quarta-feira, 17 de julho de 2013

Com raquete nova, Federer vence de virada na estreia em Hamburgo

Suíço usa modelo que dá mais potência aos golpes e bate Daniel Brands. Tommy Haas também leva três sets para conquistar vaga nas oitavas

Por GLOBOESPORTE.COM Hamburgo, Alemanha

Diante do pior ano da carreira desde que assumiu pela primeira vez a liderança do ranking mundial, em 2004, Roger Federer decidiu mudar a raquete utilizada há 10 anos para a sequência da temporada. Em busca de mais potência nos golpes, ele agora está usando um modelo 51,35cm² maior na parte da cabeça da raquete. O primeiro teste aconteceu nesta quarta-feira, na segunda rodada do ATP de Hamburgo, na Alemanha, e o ex-número 1 do mundo demorou um pouco para se adaptar à peça durante uma partida oficial. Apesar de começar perdendo o duelo contra o alemão Daniel Brands (nº 58), o suíço se recuperou e dominou o jogo a partir do segundo set. Resultado: 3/6, 6/3 e 6/2 para o atual 5º do ranking, em 1h25m.

Federer terá como oponente nas oitavas de final, nesta quinta-feira, o tcheco Jan Hazek (nº 140), tenista que veio do qualifying e que eliminou o cabeça de chave Ernests Gulbis (nº 36), da Letônia, na segunda rodada, por 6/2, 2/6 e 6/4.

Segundo principal favorito em Hamburgo, Tommy Haas também precisou de três sets para se classificar para as oitavas de final. O tenista de 35 anos superou o esloveno Blaz Kavcic por 6/1, 4/6 e 6/4. O alemão vai pegar nesta quinta o argentino Carlos Berlocq.

roger federer hamburgo tenis (Foto: EFE) 
Na estreia da raquete nova, Federer venceu em Hamburgo em partida de três sets (Foto: EFE)
 
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/07/com-raquete-nova-federer-vence-de-virada-na-estreia-em-hamburgo.html

Técnico do Vôlei Futuro por 11 anos, Cézar Douglas lamenta fim da equipe

Treinador, no São Bernardo há um mês, espera que time possa voltar às atividades o mais breve possível e atribui fechamento à falta de patrocínio

Por Marcus Vinícius Souza Sorocaba, SP

Técnico do Vôlei Futuro por todos os anos de existência da equipe (2002 a 2013), Cézar Douglas deixou o time de Araçatuba há cerca de um mês para assinar contrato com o São Bernardo para o Campeonato Paulista e a Superliga 2013/2014. O Vôlei Futuro anunciou o encerramento das atividades do time adulto na última terça-feira. Por telefone, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o treinador negou que sua saída tenha relação com uma previsão de fechamento da agremiação.

– Pelo tempo que estava se levando para a equipe se montar, acabei me colocando no mercado. Então surgiu uma oportunidade de assumir o São Bernardo, mas sempre estive torcendo para que o Vôlei Futuro continuasse – comentou.

Vôlei, Cezar Douglas Vôlei futuro  (Foto: Alexandre Arruda / CBV) 
Cézar Douglas, em 2012, comandando o Vôlei Futuro em quadra (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
 
Conhecedor de toda estrutura do Vôlei Futuro, o técnico afirma ter participado na busca por patrocínios, mas que esbarrou em dificuldades devido Araçatuba, no interior de São Paulo, ficar longe da capital paulista e de outros grandes centros.

– Ninguém lá tem culpa de uma coisa ou outra. Foi generalizado. A falta de patrocínio é geral. Para se manter a estrutura em Araçatuba precisava de um patrocinador forte. Nas últimas temporadas, acompanhei a busca por apoiadores e não foi fácil. O lado de mídia e marketing em Araçatuba é complicado. O pessoal neste setor tinha que se desdobrar mesmo quando a gente apareceu no cenário nacional, com uma final e também terceiro lugar (2010/2011 e 2011/2012) – contou.

Espero que o Vôlei Futuro volte na próxima temporada"
Cézar Douglas, técnico
 
Cézar Douglas acredita que não foi apenas a falta de patrocínio que tenha levado o Vôlei Futuro a fechar as portas. Segundo o treinador, a equipe araçatubense tinha condições de formar um time competitivo, no entanto, já havia pouco tempo para começar a montagem do elenco. Com isso, Douglas ainda crê que a equipe possa voltar às atividades até mesmo na próxima temorada.

– O cenário do voleibol está passando dificuldades. Tem que ter amor pelo esporte para se doar e não deixar acabar uma equipe. E mesmo assim é difícil. O Florianópolis também não resistiu. No caso do Vôlei Futuro, sei que já era tarde para começar a formar um time, mas, quem sabe, com os pés no chão, a equipe volte na próxima temporada. Pelo que conheço dos diretores lá, eles não vão deixar de amar o vôlei – lamentou Cézar Douglas, mas com esperanças de rever algumas equipes extintas novamente em quadra.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/noticia/2013/07/tecnico-do-volei-futuro-por-11-anos-cezar-douglas-lamenta-fim-da-equipe.html

Diante da Rússia, Brasil admite 'gosto amargo', mas afirma: 'Não é revanche

Seleção encara derrota na final olímpica como capítulo à parte na história da rivalidade com europeus. Até aqui, Brasil leva vantagem na Liga Mundial

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Mar del Plata, Argentina

Quando o gigante Muserskiy cravou o último ponto e todos os brasileiros foram ao chão do ginásio em Londres, Brasil e Rússia anexavam mais um capítulo a uma das maiores rivalidades das quadras mundiais. O ouro nos últimos Jogos Olímpicos deu aos europeus uma vantagem momentânea. Nesta quarta-feira, em Mar del Plata, as duas seleções dão início a um novo ciclo na estreia da fase final da Liga Mundial, às 17h30m (horário de Brasília). Mas, apesar do gosto amargo da derrota no ano passado, os brasileiros descartam a ideia de revanche. O SporTV transmite a partida, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.
São várias as lembranças, para o bem e para o mal. Da vitória do Mundialito de 1982, no Maracanãzinho, à derrota na Liga Mundial de 1993, no ginásio do Ibirapuera. E  há memórias até na Argentina: em 2002, o Brasil conquistou seu primeiro título Mundial ao bater os rivais em Buenos Aires, já com Bernardinho no comando. Na primeira grande competição rumo a 2016, as duas equipes se enfrentam nesta quarta ainda em fase de reformulação.

Bruninho seleção vôlei treino Mar del Plata (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
Bruninho diz que encarar rivais na estreia será positivo (Foto: João Gabriel Rodrigues)
 
Na Liga Mundial, são 21 jogos em fases finais, incluindo um de 1990, contra a antiga União Soviética. O Brasil leva a vantagem, com 15 vitórias e três títulos sobre os rivais, contra seis derrotas e dois vices para os europeus. Antes da atual edição, as seleções se enfrentaram em dois amistosos, com triunfos brasileiros. O momento, porém, é outro. Mas nada que leve à tona um sentimento de revanche por conta da final olímpica.

- É um confronto de coisas ruins, outras boas. Mas acho que tem mais coisas boas ao longo do tempo. Tem o gosto amargo da final olímpica, mas tem o gosto doce do primeiro Mundial que o Brasil ganhou aqui. Esse é mais um jogo. E no início de um novo ciclo, que é importante para todos. Sei que o novo treinador deles também está avaliando, assim como nós, para chegar a 2016, que é o objetivo final. Há de se construir esse caminho com muita seriedade e sobriedade – afirmou o técnico Bernardinho.

Destaque do Brasil na fase classificatória, Lucarelli não jogou a final em Londres. Chamado por Bernardinho para acompanhar o grupo, o ponteiro acompanhou das arquibancadas a virada da Rússia para cima da seleção. O resultado desta quarta-feira, ele diz, não mudará o gosto daquela derrota.

- Acho que revanche seria só nas Olimpíadas. É um sentimento diferente. Ganhando o jogo e tomar aquela virada, acho que nem tem como ter revanche. Não tem como esquecer aquele jogo. Temos de pensar nessa Liga.

Capitão da seleção, o levantador Bruninho acredita que encarar a Rússia logo na abertura da fase final é um fator positivo. Para o jogador, que estava em quadra na derrota para os rivais em Londres, o confronto desta quarta fará com que a equipe redobre a atenção em quadra.
- É bom para gente entender que não vai ser moleza. Temos de entrar com tudo. Se conseguirmos uma vitória nesse primeiro jogo, vamos deixar encaminhada a vaga na semifinal. Mas temos de saber que do outro lado está a atual campeã olímpica e não podemos dar mole.

