terça-feira, 25 de outubro de 2011

Top 5: as revelações do Brasileiro 2011 segundo Mauro Galvão


Com quatro Brasileiros conquistados, ex-zagueiro e capitão do Vasco ganhou primeiro título pelo Inter em 1979, quando tinha apenas 17 anos

Por Márcio Mará Rio de Janeiro

O primeiro título brasileiro ninguém esquece. Mauro Galvão tinha apenas 17 anos quando levantou a primeira taça pelo Internacional em 1979. Naquele time, as estrelas eram Falcão, Batista e Mário Sérgio. Mas ali já se notava o craque que surgia para a zaga. O espírito de liderança e a apurada técnica começavam a aparecer. A carreira estava se consolidando.
- Foi muito importante começar naquele time, que tinha uma boa base do bi brasileiro de 1975-76 e  craques como Falcão, Batista, Mário Sérgio, Jair. O Falcão foi muito importante na minha carreira, me orientou muito. Nos juniores, joguei várias vezes também como volante, e isso facilitou minha carreira.
Depois de se tornar revelação e ganhar o tetra gaúcho (1981-1984), Mauro Galvão cresceu e passou por outros clubes. Bateu na trave com o Bangu, em 1985, perdendo o segundo título brasileiro para o Coritiba em pleno Maracanã. No Botafogo, conquistou o bi carioca em 1989-90. Ali, já era um dos melhores na posição, o que lhe valeu a vaga de titular da Seleção Brasileira na Copa de 1990.

Mauro Galvão no Avaí (Foto: Globoesporte.com)Mauro Galvão gostou de Oscar, Cortês, Rômulo, Fernando e Osvaldo (Foto: Globoesporte.com)

Após três anos na Suíça, voltou ao Brasil para defender o Grêmio, onde ganhou o segundo Brasileiro em 1996 e a Copa do Brasil em 1997. Chegou ao Vasco e levou o seu terceiro Brasileiro em 1997, numa equipe que tinha na frente Edmundo e Evair. Depois, Libertadores e Carioca em 1998, Torneio Rio-São Paulo em 1999 e o quarto Brasileiro, em 2000, com a Copa Mercosul no mesmo ano de quebra. Em 2001. voltou ao Grêmio para levantar o Gaúcho e a Copa do Brasil
Depois de ter experimentado a carreira de treinador no Vasco, Mauro Galvão virou diretor do Grêmio e recentemente ocupou até agosto a função de superintendente de esportes do Avaí, clube que luta para não ser rebaixado para a Série B. Com a experiência de quem começou a brilhar cedo, tem o olho apurado para escolher as cinco revelações do Brasileiro de 2011. Aqueles que, um dia, podem seguir os passos parecidos com o que trilhou.

- O que eles precisam saber é que é difícil chegar. Só que mais difícil ainda é se manter. Depois de surgirem como destaques, passarão a ser cobrados e vão ter que conviver com isso - afirmou, do alto de 23 anos de sucesso na carreira.

Confira as revelações do Brasileiro 2011 segundo Mauro Galvão:


Oscar Internacional x Palmeiras (Foto: Idário Café / VIPCOMM)Para Mauro Galvão: Oscar dá qualidade e opções ao
treinador do Inter (Foto: Idário Café / VIPCOMM)

Oscar- Vejo nesse jogador uma versatilidade grande. Já o vi atuando no meio-campo mais recuado, mais à frente... É habilidoso, chuta bem e pode se tornar uma referência nos próximos anos se mantiver essa evolução que vem apresentando. Dá muita qualidade e opções ao treinador do seu time. Tem sido muito importante na campanha do Internacional neste Brasileiro.


Serginho e Cortes, Botafogo x Atlético-MG (Foto: Marcos de Paula/Agência Estado)Cortês: ponto forte do lateral alvingro é velocidade
no apoio (Foto: Marcos de Paula/Agência Estado)

Cortês
- É um jogador com muita personalidade. Como um dos pontos fortes, tem a velocidade no apoio. Tanto que conseguiu chegar à Seleção Brasileira. Eu só acho que precisa melhorar na recomposição, na hora de voltar. Acho que com o tempo ele vai conseguir isso. Mas é uma grata revelação neste Brasileiro. Ajudou muito o Botafogo nesta boa campanha.


