- Em determinado momento do segundo tempo ficou um jogo muito aberto.
Como as duas equipes têm jogadores de qualidade e tecnicamente talvez
não tenha sido um jogo em que as duas equipes tenham acertados a maioria
das decisões, ficou aberto e com isso ganhou emoção. Mas a gente perdeu
o controle do jogo um pouco. Mesmo assim tivemos oportunidades
principlamente no fim. Eles também tiveram.
- Acho que foi uma conjunção de fatores. A ideia do clube, não só do
Zé, sempre foi trabalhar com ele partir do Brasileiro. O momento chegou.
Em virtude dos atletas sem condições, Gabriel, Diego, Mancuello,
Rômulo... acabou tendo oportunidade de ir para o primeiro banco. E por
características físicas, era o que mais se aproxima do estilo do Berrío
no banco. Sem nenhum tipo de pressão. Um garoto que tem vivido tanta
emoção junto, talvez a ideia não fosse utilizá-lo, Só trazer para viver o
clima do Maracanã. A torcida quer vê-lo, todos querem. Entrou nervoso,
normal. Mas tem muita coisa para dar. Legal que tenha levado carimbo da
estreia. Vamos ter calma para ver o jogador crescer no seu momento e não
no momento das pessoas. É jovem, vai completar 17 anos. Quando estiver
adaptado vai mostrar todo seu potencial - resumiu.
O Flamengo volta a campo pelo Brasileiro no próximo sábado, fora de
casa, contra o Atlético-GO, às 21h. Antes, na quarta-feira, decide sua
vida na Libertadores contra o San Lorenzo na Argentina, às 21h45. Os
rubro-negros precisam de apenas um ponto para avançar às oitavas de
final do torneio continental sem depender de outro resultado.
Vinicius Junior em jogada com Elias no empate
no Maracanã (Foto: André Durão)
Veja outros trechos da entrevista coletiva de Zé Ricardo:
RESULTADO
-
Enfrentamos uma grande equipe, com grande treinador. Que vai brigar lá
na frente. Com jogadores fora do normal, como Robinho e Fred. Muito
talentosa e com comando do Roger potencializa. Queríamos vencer, tivemos
oportunidades. Mas dentro do equilíbrio do Brasileiro, é resultado que
podemos considerar normal.
-
Compreensível estar ansioso e nervoso. Quem não estaria? Se tivéssemos
todo plantel disponível talvez não fizesse parte da relação. Estando no
jogo, a característica que queríamos era manter objetividade pelo lado.
Poderia ser uma opção para gente. Sem nenhum tipo de pressão, vai
seguir. E esperamos que tenha o tempo necessário para desenvolver. É uma
preocupação para ir pegando confiança aos poucos no profissional.
ORIENTAÇÕES AO GAROTO DE 16 ANOS
-
Para não esquecer do que tínhamos treinado. Para ter atenção nas
subidas, trabalhar a recomposição. Que trabalhasse por fora caso o Renê
esitvesse por dentro. E o contrário.E no fim falei que tem brilho, não
precisava provar nada. E que as coisas iam acontecer naturalmente. Que
não precisava entrar e fazer tudo ao mesmo tempo.
RAFAEL VAZ
-
Vivendo uma boa fase novamente. Parabenizar pela atuação, não só pelos
gols que evitou. E também agradecer o apoio da torcida, que está
novamente dando apoio para ele. Importante o jogador se sentir
confiante. Ter confiança da torcida. Tem potencial grande e pode ajudar
bastante a gente.
QUINTA COMPETIÇÃO MO ANO:Efetivamente
sinto falta de treinamento. Porque quando tem uma equipe como
Atlético-MG, você precisa de treinos mais específicos. Então, minha
maior necessidade é treinamento. Com certeza, com mais treinamento,
poderíamos ter feito uma partida melhor hoje. Todo treinador sente. O
Atlético conseguiu uma semana cheia para trabalhar, com certeza tiveram
mais tempo para trabalhar.
LIBERTADORES NA QUARTA-FEIRA
-
Vamos encontrar um time diferente do que enfrentamos no Maracanã.
Precisamos de pelo menos um ponto para sairmos classificados. Mas não
jogaremos pelo empate, mesmo sabendo que nos interessa. Ficar dependendo
de um jogo por um ponto é difícil. Eles mostraram ser uma equipe muito
forte. Teremos uma batalha em Buenos Aires.
MATHEUS SÁVIO
-
É um jogador que foi muito bem, dos meninos que estão com a gente é o
que fez gols pelo profissional. Rende melhor na função que acabou
fazendo gol. Pedimos para trabalhar por dentro e aproximar do Paolo.
Ficou um pouco preso na marcação nos primeiros momentos. Mas teve a
felicidade de fazer o gol. Ainda não vi o lance, bola difícil para zaga e
goleiro. Fico feliz por ele ter conseguido.
BERRÍO
-
Temos que ter na cabeça que alguns atletas quando mudam de país tem
dificuldade de adaptação e outros menos. Trabalhamos dia a dia. O Atleta
estando bem, o coletivo também cresce.