quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Celso valoriza aplicação tática do time: "A essência da Chape é a marcação"

Técnico avalia que time cumpriu bem a função de neutralizar o Fluminense, fora de casa, e soube ter posse de bola no momento certo para vencer por 4 a 1 o adversário


Por
Rio de Janeiro



Celso Rodrigues jamais vai esquecer sua reestreia como interino da Chapecoense. No Maracanã, o time aplicou 4 a 1 no Fluminense em uma noite histórica nesta quinta-feira. Sob o comando do atual treinador, o Verdão do Oeste jamais havia marcado mais de dois gols. Depois do confronto, o técnico agradeceu o empenho dos jogadores e valorizou a disciplina tática do grupo, principalmente na marcação. (assista os melhores momentos da partida no vídeo acima)

- Tínhamos consciência que era preciso ter muita aplicação tática para sair com o resultado positivo. E o time foi bem. Tem que valorizar aplicação tática dos atletas. Dar os parabéns por terem cumprido a função que a gente pediu. Tinha que equilibrar as ações do Fluminense na frente. E a essência da Chapecoense é a marcação. Tínhamos que trabalhar isso. Primeiro, ter a marcação da bola, para depois ter um pouco mais de posse de bola - comentou o treinador, em entrevista coletiva.

Assim que Jorginho foi contratado como técnico da Chape, em setembro, Celso voltou ao posto de auxiliar. Nesse tempo, ele disse que observou o então treinador e procurou aprender. Mas sentiu que o grupo precisa ganhar motivação  para voltar a jogar bem.

- Sempre deixei bem claro a qualidade do grupo. São excelentes atletas. A gente tem um bom ambiente de trabalho, um vestiário muito bom. Os meninos são formidáveis. Tem a hora de brincar e de trabalhar, tudo no momento certo. Quando aceitei voltar ao comando, muitos jogadores estavam com autoestima baixa. Valorizamos a qualidade do grupo e dissemos que íamos jogar a vida nos quatro últimos jogos do campeonato - completou.

comemoração gol da Chapecoense contra o Fluminense (Foto: Buda Mendes / Getty Images)
Time do Verdão comemora mais uma vitória 
no Brasileirão (Foto: Buda Mendes 
/ Getty Images)


Confira os demais trechos da coletiva:

Botafogo, próximo adversário- Vencer sempre é bom. Ainda mais diante de uma equipe de qualidade como é o Fluminense. A vitória veio com um adversário tão complicado, como era o Fluminense. Em Chapecó, vamos fazer o jogo da nossa vida contra o Botafogo. O adversário do domingo está numa situação complicada, mas sabemos da nossa força dentro de casa. Vamos precisar de todos neste domingo, na busca de uma vitória. A gente tem que ter atenção nesse jogo contra o Botafogo,. Vamos fazer o jogo da vida.


Time vai bem contra os grandes
- A competição é assim. Não te dá tempo para nada. Enfrentamos uma equipe muito qualificada. E agora vamos enfrentar o Botafogo na busca por uma vitória. Vamos fazer um grande jogo no domingo. É superação. Ter uma equipe que tem consciência das suas limitações. Mas que vai para dentro de campo brigar muito. Que respeita o adversário, mas tem humildade para reconhecer que só com muita luta para ficar na Série A. E que o jogador vai ter que ralar muito nessas partidas.


Resgate de lideranças
- O Wanderson é um excelente profissional. Que vai para cima. A partir do momento que saiu da equipe, foi um jogador muito importante no vestiário, uma grande liderança. Nunca deixou de trabalhar. Embora tenha ficado chateado, mas a gente sempre falou para ele que a oportunidade não avisa. Soube agarrar a chance, fez uma grande partida.


Saída do comando do time, com chegada do Jorginho- No momento que a gente sai do comando, fica chateado e triste. Mas nem por siso deixei de participar no vestiário. Sempre conversando. Estava trabalhando, na minha. Fico feliz, porque eu sou cidadão chapecoense. E amo esse clube. E a gente tinha a obrigação de fazer o gol e tirar esse clube dessa situação.




FONTE:

Atuações: Bruno Silva e atacantes comandam a Chape contra o Flu

Volante faz dois gols e recebe a maior nota da partida. Tiago Luis, Leandro e goleiro Danilo também são destaques na goleada do Verdão; Carlinhos se salva no Tricolor


Por
Rio de Janeiro, RJ


Header_Fluminense_690 (Foto: Arte Esporte)

DIEGO CAVALIERI - GOLEIRO
Levou quatro gols, mas não jogou mal. Não teve culpa nos lances de Bruno Silva, duas vezes, e Camilo. No gol de Leandro faltou um pouco de reflexo, mas fez ainda boa defesa em chute de Fabiano.
Nota: 4,5

JEAN - LATERAL-DIREITO
Não conseguiu chegar ao ataque como nas outras vezes em que foi improvisado. Pior: o primeiro gol da Chape saiu nas suas costas.
Nota:5,0

GUILHERME MATTIS - ZAGUEIRO

Especialmente no primeiro tempo, não teve a segurança de outras partidas. Errou domínio de bola, desarmes. No segundo, levou azar: Edson o atrapalhou no lance do primeiro gol adversário. Ainda levou terceiro amarelo e não enfrentará o Sport.
Nota:4,5

MARLON - ZAGUEIRO
Foi o único que se salvou no sistema defensivo. Atuou de forma segura. Desarmou sem cometer faltas. É o melhor zagueiro em atividade do elenco.
Nota:5,5

CHIQUINHO - LATERAL-ESQUERDO
Dois gols saíram pelo seu setor. Ao atacar, errou praticamente todos os lances. Não à toa a torcida pediu a entrada de Carlinhos.
Nota:4,0

CARLINHOS - LATERAL-ESQUERDO
Entrou aos 30 minutos do segundo tempo. Pouco pode fazer. Ao menos, marcou melhor do que Chiquinho e fez a jogada que resultou no gol contra de Rafael Lima .
Nota: 6,0

VALENCIA - VOLANTE
Não teve o mesmo poder de marcação do que em outras partidas. A derrota, porém, não passou pela atuação do colombiano.
Nota: 5,0

EDSON - VOLANTE

Com dois chutes de fora da área, totalmente sem direção, revelou nervosismo no primeiro tempo. Atrapalhou Mattis no gol rival. Também não guardou posição.
Nota: 4,5

CÍCERO - MEIA
Foi mal. Não conseguiu armar o time nem chegar ao ataque, como o planejado por Cristóvão. Saiu no intervalo dando lugar a Walter.
Nota:4,5

WALTER - ATACANTE
Não entrou bem. Abusou de cruzamentos da intermediária, todos sem efetividade. Ainda não segurou a bola na frente. E mal concluiu a gol.
Nota: 4,5

CONCA - MEIA
Distribuiu bem o jogo no primeiro tempo, porém, não assumiu a responsabilidade de armar o time na etapa final. Esteve apagado. Nem de perto lembrou o jogador idolatrado pela torcida.
Nota:5,0

RAFAEL SOBIS - ATACANTE
Se esforçou, assim como todo o time, mas suas escolhas não se revelaram acertadas. Foi o retrato da derrota, ao ser substituído, e ficar desolado atrás do gol de Danilo.
Nota:5,0

