A CRÔNICA
por
Gustavo Rotstein
A primeira impressão era de uma vitória fácil em São Januário, graças a
uma escalação ofensiva, um início arrasador e um gol logo aos dois
minutos. Mas o Vasco, que abriu 2 a 0 aos 13 do segundo tempo, atuou em
ritmo lento e apresentou falhas defensivas na sua estreia na Taça Rio.
Foi punido com o empate por 2 a 2 com o Bonsucesso, no seu primeiro
tropeço diante de uma equipe pequena neste Campeonato Carioca.
Após a derrota para o Fluminense na final da Taça Guanabara, Cristóvão Borges fez algumas mexidas no time que iniciou a partida nesta quarta-feira, com Juninho e Diego Souza sendo substituídos por Felipe e Tenorio. O camisa 6 marcou o segundo gol vascaíno, mas pouco participou das jogadas de ataque. O equatoriano mostrou apenas muita disposição. Alecsandro abriu o placar, marcando pela nona vez neste campeonato. Diogo e Marco Goiano deixaram o placar em igualdade.
O Vasco volta a campo no próximo sábado para enfrentar o Olaria, em Moça Bonita, e a tendência é que os reservas sejam escalados. O planejamento é trabalhar os titulares para o jogo contra o Alianza Lima, na próxima terça-feira, pela Libertadores. Já o Bonsucesso joga contra o Bangu no domingo em Edson Passos.
Vasco marca cedo, mas erra muitos passes
Com uma escalação ofensiva, o Vasco não demorou a mostrar o resultado. Logo aos dois minutos, Fagner recebeu passe de Fellipe Bastos na linha de fundo e cruzou para Alecsandro. Em posição de impedimento, o atacante concluiu sem dificuldade, abrindo o placar. Foi o seu nono gol em dez partidas no Campeonato Carioca.
Num time com três atacantes, o camisa 9 se manteve mais próximo à área adversária, como nos jogos anteriores. Tenorio recuava para participar das jogadas de meio-campo, pelo centro ou por uma das pontas, enquanto na outra se posicionava Wiliam Barbio.
Parecia que a goleada seria questão de tempo. Mas o que se viu foi um
Vasco perdido nos muitos erros de passe. Assim, poucas vezes conseguiu
chegar ao ataque em boas condições de concluir. A defesa, que não teve
Dedé (com a Seleção Brasileira), apresentou insegurança, sobretudo com
Rodolfo. No ataque, Tenorio se movimentava muito, mas sem conseguir
apresentar opções aos jogadores do meio-campo. Barbio levava perigo com
sua velocidade pelos lados do campo, mas o restante da equipe não
acompanhava o ritmo.
Sem articulação, o Vasco aos poucos passou a ceder espaços ao Bonsucesso, que se aproveitou principalmente da insegurança da defesa para chegar mais perto do gol de Fernando Prass. Ao time da casa restou apostar nos contra-ataques e, mesmo assim, não conseguiu levar perigo ao adversário.
Barbio, a exceção
O Vasco voltou para o segundo tempo com mudanças. A começar pelo uniforme: a camisa preta foi trocada pela branca. Além disso, saíram Fellipe Bastos e Tenorio, que foram substituídos por Nilton e Juninho Pernambucano. O objetivo foi dar maior consistência ao meio-campo e fazer a bola chegar ao ataque com mais qualidade.
O que se viu, entretanto, foi um Vasco em ritmo lento - à exceção de Wiliam Barbio. Quando decidiu aumentar a velocidade, principalmente nos passes, o time teve bons resultados. Com Nilton mais preso à defesa, a dupla experiente teve maior liberdade para criar. Aos 13 minutos, Juninho tabelou com Felipe pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro. O camisa 6 recebeu e tocou com categoria para fazer 2 a 0.
A vantagem poderia dar tranquilidade, mas aos 18 minutos o Bonsucesso marcou seu gol contando com uma falha coletiva da defesa vascaína. Diogo cobrou falta cruzada pela direita, a bola passou por toda a área sem que ninguém desviasse e entrou no canto direito de Fernando Prass.
O que já parecia complicado ficou ainda pior. Com extrema liberdade para trocar passes e espaço para encaixar os contra-ataques, o Bonsucesso usou as duas facilidades para chegar ao empate, aos 25 minutos, com Marco Goiano. A desorganização do Vasco ainda permitia que o adversário continuasse a levar perigo e chegar perto da virada.
