sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Alexandre Kalil libera Ronaldinho das entrevistas coletivas no Atlético-MG


Meia alvinegro foi novamente escolhido pelos jornalistas, mas recusou-se
a falar com a imprensa no centro de treinamentos, nesta sexta-feira

Por Fernando Martins Y Miguel Belo Horizonte

Ronaldinho Gaúcho, meia do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Flickr Atlético-MG)Diretoria libera R49 de não conceder entrevistas
(Foto: Bruno Cantini / Flickr Atlético-MG)

O meia Ronaldinho parece ter tido o seu primeiro privilégio oficial no Atlético-MG. Nessa sexta-feira, a assessoria de imprensa do clube convocou novamente o jogador para dar a entrevista coletiva, já que o craque alvinegro foi escolhido pelos jornalistas, mas, pela segunda vez consecutiva, o atleta se recusou a falar com a imprensa.

Pouco depois, Cássio Arreguy, assessor de imprensa do Galo, confirmou que o presidente do clube, Alexandre Kalil, liberou o jogador de não ser obrigado a dar entrevista, nesta sexta-feira. Pelas normas do Atlético-MG, o jogador escolhido pelos jornalistas que não quiser dar entrevista é obrigado a pagar uma quantia para a ‘'caixinha dos jogadores'’, uma espécie de multa por não atender àimprensa. No caso de R49, ele não precisará desembolsar nenhum quantia quando não quiser dar entrevistas.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2012/10/alexandre-kalil-libera-ronaldinho-das-entrevistas-coletivas-no-atletico-mg.html

Com a separação marcada, Juliana e Larissa alcançam mil vitórias juntas



Dupla atinge marca ao bater Ângela/Neide e garantir vaga nas quartas em BH

Por Helena Rebello Direto de Belo Horizonte

Pela milésima vez, Juliana e Larissa comemoraram uma vitória juntas. Mesmo com uma semana turbulenta devido ao anúncio da separação da dupla no final deste ano, as atletas não perderam o foco dentro de quadra e alcançaram a marca que antes havia sido batida apenas por Adriana Behar e Shelda no vôlei de praia brasileiro, tanto no masculino quanto no feminino. Além do novo recorde da vitoriosa carreira, os triunfos sobre Luana/Júlia Schmidt e Ângela/Neide, nesta sexta-feira, garantiram a classificação para as quartas de final da etapa de Belo Horizonte do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.

- O que falar de mil vitórias? Muito suor, muito esforço, muito treino, muitas conquistas. Queria agradecer a todos que acompanham a gente, que dividiram tudo aquilo que nós passamos. Mil vitórias não é para qualquer um, tem que ralar muito, mas em nove anos de carreira fico super orgulhosa do nosso time. Parabéns Reis (técnico), parabéns Oliveira (preparador físico), parabéns Juliana. Muito obrigada a todos - disse Larissa.

Juliana e Larissa volei de praia belo horizonte (Foto: Mauricio Kaye / CBV)Juliana e Larissa comemoram mil vitórias juntas na etapa de Belo Horizonte (Foto: Mauricio Kaye / CBV)

584 + 398 + 12 + 6 = 1.000


Juliana e Larissa iniciaram a parceria em 2004. As duas se conheceram em três anos antes, através de um projeto da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para desenvolver novos talentos no vôlei de praia. Mas uma hérnia de disco da capixaba e, depois, uma lesão no joelho esquerdo da santista, adiou a estreia. Quando finalmente puderam atuar juntas, os títulos vieram com velocidade impressionante.


A primeira vitória no Circuito Mundial veio no primeiro jogo, em março de 2004, em Fortaleza. Diante das americanas Jordan e Davis, as brasileiras triunfaram no tie-break, com parciais de 21/19, 10/21 e 15/11. Durante o torneio, perderam para Walsh/Mary e Behar/Shelda, campeã e vice da etapa, respectivamente. Na disputa de terceiro lugar, porém, bateram as chinesas Tian Jia e Wang Fei e ficaram em terceiro lugar. Garantiram o primeiro dos 45 pódios que têm na competição (veja no vídeo ao lado).

O primeiro título no Circuito Mundial veio em julho do mesmo ano, no Open de Mallorca. A regularidade nas etapas garantiu o vice-campeonato no ano, atrás apenas de Behar e Shelda. Em 2005, Juliana e Larissa tomaram a coroa internacional para elas com impressionantes 82 vitórias, recorde da dupla na competição em uma mesma temporada.


Juliana e Larissa Circuito Mundial Acapulco 2005 (Foto: Divulgação/FIVB)Juliana e Larissa no pódio da etapa de Acapulco: vitória entra para o Livro dos Recordes (Foto: FIVB)

Na lista de triunfos, o destaque foi a final da etapa de Acapulco, no México, em 30 de outubro. A primeira vitória sobre as campeãs olímpicas Walsh e May veio em um jogo de 1h40 de duração, com o maior número de pontos da história do vôlei de praia. O placar de 28/26, 40/42 e 15/13, que deu o título à dupla verde-amarela, ganhou um registro nas páginas 226 e 227 do Guinness Book, edição de 2011.

A supremacia que rendeu o pentacampeonato do Circuito Brasileiro teve 2005 como ano mais vitorioso em números absolutos (relembre a preparação da dupla para o Desafio das Rainhas neste ano), mas outras duas temporadas ressaltaram ainda mais a supremacia da parceria nas areias nacionais. Em 2006, a capixaba e a santista venceram nove das 12 etapas nacionais, ficando em segundo lugar nas outras três ocasiões. Em 2010, venceram 11 das 12 etapas, tendo uma única derrotada em um total de 58 jogos.

Em Jogos Pan-Americanos, Juliana e Larissa não sabem o que é perder jogando juntas - a capixaba foi bronze em Santo Domingo, em 2003, ao lado de Ana Richa. Venceram os seis jogos que disputaram no Pan do Rio sem perder sequer um set, e confirmaram o título diante das cubanas Fernandez e Larrea por (21/15 e 21/17). Quatro anos depois, em Guadalajara, ignoraram a torcida da casa e venceram as anfitriãs Candelas e Garcia no tie-break, com parciais de 21/19/, 22/24 e 22/20.

A vitória mais importante da carreira da dupla em Mundiais veio em 2011, em mais um encontro com Walsh e May. Vice-campeãs em 2005 e 2009 e bronze em 2007, as brasileiras terminaram a competição de 2011 invictas e no lugar mais alto do pódio. Na final, venceram o primeiro set, cederam o empate e salvaram um match point no tie-break e, com dois bloqueios seguidos de Juliana, conquistaram o título inédito no Foro Itálico de Roma.

Separadas às vésperas dos Jogos de 2008 devido a uma lesão no joelho direito de Juliana, a santista e Larissa estrearam juntas em Olimpíadas em Londres. Venceram cinco partidas até cairem nas semifinais diante das americanas Kessy e Ross. Na disputa pelo terceiro lugar, largaram atrás das chinesas Xue e Zhang Xi, mas superaram um segundo set duríssimo para empatar a partida. No tie-break, com parciais de (11/21, 21/19 e 15/12), confirmaram a sexta vitória da dupla na competição. A vitória que lhes rendeu a única medalha olímpica em meio a uma coleção de troféus. Um bronze que brilhou como ouro.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/10/com-separacao-marcada-juliana-e-larissa-alcancam-mil-vitorias-juntas.html

Pedro rouba a cena, marca três vezes, e Espanha derrota a Bielorrússia


eliminatórias - europa

Em dia de artilheiro, atacante do Barcelona ainda dá assistência para gol de Jordi Alba. Com a vitória, Fúria se iguala à França na liderança do Grupo I

Por GLOBOESPORTE.COM Minsk, Bielorrússia

A Espanha mais uma vez jogou como Espanha. Toques rápidos, trocas de passes entre os meias e atacantes e enfiadas de bola fatais. Foi dessa maneira que a Fúria não tomou conhecimento da Bielorrússia na tarde desta sexta-feira, no Dinamo Stadion, em Minsk. Com gols de Jordi Alba e Pedro, três vezes, a equipe venceu os rivais por 4 a 0 e se igualou à França na liderança do Grupo I das eliminatórias europeias da Copa de 2014, com seis pontos. Na próxima terça-feira, as duas seleções se enfrentam no Vicente Calderon, em Madri.

