Seleção encara derrota na final olímpica como capítulo à parte na história da rivalidade com europeus. Até aqui, Brasil leva vantagem na Liga Mundial
Quando o gigante Muserskiy cravou o último ponto e todos os brasileiros
foram ao chão do ginásio em Londres, Brasil e Rússia anexavam mais um
capítulo a uma das maiores rivalidades das quadras mundiais. O ouro nos
últimos Jogos Olímpicos deu aos europeus uma vantagem momentânea. Nesta
quarta-feira, em Mar del Plata, as duas seleções dão início a um novo
ciclo na estreia da fase final da Liga Mundial, às 17h30m (horário de
Brasília). Mas, apesar do gosto amargo da derrota no ano passado, os
brasileiros descartam a ideia de revanche. O SporTV transmite a partida,
e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.
São várias as lembranças, para o bem e para o mal. Da vitória do Mundialito de 1982, no Maracanãzinho, à derrota na Liga Mundial de 1993, no ginásio do Ibirapuera. E há memórias até na Argentina: em 2002, o Brasil conquistou seu primeiro título Mundial ao bater os rivais em Buenos Aires, já com Bernardinho no comando. Na primeira grande competição rumo a 2016, as duas equipes se enfrentam nesta quarta ainda em fase de reformulação.
Na Liga Mundial, são 21 jogos em fases finais, incluindo um de 1990,
contra a antiga União Soviética. O Brasil leva a vantagem, com 15
vitórias e três títulos sobre os rivais, contra seis derrotas e dois
vices para os europeus. Antes da atual edição, as seleções se
enfrentaram em dois amistosos, com triunfos brasileiros. O momento,
porém, é outro. Mas nada que leve à tona um sentimento de revanche por
conta da final olímpica.
- É um confronto de coisas ruins, outras boas. Mas acho que tem mais coisas boas ao longo do tempo. Tem o gosto amargo da final olímpica, mas tem o gosto doce do primeiro Mundial que o Brasil ganhou aqui. Esse é mais um jogo. E no início de um novo ciclo, que é importante para todos. Sei que o novo treinador deles também está avaliando, assim como nós, para chegar a 2016, que é o objetivo final. Há de se construir esse caminho com muita seriedade e sobriedade – afirmou o técnico Bernardinho.
Destaque do Brasil na fase classificatória, Lucarelli não jogou a final em Londres. Chamado por Bernardinho para acompanhar o grupo, o ponteiro acompanhou das arquibancadas a virada da Rússia para cima da seleção. O resultado desta quarta-feira, ele diz, não mudará o gosto daquela derrota.
- Acho que revanche seria só nas Olimpíadas. É um sentimento diferente. Ganhando o jogo e tomar aquela virada, acho que nem tem como ter revanche. Não tem como esquecer aquele jogo. Temos de pensar nessa Liga.
Capitão da seleção, o levantador Bruninho acredita que encarar a Rússia logo na abertura da fase final é um fator positivo. Para o jogador, que estava em quadra na derrota para os rivais em Londres, o confronto desta quarta fará com que a equipe redobre a atenção em quadra.
- É bom para gente entender que não vai ser moleza. Temos de entrar com tudo. Se conseguirmos uma vitória nesse primeiro jogo, vamos deixar encaminhada a vaga na semifinal. Mas temos de saber que do outro lado está a atual campeã olímpica e não podemos dar mole.
Brasil e Rússia formam, ao lado do Canadá, o grupo E da fase final da Liga Mundial. Argentina, Itália e Bulgária formam a chave D. Os dois melhores de cada disputa avançam às semifinais, no sábado. Os vencedores decidem o título no domingo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/diante-da-russia-brasil-admite-gosto-amargo-mas-afirma-nao-e-revanche.html
São várias as lembranças, para o bem e para o mal. Da vitória do Mundialito de 1982, no Maracanãzinho, à derrota na Liga Mundial de 1993, no ginásio do Ibirapuera. E há memórias até na Argentina: em 2002, o Brasil conquistou seu primeiro título Mundial ao bater os rivais em Buenos Aires, já com Bernardinho no comando. Na primeira grande competição rumo a 2016, as duas equipes se enfrentam nesta quarta ainda em fase de reformulação.
Bruninho diz que encarar rivais na estreia será positivo (Foto: João Gabriel Rodrigues)
- É um confronto de coisas ruins, outras boas. Mas acho que tem mais coisas boas ao longo do tempo. Tem o gosto amargo da final olímpica, mas tem o gosto doce do primeiro Mundial que o Brasil ganhou aqui. Esse é mais um jogo. E no início de um novo ciclo, que é importante para todos. Sei que o novo treinador deles também está avaliando, assim como nós, para chegar a 2016, que é o objetivo final. Há de se construir esse caminho com muita seriedade e sobriedade – afirmou o técnico Bernardinho.
Destaque do Brasil na fase classificatória, Lucarelli não jogou a final em Londres. Chamado por Bernardinho para acompanhar o grupo, o ponteiro acompanhou das arquibancadas a virada da Rússia para cima da seleção. O resultado desta quarta-feira, ele diz, não mudará o gosto daquela derrota.
- Acho que revanche seria só nas Olimpíadas. É um sentimento diferente. Ganhando o jogo e tomar aquela virada, acho que nem tem como ter revanche. Não tem como esquecer aquele jogo. Temos de pensar nessa Liga.
Capitão da seleção, o levantador Bruninho acredita que encarar a Rússia logo na abertura da fase final é um fator positivo. Para o jogador, que estava em quadra na derrota para os rivais em Londres, o confronto desta quarta fará com que a equipe redobre a atenção em quadra.
- É bom para gente entender que não vai ser moleza. Temos de entrar com tudo. Se conseguirmos uma vitória nesse primeiro jogo, vamos deixar encaminhada a vaga na semifinal. Mas temos de saber que do outro lado está a atual campeã olímpica e não podemos dar mole.
Brasil e Rússia formam, ao lado do Canadá, o grupo E da fase final da Liga Mundial. Argentina, Itália e Bulgária formam a chave D. Os dois melhores de cada disputa avançam às semifinais, no sábado. Os vencedores decidem o título no domingo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/diante-da-russia-brasil-admite-gosto-amargo-mas-afirma-nao-e-revanche.html
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