Rodada distancia ocupantes do Z-4 dos concorrentes. Primeiro time fora da zona de rebaixamento soma oito pontos a mais que o primeiro dentro
Ao fim de 29 rodadas da edição 2012, o Campeonato Brasileiro vive uma
situação jamais vista desde a implantação, em 2006, do atual formato (20
clubes, por pontos corridos e com quatro rebaixados). A nove jornadas
do encerramento, oito pontos separam o primeiro time fora da zona da
degola (Bahia, com 35) do primeiro dentro do Z-4 (Sport, com 27). Tendo
isto em vista, o número de pontos considerado suficiente para que um
time não corra qualquer risco de ser rebaixado caiu. Antes da rodada, os
cálculos do matemático Tristão Garcia, idealizador do site Infobola,
apontavam 46 pontos. Agora, 45 pontos já vão bastar para a salvação,
aponta Tristão.
Dois jogos foram cruciais para a mudança no panorama, ambos na noite
desta quinta-feira. O Sport perdeu em casa para o Grêmio, por 3 a 1,
enquanto o Palmeiras caiu diante do Coritiba, rival direto na luta pela
salvação (1 a 0, em Araraquara).
- Mudou porque os caras (times que estão no Z-4) pararam. Eles praticamente só pontuam quando jogam entre si. A diferença é muito grande. Nos outros anos era sempre de um ponto, dois pontos, agora é de oito - explicou Tristão Garcia.
Nos cálculos de risco de rebaixamento, os percentuais dos membros do Z-4 dão bem uma noção do quão complicada está a situação. O Sport aparece com 90%, seguido por Palmeiras (91%), Figueirense (96%) e Atlético-GO (99%).
Fora da zona da degola, oito equipes ainda aparecem com algum risco de
acabar na Série B em 2013. Seus percentuais somados, porém, não chegam a
25%. Três deles têm apenas 1% de risco: Cruzeiro, Santos e Náutico.
Depois, Ponte e Portuguesa têm 3%. Coritiba (4%), Flamengo (6%) e Bahia
(5%) completam a lista.
Como alento aos ameçados, vale lembrar que já houve casos em que a salvação era improvável, mas acabou acontecendo. Em 2009, ao fim da 29ª rodada, o Fluminense segurava a lanterna do Brasileirão, com 25 pontos. Nove jogos mais tarde, o Tricolor somava 46 pontos e escapou do rebaixamento.
Nos cálculos de Tristão Garcia, além do caminho de cada equipe até o fim do campeonato, são levados em conta o histórico na atual edição da competição. Os jogos mais recentes têm peso maior que os do começo da competição. Isto explica por que alguns clubes estão em posições acima na tabela de classificação, mas aparecem com risco de rebaixamento maior.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/10/guia-contra-degola-quatro-ultimos-tem-no-minimo-90-de-risco-de-cair.html
- Mudou porque os caras (times que estão no Z-4) pararam. Eles praticamente só pontuam quando jogam entre si. A diferença é muito grande. Nos outros anos era sempre de um ponto, dois pontos, agora é de oito - explicou Tristão Garcia.
Nos cálculos de risco de rebaixamento, os percentuais dos membros do Z-4 dão bem uma noção do quão complicada está a situação. O Sport aparece com 90%, seguido por Palmeiras (91%), Figueirense (96%) e Atlético-GO (99%).
Como alento aos ameçados, vale lembrar que já houve casos em que a salvação era improvável, mas acabou acontecendo. Em 2009, ao fim da 29ª rodada, o Fluminense segurava a lanterna do Brasileirão, com 25 pontos. Nove jogos mais tarde, o Tricolor somava 46 pontos e escapou do rebaixamento.
Nos cálculos de Tristão Garcia, além do caminho de cada equipe até o fim do campeonato, são levados em conta o histórico na atual edição da competição. Os jogos mais recentes têm peso maior que os do começo da competição. Isto explica por que alguns clubes estão em posições acima na tabela de classificação, mas aparecem com risco de rebaixamento maior.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/10/guia-contra-degola-quatro-ultimos-tem-no-minimo-90-de-risco-de-cair.html
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