Brasil e Rússia formam, ao lado do Canadá, o grupo E da fase final da Liga Mundial. Argentina, Itália e Bulgária formam a chave D. Os dois melhores de cada disputa avançam às semifinais, no sábado. Os vencedores decidem o título no domingo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/diante-da-russia-brasil-admite-gosto-amargo-mas-afirma-nao-e-revanche.html

Gigante russo vê Brasil com raiva e se diz pronto para voltar a ser carrasco

Com 2,18m, Muserskiy saiu de Londres com 31 pontos, o ouro e a imagem dos rivais no chão. Agora, pela Liga, diz estar pronto para fazer o mesmo

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Mar del Plata, Argentina

Dmitriy Muserskiy ainda não consegue entender a tarde de 12 de agosto de 2012. Quando tudo parecia perdido, se agachou à frente do técnico Vladmir Alekno em um tempo técnico para saber o que o comandante tinha a lhe dizer. Com um ginásio lotado de brasileiros incansáveis e barulhentos, pensou ter ouvido mal. Pediu para que o treinador repetisse uma, duas vezes o que não fazia sentido. Espécie de barreira na rede russa, o gigante de 2,18m caminhou a passos curtos rumo a uma posição diferente dentro da quadra. Lance a lance, a mudança se mostrou perfeita. E, ainda que não consiga entender, o central que virou oposto por dois sets e meio entrou para a história como o carrasco em uma virada ainda dolorosa no lado rival. Com a lembrança do ouro olímpico, o grandalhão se diz pronto para repetir os passos diante do Brasil nesta quarta-feira, na abertura da fase final da Liga Mundial, em Mar del Plata. O SporTV transmite a partida ao vivo às 17h30m (horário de Brasília), e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
Na decisão dos Jogos de 2012, Muserskiy deixou a arena de Earls Court, em Londres, com 31 pontos no bolso. Após passar de central a oposto, deslocando Maxim Mikhaylov, conhecido como o melhor do mundo na posição, para a ponta, o gigante marcou 26 pontos. Nesta quarta-feira, o gigante admite que uma atuação como a do último encontro com os brasileiros é praticamente impossível. Mas se diz pronto para tentar repetir os seus melhores feitos.

Volei - Liga Mundial 2013 - Dmitriy Muserskiy - Rússia (Foto: Divulgação/FIVB) 
Dmitriy Muserskiy se diz pronto para voltar a brilhar diante do Brasil, agora pela Liga (Foto: Divulgação/FIVB)
 
- Eu não estava pronto para aquela mudança em Londres. Era uma final de Jogos Olímpicos e essa decisão do nosso técnico foi incompreensível. Eu não sei o que aconteceu, mas nós vencemos. Deu resultado. Acho que essa mudança foi o que nos deu a vitória. Agora, eu estou pronto para qualquer mudança, para qualquer coisa. Estou pronto para fazer o mesmo.

À medida que impressiona pela altura, Muserskiy surpreende ao manter no rosto um sorriso quase tímido. Coisa de quem não se acostumou com o protagonismo, ainda que seja tratado como herói em seu país. Querido até pelos rivais, como Leandro Vissotto, que disputou a última edição do campeonato russo, o gigante serve até mesmo de tradutor de companheiros, apesar do vocabulário reduzido. Quando Mikhaylov atendeu à imprensa brasileira, foi ele quem ajudou o amigo com as respostas. Mas, ao lembrar o ouro olímpico, o jogador se mostra ainda mais satisfeito.

Muserskiy Rússia vôlei (Foto: AFP) 
Com 2,18m, Muserskyi comemora o ouro olímpico em Londres com um companheiro (Foto: AFP)
 
- Foi um dia lindo. Eu não sei explicar. É complicado definir meu sentimento, o que aquilo representou para mim. Foi incrível para mim, para a Rússia, para todo o time. Sei que foi horrível para o Brasil. Vou tentar fazer o mesmo agora.

Muserskiy, porém, sabe que terá um adversário mordido do outro lado da quadra. Ainda que a partida não tenha o peso e a importância de uma final olímpica, o russo afirma que o Brasil jogará incentivado pela raiva.

- Nós estamos prontos para jogar contra o Brasil. Sabemos que eles estão com muita raiva de nós e vão jogar assim. Mas vamos ver a partida.  Só sei que vamos atrás de uma vitória.

Brasil e Rússia são os favoritos do grupo E, que ainda conta com o Canadá. Na outra chave, Argentina, Bulgária e Itália brigam pelas duas vagas que classificam para as semifinais, no sábado. No domingo, os vencedores se enfrentam na decisão em Mar del Plata.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/gigante-russo-ve-brasil-com-raiva-e-se-diz-pronto-para-voltar-ser-carrasco.html

Fora da Liga, Murilo é ‘herói’ da seleção nos cartazes em Mar del Plata

Ponteiro, que se recupera de cirurgia, representa a seleção nas chamadas da competição

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Mar del Plata

Murilo sequer foi inscrito na Liga Mundial. Com uma lesão no ombro direito, precisou passar por uma cirurgia logo após o fim da Superliga e se afastou das quadras. O ponteiro, no entanto, ainda é lembrado como uma das estrelas da competição. Escolhido para a série “Heróis” da disputa, o ponteiro estampa os cartazes e a decoração do ginásio de Mar del Plata, sede da fase final.

Murilo ainda se recupera de cirurgia, mas é a estrela brasileira nas chamadas da competição (Foto: Joao Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com) 
Murilo ainda se recupera de cirurgia, mas é a estrela brasileira nas chamadas da competição (Foto: Joao Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)
 
Mas o brasileiro não é o único lembrado que não estará em quadra. O argentino Facundo Conte, também lesionado, não jogará a fase final, mas também está nas chamadas. O russo  Maxim Mikhaylov quase representou uma terceira gafe. Outro que passou por cirurgia no início do ano, se recuperou a tempo e deve estrear na Liga nesta semana.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/fora-da-liga-murilo-e-heroi-da-selecao-nos-cartazes-em-mar-del-plata.html

Brasil cai na provocação de 'Tintim' russo e perde na estreia na fase final

Na reedição da última decisão olímpica, Alexey Spiridonov sai como protagonista e derruba equipe de Bernardinho por 3 a 2 em Mar del Plata

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Mar del Plata


Os cabelos cortados mais baixos atrás e nos lados se juntam ao centro da cabeça em um topete louro. Não é preciso muito tempo para que Alexey Spiridonov lembre alguém. Provocador durante todo o jogo, o russo logo atraiu a atenção de Bernardinho. O técnico brasileiro passou a chamar o rival de Tintim, personagem de uma revista de quadrinhos francesa. A estratégia do adversário funcionou. Nervoso nos momentos decisivos, o Brasil caiu pela segunda vez na Liga Mundial. Na estreia na fase final e na reedição da decisão olímpica, perdeu para a Rússia por 3 sets a 2, parciais de 25/17, 23/25, 25/22, 22/25, 25/19 e 15/11, em Mar del Plata.


Agora, o Brasil precisa vencer o Canadá na próxima sexta-feira para se manter com chances de avançar às semifinais pelo grupo E. Russos e canadenses duelam na quinta. Pela chave D, Argentina e Bulgária jogam ainda nesta quarta-feira.

vôlei Alexey Spiridonov Russia x Brasil (Foto: FIVB) 
Alexey Spiridonov, o 'Tintim' russo, de camisa 9, sobe no bloqueio triplo sobre Lucarelli (Foto: FIVB)
 
Um set para cada lado

Dmitryi Muserskiy dá cinco passos rumo ao centro da quadra e é acompanhado por olhares atentos do outro lado da rede. Nem todos fizeram parte daquela tarde de agosto no ano passado. O gigante russo de 2,18m, porém, virou sinônimo de dias difíceis. Talvez por isso a seleção brasileira tenha começado tão mal. É verdade que os rivais não tinham apenas o central, mas nada parecia dar certo. Os europeus, então, se aproveitaram do nervosismo brasileiro e foram para o primeiro tempo técnico com 8/6.

Bruninho tentava guiar a seleção em quadra, mas os levantamentos saíam descalibrados. Bernardinho logo fez uso da inversão 5 por 1. Com William e Wallace, o Brasil tentou reagir. O oposto entrou com uma postura agressiva, muitas vezes provocando os rivais. Depois de um ponto, chegou a morder a rede. Mas pouco adiantou. Os russos abriram vantagem e fecharam o primeiro set com tranquilidade: 25/17, depois de um ataque de Pavlov.

A Rússia voltou a largar na frente no retorno à quadra, mas o Brasil empatou depois de Muserskiy se desequilibrar e invadir o lado rival. À beira da quadra, William gritava: “É só o começo, é só o começo”. O incentivo tinha motivo. Melhor na segunda parcial, a equipe de Bernardinho já não entregava tantos pontos aos russos.

Brasil vôlei jogo Russia (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
O Brasil melhorou no segundo set e fechou em25/23 (Foto: João Gabriel Rodrigues)
 
Em dois lances seguidos, com direito a um ace, Muserskiy fez a Rússia passar à frente (6/5). O gigante russo, porém, mandou o saque seguinte na rede. Em um bloqueio de Bruninho e um ataque potente de Vissotto, o Brasil chegou ao primeiro tempo técnico em vantagem: 8/6. Agora, era a Rússia que errava. Lucarelli, depois de levantamento preciso de Bruninho, abriu quatro pontos para a seleção.

A Rússia cresceu. Em lance polêmico, o árbitro flagrou toque de Vissotto na antena, e os rivais ficaram a um ponto do empate (18/17), gerando reclamações dos brasileiros. Bernardinho tirou o oposto e mandou Wallace para quadra. Ainda assim, os russos chegaram ao empate, depois de Dante tentar largadinha para fora. O Brasil chegou ao set point, mas Muserskiy resolveu complicar as coisas com uma pancada no saque e um ace. Mas, depois de rali, foi a vez de o gigante brasileiro dar fim à parcial. Lucão apareceu bem pelo meio, parou o ataque rival e fechou em 25/23.

