terça-feira, 25 de novembro de 2014

Com dois de Cavani, PSG bate o Ajax e mantém liderança do Grupo F

No jogo que marcou a volta de Lucas, uruguaio marca duas vezes, vê Ibra balançar a rede e deixa equipe de Paris em vantagem para partida decisiva contra o Barcelona


Por
Paris, França


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Com a força de Cavani, partida sólida de Ibra e volta de Lucas, o Paris Saint-Germain venceu o Ajax, por 3 a 1, em partida válida pela quinta rodada da Liga dos Campeões, e garantiu a liderança do Grupo F. Com dois gols do uruguaio e um do sueco, os franceses foram aos 13 pontos, um a mais que o Barcelona.

Na próxima rodada, PSG e Barça fazem jogo que decide o primeiro lugar do grupo. No primeiro confronto entre as equipes na competição, o time de Paris levou a melhor e venceu por 3 a 2. A partida  decisiva acontece no dia 10 de dezembro, no Camp Nou, com transmissão ao vivo do GloboEsporte.com. 

Cavani e David Luiz PSG x Ajax (Foto: AP)
Cavani comemora com David Luiz o primeiro 
gol do PSG contra o Ajax, no Parc des 
Princes (Foto: AP)


O jogo

O PSG usou a inteligência e o poderio ofensivo para conseguir vantagem no primeiro tempo. A equipe deixou o Ajax ter a posse de bola para explorar o contra-golpe. E quase foi feliz aos 23 minutos. Ibrahimovic lançou Lavezzi, que saiu livre, mas parou em Cilessen. Era apenas um ensaio para o primeiro gol, que veio dez minutos depois. Em jogada semelhante, Lavezzi recebeu na direita e rolou para Cavani marcar. 

Na etapa complementar, o time da casa foi castigado pela inoperância. Contente com a vantagem, o PSG administrou a partida e abriu mão do ataque. Melhor para o Ajax, que aproveitou cochilo da defesa e empatou com Klaassen, de cabeça, aproveitando cruzamento de Kishna, aos 28 minutos.

O gol fez bem para o time de Paris e para os torcedores, que puderam comemorar mais duas vezes. A primeira com Ibrahimovic, ao 33 minutos. O sueco recebeu de Pastore, girou em cima da marcação e bateu cruzado para colocar o PSG novamente no comando do placar. Aos 38, Cavani definiu o marcador. Zimling tentou o recuo para Cilessen, mas o uruguaio foi mais esperto, antecipou o goleiro e bateu para o gol vazio.


FONTE:
http://glo.bo/1vKCZ6Q

Agüero faz três, City consegue virada épica sobre Bayern e ganha sobrevida

Argentino brilha com dois gols nos últimos cinco minutos e comanda triunfo por 3 a 2 sobre os bávaros, que atuaram com um jogador a menos desde o primeiro tempo


Por
Manchester, Inglaterra


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Os torcedores do Manchester City ganharam mais um motivo para idolatrar Agüero. Em outra atuação histórica, o argentino marcou os três gols da vitória por 3 a 2 sobre o Bayern de Munique, nesta terça-feira, pela quinta rodada do Grupo E da Liga dos Campeões, e manteve os Citizens vivos na briga por uma vaga nas oitavas de final do torneio. Detalhe: ele foi às redes duas vezes nos últimos cinco minutos, num roteiro conhecido por quem o viu garantir o título inglês em 2012, na rodada final, contra o QPR.

O triunfo do City, importantíssimo para manter o time com chance de classificação, teve contornos épicos. O Bayern atuou com um jogador a menos desde os 20 minutos do primeiro tempo, quando Benatia foi expulso por cometer pênalti em Agüero - convertido pelo argentino. Ainda assim, virou o jogo e segurou a vantagem até os 40 do segundo, quando dois erros da defesa abriram caminho para a estrela do Kun brilhar.

Agora, o City tem cinco pontos, mesmo número de Roma e CSKA. Na última rodada, no dia 10 de dezembro, Citizens e romanistas se enfrentam na capital italiana para decidirem quem fica na frente: empate por dois ou mais gols faz os ingleses subirem na tabela; sem bola na rede, a vantagem é dos giallorossi. Os russos também têm chances, mas ínfimas: precisam vencer o Bayern fora de casa e torcer por igualdade no outro jogo.

Aguero comemora gol do Manchester City contra o Bayern de Munique (Foto: Agência Reutes)
Aguero comemora gol do Manchester City contra 
o Bayern de Munique (Foto: Agência Reuters)


EXPULSÃO DE BENATIA E VIRADA DO BAYERN

Se o Bayern começou como de costume, dominando as ações e sufocando o City na defesa, o jogo sofreu uma reviravolta logo aos 20 minutos, quando Benatia derrubou Agüero na área, cometeu pênalti e foi expulso. O argentino bateu com categoria, os Citizens largaram na frente e pareceram contagiados, chegando a dominar o rival por um longo tempo.


Aos poucos, o Bayern se refez do susto. Dante entrou no lugar de Rode para recompor a defesa, e, de repente, parecia que os bávaros não tinham um atleta a menos. Voltaram a tomar conta da bola e empurraram o City para a defesa. Mais: contaram com preciosa colaboração do adversário para se recuperarem no jogo.

Comemoração do Bayern de Munique contra o Manchester City (Foto: Agência Reutes)
Xabi Alonso, aniversariante do dia, comemora 
com os companheiros seu gol sobre o City 
(Foto: Agência Reuters)


Primeiro, foi Hart, que armou mal a barreira, se posicionou pior ainda e viu o aniversariante Xabi Alonso bater falta da entrada da área com extrema categoria: rasteiro, no canto esquerdo, sem chance para o arqueiro. Era o empate do Bayern, aos 39 minutos. A virada não demorou: aos 44, Boateng cruzou da intermediária, Lewandowski se antecipou a Sagna e cabeceou para colocar os alemães na frente. 

AGÜERO BRILHA

A desvantagem abateu o City, que voltou a repetir o mesmo futebol insosso das outras rodadas da Champions. Navas, elétrico pela direita, e Agüero eram os únicos que tentam incomodar um Bayern confortável com seu jogo de controle de bola no meio de campo. Enquanto o espanhol corria sem parar, o argentino brigava em todas as bolas com a defesa bávara.


No fim, a luta de Agüero foi recompensada. E com ajuda dos rivais. Primeiro, aos 40 minutos, Xabi Alonso errou passe no meio de campo, Jovetic roubou a bola e a entregou ao Kun, que arrancou em velocidade e chutou na saída de Neuer para empatar. Aos 45, falha de Boateng, que deixou o argentino escapar livre e colocar a bola no fundo das redes. No fim, aplausos de pé da torcida para o artilheiro e herói dos Citizens.