Romulo, Vasco x Atletico-GO (Foto: Alexandre Loureiro/Fotocom.net)Rômulo é um volante que sabe desarmar e passar
a bola (Foto: Alexandre Loureiro/Fotocom.net)

Rômulo
- Tive a oportunidade de tê-lo como adversário, quando estive agora no Avaí. É um jogador muito regular. Mostra força na marcação e boa técnica. Faz o que o volante precisa fazer: rouba a bola e passa bem para o companheiro. Ainda por cima, é um jogador que comete poucas faltas. Tem sido um dos bons valores do Vasco no Brasileirão.


Fernando na partida do Grêmio contra o Figueirense (Foto: Ag. Estado)Segundo volante, Fernando chega bem na frente e
tem boa força física (Foto: Ag. Estado)

Fernando
- É um bom segundo volante. Chega bem na frente, e também tem como uma das virtudes bater bem na bola. Fora que conta com muita força física. É tão bom que chegou a deixar no banco o Gilberto Silva, contratado para ser um dos principais jogadores do Grêmio neste Brasileiro. É bom prestar atenção neste garoto, campeão mundial sub-20 pela Seleção.


Osvaldo em jogo com o Palmeiras, no PV, pela Série A do Campeonato Brasileiro (Foto: Kiko Silva/Agência Diário)Osvaldo tem uma forte arrancada, segundo Mauro
Galvão (Foto: Kiko Silva/Agência Diário

Osvaldo
- Não é tão jovem - tem 24 anos -, mas foi uma grata revelação neste Brasileiro. Foi responsável por boa parte dos melhores momentos do Ceará na competição. É um jogador com boa técnica e, sobretudo, velocidade, importantes para um atacante. Osvaldo tem uma ótima arrancada.  Fora o bom repertório de dribles. Eu fiquei em dúvida entre ele e o Wellington Nem, outra revelação. Só que o Wellington, confesso, eu vi menos vezes. O jogador do Figuerense é mais técnico do que veloz.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/bau-do-esporte/noticia/2011/10/top-5-revelacoes-do-brasileiro-2011-segundo-mauro-galvao.html

Solteiro, Neymar ganha beijo de Claudia Leitte e promete gol à 'diva

Pai recentemente, jogador mostrou descontração em evento, falou do corte de cabelo, do estado civil e também do seu prato predileto


Por Leandro Canônico Direto de São Paulo

Principal “popstar” do futebol brasileiro, Neymar tem sido o jogador mais assediado pelas garotas. E elas têm motivo para comemorar: o craque está solteiro! Na tarde desta segunda-feira, durante evento de um dos seus patrocinadores, em São Paulo, o jogador do Santos e da Seleção Brasileira, disse que está "na pista", ganhou um beijo da cantora Claudia Leitte e prometeu comemorar um gol em homenagem à "diva".

- Estou solteiro. O que dizem por aí é só boato. Eu sou pai solteiro – afirmou o atacante, que recentemente foi pai, mas não mantém relacionamento com a mãe.

Neymar ganha beijo de Cladia Leitte  (Foto: Photo Rio News / Ag. O Globo)Neymar ganha beijo carinhoso de de Claudia Leitte durante evento (Foto: Photo Rio News / Ag. O Globo)

Durante o bate-papo com Ronaldo, Lucas e Cláudia Leitte, o jovem atacante também lembrou a época que começou a fama de conquistador.
- Meu primeiro beijo foi com 11, 12 anos... – contou.

Ditando moda com seu corte moicano, Neymar afirmou que demora apenas um minuto para deixar o cabelo em pé. Mas Lucas disse que é meia hora.

- É rapidinho. Em apenas um minuto ele fica pronto – brincou Neymar.
Sempre sorrindo e brincando, o garoto do Peixe roubou a cena no evento ao interagir bastante com a cantora, a quem pretende homenagear com uma dancinha no próximo jogo em que balançar as redes.
- Ela vai me ensinar uma dancinha e no próximo gol eu vou fazer. Falo para ela pelo Twitter que ela é minha diva - contou Neymar.

A cantora respondeu brincando sobre o futuro do santista e de Lucas:
- Quando que vocês dois vão jogar no Bahia?