Enquanto Espanha e França seguem com 100% de aproveitamento, a Geórgia, que nesta sexta-feira empatou por 1 a 1 com a Finlândia, encerrou a rodada em terceiro, com quatro pontos. Os finlandeses somaram o primeiro ponto e estão na penúltima colocação. Com a derrota para a Fúria, a Bielorrússia segue na última posição, com zero.

Comemoração Pedro, Bielorrússia e Espanha (Foto: Agência Reuters)Pedro marcou três vezes na vitória da Espanha sobre a Bielorrússia, em Minsk (Foto: Agência Reuters)

Vale lembrar que nenhum canal espanhol transmitiu a partida desta sexta-feira por conta do alto preço pedido pela empresa alemã Sportfive, responsável pela comercialização da partida. O valor estipulado era de € 1,5 milhão (R$ 4 milhões) e as redes de televisão da Espanha não se mostraram dispostas a abrir os cofres por conta da crise que afeta o país.

O primeiro gol da Espanha saiu aos 12 minutos. David Silva lançou, Pedro tocou de letra e a bola sobrou para Jordi Alba em posição irregular. O bandeirinha não invalidou o lance, o jogador recebeu dentro da área, driblou o goleiro Vyeramko e tocou para as redes. Os donos da casa sequer esboçaram uma reclamação por conta do impedimento não marcado.

Comemoração da espanha, Bielorrússia e Espanha (Foto: Agência Reuters)Jogadores da Espanha comemoram o primeiro
gol sobre a Bielorrússia (Foto: Agência Reuters)

A Espanha ampliou o marcador em outra boa enfiada de bola. David Silva percebeu a entrada de Pedro entre os zagueiros e fez um ótimo lançamento. O atacante do Barcelona invadiu a área e tocou na saída do goleiro.

Na etapa final, a Espanha cozinhou o adversário com o estilo de sempre. Abusando dos toques de bola, teve menos oportunidades do que no primeiro tempo. Mas, faltando pouco mais de 20 minutos para o fim, o time de Vicente del Bosque aumentou o ritmo, pressionou a saída de bola dos rivais e marcou mais duas vezes.

Aos 23, Xavi fez um ótimo lançamento para Pedro pelo lado esquerdo. O atacante do Barcelona invadiu a área e de cavadinha encobriu o goleiro para marcar o terceiro. Três minutos depois, Fàbregas roubou bola de um adversário e tocou para Pedro livre no meio da área. O jogador deu um chapéu no arqueiro e tocou para o gol: 4 a 0.

FONTE:



Crise no Botafogo leva cunho político e gera discussão nos bastidores


Presidente Mauricio Assumpção pede para que críticos esperem a próxima eleição. Oposição cobra maior planejamento no clube e deseja saída do técnico Oswaldo de Oliveira

Tiago Pereira e Vinícius Perazzini - 12/10/2012 - 07:01 Rio de Janeiro (RJ)
Coletiva Maurício Assumpção e Seedorf (Foto: Paulo Sergio)
Na última quinta-feira, o presidente do Botafogo no título brasileiro de 1995, Carlos Augusto Montenegro, criticou o trabalho da atual cúpula de futebol alvinegra, especialmente o papel do gerente de futebol, Anderson Barros. Para o presidente Mauricio Assumpção, reclamações de personalidades da vida interna do clube são apenas de cunho político.

- Algumas pessoas querem voltar a ficar à frente do futebol do Botafogo, mas elas têm que esperar a eleição. Da última vez, ganhamos com larga escala. Para eles quererem isso, tem que vir a eleição e vencer - comentou Mauricio Assumpção, que será presidente até dezembro de 2014.

Na última eleição para presidente, ocorrida no ano passado, Assumpção derrotou o candidato Carlos Eduardo Pereira, que concedeu entrevista ao LANCENET! e não poupou o atual mandatário. Carlos Eduardo Pereira, que não é do mesmo grupo político que Carlos Augusto Montenegro, faz cobranças ao presidente por mais planejamento.

- Já estamos desejando Feliz Ano Novo ao time e não se vê falar em nada para a próxima temporada. Não há a expectativa de anúncio de um novo supervisor de futebol competente, com experiência na área. O Botafogo perdeu o Brasileiro por demorar a se preparar após o Carioca e agora isso se repete. A caneta está e sempre esteve com o presidente, que não montou um plantel à altura das exigências do Brasileirão - disse Carlos Eduardo, que pediu a saída do técnico Oswaldo de Oliveira:

- Oswaldo é um técnico capacitado, mas sem identificação com o Botafogo. Ele começou mal com a torcida, querendo encarar o maior patrimônio do clube. Lembro do Botafogo campeão com Zagallo, Valdir Espinosa... Esses sabiam as particularidades do clube, exaltavam nossos símbolos. E para piorar a situação do Oswaldo, a indicação do Rafael Marques foi péssima. Um atacante que não faz gols é algo assustador.

FONTE:
www.lancenet.com.br

Após críticas sobre atrasos salariais, Patricia e Levy acompanham treino


Presidente e vice de finanças estiveram no Ninho do Urubu observando o treino, que não teve as presenças de Adriano e do goleiro Felipe, dúvida para o duelo com o Cruzeiro

Patricia Amorim - Flamengo (Foto: Bruno de Lima)
Após declarações de alguns jogadores do Flamengo reclamando dos salários atrasados, a presidente Patricia Amorim, o vice de finanças Michel Levy e o diretor de futebol Zinho acompanharam as atividades desta sexta-feira no Ninho do Urubu.

Um dia antes da partida contra o Cruzeiro, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Dorival Júnior realizou um recreativo, que não contou com a presença de Adriano, que realizou trabalhos de fisioterapia, além do goleiro Felipe, com dores no pé direito. Felipe está em tratamento e se concentra junto com a equipe, mas será reavaliado antes da partida para saber se vai jogar.

Dorival terá cinco desfalques para esta partida. Cáceres e González estão com as respectivas seleções, além de Amaral, Welinton e Renato, que levaram o terceiro cartão amarelo e cumprem suspensão automática.

A provável zaga do rubro-negra será composta por Frauches e Renato Santos. No meio, Muralha ou Luiz Antonio podem entrar na vaga de Renato.

No final do treinamento, uma cena inusitada chamou atenção. Os jogadores amarraram as chuteiras e os braços do meia Adryan em uma das traves.

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Grávida de um mês, Luana se espelha em Walsh e joga até o fim deste ano


Capixaba tem apoio irrestrito da parceira Júlia Schmidt, encarregada de espalhar a notícia da gestação entre os demais atletas do Circuito Brasileiro

Por Helena Rebello Direto de Belo Horizonte

Mesmo tendo perdido as duas partidas que disputou no Open de Belo Horizonte, Luana exibia um sorriso largo a cada parabéns que recebia dos outros atletas. Aos 28 anos, a capixaba descobriu nas últimas semanas que está grávida. Apesar de já ter modificado significativamente sua rotina de treinos, a jogadora quer seguir o exemplo da tricampeã olímpica Kerri Walsh e continuar na ativa até dezembro. Enquanto isso, apenas controla a empolgação da parceira Júlia Schmidt, responsável por espalhar a novidade no Circuito Brasileiro.

