segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Com gol no fim, América-MG vence e complica ainda mais a crise do Inter




BRASILEIRÃO 2016 - SÉRIE A

26ª RODA


Michael entra aos 43 minutos do segundo tempo e decide para o Coelho, que bate rival pela primeira vez na história; Colorado, em 18º, chega à terceira derrota seguida




Por
Belo Horizonte



Michael; América-MG (Foto: Reprodução/Premiere)Michael marcou o gol da vitória do América-MG aos 45 do segundo tempo (Foto: Reprodução/Premiere)


No Independência, em Belo Horizonte, América-MG e Internacional entraram em campo no Z-4 do Brasileirão e em situações bem complicadas. O time mineiro é o lanterna da competição e precisa de uma sequência de bons resultados se ainda quiser sonhar com a permanência na Série A. O Colorado, por sua vez, fica em condição mais difícil a cada rodada sem vitória. Devido ao contexto, não era de se esperar um jogo brilhante tecnicamente, e assim a partida se desenrolou, sem muito brilho.

Confira a tabela completa da Série A do Brasileirão

O típico 0 a 0 se desenhou durante (quase) todo o jogo. Terminaria assim se não fosse Michael, atacante do América-MG, que entrou aos 43 do segundo tempo e marcou aos 45 o gol que deu números finais ao jogo. A vitória do time da casa por 1 a 0 manteve o Coelho vivo no Brasileirão - ainda na lanterna, agora com 18 pontos - e aumentou ainda mais a crise do Internacional, que chegou à terceira derrota consecutiva e permaneceu com 27 pontos, na 18ª posição, na zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, os dois times têm compromissos difíceis na Série A. No sábado, o Coelho recebe o Botafogo, às 21h (de Brasília), no Independência. A equipe carioca vive boa fase e vem de vitória fora de casa, contra o Vitória. O Colorado tem mais um jogo em Belo Horizonte: encara o Atlético-MG, também no Horto, às 18h30 de domingo. Antes disso, porém, joga contra o Fortaleza, no Castelão, quinta-feira, às 19h15, pela Copa do Brasil.

Confira como foi o jogo em Tempo Real

O jogo teve mudança na escalação antes mesmo de a bola rolar. No aquecimento, João Ricardo, titular absoluto do gol do América-MG, sentiu dores no tornozelo direito e foi cortado da partida. Poderia ser motivo de preocupação para a torcida do Coelho, mas não foi. Fernando Leal, substituto, pouco trabalhou e foi bem quando exigido. Do outro lado, Danilo Fernandes foi pouco testado na primeira etapa, mas no segundo tempo precisou trabalhar e não conseguiu evitar a derrota do Colorado.

América-MG x Inter, Independência, Brasileirão, Valdívia, Leandro Guerreiro (Foto: Ricardo Duarte/Internacional/Divulgação)
Internacional não conseguiu marcar e foi 
castigado com gol no fim do jogo 
(Foto: Ricardo Duarte)


O primeiro tempo impressionou pela baixa qualidade técnica. Os dois times pecaram na falta de criatividade, erraram muitos passes e praticamente não criaram oportunidades de gol. O perde e ganha no meio-campo foi constante - muito em função dos seis volantes em campo (três de cada lado). O placar de 0 a 0 acabou sendo o resultado mais justo para a primeira etapa.

Ainda no primeiro tempo, aos 36 minutos, Osman sentiu a coxa direita e foi substituído por Matheusinho. O meia do América-MG, de apenas 18 anos, deu mais dinâmica à partida e conseguiu incomodar a defesa do Inter em alguns lances, mas nada que ameaçasse o placar.

Na segunda etapa, o jogo ganhou em emoção. O Internacional começou melhor, fez certa pressão - principalmente em jogadas de bola parada - e quase abriu o placar em uma finalização de Eduardo Sasha, após lance de escanteio. Depois, o o time da casa voltou a equilibrar o jogo e teve três chances praticamente em sequência, todas com o volante Ernandes, que não conseguiu converter - uma delas parou no travessão.

Na parte final da partida, quando o 0 a 0 parecia se confirmar, Celso Roth ainda tentou dar mais força ao ataque do Colorado, promovendo a entrada de Seijas e Nico López. As alterações não foram suficientes para mudar o jogo a favor do time gaúcho. A substituição que de fato mexeu no placar foi de Enderson Moreira. O técnico do Coelho promoveu, aos 43 minutos, a entrada do centroavante Michael no lugar de Danilo Barcelos. Dois minutos depois, após boa jogada de Jonas pela direita, o atacante cabeceou meio sem jeito, a bola subiu demais e morreu no ângulo de Danilo Fernandes, decretando a vitória histórica do América-MG por 1 a 0. O primeiro triunfo americano sobre o Colorado ser


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/com-gol-no-fim-america-mg-vence-e-complica-ainda-mais-crise-do-inter.html

Firme no comando do Sport, Oswaldo minimiza discussão com torcida na Ilha


Técnico foi até curioso na resposta sobre desentendimento: "Qualquer casal discute
e sou casado com a torcida do Sport. Vamos voltar a jogar bem e a nos entender"




Por
Recife



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO N
O LINK DA FONTE NO FINAL
DA MATÉRIA ABAIXO)



O técnico Oswaldo de Oliveira foi o grande personagem do Sport, neste domingo. Apesar de não ter entrado em campo, contra o Coritiba, chamou a atenção na área técnica por ter discutido com a torcida, no momento do gol do Coxa, pedindo aplausos para o goleiro Agenor, vaiado por conta da falha. A partir daí, com o Leão atrás no marcador, passou a ser o alvo das arquibancadas, hostilizado por boa parte dos 7 mil presentes na Ilha do Retiro. Apesar disso, encarou a situação com naturalidade.