Neymar durante evento (Foto: Reuters)Neymar garante que arruma o moicano em apenas um minuto, mas Lucas nega (Foto: Reuters)

FONTE:

O chão tremeu’, diz Juliana sobre final contra mexicanas no Pan


Após conquista do bi-campeonato nos Jogos Pan-Americanos e hexa no Circuito Mundial, Juliana e Larissa vão em busca da medalha olímpica

Por Mariana Canedo Rio de Janeiro

Há quatro anos, no Pan do Rio em 2007, a dupla brasileira mais vitoriosa do vôlei de praia feminino experimentava a sensação de disputar um título inédito em casa, com apoio total das arquibancadas. Na ocasião, com dois títulos do Circuito Mundial no currículo, fizeram o esperado e venceram as cubanas Fernandez e Larrea sem grande dificuldade, por 21 a 15 no primeiro set e 21 a 17 no segundo.
Na sexta-feira passada, em situação bem diferente, sentiram "o caldeirão ferver" em Puerto Vallarta, cidade onde foram realizadas as partidas de vôlei de praia dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Desta vez, os gritos eram pelas adversárias mexicanas Mayra García e Bibiana Candelas. Apesar das dificuldades, em um jogo disputadíssimo até o fim do tie break, Juliana e Larissa mostraram que além de talento e técnica, atualmente contam também com a maturidade para ajudar nos momentos decisivos.

Juliana e Larissa (Foto: Mariana Canedo)Juliana e Larrisa posam com a medalha de ouro no Leblon (Mariana Canedo/GLOBOESPORTE.COM)

- Nunca tínhamos jogado com 100% da torcida contra. O chão tremeu. Eu nem sabia que éramos tão concentradas assim. Naturalmente nos fechamos para o calor e para a torcida. Estamos no final da temporada e não é fácil manter a concentração. Quando peguei a bola pensei: “Vou usar a força que Deus me deu, vai ser agora, não quero nem saber” - contou Juliana, que fez o ponto que decidiu o jogo.
Concordando, Larissa explicou que, se por um lado os gritos da torcida davam força para a dupla anfitriã, por outro ajudavam as brasileiras a não entregarem os pontos.
- Ao mesmo tempo que favorecia as mexicanas, nos dava força para superar a pressão - disse.
A dupla esteve no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, antes de voltar a Fortaleza, onde moram as atuais campeãs do Circuito Mundial e do Campeonato Mundial. A confirmação do título do Circuito Mundial veio no mesmo dia da conquista do bicampeonato pan-americano, após desistência das americanas Walsh e May de disputar a última etapa da competição. As americanas eram as únicas no Circuito Mundial com chances matemáticas de alcançar as brasileiras.

Para completar a coleção de medalhas
Campeãs do Circuito Mundial pela sexta vez, elas agora querem a única medalha que falta para a coleção, a dos Jogos Olímpicos. Nos Jogos de Pequim, em 2008, Larissa viajou sem a companheira, em função de uma lesão sofrida por Juliana, que foi substituída por Ana Paula. Com pouco tempo para treinar até o início do torneio, a dupla brasileira foi eliminada nas quartas-de-final pelas americanas Walsh e May, segunda dupla no ranking da Federação Internacional de Vôlei.
As americanas são as atuais bicampeãs olímpicas. Elas conquistaram o ouro tanto em Pequim, em 2008, quanto em Atenas, nos Jogos Olímpicos de 2004.

- Depois do que aconteceu comigo procuro sempre manter os pés no chão. O que ficou para trás serviu para o meu crescimento como pessoa e vamos usar a experiência de oito anos para jogar uma competição que nunca jogamos juntas antes. Este é um dos motivos da nossa parceria. Temos que nos preparar e nos blindar, porque favoritismo é bola no chão. Se não jogar, o gatinho vira leão - enfatizou Juliana.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/o-chao-tremeu-diz-juliana-sobre-final-contra-mexicanas-no-pan.html

Pai de Maurine morre, mas lateral decide ficar no Pan em busca do ouro


COB oferece passagem área, mas jogadora afirma que não deixará a Seleção feminina em Guadalajara agora: time faz semifinal na terça-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Guadalajara, México

Maurine Futebol Feminino (Foto: Gustavo Rotstein/Globoesporte.com)Maurine é titular da Seleção feminina no Pan (Foto:
Gustavo Rotstein/Globoesporte.com)

A lateral-direita Maurine recebeu uma péssima notícia em Guadalajara: seu pai morreu na noite de domingo. Apesar do problema, a jogadora da Seleção Brasileira feminina de futebol afirmou que não pretende deixar agora a disputa dos Jogos Pan-Americanos e que vai em busca da medalha de ouro, já que o Brasil está na semifinal do torneio.
- Para quem perguntou, vou ficar até o final do Pan. Vou levar essa medalha para o meu pai, pois ele sempre me pediu isso - escreveu a atleta, considerada a musa da Seleção, no Twitter.

