domingo, 14 de novembro de 2010

Nina Frontini, do Grêmio, vence o Musa do Brasileirão 2010

Imortal conseguiu quase 50% dos votos na decisão contra representantes de Fluminense e Vitória

Por Guilherme Maniaudet Rio de Janeiro

Final Musas do BrasileirãoNina Frontini chorou ao fim do concurso
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Acabou. Após provas, eliminatórias, pedido de votos pelas ruas e ensaios sensuais, a grande vencedora do Musa do Brasileirão 2010 é Nina Frontini, representante do Grêmio. A imortal venceu as concorrentes Ketlyn (Fluminense) e Géssica (Vitória) na final da disputa com uma boa diferença de votos. Ao todo, foram cerca de um milhão de votos, e a tricolor gaúcha recebeu 500.232, atingindo a marca de 47%. A gremista ainda levou para casa um cheque no valor de R$ 25.000,00.

- Não é prepotência. Mas eu merecia muito esse prêmio, me dediquei demais mesmo. Eu tenho muito orgulho do meu time, do Rio Grande do Sul e mereço ser a Musa do Brasileirão – afirmou, muito emocionada a Musa do Brasileirão 2010.

Indefinido, ataque do Fla vive jejum em momento decisivo

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2010

Homens de frente não marcam há três partidas. A três rodadas do fim, Luxa ainda busca a formação ideal

Por Richard Souza Rio de Janeiro
diogo no desembarque do FlamengoDiogo na volta ao Rio. Ele foi o último atacante a
marcar (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
Não faz muito tempo que um atacante do Flamengo marcou. O último foi Diogo, no empate por 1 a 1 com o Corinthians, em 27 de outubro, pela 32ª rodada do Brasileirão. Para um time que nesta edição do Nacional viu seus homens de frente passarem em branco por 11 rodadas, o jejum atual nem é tão incômodo. O problema é que a situação do time exige que o setor volte a funcionar. Nas últimas três partidas, o Rubro-Negro empatou uma e perdeu duas. No 2 a 2 com o Ceará, os zagueiros Ronaldo Angelim e Welinton marcaram. Contra o Atlético-PR, derrota por 1 a 0. Diante do Galo, no último sábado, novo revés. Desta vez, uma goleada por 4 a 1. O gol de honra foi de um meia: Marquinhos.

Contra os mineiros, o técnico Vanderlei Luxemburgo escalou o sexto ataque diferente em oito partidas, levando-se em conta os times que jogaram desde o início. Diego Maurício e Diogo duraram apenas 45 minutos. Na Arena do Jacaré, em Sente Lagoas, a dupla não se encontrou e não foi encontrada. O meia Petkovic pouco tocou na bola e não conseguiu municiá-los. Val Baiano substituiu Diego Maurício no intervalo, deu mais força de área ao ataque, mas não marcou. O camisa 9, autor de três gols na competição, não reclama da condição de reserva. Tem acatado as decisões de Luxa, que busca o ataque perfeito.

- Só o Vanderlei pode responder sobre isso (indefinição no ataque). Ele procura usar quem está melhor no momento, quem ele acha que deve jogar. Temos que dar força aos que entram – resumiu.

A fase dos atacantes do Fla realmente não é boa. O artilheiro do time no Brasileiro é o meia Petkovic, que fez cinco gols. Na seqüência, aparecem Deivid e Vagner Love, ambos com quatro. Pesa contra o primeiro o fato de o ex-rubro-negro estar na Rússia. Antes de retornar ao CSKA, o atacante jogara cinco rodadas.

Além de Val Baiano, o Flamengo tem outros três jogadores com três gols cada. São dois meias, Kleberson e Renato, e Diego Maurício. Na lanterna, aparece Diogo. Dos homens de frente, foi quem menos balançou as redes. Tem um único gol. Ele não relaciona o momento ofensivo ruim às alterações que Luxa tem feito no setor.

- É opção do Vanderlei procurar a melhor formação. O Deivid ficou fora (contra o Galo) porque estava suspenso. Dentro das possibilidades, ele (Luxa) tenta acertar o time – comentou.
A três rodadas do fim do Nacional, o Flamengo é o 13º, com 40 pontos. A equipe continua ameaçada pelo rebaixamento e volta a jogar no sábado que vem, contra o Guarani, no Engenhão.
- É decisão. Espero que o torcedor compareça, nos incentive. A torcida do Galo empurrou o tempo todo em Minas, isso faz a diferença. O torcedor do Flamengo é o 12º jogador. Que ele possa lotar o Engenhão para conseguirmos vencer uma das nossas decisões – frisou Val Baiano.

Além do Guarani, o Fla terá o Cruzerio (casa) e Santos (fora). Neste domingo, o grupo rubro-negro está de folga. Os jogadores voltam ao trabalho na tarde desta segunda-feira, dia do aniversário de 115 anos do clube.