Apesar do esforço, ficou claro que o Vasco não tinha poder de reação. Trocava passes sem objetividade e não conseguia furar o bloqueio montado pelo Bonsucesso à frente de sua área, mesmo depois da expulsão de Jefferson aos 41 minutos. Dessa forma, terminou a partida com um empate que fez o Campeonato Carioca ainda ter gosto amargo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/29-02-2012/vasco-bonsucesso.html
Após a derrota para o Fluminense na final da Taça Guanabara, Cristóvão Borges fez algumas mexidas no time que iniciou a partida nesta quarta-feira, com Juninho e Diego Souza sendo substituídos por Felipe e Tenorio. O camisa 6 marcou o segundo gol vascaíno, mas pouco participou das jogadas de ataque. O equatoriano mostrou apenas muita disposição. Alecsandro abriu o placar, marcando pela nona vez neste campeonato. Diogo e Marco Goiano deixaram o placar em igualdade.
O Vasco volta a campo no próximo sábado para enfrentar o Olaria, em Moça Bonita, e a tendência é que os reservas sejam escalados. O planejamento é trabalhar os titulares para o jogo contra o Alianza Lima, na próxima terça-feira, pela Libertadores. Já o Bonsucesso joga contra o Bangu no domingo em Edson Passos.
Vasco marca cedo, mas erra muitos passes
Com uma escalação ofensiva, o Vasco não demorou a mostrar o resultado. Logo aos dois minutos, Fagner recebeu passe de Fellipe Bastos na linha de fundo e cruzou para Alecsandro. Em posição de impedimento, o atacante concluiu sem dificuldade, abrindo o placar. Foi o seu nono gol em dez partidas no Campeonato Carioca.
Num time com três atacantes, o camisa 9 se manteve mais próximo à área adversária, como nos jogos anteriores. Tenorio recuava para participar das jogadas de meio-campo, pelo centro ou por uma das pontas, enquanto na outra se posicionava Wiliam Barbio.
Saulo sai do gol e fica com a bola em disputa com Rodolfo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
Sem articulação, o Vasco aos poucos passou a ceder espaços ao Bonsucesso, que se aproveitou principalmente da insegurança da defesa para chegar mais perto do gol de Fernando Prass. Ao time da casa restou apostar nos contra-ataques e, mesmo assim, não conseguiu levar perigo ao adversário.
Barbio, a exceção
O Vasco voltou para o segundo tempo com mudanças. A começar pelo uniforme: a camisa preta foi trocada pela branca. Além disso, saíram Fellipe Bastos e Tenorio, que foram substituídos por Nilton e Juninho Pernambucano. O objetivo foi dar maior consistência ao meio-campo e fazer a bola chegar ao ataque com mais qualidade.
O que se viu, entretanto, foi um Vasco em ritmo lento - à exceção de Wiliam Barbio. Quando decidiu aumentar a velocidade, principalmente nos passes, o time teve bons resultados. Com Nilton mais preso à defesa, a dupla experiente teve maior liberdade para criar. Aos 13 minutos, Juninho tabelou com Felipe pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro. O camisa 6 recebeu e tocou com categoria para fazer 2 a 0.
A vantagem poderia dar tranquilidade, mas aos 18 minutos o Bonsucesso marcou seu gol contando com uma falha coletiva da defesa vascaína. Diogo cobrou falta cruzada pela direita, a bola passou por toda a área sem que ninguém desviasse e entrou no canto direito de Fernando Prass.
O que já parecia complicado ficou ainda pior. Com extrema liberdade para trocar passes e espaço para encaixar os contra-ataques, o Bonsucesso usou as duas facilidades para chegar ao empate, aos 25 minutos, com Marco Goiano. A desorganização do Vasco ainda permitia que o adversário continuasse a levar perigo e chegar perto da virada.
Apesar do esforço, ficou claro que o Vasco não tinha poder de reação. Trocava passes sem objetividade e não conseguia furar o bloqueio montado pelo Bonsucesso à frente de sua área, mesmo depois da expulsão de Jefferson aos 41 minutos. Dessa forma, terminou a partida com um empate que fez o Campeonato Carioca ainda ter gosto amargo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/29-02-2012/vasco-bonsucesso.html
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