- Quando gosto muito de um clube, eu me exponho mais. Aquele era um momento difícil e, se eles continuassem vaiando Agenor, provavelmente ele levaria outro gol, porque estava arrasado. Alguém tinha que tomar uma atitude e esse alguém era eu. É uma responsabilidade minha. Virei e pedi aplausos e consegui. Tanto que depois ele foi aplaudido e demonstrou segurança.

Sport x Coritiba Série A (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)
Técnico Oswaldo de Oliveira foi vaiado pelos 
torcedores do Sport (Foto: Marlon Costa 
/ Pernambuco Press)


Além do episódio, Oswaldo de Oliveira foi chamado de "burro", além de ter escutado alguns palavrões em outros momentos do confronto. Sobretudo na reta final, quando a torcida percebeu que o Sport não tinha forças para empatar. O cenário não mexeu com Oswaldo.

- Não é uma coisa unânime. É natural quando o time está perdendo. Contra o Santa Cruz, escutei muito mais quando estava 2 a 0 para eles. Hoje não conseguimos virar. Se fizesse o gol, seria tudo diferente. Gosto muito do Sport e da torcida. E tenho certeza que, quando os resultados voltarem, vamos viver em comunhão. Qualquer casal discute e sou casado com a torcida do Sport. Vamos voltar a jogar bem e a nos entender.

+++ Veja o que aconteceu na partida entre Sport e Coritiba, na Ilha do Retiro

Há cinco meses no Sport, Oswaldo de Oliveira garante não sentir pressão no clube, mesmo com as reclamações da torcida. Segundo ele, o trabalho está fluindo com o apoio da diretoria.

- Tenho sentido muito apoio aqui. Da diretoria e de todos que nos cercam. O trabalho flui normalmente e não tenho nenhum deslize. Muitas vezes não conseguimos o resultado, mas está muito claro para todos que nos acompanham as partidas que o Sport tem jogado.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pe/futebol/times/sport/noticia/2016/09/firme-no-comando-do-sport-oswaldo-minimiza-discussao-com-torcida-na-ilha.html

Carpegiani elogia atuação do Coritiba contra o Sport e considera vitória justa



Treinador sai satisfeito com o desempenho do Alviverde na vitória sobre o time pernambucano, por 1 a 0, na Ilha do Retiro. "Premiou a equipe que tentou buscar", diz




Por
Recife




O técnico Paulo César Carpegiani considerou como justa a vitória do Coritiba sobre o Sport, por 1 a 0, na Ilha do Retiro, neste domingo, pela 26ª rodada do Brasileirão (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

 Mais do comemorar o fim do tabu do Alviverde nunca ter vencido o time pernambucano fora de casa (eram 12 jogos sem ganhar), o treinador destacou a importância dos três pontos conquistados em um confronto direto para fugir do Z-4. Além disso, o comandante saiu satisfeito com a postura apresentada pela equipe durante o jogo.

– O mais importante não é o fim do tabu, mas os três pontos. Independente de como você joga, as dificuldades que você possa ter ou as facilidades. É uma equipe que não pode inspirar apenas jogar bem e convencer. O importante foi conquistar os três pontos, foi fundamental, um confronto direto.

Esse grupo precisa realmente é dessas vitórias, acreditar que pode jogar com igualdade com qualquer um. Não é uma coisa muito fácil vencer o Sport aqui na casa deles. É um adversário direto. No segundo tempo nós impusemos o ritmo e desperdiçamos oportunidades. O resultado foi justo, premiou a equipe que tentou buscar. Tivemos algumas dificuldades no primeiro tempo, mas tivemos o segundo tempo a nosso favor – comentou.

O Coritiba foi pressionado em boa parte do primeiro tempo, principalmente pelo lado esquerdo da sua defesa, por onde o Sport mais atacava. Mesmo assim, o Alviverde foi eficiente e conseguiu abrir o placar na melhor chance que teve na etapa inicial. Aos 30 minutos, Raphael Veiga cobrou falta, Amaral subiu de cabeça e mandou para as redes.


No intervalo, Carpegiani procurou neutralizar a principal jogada de ataque do time pernambucano, deixando o estreante meia Yan mais recuado para ajudar o zagueiro Juninho, que mais uma vez jogou improvisado como lateral-esquerdo. Com isso, o Coritiba melhorou, controlou a partida e ficou perto de ampliar o placar.

– O Sport joga muito pelos lados. No lado direito, eles somavam o Everton Felipe com a subida do lateral. Fechava o olho e eles invertiam. No segundo tempo, coloquei o Yan ali pelo lado esquerdo para dar um apoio ao Juninho. Deu certa melhora, não foi o suficiente, mas deu uma tranquilizada no setor. No outro lado, tínhamos a velocidade do Leandro para o contra-ataque. Com 15, 20 minutos, acertamos bem em campo, o González entrou bem, criamos oportunidades, poderíamos ter mais tranquilidade no jogo, fazer o segundo gol. Tivemos a chance mais clara do jogo, ficamos mais perto de fazer o segundo gol do que de tomar – analisou Carpegiani.

Paulo César Carpegiani Sport x Coritiba Série A (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Paulo César Carpegiani na vitória do 
Coritiba sobre o Sport: treinador 
satisfeito (Foto: Aldo Carneiro 
/ Pernambuco Press)


O treinador voltou a enfrentar problemas com contusões durante a partida. No fim do primeiro tempo, Amaral levou a pior em uma disputa no alto com o lateral-esquerdo Rodney Wallace e fraturou o maxilar. Ele foi substituído por Ícaro e levado direto para um hospital da cidade. No início do segundo tempo, foi a vez do meia Raphael Veiga sair após sentir um problema muscular. González entrou em seu lugar. Com isso, Carpegiani só pode fazer uma alteração por opção tática, com a entrada de Iago no lugar de Leandro.