Mehdi Benatia e Aguero, Manchester City X Bayern de Munique (Foto: Getty Images)
Benatia derruba Agüero na área: lance causou 
expulsão do zagueiro do Bayern 
(Foto: Getty Images)


FONTE:

"Destro", Messi faz três, Suárez marca pela primeira vez, e Barça goleia Apoel

Argentino ultrapassa Raúl e amplia vantagem sobre Cristiano Ronaldo na artilharia da Champions com noite memorável no Chipre. Decisão por liderança será contra o PSG


Por
Nicósia, Chipre


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O discurso de todo o pré-jogo foi pautado pela cautela. O Barcelona falava em superar uma muralha, não exatamente pela qualidade dos defensores do Apoel, e sim pela quantidade numérica de jogadores frente à área (como já acontecera com relativo sucesso no jogo de ida). Mas quando se tem craques do calibre de Lionel Messi e Luis Suárez todo o esforço pode ser em vão. O argentino, com três gols com o pé direito, comandou mais uma noite memorável dos catalães na Liga dos Campeões, na goleada por 4 a 0, nesta terça-feira, no GSP Stadium, em Nicósia, pela quinta rodada do Grupo F.

O hat-trick colocou o camisa 10 como artilheiro isolado na história do torneio. Ele soma agora 74 gols em 91 jogos, contra 71 de Raúl González (o espanhol precisou de 144 jogos por Real Madrid e Schalke 04 para alcançar a marca). Logo atrás, com 70 gols (em 111 jogos), está Cristiano Ronaldo -  o português vai a campo com o Real nesta quarta-feira para enfrentar o Basel, na Suíça, em jogo com transmissão ao vivo do GloboEsporte.com a partir das 17h (de Brasília).


Lionel Messi corre para o abraço após marcar o seu terceiro gol (Foto: AFP)
Lionel Messi corre para o abraço após marcar 
o seu terceiro gol (Foto: AFP)


Ao uruguaio, coube a emoção de marcar pela primeira vez com a camisa azul-grená após sentir o gostinho com quatro assistências. Suárez precisou de seis jogos (393 minutos) para balançar as redes, e o fez numa linda jogada individual, abrindo a porteira dos cipriotas, ainda no primeiro tempo. Neymar, a estrela que completa o tridente, participou do sistema de rotação do técnico Luis Enrique e sequer deixou o banco de reservas. 


Suarez comemora gol do Barcelona contra o Apoel (Foto: Agência AFP )Suárez balançou as redes pela primeira vez com a camisa do Barcelona (Foto: Agência AFP )


Mesmo sem Neymar, os brasileiros tiveram algum destaque. O lateral-direito Daniel Alves deu a assistência para o segundo gol de Messi, em bonito passe rasteiro. O meio-campista Rafinha Alcântara acabou expulso após levar dois cartões amarelos por faltas ríspidas, enquanto Adriano jogou por alguns minutos ao substituir Alba. Do lado do Apoel, João Guilherme também levou o vermelho - Carlão, Vinicius e Manduca também foram titulares.

O resultado força a decisão pela liderança da chave para a última rodada. Com 12 pontos, o Barcelona precisará vencer o Paris Saint-Germain, que chegou aos 13 com a vitória por 3 a 1 sobre o Ajax, também nesta terça, na capital francesa. O jogão será no Camp Nou, no dia 10, e terá transmissão ao vivo do GloboEsporte.com.

O Apoel ainda sonha com uma vaga na Liga Europa. Mas para isso precisará derrotar o Ajax, no mesmo dia, na Arena Amsterdã. O empate dá a vaga aos holandeses com o terceiro lugar pela vantagem de pontos (dois a um). Perde-se, assim, vantagem também com o mando de campo - a torcida cipriota criou uma atmosfera de jogo decisivo com sinalizadores e cantos durante praticamente todos os 90 minutos. Acabou pagando o pato por ironizar Lionel Messi em um cartaz em inglês: "Não mexa com o Apoel", utilizando o nome do craque argentino.

Apoel x Barcelona (Foto: AFP)
Torcida do Apoel fez trocadilho com o nome de 
Messi, mas pagou o pato com a goleada sofrida 
(Foto: AFP)


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Charles admite chances mínimas de fugir da degola: “Os números dizem”

Segundo matemático Tristão Garcia, Bahia tem 99% de chance de encerrar a temporada na Série B. Rebaixamento pode ser selado neste domingo


Por
Salvador



A derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR na noite do último sábado, na Arena Fonte Nova, custou caro. Com 34 pontos, o Tricolor tem, segundo o matemático Tristão Garcia, 99% de chance de terminar o ano na Série B. O rebaixamento pode ocorrer já neste domingo, se Vitória e Chapecoense vencerem seus jogos.

Charles Fabian não contrariou a matemática. Ainda no estádio, o treinador reconheceu que o Bahia tem poucas chances de escapar do rebaixamento.

- A probabilidade de escapar é muito pequena. Os números dizem. Quando se analisa a tabela, vemos que as chances são mínimas. Não sou louco de falar que temos boas chances. Podemos ser rebaixados neste domingo. Vamos esperar os resultados, secar. É trabalhar. Ter dignidade de encarar esse momento de cabeça erguida. O Bahia já passou por situações piores. Temos que ter a consciência de que o momento é difícil. Delicado. Temos que acreditar – comentou.

O Bahia ocupa a 18ª colocação do Brasileiro, com quatro pontos a menos que o primeiro time fora do Z-4. Em 36 jogos disputados, o Tricolor venceu oito, empatou dez e perdeu 18.



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Atlético-PR encontra motivação para cumprir tabela e inicia planejamento

Depois de ter sua situação definida no Brasileiro, técnico Claudinei Oliveira prevê testes, projeta despedida na Arena da Baixada e começa a planejar a pré-temporada


Por
Curitiba


Garantido na Série A do Campeonato Brasileiro de 2015, o Atlético-PR parece ter encontrado a motivação para os dois últimos jogos da equipe na competição, contra Goiás e Palmeiras. O objetivo do técnico Claudinei Oliveira é fechar a temporada com duas vitórias e dar alegrias ao torcedor atleticano. O último jogo na Arena da Baixada está marcado para o próximo domingo, às 19h30 (horário de Brasília), contra a equipe esmeraldina, atualmente na 13ª posição.