KENEDY - ATACANTE
Estrou no final e pouco fez. Não conseguiu vencer a marcação adversária.
Nota: 4,5

FRED - ATACANTE
Não fosse o goleiro Danilo teria marcado um gol com o pé direito e outro de cabeça. Nas duas chances que teve, errou.
Nota:5,0


Header_materia_Chapecoense (Foto: Infoesporte)

DANILO - GOLEIRO
Apresentou segurança na meta, fez três defesas difíceis. No lance em que falhou, no primeiro tempo, o camisa 1 contou a sorte. Ele saiu errado do gol e cometeu falta em Sobis, mas o árbitro não marcou pênalti. Foi muito bem no segundo tempo.
Nota: 8,0

FABIANO - LATERAL-DIREITO
Voltou a ser o Fabiano que se destacou como um dos melhores da sua posição no Brasileiro. Esteve muito bem na marcação, e foi voluntarioso no setor ofensivo. Ainda deu uma assistência para o terceiro gol da Chape.
Nota: 7,5

RAFAEL LIMA - ZAGUEIRO
Foi bem na maior parte da partida, mas errou em alguns momentos na defesa. Ainda fez gol contra. Faltou mostrar mais segurança.
Nota: 5,5

DOUGLAS GROLLI- ZAGUEIRO
O defensor estava muito bem no jogo. Foi responsável pelos principais desarmes na área. Até de peixinho, ele tirou a bola de trás. Mostrou muita raça. Levou cartão muito cedo e ficou um pouco vulnerável com isso.
Nota: 7,0

RODRIGO BIRO - LATERAL-ESQUERDO
Bem no jogo, principalmente no apoio. Aparecia com facilidade no setor ofensivo, ainda mais pelo lado esquerdo. Dedicado, ajudou na marcação.
Nota: 7,0

EDNEI - LATERAL-DIREITO
Entrou no segundo tempo e colaborou com a marcação. Foi bem.
Nota: 6,0

WANDERSON - VOLANTE
Com boa participação no setor de marcação, mas pouco criativo no ataque. Faltou apresentar melhor desempenho na ligação do meio com o ataque.
Nota: 7,0

BRUNO SILVA - VOLANTE
O nome do jogo. O volante foi o jogador do Verdão que mais acertou passes. Fez bons lançamentos e mandou no meio-campo. Além disso, marcou dois gols na partida. E dois belos gols.
Nota: 8,5

DIONES - VOLANTE
Participativo, foi uma válvula de escape na meia-cancha. Ajudou a equipe.
Nota: 7,5

CAMILO - MEIA
Errou uma chance na frente do gol e ficou um pouco sumido no primeiro tempo. Mas voltou muito bem do intervalo. Marcou um gol e ajudou o time com sua criatividade no setor de armação.
Nota: 7,5

ABUDA - VOLANTE
Quando entrou em campo, o time estava vencendo de 3 a 0. Seguiu com comprometimento na marcação.
Nota: 6,0

TIAGO LUIS - ATACANTE
Arriscou chutes de longe e incomodou a defesa do Flu. Puxou contra-ataques e fez linda jogada antes da assistência para Bruno Silva marcar o quarto da Chapecoense.
Nota: 8,0

NENÉN - MEIA
Entrou no fim.
Sem nota.

LEANDRO - ATACANTE
Esforçado, apareceu em vários lugares do campo. No primeiro tempo, pouco conseguiu fazer. Mas evoluiu na volta do intervalo, ainda mais depois que os gols começaram a sair. Deu assistência na medida para o gol de Camilo. E ainda deixou sua marca.
Nota: 8,0


FONTE:
http://glo.bo/1xv7IDM

Cristóvão diz que sabia da proposta rival e lamenta atuação: "Muito abaixo"

Treinador afirma que esperava por um jogo nos contragolpes por parte da Chape


Por
Rio de Janeiro



A proposta da Chapecoense de enfrentar o Fluminense apostando no contra-ataque não surpreendeu o técnico tricolor Cristóvão Borges. Já a fraca atuação de seus comandados e o dilatado placar de 4 a 1 não estavam dentro do script, segundo Cristóvão. (veja os melhores momentos da partida acima).

- A Chapecoense, a gente sabia, viria jogar com marcação forte e atacando no contragolpe em velocidade. A gente sabia. Mas tínhamos de buscar o resultado. Sabíamos que iríamos correr riscos. Não imaginávamos que dessa forma. Marcaram nossas principais jogadas, tiveram êxito. Tivemos dificuldade de saída de bola e de movimentação, não jogamos pelos lados. Fomos muito abaixo do normal.

Cristovão Borges, Fluminense X Chapecoense (Foto: Paulo Sergio / Photocamera)
Cristovão Borges não digeriu bem a goleada 
sofrida no Maracanã (Foto: 
Paulo Sergio / Photocamera)


FONTE:

Chapecoense goleia o Fluminense, cala o Maracanã e escapa do Z-4

Fred para em Danilo, catarinenses dão show e ganham no Rio de Janeiro por 4 a 1 em jogo com polêmica. Resultado deixa Tricolor mais longe do G-4


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Maracanã ficou em silêncio na noite desta quinta-feira. Os 25.112 pagantes (29.482 presentes) pareciam incrédulos quando a Chapecoense construiu o placar de 4 a 1 e venceu o Fluminense com autoridade. Com dois gols de Bruno Silva, um de Camilo, outro de Leandro e um contra de Rafael Lima no fim. Além de grande atuação do goleiro Danilo, dono de dois milagres em finalizações de Fred. As expressões de descrença na arquibancada se justificavam por vários motivos: fato de os catarinenses estarem em crise, em meio à demissão de técnico e dispensa de jogadores; pelo fato de sequer ter balançado a rede quando jogou no estádio este ano; e pela esperança tricolor de ver o time se manter no páreo por uma vaga na Libertadores. 

A renda da partida, que teve um pênalti reclamado no primeiro tempo pelo Tricolor, foi de R$ 616.125,00.


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Com o auxiliar Celso Rodrigues como técnico interino pela segunda vez no ano, a Chape espantou a crise e se tornou uma pedra no sapato para o Flu: embora esta tenha sido apenas a terceira partida entre eles na história, os catarinenses nunca perderam: acumulam duas vitórias e um empate. O resultado deixou os cariocas distantes do G-4, com 57 pontos, a quatro de distância restando três rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro. Já o Alviverde foi a 39 pontos, escapou do Z-4 e empurrou o Coritiba para a zona de rebaixamento.

Bruno Silva comemora gol da Chapecoense contra o Fluminense (Foto: Buda Mendes / Getty Images)
Bruno Silva marcou dois gols e foi um dos 
destaques no Maracanã (Foto: Buda 
Mendes / Getty Images)


As equipes voltam a campo já neste final de semana. No domingo, o Fluminense, ainda tentando perseguir o G-4, visita o Sport, às 17h (de Brasília) na Arena Pernambuco. Já a Chapecoense, às 19h30 do mesmo dia, recebe o Botafogo na Arena Condá, seu concorrente direto na briga contra o rebaixamento.