– Eu tinha vários jogadores para fazer a substituição. Uma que estava me chamando a atenção era no corredor do lado esquerdo, onde tivemos enormes dificuldades. Tiramos o Leandro, fechamos o corredor e o time acertou. Eles não tinham entradas pelos lados, tinham que ir pelo meio, e ficou fácil para tomarmos a bola e contra-atacar. Assim perdemos as melhores chances, assim que o Iago entrou – disse.

Com a vitória sobre o Sport, o Coritiba subiu para a 13ª colocação, com 33 pontos, cinco acima da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Alviverde enfrenta o Palmeiras, sábado, às 16h (de Brasília), fora de casa. Antes, na quarta-feira, o time recebe o Belgrano, da Argentina, no Couto Pereira, no jogo de ida das oitavas da Copa Sul-Americana. A bola rola às 21h45 (de Brasília).




FONTE:

Coritiba vence o Sport na Ilha, vê Z-4 mais de longe e complica vida do rival



BRASILEIRÃO 2016 - SÉRIE A

26ª RODA



Coxa jogou nos erros do Leão, fez gol no primeiro tempo, fechou-se e abriu três de um dos rival na disputa contra rebaixamento; pernambucanos caíram uma posição




Por Recife




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Durante a semana, a palavra "final" foi falada diversas vezes na preparação de Sport e Coritiba com foco no embate deste domingo, na Ilha do Retiro. Na decisão, o Coxa levou a melhor e aumentou um pouco mais a distância para a zona de rebaixamento da Série A. Com a colaboração do goleiro Agenor, o volante Amaral fez o único gol do jogo, no Recife. O Sport tentou pressionar desde o primeiro minuto, mas estava longe de um dia inspirado.

Com a vitória, o Coritiba chega aos 33 pontos e, agora, é o 13º colocado. A posição era do Sport, que cai para a 14º lugar, e fica com os mesmos 30. O Coxa tem cinco pontos de distância para o Z-4. Já o Leão, dois.

Os dois times voltam a jogar no próximo sábado, pela Série A do Campeonato Brasileiro. O Coritiba vai até São Paulo, onde enfrenta o Palmeiras, às 16h. Às 18h30, o Sport recebe o Santos, novamente na Ilha do Retiro.

Sport x Coritiba Série A (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)
Coritiba foi um time objetivo, enquanto o 
Sport não teve uma tarde inspirada 
(Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)




O Sport começou o primeiro tempo dando demonstrações de que iria tentar matar o jogo logo. Com velocidade pelo lado direito, com Samuel Xavier e Everton Felipe, criou bons lances, mas nenhuma que obrigasse Wilson a fazer grande defesa. Com a  partida dominada, o Leão se acomodou antes de marcar o gol e acabou castigado. Aos 30 minutos, o volante Amaral subiu sozinho na área, após cobrança de falta. Ele cabeceou e o goleiro Agenor falhou: 1 a 0 Coxa. O Sport tentou aumentar a pressão, mas não chegou perto do gol no restante do primeiro tempo.

+++ Veja o que aconteceu na partida entre Sport e Coritiba, na Ilha do Retiro

O segundo tempo tinha tudo para ser um jogo de ataque contra defesa, mas nem isso o Sport impôs. Atrás no marcador, o Leão adiantou a marcação e tentou pressionar o Coritiba, mas o goleiro Wilson pouco trabalhou. O meio de campo rubro-negro não funcionou e o ataque pouco foi servido. O Coritiba, por sua vez, fez o jogo que lhe cabia, seguro na defesa, na espera por  espaços para usar os contra-ataques. Os paranaenses acabaram dando mais sustos do que os pernambucanos e voltaram para casa com três pontos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pe/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/coritiba-vence-o-sport-na-ilha-ve-z-4-mais-de-longe-e-complica-vida-do-rival.html

Eduardo destaca a Ponte com tempos distintos, mas aprova "resultado justo"


Considerando um "jogo extremamente difícil", treinador reconhece que a igualdade é importante para as pretensões; Macaca alcança 39 pontos em 26 rodadas na Série A




Por
Campinas, SP




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Duas vezes atrás do placar, mas um ponto na bagagem no retorno a Campinas. Esse foi o saldo da Ponte Preta após o empate, por 2 a 2, diante da Chapecoense, na tarde de domingo, em Chapecó. O técnico Eduardo Baptista reconheceu que por conta das dificuldades encontradas no confronto, o resultado é de suma importância para as pretensões da Macaca na Série A do Brasileiro, mas citou que é preciso melhorar, principalmente os dois tempos distintos em termos de atuação.

– Tivemos um primeiro tempo muito ruim. Para se ter um sabor bom do resultado você tem que entrar ligado os 90 minutos. Era um jogo extremamente difícil e fica um resultado justo. Fizemos um segundo tempo muito bom, para equilibrar com o primeiro que foi ruim. É ter atenção, porque todas as partidas são decisões e um outro início como esse faz com seja difícil de recuperar – disse.

LEIA MAIS: Bolas aéreas salvam a Ponte contra Chape após falhas de Grolli; análise

Eduardo Baptista, técnico da Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com)Eduardo alerta elenco da Macaca devido erros no confronto (Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com)


Entre as situações destacadas por Eduardo está o espaço dado à Chape entre as linhas da Ponte. Os gols do time catarinense surgiram pelo lado direito da zaga pontepretana, em clara falta de atenção de Douglas Grolli e Nino Paraíba. o treinador disse o que foi preciso mudar para alcançar o empate.
– Marcamos com o olho, não agredimos e isso não pode acontecer. Já no segundo tempo adiantamos a marcação, fizemos um jogo de mais pressão, criamos chances, empatamos o jogo e talvez, com um pouco mais de sorte, poderíamos ter saído com outro resultado. Mas pelo jogo todo foi justo – falou.