- O último jogo na Arena contra o Goiás vai ser uma motivação a gente terminar com vitória, permitir que o nosso torcedor vá para casa feliz, e buscar as vitórias que nos restam - disse o técnico Claudinei Oliveira à imprensa após a vitória por 2 a 1 sobre o Bahia.

Atlético-PR Bahia (Foto: Gustavo Oliveira/ Site oficial Atlético-PR)
Atlético-PR tem mais dois compromissos no 
Campeonato Brasileiro (Foto: Gustavo 
Oliveira/ Site oficial Atlético-PR)


De acordo com o comandante, todo o planejamento será decidido com muita calma e conversa no CT do Caju.

- Essa semana vamos começar a fazer um esboço de um planejamento da pré-temporada e definir os jogadores que vão disputar o Paranaense com o sub-23, e quais ficarão na preparação conosco. Não temos calma nenhuma, ainda não indicamos nenhum jogador - pontuou.

 Não podemos começar a contratar por contratar, temos muitos jogadores de qualidade no Atlético-PR
Claudinei Oliveira

Os dois últimos compromissos do Furacão no Campeonato Brasileiro vão servir para testes e também para poupar alguns jogadores. na vitória sobre o Bahia, no sábado, Claudinei promoveu as estreias do meia Zé Paulo e do atacante Pedro Paulo, e decidiu poupar o atacante Cléo e o volante Deivid.

- Na última rodada, se a gente já tiver com o oitavo lugar garantido, em uma situação mais tranquila, a gente pode até observar alguns jogadores que não jogaram, fazer algumas modificações um pouco mais em número, mudar mais jogadores do que a gente vem mudando, dependendo da necessidade e o que se apresentar a nós, podemos também poupar jogadores e fazer mais observações.
Sobre possíveis jogadores contratados para reforçar a equipe no próximo ano, Claudinei afirmou que a prioridade do clube é qualificar o elenco.

- O clube tem uma formação muito boa de atletas, o Atlético-PR é referência. Você não pode contatar jogadores para compor elenco, mas contratar jogadores com peso para serem titulares aqui. Se vão ser titulares ou não, a gente não sabe, mas se não forem é porque os nossos jovens que formamos estão melhores do que ele. Não podemos começar a contratar por contratar, temos muitos jogadores de qualidade aqui. O importante não é rejuvenescer ou envelhecer o time, e sim qualificar com um time bom, competitivo, que é o que o torcedor quer ver, independente se ele (jogador) tem 15, 20, 30 ou 35 anos. É qualificar o elenco, essa é a minha preocupação e da diretoria.

Pelo terceiro ano seguido, Furacão disputa o Campeonato Paranaense com o sub-23

Antes de selar a participação no Brasileirão, o clube já iniciou o planejamento para o próximo ano. A primeira ação da diretoria foi renovar o vínculo do técnico Claudinei Oliveira até dezembro de 2015. Com a permanência do treinador para mais um ano, o presidente Mario Celso Petraglia garantiu que vai concentrar esforços em investir em futebol e um time mais competitivo. De início foi definido que o Atlético-PR vai, pelo terceiro ano consecutivo, disputar o Campeonato Paranaense com a equipe sub-23.

- Nós usaremos o nosso sub-23, com torcida, televisão, pressão e três pontos, porque todas as competições que nós temos não tem nenhuma validade. Brasileiro e sub-20, são amistosos e jogos para expor jogadores a investidores e clubes de aluguel. Nós usamos o Estadual para isso.
 Nossos meninos que jogarão o Estadual terão calendário no segundo semestre também, que é o que não tínhamos. Será o terceiro ano, não mudaremos a nossa política, e ainda mais motivados porque eles terão calendário - disse o presidente em entrevista ao programa Camarote PFC, do canal Premiere, no sábado.


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Enquanto a equipe sub-23 representa o Furacão no Estadual, a equipe principal, sob o comando de Claudinei Oliveira, vai disputar amistosos pelo Brasil durante a longa pré-temporada antes de disputar a Copa do


FONTE:
ttp://glo.bo/1yRdDkV

Atlético-PR vence o Bahia na Fonte Nova e deixa Tricolor perto da Série B

Mais de 15 mil torcedores vão ao estádio e veem Furacão sair vitorioso por 2 a 1. Rebaixamento dos baianos pode ser confirmado já neste domingo


 A CRÔNICA


por Thiago Pereira


Às vezes, a fé não é suficiente para mover montanhas. A exemplo deste sábado, quando a esperança de mais de 15 mil torcedores não bastou para empurrar o Bahia na briga contra o rebaixamento. Sem pena do tormento tricolor na temporada e indiferente à pressão da Arena Fonte Nova, o Atlético-PR venceu o rival baiano pelo placar de 2 a 1,  em partida válida pela 36ª rodada do Brasileirão. Fahel, contra, e Bady marcaram os gols que frustraram os gritos de “eu acredito” vindos das arquibancadas e deixaram o Bahia a um passo da degola. Henrique descontou e encerrou um jejum de quase três meses sem balançar as redes.


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O Bahia sobrevive com chances de permanecer na Série A para 2015 na base de milagres. Com 34 pontos, quatro a menos que o primeiro time fora do Z-4, o Tricolor pode ser rebaixado matematicamente neste domingo, no complemento da rodada. Para tanto, basta que Vitória e Chapecoense vençam seus jogos. Sem maiores aspirações no campeonato, o Atlético-PR segue no meio da tabela, com 50 pontos, sem brigar pelo G-4 ou contra o Z-4.

A via crucis do Bahia tem sequência no próximo fim de semana. No domingo, dia 30, o Tricolor encara o Grêmio, às 19h30 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova. No mesmo dia e horário, o Atlético-PR recebe o Goiás na Arena da Baixada.

Bahia x Atlético-PR  (Foto: Felipe Oliveira / Getty Images)
Derrota para o Furacão deixa Bahia a um passo 
da Série B (Foto: Felipe Oliveira / Getty Images)


Muitas chances e nenhum gol

Apesar de ter Henrique como único homem de frente, o Bahia mostrou poder ofensivo. Logo nos primeiros minutos, o atacante recebeu pela esquerda, se livrou do marcador e chutou com perigo pela linha de fundo. No lance, o zagueiro Gustavo se machucou e precisou ser substituído por William Rocha. Com a necessidade do triunfo, os baianos seguiram no campo de ataque, enquanto o Atlético-PR apostava nos contra-golpes. Em um deles, Marcos Guilherme ficou cara a cara com Marcelo Lomba, mas tocou para fora. O jogo seguiu aberto e o Tricolor teve chances de balançar as redes com Galhardo e novamente com Henrique. Apesar das 19 finalizações em 45 minutos, o intervalo chegou com o placar zerado.


Torcida silenciada

Para tentar fazer com que o marcador ganhasse novos números, Charles Fabian decidiu mudar o Bahia. Lincoln iniciou o segundo tempo na vaga de Railan. O Atlético-PR não sofreu modificações no time ou na postura. Seguiu no campo de defesa à espera de uma chance para marcar. E quase ocorreu com Marcelo, que acertou belo chute de fora da área. Aos 16 minutos, o golpe que silenciou a Fonte Nova. Natanael cobrou escanteio, William Rocha desviou, a bola tocou no ombro de Fahel e foi parar no fundo das redes. O torcedor tricolor mal havia assimilado a dura realidade quando Bady chutou de fora da área e ampliou aos 25 minutos.
Com a vantagem, os poucos torcedores atleticanos que compareceram na Arena Fonte Nova passaram a ironizar a multidão tricolor. Os rubro-negros entoaram o grito "eu acredito", mantra utilizado pelos torcedores do Bahia durante o primeiro tempo. Com 27 minutos, a esperança tricolor voltou a se iluminar. Henrique aproveitou cruzamento e de carrinho, na pequena área, marcou. O Bahia se lançou ao ataque com tudo. Charles tirou o lateral Pará e colocou o atacante Jeam para tentar deixar o time mais ofensivo. Contudo, Guilherme Santos acabou expulso e o marcador seguiu com vantagem para o Atlético-PR, com a indicação de que o ano de 2015 tricolor pode estar mesmo destinado à Série B.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2014/22-11-2014/bahia-atletico-pr.html

Título da Copa do Brasil será resposta para rival após "6 a 1", afirma Tardelli

Atacante acredita que conquista do campeonato nacional vai ficar marcada na história do clube alvinegro


Por
Belo Horizonte


Atlético-MG x Cruzeiro - Diego Tardelli (Foto: Gustavo Andrade)Diego Tardelli acredita que título fará Atlético-MG dar o troco no rival Cruzeiro (Foto: Gustavo Andrade)


Depois de três anos, o Atlético-MG enfim terá a chance de dar o troco da maior goleada sofrida para o rival, quando tinha a oportunidade de rebaixá-lo para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, mas não conseguiu. Uma conquista nacional diante do Cruzeiro, na casa do rival, fará com que o Galo esqueça a derrota por 6 a 1 e comemore o impedimento de mais uma Tríplice Coroa da Raposa, a segunda na história do rival.

Essa é a opinião do atacante Diego Tardelli, que não esteve em campo na Arena do Jacaré, na última rodada do Brasileiro de 2011, mas que vivenciou todo o clima pesado em 2012 por conta da goleada histórica. Naquele ano, o Galo foi vice-campeão brasileiro muito devido ao vexame no ano anterior. A campanha naquele ano soou como resposta ao resultado desastroso.

- Vai ficar marcado ganhar um título sobre o rival. Uma conquista inédita, um campeonato tão importante.  Aqui todos têm consciência do que representa. Eu não estava no 6 a 1, mas sei o  quanto o torcedor sofreu. E o que os jogadores que estão aqui aguentaram todo esse tempo. Chegou oportunidade de reverter esse histórico e quarta-feira vamos com tudo para cima deles.
Eu não estava no 6 a 1, mas sei o  quanto o torcedor sofreu. E o que os jogadores que estão aqui aguentaram todo esse tempo. Chegou oportunidade de reverter esse histórico e quarta-feira vamos com tudo para cima deles.
Diego Tardelli

Naquela ocasião, o Atlético-MG havia se livrado do risco de rebaixamento uma rodada antes, na goleada por 4 a 1 sobre o Botafogo. O relaxamento foi motivo de crítica por parte da torcida como fator para a goleada sofrida. Agora, a história é diferente, já que além de interromper a hegemonia celeste no ano, o Galo corre atrás da primeira conquista da Copa do Brasil, sendo o clube que mais disputou a competição.

Agora, três anos depois, o Galo tem a oportunidade de impedir que o Cruzeiro comemore pela segunda vez a Tríplice Coroa, ou seja, que vença o Campeonato Mineiro, o Brasileiro e a Copa do Brasil no mesmo ano. O primeiro feito aconteceu em 2003, e a Raposa terá de vencer o Atlético-MG na quarta-feira por três gols de diferença ou por 2 a 0 e vencer nos pênaltis para igualar a façanha.

- Sempre jogar contra o Cruzeiro é especial. Independentemente se foram campeões ou não, queremos esse objetivo. Queremos o título inédito. Eles foram campeões brasileiros, mas o momento talvez seja noss


FONTE:
http://glo.bo/1yOf5oi

Por vaga direta à Libertadores, Inter torce pelo Cruzeiro na Copa do Brasil

Se Raposa superar o rival Atlético-MG, quarto colocado do Brasileirão, posto hoje ocupado pelo Colorado, fugirá da pré-Libertadores e entrará direto na competição


Por
Porto Alegre

Alisson goleiro Inter (Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com)Alisson espera que o Cruzeiro vença na quarta-feira(Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com)


O Inter só depende de si para chegar à Libertadores, o que não significa que seja impossível abrir torcida a outro time nesta reta final de ano. É o caso do Cruzeiro, que pode ajudar o Colorado a conseguir uma vaga direta ao torneio continental se vencer a Copa do Brasil. Os jogadores de Abel Braga admitem que a Raposa receberá uma dose a mais de energias positivas vindas do Beira-Rio na decisão de quarta, com o rival Atlético-MG.

O Cruzeiro precisa vencer por 3 a 0 no Mineirão ou devolver o 2 a 0 e tentar a sorte nos pênaltis. Se somar o título da Copa do Brasil à taça do Brasileirão, conquistada no domingo, abre uma nova vaga, fazendo o G-4 se tornar G-5. O quarto colocado do Nacional, portanto, pega um passaporte direto à segunda fase da Libertadores, destinando a vaga da pré-Libertadores ao quinto colocado.

- É um objetivo. Comentamos sobre os resultados dos jogos, que podemos entrar direto ou na repescagem. Fazemos as contas. O importante é estar na Libertadores, mas, se puder ir direto, será ainda melhor - admite o zagueiro Alan Costa.

- Com certeza, isso seria o melhor (titulo do Cruzeiro). Pensamos nisso. É melhor garantir a vaga direta. Se o Cruzeiro ganhar e isso irá nos favorecer, com certeza, vou torcer, sim - reforça Alisson.