Gol anulado e reclamação de pênalti

Com o Fluminense em cima e a Chapecoense no contra-ataque, o jogo começou intenso. Quatro finalizações em menos de dez minutos e duas chances claras de gol para cada lado. Camilo errou a pontaria de frente para Cavalieri, e Fred parou na boa atuação de Danilo. O goleiro salvou os catarinenses e ainda contou com a sorte quando Rafael Sobis balançou a rede, aos 10. Mas Cícero estava impedido na jogada, e o lance foi anulado pela arbitragem. E quando Conca foi esperto e cobrou rápido uma falta no meio de campo, o atacante surgiu livre na área e caiu pedindo pênalti em dividida com o camisa 1. O juiz mandou seguir, e Jean, sem ângulo, não soube aproveitar o fato de o arqueiro estar fora do gol.

O ritmo alucinante aos poucos foi caindo, natural pelo desgaste físico. Mas em nenhum momento a Chapecoense deixou de atacar. Mesmo com menos posse de bola, finalizou mais que os anfitriões no primeiro tempo: seis a cinco. Incluindo mais uma grande oportunidade cara a cara com Cavalieri. Aos 33, Fabiano tabelou com Leandro na área e soltou a bomba em cima do goleiro tricolor. A torcida presente ao Maracanã demonstrou certa irritação no intervalo, e o recado dos visitantes estava dado: o Flu precisaria tomar cuidado.

Rafael Sobis, Fluminense X Chapecoense (Foto: Paulo Sergio / Photocamera)
Autor de milagres, Danilo dividiu com Sobis na 
área e causou polêmica (Foto: Paulo 
Sergio/Photocamera)


Três gols e silêncio no Maracanã

E não tomou. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, numa bola simples de ser afastada na área, Guilherme Mattis e Edson bateram cabeça. O zagueiro chutou em cima do volante, e a bola sobrou à feição para Bruno Silva chegar batendo de primeira, um míssil no cantinho de Cavalieri, que nada pôde fazer desta vez. O gol sofrido fez a torcida do Flu incentivar ainda mais, só que Danilo voltou frustrar o público em cabeçada à queima roupa de Fred. Defesaça. A troca de Cristóvão Borges no intervalo, de Walter por Cícero, não surtia efeito, e o time aos poucos foi desanimando os torcedores. O silêncio precedeu o momento de vaias.

Dali para frente só deu Chapecoense. Aos 20, em contra-ataque, Camilo pegou de primeira na área e fez o segundo. Cinco minutos depois, foi a vez de Fabiano deixar Leandro, artilheiro do time na temporada com nove gols, na cara de Cavalieri. O goleiro chegou a tocar na bola, não suficiente para mudar o trajeto da rede. E aos 39, o golpe final: em novo contra-ataque, Bruno Silva esperou a saído do camisa 1 e tocou por cobertura, fazendo um belo gol. Perdido em campo, o Flu não conseguiu fazer mais nada. Nem o seu gol a favor, marcado contra no fim por Rafael Lima. E a resposta da torcida foi com gritos irônicos de "olé".




FONTE:

À espera de Jaqueline, Minas perde mais uma, dessa vez para o Osasco

Equipe mineira perde a terceira na Superliga feminina, enquanto o time paulista se mantém com 100% de aproveitamento, com quatro vitórias e nenhum set perdido


Por
Osasco


No dia em que Jaqueline foi apresentada de forma oficial pelo Minas, o time mostrou em quadra que espera o mais rápido possível pela estreia da ponteira. Diante do Osasco, no ginásio José Liberatti, a equipe mineira não fez frente ao time paulista na Superliga feminina, e acabou derrotado por 3 sets a 0 (25/20, 25/13 e 25/22)., sem saber o que é vencer após três jogos na competição. Do outro lado, comandado por Thaísa, Adenízia e pela Cubana Carcaces, o Osasco precisou de 1h17 de jogo para vencer o seu quarto jogo em quatro jogos, e sem perder nenhum set até aqui.

A líbero Camila Brait ganhou o Troféu VivaVôlei, como a melhor jogadora da partida. Carcaces e Adenízia foram as maiores pontuadoras, com 14 acertos cada, seguidas da capitã Thaisa, com 13, que destacou a sua volta de lesão após ficar dois jogos fora, além do poder de decisão do time no terceiro e decisivo set.

- O time foi bem, apesar da queda que tivemos de concentração no terceiro set e o Minas se aproveitou. Estivemos atrás na última parcial e estamos de parabéns porque conseguimos reverter com bom saque e o bloqueio. Sempre pode ser melhor e me cobro muito para isso. Estou me recuperando e aos poucos vou retomando minha melhor forma física.

Osasco x Minas Superliga Feminina (Foto: Luiz Pires/Fotojump)
Adenízia foi uma das destaques do time de 
Osasco na vitória sobre o Minas, pela 
Superliga (Foto: Luiz Pires/Fotojump)


Com o resultado, a equipe de Osasco assume a liderança da Superliga, com 12 pontos, enquanto o Minas tem apenas um. O time paulista agora só volta a jogar daqui a uma semana, na próxima quarta-feira, quando encara o São Bernardo fora de casa, às 19h. Nesse intervalo, Osasco representará a cidade nos Jogos Abertos do Interior. Já o Minas faz o seu quarto jogo nesta sexta-feira, às 21h, diante do Sesi-SP, na capital paulista.


O jogo

No primeiro set, o Osasco contou com uma grande atuação da ponteira cubana Kenia Carcaces, que marcou oito pontos de ataque, enquanto a central Adenízia fez seis pontos, dois deles de bloqueio. Depois de um início arrasador do time da casa, o Minas empatou com 6 a 6 no placar, e não deu vida fácil depois disso ao Osasco, chegando a virar com 13 a 12, o que obrigou o técnico Luizomar a pedir tempo. O respiro deu certo e o time voltou a assumir a dianteira do placar e depois abriu 21 a 14. No fim, apesar do esboço de reação do Minas, o Osasco fechou em 25 a 20, com Adenízia, que explorou o bloqueio em jogada na china, depois de 27 minutos.

Osasco x Minas Superliga Feminina (Foto: Luiz Pires/Fotojump)Osasco lidera a Superliga com quatro vitórias, sem nenhum set perdido (Luiz Pires/Fotojump)


Se no primeiro set o Minas tentou fazer frente ao Osasco, no segundo o time mineiro sucumbiu à força do time da casa. Em 22 minutos, o time de Luizomar de Moura abriu 17 a 7 e daí em diante só administrou a vitória no set. Dessa vez quem comandou a equipe foi a central Thaísa, com três pontos de bloqueio, dois de ataque e um de saque. A cubana Carcaces voltou a ser determinante com três pontos de ataque e um de bloqueio. O Minas, comandado por Carol Gattaz e Walewska, não conseguia frear o volume de jogo do adversário. E coube a Adenízia, desta vez num bloqueio, fechar mais uma parcial.