E MAIS: Fábio Ferreira e Roger são os melhores da Ponte contra a Chape; veja as notas

Assim como a Macaca, a Chapecoense também tem uma boa campanha como mandante. O time perdeu apenas duas vezes jogando na Arena Condá nesta Série A. Eduardo destacou tal fato para enaltecer a conquista da Ponte, que ao menos somou mais um ponto na tabela de classificação.

– Chapecoense e Ponte Preta possuem mandos muito fortes. Vir na cada deles e conquistar o empate é um resultado bom. O campeonato é longo e um ponto é importante, ainda mais aqui em Chapecó, que é sempre muito difícil – completou.

Com 39 pontos após 26 rodadas, a Ponte caiu da sexta para a oitava posição. A Macaca volta as atenções para o jogo de volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Na quarta-feira, às 19h30, o time encara o Atlético-MG, no Majestoso. Uma vitória ou o empate, sem gols, garantem passagem às quartas de final. O GloboEsporte.com transmite o duelo em Tempo Real a partir das 18h30.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/times/ponte-preta/noticia/2016/09/eduardo-destaca-ponte-com-tempos-distintos-mas-aprova-resultado-justo.html

Caio Júnior diz que gols sofridos foram por mérito da Ponte e aprova atuação



Em casa, Chapecoense sai na frente duas vezes, com gols do atacante Tiaguinho, mas cede empate em jogadas aéreas, depois de cobranças de escanteio





Por
Chapecó, SC




Na tarde deste domingo, em casa, a Chapecoense esteve muito perto de alcançar a terceira vitória seguida no Campeonato Brasileiro. Diante da Ponte Preta, o Verdão do Oeste ficou à frente no placar em dois momentos, mas cedeu empate para o adversário. No fim, placar de 2 a 2 entre Chape e Macaca (confira os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

Os dois gols sofridos pelo time alviverde foram a partir de cobranças de escanteio. No entanto, na opinião do técnico Caio Júnior, o empate através da bola aérea se deu principalmente por mérito da Ponte. O treinador também elogiou o desempenho do clube verde e branco.

- Acho que foi um ponto conquistado, principalmente quando vem de uma vitória contra o Fluminense fora de casa. Quatro pontos em dois jogos muito difíceis. A Ponte tem dois jogadores rápidos na frente e também marca bem. E fizeram os dois gols de bola parada. Que foi mais mérito deles do que erro nosso. Acho que foi muito bom. E a gente poderia ter feito o terceiro gol em um dos lances que a gente criou - analisou o técnico, em entrevista coletiva.

Com o empate, a Chape chegou a 38 pontos. No momento, ocupa a 10ª colocação da tabela. Na quarta-feira, tem confronto com o Independiente na Argentina, às 19h15, pela Copa Sul-Americana. No Brasileirão, o Verdão volta a campo no próximo domingo, diante do Grêmio, em Porto Alegre.

Chapecoense x Ponte Preta (Foto: Laion Espíndula)Chapecoense empatou com a Ponte Preta pelo placar de 2 a 2, na Arena Condá (Foto: Laion Espíndula)


Confira os demais trechos da entrevista coletiva:

SUL-AMERICANA
Independente do resultado, a gente já tinha uma programação. Amanhã (segunda) a gente treina de manhã. Depois viaja para Florianópolis. Treina na terça lá. Depois vamos para Buenos Aires. Na quinta treinamos lá e voltamos. Na sexta depois já trabalhamos em Porto Alegre. Está tudo planejado.

GAROTOS
Tem uma frase que diz: "O jogador se escala". E isso é nos jogos e trenos. Fico muito feliz pelo jogador. O Tiaguinnho foi muito bem. O Lourency também entrou bem

TIME COMPLETO
Vai jogar o que eu tiver de melhor, sim (contra o Independiente). É um jogo histórico para o clube. É um adversário fortíssimo. tem que fazer o melhor para tentar conseguir o resultado lá.

ATAQUE?
Kempes e Bruno Rangel é difícil no início (do jogo com o Independiente). Tem que ter intensidade. Jogadores que suportem os 90 minutos. Vai ser um jogo interessante. Vamos ter que nos preparar para um jogo muito intenso e que vai desgastar bastante. Mas estou confiante.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2016/09/caio-junior-diz-que-gols-sofridos-foram-por-merito-da-ponte-e-aprova-atuacao.html

Tiaguinho faz dois para a Chape, mas Ponte busca o empate duas vezes




BRASILEIRÃO 2016 - SÉRIE A

26ª RODA


Na Arena Condá, atacante de 22 anos coloca o Verdão do Oeste na frente do placar em dois momentos, mas Fábio Ferreira e Roger deixam tudo igual para a Macaca




Por
Chapecó, SC



(OBS. DO BLOG:
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DA MATÉRIA ABAIXO)



Do lado da Chapecoense, a surpresa foi um atacante de 22 anos, que marcou pela primeira vez com a camisa verde e branca - e de cara fez dois. Da parte da Ponte, sobrou a persistência para buscar o empate duas vezes e arrancar um ponto fora de casa. Na Arena Condá, Tiaguinho colocou o Verdão do Oeste na frente do placar em duas oportunidades. Mas a Macaca deixou tudo igual com Fábio Ferreira e Roger, em partida válida pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado de 2 a 2 na tarde deste domingo, a Chape chega 38 pontos. No momento, segue na nona colocação. A Ponte tem 39 pontos e está por enquanto em oitavo lugar.


+ Confira o confronto do duelo na Arena Condá
+ Veja a tabela completa do Campeonato Brasileiro


O próximo compromisso do Verdão do Oeste é pela Copa Sul-Americana. Na Argentina, encara o Independiente na quarta-feira, às 19h15. A Macaca tem na agenda partida na Copa do Brasil, também na quarta, às 19h30. No Campeonato Brasileiro, os dois times voltam a campo no domingo. A Ponte encara o Atlético-PR na Arena da Baixada, às 11h. A Chape tem confronto com o Grêmio, em Porto Alegre, às 16h.