Brasil vira, mas Rússia se recupera na pilha de 'Tintim'
Pavlov passou por cima do bloqueio de Lucão e Dante com uma largadinha. Wallace tentou devolver da mesma forma no lance seguinte, mas a bola nem passou a rede. Assim, a Rússia abriu 2 a 0 no início do terceiro set. Quando Lucarelli parou no bloqueio, foi a vez de Spiridonov, chamado de Tintim pelos brasileiros por conta da semelhança com o personagem dos quadrinhos, provocar, gritando e arrancando gargalhadas da torcida. O jovem ponteiro brasileiro devolveu da mesma forma, mas, no erro de Eder, os russos saíram em vantagem na primeira parada (8/6).
O Brasil conseguiu se recuperar. Na invasão de Apalikov, a seleção passou à frente. Wallace, em uma pancada, e Dante, no bloqueio, fizeram a equipe abrir três pontos de vantagem (11/8). Com o domínio da partida, os brasileiros dispararam e fizeram 18/14, mas deixaram os russos encostarem. Os rivais chegaram a empatar a partida, mas o Brasil tomou a frente na contagem: 25/22.

Com um saque potente, a Rússia voltou à quadra com mais força. Apesar das reclamações de Bernardinho, que pediu bola fora no serviço de Ilia Zhilin, os europeus abriram 6/3. Na pancada de Muserskiy pelo meio, os russos fizeram 8/4 e saíram em vantagem. E tudo voltou à maneira do primeiro set. A Rússia fazia o que queria e logo abriu sete pontos: 16/9.

Wallace tenta avançar sobre bloqueio russo Brasil Russia Liga Mundial (Foto: Divulgação/CBV) 
Wallace tenta avançar sobre bloqueio russo(Foto: Divulgação/CBV)
 
William e Lucarelli não se entenderam pelo meio, e Muserskiy ampliou. Quando Lipe ficou no bloqueio rival, ouviu novas provocações de Spiridonov. O “Tintim” da Rússia recebeu cartão vermelho, que, pelas regras da FIVB, dá um ponto para os rivais. Nem assim, porém, o Brasil conseguiu buscar. No bloqueio de Lucão para fora, os rivais forçaram o tie-break: 25/19.

Bruninho, com o pé, defendeu uma bola quase impossível na abertura do set final. Os russos, que pensavam ter garantido o ponto, tiveram problemas para devolver. Eder aproveitou, e o Brasil largou na frente. Mas tudo mostrava que a parcial não seria fácil. Lucão ficou no bloqueio de Muserskiy, e os russos passaram à frente.

Mas foi no bloqueio que o Brasil cresceu. Primeiro, com Wallace, logo seguido por Eder. Pavlov recolocou os russos na partida e fez os europeus abrirem vantagem. Spiridonov voltou a provocar ao marcar mais um e deixar sua seleção com o match point. No ataque de Pavlov, a bola explodiu no bloqueio brasileiro e pôs fim ao jogo: 15/11.

FO´NTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/brasil-cai-na-provocacao-de-tintim-russo-e-perde-na-estreia-na-fase-final.html

 

Hexa da Liga Mundial, André Heller confia em título para marcar geração

Central da seleção brasileira nos anos 90 e 2000, atual jogador do time do Campinas faz elogios ao novo grupo de jovens montado por Bernardinho

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

André Heller segue em atividade após se retirar da seleção brasileira (Foto: Marcello Carvalho)
 
André Heller fez parte da mais vitoriosa geração do vôlei nacional, ao lado de craques como Giba, Nalbert, Ricardinho e tantos outros. E, agora, confia no novo grupo de jovens para que a seleção brasileira mantenha-se protagonista no esporte. O central de 37 anos, atualmente a serviço do Campinas, aposta no décimo título da Liga Mundial, cuja fase decisiva começa nesta quarta-feira, em Mar Del Plata, na Argentina.

Após campanha consistente na primeira fase, o Brasil estreia na etapa final nesta tarde, às 17h30 (de Brasília), contra a Rússia, algoz na decisão dos Jogos Olímpicos de 2012. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, e o SporTV transmite o duelo ao vivo. Com a experiência de quem mais ganhou do que perdeu em partidas da Liga Mundial, Heller pede que a seleção não falhe nos momentos decisivos.

– Esta competição é tiro curto, não dá para pensar em tropeçar. É assim com todos, por isso o torneio é tão forte nessa fase. O trabalho atual está sendo bem feito e como na seleção se trabalha muito, o título se torna uma consequência. O grupo está bem forte e qualificado. Acredito que eles possam ser campeões – afirmou o central.

TÍTULOS DE ANDRÉ HELLER ANOS
Sul-Americano 1999 e 2005
Liga Mundial 2001, 03, 04, 05, 06 e 07
Jogos Olímpicos 2004
Copa dos Campeões 2005
Mundial 2006
Pan-Americano 2007
Copa do Mundo 2007 
 André Heller conhece bem a competição. Estreou nela em 1998 e a disputou quase que ininterruptamente até 2007 (com exceção do torneio de 2000). O primeiro título veio em 2001, já sob o comando de Bernardinho. O central foi vice em 2002 – derrotado justamente pela Rússia, em Belo Horizonte – e, a partir do ano seguinte, emplacou cinco títulos seguidos.

– A de 2004, em Roma, certamente é especial. Fiz o último ponto no jogo contra a Itália, na casa deles. Foi bem marcante – lembra Heller, ao falar da final da Liga Mundial daquele ano. Preparando-se para os Jogos Olímpicos, o Brasil venceu os donos da casa por 3 sets a 1, parciais de 27-25, 25-19, 25-27 e 25-17.

O veterano acredita que o título da Liga desde ano dará mais confiança à geração de jovens no início de mais um ciclo olímpico. Ainda em busca do entrosamento ideal, o Brasil superou um desfalque importante – o capitão Murilo, machucado – e se impôs como uma das forças do torneio. O processo foi semelhante ao vivido por Heller e os demais colegas, no começo do trabalho de Bernardinho, em 2001.

– Quanto mais ganhar melhor. Começar essa nova fase com um título é bom para os novos jogadores sentirem a pressão que é jogar na Seleção Brasileira. Apesar disso, o grupo é qualificado, tem atletas de grande potencial e alguns experientes, prontos para esta conquista – disse.

vôlei brasil liga mundial 2004 roma (Foto: Agência Reuters) 
 
André Heller, o terceiro da esquerda para a direita, festeja Liga Mundial em 2004 (Foto: Agência Reuters)
 
FONTE:
 

Diante da Rússia, Brasil admite 'gosto amargo', mas afirma: 'Não é revanche'

Seleção encara derrota na final olímpica como capítulo à parte na história da rivalidade com europeus. Até aqui, Brasil leva vantagem na Liga Mundial

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Mar del Plata, Argentina

Quando o gigante Muserskiy cravou o último ponto e todos os brasileiros foram ao chão do ginásio em Londres, Brasil e Rússia anexavam mais um capítulo a uma das maiores rivalidades das quadras mundiais. O ouro nos últimos Jogos Olímpicos deu aos europeus uma vantagem momentânea. Nesta quarta-feira, em Mar del Plata, as duas seleções dão início a um novo ciclo na estreia da fase final da Liga Mundial, às 17h30m (horário de Brasília). Mas, apesar do gosto amargo da derrota no ano passado, os brasileiros descartam a ideia de revanche. O SporTV transmite a partida, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.
São várias as lembranças, para o bem e para o mal. Da vitória do Mundialito de 1982, no Maracanãzinho, à derrota na Liga Mundial de 1993, no ginásio do Ibirapuera. E  há memórias até na Argentina: em 2002, o Brasil conquistou seu primeiro título Mundial ao bater os rivais em Buenos Aires, já com Bernardinho no comando. Na primeira grande competição rumo a 2016, as duas equipes se enfrentam nesta quarta ainda em fase de reformulação.

Bruninho seleção vôlei treino Mar del Plata (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
Bruninho diz que encarar rivais na estreia será positivo (Foto: João Gabriel Rodrigues)
 
Na Liga Mundial, são 21 jogos em fases finais, incluindo um de 1990, contra a antiga União Soviética. O Brasil leva a vantagem, com 15 vitórias e três títulos sobre os rivais, contra seis derrotas e dois vices para os europeus. Antes da atual edição, as seleções se enfrentaram em dois amistosos, com triunfos brasileiros. O momento, porém, é outro. Mas nada que leve à tona um sentimento de revanche por conta da final olímpica.

- É um confronto de coisas ruins, outras boas. Mas acho que tem mais coisas boas ao longo do tempo. Tem o gosto amargo da final olímpica, mas tem o gosto doce do primeiro Mundial que o Brasil ganhou aqui. Esse é mais um jogo. E no início de um novo ciclo, que é importante para todos. Sei que o novo treinador deles também está avaliando, assim como nós, para chegar a 2016, que é o objetivo final. Há de se construir esse caminho com muita seriedade e sobriedade – afirmou o técnico Bernardinho.