Apesar de se preocupar com o resultado dos mineiros na Copa do Brasil, o goleiro alerta para os perigos do rival direto do próximo sábado. Na ocasião, o Inter receberá o Palmeiras, no Beira-Rio.

- Nosso pensamento é de conseguir a vitória. O Palmeiras está em uma situação muito complicada. Sabemos da nossa força - pondera.

Atual quarto lugar com 60 pontos e sem a definição da Copa do Brasil, o Inter está ainda com uma vaga para a fase preliminar do torneio continental. Precisa de mais três pontos em dois jogos para confirmar a condição. À sua frente, na terceira posição, está o Corinthians, com 63.




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nter marca nos acréscimos, vence o Galo no Beira-Rio e volta ao G-4

Fabrício marca aos 49 minutos do segundo tempo e põe 2 a 1 no placar. Atleticanos reclamam de pênalti não marcado por Péricles Bassols


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Do inferno à glória. O lateral-esquerdo Fabrício era o principal candidato a vilão do Inter no Beira-Rio, após cometer pênalti que resultou no gol de empate do Atlético-MG ainda na primeira etapa. No entanto, mudou seu status nos últimos segundos do tempo regulamentar ao fazer 2 a 1 num chute cruzado, na noite deste sábado, em partida válida pela 36ª rodada do Brasileirão. Antes dele, Rafael Moura abriu o marcador, e Dodô deixou sua marca cobrando a penalidade máxima.

O resultado coloca o Inter novamente dentro do G-4, em terceiro lugar, com 63 pontos. O Galo, que atuou com reservas, é o quinto colocado, com 61. Na próxima rodada, no fim de semana, o Colorado recebe o Palmeiras. O Atlético-MG joga em casa contra o Coritiba. Antes disso, faz a segunda partida da decisão da Copa do Brasil, na quarta-feira (na primeira, bateu o Cruzeiro por 2 a 0)

Os atleticanos reclamaram muito de um pênalti não marcado pelo árbitro Péricles Bassols. Gilberto ergueu os braços na frente de Eduardo e impediu uma finalização, no fim do primeiro tempo.


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O início do jogo foi equilibrado, com mais disputa de meio-campo e poucas investidas ao ataque. Foi o Inter que começou a encontrar mais espaços e, de pé em pé, saiu na frente com a finalização de Rafael Moura, substituto de Nilmar, aos 20 minutos. Mas os meninos do Galo não se encolheram. Dodô, que já vinha incomodando, empatou três minutos depois, em pênalti cometido por Fabrício - agarrou Eduardo na área.

O jogo seguiu intenso, com grande participação da torcida na arquibancada (foram 33.440 pagantes e 38.006 presentes). Com Aránguiz e D'Alessandro em noite pouco inspirada, o Inter tentava se reencontrar em campo e se tranquilizar. Apenas nos 45 minutos iniciais, recebeu quatro cartões amarelos. Enquanto isso, os reservas do Galo assustaram novamente. Botelho lançou Marion, que chutou e a bola rolou em frente ao gol.

O Galo se mostrou com mais vigor após o intervalo, apostando na marcação forte sobre os colorados e nas saídas rápidas. Com dificuldades, os colorados sentiam, também, maior pressão dos torcedores. Ela poderia ter sido amenizada não fosse uma grande defesa de Victor em cabeçada de Rafael Moura. Abel Braga aproveitou o momento positivo e lançou dois garotos com mais fôlego, Valdívia e Taiberson, nas vagas de Gilberto e Jorge Henrique. A partir daí só deu Inter. A pressão deu resultado aos 49 minutos, quando Fabrício acertou um forte chute cruzado dentro da área para dar a vitória aos colorados.

Fabrício gol comemoração Inter Internacional X Atlético-MG Beira-Rio (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Jogadores comemoram com Fabrício o gol da 
vitória no Beira-Rio (Foto: Diego Guichard)




FONTE:

Joinville fica no 1 a 1 com Luverdense e está a um empate do título inédito

Tricolor sai atrás no placar e tem dificuldades para superar bloqueio. Com o revés da Ponte, JEC levanta a taça com uma igualdade na última rodada


 A CRÔNICA


por Diego Madruga



Casa lotada, festa e derrota do rival. Todos os ingredientes para o Joinville comemorar o título da Série B neste sábado estavam presentes, mas, para a mistura dar liga, faltou apenas o triunfo dos catarinenses. O empate por 1 a 1 com o Luverdense, na Arena, adiou para a última rodada a decisão de quem fica com a taça. O JEC aumentou para dois pontos a vantagem para a Ponte Preta e precisa de apenas um empate com o Oeste para garantir a conquista, já que tem 21 vitórias contra 19 do time de Campinas.


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Nem o gol do América-MG sobre a Ponte Preta, comemorado pela torcida do JEC, serviu para ajudar a equipe a furar o bloqueio dos visitantes. A pressão foi exercida até o último minuto, com duas bolas na trave. No entanto, o gol contra de Bruno Aguiar no primeiro tempo e o de Fernando Viana, a favor, decretaram o resultado.

A partida contra o Oeste será em Itápolis, às 16h20 de sábado. Sem pretensões, o Luverdense recebe o Ceará no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde.

Edigar Junio Joinville (Foto: José Carlos Fornér/JEC)
Joinville e Luverdense empataram na Arena 
(Foto: José Carlos Fornér/JEC)


O jogo

A história do primeiro tempo de Joinville e Luverdense começa a partir dos 35 minutos, quando Bruno Aguiar marcou contra, após cobrança de falta de Washington. Antes do gol dos visitantes, ficou a impressão de um duelo em que nenhuma equipe tinha ambição na competição. Para o time do Mato Grosso, sim, o jogo era mais um na contagem regressiva do fim de 2014. No lado do JEC, não. Líder e na disputa pelo título, precisou sair atrás no placar para acordar. Nos 10 minutos finais, deixou-se levar pela arquibancada da Arena e fez o que até então não havia feito. Velocidade, ultrapassagens e bola na rede. Aos 43, Fernando Viana empatou, após cruzamento de Marcelo Costa.

A volta do intervalo evidenciou o que demorou a aparecer na etapa inicial: o controle do Joinville. 

Em busca da vitória, o Tricolor teve a bola e buscou sufocar. Para isso, Hemerson Maria mexeu na equipe, com a saída de um volante e a entrada de Fabinho. Satisfeito com o empate, o Luverdense procurou de todas as formas fazer o tempo passar. Aos 27 minutos, o torcedor da casa gritou gol. Não era na cidade catarinense, mas em Campinas. E do América-MG, resultado que mais do que interessava. Serviu de combustível para partir em busca da virada.