O jogo


Chapecoense Ponte Preta (Foto: Renato Padilha/Futura Press)
Chapecoense e Ponte Preta fizeram duelo 
equilibrado na Arena Condá (Foto: 
Renato Padilha/Futura Press)


Na primeira boa oportunidade, a Chapecoense balançou as redes da meta defendida pelo goleiro Aranha. Aos 11 minutos, Kempes fez o lançamento, e Tiaguinho ganhou de Grolli na corrida e tocou por cima do arqueiro. O gol cedo deixou o time da casa em uma situação confortável. A Ponte Preta teve que ir para cima, e o Verdão se fortaleceu na marcação e investiu nos contragolpes.

Até que o sistema defensivo alviverde falhou. Na marca dos 33, Nino Paraíba pegou rebote de escanteio e levantou na área. Fábio Ferreira, sozinho, testou no canto. Depois do 1 a 1, a Chape se jogou para o ataque. De tanto pressionar, conseguiu o segundo gol. Outra vez com Tiaguinho. O atacante recebeu passe de Filipe Machado, venceu Grolli de novo e bateu na saída do goleiro.

A Macaca voltou melhor do intervalo. O técnico Eduardo Baptista ajustou a equipe, que iniciou o segundo tempo pressionando. E com a força da bola parada, o time de Campinas conseguiu o empate. Aos 10 minutos, após cobrança de escanteio, Pottker ajeitou para o meio da área, Grolli disputou bola com Danilo, e Roger apareceu para fazer o 2 a 2.

Depois do gol, a Ponte se animou, e Matheus Jesus soltou uma pancada de perna esquerda, mas Danilo espalmou. A Chape se ajeitou na partida e pressionou o adversário no fim. Em um dos lances, Tiaguinho cruzou da esquerda, e Bruno Rangel testou colocado. Mas a bola saiu à esquerda da meta de Aranha.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/tiaguinho-faz-dois-para-chape-mas-ponte-busca-o-empate-duas-vezes.html

GILMAR AGRIDE LEWANDOWSKI: "VERGONHOSO"!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/gilmar-agride-lewandowski-vergonhoso


Cada vez que ele fala o Supremo fica menor!
Fora Temer MALBA.png
Na JovenPan, megafone do Golpe
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, qualificou nesta segunda-feira, 19, de “vergonhosa” a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de fatiar a votação do julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff que resultou na aprovação no Senado pela manutenção dos direitos políticos da petista, embora tenha tido o seu mandato cassado. “Considero essa decisão constrangedora, é verdadeiramente vergonhosa. Um presidente do Supremo (então, Lewandowski) não deveria participar de manobras ou de conciliados. Portanto não é uma decisão dele. Cada um faz com sua biografia o que quiser, mas não deveria envolver o Supremo nesse tipo de prática”, criticou Gilmar em entrevista nesta segunda à Jovem Pan.
Um dia após a decisão de 31 de agosto deste ano, Gilmar já qualificara o fatiamento de “bizarro”. Para o presidente da corte eleitoral, o resultado do julgamento de Dilma abre precedente “que preocupa” e pode repercutir “negativamente” nas cassações de mandatos de deputados, senadores e vereadores. “Então, veja, (essa votação fatiada) não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional. É, realmente, do ponto de vista da solução jurídica, parece realmente extravagante, mas certamente há razões políticas e tudo mais que justificam, talvez aí o cordialismo da alma brasileira e tudo isso”, avaliou o presidente do TSE.
Na sexta-feira, 9, a ministra do STF Rosa Weber negou quatro pedidos de medida liminar que queriam suspender a habilitação da ex-presidente para o exercício de funções públicas. Os pedidos haviam sido feitos em mandados de segurança ingressados pelo PMDB, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade, pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Álvaro Dias (PV-PR) e pelo PSL.
Os partidos alegam que a votação fatiada ocorrida no plenário do Senado, que livrou Dilma Rousseff da inabilitação para assumir cargos públicos por oito anos, contraria o texto expresso na Constituição. A realização de duas votações criou um racha na base aliada do presidente Michel Temer, apesar da participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na costura da estratégia que suavizou a pena de Dilma.
PMDB, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade alegam que foi inconstitucional a segunda votação do impeachment realizada como destaque, tendo em vista que, a partir do momento em que o resultado da primeira votação –pela cassação de Dilma– reconhece a existência de crime de responsabilidade, a pena de inabilitação para o exercício de funções públicas “é vinculada e não pode ser afastada”.
Para a advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do processo de afastamento de Dilma, qualificou, à época, de “arriscada” a iniciativa dos partidos de acionar o STF. Em seu perfil no Twitter, Janaina fez apelos diretos aos senadores. “Eu peço, pelo amor de Deus, que quem já impugnou o julgamento do Senado, desista das medidas interpostas. Eu peço, pelo amor de Deus, que os partidos que ainda não impugnaram, não interponham nenhum tipo de medida.” A advogada considerou que a provocação à Corte poderia levar à uma decisão de anular toda a votação, e não apenas a votação que permitiu que Dilma ocupasse funções públicas. “Se o impeachment for anulado, ainda que se marque novo julgamento, Dilma voltará imediatamente para o poder, pois terão passado os 180 dias.”
OAB
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, disse que “não descarta” a principal entidade da advocacia judicializar no Supremo o fatiamento do impeachment de Dilma. “Solicitei no âmbito interno da instituição um exame técnico sob o prisma constitucional. A partir dessa análise, desse parecer técnico, poderemos dar encaminhamento para uma decisão sobre como a Ordem vai agir.”
Lamachia ressaltou que qualquer decisão da OAB será tomada pelo Conselho Federal. “É uma decisão que compete ao Conselho, formado por 81 integrantes, três conselheiros de cada Estado”, observou.


