Treinador diz que Raposa mereceu chegar ao 1 a 1 pelo volume de jogo que teve; para Menezes, equipe cruzeirense só depende de suas forças para seguir na Série A
Para o treinador da Raposa, o time vacilou ao "deixar de jogar" a partir dos 20 ou 25 minutos da primeira etapa, quando o rival cresceu e abriu o placar. Por outro lado, Mano elogiou a postura do time no segundo tempo, quando a equipe foi superior, criou chances e chegou ao empate, que considerou um resultado justo.
Mano Menezes, durante o clássico com o Atlético-MG no Mineirão (Foto: Juliana Flister/Light Press)
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Foi um grande jogo, como são os clássicos, disputados, catimbados em
alguns momentos, nervosos e com qualidade em outros. Eu disse para os
jogadores que, esse tipo de jogo, é o melhor que existe, e que não se
pode deixar de fazer as coisas e de jogar. E o Cruzeiro deixou de jogar
aos 20 ou 25 minutos do primeiro tempo, Sofreu o gol e teve que sair
atrás no segundo tempo, quando assumiu a responsabilidade e tomou a
iniciativa de arriscar mais, porque precisava e merecia empatar, até
pelo volume e pelas oportunidades. Rifamos a bola, e você não pode se
livrar da bola e deixar um time com a qualidade do Atlético jogar. Nós
pecamos nisso. No resto, a equipe teve qualidade, superioridade e, por
isso, saímos, no mínimo, com o empate no final.Questionado sobre a formação do rival, que optou por entrar com três atacantes, sendo Clayton no lugar de Lucas Pratto, tendo mais movimentação em campo, em vez da formação com três volantes, que Marcelo Oliveira chegou a adotar em jogos como visitante, Mano Menezes disse que pensou nas opções que o adversário tinha, e que o Cruzeiro havia se precavido para qualquer formação que fosse escolhida pelo Atlético-MG para o clássico.
- A gente trabalha com várias possibilidades. O Atlético podia trabalhar com três volantes por dentro, como no primeiro clássico, com Donizete e Urso na direita mais o Carioca, e podia fazer isso hoje com o Lucas Cândido. Trabalhamos essa possibilidade, com o Cândido na esquerda e Urso na direita, como fez contra o Fluminense, em que tomou a virada e podia jogar com gente mais adiantada, com Pratto e Fred, como fez em vários jogos. Mas quem sabe onde aperta o sapato é do lado de lá, e a gente respeita muito isso, porque o importante é entender o jogo. Tivemos muita liberdade no primeiro tempo no setor em que o Clayton estava, porque ele fechou, e o Edimar jogou livre por muito tempo, mas a gente não enxergou isso lá dentro. Essas leituras que são feitas pelos jogadores lá dentro. Estávamos preparados para possibilidades que o Atlético apresentou
Por fim, Mano comentou sobre a situação de momento do Cruzeiro, que briga para terminar o Campeonato Brasileiro fora da zona de rebaixamento, e foi categórico ao afirmar que a Raposa não depende de outras equipes, mas sim apenas dela mesma, para permanecer na Série A no ano que vem.
- O Cruzeiro depende só dele, não depende de resultado de ninguém. Se fizer sua parte, sobe na tabela. E temos muitos jogos para isso. Não podemos protelar, temos uma série de jogos difíceis como o de semana que vem (contra o Flamengo, em Cariacica-ES). Mas o Cruzeiro está acostumado e tem de saber como se comportar. A trajetória nos faz saber comportar. Não podemos misturar as coisas. Destes três resultados (Botafogo, São Paulo e Atlético-MG), o único que não podia ter acontecido é a derrota para o Botafogo, quando deixamos a desejar e não fizemos nossa obrigação.
Os outros (resultados) foram normais.
O Atlético tem uma grande equipe e ainda não ganhou um clássico.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2016/09/mano-avalia-empate-como-justo-e-avisa-cruzeiro-so-depende-dele.html
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