento é estar 100% mais rápido, para quando o professor optar por mim eu estar bem. E eu quero isso esse ano, focar nisso. Para pararem de falar que o Walter está acima do peso. Quero estar no peso que o professor quer, que também é o peso que eu me sinto bem. E estou trabalhando forte para estar bem. Penso mil coisas. Penso na minha filha longe de casa, penso na minha esposa também. Foi bom aquilo, vou continuar fazendo. Você pensa que não é nada, mas é o que mais ajuda. Queima as gorduras, corro 20, 25 minutos. Vou continuar sempre mantendo isso e um pouco a mais.

Walter comemora seu gol contra o Colônia: o 

último havia sido em maio 

 (Foto: Bruno Haddad / Fluminense)

Deu para ver que você se esforçou bastante. O Rodrigo Poletto, preparador físico, te elogiou, o Cristóvão te elogiou. Foi para os Estados Unidos com essa ideia fixa de fazer dar certo?

Com certeza. Eu tenho uma qualidade, eu perco muito rápido peso. Quando quero uma coisa, eu perco muito rápido. Ano passado foi isso, estava querendo, perdi. Depois entrei nas férias na metade do ano, voltei acima do peso. Dei uma relaxada. Não podia, mas dei. Voltei nesse ano abaixo do que cheguei no início do ano passado, e vou tentar melhorar ao máximo para chegar ao peso que o professor quer. Não vou estar 100% em oito, dez dias. Numa semana não vou perder tudo. Não adianta. Tem que ser de pouquinho em pouquinho. Aquilo que fiz nos Estados Unidos e focado para fazer no Brasil treinando, cuidando a comida, cuidando de tudo fora do campo, que é mais importante. No campo, o professor treina. Os treinos do Poletto são de muita qualidade. É isso que eu quero, esse ano vai dar tudo certo nesse assunto do peso.

Ano passado você falou muito da sua esposa, que te ajudava. Ela continua te apoiando, cuidando da sua alimentação?

Sem dúvida. Sem ela, eu não seria nada. Jamais vou esquecer da minha mãe também, que me ajudou muito. São duas pessoas muito especiais. Minha esposa sempre pega no meu pé, quero comer uma coisinha e ela não deixa. Minhas coisas já são separadas, ela compra tudo. Renata (Faro, nutricionista do Flu) conversou com ela. E treinando até o dia 1º tenho que estar bem.

Você jogou 45 minutos em cada jogo no Torneio da Flórida e voltou a marcar um gol. Não fazia um gol há um tempinho, né?

Um tempinho você está sendo bonzinho (risos).

Desde o jogo contra o São Paulo, não foi, em maio?

Foi meu último gol, velho. Fiz dois naquele jogo (assista os gols de Fluminense 5 x 2 São Paulo no vídeo acima).

Qual foi a sensação de ver aquela bola entrando contra o Colônia?

Quando eu chutei... Que pena que nosso time perdeu, mas para mim tirou um peso muito grande. Um tempão sem fazer um gol. Atacante trabalha para fazer gol, vive de gol. E eu fiquei um tempão sem fazer gol, cara. Dois tempos de 45 minutos e já marcar um gol já foi muito bom. Espero que esse ano de 2015 seja melhor que 2014. (Veja os gols de Fluminense 2 x 3 Colônia no vídeo abaixo)

Você completou um ano de Fluminense agora. Sempre te vi muito à vontade no grupo. Mas parece que está mais. Achou seu espaço?