No terceiro set, as equipes começaram se alternando no placar, e a maior diferença veio com 12 a 9 para o Osasco. O Minas chegou a fazer 22 a 21 na parcial, mas o time da casa, empurrado pela sua torcida, conseguiu a virada e chegou a 24 a 22 num bloqueio de Aline. Por fim, o Osasco não desperdiçou a primeira chance de fechar a partida e fez 25 a 22, com 28 minutos.
Pelo Osasco jogaram e marcaram: Dani Lins (6), Ivna (8), Samara (5), Carcaces (14), Adenízia (14), Thaisa (13) e a líbero Camila Brait. Entraram Mari (1), Diana e Aline (1). Técnico: Luizomar de Moura

Do lado do Minas jogaram e marcaram: Camila Torquette (2), Lia (8), Carla (2), Mari Paraíba (6), Walewska (6), Carol Gattaz (8) e a líbero Tika. Entraram Ju Nogueira (4), Jéssica (2), Lais e Jordane (1). Técnico: Marco Queiroga


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Cruzeiro vira sobre o Maringá e mantém invencibilidade na Superliga

Atual campeão vence equipe paranaense por 3 sets a 1, com Filipe como destaque


Por
Belo Horizonte


Em busca do bicampeonato da Superliga Masculina, o Cruzeiro mostrou poder de reação nesta quarta-feira para manter-se invicto na competição. Em partida realizada no Ginásio Chico Neto, no Paraná, o atual campeão começou o duelo contra o Maringá perdendo o primeiro set, mas conseguiu a virada e fechou a partida em 3 a 1 (22/25, 25/15, 25/23 e 25/17).

Cruzeiro Maringá Superliga Masculina vôlei (Foto: Divulgação/Cruzeiro)
Cruzeiro vence o Maringá e segue invicto na 
Superliga (Foto: Divulgação/Cruzeiro)


Com o triunfo desta quarta, o Cruzeiro já soma 21 pontos na atual edição da Superliga, sendo o único invicto até o momento. Os ponteiros Filipe e Leal foram os destaques, com o brasileiro sendo eleito o melhor jogador da partida, e o cubano ocupando o posto de maior pontuador, com 16 pontos anotados.

O time paranaense aproveitou-se dos erros dos mineiros no primeiro set para sair na frente, mas logo sucumbiu aos fortes saques adversários no set seguinte, sendo dominado e perdendo por 25 a 15. O equilíbrio voltou a dar as caras no terceiro set, quando uma goteira no Ginásio Chico Neto chegou a interromper a partida por 10 minutos. O Cruzeiro fechou com um apertado placar de 25 a 22, e se impôs na quarta parcial para fechar em 25 a 17 e garantir a vitória.

- Levamos um susto no primeiro set, eles jogaram bem, depois encostamos em 20/20, mas eles conseguiram fechar. Após esse momento, a nossa equipe teve consciência da importância de jogar aqui em Maringá e garantir essa vitória. Então, conseguimos neutralizar o ataque do adversário e fomos superiores - avaliou Filipe. 


FONTE:~
http://glo.bo/1uLtEK7

Com filho ainda em SP, Jaque monta "BBB" e viverá casamento à distância

Marido da ponteira do Minas, Murilo atua pelo Sesi-SP e ficará na cidade; filho do casal, Arthur, de 11 meses, irá para Belo Horizonte para ficar ao lado da mãe


Por
Belo Horizonte

Jaqueline e Murilo com o filho Arthur (Foto: Marcos Ribolli)Jaqueline e Murilo com o filho Arthur em foto tirada em abril deste ano (Foto: Marcos Ribolli)


Após o acerto com o Minas, Jaqueline saiu de um hiato de um ano e meio fora da Superliga de vôlei pela realização do sonho de se tornar mãe. Agora com o filho Arthur, que completou 11 meses na quarta-feira, dia da apresentação da ponteira em seu novo clube, ela precisou tomar um difícil decisão: o menino irá com ela para Belo Horizonte, enquanto o marido, Murilo, que atua no Sesi-SP, ficará na capital paulista.

O casamento, que será mantido à distância de uma ponte área, está fortalecido, garante Jaque. A ponteira, aliás, afirma que Murilo foi o primeiro a dar força para que ela acertasse com o clube mineiro, devido a estrutura e a vontade da ponteira de voltar ao voleibol.

 A maternidade me ajudou muito dentro e fora de quadra. Sou uma mulher diferente. Hoje, não penso em vôlei tão cegamente quanto antes
Jaqueline, ponteira do Minas

- Vamos trazer cachorro, gato, vou trazer tudo para cá. Ele vai ficar lá. Por enquanto, vamos ficar com essa logística (...) O Murilo está sendo maravilhoso. É uma pessoa que me deu força desde o início da minha carreira e da carreira dele também. Nós crescemos juntos. Então, a gente sabe da nossa dificuldade, dos nosso méritos, tudo que a gente conquistou. Ele sabe que eu amo fazer o que eu faço hoje, que é jogar vôlei, e ele me ajudou muito. Em nenhum momento ele falou para eu não fazer isso. Pelo contrário, ele sempre me deu força para eu continuar fazendo o que eu gosto e aproveitar, né? Porque a carreira de atleta é curta - afirmou.

Ainda não há uma data certa para que Arthur vá para Belo Horizonte ficar com Jaque. Isso porque, por enquanto, ela ficará morando em um hotel na cidade até que consiga um apartamento. Ela ainda pretende estruturar a nova casa antes da mudança do filho para se cercar de todos os cuidados. Entre eles, a vigilância em tempo integral, algo que já faz em sua atual casa, em São Paulo. Jaque faz uma espécie de "Big Brother", com câmeras instaladas para vigiar a criança.

 - Coloquei câmeras por todos os lados lá em casa e vejo o Arthur 24 horas por dia. Eu dividia quarto com a Fabíola e sempre via o sofrimento dela. Essas câmeras me ajudaram muito e vejo sempre o que ele está fazendo. Estou sempre acompanhando, não ali pessoalmente, mas sempre acompanhando - disse.

Jaqueline se emociona ao se apresentar ao Minas (Foto: Orlando Bento/Divulgação)
Jaqueline foi apresentada pelo Minas, seu novo 
clube, nesta quarta-feira (Foto: Orlando 
Bento/Divulgação)

Feliz com a oportunidade de voltar ao voleibol após um ano e meio sem jogar profissionalmente,  Jaqueline afirma que a maternidade foi importante inclusive para sua postura dentro de quadra. Ela aproveitou para agradecer o carinho recebido pelo Minas após o anúncio do acerto com o clube de Belo Horizonte.

- A maternidade me ajudou muito dentro e fora de quadra. Sou uma mulher diferente. Hoje, não penso em vôlei tão cegamente quanto antes (...) Eu estou muito feliz. Lisonjeada pelo carinho que todo mundo está tendo por mim. Estou vendo aqui diariamente. Fui recebida de braços abertos pelo clube. É uma estrutura magnífica. Estou muito feliz com tudo isso. Eu quero retribuir, como fiz na seleção, quero fazer aqui também.


FONTE:
http://glo.bo/1uMJUu5

Givanildo elogia força do Coelho após vitória de virada: "Time de macho"

Treinador lembra "relaxada" do América-MG no primeiro tempo e ressalta vontade de vencer demonstrada mesmo quando tinha um a menos - Tchô foi expulso


Por
Lucas do Rio Verde (MT)



O pernambucano Givanildo Oliveira usou uma expressão, segundo ele, bastante comum na terra natal para definir a boa vitória de virada do América-MG em cima do Luverdense na noite desta terça-feira. O treinador do Coelho ressaltou a disposição do time em buscar a vitória mesmo com um a menos - Tchô foi expulso aos 36 minutos do segundo tempo.