Luana e Julia Schmidt vôlei de praia (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Júlia Schmidt brinca com a barriga ainda tímida de Luana (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

Luana é casada e tinha planos de jogar até dezembro e engravidar no próximo ano. Um exame, porém, revelou que o primeiro filho viria um pouco antes do que o imaginado. Com o aval do médico, decidiu continuar com o vôlei de praia até o fim do ano. Para tomar coragem, informou-se bastante sobre como a americana Walsh, tricampeã olímpica, agiu. Depois de conquistar o ouro nos Jogos de Londres, a ex-parceira de Misty May revelou que competiu na capital britânica já esperando o terceiro filho.

- Li umas reportagens da Walsh, que jogou as Olimpíadas grávida. A gente sempre ouve que vai abortar a criança, fica com medo, mas o médico disse que meu corpo está acostumado por eu ser atleta profissional, e estou confiando nisso. Estou sentindo algumas mudanças no corpo e pegando mais leve na academia, fazendo mais repetições em vez de força, e nada de agachamento.

Luana e Julia Schmidt vôlei de praia (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Luana ataca durante o aquecimento: atleta joga até
dezembro (Helena Rebello / Globoesporte.com

Em quadra, Júlia entrega que já sentiu sua companheira mais cautelosa. Na partida contra Juliana e Larissa, vencida pelas campeãs mundiais por 21/13 e 24/22, conta que Luana não se esticou para fazer uma defesa mais arriscada, em que certamente cairia com a barriga direto na areia, sem ter a chance de se proteger.

Longe de se importar, Júlia é uma das maiores defensoras da gravidez da amiga. Aos 21 anos, a irmã caçula de Bruno Schmidt também sonha ser mãe e, indiretamente, já iniciou uma campanha para ser madrinha do neném que está por vir.

- A Júlia é doida para ser mãe. É uma novidade que muda sua vida. Contei para ela, que ficou muito mais feliz do que eu e me deu um sapatinho no mesmo dia. Ela está super empolgada e contando para todo mundo. Acho que eu mesma não falei para quase ninguém.

Com apenas um mês de gestação, a capixaba ainda não sabe o sexo do bebê. Mas, se for menina, já escolheu um nome: Valentina.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/10/gravida-de-um-mes-luana-se-espelha-em-walsh-e-joga-ate-o-fim-deste-ano.html

Após novas críticas, Anderson Barros diz: 'Cansei de apanhar calado'


Gerente responde a Montenegro, fala de atritos, de empresários e diz que, se sair do Botafogo, vai ser pela porta da frente

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Anderson barros botafogo coletiva (Foto: Fábio Castro / Agência AGIF)Anderson Barros rebate críticas de Montenegro
(Foto: Fábio Castro / Agência AGIF)

A cena já se repetiu três vezes desde que Maurício Assumpção assumiu a presidência do Botafogo.  Assim que o time perde, o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro liga sua metralhadora e mira um alvo específico: o gerente de futebol Anderson Barros. Cansado das críticas do antigo mandatário, o gerente de futebol resolveu rebater.

A primeira vez que Montenegro criticou Barros foi em 2010. Após uma derrota para o Vasco por 6 a 0 pela Taça Guanabara, ele reclamou da contratação de Loco Abreu em vez de Dodô. Depois disso, o Alvinegro trocou de técnico e foi campeão da competição com dois gols do uruguaio, que ainda deu a famosa cavadinha na conquista do título carioca.

Se for sair, vou sair pela mesma porta que entrei: a da frente. Não aceito fritura e coisas pelo lado. Se quiserem sentar comigo e dizer que o trabalho não deu resultados, posso achar injusto, mas tudo bem. "

Anderson Barros, gerente de futebol
Em seguida, após uma série ruim no Brasileiro, em julho deste ano, Montenegro deu nova pancada. E na última quinta-feira, após a terceira derrota consecutiva, repetiu a dose ao dizer que Anderson Barros tinha errado no planejamento mais uma vez.

A posição do gerente de futebol no clube não é confortável. A relação com o presidente Maurício Assumpção - muito boa no passado - se desgastou. E um atrito com o ex-coordenador da base Sidnei Loureiro, homem de confiança de Maurício, agravou a situação.

O presidente desconversa, mas já decidiu pela saída do gerente no fim do ano. Nos bastidores do clube, dirigentes confimam que a tendência é a promoção de Loureiro para 2013. Ele pertence à "turma da praia" - amigos próximos que Assumpção trouxe ao desembarcar no Botafogo, depois de ter trabalhado no Barra Futebol Clube.

Anderson Barros, que raramente dá entrevistas, não quer falar sobre o futuro. Mas, em meio a tanto desgaste, resolveu falar ao GLOBOESPORTE.COM sobre o presente e as acusações de Montenegro.
O Botafogo cometeu erro de planejamento em 2012?
Erro de planejamento não. Talvez erro estratégico. O número de atacantes? Talvez tenha faltado um. Mas falar em erro de planejamento? Se dizem que falta um zagueiro e um atacante é porque temos estrutura, certo? Hoje temos o quarto ataque do campeonato. E a décima pior defesa. Temos mais problemas com gols sofridos do que com marcados. Perdemos no setor defensivo quatro jogadores por lesão - Antonio Carlos, Marcelo Mattos, Brinner e Lucas Zen.

Contra o Santos, tinhamos um atacante em campo, um no banco e um não relacionado. Depois do Joel (Santana) em 2010, o Botafogo sempre jogou com três meias e um atacante. Herrera jogava como meia com o Caio Junior. O Oswaldo manteve um esquema parecido.
Mas e atacante? Quando o Herrera saiu, não veio substituto.

A saída do Herrera foi inesperada. A gente estava armando para renovar com ele uma semana antes. Mas chegou uma proposta do mundo árabe irrecusável. O jogador queria ir, era uma oportunidade de realização e ele sempre foi um profissional exemplar. Seria injusto impedir. Trouxemos um substituto indicado pela comissão técnica e aprovado pelo comitê gestor, que foi o Rafael Marques. Infelizmente, ele teve uma lesão e não foi bem até agora, é verdade. Mas ele tem mercado na Ásia e na Arábia e merece uma chance. Aqui a pressão está grande em cima dele.

O Rafael não foi um erro?
Contratar não é uma ciência exata. A gente faz de tudo pra acertar, mas há sempre um risco envolvido. Não são máquinas, são homens. Se foi um erro, foi de todos nós. Toda contratação no Botafogo é aprovada pelo comitê gestor, composto pelo gerente, o vice geral Paulo Mendes, o diretor executivo Sérgio Landau, o diretor financeiro Marcelo Murad, o conselheiro Roberto Costa e o vice de futebol, que na época era o presidente. A comissão técnica indicou o Rafael Marques. Eu dei o parecer favorável e aí me dizem hoje que eu deveria ter vetado, como já vetei outros. Mas todos aprovamos. E a conta é só minha. E as outras, que aprovamos e deram resultado? Quem trouxe o Herrera e o Loco Abreu? Quem contratou o Renato, o Elkeson, o Andrezinho, o Felyppe Gabriel, o Antônio Carlos, o Jefferson, o Lucas, o Cortez? Quando compramos o Cortez por 1 (milhão de reais) e vendemos por 6 faltou planejamento também? É complicado botar na conta de um profissional apenas.

Montenegro e Assumpção - Votação Botafogo (Foto: Fabio Leme / Globoesporte.com)Montenegro apoiou a reeleição de Assumpção à
presidência (Foto: Fabio Leme / Globoesporte.com)

De todo modo, sua imagem ficou desgastada.

Minha imagem é desgastada porque sempre me acusaram de um monte de coisa e eu nunca quis falar. Achei que o trabalho falaria sozinho. Nos momentos mais delicados, assumi a responsabilidade. Mas ao apanhar calado prejudiquei minha família. Minha mulher na quarta-feira me ligou e disse que meu filho chorou quando a torcida me xingou. Para minha mulher falar isso... É uma criança de dez anos. As pessoas não sabem o que é isso. Eu nunca falei, nunca expus nenhum profissional, sempre assumi a culpa. Quando Montenegro me criticou há dois meses, liguei para ele e disse "Presidente, você sabe como funciona". Ele disse que entendia, me pediu desculpas, disse que ia consertar, que sabia que o problema não era eu. O time ganhou alguns jogos, tudo ficou calmo. Agora que voltou a perder, ele deu outra entrevista. Ele é torcedor, eu sei, mas cansei de apanhar em silêncio.