Sem dúvida, cara. E para mim isso é muito importante para levar para dentro do campo. Eu sou muito assim. E fico feliz porque todo mundo gosta de mim aqui. Todo mundo. Brinco muito com Cristóvão, com a comissão toda, com todos os jogadores. Pode ter certeza que esse um ano que fiz estou muito à vontade no Fluminense. E isso é muito bom. Você chega, fica com receio. O Fluminense um time grande, você vem com experiência. Primeiro ano foi experiência. Esse segundo ano pode ser melhor, vou fazer de tudo para isso. Sei que 2014 não foi bom. São não sei quantos jogos (41), nove gols no ano. Muito pouco para mim. Tenho tudo para fazer muito mais que nove gols. Minha qualidade, a qualidade do grupo, eles vão me ajudar. Hoje estou bem à vontade mesmo, posso falar que me sinto em casa. O Goiás é uma segunda casa para mim, passei um ano e meio lá, todos me respeitam muito, mas estou chegando bem perto do que senti no Goiás. Chego no Fluminense e não tenho pressa para sair. Me sinto bem lá, me sinto bem com as pessoas. Me ajuda muito.

Nessa questão da forma física, seu melhor momento foi sob o comando do Renato Gaúcho. Você sentiu a saída dele, que era um cara que ficava no seu pé?

Muita gente pensa que ele ficava no meu pé. Não ficava nada, cara. Nem o Renato, nem o Alexandre. Nem a Renatinha ficava. Eu que estava focado, consciência boa, falei que queria emagrecer e consegui minha melhor forma. Eu, quando quero uma coisa, consigo. Mas quando relaxo, desculpa os modos, eu sou uma m... Vai por água abaixo. É complicado demais. Sou um pouco carente, né, cara? Se alguma coisa não estiver bem comigo, eu fico malzão. E foi isso que aconteceu. Mas o Renato nunca pegou no meu pé, nunca ficou me enchendo. Foi naturalmente. Sem pressão nenhuma. Foi uma coisa que aconteceu, todo mundo ficou feliz. Depois estava bem com o Cristóvão também, só que tive uma parada na metade do ano e foi aí que me atrapalhou um pouco. Voltei, perdi espaço também, você fica um pouco triste, mas o Renato jamais me encheu. Brincava comigo sobre peso e essas coisas, mas não pegava no pé. Certeza que senti muito a saída dele. Foi um cara que não tinha trabalhado com ele, muitos falavam bem. Posso falar que é um baita de um treinador e baita pessoa.

 Muita gente pensa que ele ficava no meu pé. Não ficava nada, cara. Nem o Renato, nem o Alexandre. Nem a Renatinha ficava. Eu que estava focado, consciência boa, falei que queria emagrecer e consegui minha melhor forma"

Walter

Você falou que é carente. Dá para ver que recebe o carinho dos jogadores e dos torcedores. Carinho não está faltando, né?

Olha, cara. Todo mundo gosta de mim. A torcida é uma coisa... Gosta muito de mim. Agradeço. Não é só a torcida do Fluminense, mas um pouco da torcida de cada clube tem um carinho grande por mim, entende? Conheci uma moça aqui (Estados Unidos), no jogo, ela me olhou e falou "nossa, gostei de você. Você tem uma cara de bom, vou torcer por você. Olho para você e vejo uma luz". Do nada veio falar isso para mim. E muita gente fala. Torcedor do Flamengo, do Vasco, "mas eu gosto de você, torço por você". É um carinho muito grande. Agradeço muito por isso. Sei que tenho isso. Se eu tiver mais ainda, tenho que fazer gol, ser campeão, para ter ainda mais carinho. 

Passou nove dias na terra do fast food, com sanduíches, batata frita, refrigerantes. Sofreu com alguma tentação?

Pior que não. Fiquei de boa. Saímos um dia, fiquei de boa, almocei normal. Passei a tarde toda. O que me pega muito é quando eu relaxo, como besteira. Mas eu estou focado. No Brasil, mais ainda. Se tiver treino só pela manhã, vou treinar de manhã e à tarde. Se der, vou almoçar no hotel e depois vou para casa. Depende de mim. Eu sei que eu consigo. Em dez dias, já perdi bastante peso. E mais o tempo que vamos treinar, pode ter certeza que vou estar bem.

Mesmo o ano passando não tendo sido bom em números, conseguiu colocar dúvidas em certos momentos na cabeça do Renato e do Cristóvão. Seu objetivo em 2015 é virar titular?