 Esse grupo tem mostrado técnica e raça. Conseguimos a virada, e o João foi muito feliz, defendendo pênalti, dando força para o time aguentar até o final.
Givanildo Oliveira

- É um time de macho, não é só bons jogadores. É grupo. Esse grupo tem mostrado técnica e raça. Tivemos tropeço maior contra o Icasa, foram dois pontos que lamento. E uma virada como essa, na casa dos outros, da maneira como foi, mostra que eles têm condições. E reagimos. Conseguimos a virada, e o João foi muito feliz, defendendo pênalti, dando força para o time aguentar até o final.

Givanildo lamentou a queda de rendimento ainda no primeiro tempo. Mas destacou a importância da conversa durante o intervalo.

- Demos uma relaxada, mas a gente conversou e mostrou que se ganhássemos não ficaríamos tão distantes, iríamos para a penúltima rodada com chance. E talvez tenhamos chances até a última. Resultado tem que servir de exemplo.


FONTE:

Com virada e pênalti defendido, Coelho vence o Luverdense em MT

Vitória mantém o sonho do acesso vivo para o América-MG. Luverdense, mesmo com a derrota, se livra da possibilidade de rebaixamento


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


As rodadas finais da Série B têm sido de grandes emoções para o torcedor. No duelo entre Luverdense e América-MG, o time mineiro conquistou uma vitória heroica de virada por 2 a 1 e manteve vivo o sonho do acesso à Série A. Os gols do Coelho foram marcados por Thiago Santos e Gilson. Mateus Lima fez o gol solitário dos donos da casa.


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O primeiro tempo foi marcado pelo marasmo, com o América-MG tentando tomar a iniciativa, mas sem competência para abrir o placar. Só na metade da primeira etapa é que o Luverdense foi assustar o time mineiro, mas o 0 a 0 persistiu até o intervalo. Só no segundo tempo é que a emoção apareceu na partida, com outro ânimo, as duas equipes voltaram em busca da vitória. Luverdense abriu o placar logo aos 11 minutos, mas viu o Coelho buscar a virada e fazer 2 a 1 com Thiago Santos e Gilson. Em seu último jogo com a camisa do Luverdense no Passo das Emas, Misael desperdiçou a chance do empate ao errar uma conraça de pênalti nos minutos finais da partida.

Com a vitória, o América-MG chega aos 55 pontos, na sétima colocação, a apenas um ponto do G-4. O Luverdense estaciona nos 46 pontos, mas mesmo assim com a combinação de resultados está livre de qualquer risco de rebaixamento. Na próxima rodada, o Coelho visita a vice-líder Ponte Preta, ao passo que o Luverdense joga contra o primeiro colocado Joinville, fora de casa. Ambas as partidas estão marcadas para 16h20 do próximo sábado.

Lance de Luverdense x América-MG (Foto: Assessoria/Luverdense)
Lance de Luverdense x América-MG (
Foto: Assessoria/Luverdense)


Começo morno

Ainda sonhando com o G-4, o América-MG começou o jogo agredindo os donos da casa, principalmente nas jogadas criadas por Renan Oliveira. O desmantelado Luverdense resistiu à investida mineira nos primeiros minutos da partida e até conseguiu assustar o goleiro João Ricardo em alguns lances, mas também sem competência para abrir o placar. O 0 a 0 representou bem o que foi o primeiro tempo.

Chá de ânimo

As duas equipes voltaram para o segundo tempo buscando a vitória e o Luverdense foi mais competente no inicio da segunda etapa abrindo o placar aos 11 minutos com o atacante Mateus Lima, que fez seu primeiro gol com a camisa do Verdão do Norte. O gol do Luverdense serviu para acordar o América-MG que foi para cima dos donos da casa em busca do resultado positivo. A pressão deu efeito e o Coelho empatou aos 25 com o volante Thiago Santos e a virada veio com Gilson aos 33. Após reviravolta no marcador, o time mineiro ainda viu o atacante Misael perder um pênalti para os donos da casa sacramentando o resultado de 2 a 1 para o América-MG.




FONTE:

Alfabetizado pelo rap, calejado pela vida: como Aranha reagiu ao racismo

No Dia da Consciência Negra, goleiro do Peixe conta como a música influenciou sua trajetória e o incentivou a não se calar diante dos insultos que ouviu em Porto Alegre


Por
Santos, SP


O meu orgulho é ser um negro verdadeiro. Porque tem muito negro que não está nem aí. Se hoje eu caio aqui, é aqui mesmo que me levanto. Somos descendentes de um povo sofrido. O Brasil carrega vícios, de pai pra filho, pra neto. O trauma que carrego para não ser mais um preto fodido. Na rua está tudo misturado. Você não muda, mas as pessoas ao redor mudam com você. Para alguns, dinheiro é tudo. Pra mim, não é. Quem é que vai pagar por isso?    

A mensagem do rap e o discurso de Aranha se misturam e se completam. No trecho acima, há versos das músicas que o goleiro do Santos costuma escutar e declarações que ele deu em uma entrevista de mais de uma hora, no CT Rei Pelé, em Santos. A essência é a mesma. Parece até o mesmo som, a mesma opinião. Mas são diferentes canções, momentos distintos da conversa.

Aranha Santos (Foto: Marcos Ribolli)
Aranha completou 34 anos no último dia 17 de 
novembro. Ele nasceu em Pouso Alegre-MG 
(Foto: Marcos Ribolli)


Hoje, 20 de novembro, é o Dia Nacional da Consciência Negra. Mas por que não considerar que houve outro dia de consciência negra em 2014? O caso de injúria racial contra Aranha, em 28 de agosto, em Porto Alegre, marcou a história do goleiro, dos negros, do futebol e da sociedade brasileira. A reação do santista aos gritos de "macaco" de alguns gremistas teve como consequência a eliminação do Grêmio da Copa do Brasil, punição aplicada pelo STJD por conta da atitude dos torcedores. Mas até reagir naquela noite e gritar contra o racismo, Aranha sofreu.

- Não é o barulho dos ruins que incomoda. É o silêncio dos bons que atrapalha o andamento das coisas - resume Aranha, parafraseando Martin Luther King, um dos maiores líderes da luta contra o racismo nos Estados Unidos.
infância

Aranha Santos (Foto: Marcos Ribolli)"Aprendi mais com o rap do que na escola", diz  (Foto: Marcos Ribolli)


Pouso Alegre, Minas Gerais. Na cidade mineira, no dia 17 de novembro de 1980, nascia Mario Lúcio Duarte Costa. Filho de uma dona de casa e um pedreiro, o garoto teve uma infância simples. Na base do improviso, como gosta de dizer. Pela zona rural do pequeno município, ele e seus amigos faziam o que podiam para montar um campo de futebol.

