Ponteira da equipe feminina de vôlei do
Brasil destaca renovação do time e aponta maior responsabilidade para
repetir o ouro: 'Vai ser uma luta dura'
Por SporTV.com
Direto de Saquarema, RJ
Campeã olímpica em Pequim-2008 com a seleção brasileira, Mari não
acredita que a equipe feminina do Brasil chegará aos Jogos de Londres
como favorita. Na opinião da ponteira, o time do técnico Zé Roberto
Guimarães estava em um nível mais alto há quatro anos, quando conquistou
sua primeira medalha de ouro, e atualmente vive um período de
renovação. A jogadora garantiu, no entanto, que não poupará esforços
para tentar subir novamente ao pódio.
- Quando ganhamos uma Olimpíada, temos mais cobranças nos outros anos.
Esse ano todo mundo fala que nós vamos como seleção favorita, eu
discordo. Acho que estamos uma seleção quatro anos mais velha, mais
desgastada, mais isso não significa que a gente não tenha como brigar, a
gente vai para brigar de igual para igual. Mas não vamos como favoritas
como era em 2008, estávamos acima. Vai ser uma luta dura - disse a
atleta ao "SporTV News".
A renovação está próxima, ninguém mais vai conseguir jogar mais quatro
anos no gás, então tem que mesclar, começar a dar experiência às
meninas"
Mari
Ao lado de Paulo Pequeno, Mari é a única campeã olímpica que disputará a
primeira etapa do Grand Prix com a seleção, entre 8 e 9 de junho, na
Polônia. O motivo é a opção do técnico Zé Roberto em aproveitar o início
da competição para mesclar a equipe e testar jovens jogadoras, como a
novata Gabi, Camila Brait e Fernandinha. Para Mari, será uma
oportunidade para as meninas mostrarem o seu valor.
- A renovação está próxima, ninguém mais vai conseguir jogar mais
quatro anos no gás, então tem que mesclar, começar a dar experiência às
meninas porque não pode jogar a responsabilidade nelas, continua sendo
nossa - disse a ponteira.
Mari ainda caracterizou como difíceis os primeiros adversários do Brasil na competição.
Mari, ponteira da seleção (Foto: Reprodução SporTV)
- Uma fase bem complicada. São três seleções bem difíceis. A Sérvia com
o time todo renovado, meninas grandes, boas jogadoras. A Polônia é
aquele time que sempre deu problemas para a gente, é um time com boas
atacantes, bloqueio alto. Estamos indo com um time mesclado, não jogamos
ainda com esse time, mas acho que dá para brigar.
Após a primeira disputa em Lodz, na Polônia, o Brasil jogará em casa na
segunda semana do Grand Prix. As brasileiras jogarão em São Bernardo do
Campo (SP), entre os dias 15 e 17 de junho, contra Alemanha, Itália e
Estados Unidos. Entre 22 a 24 de junho, será a vez dos confrontos com
Cuba, Porto Rico e China, em Luohe, na China.
A cidade de Ningbo, na China, receberá a fase final do Grand Prix pela
terceira vez. Disputarão esta etapa as cinco equipes mais bem colocadas
na primeira fase, e a China, já garantida por ser a anfitriã das finais,
entre os dias 27 de junho e um de julho. As seis seleções jogarão entre
si e aquela que somar o maior número de pontos será a campeã.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2012/06/mari-ve-londres-2012-mais-dificil-que-pequim-nao-vamos-como-favoritas.html