A CRÔNICA
por
Guto Marchiori
O sonho do América-MG em voltar à primeira divisão em 2015 o
transformou no maior algoz da Ponte Preta na atual Série B. Diante de
pouco mais de seis mil torcedores, o Coelho venceu pela segunda vez os
campineiros no Campeonato Brasileiro, desta vez graças a gol contra de
Juninho, volante improvisado na lateral esquerda. O placar de 1 a 0 na
tarde deste sábado, no Moisés Lucarelli, marcou ainda a primeira vitória
dos mineiros na história do estádio (antes eram cinco derrotas e dois
empates). Apesar disso, o resultado foi mais festejado por outros
motivos: manteve a equipe na briga pela Série A e complicou a Macaca,
que depende de uma derrota do Joinville para levar o título inédito para
casa na última rodada.
O sonho americano, apesar de possível, é mais distante. O time está na sétima colocação e tem 58 pontos, um a menos do que Boa Esporte, Avaí e Atlético-GO. Precisará vencer o Sampaio Corrêa na última rodada, em casa, e contar com tropeços de todos os concorrentes. Todas as partidas serão no sábado.
A quilômetros dali, a Ponte tentará confirmar o sonho da torcida de levantar um caneco de importância pela primeira vez. Contra o eliminado Náutico, em Recife, a Macaca terá que vencer, pois a diferença para o Joinville é de dois pontos (68 a 70). O sonho só se concretizará com derrota do Joinville para o Oeste, em Itápolis. Se empatar, o time catarinense garante o caneco por ter maior número de vitórias (21 a 19).
O jogo
O América-MG optou pela postura ofensiva com os atacantes Willians e Obina, mais o meia Renan Oliveira aparecendo de trás. Foi o camisa 10 quem assustou os pontepretanos ao acertar a trave esquerda de Roberto em uma batida com força logo nos primeiros minutos. Depois disso, porém, a Ponte controlou o jogo. Com Renato Cajá disposto a ser protagonista, a Macaca criou chances, mas pecou nas finalizações. Na primeira delas, Roni ficou na cara do gol, mas bateu em cima de Joao Ricardo. Em outro embate entre eles, o goleiro do Coelho levou a melhor mais uma vez ao defender o chute que tinha o ângulo esquerdo como destino. Mas quem disse que a torcida não gritou gol? A festa foi pelo Luverdense, que, longe dali, abriu o placar contra o Joinville. Pena que a comemoração durou pouco.
No segundo tempo, os mineiros voltaram com tudo. Obina aproveitou o corte errado da zaga e acertou a trave direita de Roberto. A resposta foi no lance seguinte, com Roni chutando em cima de João Ricardo. Ciente do resultado em Joinville, a torcida fez sua parte e empurrou a Macaca, em tarde pouco inspirada nas finalizações. Juninho apareceu de frente para o goleiro do Coelho, mas bateu à esquerda da meta. O volante acertou o pé em seguida, mas contra o próprio gol, após jogada de Gilson. A torcida pontepretana se calou, enquanto que a do Coelho, mesmo em minoria, tomou conta do Majestoso. Na luta por sonhos difíceis, o América-MG leva a melhor pela empolgação de vencer um difícil rival em Campinas. Já a Ponte ainda sente o tropeço no confronto direto para o Joinville e terá de tirar forças de onde não tem mais para sair com a taça.
saiba mais
O sonho americano, apesar de possível, é mais distante. O time está na sétima colocação e tem 58 pontos, um a menos do que Boa Esporte, Avaí e Atlético-GO. Precisará vencer o Sampaio Corrêa na última rodada, em casa, e contar com tropeços de todos os concorrentes. Todas as partidas serão no sábado.
A quilômetros dali, a Ponte tentará confirmar o sonho da torcida de levantar um caneco de importância pela primeira vez. Contra o eliminado Náutico, em Recife, a Macaca terá que vencer, pois a diferença para o Joinville é de dois pontos (68 a 70). O sonho só se concretizará com derrota do Joinville para o Oeste, em Itápolis. Se empatar, o time catarinense garante o caneco por ter maior número de vitórias (21 a 19).
Juninho disputa bola com Pablo: volante faz o
gol contra (Foto: Uéber Rosário / Futura
Press / Agência Estado)
O América-MG optou pela postura ofensiva com os atacantes Willians e Obina, mais o meia Renan Oliveira aparecendo de trás. Foi o camisa 10 quem assustou os pontepretanos ao acertar a trave esquerda de Roberto em uma batida com força logo nos primeiros minutos. Depois disso, porém, a Ponte controlou o jogo. Com Renato Cajá disposto a ser protagonista, a Macaca criou chances, mas pecou nas finalizações. Na primeira delas, Roni ficou na cara do gol, mas bateu em cima de Joao Ricardo. Em outro embate entre eles, o goleiro do Coelho levou a melhor mais uma vez ao defender o chute que tinha o ângulo esquerdo como destino. Mas quem disse que a torcida não gritou gol? A festa foi pelo Luverdense, que, longe dali, abriu o placar contra o Joinville. Pena que a comemoração durou pouco.
No segundo tempo, os mineiros voltaram com tudo. Obina aproveitou o corte errado da zaga e acertou a trave direita de Roberto. A resposta foi no lance seguinte, com Roni chutando em cima de João Ricardo. Ciente do resultado em Joinville, a torcida fez sua parte e empurrou a Macaca, em tarde pouco inspirada nas finalizações. Juninho apareceu de frente para o goleiro do Coelho, mas bateu à esquerda da meta. O volante acertou o pé em seguida, mas contra o próprio gol, após jogada de Gilson. A torcida pontepretana se calou, enquanto que a do Coelho, mesmo em minoria, tomou conta do Majestoso. Na luta por sonhos difíceis, o América-MG leva a melhor pela empolgação de vencer um difícil rival em Campinas. Já a Ponte ainda sente o tropeço no confronto direto para o Joinville e terá de tirar forças de onde não tem mais para sair com a taça.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário