A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O Maracanã ficou em silêncio na noite desta quinta-feira. Os 25.112
pagantes (29.482 presentes) pareciam incrédulos quando a Chapecoense
construiu o placar de 4 a 1 e venceu o Fluminense com autoridade. Com
dois gols de Bruno Silva, um de Camilo, outro de Leandro e um contra de
Rafael Lima no fim. Além de grande atuação do goleiro Danilo, dono de
dois milagres em finalizações de Fred. As expressões de descrença na
arquibancada se justificavam por vários motivos: fato de os catarinenses
estarem em crise, em meio à demissão de técnico e dispensa de
jogadores; pelo fato de sequer ter balançado a rede quando jogou no
estádio este ano; e pela esperança tricolor de ver o time se manter no
páreo por uma vaga na Libertadores.
A renda da partida, que teve um pênalti reclamado no primeiro tempo pelo Tricolor, foi de R$ 616.125,00.
Com o auxiliar Celso Rodrigues como técnico interino pela segunda vez no ano, a Chape espantou a crise e se tornou uma pedra no sapato para o Flu: embora esta tenha sido apenas a terceira partida entre eles na história, os catarinenses nunca perderam: acumulam duas vitórias e um empate. O resultado deixou os cariocas distantes do G-4, com 57 pontos, a quatro de distância restando três rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro. Já o Alviverde foi a 39 pontos, escapou do Z-4 e empurrou o Coritiba para a zona de rebaixamento.
As equipes voltam a campo já neste final de semana. No domingo, o
Fluminense, ainda tentando perseguir o G-4, visita o Sport, às 17h (de
Brasília) na Arena Pernambuco. Já a Chapecoense, às 19h30 do mesmo dia,
recebe o Botafogo na Arena Condá, seu concorrente direto na briga contra
o rebaixamento.
Gol anulado e reclamação de pênalti
Com o Fluminense em cima e a Chapecoense no contra-ataque, o jogo começou intenso. Quatro finalizações em menos de dez minutos e duas chances claras de gol para cada lado. Camilo errou a pontaria de frente para Cavalieri, e Fred parou na boa atuação de Danilo. O goleiro salvou os catarinenses e ainda contou com a sorte quando Rafael Sobis balançou a rede, aos 10. Mas Cícero estava impedido na jogada, e o lance foi anulado pela arbitragem. E quando Conca foi esperto e cobrou rápido uma falta no meio de campo, o atacante surgiu livre na área e caiu pedindo pênalti em dividida com o camisa 1. O juiz mandou seguir, e Jean, sem ângulo, não soube aproveitar o fato de o arqueiro estar fora do gol.
O ritmo alucinante aos poucos foi caindo, natural pelo desgaste físico. Mas em nenhum momento a Chapecoense deixou de atacar. Mesmo com menos posse de bola, finalizou mais que os anfitriões no primeiro tempo: seis a cinco. Incluindo mais uma grande oportunidade cara a cara com Cavalieri. Aos 33, Fabiano tabelou com Leandro na área e soltou a bomba em cima do goleiro tricolor. A torcida presente ao Maracanã demonstrou certa irritação no intervalo, e o recado dos visitantes estava dado: o Flu precisaria tomar cuidado.
Três gols e silêncio no Maracanã
E não tomou. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, numa bola simples de ser afastada na área, Guilherme Mattis e Edson bateram cabeça. O zagueiro chutou em cima do volante, e a bola sobrou à feição para Bruno Silva chegar batendo de primeira, um míssil no cantinho de Cavalieri, que nada pôde fazer desta vez. O gol sofrido fez a torcida do Flu incentivar ainda mais, só que Danilo voltou frustrar o público em cabeçada à queima roupa de Fred. Defesaça. A troca de Cristóvão Borges no intervalo, de Walter por Cícero, não surtia efeito, e o time aos poucos foi desanimando os torcedores. O silêncio precedeu o momento de vaias.
Dali para frente só deu Chapecoense. Aos 20, em contra-ataque, Camilo pegou de primeira na área e fez o segundo. Cinco minutos depois, foi a vez de Fabiano deixar Leandro, artilheiro do time na temporada com nove gols, na cara de Cavalieri. O goleiro chegou a tocar na bola, não suficiente para mudar o trajeto da rede. E aos 39, o golpe final: em novo contra-ataque, Bruno Silva esperou a saído do camisa 1 e tocou por cobertura, fazendo um belo gol. Perdido em campo, o Flu não conseguiu fazer mais nada. Nem o seu gol a favor, marcado contra no fim por Rafael Lima. E a resposta da torcida foi com gritos irônicos de "olé".
A renda da partida, que teve um pênalti reclamado no primeiro tempo pelo Tricolor, foi de R$ 616.125,00.
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Com o auxiliar Celso Rodrigues como técnico interino pela segunda vez no ano, a Chape espantou a crise e se tornou uma pedra no sapato para o Flu: embora esta tenha sido apenas a terceira partida entre eles na história, os catarinenses nunca perderam: acumulam duas vitórias e um empate. O resultado deixou os cariocas distantes do G-4, com 57 pontos, a quatro de distância restando três rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro. Já o Alviverde foi a 39 pontos, escapou do Z-4 e empurrou o Coritiba para a zona de rebaixamento.
Bruno Silva marcou dois gols e foi um dos
destaques no Maracanã (Foto: Buda
Mendes / Getty Images)
Gol anulado e reclamação de pênalti
Com o Fluminense em cima e a Chapecoense no contra-ataque, o jogo começou intenso. Quatro finalizações em menos de dez minutos e duas chances claras de gol para cada lado. Camilo errou a pontaria de frente para Cavalieri, e Fred parou na boa atuação de Danilo. O goleiro salvou os catarinenses e ainda contou com a sorte quando Rafael Sobis balançou a rede, aos 10. Mas Cícero estava impedido na jogada, e o lance foi anulado pela arbitragem. E quando Conca foi esperto e cobrou rápido uma falta no meio de campo, o atacante surgiu livre na área e caiu pedindo pênalti em dividida com o camisa 1. O juiz mandou seguir, e Jean, sem ângulo, não soube aproveitar o fato de o arqueiro estar fora do gol.
O ritmo alucinante aos poucos foi caindo, natural pelo desgaste físico. Mas em nenhum momento a Chapecoense deixou de atacar. Mesmo com menos posse de bola, finalizou mais que os anfitriões no primeiro tempo: seis a cinco. Incluindo mais uma grande oportunidade cara a cara com Cavalieri. Aos 33, Fabiano tabelou com Leandro na área e soltou a bomba em cima do goleiro tricolor. A torcida presente ao Maracanã demonstrou certa irritação no intervalo, e o recado dos visitantes estava dado: o Flu precisaria tomar cuidado.
Autor de milagres, Danilo dividiu com Sobis na
área e causou polêmica (Foto: Paulo
Sergio/Photocamera)
E não tomou. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, numa bola simples de ser afastada na área, Guilherme Mattis e Edson bateram cabeça. O zagueiro chutou em cima do volante, e a bola sobrou à feição para Bruno Silva chegar batendo de primeira, um míssil no cantinho de Cavalieri, que nada pôde fazer desta vez. O gol sofrido fez a torcida do Flu incentivar ainda mais, só que Danilo voltou frustrar o público em cabeçada à queima roupa de Fred. Defesaça. A troca de Cristóvão Borges no intervalo, de Walter por Cícero, não surtia efeito, e o time aos poucos foi desanimando os torcedores. O silêncio precedeu o momento de vaias.
Dali para frente só deu Chapecoense. Aos 20, em contra-ataque, Camilo pegou de primeira na área e fez o segundo. Cinco minutos depois, foi a vez de Fabiano deixar Leandro, artilheiro do time na temporada com nove gols, na cara de Cavalieri. O goleiro chegou a tocar na bola, não suficiente para mudar o trajeto da rede. E aos 39, o golpe final: em novo contra-ataque, Bruno Silva esperou a saído do camisa 1 e tocou por cobertura, fazendo um belo gol. Perdido em campo, o Flu não conseguiu fazer mais nada. Nem o seu gol a favor, marcado contra no fim por Rafael Lima. E a resposta da torcida foi com gritos irônicos de "olé".
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