Destaque do Brasil na fase classificatória, Lucarelli não jogou a final em Londres. Chamado por Bernardinho para acompanhar o grupo, o ponteiro acompanhou das arquibancadas a virada da Rússia para cima da seleção. O resultado desta quarta-feira, ele diz, não mudará o gosto daquela derrota.

- Acho que revanche seria só nas Olimpíadas. É um sentimento diferente. Ganhando o jogo e tomar aquela virada, acho que nem tem como ter revanche. Não tem como esquecer aquele jogo. Temos de pensar nessa Liga.

Capitão da seleção, o levantador Bruninho acredita que encarar a Rússia logo na abertura da fase final é um fator positivo. Para o jogador, que estava em quadra na derrota para os rivais em Londres, o confronto desta quarta fará com que a equipe redobre a atenção em quadra.

- É bom para gente entender que não vai ser moleza. Temos de entrar com tudo. Se conseguirmos uma vitória nesse primeiro jogo, vamos deixar encaminhada a vaga na semifinal. Mas temos de saber que do outro lado está a atual campeã olímpica e não podemos dar mole.

Brasil e Rússia formam, ao lado do Canadá, o grupo E da fase final da Liga Mundial. Argentina, Itália e Bulgária formam a chave D. Os dois melhores de cada disputa avançam às semifinais, no sábado. Os vencedores decidem o título no domingo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/diante-da-russia-brasil-admite-gosto-amargo-mas-afirma-nao-e-revanche.html

Após fracassar na Série C do Rio, irmão de Romário diz: 'Bagunçado'

Ronaldo criticou a competição e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Apesar de se despedir, treinador exaltou o trabalho do Búzios

Por Chandy Teixeira e Marcos Paulo Rebelo Armação de Búzios, RJ

A primeira fase da Série C do Campeonato Carioca chegou ao fim e clubes tradicionais, como São Cristovão e Campo Grande foram eliminados. Entre as equipes que amargaram o fim da participação no estadual está Búzios, comandado por Ronaldo de Souza Faria, o irmão do ex-atacante e atual deputado federal Romário. Essa foi a primeira participação do treinador no comando de um clube profissional. Segundo o irmão do baixinho, apesar da despedida antecipada, o clube fez uma boa participação no Carioca, mas a desorganização da competição acabou chamando mais atenção.

- Minha chave era muito complicada, mas nas outras tiveram inúmeros W.O.. Equipes que jogaram poucos jogos e ainda saíram classificadas. A federação faz um campeonato com equipes que não tem a menor condição de disputar, por isso fica essa banguça. Acredito que a federação deveria ter um pouco mais de responsabilidade e não oferecer um campeonato banguçado como esse. Mas futebol tem destas coisas, sigo em frente - desabafou.

Ronaldo de Souza Faria, irmão do Romário, Búzios (Foto: Léo Borges/NaJogada) 
Ronaldo de Souza Faria comandou o Búzios na Série C do Carioca (Foto: Léo Borges)
 
Antes mesmo da Série C começar, quatro clubes desistiram da competição. Sem tempo para alterar o calendário, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro manteve as equipes na tabela, gerando uma série de folgas e W.O.. Além disso, durante a competição outras duas equipes abandonaram, causando mais transtornos. Destoando de outros grupos, a chave do Búzios não teve nenhuma desistência. Foram apenas 2 pontos que separaram a equipe de Ronaldo da zona de classificação.

- Nós tivemos que jogar todas as partidas, não tivemos nenhuma vitória sem entrar em campo. Então a experiência foi muito boa, sem dúvida. O grupo era forte e eles, com certeza, vão trilhar um caminho bom no futebol - disse o treinador.

Foram cinco vitórias, três empates e duas derrotas, totalizando um aproveitamento de 60%. Ronaldo se desligou do clube logo após a eliminação, revelou que ainda não recebeu nenhuma sondagem e que está aberto para ouvir propostas.

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/rj/serra-lagos-norte/noticia/2013/07/apos-fracassar-na-serie-c-do-rio-irmao-de-romario-diz-baguncado.html

Seedorf vai a campo e demonstra estar recuperado de dor no tornozelo

Depois de dois dias de folga, holandês treina com o grupo do Botafogo em General Severiano e deve enfrentar o Náutico, sábado, em São Januário

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Apesar da forte imagem da pancada de Kleber em Seedorf no jogo de domingo, o holandês parece ter se recuperado bem das dores no tornozelo direito. Na manhã desta quarta-feira, depois de dois de folga, ele foi a campo em General Severiano, para participar do treinamento físico com o restante dos jogadores do Botafogo, dando sinais de que estará em campo sábado, contra o Náutico, em São Januário, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.
Depois do treinamento físico, Seedorf continuou em campo para  o trabalho técnico, com o grupo dividido em um time de 13 e outro de 14 jogadores, sem incluir os goleiros.  Ele se movimentou e bateu na bola sem demonstrar dificuldade.

Seedorf levou a pancada na derrota por 2 a 1 para o Grêmio, quando o Botafogo já havia feito as três substituições e por isso ficou em campo até o fim do jogo. No momento da pancada, o holandês demonstrou estar com muita dor e saiu de campo mancando.

Seedorf  botafogo   (Foto: Thales Soares ) 
Seedorf não deve ser problema para o jogo contra o Náutico, no sábado (Foto: Thales Soares )
 
Para o jogo com o Náutico, o Botafogo não terá Lucas, que será submetido a uma cirurgia no tornozelo esquerdo ainda nesta quarta-feira. Sua vaga será disputada  por Gilberto e Edilson. Além dele, o volante Marcelo Mattos também está fora por ter levado o terceiro cartão amarelo. Gabriel, que volta de suspensão, será o seu substituto.


Outro jogador que não poderá estar à disposição será o meia Octávio. O jogador também será submetido a uma cirurgia nesta quarta-feira, mas na mão direita. Ele fez sua estreia pelos profissionais nesta temporada, na vitória por 1 a 0 sobre o Volta Redonda.

Quem seguiu a rotina de exames foi o zagueiro Dankler, ex-Vitória. Ele se apresentou ao novo clube na segunda-feira e ficou na academia de General Severiano. O jogador deve ser apresentado oficialmente na quinta-feira.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/07/seedorf-vai-campo-e-demonstra-estar-recuperado-de-dor-no-tornozelo.html

Sem previsão de volta, Lucas opera nesta quarta o tornozelo fraturado

Lateral-direito se machucou durante a derrota para o Grêmio, no domingo

Por Fred Huber Rio de Janeiro

O lateral-direito Lucas será operado nesta quarta-feira depois de ter fraturado seu tornozelo esquerdo durante a derrota do Botafogo por 2 a 1 para o Grêmio, domingo, em Porto Alegre. A meta do departamento médico é fazer com que ele consiga voltar a jogar ainda neste ano, mas existe o risco de isto não acontecer. O jogador terá que ficar um tempo inativo logo depois da operação antes de iniciar o trabalho de fisioterapia.

Lucas se machucou após uma forte entrada do meia gremista Zé Roberto, que não levou o cartão amarelo no lance. O lateral-direito foi substituído por Gilberto, que, ao que tudo indica, será seu substituto na partida contra o Náutico, sábado, em São Januário. A outra opção é Edilson, que recentemente se recuperou de um problema muscular e acabou perdendo espaço.

O Botafogo é o terceiro colocado do Campeonato Brasileiro com 13 pontos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/07/sem-previsao-de-volta-lucas-opera-nesta-quarta-o-tornozelo-fraturado.html

À espera de uma chance, Henrique busca nova reviravolta na carreira

Destaque do Mundial sub-20 em 2011, com a Seleção, atacante, de 22 anos, tenta recolocar a carreira nos trilhos, em seu quinto clube como profissional

Por Marcelo Baltar e Márcio Iannacca Rio de Janeiro

Aos 22 anos, Henrique conhece bem os altos e baixos que o futebol pode proporcionar. Artilheiro, campeão e Bola de Ouro do Mundial sub-20, na Colômbia, em 2011, o atacante não conseguiu se firmar em nenhum dos quatro clubes por que passou como profissional antes de chegar ao Botafogo, onde ainda busca seu espaço. Em janeiro, ele chegou a General Severiano cercado de expectativas, mas ainda não convenceu.

Até o momento, foram nove jogos e nenhum gol. Recentemente, no entanto, Henrique vem se destacando nos treinamentos e recebeu uma nova chance do técnico Oswaldo de Oliveira. No último domingo, após um longo período de ostracismo, ele entrou contra o Grêmio e foi bem. Além da boa movimentação, arriscou uma bicicleta, que levou certo perigo.


Henrique Botafogo (Foto: Marcio Iannacca) 
Henrique quer se firmar no Botafogo (Foto: Marcio Iannacca)

A ideia agora é buscar a sequência que não teve no São Paulo, no Granada (Espanha), no Sport e no Vitória. Henrique está confiante e garante: quando a oportunidade chegar, não a deixará escapar.

- É difícil, né? Você chega a um patamar, vive expectativas. Mas sei do meu potencial e confio nas pessoas que trabalham comigo. Eu sei que as coisas vão voltar a acontecer. Tenho fé em Deus que vão voltar. É ter a oportunidade. E quando as tiver, é agarrar e não deixá-las escapar.