Laboratório de maldades contra população mais humilde, por Gleisi Hoffmann



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/laboratorio-de-maldades-contra-populacao-mais-humilde-por-gleisi-hoffmann





Jornal GGN - "Somos todos idiotas?", perguntou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) à indagação feita por Michel Temer, criticando o discurso de que os mais pobres é que pagarão o custo maior do golpe.
 
"Convenhamos, é muito desagradável imaginar que um governo seja tão estupidificado, tão idiota, que chega ao poder para restringir direitos dos trabalhadores, para acabar com saúde, para acabar com educação", havia dito Temer na última quarta-feira (14).
 
Em artigo, a parlamentar lembrou algumas das medidas tomadas pelo novo presidente que vão justamente contra a população, entre elas a PEC que congela por 20 anos os gastos públicos, independentemente do aumento da população. Também citou a reforma da Previdência, que segundo Gleisi, obrigará brasileiros a se aposentarem mais tarde, "mesmo aqueles que começam a trabalhar bem cedo e exercem dupla jornada, como as mulheres".
 
E, por fim, citou a lista de concessões e licitações anunciadas por Temer, que recairá sobre os mais pobres os custos de pedágios e, até mesmo, de saneamento, para o lucro de iniciativas privadas.
 
Por Gleisi Hoffmann
 
 
Do Brasil 247
 
Na última quarta-feira, o presidente Michel Temer tentou se vitimizar diante das críticas ao seu pacote de arrocho que está sendo imposto aos brasileiros. Disse ele: “Convenhamos, é muito desagradável imaginar que um governo seja tão estupidificado, tão idiota, que chega ao poder para restringir direitos dos trabalhadores, para acabar com saúde, para acabar com educação”.
Ora! De que se queixa esse senhor, que, depois de comandar a derrubada de uma presidente eleita com mais de 54 milhões de votos, transformou seu governo ilegítimo em verdadeiro laboratório de maldades contra a população mais humilde deste país?
Primeiro, enviou ao Congresso Proposta de Emenda Constitucional que limita os gastos sociais à correção da inflação, independentemente do aumento populacional. Até o fim do mês, deverá encaminhar outra PEC para obrigar os brasileiros a se aposentarem mais tarde, mesmo aqueles que começam a trabalhar bem cedo e exercem dupla jornada, como as mulheres. Se não bastasse, também anunciou que vai mexer nas leis trabalhistas, para “flexibilizar” a jornada de trabalho.
Agora, Temer divulgou o “seu” Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), que engloba 34 projetos de concessões na área de infraestrutura. Uma versão desidratada da segunda fase do Programa de Investimento em Logística (PIL), já lançado pela presidente Dilma. Na primeira fase do PIL, a qual tive a honra de coordenar, como ministra-chefe da Casa Civil, licitamos seis aeroportos, oito trechos de rodovias e 51 Terminais de Uso Privado. Foram leiloados sete arrendamentos em portos e realizadas sete renovações de arrendamentos.
Alguém ainda ouve falar em problemas nos terminais portuários ou em caos nos aeroportos? Quem esteve na Copa do Mundo ou na Olimpíada que o diga.
Mas como não podia deixar de ser, tudo neste governo tem as mãos do mercado. A nossa modelagem de concessões levava em conta a “modicidade tarifária”, pela qual ganhava as licitações quem apresentasse, por exemplo, as menores tarifas de pedágio nas rodovias. Foi uma maneira de garantir que os usuários, principalmente das regiões mais pobres, não fossem penalizados com tarifas fora de suas possibilidades.
Essa norma, porém, deixou de existir. Como informou a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, o novo modelo de concessões está baseado em “premissas realistas”. Ou seja, que se dane o quanto os brasileiros terão que desembolsar nos pedágios das rodovias concedidas. O que importará agora, pelo visto, é o valor da outorga que as empresas vencedoras pagarão ao governo.
Essa “premissa realista” da presidente do BNDES torna-se ainda mais preocupante porque o novo governo resolveu incluir no programa de concessões uma área de grande demanda social, que é o saneamento básico. E eu me pergunto: se não tem modicidade tarifária, em que preço ficarão as tarifas de água e esgoto a serem cobradas da população, principalmente as que vivem em regiões mais pobres? De novo, o povo é que pagará a conta.
Meu Deus, somos mesmo todos idiotas?

Depoimento de delator à CPI desmonta versão de procuradores contra Lula



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/depoimento-de-delator-a-cpi-desmonta-versao-de-procuradores-contra-lula




Jornal GGN - O depoimento que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa deu à CPI da Petrobras em maio do ano passado derruba parte da denúncia apresentada pela Operação Lava Jato contra Lula, na qual o ex-presidente figura como o comandante de toda a corrupção que existe no plano federal, com destaque para a Petrobras.
Costa, um dos principal delatores da Lava Jato, foi questionado, na CPI, pela deputada Eliziane Gama (PPS-MA) sobre a hipótese de Lula conhecer o esquema de arrecadação de propina na Petrobras. Na ocasião, segundo resgatou a Folha nesta segunda (19), ele respondeu: "Não! Eu nunca conversei nem com a presidente atual [Dilma], nem com o [ex] presidente Lula sobre esse tema. Eu nunca conversei".
Ao deputado João Gualberto (PSDB-BA), Costa disse ainda que não tinha "conhecimento" de que Lula sabia de qualquer esquema "para dar essa informação, se sim ou não. [...] O que eu posso complementar para vossa excelência é que eu não entrei na diretoria em janeiro de 2003, quando o presidente Lula assumiu, eu entrei em maio de 2004, um ano e meio depois, e esse processo já existia quando eu cheguei lá". Mas a Lava Jato costuma ignorar qualquer relato que anteceda o governo Lula.
"Além das declarações à CPI, nos depoimentos de Costa não há acusação de que Lula recebia propina", destacou a Folha. Ainda assim, a Lava Jato acusou Lula de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, onde ele e sua mulher, Marisa Letícia, teriam recebido vantagens da OAS que somam R$ 3,7 milhões. Lula nega a acusação feita com base em "convicções, não provas".
O jornal ainda lembrou que a denúncia contra Lula usa o acordo de delação do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE). Ele disse ter ouvido de Lula que o petista conversava com Costa sobre arrecadação para o PP. Contudo, a versão de Costa à CPI desmonta a tese.
"Procurada na sexta (16), a assessoria de imprensa da Procuradoria da República em Curitiba informou ter encaminhado as dúvidas aos procuradores, porém, 'eles não estão atendendo a imprensa nesta semana'", anotou o jornal.