- Brincadeira de moleque é na rua. Mas sempre com improviso. A marcação do campo era feita com tijolo, as traves com bambu. Eu era atacante naquela época - conta Aranha.
Atacante com a bola nos pés, defensivo nas relações pessoais. O menino Mario nunca foi muito extrovertido. Preferia observar a falar. Perdeu o pai cedo, num acidente de trabalho. Mas nunca deixou de ter, em casa, a referência masculina. O avô esteve sempre por perto. E a mãe foi seu porto seguro nesse período.

- Tive a felicidade de sempre ter a minha mãe e meu avô por perto. Era outra época, de outros valores. Hoje em dia está tudo invertido. Mas naquela época o respeito prevalecia. Cresci com bons valores em volta de mim. E isso me ajudou a ser o que sou atualmente.

Respeito é algo que Aranha prega em várias de suas declarações. Até por ser extremamente reservado, o goleiro do Santos não aceita que invadam seu espaço. Lições da infância.
adolescência

O interesse pela escola era mínimo. A bola chamava mais a atenção. O que o menino Mario via em Pouso Alegre, especialmente na zona rural em que vivia, não o motivava a ver nos livros um futuro melhor. O futebol, embora fosse apenas uma diversão até então, era um caminho mais promissor para quem desde cedo aprendeu a espalmar para escanteio o racismo.

- Nunca me interessei muito pela escola. A maioria estudava para aprender a ler, escrever, fazer conta e depois nada mais que isso. Para ser doméstica, a mulher não precisava saber de raiz quadrada. E para trabalhar na obra, você não precisa de diploma. E como o acesso à faculdade era muito caro, a maioria estudava só até a oitava série - diz o goleiro do Peixe.

Aranha Santos (Foto: Marcos Ribolli)
"Em 15 anos de futebol, se eu juntar todos os 
dias que vi minha mãe, deve dar uns três 
meses" (Foto: Marcos Ribolli)

Aranha só fez o que hoje se chama de Ensino Fundamental, assim como a maioria dos amigos. Mas nem imaginava que a vida lhe colocaria em uma outra escola: o futebol. Foi no esporte que o ainda adolescente Mario Lúcio viu a chance de construir um futuro melhor para sua família. Vencer o preconceito com a bola nas mãos foi o caminho escolhido pelo garoto mineiro.

- Nunca enxerguei isso com clareza. Futebol é muita incerteza. Tem muito craque que fica pelo caminho. Mas, no momento em que saí de Pouso Alegre, resolvei arriscar. Só de ter alojamento, alimentação e ajuda de custo... Foi a partir daí que comecei a traçar metas. Para muitos, não passava de um sonho, mas eu fui agarrando as oportunidades - lembra Aranha.
fase adulta

Aranha Santos (Foto: Marcos Ribolli)Aranha tem a seriedade como marca principal (Foto: Marcos Ribolli)


Aranha completou 34 anos na última segunda-feira. Titular absoluto no Santos, o goleiro tem uma vida bem melhor agora do que há 15 anos, quando iniciou essa caminhada no instável mundo do futebol. Conseguiu comprar uma casa para sua mãe e tem segurança para planejar melhor o futuro de sua família. Mesmo assim, as dores de tanto sacrifício ainda incomodam.

- Eu posso dizer que em 15 anos de futebol, se eu juntar todos os dias que vi minha mãe, deve dar uns três meses. E isso é picado. Abri mão de muitos momentos para chegar onde cheguei. E não há dinheiro que pague isso. Eu não reclamo, mas tem coisas que não dá para voltar. Tem muitos momentos em que você quer estar presente, mas não está - lamenta o jogador.

A diversão virou profissão e a profissão virou sacrifício. O goleiro Aranha pode ser considerado um sobrevivente no futebol. Principalmente diante da sua constante vontade de desistir.

- Até hoje eu penso em desistir. Nunca deixei de pensar em desistir. Muita gente critica, persegue e isso começa a refletir na sua vida. E quando você é jogador, as pessoas começam a te cobrar algumas coisas. Roupas boas, carros do ano, uma casa... Você não muda, mas as pessoas ao seu redor mudam com você - diz o santista.

Apesar da intenção de desistir em vários momentos, Aranha valoriza o que conquistou. Gosta de lembrar da época em que foi servente de pedreiro, plantador de feijão e empacotador para não desistir precocemente da profissão que lhe deu tanta segurança. Foi nessa labuta, no entanto, que Mario Lúcio conheceu as várias faces do preconceito racial.

personalidade

Aranha tem aversão a aparecer. Não gosta de posar para fotos. Toma muito cuidado em não usar o futebol como meio de promoção pessoal. Tanto que ele recusou vários convites de programas esportivos para falar do caso de injúria racial sofrido em Porto Alegre. Preferiu se preservar para não ser acusado de querer holofotes. Mesmo sendo por uma causa mais do que justa.

- Não quero fingir ter que ser outra pessoa para ter sucesso. Eu poderia ser muito mais do que sou hoje se me vendesse mais, se quisesse aparecer mais. Não entrei no futebol para ser uma estrela, badalado. Entrei no futebol porque eu gostava de futebol. E porque uma hora eu vi que aquilo era uma profissão e que poderia viver daquilo - resume o goleiro.

Aranha Santos (Foto: Marcos Ribolli)
Em 2014, Aranha teve papel importante na luta 
contra o racismo no Brasil (Foto: Marcos Ribolli)


Todos aqueles que convivem com Aranha relatam o quão reservado ele é. Seja em Minas Gerais, Campinas ou Santos, as pessoas mais próximas do goleiro ressaltam a preocupação dele com suas convicções. Muito embora tenha quebrado um paradigma ao esbravejar contra a injúria racial no Sul, ele não gosta de sair do roteiro. Fala de futebol quando o assunto é futebol, de racismo quando o assunto é racismo... Definitivamente, prefere não misturar as estações.

- Esse caso ultrapassou a barreira do futebol. E por isso muita gente que não está nem aí para o futebol ficou me conhecendo. Tive de tomar um cuidado muito grande com o assédio após isso. Se eu não tivesse essa preocupação poderia ter passado a ser o agressor, e não a vítima. Não poderia ir a um debate de futebol falar de racismo, estaria me promovendo - explica Aranha.
racismo


Aranha especial (Foto: Marcos Ribolli)Aranha durante a entrevista no CT ReiPelé (Foto: Marcos Ribolli)


A primeira vez ainda foi na infância. Aranha não se lembra ao certo como foi seu primeiro contato com uma atitude ou gesto racista contra ele. Foi perceber que aquilo tinha sido agressivo depois de anos. A ingenuidade quando criança não o permitiu se defender, mas a esperteza despertada na adolescência o calejou para enfrentar o que viria dali por diante.

- Desde criança eu tinha noção, mas não entendia. Tem muita brincadeira, muita piada que você não entende e quando cresce passa a entender na adolescência. Fui amadurecendo com essas situações de as pessoas atravessarem a rua quando você está passando na mesma calçada, de a poltrona ao meu lado no ônibus estar vazia e ninguém sentar... - lembra.