Com contrato de quatro anos com o Botafogo, Henrique conta com a paciência e expectativa da diretoria do Botafogo, que espera que em breve o atacante, enfim, desabroche no futebol.

Confira o bate-papo com o Henrique.


GLOBOESPORTE.COM: Você está no Botafogo desde o início do ano, mas vem jogando pouco. Como está sendo sua adaptação ao clube?
Henrique: Cheguei no início do ano. O time é muito bom, e o grupo me acolheu bem. Estou brigando, buscando meu espaço, querendo jogar. Todo jogador que jogar. Mas sei que tudo tem seu tempo. Estou conquistando a confiança de Oswaldo (de Oliveira), que é o mais importante, para poder dar sequência ao meu trabalho.

Esperava jogar mais?
Esperava jogar mais, ter mais oportunidades. Mas sei que o Botafogo tem muitos jogadores de qualidade, da confiança do Oswaldo. Tudo sempre tem dois lados. O lado do jogador e o lado do treinador. E sei que preciso entender também o lado do treinador. O Oswaldo vem sempre me passando confiança nos treinamentos, conversando comigo. Ele me fala que, quando me lançar, vai ser para estourar. Confio no Oswaldo, confio no trabalho dele, e estou esperando essa oportunidade.


Apesar de jogar pouco, você chegou e já foi campeão carioca.
Sou pé-quente, né? (risos). Ganhamos os dois turnos do Campeonato Carioca. Não teve nem final. Foi muito bom. Título é sempre muito bom. Estar no elenco e fazer parte deste grupo são coisas gostosas. Temos que continuar assim. Nosso elenco é muito bom e tem muito a conquistar ainda neste ano.


Tive uma carreira meio turbulenta, mas agora vai se acertar. Você não escolhe, você vive. São escolhas do dia a dia. Às vezes são certas, às vezes, erradas. Mas são escolhas que têm de ser feitas. Ainda estou novo. Tenho que correr atrás, tenho muito a conquistar"
 
Sobre os cinco clubes como profissional
Após quase sete meses, já se sente adaptado ao Rio de Janeiro?
O Rio de Janeiro é realmente uma cidade maravilhosa. Vinha, às vezes, só para jogar. Agora, morando aqui, estou gostando muito. Tudo é muito bom. Minha esposa também está gostando muito. É difícil alguém morar no Rio de Janeiro e não gostar.


E como é a convivência com o Seedorf, um jogador que já conquistou quase tudo no futebol mundial?
Ele é um cara diferente. Nos treinos, a gente vê que a qualidade dele é acima da média, excepcional.  É um jogador de muita qualidade e é um jogador que passa muita confiança ao grupo, chama a responsabilidade. E isso é muito bom para os jogadores mais jovens. Ele influencia sempre pelo lado positivo. É um cara de caráter, de grupo. O Seedorf está ajudando muito o Botafogo.


Ele conversa com os mais jovens? Já te passou dicas?
Ele conversa bastante, sempre me passa dicas. Até pela experiência que ele tem. Todos conhecem a carreira do Seedorf, não preciso nem falar. É um jogador que já conquistou muitos títulos. Por onde passou, ele foi campeão. Ter um cara do peso dele é muito bom para o Botafogo. Vejo o Seedorf como um cara que tento me espelhar.


Você tem apenas 22 anos, mas já está em seu quinto clube como profissional. Por que ainda não conseguiu se firmar?
Tive uma carreira meio turbulenta, mas agora vai se acertar. Você não escolhe, você vive. São escolhas do dia a dia. Às vezes são certas, às vezes, erradas. Mas são escolhas que têm de ser feitas. Ainda estou novo. Tenho que correr atrás, tenho muito a conquistar. Tenho que continuar batalhando, continuar lutando, sempre focando no trabalho, que as coisas vão acontecer.

Em 2011, você foi campeão, artilheiro e Bola de Ouro do Mundial sub-20, na Colômbia...
É difícil, né? Você chega a um patamar, vive expectativas. Mas sei do meu potencial e confio nas pessoas que trabalham comigo. Eu sei que as coisas vão voltar a acontecer. Tenho fé em Deus que vão voltar. É ter a oportunidade. E, quando as tiver, é agarrar e não deixá-las escapar.

Após o Mundial, faltou valorização no São Paulo?
Acho que da parte do São Paulo, faltou. Todos os jogadores que se destacaram no Mundial sub-20 tiveram uma maior valorização em seus clubes. Faltou isso no São Paulo. Mas são águas passadas, agora sou Botafogo. Não tenho que lamentar e, sim, correr atrás.

Tive muita convivência com esses jogadores no Sul-Americano e no Mundial. Vejo esses jogadores chegando à seleção brasileira e lembro que estava com eles há pouco tempo. Sei que tenho a capacidade de chegar à Seleção"
 
Sobre Neymar, Lucas, Oscar e Fernando
Na época, o técnico era o Leão. Teve problemas com ele?
Nunca tive problemas com ele. Não sei dizer direto o que aconteceu. Foram problemas internos. Agora espero dar a volta por cima.

Alguns jogadores que disputaram o Sul-Americano sub-20 em 2011 contigo, como Neymar, Lucas, Oscar e Fernando, foram campeões da Copa das Confederações neste ano, com a seleção brasileira. O que passa na sua cabeça vendo o sucesso profissional de seus colegas de base?
Tive muita convivência com esses jogadores no Sul-Americano e no Mundial. Vejo esses jogadores chegando à seleção brasileira e lembro que estava com eles há pouco tempo. Sei que tenho a capacidade de chegar à Seleção um dia. Todo jogador sonha jogar na seleção principal, representar seu país e defender o Brasil. Todo jogador tem que ter isso na cabeça e, comigo, não é diferente. Ganhei com a sub-20 e agora viso a seleção principal. Tenho que trabalhar, passar etapa por etapa e confiar no meu trabalho, que as coisas vão acontecer naturalmente.


E como foi sua passagem pelo Granada, da Espanha?
Fiquei apenas quatro meses. Cheguei com o campeonato em andamento. Até se adaptar ao estilo de jogo europeu, demora um pouco. A dinâmica é outra, e não me adaptei tão rápido como eu pensava. O jogador, quando vai para fora, tem que ter um tempo, porque as coisas são bem diferentes. Só quem joga sabe. Mas foi uma passagem boa, ganhei experiência, joguei em grandes estádios, contra grandes equipes. Tudo é experiência na vida.


henrique botafogo duque de caxias carioca 2013 (Foto: Wagner Meier / Agif) 
Henrique em ação pelo Campeonato Carioca (Foto: Wagner Meier / Agif)
 
Você foi muito novo para a Europa, mas retornou rapidamente. Se pudesse voltar atrás, adiaria um pouco sua primeira experiência fora do Brasil?
Se eu pudesse voltar atrás, seguraria um pouco. Acho que faltou um pouco de maturidade. Mas agora estou no Botafogo e espero ter uma sequencia, fazer boas partidas e sair valorizado. A melhor coisa é quando se sai valorizado.


A ideia, então, é se firmar no Botafogo?
Tenho quatro anos de contrato. Estou focado no clube. Eu me dou bem com o elenco, comissão técnica, diretoria, com todos. O ambiente é muito bom. Vou esperar minha oportunidade. Quando aparecer, não solto mais.


Você falou muito que, se tiver oportunidade, não vai deixar escapar. Acha que esse momento está chegando?
Esse momento está chegando, está cada vez mais perto. No dia que chegar, não saio mais.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/07/espera-de-uma-chance-henrique-busca-nova-reviravolta-na-carreira.html

Oswaldo vira fotógrafo antes do início de treino do Botafogo

Menino de 11 anos ganha chance de entrar no gramado de General e levar para casa uma lembrança com seus ídolos, inclusive Seedorf

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Ícaro, de 11 anos, passou pouco tempo em General Severiano na manhã desta quarta-feira, mas o suficiente para conseguir uma lembrança com seus ídolos do Botafogo. O menino é parente de uma amiga do técnico Oswaldo de Oliveira, que trabalhou como fotógrafo antes do início do treinamento físico.