As tentativas de ataque de Luxemburgo:

Flamengo 2 x 0 Atlético-GO - 28ª rodada: Diogo e Deivid
Avaí 2 x 2 Flamengo – 29ª rodada: Diego Maurício e Val Baiano
Flamengo 3 x 0 Inter – 30ª rodada: Deivid e Diego Maurício
Vasco 1 x 1 Flamengo – 31ª rodada: Deivid e Diego Maurício
Flamengo 1 x 1 Corinthians – 32ª rodada: Diogo, Diego Maurício e Deivid
Ceará 2 x 2 Flamengo – 33ª rodada: Diogo, Diego Maurício e Deivid
Flamengo 0 x 1 Atlético-PR – 34ª rodada: Deivid e Val Baiano
Atlético-MG 4 x 1 Flemengo – 35ª rodada: Diogo e Diego Maurício
 

Seleção do Brasil não resiste a superioridade da seleção da Russia ficando novamente com a medalha de Prata

MUNDIAL FEMININO DE VOLEI 2010

Não vou colocar aqui os detalhes da decisão da medalha de Ouro do campeonato deste ano.
Vou colocar apenas minha modesta opinião sobre este evento.
A libero brasileira Fabi pediu reiteradamente, em prantos aos brasileiros desculpas pela derrota. Foi a meu ver um desabafo pela frustração, mas acho que  não precisava disto pois o Brasil perdeu devido a superioridade técnica  da seleção da Russia e as brasileiras fizeram o máximo que podiam.
Parabéns as russas campeãs mundiais e tambem as brasileiras pelo vice-campeonato.

Gigantes derrubam EUA, Rússia vai à final e mantém sonho do bi

MUNDIAL FEMININO DE VOLEI 2010
 
 . Foto: FIVB/DivulgaçãoAmericanas não conseguiram parar as gigantes russas na semifinal

A seleção da Rússia confirmou seu favoritismo, manteve a invencibilidade no Mundial Feminino de Vôlei e chegou à sua segunda final seguida do torneio. Atuais campeãs mundiais, as russas passaram pelas americanas por 3 sets a 1, parciais de 25/16, 13/25, 25/19 e 25/21, neste sábado, em Tóquio.
As russas aguardam agora o Brasil, que venceu o duelo contra o Japão por 3 sets a 2 neste sábado, para buscar o sétimo título mundial. O confronto deste domingo será a reedição da final da edição passada do Mundial, que terminou com vitória das europeias por 3 sets a 2.
Como já vem acontecendo em todo a competição, a seleção russa chegou à vitória graças aos desempenhos excelentes de Gamova e Sokolova. As gigantes de 2,02m e 1,92m, respectivamente, desmontaram o bloqueio e a defesa dos Estados Unidos. Do lado americano, a oposto Hooker bem que tentou, teve um desempenho excelente, mas viu sua equipe errar muito na hora de definir os pontos.
O jogo
O primeiro set da partida foi totalmente dominado pela equipe da Rússia, desde o primeiro ponto, as europeias mostraram que não dariam chance para as americanas, que sofreram com os ataques de Gamova, sendo na pancada na entrada de rede ou no fundo de quadra com algumas largadinhas.
O técnico Hugh McCutcheon tentou mudar um pouco a equipe trocando a levantadora titular Glass para a entrada de Berg, assim como já havia feito na derrota para o Brasil. A mudança, porém, não surtiu muito efeito com o bloqueio russo anulando Logan Tom. Com facilidade, as auais campeãs mundiais fecharam a parcial em 25 a 16.
No segundo set, os Estados Unidos voltaram com um desempenho diferente. Com o bloqueio mais em cima de Sokolova e Gamova, as americanas conseguiam amenizar os ataques rivais e contavam com uma bela atuação da oposto Hooker.
No saque de Logan Tom, as americanas abriram vantagem e com um ataque de Akinradewo chegaram com 16 a 9 na segunda parada técnica da parcial. O time russo sentiu o baque e cometeu diversos erros bobos de ataque. Com facilidade, os Estados Unidos empataram a partida com um massacrante 25 a 13.
O terceiro set começou com as americanas melhor e abrindo vantagem de 6 a 3 no placar. Mas a Rússia acordou novamente na partida, graças principalmente a um bom momento de Sokolova e chegou com 8 a 7 na primeira parada técnica.
Com um bom saque, que complicou a recepção das americanas, as russas conseguiram abrir um pouco de vantagem, fazendo 16 a 11 no segundo intervalo. Aproveitando os erros do ataque americano, as russas fecharam a parcial em 25 a 18.
As americanas sentiram a derrota na terceira parcial e voltaram apagadas para o quarto set. Motivadas, Gamova e Sokolova passavam com certa facilidade pelo bloqueio rival. Com estes ingredientes, as russas não tiveram trabalho para fechar a partida e manter vivo o sonho de conquistar o bicampeonato mundial.