O Montenegro disse que a culpa da falta de planejamento é sua e que você é um gerente fraco...

Para falar só de atacantes, quem trouxe Abreu, Herrera, Caio e Jóbson? E Maicosuel? E Elkeson? Será que sou eu o culpado de tudo? Só eu e só dos erros? Nos outros clubes alguém lembra quem é o gerente? Quando o Flamengo perde, criticam a Patrícia e o Dorival. Quando o Vasco perde, o Cristóvão cai e você lembra o nome do gerente do Vasco? É o Daniel, bom profissional. Quando o Inter perde, é Piffero e Fernandão. No Botafogo, é sempre culpa do técnico ou do gerente. Mas tudo bem. Eu sempre trouxe para mim e protegi o presidente o vice de futebol. O Montenegro elogiou a base. Será que ele sabe como funciona essa integração? Que o futebol profissional é responsável pelo processo desde 2009? Que fomos nós que integramos o Jádson e o Gabriel? Que os jogadores precisam ser preparados aos poucos?

Mas todo ano a história não se repete? O time promete mais do que cumpre?

O Seedorf tem dito uma coisa: o Botafogo vai ganhar. Algumas peças vão ser ajustadas, mas se a essência não mudar, o Botafogo vai ganhar. Agora temos estrutura financeira, botamos quatro atletas na Seleção nos últimos três anos. E outros três agora na Seleção sub-20. Alguns clubes demoraram cinco, seis anos para dar a virada. Se o time parece que vai chegar, é porque algo está sendo feito. Antes não chegava nem perto, brigava para não cair. Podíamos ter contratado mais um atacante? Podíamos. Trouxemos o Bruno Mendes, que é 94, tem 18 anos. O Oswaldo acha que tem que prepará-lo mais, mas é um ativo para o Botafogo. Na quinta-feira, fez dois gols no treino.
Houve um problema de conceitos e especialmente de procedimentos. (...) (Sidnei Loureiro) Sugeriu trocar alguns profissionais e por isso teve um atrito com a comissão técnica. Contornamos, mas ficou uma situação difícil."
Anderson Barros, gerente de futebol

Você diz que antes o clube brigava contra o rebaixamento. Mas também brigou em 2009.
Quando chegamos em 2009, o Botafogo não tinha nada. Não tinha elenco, nem base, nem recurso nem credibilidade. Tínhamos quatro atletas - dois para renovar - Leandro Guerreiro, Alessandro, Renan e Milton Raphael. Quatro meses e meio de salários atrasados. Formamos um time a duras penas, ganhamos a Taça Guanabara e perdemos a final nos pênaltis, com os dois melhores jogadores do time machucados (Maicosuel e Reinaldo).
Como vocês montaram o time então sem dinheiro?
Buscamos parceiros no mercado. E trouxemos quem conseguimos. Fahel, Maicosuel, Reinaldo, Victor Simões... Fomos atrás de credibilidade. As pessoas marginalizaram a figura do empresário e isso é um equívoco. Os atletas estão vinculados a empresários ou representantes e você tem que conversar com eles. Você não paga 10% na conta do restaurante? O empresário existe. Negócios no futebol tem intermediação. Claro - como em toda profissão - há empresários que fazem coisas incorretas, mas são minoria.
Você foi acusado de ter negócios com empresários - especialmente o Eduardo Uram.
Isso é uma leviandade, uma indignidade. Pergunte a qualquer agente, qualquer profissional que já tenha conversado ou negociado comigo. Pergunte a qualquer atleta que já tenha trabalhado comigo se eu já tive um procedimento incorreto. Um só. É um absurdo falarem isso. E falam sem saber, jogam a honra da pessoa no lixo sem responsabilidade. Sabe quantos jogadores o Uram representa no profissional do Botafogo? Dois. O Lucas e o Felyppe Gabriel. O Carlos Leite tem dois. Reinaldo Pitta tem zero. Jorge Moraes? Um. Cláudio Guadagno e Giovanni Bertolucci? Um cada. Sandro Becker? Dois. MFD? Três. E são parceiros. A MFD podia ter levado o Jádson para outro time - o Botafogo não tinha dinheiro na data pra comprar. Mas estenderam o prazo porque sabem que fazemos as coisas certas. Nós temos relações, porque é assim que funciona o mercado. Se você não trabalhar com o representante do atleta, não contrata. Quando fomos trazer o Elkeson, o Fluminense estava na frente. Sabe o que o representante do jogador me disse? "O Botafogo é o último da nossa linha de crédito. Se você não trouxer um avalista, não tem negócio". Liguei para o presidente do Corinthians - o Andrés Sanchez - e botei ele na linha com o representante. O Andrés, que conheço há muito tempo, disse "Pode fazer o negócio". Por que? Porque nesse negócio credibilidade e palavra são fundamentais. O Elkeson hoje vale pelo menos seis milhões de euros. Foi mau negócio?
Mas voltando a 2009 - o time foi muito mal no Brasileiro e quase caiu...
Sim. E Deus sabe, ou melhor, o presidente sabe o que eu fiz para o time não cair. Quem foi brigar contra o Flamengo e com o Luiz Estevão para contratar o Jóbson? Ganhamos a briga e ele fez diferença. Depois aconteceu o que aconteceu. Em 2010 fomos campeões estaduais trazendo o Loco e o Herrera. E fomos bem no Brasileiro até o momento em que perdemos quatro titulares por lesão: Marcelo Mattos, Maicosuel, Fábio Ferreira e Herrera. Ainda assim tinhamos chance de Libertadores na última rodada.
2010, 2011... não é muito quase?
O orçamento do Botafogo... É difícil mas as pessoas tem que entender. Como comparar um orçamento de R$ 250 milhões com um de R$ 60 milhões? Em janeiro tentamos trazer o Jean - que estava no São Paulo - jogador do Uram. Mas o Fluminense fez uma proposta muito melhor e não tivemos como competir. A diferença existe. O Botafogo tem um orçamento menor, um passivo maior e cobrança igual aos outros. Dos 12 grandes, o Botafogo é o que menos arrecada e olha que melhoramos muito. A camisa se valorizou, temos ativos. Com isso, fizemos investimentos e estamos desde 2010 brigando entre os sete primeiros. Agora caímos pra oitavo, mas estamos ali. No ano passado estávamos na briga do título até perdermos para o Figueirense em casa e o time se desestabilizar.

Maurício Assumpção conversa com Sidnei Loureiro e Jadson  (Foto: Thales Soares / globoesporte.com)Sidnei Loureiro (esquerda) pode assumir lugar de
Barros  (Foto: Thales Soares / globoesporte.com)

E por que se desestabilizou?
Acontece no futebol. O Palmeiras com Muricy em 2009, o Fluminense com Abel em 2005. Não encaixou, as coisas deram errado. E o Botafogo é um clube de extremos. A paixão da torcida é algo fora do normal. A vitória e a derrota são extremos. A torcida tem uma alegria profunda com a vitória, mas sente a derrota como algo pessoal. É uma torcida muito passional que tem sofrido com a falta desse título nacional, eu sei. E olha, em 2010 ficamos em sexto e foi a melhor colocação do clube desde 1995. A situação do clube é de crescimento mesmo como disse o presidente, mas a cada derrota nossa parece que precisamos fazer mais força para levantar.

Houve um atrito com o supervisor Sidnei Loureiro?
Houve um problema de conceitos e especialmente de procedimentos. Eu sugeri ao presidente que ele viesse da base. Em maio ele veio, mas trouxe muito abruptamente algumas coisas. Sugeriu trocar alguns profissionais e por isso teve um atrito com a comissão técnica. Contornamos, mas ficou uma situação difícil. Dias depois o presidente me informou que ele tocaria projetos especiais, como o gol 1000 do Túlio.
O que se comenta é que ele será o escolhido para o seu lugar.
Quando assumi o profissional do Flamengo em 2005, o George Helal me disse: "Não aceite porque você não está pronto". Eu aceitei e foi um erro. Não estava pronto. Quando sugeri ao presidente para trazer o Sidnei a ideia era prepará-lo, mostrar os caminhos, apresentar relações. Houve o problema, ele saiu, não deu tempo de acontecer nada. Sobre entrar no meu lugar, isso não é comigo.

Você avisou aos atletas que vai sair no fim do ano?
Não avisei nada. Não vou entregar o cargo, não vou pedir demissão. Não posso deixar atletas e funcionários na mão. Tenho palavra com os atletas. Muitos vieram para cá porque acreditaram em mim. Se for sair, vou sair pela mesma porta que entrei: a da frente. Não aceito fritura e coisas pelo lado. Se quiserem sentar comigo e dizer que o trabalho não deu resultados, posso achar injusto, mas tudo bem. O vice de futebol, Chico Fonseca, me disse que o desgaste pode levar a isso. Tudo bem, só quero que seja assim, que me digam pela frente. Temos uma série de compromissos assumidos a honrar este ano e vou honrá-los.

Que compromissos?
As pessoas não sabem... temos que buscar recursos. E temos que ser criativos, porque a situação financeira exige. No fim do ano passado fomos ao mercado e conseguimos captar R$ 5 milhões para fechar o ano através da cesta de atletas. Botamos preço no percentual de atletas para ter recursos e fluxo de caixa. Pegamos um empréstimo e damos, por exemplo, 20% fracionados de alguns atletas como garantia. O banco sabe que vai receber e ganha nos juros. Com isso conseguimos pagar salários em dia. Esse ano estamos montando operações semelhantes. Não sei se todo gerente de futebol tem que fazer isso. Sabemos no clube que não é a situação financeira ideal. Mas se não fizermos isso, não conseguimos rodar. Hoje o Botafogo, felizmente, tem ativos para fazer esse tipo de negócio. Antes não tinha.

loco abreu beija escudo do botafogo, jogo do figueirense (Foto: Reprodução / Rede Globo)Em jogo pelo Figueirense, Loco beijou o escudo
do Botafogo (Foto: Reprodução / Rede Globo)

Por que o Loco Abreu saiu?
Porque ele quis, e não apenas ele. Mais gente queria, achava que o ciclo dele havia terminado. O Oswaldo tinha boa relação com ele, só temia que ele não aceitasse bem a reserva. Mas há boa chance de ele voltar em janeiro de 2013. Se o Figueirense cair, ele se reapresenta ao Botafogo.

E o Seedorf? A chegada dele mudou o time?
Ele traz coisas que as pessoas nem desconfiam. Possibilidades de mercado, negócios. É um jogador que já ganhou tudo o que poderia ganhar e ainda assim detesta perder qualquer jogo. Você precisa ver como ele ficou depois da derrota contra o Santos. Por outro lado, ele sabe que estamos no caminho certo, que o Botafogo tem que manter o rumo. Dar a volta por cima não é rápido. As pessoas esquecem que o Internacional, antes de conquistar tudo, esteve a uma rodada de ser rebaixado em 2002. Quanto tempo o Chelsea demorou com todo aquele investimento para ser campeão? E o Manchester City? Se o Botafogo continuar organizado, aqueles que tem interesses outros não vão entrar. E a coisa vai caminhar.

Interesses outros?
É. Tem muita gente que olha o futebol como uma oportunidade. O mercado do futebol tem muito dinheiro. E há quem caia em tentação. Mas tenho fé que vamos continuar no caminho certo.
Você fica no clube em 2013?
Essa pergunta é para o comitê gestor e para o presidente..

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/10/apos-novas-criticas-anderson-barros-diz-cansei-de-apanhar-calado.html

Presidente dá moral a Oswaldo e evita falar sobre futuro de gerente do Bota


Maurício Assumpção diz que Anderson Barros precisa falar e faz elogios ao trabalho do treinador, inclusive na derrota por 2 a 0 para o Santos

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

O Botafogo passa por uma momento de tensão depois da derrota por 2 a 0 para o Santos, quarta-feira, no Engenhão. A reação da torcida na arquibancada durante e depois do jogo, as declarações do ex-presidente Carlos Augusto Montenegro e a situação do time, mais uma vez, distante da vaga na Taça Libertadores deixam o ambiente carregado e cercado de especulações sobre o futuro de quem comanda o futebol do clube.

Na berlinda, o gerente de futebol Anderson Barros, no cargo desde 2009, e o técnico Oswaldo de Oliveira, contratado para iniciar a atual temporada. Ambos sofrem com a perseguição dos torcedores, que já exibiram faixas pedindo a saída da dupla. O presidente Maurício Assumpção não garantiu a permanência do dirigente.

Mauricio Assumpção, botafogo (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)Mauricio Assumpção fala sobre o futuro do Botafogo (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

- Independentemente de reformulação ou não, o foco é a Libertadores, importante para todos, 2013 é 2013. Primeiro, precisamos saber se os profissionais que aqui estão vão querer continuar. Conversei com o Anderson e ele vai responder as críticas que recebeu. Ele sabe como pegou o Botafogo e o que tivemos que construir aqui. Precisa falar. É legítimo o seu direito de se defender. Sabemos que situação é essa e porque está acontecendo - afirmou Maurício.

Com relação ao trabalho de Oswaldo, que tem contrato com o Botafogo até o fim do ano, o presidente foi mais enfático sobre o que pensa. Para ele, há situações em que o treinador já provou o seu valor, inclusive, na derrota por 2 a 0 para o Santos.
Quem cria a quantidade de chances que criamos tem um sistema que funciona e os jogadores estão à vontade nele. O treinador é o responsável por isso, não sou eu"
Oswaldo de Oliveira

- Quando se analisa futebol friamente, o primeiro tempo do time ontem (quarta-feira) só não foi petrfeito porque o gol não sair. O treinador do time adversário estava à beira de um ataque de nervos e isso mosta que nosso time tem qualidade. Quem cria a quantidade de chances que criamos tem um sistema que funciona e os jogadores estão à vontade nele. O treinador é o responsável por isso, não sou eu. Contra o Fluminense, aconteceu a mesma coisa, e o Abel disse que o seu time nos 20 primeiros minutos não viu a cor da bola - afirmou Maurício.

Apesar de todas as reclamações da torcida na arquibancada, o presidente garante que suas decisões serão tomadas sem pensar nessa reação. Maurício tem procurado acompanhar cada vez mais de perto os treinamentos do Botafogo, principalmente nos momentos mais complicados do time na temporada.

- Na hora em que o resultado não acontecer, é normal que haja a reclamação da torcida, é um direito dela. A mim, cabe analisar uma série de fatores. Quem vai torcer, não está aqui no dia a dia, não sabe o que acontece nos treinamentos, os jogadores que estão 100%, quem está com sinusite ou tem problemas pessoais. No começo do ano, falavam que o Botafogo jogava o futebol mais bonito do Brasil. Isso é uma evolução, um processo para qualificar ainda mais nossa equipe - explicou o dirigente.

O próximo jogo do Botafogo é contra o Grêmio, domingo, no Olímpico. O time está na oitava colocação, com 40 pontos, 10 atrás do Vasco, que seria hoje o último classificado para a Taça Libertadores do ano que vem.

Com mais uma vitória fácil, Azarenka avança às quartas do WTA de Linz


Primeira colocada do ranking da WTA perde apenas dois games em toda a partida e pega a croata Martic Petra (64ª) na próxima fase do torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Linz, Áustria

Victoria Azarenka tênis contra Simona Halep (Foto: EFE)Victoria Azarenka passou com facilidade pela romena
Simona Halep, no WTA de Linz (Foto: EFE)
Apenas dois games. Isso foi tudo que Victoria Azarenka se permitiu perder na segunda rodada do WTA de Linz, na Áustria. A bielorussa enfrentou a romena Simona Halep, 46ª do mundo, e não teve dificuldades para fechar o jogo em 2 sets a 0, com um duplo 6/1. Nas quartas de finais, a número 1 do mundo enfrenta Martic Petra (64ª), da Croácia.


Assim como na primeira faze do torneio, quando bateu a holandesa Arantxa Rus pelos mesmos 2 sets a 0,  a diferença técnica entre as duas tenistas ficou evidente, mas Azarenka também teve seu saque quebrado no primeiro set da partida. Após o susto, ela voltou a dominar as ações e não teve dificuldades para quebrar o saque de Halep por seis oportunidades, em toda a partida, e se classificar para a próxima fase do torneio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/10/com-mais-uma-vitoria-facil-azarenka-avanca-quartas-do-wta-de-linz.html

Berdych passa por Tsonga e chega à semi no Masters 1000 de Xangai


Francês comete dupla falta em momento decisivo do tie break do segundo set e número 7 do mundo não desperdiça

Por SporTV.com Xangai, China

Tomas Berdych está nas semifinais do Masters 1000 de Xangai. O tenista tcheco eliminou o francês Jo-Wilfried Tsonga por 2 sets a 0 (parciais de 6/3 e 7/6), nesta sexta-feira, e segue no torneio na China. O próximo rival na luta pelo título será o sérvio Novak Djokovic, que superou o alemão Tommy Haas.

O primeiro set foi todo de Berdych, número 7 do ranking da ATP. Preciso e decisivo, o tcheco não encontrou dificuldades para fechar em 6/3, mostrando uma ampla supremacia pouco esperada para o duelo.c

Tomas Berdych, Masters 1000 de Xangai (Foto: Reuters)Berdych não desperdiçou sua chance no tie break e passou à semifinal em Xangai (Foto: Reuters)

Já na parcial seguinte, o imaginado equilíbrio foi a tônica. Com ambos os tenistas aproveitando seus serviços, a partida se manteve igual até o ínicio da disputa do nono ponto do tie break. Foi aí que Tsonga (6º do mundo) cometeu uma dupla falta fatal, deixando o rival perto da vitória. Com dois saques a favor, Berdych aproveitou o primeiro e liquidou a fatura com um indefensável ace, fechando o jogo em .1h34m.

Confira os duelos das quartas de final em Xangai:

Tomas Berdych (TCH) 2 x 0 Jo-Wilfried Tsonga (FRA) – 6/3 e 7/6(4)
Andy Murray (GRB) 2 x 1 Radek Stepanek (TCH) – 4/6, 6/2 e 6/3
Roger Federer (SUI) x Marin Cilic (CRO)
Novak Djokovic (SRV) x Tommy Haas (ALE)


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/10/berdych-passa-por-tsonga-e-chega-semi-no-masters-1000-de-xangai.html

Murray vira para cima de Stepanek e passa à semifinal em Xangai


Após perder o primeiro set, britânico se recupera e, mesmo irregular, vence e segue na luta pelo tri do Masters 1000

Por SporTV.com Xangai, China

Andy Murray derrotou de virada o tcheco Radek Stepanek por 2 a 1 (parciais de 4/6, 6/2 e 6/3), na manhã desta sexta-feira, e, após 2h18m de luta, se qualificou para um das semifinais do Masters 1000 de Xangai, na China. O adversário do número 3 do mundo, que busca o tricampeonato (venceu as duas últimas edições) será o suíço Roger Federer, que superou o croata Marin Cilic.

Stepanek até que começou melhor. O 41º do ranking quebrou o serviço de Murray no quinto game e passou à frente, o que foi determinante para o destino do primeiro set. Com um saque potente, o tcheco de 33 anos fechou o primeiro set por 6/4.

tênis andy murray atp de xangai (Foto: Agência Reuters)Murray mostrou recuperação, bateu Stepanek e segue na luta pelo tri em Xangai (Foto: Agência Reuters)


Na segunda parcial, foi a vez do escocês quebrar o serviço do adversário, levando o sexto game e fazendo 4/2. A partir daí, Murray, que mostrava altos e baixos, tomou conta da quadra e igualou a partida, fazendo 6/2.

Radek Stepanek se recuperou no início do set decisivo, com uma quebra no terceiro game, que o colocou com 2/1 no placar. O escocês, porém, deu o troco em seguida, igualando em 2/2 e iniciando a reação para a vitória. E, em 6/3, venceu a parcial por 6/3 e, de virada, o duelo, passando para a semifinal em Xangai.

Confira os duelos das quartas de final em Xangai:
Tomas Berdych (TCH) 2 x 0 Jo-Wilfried Tsonga (FRA) – 6/3 e 7/6
Andy Murray (GRB) 2 x 1 Radek Stepanek (TCH) – 4/6, 6/2 e 6/3
Roger Federer (SUI) x Marin Cilic (CRO)
Novak Djokovic (SRV) x Tommy Haas (ALE)

FONTE
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/10/murray-vira-para-cima-de-stepanek-e-passa-semifinal-em-xangai.html
   

Maior vencedor do ano, Djokovic passa por Tommy Haas e vai às semis


Na próxima fase em Xangai, o vice-líder encara o tcheco Tomas Berdych

Por SporTV.com Xangai, China

Maior vencedor da temporada, Novak Djokovic somou mais uma vitória, a 68ª, para sua coleção nesta sexta-feira. O tenista sérvio, atual vice-líder do ranking da ATP superou com tranquilidade o alemão Tommy Haas, por 2 sets a 0, com duplo 6/3, em 1h20m, e garantiu vaga nas semifinais do Masters 1.000 de Xangai, na China. Na próxima fase, vai enfrentar o tcheco Tomas Berdych, que derrotou o francês Jo-Wilfried Tsonga.

O duelo começou equilibrado. Apenas no sexto game, Djokovic pressionou o rival alemão, 21º do ranking da ATP, e conseguiu a arrancar a primeira quebra. Haas, irritado com seus erros, chegou a chutar a raquete. O sérvio aproveitou o bom momento e só administrou a vantagem até fechar o primeiro set em 6/3.

Djokovic tênis contra  Tommy Haas China (Foto: Reuters)Djokovic faz defesas incríveis e garante a vitória por 2 sets a 0 em Xangai (Foto: Reuters)

Haas entrou em quadra no segundo set disposto a mudar o rumo do jogo. Trocou até de camiseta. Tirou uma azul e colou uma branca. Mas também não teve muita sorte com a nova cor. No segundo game, o alemão converteu uma quebra, mas parou diante das defesas milagrosas de Djokovic. O número 2 do mundo usou o cansaço do rival a seu favor e garantiu três quebras. Haas, no entanto, ameaçou uma recuperação e diminuiu a diferença no placar para 5/3. Parou por aí. No game seguinte, o sérvio chegou ao seu quarto break point na parcial e fechou em 6/3.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/10/maior-vencedor-do-ano-djokovic-passa-por-tommy-haas-e-vai-semis.html

Após garantir a 300ª semana no topo, Federer bate Cilic e vai às semis


Suíço vence croata por 2 sets a 0 e agora enfrenta Andy Marry em Xangai

Por SporTV.com Xangai, China

Depois de garantir a permanência como líder do ranking por mais uma semana, a 300ª, Roger Federer conquistou nesta sexta-feira a classificação para as semifinais do Masters 1.000 de Xangai, na China. O suíço superou o croata Marin Cilic nas quartas de final, por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/4, em 1h21m. Na próxima fase, vai enfrentar o britânico Andy Murray, que venceu o tcheco Radek Stepanek.

Recentemente, Federer e Murray se encontraram em duas decisões importantes. Na final dos Jogos Olímpicos de Londres, o britânico levou a melhor. Em Wimbledon, porém, o suíço saiu campeão.

O número 1 do mundo já começou a partida arrancando uma quebra logo no primeiro game. O croata tentou segurar o suíço e chegou a dar o troco na mesma moeda. Mas Federer mostrou sua superioridade em relação ao rival, número 16 do ranking, garantiu outras duas quebras e fechou o set em 6/3.

Federer tênis contra  Marin Cilic (Foto: Reuters)Em 1h21m, Federer superar Marin Cilic e fica a duas vitórias do título em Xangai (Foto: Reuters)

No segundo set, Cilic teve cinco chances de quebra, mas só conseguiu aproveitar uma delas. Do outro lado da quadra, o suíço não desperdiçou nenhuma das duas oportunidades de quebrar o serviço do croata e fechou o set em 6/4.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/10/apos-garantir-300-semana-no-topo-federer-bate-cilic-e-vai-semis.html

Em clima de encontro e despedidas, Belo Horizonte volta a receber etapa


Torneio é o primeiro após anúncio das separações de Juliana/Larissa, que busca a milésima vitória, e Talita/Maria Elisa; Emanuel joga com Moisés

Por Helena Rebello Direto de Belo Horizonte

Há 12 anos fora do calendário do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, Belo Horizonte voltou a receber o evento em clima de encontros e despedidas. Ainda sem poder contar com Alison, Emanuel jogará ao lado de Moisés pela primeira vez. Por outro lado, a etapa mineira marcará o início da contagem regressiva para as separações de Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa, anunciadas no início desta semana e marcadas para o final deste ano. A partir das 8h (horário de Brasília) desta sexta-feira, 16 duplas masculinas e 12 femininas iniciam a disputa do título, o terceiro da temporada 2012/2013, na arena montada na Cidade Administrativa. No sábado e no domingo, o SporTV transmite as semifinais e finais ao vivo.

montagem vôlei de praia Duplas  (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Talita/Maria e Ju/Larissa iniciam despedida, e Emanuel/Moisés joga junto pela 1ª vez (Foto: Editoria de Arte)

Encontro

Em tratamento após passar por um procedimento cirúrgico para tratar uma infecção bacteriana no pé esquerdo, Alison segue afastado do Circuito. Desta forma, pela segunda etapa seguida, Emanuel precisou buscar um parceiro para acompanha-lo no Open, que reúne da elite do vôlei de praia. Após jogar com Filipão em Goiânia, o paranaense terá Moisés como companheiro desta vez. O baiano e Thiago Aranha foram os terceiros colocados no Nacional e não se classificaram para o torneio principal.

Filipão vôlei de praia Goiânia (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Filipão foi o parceiro de Emanuel em Goiânia
(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

- Para mim está sendo super diferente porque eu nunca tive esse costume de mudar de parceria tão rápido, de um final de semana para outro. Mas por outro lado está sendo gostoso porque estou entendendo como funciona a nova geração de atletas, como eles gostam de jogar, e tento comparar com o meu estilo. O Moca é muito enérgico, gosta de conversar e correr atrás das coisas. Acho que é uma troca saudável. Mas espero que o retorno do Alison seja o mais rápido possível para eu parar de fazer essa migração todo final de semana - disse Emanuel, que treinou apenas três dias ao lado do novo companheiro.

No masculino, a dupla de ocasião terá a concorrência de outras 15 parcerias: Bruno/Hevaldo (AM/CE), Ricardo/Pedro Cunha (BA/RJ), Thiago/Álvaro Filho (SC/PB), Harley/Benjamin (DF/MS), Evandro/Vitor Felipe (RJ/PB), Pedro Solberg/Bruno Schmidt (RJ/DF), Billy/Ferramenta (ES/RJ), Gilmário/Fernandão (PB/ES), Oscar/Luciano (RJ/ES), Franco/Daniel Souza (CE/RJ), Fábio Luiz/Rodrigo Saunders (ES/CE), Jô/Ramon (PB/RJ), Carlos Luciano/Rhuan Ferramenta (RJ), Ícaro/Bernat (PB/RJ) e Marcus/Guto (RJ).

Despedidas
A etapa de Belo Horizonte será a primeira de Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa desde que as duas duplas anunciaram a separação para o fim do ano. Além do torneio mineiro, as parceria jogarão ainda em Campinas, Curitiba e Rio de Janeiro até dezembro, já que precisam cumprir contratos com patrocinadores.

Para as campeãs mundiais, o evento mineiro será a oportunidade de alcançar a milésima vitórias juntas. Para fechar a conta, faltam dois triunfos, que podem ser alcançados já nesta sexta-feira, caso as duas avancem invictas às quartas de final da disputa feminina.

- Não somos obcecadas por números, mas uma marca como essa é extremamente importante para a nossa carreira. Foi um longo caminho até aqui. Títulos mundiais, brasileiros e uma medalha olímpica. Podemos coroar este trabalho com a milésima vitória e os títulos dos Circuitos Brasileiro e Mundial. Vamos em busca disso - disse Juliana.

Talita e Maria Elisa vôlei de praia (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Maria Elisa e Talita também se separam no final do ano (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)]

Juliana e Larissa disputarão o título com outras 11 parcerias: Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ), Talita/Maria Elisa (AL/PE), Taiana/Val (CE/RJ), Izabel/Pri Lima (PA/RJ), Lili/Rebecca (ES/CE), Karin/Shaylyn (SUE/CE), Josi/Thais (SC/RJ), Andrezza/Chell (AM/DF), Luana/Júlia Schmidt (ES), Ângela/Neide (DF/AL) e Naiana/Bruna (CE/PB).

Todos os campeões da etapa mineira
1992 - Belo Horizonte - Anjinho/Loiola (RJ/ES)
1993 - Belo Horizonte - Mônica/Adriana (RJ) e Paulo Emílio/Zé Marco (BA/PB)
1994 - Belo Horizonte - Mônica/Adriana (RJ) e Franco/Roberto Lopes (CE)
1995 - Belo Horizonte - Adriana/Mônica (RJ) e Paulão/Paulo Emílio (BA)
1997 - Belo Horizonte - Adriana Behar/Shelda (RJ/CE) e Lula/Adriano (PE)
1998 - Belo Horizonte - Adriana Behar/Shelda (RJ/CE) e Zé Marco/Ricardo (PB/BA)
1999 - Belo Horizonte - Adriana/Sandra (RJ) e Guilherme/Pará (RJ)
2000 - Belo Horizonte - Adriana Behar/Shelda (RJ/CE) e Zé Marco/Ricardo (PB/BA)
2001 - Uberlândia - Ana Paula/Adriana (MG/RJ) e Franco/Roberto Lopes (CE)
2002 - Betim - Ana Paula/Tatiana (MG/RS) e Lula/Adriano (PE)
2003 - Juiz de Fora - Ana Paula/Tatiana (MG/RS) e Franco/Loiola (CE/ES)
2004 - Ipatinga - Juliana/Larissa (CE/PA) e Alex/Luizão (MS/AM)
2006 - Juiz de Fora - Challenger - Andrea Martins/Andrezza (AM) e Bruno/Guto (AM/SP)
2007- Juiz de Fora - Juliana/Larissa (CE/PA) e Ricardo/Emanuel (BA/PR)
2010 - Uberaba - Talita/Maria Elisa (AL/PE) e Thiago/Pedro Cunha (SC/RJ)

 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/10/em-clima-de-encontro-e-despedidas-belo-horizonte-volta-receber-etapa.html