Requião sobre PLS de Serra: "Não é um projeto, é um rolo!"



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/requiao-sobre-pls-de-serra-nao-e-um-projeto-e-um-rolo




"Não é um projeto, é um rolo!"
por Roberto Requião
O PLS 204 de 2016 de autoria do Senador José Serra tem como objetivo fundamental legalizar o que hoje é ilegal: o crédito por antecipação de receitas orçamentárias – ARO.
A lei de responsabilidade fiscal, em seus artigos 37 e 38, visa claramente proibir as operações de crédito por antecipação de receita – ARO, a menos que esse sejam liquidadas no mesmo ano.
A inteligência desse dispositivo não admite que, por lei específica, se possa simplesmente afirmar que uma operação de tal natureza não tenha tal natureza.
Todavia estamos agora mesmo presenciando a contraditória situação em que o PLS 204/2016 pretende autorizar a realização descomedida de operações de ARO, em completo descumprimento aos ditames da LRF.
Esse projeto, além de autorizar a realização de operações de ARO, chega ao cúmulo de afirmar que ARO NÃO É ARO, na dicção do § 5º do parecer do Senador Paulo Bauer ao PLS 204/2016 a ser inserido na Lei nº 4.320/64:
§ 5º As cessões de direitos creditórios realizadas nos termos deste artigo não se enquadram nas definições de que tratam os arts. 29, III e IV, e 37 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e devem ser consideradas operação de venda definitiva de patrimônio público, subordinando-se ao disposto no art. 44 daquela Lei.
Ou seja, o autor propõe que as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária de que trata essa lei devem ser chamadas de "operações de venda definitiva de patrimônio público", mesmo sem serem de fato. É como se inventasse um apelido novo para as operações de ARO e esse apelido fosse suficiente para mudar completamente a natureza da operação e o princípio explícito da lei.
De forma mais direta, o jabuti que querem colocar na LRF fere a primeira e mais importante lei universal da lógica: "uma coisa não pode, ao mesmo tempo, ser e não ser algo".
A ilegalidade desse procedimento também é evidente. O direito financeiro, como desdobramento que é do direito tributário, não tem o poder de alterar a definição de institutos que são, por sua natureza, oriundos do direito privado, conforme determina o art. 110 do Código Tributário Nacional, que assim dispõe:
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.
Assim é que normas de direito financeiro e tributário não têm o condão de redefinir um instituto de direito privado – o de operações de crédito.
Foi exatamente isso que foi alegado para justificar o impeachment da presidente Dilma. Em termos práticos, o PLS 204 visa legalizar uma pedalada.
O absurdo desse projeto é a pretensão de sobrepor-se a todo o composto jurídico e autorizar a realização das operações de ARO, simplesmente achando que pode redefinir impunemente o que elas na essência são: operações de crédito.
E por que querem tanto afrontar a juridicidade e a legalidade?
Porque, como operação de ARO, as "cessões onerosas de dívida ativa" teriam que se subordinar às regras da LRF incidentes sobre tais operações, muito especialmente, a do inciso II do art. 38, que impõe que ela "II – deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano".
Essa norma da LRF tornaria inócuo o PL, pois tais operações envolvem parcelamentos de anos.
Examinado sob a ótica principiológica da LRF, esse projeto de lei da mesma forma não se sustenta.
Prevê o art. 37, I, da LRF que estão vedadas as antecipações de receitas tributárias de fatos geradores não ocorridos ainda:
Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:
I – captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7o do art. 150 da Constituição;
O princípio que motivou tal dispositivo foi o de que não se pode recolher hoje receita futura, pois ela vai fazer falta às gestões futuras, e, consequentemente, trará prejuízos às gerações futuras.
Literalmente poder-se-ia argumentar que, nesse particular, o PLS 204 não viola o inciso I do art. 37.
Se, para alguns, literalmente a violação pode não ter ocorrido, o mesmo não se pode dizer sobre a ratio legis do dispositivo. A razão de ser desse dispositivo da LFR é não permitir a antecipação de receitas que seriam arrecadadas no futuro. Ora, o PLS 204/2016, na prática, simplesmente está dando às atuais gestões públicas o poder de receber valores de parcelamentos que somente ingressariam nos cofres públicos nos anos vindouros, boa parte após 2018.
Resta ver, por último, a maior imoralidade da medida: por que somente se cederão créditos parcelados? A razão é simples, porque os bancos, grandes beneficiários desse projeto, somente se interessam por créditos ou garantias de contribuintes que já reconheceram suas dívidas e que firmaram com o Poder Público instrumentos de parcelamento e reconhecimento de dívidas, mantendo-se, assim, a garantia dos respectivos créditos. Os bancos querem ter como garantia a banda boa da dívida ativa. O Estado que fique com a banda podre.
A urgência do projeto pode ser explicada pela atuação dos Tribunais de Contas que já está julgando como operações de crédito, mecanismos similares colocados em prática em São Paulo, Belo Horizonte, Recife e no Paraná. Para os técnicos, são de fato operações de crédito, pois nada nelas caracteriza uma venda de direitos, deveres e riscos associados a contratos específicos de parcelamento de dívida ativa.
Elas são simplesmente operações de crédito que são permitidas até o volume máximo de parcelamentos tributários já negociados. Dessa forma, os parcelamentos servem apenas como um balizador para a quantidade de operações de crédito emitidas. Ou seja, os parcelamentos de dívida ativa têm a função exclusiva de servir como limite e garantia prática para essas operações de crédito. E essas garantias são tão boas que a famosa agência de classificação de risco Ficht Ratings chegou a classificar esses títulos como AA em moeda nacional. Ou seja, investiment grade. Um ótimo negócio para as taxas de juros com que vendem esses títulos.
A lucratividade e segurança desses títulos nos leva a desconfiar que o projeto visa legalizar e generalizar essas operações feitas em alguns entes federativos através de emissões de dívida por parte de empresas estatais criadas especificamente para esse fim.
Segundo está escrito no próprio relatório do Senador Paulo Bauer que defende a aprovação do PLS 204/2016, página 4:
"Há entes federativos que aprovaram leis cujas normas autorizam a efetivação de cessões de direitos creditórios. Entretanto, há controvérsia acerca da classificação dessas transações como operações de crédito e, por conseguinte, da incidência das regras restritivas previstas na LRF. O PLS nº 204, de 2016 – Complementar, busca, então, afastar a celeuma sobre o assunto, ao prever requisitos que afastam, a nosso ver, a caracterização de operação de crédito"
Outra forte evidência de que esse projeto visa travestir operações de ARO por meio da emissão de dívida de estatais criadas especificamente para esse fim é jabuti que colocaram na PEC 241 de iniciativa do governo:
Art. 1º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 102. Será fixado, para cada exercício, limite individualizado para a despesa primária total do Poder Executivo, do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, inclusive o Tribunal de Contas da União, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.
....
§ 6º Não se incluem nos limites previstos neste artigo:
...
V – despesas com aumento de capital de empresas estatais não dependentes.
Ora, sabemos que o governo não quer apenas congelar os gastos e investimentos públicos, ele quer também privatizar as estatais não-dependentes que puder, inclusive ativos das estatais estratégicas como Petrobrás, Eletrobrás etc. Então, por que ele quer deixar livre dos limites da PEC as despesas com o aumento de capital de empresas estatais?
A resposta é óbvia. Essas despesas estão sendo vistas, por eles. como despesas com a dívida pública. As estatais a que eles estão se referindo não são a Petrobras e a Eletrobras, são as estatais a serem criadas com o objetivo exclusivo de realizar operações de ARO com taxas de juros muito maiores do que aquelas que os bancos conseguem aplicar em títulos públicos usuais.
Concluindo, senhores senadores, senhoras senadoras, estamos diante de um PLS injurídico, imoral, e que tende a comprometer as administrações futuras. Acredito que isso   seria levado a sério pelo Congresso Nacional, se vivêssemos uma situação política normal.
Vídeo do Discurso:
VEJA CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