A dor parece ser maior quando o preconceito é velado. Talvez porque nesses casos Aranha não possa ser combativo como foi em Porto Alegre. Ele até explica com pitada de bom humor.
Fui amadurecendo com essas situações de as pessoas atravessarem a rua quando você está passando na mesma calçada, de a poltrona ao meu lado no ônibus estar vazia e ninguém sentar...
Aranha, sobre o racismo

 - Ninguém está passando na rua e chama um negão de macaco. Por quê? Porque sabe que vai tomar porrada, que o bicho vai pegar - diz o goleiro, rindo em seguida.

Aranha, de certa forma, se assustou com a repercussão do caso de injúria racial na Arena do Grêmio. Não esperava que fosse tomar tamanha proporção. Mas fala com orgulho sobre sua atitude, principalmente porque ela provocou reações na esfera esportiva e também judicial - o Grêmio foi eliminado, torcedores foram punidos, indiciados...

- Serviu para o pessoal ver que existe punição e ela pode ser aplicada. Se deixo passar batido naquele dia, eles estariam se sentindo livres para fazer o mesmo em outras partidas. Criança não tem respeito pelo pai. Primeiro ela tem medo, depois que fica mais velha é que tem respeito. O torcedor também é por aí. Precisa ter medo primeiro - diz o goleiro.

rap

O QUE ARANHA CURTE:

- Consciência Humana
- Racionais MC's
- Thaide e DJ Hum
- Comando DMC

* Aranha foi quem escolheu a trilha do vídeo que você pode ver acima.

Aranha e o rap são parceiros inseparáveis. Aliás, os dois se "conheceram" num casamento. Mario Lúcio estava no enlace matrimonial de um tio quando ouviu pela primeira vez as batidas do gênero musical que hoje inspiram seus pensamentos e atitudes. O rap foi fundamental na sua formação.

- Estava lá no casamento do meu tio, quando começou a tocar rap. Vi o pessoal cantando e não sabia o que era. Comecei a prestar atenção e era diferente de tudo aquilo que eu já tinha ouvido. Gostei da mensagem e passei a ir atrás de quem tinha mais músicas, peguei emprestado, passei a curtir muito. A partir daí, sempre estive envolvido nesse meio.
Consciência Humana, Racionais MC's, Thaide e DJ Hum, Comando DMC... Grupos que formam a personalidade de Aranha. Mais do que isso: grupos que ensinaram o goleiro a viver.

- Nunca fui muito atrás de informação em jornal, revista, televisão... Ouvia muita coisa no rap. Ouvia, prestava atenção, conversava com outras pessoas. Aprendi muito com a música. Aprendi mais com o rap do que na escola - finaliza o goleiro do Santos.

Aranha Especial  (Foto: Marcos Ribolli)
Aranha tem contrato com o Santos até o final 
da próxima temporada (Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:

Hamilton parece tenso; Rosberg tenta explorar possível fragilidade emociona

Apesar de ser um supertalento, piloto inglês tem histórico de falhar nos momentos decisivos. Rosberg sabe disso: “Tenho de fazer o possível para colocar pressão nele"



Header LIVIO ORICCHIO F1 (Foto: Infoesporte)

O que primeiro emergiu do primeiro dia da disputa do título entre Lewis Hamiton e Nico Rosberg, a dupla da Mercedes, nesta quinta-feira, no Circuito Yas Marina, é que o ambiente entre ambos está bastante tenso. Os dois pilotos foram convocados para a coletiva da FIA. Hamilton passou a nítida impressão, pela aspereza das respostas, que se dependesse dele jamais estaria lá diante dos jornalistas. Apesar de ser um supertalento, o controle emocional não é o seu forte. Ao menos é o que sua história reflete.

Para começar o campeão do mundo de 2008, pela McLaren, demonstrou não gostar da pergunta sobre a pressão de ser o líder do Mundial, com 334 pontos diante de 317 de Rosberg. “Eu não sinto nenhuma pressão”, falou, com semblante fechado, olhando nos olhos do repórter. “Eu acho que acumulei experiência suficiente nesses meus 15, talvez 20 anos de carreira.”

Curiosamente, a maneira como se sentiu atingido pela questão demonstra que Hamilton não está tão em paz como procurou passar. Rosberg disse que não usaria a palavra “pressão” no seu caso, mas “ter um fim de semana intenso”. Falou mais: “Será uma grande batalha. Eu a espero ansiosamente. Estou aqui para ganhar a corrida e preciso da ajuda de Lewis para não terminar em segundo.”


Hamilton e Rosberg coletiva GP Abu Dhabi (Foto: Reuters)
Lewis Hamilton e Nico Rosberg apertam as 
mãos durante a coletiva para o GP de 
Abu Dhabi (Foto: Reuters)


A matemática do título é muito favorável ao inglês. Se Rosberg vencer, Hamilton será campeão se terminar em segundo. E o retrospecto da Mercedes este ano, com 11 dobradinhas, sugere que não será tão desafiador, assim, na corrida, obter a 12ª. O que Rosberg não disse é que enquanto ele ganhou cinco vezes, Hamiton venceu 10 GPs nesta temporada. É por isso que a maioria no paddock não só acredita que o inglês celebrará seu segundo título como será amplamente merecido.

Mas há ainda pela frente uma difícil corrida de 55 voltas num dos circuitos mais imprevisíveis do campeonato, com suas 21 curvas e 5.554 metros de extensão, e nas duas ocasiões em que Hamilton se apresentou em situação semelhante para ser campeão, em 2007 e 2008, cometeu erros comprometedores. Hoje é um piloto mais maduro. Porém, em Interlagos, rodou sozinho na pista. O fato não pode ser desprezado.

Não há dúvida de que Rosberg procurou explorar esse lado de eventual descompasso emocional de Hamilton. “Eu tenho de fazer o possível para colocar pressão nele. No Brasil, Lewis cometeu um erro, portanto há chance.” Olhando para o fundo da sala da coletiva lotada, procurando demonstrar indiferença com a resposta do adversário, Hamilton afirmou, em outro momento, sobre se os dois já conversaram a respeito de como se comportar na disputa que vale o campeonato. “Não precisamos disso”, falou, ríspido. “Já discutimos no começo do ano e em várias ocasiões ao longo da temporada, especialmente depois de Spa, portanto não há razão para voltarmos a falar disso. Não somos crianças, devemos saber o que é certo e errado”, complementou Hamilton.


Hamilton coletiva GP Abu Dhabi (Foto: Reuters)
Hamilton na coletiva do GP de 
Abu Dhabi (Foto: Reuters)


O filho de Keke Rosberg voltou à carga contra Hamilton ao projetar o que poderia acontecer na corrida e lhe seria favorável: “Lógico, muitas coisas podem acontecer, como por exemplo uma Williams ter uma grande largada e se instalar entre nós dois. Essa pista é uma das mais difíceis para se ultrapassar. Estávamos estudando isso hoje de manhã. A diferença de velocidade que você precisa é realmente grande. Essa é portanto uma oportunidade que tenho”. A posição de franco atirador foi amplamente assumida por Rosberg. A sua mensagem ao concorrente foi algo do tipo: “Se aqui alguém tem algo a perder é você, que é o líder do Mundial”.