Bola na trave, pressão, gritos de apoio até o fim. Sem o resultado esperado, o goleiro Ivan aproveitou os últimos minutos para ir até a área. Foi mais na base do desespero, o que fez a festa ser adiada. O torcedor do Joinville ainda pode ver o seu time campeão, falta apenas um ponto. Mas a festa não vai ser neste sábado.




FONTE:

Eurico Miranda aprova vaias da torcida no jogo do acesso: "Campanha pífia"

Futuro presidente diz que time não devia ter caído para a Série B e promete mudanças no futebol para 2015, mas evita dar detalhes sobre as novidades


Por
Rio de Janeiro


As vaias e os gritos de “time sem vergonha” ao fim da partida contra o Icasa deixaram bem clara a insatisfação dos vascaínos. O empate por 1 a 1 garantiu o acesso do Vasco à Primeira Divisão, mas não a aprovação dos 56.334 presentes no Maracanã no último sábado. Nas cadeiras do estádio estava também o presidente eleito Eurico Miranda. Com posse marcada para o dia 1º de dezembro, ele evitou falar sobre o futuro. Sobre o presente...

- Aquilo foi uma reação natural. A torcida não ficou satisfeita pela campanha pífia do time. E realmente não tem que comemorar a volta, porque não deveria ter caído. A torcida esperava que a volta acontecesse de uma outra forma - disse.

Eurico Miranda evento Unidos da Tijuca (Foto: Danielle Rocha)
Eurico Miranda durante evento na noite desta 
segunda-feira na quadra da Unidos da Tijuca 
(Foto: Danielle Rocha)


Eurico foi a um evento na quadra da escola de samba Unidos da Tijuca, que é presidida por Fernando Horta, vice geral na sua chapa. Falou pouco. Disse que pretende investir no remo e basquete. E prometeu mudanças no futebol.

- Vão ser muitas mudanças. Mas o certo é que nunca mais o Vasco vai
cair para a Segunda Divisão. Vão ser mudanças radicais. O primeiro setor vai ser o do futebol. 


FONTE:
http://glo.bo/1xOXJt3

Joel sofre e explica: "Não era o que gostaríamos, mas o que precisávamos"

Após acesso suado, treinador é assediado por torcedores e brinca: "Nem lembra do jogo que eu já começo a sofrer"


Por
Rio de Janeiro


O torcedor vascaíno saiu do Maracanã no último sábado com dois sentimentos diferentes: frustrado com a campanha abaixo do esperado na Série B e também feliz pelo retorno para a elite do futebol brasileiro. A tensão nas arquibancadas foi refletida na beira do campo. Joel Santana também sofreu e não reclamou das vaias após o apito final. Muito pelo contrário: deu razão às reclamações por mais que o objetivo principal tenha sido alcançado.



- Vi a colocação da torcida no fim do jogo como uma reação por tudo o que ela passou esse ano, por todo o sofrimento. Ficar sendo chamado de segunda divisão a toda hora. É um tormento que não passa, uma dor de cabeça mesmo. Não era o que gostaríamos, mas o que precisávamos - disse o treinador ao programa "Globo Esporte", da TV Globo, em meio ao constante assédio de torcedores na praia.

E por muito pouco o acesso não ficou para a última rodada, contra o Avaí, em Florianópolis, no próximo sábado. No último lance do jogo, o Icasa quase marcou de cabeça. O apito final veiologo depois, seguido de muitas vaias da torcida e gritos de "Time sem vergonha".

- Os caras empataram em um chute incrível. Sofri muito durante o jogo. Minha vontade era ir embora para casa e não podia. Foi muito suor. Nem lembra (do último lance) que eu começo a sofrer. O coração foi a 220 (batimentos por segundo) - brincou.


FONTE:
http://glo.bo/1xMxzXV

Vasco empata com Icasa no Maracanã lotado e garante sua vaga na Série A

Cariocas, que precisavam de apenas um ponto para subir, ficam no 1 a 1 com os cearenses, agora rebaixados para a Terceira Divisão do Brasileiro 


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


"Obrigado, vocês fazem toda a diferença", estenderam os jogadores do Vasco na entrada do time no gramado. E, se tinha alguém para ser aplaudido, era realmente o torcedor. Os 56.334 presentes (49.559 pagantes e  renda de R$1.662.405,00) na tarde de sábado no Maracanã queriam apenas um ponto para voltar à elite. Mereciam muito mais. Assistiram a um tenso empate por 1 a 1 com o Icasa, que acabou rebaixado para Terceira Divisão. O retorno à Primeira Divisão está garantido. Mas o futebol... 


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Foram 37 rodadas de incertezas. Em 27 delas, a equipe esteve no G-4. O desempenho, por sua vez, não convenceu. Assim que o árbitro encerrou a partida, vaias e gritos de "time sem vergonha". Foi um estilo de jogo arrastado durante a campanha, com 15 empates - o recordista -, 16 vitórias e seis derrotas. A agonia durou até o lance final e acabou apenas na penúltima partida, diferentemente de 2009, quando subiu na 34ª rodada.

Por 19 vezes, o Vasco atuou como mandante. Em 14, optou pelo seu estádio, São Januário. Passou uma vez pelo Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, uma pelo Albertão, no Piauí, e uma pela Arena Pantanal, no Mato Grosso. O Maracanã foi o palco contra o ABC e no jogo do acesso, contra o Icasa. Mostrou-se um lugar acolhedor. Os 49.559 pagantes neste sábado confirmaram o recorde de público da Série B.

Resta a mera formalidade da última rodada contra o Avaí, no próximo sábado, às 16h20, na Ressacada. Apesar de garantido em terceiro, com 63 pontos, é um jogo que influencia a tabela para os times que brigam pela vaga restante no G-4. Seu adversário ainda está na luta. O mesmo Avaí, o responsável pela única derrota cruz-maltina como mandante, a goleada por 5 a 0 que resultou na demissão de Adilson Batista - Joel Santana foi o contratado. 

Vasco x Icasa - Kleber (Foto: André Durão)
Vasco empata com Icasa e garante o acesso à 
Série A do Brasileirão (Foto: André Durão)


O JOGO

Joel Santana tinha redigido já sua carta para o Papai Noel pedindo o retorno à elite. Quase recebeu o recado de que não seria atendido. O Vasco começou melhor, finalizou 12 vezes só no primeiro tempo. O Icasa chegou em duas oportunidades. Ficou perto de marcar com Júnior, que parou em Martín Silva. Centímetros a mais e Nilson também poderia ter balançado a rede. Kleber, dono de um voleio que parou em Bussato, subiu de cabeça para escorar o cruzamento de Douglas: 1 a 0. Dez jogos e dois meses depois, o atacante voltou a marcar.

Porém, nada, nada nessa Série B foi fácil para o Vasco. Joel precisaria reforçar o pedido de Natal. Menos de dez minutos de bola rolando no segundo tempo e Nilson acertou um bonito chute. A torcida se calou. Roeu todas as unhas possíveis quando Mauri teve liberdade para cruzar e Diego Renan salvou, já com Martín Silva vendido.

Os treinadores começaram a mexer. O ritmo diminuiu. Mais presente no ataque, o Vasco pecava nos chutes em cima da defesa, um pouco nervoso. Alguns desentendimentos entre zagueiros e atacantes, e o Icasa só esperando para dar o bote. Um bate-rebate na área aos 38 minutos causou apreensão nos vascaínos. O árbitro assinalou três de acréscimo. Mais desespero. No último lance, bola cruzada na área cruz-maltina e uma cabeçada que passou perto da trave. O jogo acaba com um alívio de subir, mas sem convencer. E gritos de "time sem vergonha"





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Guto culpa ansiedade, evita frustração e diz ter certeza: "Ponte será campeã"

Treinador aponta que vontade de decidir rapidamente foi vilã no revés, por 1 a 0, para o América-MG, mas vira a página e garante título da Série B em jogo contra o Náutico


Por
Campinas, SP


Caso tivesse vencido América-RN - empate por 2 a 2 - e América-MG - derrota por 1 a 0 - a Ponte Preta estaria comemorando o título da Série B do Brasileiro de 2014. A Macaca, porém, tropeçou e, assim, não depende mais das próprias forças para ser campeã. Contra os mineiros, o time frustrou pouco mais de seis mil torcedores que foram ao Moisés Lucarelli no sábado para acompanhar o jogo pela penúltima rodada. O técnico Guto Ferreira colocou a culpa pelo placar negativo na ansiedade, que tem sido a principal vilã da equipe desde o acesso na vitória, por 2 a 0, sobre o Bragantino no dia 8 de dezembro, em Bragança Paulista. Confira no vídeo abaixo os melhores momentos de Ponte 0 x 1 América-MG.


- Esse é o terceiro jogo que a Ponte faz um primeiro tempo bom. Mas no segundo tempo, pelo resultado, na ansiedade de buscar, perde padrão e se desorganiza. Perdeu para o Joinville, embora se manteve mais organizado. Contra o América-RN fez o gol, mas desperdiçou chances quando estava 2 a 1. E hoje (ontem) foi o pior de todos. Lá e cá, e eu pedindo para trabalhar a bola, mas era uma loucura. Sabemos que tem jogadores no limite físico. Se entrar na correria, não vão até o fim. Essa ansiedade louca nos atrapalhou - disse o treinador da Macaca.

Guto Ferreira, técnico Ponte Preta (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)
Guto Ferreira mantém fé na conquista 
(Foto: Carlos Velardi/ EPTV)


Apesar de citar que alguns jogadores estão no limite físico, Guto evitou falar que o time está mal fisicamente por completo. O treinador acredita que o final de uma temporada desgastante precisa ser levado em consideração para avaliar. Ele, porém, citou que o fato do América-MG ter jogadores inteiros na reserva fez a diferença, pois a Macaca, por exemplo, estava sem jogador à disposição na lateral esquerda (Bryan impossibilitado de atuar por força contratual e João Paulo machucado).

- Gozado, antes vocês (jornalistas) falavam que a Ponte estava voando fisicamente. A ansiedade faz a equipe acelerar o tempo todo. Gente, só na Fórmula 1 que isso dá certo. Dentro de campo não dá para fazer isso. Teve um momento que foi lá e cá. Eles trocaram os jogadores, recompuseram com três zagueiros, colocaram um experiente no meio, que é o Mancini, e a nossa equipe continuou apenas acelerando. O forte da Ponte foi o jogo compactado durante toda a Série B - afirmou o comandante.

Não vou ficar lamentando e jogar a toalha. Se não desisti até aqui, não será agora que irei desistir".
Guto Ferreira

Apesar de acumular três tropeços consecutivos na Série B, Guto evitou falar em frustração, pois a Macaca ainda possui chance de ser campeã nacional. O momento, no caso, é de superação para conseguir reanimar o elenco para a partida diante do Náutico, sábado, às 16h20 (de Brasília) na Arena Pernambuco, pela última rodada da competição.

- Essa frustração é momentânea. Somos seres humanos e não máquinas. Como superar? É fazer a cabeça deles (jogadores) e dar tranquilidade. A Ponte não está abalada. É situação de estar próximo do grande sonho. Todo mundo percebe que o time está ansioso. Contra o América-RN e Joinville, criamos e perdemos. Nestes momentos estamos tendo infelicidade. Mais uma vez foi assim. Criamos, não fizemos e eles fizeram - comentou.


Ponte Preta x América-MG (Foto: Uéber Rosário / Futura Press / Agência Estado)
Ponte vê chance de título reduzir após derrota 
em casa (Foto: Uéber Rosário / Futura Press 
/ Agência Estado)


Mesmo que perdendo forças a cada tropeço, o otimismo permanece presente nas falas de Guto. O treinador reconhece que a situação não é favorável para a Macaca, principalmente se a equipe entrar em campo pensando no resultado da partida entre Oeste e Joinville, que se enfrentam no mesmo dia e horário em Itápolis. Apesar disso, o comandante garante ao torcedor que para a alegria de todos a Macaca será campeã da Série B.


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- Se existe chance matemática, vamos buscar. Se não for lá (em Recife), não será mais. Não vou ficar lamentando e jogar a toalha. Se não desisti até aqui, não será agora que irei desistir. O que temos que fazer é o que fizemos na competição toda: acreditar que podemos e trabalhar pois tudo é possível. Não temos que nos preocupar com o jogo em Itápolis, pois se nos preocuparmos deixamos de fazer o nosso. Só no final vamos analisar. Se o Oeste ganhou e nós também, coisa linda. Se não acontecer assim, não será o que gostaríamos, mas terminaremos de cabeça erguida. Eu espero e confio que ainda é possível: a Ponte será campeã - completou.

A única chance para a Macaca comemorar o título no próximo fim de semana é vencer o Náutico, em Recife, e contar com a derrota do Joinville contra o Oeste, ameaçado de rebaixamento, em Itápolis. A distância entre os dois postulantes ao título é de dois pontos (70 a 68 para o time catarinense). Caso haja empate de pontuação na última rodada, a vantagem será do JEC, por ter duas vitórias a mais que a Ponte (21 a 19).



FONTE:
http://glo.bo/1AAUWGb

Givanildo credita vitória ao trabalho e ao compromisso dos atletas do Coelho

Treinador ressalta reação dos seus comandados no segundo tempo diante da Ponte Preta e diz que jogadores entenderam a importância de manter as chances de acesso


Por
Campinas, SP


A última rodada da Série B promete ser emocionante. Pelo menos para o torcedor do América-MG. O time venceu a Ponte Preta no Moisés Lucarelli, em Campinas, por 1 a 0, e chega para o jogo final com chances de conseguir o acesso para a tão sonhada Série A. É claro que para isso o Coelho vai ter que contar com tropeços dos adversários, já que mesmo coma  vitória o time ainda é o sexto na tabela.


Para o técnico Givanildo Oliveira, um dos grandes responsáveis por essa reação do América-MG, a vitória coroa o trabalho do time, e é fundamental para que o Coelho chegue para a partida derradeira ainda com ânimos na busca pelo objetivo.

- Uma vitória que comprovou o trabalho que foi feito, independente de tudo que aconteceu, a punição, os outros jogos antes da minha chegada. Temos hoje um aproveitamento excelente. Eles cumpriram e entenderam que a gente tinha que chegar na última partida com chances, pois é horrível passar a semana treinando sabendo que não tem mais chances de nada – avaliou Givanildo.

Givanildo Oliveira, técnico do América-MG, na aprtida contra a Ponte Preta (Foto: Reprodução / Premiere FC)Givanildo destaca o crescimento do América-MG na reta final (Foto: 
Reprodução/Premiere FC)


O comandante reconheceu a superioridade da Macaca durante todo o primeiro tempo. Mas destaca o trabalho de vestiário feito para que o time conseguisse se recuperar e chegar ao gol no segundo tempo. 

- Nós tivemos muitas dificuldades no primeiro tempo. A Ponte foi superior. Tentamos arrumar no intervalo, e tivemos que superar nosso cansaço por conta dos dois jogos foras e as viagens, tudo isso conta, e nós temos que estar correndo, pois não podemos nem empatar. Mas felizmente conseguimos melhorar no segundo tempo, e conseguimos o resultado. Trabalhamos a bola, coisa que não conseguimos no primeiro tempo, roubar e girar essa bola, apesar mais tempo com ela, e conseguimos o gol e depois segurar o resultado.

O último e decisivo confronto do América-MG é contra o Sampaio Corrêa, às 16h20 (de Brasília) do próximo sábado, no Independência.


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América-MG continua na briga por acesso e complica sonho da Ponte

Coelho confirma fama de algoz e é o único time a vencer rival nos dois turnos da Série B. Placar de 1 a 0 em Campinas afasta título da Maca


 A CRÔNICA


por Guto Marchiori


O sonho do América-MG em voltar à primeira divisão em 2015 o transformou no maior algoz da Ponte Preta na atual Série B. Diante de pouco mais de seis mil torcedores, o Coelho venceu pela segunda vez os campineiros no Campeonato Brasileiro, desta vez graças a gol contra de Juninho, volante improvisado na lateral esquerda. O placar de 1 a 0 na tarde deste sábado, no Moisés Lucarelli, marcou ainda a primeira vitória dos mineiros na história do estádio (antes eram cinco derrotas e dois empates). Apesar disso, o resultado foi mais festejado por outros motivos: manteve a equipe na briga pela Série A e complicou a Macaca, que depende de uma derrota do Joinville para levar o título inédito para casa na última rodada.


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O sonho americano, apesar de possível, é mais distante. O time está na sétima colocação e tem 58 pontos, um a menos do que Boa Esporte, Avaí e Atlético-GO. Precisará vencer o Sampaio Corrêa na última rodada, em casa, e contar com tropeços de todos os concorrentes. Todas as partidas serão no sábado.

A quilômetros dali, a Ponte tentará confirmar o sonho da torcida de levantar um caneco de importância pela primeira vez. Contra o eliminado Náutico, em Recife, a Macaca terá que vencer, pois a diferença para o Joinville é de dois pontos (68 a 70). O sonho só se concretizará com derrota do Joinville para o Oeste, em Itápolis. Se empatar, o time catarinense garante o caneco por ter maior número de vitórias (21 a 19).

Ponte Preta x América-MG (Foto: Uéber Rosário / Futura Press / Agência Estado)
Juninho disputa bola com Pablo: volante faz o 
gol contra (Foto: Uéber Rosário / Futura 
Press / Agência Estado)


O jogo

O América-MG optou pela postura ofensiva com os atacantes Willians e Obina, mais o meia Renan Oliveira aparecendo de trás. Foi o camisa 10 quem assustou os pontepretanos ao acertar a trave esquerda de Roberto em uma batida com força logo nos primeiros minutos. Depois disso, porém, a Ponte controlou o jogo. Com Renato Cajá disposto a ser protagonista, a Macaca criou chances, mas pecou nas finalizações. Na primeira delas, Roni ficou na cara do gol, mas bateu em cima de Joao Ricardo. Em outro embate entre eles, o goleiro do Coelho levou a melhor mais uma vez ao defender o chute que tinha o ângulo esquerdo como destino. Mas quem disse que a torcida não gritou gol? A festa foi pelo Luverdense, que, longe dali, abriu o placar contra o Joinville. Pena que a comemoração durou pouco.

No segundo tempo, os mineiros voltaram com tudo. Obina aproveitou o corte errado da zaga e acertou a trave direita de Roberto. A resposta foi no lance seguinte, com Roni chutando em cima de João Ricardo. Ciente do resultado em Joinville, a torcida fez sua parte e empurrou a Macaca, em tarde pouco inspirada nas finalizações. Juninho apareceu de frente para o goleiro do Coelho, mas bateu à esquerda da meta. O volante acertou o pé em seguida, mas contra o próprio gol, após jogada de Gilson. A torcida pontepretana se calou, enquanto que a do Coelho, mesmo em minoria, tomou conta do Majestoso. Na luta por sonhos difíceis, o América-MG leva a melhor pela empolgação de vencer um difícil rival em Campinas. Já a Ponte ainda sente o tropeço no confronto direto para o Joinville e terá de tirar forças de onde não tem mais para sair com a taça.




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