Samba ironiza ‘açúcar’ tucano



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/samba-ironiza-%E2%80%98acucar%E2%80%99-tucano




do Brasil Debate
Enquanto a Dilma se defendia na tribuna do Senado, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) sacudia um saquinho de pó branco próximo aos senadores da bancada tucana. O acontecido – que gerou enorme alvoroço nas redes sociais – agora vira um samba de autoria de Carlão do Peruche, Toinho Melodia, Rodolfo Gomes, André Santos e Matheus Crippa.

Rodolfo Gomes, destaque da nova geração do samba paulista, conta que a composição começou quando surgiu o assunto do pacotinho suspeito em um encontro de sambista: 
“Pairava entre nós a dúvida de quem era a mão que balança o saco, daí descobrimos que o dito cujo era um deputado com um nome extremamente sonoro e musical: “Imbassahy”. 
Seu Carlão do Peruche soltou o primeiro verso daí o samba veio”, disse Rodolfo.
Considerado o último baluarte vivo do samba de São Paulo, seu Carlão do Peruche  já foi detido e depôs no DOPS por conta de sambas subversivos com críticas veladas à ditadura militar. Toinho Melodia, outro sambista da velha guarda de São Paulo, também é autor de inúmeros sambas que satirizam a política a exploração dos mais pobres.
Para Rodolfo, o samba é uma expressão artística que serve como instrumento de luta, um jeito de passar o recado de forma irônica, positiva: “há uma linhagem de compositores que são cronistas do cotidiano, Noel Rosa, Zé Keti, Adoniran Barbosa e Geraldo Pereira faziam poesia a partir da vida da população, com sarcasmo, inteligência e lucidez. A política e os políticos são temas que pairam sobre esse cotidiano popular.”
Perguntado sobre os trocadilhos da música, Rodolfo não titubeia: “não tem trocadilho, queremos alertar a população sobre os riscos do consumo excessivo de açúcar, obesidade, diabete…”
Estranho Açúcar (Carlão do Peruche, Toinho Melodia, Rodolfo Gomes, André Santos, Matheus Crippa)

Desembaça aí, minha gente
Desembaça aí!
Levou um saquinho de açúcar pra rapaziada curtir…
Não era açúcar mascavo (nãaaaao)
Nem tampouco demerara (não, não!)
Não é qualquer bico de arara
Que mete a cara no doce
Não posso lhes dizer quem trouxe
Mas acho que sei de quem é

Ah, é? Ah, é?
Se eu te contar o nome do cara qual é
Ah, é? Ah, é?
Se eu te contar o nome do cara qual é

O açúcar no congresso é de um tipo diferente
Não é ‘Caravela’, tampouco ‘Da Barra’
Vem num saco transparente
Se o café está amargo
Você sabe como é:
Cada um adoça o expresso
Com o açúcar que quiser

Ah, é? Ah, é?
Se eu te contar o nome do açúcar qual é
Ah, é? Ah, é?
Se eu te contar o nome do açúcar qual é
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA