Mauricio Assumpção não cede contra entidade mesmo sob ameaça da retirada do jogo Flamengo x Real Potosí do estádio e rebate novas críticas
Defender o Engenhão se tornou uma questão de honra no Botafogo. Nesta
temporada, o clube conseguiu vencer as críticas disparadas contra o
gramado no ano passado. Com uma revitalização e o investimento de
parceiros, conseguiu fazer com que o principal palco do futebol do Rio
de Janeiro continuasse em boas condições, mesmo depois de uma longa
maratona de jogos, que chegou a ter nove atividades em apenas 13 dias.
Nos últimos dias, o presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, se revoltou com novas críticas ao estádio e sobre a sugestão do presidente do Fluminense, Peter Siemsen, de que o seu time deveria jogar no Engenhão sem pagar aluguel. Para defender seus direitos, ele não teme sequer a Conmebol, por exemplo.
- Queriam tirar o jogo do Flamengo contra o Real Potosí (Flamengo
venceu por 2 a 0) daqui porque não aceitei vedar todas as propagandas
dentro e fora do estádio. Disse para eles: "Então, tira". O estádio é
meu. Manda a câmera não focalizar a torcida. Vão tirar daqui e botar
onde? Queriam fazer isso porque o patrocinador da cerveja não é o mesmo.
Manda tirar a placa da Quilmes na Argentina. Não vai fazer. Aqui no
Brasil, os clubes não têm força com a Conmebol. Vão tomar prejuízo na
primeira fase. O problema é que não se discute o produto - disse
Mauricio.
Ao perceber a baixa média de público no estádio, o presidente do Botafogo, mais uma vez, comentou a busca do clube por uma forma de atrair o torcedor e fazer com que o Engenhão deixe de ser deficitário durante os jogos. Reuniões com as entidades envolvidas têm sido feitas para procurar soluções.
Segundo Maurício, o Botafogo sofreu críticas por não ter instalado ar-condicionado no vestiário do time visitante no Engenhão. No entanto, ele enumera questões sobre as mudanças recentes feitas no estádio para se justificar.
- O Botafogo seria muito pequeno se usasse isso para querer vencer um jogo. O problema é que não podem falar do gramado e procuram outras coisas. Levamos três anos para colocar ar-condicionado no vestiário do Botafogo, porque não era prioridade. Havia outras coisas mais importantes. Quando houver dinheiro, vamos colocar no outro também - explicou Maurício.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/03/presidente-se-opoe-ate-conmebol-em-defesa-do-engenhao.html
Nos últimos dias, o presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, se revoltou com novas críticas ao estádio e sobre a sugestão do presidente do Fluminense, Peter Siemsen, de que o seu time deveria jogar no Engenhão sem pagar aluguel. Para defender seus direitos, ele não teme sequer a Conmebol, por exemplo.
Engenhão superou críticas contra o gramado no ano passado (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
Ao perceber a baixa média de público no estádio, o presidente do Botafogo, mais uma vez, comentou a busca do clube por uma forma de atrair o torcedor e fazer com que o Engenhão deixe de ser deficitário durante os jogos. Reuniões com as entidades envolvidas têm sido feitas para procurar soluções.
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- Estudamos todas as variáveis, o que tira a comodidade do torcedor.
Ele não quer outra vida. Com o pay-per-view, tem cerveja na geladeira,
ar-condicionado e o conforto. A bebida alcoólica é um problema para mim,
e há outros problemas que não são da minha ingerência, como o
transporte público. Com a Federação de Futebol do Rio e o Comitê
Organizador da Copa do Mundo as coisas estão saindo do papel. Vamos
achar um caminho para começar a mexer nisso - comentou o presidente.Segundo Maurício, o Botafogo sofreu críticas por não ter instalado ar-condicionado no vestiário do time visitante no Engenhão. No entanto, ele enumera questões sobre as mudanças recentes feitas no estádio para se justificar.
- O Botafogo seria muito pequeno se usasse isso para querer vencer um jogo. O problema é que não podem falar do gramado e procuram outras coisas. Levamos três anos para colocar ar-condicionado no vestiário do Botafogo, porque não era prioridade. Havia outras coisas mais importantes. Quando houver dinheiro, vamos colocar no outro também - explicou Maurício.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/03/presidente-se-opoe-ate-conmebol-em-defesa-do-engenhao.html