Os dois pilotos já foram amigos, apesar de adversários desde os 15 anos, quando competiam pelo time de kart da própria Mercedes e sonhavam com esse dia na F-1: chegar à etapa final do Mundial com chances de ser campeão. Mas como agora buscam exatamente o mesmo espaço, a relação se deteriorou. Hamilton chegou a chamar Rosberg de desonesto, por ter, segundo ele, provocado deliberadamente seu “acidente” na classificação do GP de Mônaco, manter a pole position e vencer. Como, de fato, ocorreu.

O inconformismo de Hamilton com o comportamento de Rosberg foi tão grande que comparou sua missão na Mercedes a uma luta de classes, uma espécie de operário x burguês. “Eu dormia num sofá na sala no apartamento do meu pai num subúrbio de Londres enquanto ele residia em Mônaco e viaja no jato e no iate do pai.”

Rosberg, por sua vez, já deixou claro a Hamilton não ser mais o mesmo piloto da época do kart, quando invariavelmente perdia a disputa. “Acho que cresci como piloto. Está bem mais difícil para Lewis me vencer.” E nesta quinta-feira, em especial, lembrou o seu companheiro de Mercedes sua maior eficiência nos treinos de definição do grid, algo realmente importante e que pode ser decisivo na luta pelo título por conta das características do traçado árabe: “Minha forma nas classificações tem sido realmente muito boa, o que deve ser algo extra a meu favor nesta corrida”.

O GP de Abu Dabi é o 19.º do calendário. Até agora foram disputadas 18 sessões de classificação. Rosberg obteve 10 pole positions e Hamilton, 7. O único piloto a quebrar a série de poles da Mercedes este ano foi Felipe Massa, no GP da Áustria.

Já nesta sexta-feira essa tensão toda poderá ser transferida para a pista. Serão realizados os dois primeiros treinos livres da prova de encerramento da temporada. Por conta de um sistema de pontuação único na história da competição, os pontos serão distribuídos em dobro, o que faz com que os 17 pontos de vantagem de Hamilton na classificação não tenham um peso excessivo na luta. Talvez a razão de ao menos nesta quinta-feira seu estado de desconforto, tal qual 2007 e 2008, ter sido vão visível.



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F-1: Nicole Scherzinger e Vivian Sibold "disputam" título de "primeira-dama"

Belas e cheias de charme, as amadas de Lewis Hamilton e Nico Rosberg disputam atenção do público nos bastidores da principal categoria do automobilismo mundial


Por
Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos


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A batalha entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg na última corrida do ano não ocorrerá apenas na pista. Nos bastidores da Fórmula 1, as mulheres dos dois pilotos da Mercedes disputam a atenção do público e protagonizam um duelo paralelo pelo título de "primeira-dama" da categoria. Belas e charmosas, Nicole Scherzinger, namorada de Hamilton, e Vivian Sibold, esposa de Rosberg, fazem questão de acompanhar os amados em algumas etapas da temporada e devem reforçar a torcida na decisão do campeonato, neste domingo, em Abu Dhabi.

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Mosaico Mulheres da F1 - Nicole e Vivian (Foto: Editoria de arte)
Lewis Hamilton e Nicole Scherzinger em Cannes (Foto: Reuters)Hamilton e Nicole em Cannes (Foto: Reuters)


Hamilton e Nicole: namoro pop

Ex-integrante da banda pop americana Pussycat Dolls, a cantora havaiana Nicole Scherzinger, de 36 anos, vive um relacionamento cheio de idas e vindas com Lewis Hamilton desde 2007. O casal já enfrentou longos períodos de separação, mas está firme de novo desde março. Durante o último período de afastamento entre os dois, Hamilton usou as redes sociais para desabafar sobre as saudades que sentia da amada. Sem esconder o abatimento durante mais uma interrupção do namoro, o inglês também chegou a admitir que seus problemas com Nicole o influenciavam nas corridas. 

Na conquista do primeiro título de Hamilton, no GP do Brasil de 2008, a bela morena chamou a atenção na transmissão oficial da Fórmula 1, ao mostrar euforia quando o namorado conseguiu ultrapassar Timo Glock na última curva, garantindo a taça por apenas um ponto de vantagem sobre Felipe Massa. Nitidamente emocionada, Nicole comemorou com as mãos para o alto e fez a festa no paddock de Interlagos. Quando o campeão do mundo desceu de sua McLaren, foi ao encontro da cantora e a abraçou, ainda com o capacete na cabeça.

Para demonstrar todo o amor que sente por Nicole, Hamilton capricha na hora de comemorar os aniversários de namoro do casal. Para celebrar os seis anos da união, completados no começo de junho, os dois fizeram uma viagem romântica a Veneza, na Itália, e outra aos Hamptons, balneário de luxo na costa do estado de Nova York, nos Estados Unidos. Recentemente, a imprensa europeia noticiou que um amigo de Hamilton teria dito que o piloto de 29 anos planeja fazer o pedido de casamento em breve.


Nico Rosberg e Vivian Sibold se casaram em Mônaco (Foto: Reprodução/Twitter)Nico Rosberg e Vivian Sibold se casaram em Mônaco (Foto: Reprodução/Twitter)


Nico entrou para time dos casados em 2014

Mais reservado que o companheiro da Mercedes, Nico Rosberg vive um relacionamento de longa data com a designer alemã Vivian Sibold, de 28 anos, que trabalha no ramo de apartamentos de luxo. Os dois se conheceram quando eram adolescentes, em 2003, durante férias em Ibiza, na Espanha. O casamento só aconteceu em julho passado, após 11 anos de namoro, em uma cerimônia civil em Mônaco, onde mora o casal. O casamento na igreja foi realizado em agosto, no sul da França. 

Apesar de ser presença constante no paddock da F-1, Vivian é mais discreta que Nicole. Mas isso não impediu que a loira chamasse a atenção durante o GP de Cingapura, em setembro. Então na liderança do campeonato, o piloto de 29 anos teve um verdadeiro "dia de cão", com problemas elétricos em seu carro que o forçaram a largar dos boxes e abandonar a prova poucas voltas depois. Nos boxes, o alemão assistiu de camarote à vitória de Hamilton, mas, ainda de capacete, foi consolado pela esposa. A cena acabou sendo exibida na transmissão oficial da corrida.

Nico Rosberg recebe carinho da esposa Vivan Sibold após abandono em Cingapura (Foto: Reprodução)
Nico Rosberg recebe carinho da esposa Vivan 
Sibold após abandono em Cingapura 
(Foto: Reprodução)


O GP de Abu Dhabi terá uma novidade da Fórmula 1 introduzida nesta temporada. Por ser a última etapa do campeonato, a corrida no moderno circuito de Yas Marina valerá pontuação em dobro, o que aumenta consideravelmente as chances de título para Nico Rosberg e injeta ainda mais rivalidade na disputa particular entre os pilotos da Mercedes. A TV Globo transmite a prova ao vivo, neste domingo, a partir das 10h30 (de Brasília), e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.


Fique ligado nos horários do GP de Abu Dhabi!


Horários e circuito do GP de Abu Dhabi - Fórmula 1 (Foto: GloboEsporte.com)

Confira também o retrospecto de Hamilton e Rosberg nesta temporada:

Lewis Hamilton x Nico Rosberg - o que cada um precisa para ser campeão (Foto: GloboEsporte.com)


 FONTE:
http://glo.bo/1uMM2Ca