Durante os poucos minutos no campo, Ícaro tirou fotos com Dória, Vitinho e Seedorf, que ainda estava na entrada do vestiário quando posou para o fotógrafo Oswaldo de Oliveira. Ele deixou rapidamente o local com os parentes que estavam presentes.

oswaldo de oliveira botafogo treino (Foto: Thales Soares) 
Oswaldo bate foto do garoto Ícaro com Vitinho (Foto: Thales Soares)
 
FONTE:

Por retomada no ano, Tricolor e Timão decidem Recopa no Pacaembu

Irregular, Corinthians busca segunda taça no ano para engrenar. Em crise e precisando buscar resultado, São Paulo tem primeiro teste com Autuori

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

Emerson Sheik Luis Fabiano (Foto: Montagem sobre foto da Agência Estado) 
Emerson Sheik encara Luis Fabiano (Montagem sobre fotos da Agência Estado)
 
Corinthians e São Paulo valorizam muito o título da Recopa Sul-Americana, que pode dar novo ânimo às temporadas dos dois rivais. Nesta quarta-feira, às 21h50 (horário de Brasília), no Pacaembu, só um deles terá a oportunidade de levantar a taça e tomar um rumo diferente em 2013. O Timão está irregular no Campeonato Brasileiro e quer retomar seu padrão ideal. O Tricolor vive crise mais profunda e se adapta à chegada do novo técnico, Paulo Autuori.
Em vantagem na decisão, já que venceu o jogo de ida por 2 a 1, o Corinthians pode até empatar no Pacaembu para conquistar o título. Qualquer vitória são-paulina por um gol de diferença leva a disputa para os pênaltis. Uma diferença maior dá o título à equipe do Morumbi.
O Timão vai mal no Brasileiro, ainda na zona intermediária da tabela e sem engatar uma sequência de vitórias. Após a derrota por 1 a 0 para os reservas do Atlético-MG, teve até vaia para o atacante Alexandre Pato, um dos mais criticados pela torcida. A conquista daria tranquilidade maior a Tite, que já venceu o Paulista em 2013, mas ainda não viu o time engrenar.
Do outro lado, o Tricolor tem problemas mais graves. A derrota para o Vitória, na estreia de Paulo Autuori, deixou a torcida ainda mais preocupada. Os gritos para o elenco refletiam a obrigação do título: “É quarta-feira, é quarta-feira”. Campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes com o São Paulo, em 2005, Autuori precisa da conquista para poder trabalhar em paz.
O árbitro do jogo será Paulo César de Oliveira, auxiliado por Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Fabrício Vilarinho (GO). A TV Globo transmite para os estados de SP, PE e SE. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real a partir das 20h.h.

header as escalações 2

Corinthians: com quatro reforços à disposição no setor ofensivo, Tite teve trabalho para escolher seus 11 titulares. Renato Augusto, Douglas, Danilo e Emerson estão de volta, mas só os dois últimos começam jogando. A escalação será a mesma do jogo de ida: Cássio, Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Guilherme; Danilo, Romarinho e Emerson; Guerrero.

São Paulo: Autuori não revelou a escalação. Na zaga, Rafael Toloi, liberado pelo departamento médico, pode voltar na vaga que foi de Edson Silva na derrota para o Vitória. Douglas e Denilson, recuperados de lesão, devem retornar ao time. Na lateral esquerda, Clemente Rodriguez, suspenso, deve ser substituído por Juan. Jadson, com uma lesão no tornozelo, será reavaliado antes do jogo. O time deverá entrar em campo com: Rogério Ceni; Douglas (Rodrigo Caio), Lúcio, Rafael Toloi (Edson Silva) e Juan; Denilson, Rodrigo Caio (Wellington), Jadson (Maicon) e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo e Luis Fabiano..


quem esta fora (Foto: arte esporte)

Corinthians: apenas o lateral-direito Guilherme Andrade, recuperando-se de lesão grave no ligamento cruzado do joelho.
São Paulo: Lucas Farias, Paulo Miranda e Fabrício não estão inscritos na Recopa. Carleto se recupera de lesão no joelho direito e volta ao time em 2014.

header_na_historia (Foto: arte esporte)
O Corinthians tem se dado bem no Morumbi diante do São Paulo, mas no Pacaembu também há boas lembranças recentes. Uma das grandes vitórias alvinegras no Majestoso foi há apenas dois anos: uma goleada por 5 a 0 no Brasileirão de 2011. A atuação de gala teve Liedson e Danilo como principais nomes. O Levezinho fez três gols, enquanto o meia, ex-São Paulo, fez um e ainda participou de outras jogadas. Jorge Henrique completou o placar histórico a favor do Timão. Clique aqui e veja a ficha técnica desse jogo na Futpédia.

 Já os são-paulinos não se esquecem de outra goleada - desta vez, a favor - sobre o Corinthians no mesmo Pacaembu. Foi em 2005, e, coincidentemente, sob o comando de Paulo Autuori, no Campeonato Brasileiro. Os gols da partida foram de Carlos Alberto, para o Corinthians, e de Luizão (2), Rogério Ceni, Danilo e Cicinho, para o São Paulo. Clique aqui e veja a ficha técnica desse jogo na Futpédia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/noticia/2013/07/por-retomada-no-ano-tricolor-e-timao-decidem-recopa-no-pacaembu.html

Técnico e ídolo do Olimpia, Ever é quem mais tem jogos na Libertadores

Com 18 anos de carreira no clube paraguaio, atual treinador do Decano detém dois títulos e o recorde de partidas como jogador no torneio: 113

Por Jorge Natan Rio de Janeiro

Corre, entre torcedores e boleiros, a versão de que a Taça Libertadores é a competição da tradição, local ideal para atletas veteranos desfilarem a longa experiência e times consagrados fazerem pesar suas camisas. A hipótese ganha mais força se for analisado o caso do Olimpia, finalista da atual edição. Sem chegar à decisão do torneio há mais de 10 anos, o time paraguaio fará a final contra o Atlético-MG sob o comando de alguém que pode ser considerado a cara da Libertadores: o técnico Ever Hugo Almeida.

"Olê, olê, olê, olê, Ever, Ever..." é o grito da torcida para saudar o uruguaio naturalizado paraguaio cujo nome, em inglês, significa "sempre". Parece até que foi combinado. Ever é o recordista em número de jogos no torneio, tendo atuado em 16 edições, somando 113 partidas. Para se ter uma ideia do feito, o segundo atleta com mais jogos, Ántony de Ávila, jogou 94 vezes. Entre os goleiros, Rogério Ceni figura como o vice-recordista, com 82 jogos. Almeida tem espaço na história até mesmo se for para falar de goleiros-artilheiros - o uruguaio foi o primeiro arqueiro a marcar um gol em Libertadores, na edição de 1984, de pênalti, diante do Estudiantes.
Entretanto, foi uma penalidade desperdiçada que mais marcou a história de Ever Hugo Almeida. O goleiro errou uma cobrança na final da Libertadores de 1989, decidida justamente nos pênaltis.
- Foi diante do Nacional de Medellín, em Bogotá, na final da Libertadores de 1989. Higuita caiu para a direita e interceptou a bola, já que eu não consegui levantá-la, como era minha intenção - disse ao site da Conmebol.

Ever Hugo Almeida técnico Olimpia (Foto: AFP) 
Reverenciado pela torcida, Ever Hugo Almeida, ídolo do Olimpia, fez 113 partidas na Libertadores (Foto: AFP)
 
Entre tantas participações, Almeida conseguiu chegar à final em quatro oportunidades, levando dois títulos, em 1979 e 1990. De volta a uma decisão, dessa vez como treinador, Ever tem a oportunidade de se juntar a Luis Cubilla, Nery Pumpido, Juan Martín Mujica e José Omar Pastoriza ao pequeno grupo de vencedores do torneio como jogador e técnico.

Como treinador, é considerado, taticamente, centralizador de jogadas.

- Seus times são muito verticais. Ele aposta muito na pressão na intermediária e, com a bola, é muito vertical. Quase não usa as laterais e busca o homem de área sem esperar muito. Não tem problema em jogar com chutões e nem em se defender, se assim pedir o jogo - opinou o jornalista Nico Benítez, do site "D10", sobre a parte técnica, sem deixar de destacar a importância motivadora do técnico.

Identificação com o Olimpia leva a 'mudança' de nacionalidade
Ever nasceu em Salto, no Uruguai - um mero detalhe perto da trajetória que construiu no Paraguai. O goleiro passou praticamente a carreira inteira no país, majoritariamente no Olimpia. Depois de defender os gols do Cerro (do Uruguai) e do Guarani, vestiu a camisa do Decano de 1973 até 1991, quando encerrou sua carreira. A identificação com o time de Assunção foi tamanha que o jogador se naturalizou paraguaio após dois anos no Olimpia e passou a defender a seleção do país. No clube alvinegro, conquistou o Mundial de Clubes em 1979, além de 10 títulos nacionais.

Quando parou de jogar, já aos 42 anos, Almeida continuou no Paraguai, onde realizou seus cinco primeiros trabalhos como treinador - sendo um deles a seleção paraguaia e outro, naturalmente, o Olimpia, em 1993. O carinho pelo Decano é expressado toda vez que o celular do treinador recebe uma ligação. Segundo o site da Fifa, o toque do aparelho é o tango "Soy de Olimpia", tradicional música de exaltação à equipe.

Ever Hugo Almeida técnico Olimpia (Foto: EFE) 
Bicampeão pela Libertadores como jogador, Ever Hugo Almeida tem o respeito dos jogadores (Foto: EFE)
 
Ever é considerado um dos grandes ídolos da história do clube e, por isso, recebe homenagens das arquibancadas constantemente.

- Ele é o maior ídolo do time. Foi como jogador e agora com técnico. Por todos os títulos que ganhou, pela mística que transmite ao time e à torcida. É um homem que se fez no Olimpia. Tem um grande valor e pode ganhar a quarta Copa - opinou o jornalista Jorge Emilio Sosa, da rádio "1080 AM".

Ever é tão querido no clube que foi escolhido para fazer parte do mosaico montado contra o Santa Fé, ao lado de William Pats (fundador do clube), Osvaldo Dominguez Dibb (presidente mais vencedor) e Luis Cubilla (técnico campeão do mundo e bi da Libertadores). Se conseguir mais um título, agora como treinador, será carregado nos ombros pela torcida. É esperar para ver.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2013/07/tecnico-e-idolo-do-olimpia-ever-e-quem-mais-tem-jogos-na-libertadores.html

Lucarelli 'pula' do futebol ao xadrez, se firma no vôlei e busca título da Liga

Ponteiro, mais jovem jogador do novo grupo brasileiro e maior pontuador da seleção na primeira fase, passou por diversos esportes até chegar às quadras

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Mar del Plata, Argentina

Uma criança corre de um lado para o outro dentro de uma casa em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Àquela época, no início da década de 1990, Lucarelli parecia andar com um tanque de combustível grudado às costas. A mãe, então, fez de tudo para que o filho encontrasse uma forma de gastar o excesso de energia. Primeiro, buscou o futebol. Passou por futsal, basquete, natação, handebol e até pelo xadrez. Mas, no caminho, o garoto descobriu que a verdadeira vocação estava nas quadras de vôlei.  Anos depois, o jovem de 21 anos é a principal aposta da reformulação de Bernardinho na seleção brasileira. Destaque nos primeiros jogos, o ponteiro é uma das armas da equipe no confronto contra a Rússia, nesta quarta-feira, às 17h30m (horário de Brasília), em Mar del Plata, na abertura da fase final da Liga Mundial. O SporTV transmite a partida, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.

Com a melhor campanha até aqui, com nove vitórias e apenas uma derrota, o Brasil encara Rússia e Canadá pelo grupo E da fase final da Liga. Argentina, Bulgária e Itália formam a chave D. Os dois melhores de cada disputa se classificam para as semifinais de sábado. Os vencedores, então, se enfrentam no domingo, no ginásio de Mar del Plata.

Mosaico Lucarelli Vôlei (Foto: Editoria de Arte)
Na primeira fase, Lucarelli foi o maior pontuador da seleção, com 121 pontos. Mas, até chegar às quadras, passou por um longo caminho. Principal promessa da equipe no início deste novo ciclo olímpico, o ponteiro trilhou seu rumo por vários esportes. E garante ter mostrado talento em todos as modalidades que passou. Não tem dúvidas, porém, de que seu futuro sempre esteve preso às mãos.

- Fiz um bocado de tudo. Eu comecei no futebol, aos 7 anos. Fiz uns seis anos ao todo, intercalando. Fiz três meses de basquete, um ano e meio de natação. Fiz três anos de handebol. E até xadrez. Eu sou muito hiperativo. E acho que o jeito da minha mãe de me ocupar era me colocando em algum esporte. Eu sempre gostei, minha família sempre foi envolvida com isso. Eu me dava muito bem em todos os esportes. No futebol, eu sempre joguei bem. Já joguei de goleiro, centroavante, na zaga, quando comecei a crescer mais. No handebol, também fui bem. Eu nasci para ficar no esporte mesmo. É onde eu gasto minha energia acumulada – brincou o ponteiro.


Treino seleção Mar del Plata vôlei Liga Mundial (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
Seleção treina desde o início da semana em Mar del Plata (Foto: João Gabriel Rodrigues)
 
Dos tempos de criança, Lucarelli também carrega o aprendizado de como fazer parte de um grupo. E, talvez por estar envolvido com esportes desde cedo, sempre soube se relacionar com os companheiros.

- Como eu comecei cedo, sempre tive facilidade de fazer parte de um grupo. Eu me dou bem com todo mundo, não fico nervoso com brincadeiras. Essas coisas que sempre acontecem e eu levo bem.

Ao surgir no Minas, Lucarelli ganhou a atenção de Bernardinho, que o levou com o grupo dos Jogos de Londres para ganhar experiência. Por conta de uma lesão de Giba, quase ficou com uma das vagas. O posto na equipe, no entanto, não demorou a surgir. A estreia oficial, contra a Polônia, na primeira rodada da Liga Mundial, na casa dos rivais, foi cercada de nervosismo. Agora, porém, o mais jovem jogador do grupo se diz tranquilo.


- Eu me sinto um pouco mais tranquilo. No início, eu estava mais nervoso com essa chance de ser titular. Porque é uma pressão, não tem jeito. É a seleção brasileira, maior campeã dos últimos tempos! Mas estou encarando com mais naturalidade, os meninos  estão me ajudando bastante a tirar um pouco dessa pressão. Também estou um pouco mais solto, a cada dia mais à vontade.

Rússia terá retorno de 'melhor do mundo'

Na estreia da fase final, porém, Lucarelli terá a Rússia, algoz da seleção nos Jogos de Londres. Assim como os brasileiros, porém, a equipe passa por uma reformulação no elenco. Até aqui, seu principal jogador foi o oposto Nikolay Pavlov, com 209 pontos na competição. Na classificação, o atleta substituiu Mikhaylov, considerado o melhor do mundo na posição. Recuperado de uma lesão no ombro direito, o jogador está de volta ao grupo e, apesar da falta de ritmo, se diz pronto para ajudar.


- Eu estou bem. Só voltei a treinar há uma semana, mas espero ajudar. Vou fazer todo o possível para ajudar o time nesta fase final - disse Mikhaylov.

Apesar da força da Rússia, que também contará com o gigante Dmitriy Muserskiy, de 2,18m e que liderou a equipe rumo ao ouro olímpico com 31 pontos, Lucarelli afirma que o Brasil não pode escolher rivais na briga pelo título da Liga.

- Estamos bem confiantes, treinando bem. No decorrer do campeonato, fomos o time que mais teve vitórias, isso dá confiança, mas também não podemos confundir essa confiança com relaxo, com displicência. Não importa muito quem vai vir pela frente. O que importa é que queremos ganhar.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/lucarelli-pula-do-futebol-ao-xadrez-se-firma-no-volei-e-busca-titulo-da-liga.html

Ídolos imitam fãs: David Luiz e Thiago Silva repetem sósias-mirins do Piauí

Em bate-papo no Rio, dupla de zaga campeã pela Seleção mostra entrosamento até nas brincadeiras, fala de futuro e do sucesso do time de Felipão

Por Marcelo Baltar e Márcio Iannacca Rio de Janeiro

“A primeira vez que atuamos juntos foi quando tiramos aquela foto”. Foi com essa frase que o zagueiro David Luiz iniciou o descontraído bate-papo na praia de São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro. E tudo sob o olhar atento do companheiro de zaga Thiago Silva. A declaração se refere à imagem de Liam e Murilo, sósias mirins da dupla, que chamaram a atenção do país pela semelhança com os campeões da Copa das Confederações.

Os garotos, de 1 um ano e oito meses e 3 anos, tiveram uma imagem publicada nas redes sociais pouco depois da final do torneio. E foi a partir daí que os celulares de Thiago Silva e David Luiz não pararam de receber mensagens com a foto dos meninos de Teresina, no Piauí.

- A cada dez mensagens que eu recebia, nove eram sobre a foto. Essa situação cresceu muito rapidamente. Por serem duas crianças, isso foi bem legal. Um privilégio grande. Eles gostam de futebol, são parecidos com a gente. Tomara que o caminho seja de sucesso para eles também. Estamos sempre torcendo. O menino é bem parecido por causa do meu beiço, da minha barriga – disse o sorridente Thiago Silva.

Thiago Silva e David Luiz seleção brasil (Foto: Márcio Iannacca) 
No Rio, Thiago Silva e David Luiz repetem poses dos sósias-mirins do Piauí  (Foto: Márcio Iannacca)
 
David Luiz foi além ao falar dos garotos e se mostrou interessado em conhecer a dupla Liam e Murilo no futuro.

- Temos que ser exemplos positivos no que fazemos. Fico feliz de ver uma molecada que parece muito com a gente. Eles gostam do nosso trabalho. É uma situação nova, que nós gostamos. Queria mandar um abraço para a molecada. Tenho vontade de conhecê-los, mas eles moram longe. Quem sabe no futuro a gente não possa dar um abraço neles.

Foto de crianças parecidas com Thiago Silva e David Luiz  (Foto: Reprodução internet) 
Foto dos sósias dos zagueiros que virou sucesso na internet (Foto: Reprodução internet)
 
Mas não foi no Piauí que começou a era David Luiz e Thiago Silva na Seleção. O primeiro encontro aconteceu em agosto de 2010, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, na vitória por 2 a 0 sobre os donos da casa. No encontro que ocorreu na última terça-feira, no Rio, que os zagueiros relembraram o início da parceria, do triunfo por 3 a 0 sobre a Espanha, na final da Copa das Confederações, no Maracanã, e da importância de Luiz Felipe Scolari para o crescimento da equipe.

- O Felipão trouxe o velho estilo dele. Ele é muito sincero. Quando precisa mandar para aquele lugar, ele manda. Quando tem que brincar, ele brinca. Quando cancela o vídeo porque não está com vontade de passar, ele cancela. Quando precisa passar duas horas de vídeo, ele passa. Tivemos grandes momentos com ele. Puxou a orelha dos dois, deu confiança aos dois. É dessa forma que ele trabalha – afirmou David.

Por cerca de uma hora, Thiago Silva e David Luiz não fugiram de nenhuma questão e toparam até mesmo repetir a pose dos sósias mirins, que tiveram a foto rodando as redes sociais.
Confira abaixo os principais trechos do bate-papo:

GLOBOESPORTE.COM: Qual é o segredo para o sucesso da parceria?
THIAGO SILVA: Sem falar da qualidade e da humildade dos dois, a desconfiança foi um ponto primordial para essa dupla dar certo. Mesmo sendo bons jogadores, nós temos que ter uma desconfiança. Primeiro, da minha parte para ele e dele para mim. Isso faz com que estejamos completamente concentrados para um possível erro dele ou meu. Esse ponto é favorável para nós.

DAVID LUIZ: E o prazer de querer ajudar um ao outro. Isso passa pelo Thiago não conseguir chegar numa bola e eu pensar: “essa foi por você”. É isso que a gente pensa dentro de campo. Os resultados positivos, é claro, sempre vão valorizar a nossa dupla. Mas os dois têm a consciência que isso foi importante para o sucesso da dupla.

Quando começou a parceria?
DAVID LUIZ: A primeira vez foi quando tiramos aquela foto. Todos pensam que são dois meninos do Piauí, mas nós enganamos todo mundo dizendo que não éramos nós. Trilhamos caminhos diferentes e voltamos a nos encontrar agora na Seleção (risos).


Mosaico - Thiago Silva e David Luiz (Foto: Márcio Iannacca e Marcelo Baltar) 
THiago Silva e David Luiz na praia de São Conrado, no Rio (Fotos: Márcio Iannacca e Marcelo Baltar)
 
Nos melhores sonhos antes da apresentação, o título estava na cabeça de vocês?
DAVID LUIZ: Nós sonhamos sempre com o melhor. Ser campeão, estar com saúde acima de tudo. Trabalhamos muito e abraçamos a causa. Abraçamos o projeto. Todos pensaram igualmente e o time foi crescendo a cada dia. Conseguimos trazer o povo para o nosso lado. Mesmo com alguns problemas que o país estava passando, o Brasil estava mobilizado. Todos apoiaram e ajudaram a Seleção.


THIAGO SILVA: Ninguém esperava essa evolução da Seleção. A não ser os jogadores que estavam trabalhando para isso acontecer. Acho que 60% ou 70% não acreditavam nessa Seleção. Os jogadores nunca deixaram de acreditar. Sabíamos que seria difícil. Mas com trabalho, com a preparação, com as pessoas vitoriosas da comissão técnica, nós sabíamos que poderíamos dar certo.

Nunca a equipe que venceu a Copa das Confederações conquistou a Copa do Mundo no ano seguinte. O que deve ser feito?
THIAGO SILVA: Sempre tem a primeira vez. Sabemos o quanto foi difícil conquistar a Copa das Confederações e sabemos que será difícil vencer o Mundial. O Brasil é sempre favorito quando entra nas competições. Respeitando os outros, o Brasil é sempre o Brasil.


DAVID LUIZ: Assim como na história do futebol, a Itália ganhou uma Copa em casa e perdeu outra. A Alemanha, a mesma coisa. O Brasil só perdeu uma. Deve ser um sinal.

Em uma das primeiras entrevistas antes da Copa das Confederações, os jogadores se mostraram cansados pela falta de resultados. Estava incomodando a falta de títulos?
THIAGO SILVA: Eu era muito sacaneado na Europa em relação à Seleção e isso me chateava muito. Agora, na apresentação de cada jogador em seus clubes, nós teremos um respeito maior do que há seis meses. É fruto de um trabalho bem feito. Sempre friso isso nos jogos. O nosso grupo tem um comprometimento grande, com um só propósito, que é vencer.


Qual é a principal virtude do grupo da Seleção?
DAVID LUIZ: Vou destacar a humildade. Em todos os aspectos, no de querer ouvir, de crescer, como lidamos com todas as situações, quando falam bem ou mal. O grupo é unido. Deixamos de lado as vaidades, todas as coisas. O estrelato. A grande virtude é que queremos estar juntos.


O título das Confederações dá um novo status aos jogadores brasileiros nesse recomeço da temporada europeia?
THIAGO SILVA: Não muda nada.  Vamos tentar evoluir ainda mais. Ser colocado como uma das principais seleções do mundo novamente. Sabemos que a pressão continua. Mas o fato de termos vencido vai nos ajudar a ter tranquilidade para realizar uma boa preparação.


Como foi trabalhar com Felipão nesses últimos seis meses?
THIAGO SILVA: Ele tem um estilo vencedor. Não que o Mano não tenha implantado isso. O Felipão é rodado, macaco velho como costumamos falar na gíria do futebol. Ele tem passagem vitoriosa pela Seleção, sabia os caminhos legais para termos sucesso. Ninguém esperava ter o sucesso tão rapidamente da forma que foi. Foi uma coisa rápida, mas sabemos que nos preparamos para isso.


Alguma história marcante com o Felipão durante o torneio?
DAVID LUIZ: A frase que a gente brinca é que o zagueiro é para zagueirar. Ele sabe que temos o estilo diferente, mas ele sempre lembra que precisamos ser zagueiros mesmo. Pela nossa qualidade, a gente sempre quer sair jogando, quer construir a jogada, dar um passe de qualidade. Mas, de vez em quando, não conseguimos. Ele sempre frisa que zagueiro é zagueiro. Ele sabe que nós sabemos, mas gosta de recordar.

THIAGO SILVA: No momento em que ele mais estava cobrando isso (atuar como zagueiro-zagueiro), passou uma reportagem mostrando um lance dele num campo alagado. O Felipão recuou uma bola para o goleiro, e ela parou na poça e o atacante marcou o gol. Eu gritei do quarto para ele ouvir: “zagueiro é para zagueirar”. É um cara do bem. Todos têm uma relação muito aberta. Ele escuta numa boa. Aceita ouvir todo mundo.

Os dois viveram momentos marcantes no Maracanã na final das Confederações. Enquanto o David teve o nome gritado após tirar a bola em cima da linha, o Thiago levantou a taça do torneio. O que passou na cabeça de vocês nesses momentos?
DAVID LUIZ: Foi um dos melhores momentos da minha vida. Construí a minha carreira longe do país, mas nunca deixei de ser brasileiro. Foi uma coisa marcante. Depois do jogo, eu fiquei pensando: “isso aconteceu mesmo?”. Num jogo oficial, contra a Espanha, ouvir o seu nome ser gritado e saber o quanto a sua mãe chorou na arquibancada. Só tenho a agradecer. Já tinha ouvido pessoas de outras nacionalidades gritarem o meu nome, mas não do meu povo.


THIAGO SILVA: Já tive uma passagem maior pelo Brasil, um início de carreira pelo Fluminense. Mais vitórias do que derrotas no Brasil. Mas um momento muito triste foi a derrota na Libertadores. Coloquei na minha cabeça na semana da final contra a Espanha que não poderia ser igual àquela perda em 2008. Deixei milhares de pessoas tristes e eu não poderia repetir essa situação. Por tudo o que o país estava passando, eu fiquei muito feliz com o título.

O Brasil está pronto para receber a Copa?
DAVID LUIZ: Pronto ainda não está. Mas está no caminho certo.

THIAGO SILVA: Os estádios são lindos, principalmente o Maracanã, que está muito moderno. São estádios com o nível de Europa, não ficam para trás. Ainda temos um ano para melhorar ainda mais, mas estamos no caminho certo.
  
E o futuro?
THIAGO SILVA: Como terminou a temporada, ela vai iniciar. Vou estar com a camisa do PSG. Conversei várias vezes com o presidente. Ele é um cara muito amigo. Nós nos falamos quase todos os dias. É uma janela aberta, temos uma relação transparente. Isso me deixa à vontade de ficar. Isso dá mais motivação por ter esse relacionamento com o presidente e com o dono do clube.

DAVID LUIZ: Tenho contrato de mais cinco anos com o Chelsea. Não tenho nada para falar de outros clubes. Temos muitos boatos e eu só falo do que é real.

Thiago Silva comemoração Brasil taça (Foto: AFP) 
Thiago Silva ergueu sua primeira taça como capitão da Seleção (Foto: AFP)
 
Quando se reapresentam?
THIAGO SILVA: O treinador (Laurent Blanc) já me deu liberdade para que eu pudesse aproveitar as minhas férias, mas frisou o jogo do dia 3 de agosto contra o Bordeaux, pela final da Supercopa. Ele me deixou à vontade se eu quisesse voltar antes, mas me deixou à vontade para voltar no dia 30 de julho.


DAVID LUIZ: Devo retornar na próxima semana para iniciar os treinos para a próxima temporada.

E as especulações sobre o Barcelona e as informações de que você teria de forçar uma saída do PSG?
THIAGO SILVA: Tenho contrato de quatro anos com o PSG e vou procurar cumprir. Tenho uma responsabilidade em um clube importante na minha carreira. Não tenho que falar nada. Tenho que ficar na minha. E quem está para negociar e falar disso é o meu empresário. Já passei para ele o que eu quero. Não adianta passar a pressão para cima de mim porque isso não cola. Sou um cara rodado, experiente, em relação a isso. Tenho um carinho pelo Barcelona, pelo estilo de jogo. Todos gostam da maneira que eles jogam. Como sou apaixonado por futebol, eu também gosto. Não tem nada concreto para o futuro. Estou feliz e espero cumprir o meu contrato.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/07/idolos-imitam-fas-david-luiz-e-thiago-silva-repetem-sosias-mirins-do-piaui.html