Meu começo de ano foi muito bom. Tenho essa consciência. Depois que as coisas começaram a dar errado. Meu Carioca foi bom, consegui jogar as semifinais. Esquema de hoje está sendo difícil jogar com dois atacantes. O Fred é nosso capitão, nosso líder. Não vou brigar com Fred para ser titular. Tenho que brigar para estar bem, quando ele não jogar, o professor optar por mim. Em alguns jogos que ele não jogou, eu não fui escolhido. Estava mal. Foi correto. Até Seleção, se o Fred for, porque tem qualidade, posso ser chamado. Ou se ele sentiu algo, ou tomou cartão. Primeira opção? O Walter. Tenho que trabalhar para jogar do lado dele ou ser o substituto imediato.

Walter, já de volta ao Brasil, treina nas 

Laranjeiras (Foto: Bruno Haddad 

/ Fluminense)

Você é chamado de presidente por alguns jogadores. Como surgiu isso?

Começou comigo, Chiquinho e Biro Biro (risos). Começaram a me chamar de presidente, os mais jovens. Eu ando mais com os meninos da base, vim da base, sei como é sofrido. Converso com eles, aprendi muito, tenho que passar para eles. Brincadeira do Biro Biro (que está na Ponte Preta). O Biro Biro era diretor, agora virou o Rafinha, mas ele está quase caindo do cargo. Futebol é assim. Vira o ano, você perde dois amigos, o Biro Biro e o Chiquinho, mas fiquei mais próximo do Edson e do Renato, estamos sempre juntos. Os moleques da base podem contar comigo. Só não podem contar comigo para dinheiro porque para dinheiro eu estou mal (gargalhadas).

Já se despediu do Conca?

Esse Conquinha é engraçado, né? Quem tem dinheiro puxa mais dinheiro ainda. Como pode, né? Ele falou que está esperando uma resposta do Fluminense. Se ficasse, seria muito bom. Pode ter certeza. Nosso time vai sentir muito a falta dele. Dentro e fora do campo. É engraçado, um cara de grupo. Mas nosso time tem grandes jogadores. A proposta é boa para ele e para o Fluminense. Não sei como está. Vou torcer pelo melhor para ele. É um cara correto, que merece muito. É um cara danado.

Você fica?

A princípio eu fico. Estamos conversando algumas coisas, meu empresário está resolvendo. A princípio fico porque tenho contrato até 31 de dezembro. A princípio eu fico, sim.

 Foram quatro, cinco quilos, em uma semana. Uma coisa absurda. É que quando eu quero eu perco muito rápido

Walter

Dá para ver que você está feliz, né?

Estou bem mais leve. Vou para meu segundo ano aqui, estou me sentindo com três, quatro anos. Cheguei meio preso, estou mais solto, mais alegre. Conheço o professor agora, são sete meses juntos. Eu conheço o grupo bem, os caras que chegaram estão se sentindo em casa. O bom do nosso grupo é isso. Os caras chegaram e já estão à vontade.

Pelo que conversamos, percebo que além de perder peso no corpo, você precisa estar sempre com a cabeça leve. É isso?

A cabeça é o corpo da pessoa. Se a cabeça não estiver boa, nada dá certo. Tem algumas coisas faltando ainda, mas vão ser resolvidas para a cabeça estar 100% bem.

Essas coisas que faltam são Unimed e Porto?

Essas coisas de Unimed (direitos de imagem atrasados), do Porto (Flu tem que exercer compra). Só falta isso para resolver, está quase resolvido. Só isso que está faltando.

Quantos quilos perdeu nos dez dias?

Foram quatro, cinco quilos, em uma semana. Uma coisa absurda. É que quando eu quero, eu perco muito rápido. Se vacilar, ganho muito rápido. Por isso tenho que estar com controle. Saio bem da pré-temporada, triste porque não ganhamos. Feliz pelo gol e por voltar ao Brasil bem abaixo do que eu estava.


FONTE:
http://glo.bo/1xCljWH