Pacotão: rodada#29 tem golaço de Bruno pelo Flu e milagres de Ceni


12/10/2012 09h26 - Atualizado em 12/10/2012 09h34

Pacotão: rodada#29 tem golaço de Bruno pelo Flu e milagres de Ceni

Vitória do líder também ficou marcada por um erro do árbitro Raphael Claus, que anulou o gol legítimo de Lulinha quando a partida ainda estava 0 a 0

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Bruno gol Fluminense (Foto: Nelson Perez / Flickr do Fluminense)Bruno comemora gol da vitória do Flu por 2 a 0
(Foto: Nelson Perez / Flickr do Fluminense)

A 29ª rodada, certamente, foi inesquecível para o lateral-direito Bruno. Com um golaço do camisa 2 – o primeiro dele desde que chegou ao Tricolor –, o Fluminense venceu o Bahia por 2 a 0, em Salvador, e disparou ainda mais na liderança do Campeonato Brasileiro. O resultado deixou o time carioca com 65 pontos, nove a mais que o Atlético-MG, que agora caiu para a terceira posição já que o Grêmio chegou aos mesmos 56 pontos, mas leva a melhor no número de vitórias 17 a 16. A partida, no entanto, também ficou marcada por um erro do árbitro Raphael Claus, que anulou o gol legítimo de Lulinha logo no início do segundo tempo quando o jogo ainda estava 0 a 0 e o time da casa estava melhor na partida.

Em São Januário, o São Paulo venceu o Vasco por 2 a 0, somou 49 pontos e colou no G-4. Luis Fabiano e Osvaldo fizeram belos gols, mas o goleiro Rogério Ceni foi fundamental para impedir a reação cruz-maltina. Em noite inspirada, o arqueiro tricolor brilhou com seis defesas difíceis e foi o grande nome da rodada.

Os 2.836 torcedores pagaram o ingresso e compareceram ao estádio Orlando Scarpelli na noite da última quarta-feira viram o Figueirense vencer o lanterna Atlético-GO por 3 a 1. Autor do primeiro gol do Figueira no duelo, o atacante Aloísio sofreu com a forte marcação da equipe visitante e sofreu nove faltas, o mesmo número de Ralf, do Corinthians. Pelo time mandante, o volante Claudinei foi um dos destaques em campo. O jogador fez nove roubadas de bola.

Estatística pacotão - 29 (Foto: arte esporte)

golaco (Foto: Infoesporte)
Mesmo com a pressão inicial do Bahia, foi o Fluminense que abriu o placar no Pituaçu com um belo gol do lateral-direito Bruno. O camisa 2 recebeu ótimo lançamento na ponta direita, passou por dois marcadores e bateu por baixo do goleiro Marcelo Lomba para abrir o caminho da vitória tricolor. Rafael Sóbis ampliou a vantagem.

defesa (Foto: Infoesporte)

Apesar de estar perdendo por 2 a 0, o Vasco não se deu por vencido e foi para cima. Mas o São Paulo tinha Rogério Ceni. Em noite inspirada, o experiente goleiro foi o principal nome da partida. Para coroar sua bela atuação, Ceni ainda fez uma defesa monumental aos 41 minutos do segundo tempo, em chute de Juninho da entrada da área. A vitória são-paulina estava garantida.

sarrafo (Foto: Infoesporte)



Num jogo recheado de componentes de tensão, o Coritiba levou a melhor e venceu o Palmeiras por 1 a 0, com gol de Deivid. Aos quatro minutos do segundo tempo, Luccas Claro protagonizou o sarrafo da rodada. O zagueiro deu uma entrada criminosa em Tiago Real.

header drible 2 (Foto: infoesporte)

Em noite de Ceni, o São Paulo venceu o Vasco por 2 a 0 e se aproximou do G-4. Antes mesmo anotar o primeiro gol da partida e dar início a vitória tricolor, o atacante Osvaldo aplicou um lindo drible em Jonas. O camisa 17 deu uma caneta no lateral vascaíno, carregou com liberdade pelo meio e chutou forte. A bola passou perto do ângulo direito de Fernando Prass.

header ator pacotao (Foto: infoesporte)



Com gol de Rildo, a Ponte Preta conseguiu o empate e abriu o caminho para uma virada que parecia improvável pela superioridade do Náutico. No primeiro tempo, o jogador protagonizou uma lance digno de ator da rodada. Ele se livrou dos marcadores, invadiu a área e se chocou com o zagueiro Jean Rolt. A torcida da Macaca ficou na bronca com o árbitro, que nada marcou.

erro (Foto: Infoesporte)

No Pituaçu, o Fluminense foi envolvido pelo Bahia no primeiro tempo, Diego Cavalieri fez defesas importantes e a trave ajudou mais de uma vez. Na segunda etapa, quem contribuiu mesmo com a vitória do Flu foi o árbitro Raphael Claus. Antes de sofrer dois gols, o Bahia poderia ter aberto o placar com Lulinha. O jogador recebeu lançamento em condição legal e mandou a bola para o fundo das redes. O árbitro marcou impedimento.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/10/pacotao-rodada29-tem-golaco-de-bruno-pelo-flu-e-milagres-de-ceni.html

Guia contra a degola: quatro últimos têm no mínimo 90% de risco de cair


Rodada distancia ocupantes do Z-4 dos concorrentes. Primeiro time fora da zona de rebaixamento soma oito pontos a mais que o primeiro dentro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Ao fim de 29 rodadas da edição 2012, o Campeonato Brasileiro vive uma situação jamais vista desde a implantação, em 2006, do atual formato (20 clubes, por pontos corridos e com quatro rebaixados). A nove jornadas do encerramento, oito pontos separam o primeiro time fora da zona da degola (Bahia, com 35) do primeiro dentro do Z-4 (Sport, com 27). Tendo isto em vista, o número de pontos considerado suficiente para que um time não corra qualquer risco de ser rebaixado caiu. Antes da rodada, os cálculos do matemático Tristão Garcia, idealizador do site Infobola, apontavam 46 pontos. Agora, 45 pontos já vão bastar para a salvação, aponta Tristão.


Dois jogos foram cruciais para a mudança no panorama, ambos na noite desta quinta-feira. O Sport perdeu em casa para o Grêmio, por 3 a 1, enquanto o Palmeiras caiu diante do Coritiba, rival direto na luta pela salvação (1 a 0, em Araraquara).

- Mudou porque os caras (times que estão no Z-4) pararam. Eles praticamente só pontuam quando jogam entre si. A diferença é muito grande. Nos outros anos era sempre de um ponto, dois pontos, agora é de oito - explicou Tristão Garcia.

Nos cálculos de risco de rebaixamento, os percentuais dos membros do Z-4 dão bem uma noção do quão complicada está a situação. O Sport aparece com 90%, seguido por Palmeiras (91%), Figueirense (96%) e Atlético-GO (99%).


info classificação Z4 - 29 (Foto: arte esporte)
Fora da zona da degola, oito equipes ainda aparecem com algum risco de acabar na Série B em 2013. Seus percentuais somados, porém, não chegam a 25%. Três deles têm apenas 1% de risco: Cruzeiro, Santos e Náutico. Depois, Ponte e Portuguesa têm 3%. Coritiba (4%), Flamengo (6%) e Bahia (5%) completam a lista.

Como alento aos ameçados, vale lembrar que já houve casos em que a salvação era improvável, mas acabou acontecendo. Em 2009, ao fim da 29ª rodada, o Fluminense segurava a lanterna do Brasileirão, com 25 pontos. Nove jogos mais tarde, o Tricolor somava 46 pontos e escapou do rebaixamento.

Nos cálculos de Tristão Garcia, além do caminho de cada equipe até o fim do campeonato, são levados em conta o histórico na atual edição da competição. Os jogos mais recentes têm peso maior que os do começo da competição. Isto explica por que alguns clubes estão em posições acima na tabela de classificação, mas aparecem com risco de rebaixamento maior.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/10/guia-contra-degola-quatro-ultimos-tem-no-minimo-90-de-risco-de-cair.html