Em entrevista ao site do Santos, clube que defende no Brasil, Maurine explicou que o pai estava com uma infecção pulmonar e que sofreu uma parada respiratória.

- Ele estava muito fraquinho, por isso, não resistiu à parada. A última vez que fui visitá-lo foi quando eu estava em fase de preparação na Granja. Foi a última lembrança que tive dele - contou.

Segundo o Santos, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ofereceu auxílio psicológico e uma passagem aérea para Maurine deixar o México ainda nesta segunda-feira, mas a lateral não pretende sair do Pan.

A Seleção volta a campo na terça pela semifinal contra o México, dono da casa, no Estádio Omnilife. A partida começa às 20h (de Brasília) e terá acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/pai-de-maurine-morre-mas-lateral-quer-ficar-no-pan-para-buscar-ouro.html

Daiane e Daniele caem, e Brasil fica sem medalha pela 1ª vez desde 1995


Equipe brasileira termina primeira subdivisão atrás do Canadá. Favoritos, Estados Unidos levaram o ouro, e México, para delírio da torcida da casa, é bronze

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Guadalajara, México

Quando pisou no solo para o início de sua apresentação, Daiane dos Santos carregava nas costas o peso de outras cinco ginastas. Mais experiente do conjunto brasileiro ao lado de Daniele Hypolito, a gaúcha entrou com a pressão de conseguir uma boa nota na primeira subdivisão da disputa por equipes dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Dois passos em falso e uma queda tornaram o sonho de um pódio mais complicado. Mas a falha não foi individual. Com uma apresentação repleta de erros, a equipe de ginástica artística terminou em quinto lugar. Foi a primeira vez que o Brasil ficou fora do pódio desde os Jogos de 1995, em Mar del Plata, na Argentina. O ouro foi para as americanas, enquanto a prata ficou com as canadenses. O México, no impulso de sua torcida, que lotou o ginásio, levou o bronze.
Depois de ficar atrás do Canadá na primeira subdivisão, o Brasil precisava secar as rivais. Nem mesmo as duas quedas da campeã olímpica Shawn Johnson na trave adiantaram. As americanas, favoritas desde o princípio, levaram o ouro com sobras, com 219.750 pontos. E pior. Daiane e companhia ainda viram mexicanas (214.325) e colombianas (209.825) superarem sua pontuação e empurrarem a equipe para o quinto lugar, com 209.805.
A esperança, agora, vai para as finais individuais. Daniele estará na disputa geral, no salto e no solo. Adrian Nunes estará apenas no salto, Bruna Leal, na geral, e Priscila, nas traves. Daiane não se classificou para nenhuma prova decisiva. Nesta terça, é a vez dos homens tentarem por equipe
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Daiane dos Santos Pan ginástica (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Daiane dos Santos cai no solo durante apresentação (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

- Não estou frustrada, estou chateada. Na verdade, não estou acreditando que eu errei o (movimento) duplo grupado. Mas, ali, não tinha o que fazer. Só se eu fosse mágica. Se fosse uma disputa individual, eu estaria menos chateada. Sabia que as meninas precisavam de mim. Era impossível não ficar atrás delas (canadenses), com tantas quedas – lamentou Daiane, pouco depois de deixar a disputa.
Outra referência da equipe, Daniele Hypolito, que contou com a torcida do irmão, Diego, no ginásio, também lamentou os erros da equipe na estreia na competição. A ginasta, com uma queda na trave, afirmou que o cansaço pela maratona da equipe pesou.
- Não foi o solo que eu queria fazer. Foi um solo bonito, mas ainda foi longe do que eu queria. Mas também tenho que ver que estou com 27 anos, acabamos de voltar do Mundial, agora o Pan. Não é fácil. Tive minhas falhas, não sou perfeita, quem me dera ser. Mas tenho que entender meu corpo também.
Estreante da equipe e chamada às pressas para substituir Jade Barbosa, Gabriela Soares se disse satisfeita com a primeira exibição, apesar dos erros.
- Não foi o esperado, mas está todo mundo de parabéns. Eu não esperava vir para cá. Mas acho que fiquei mais nervosa ontem do que hoje – disse Gabriela.
Daniele Hypolito Pan Guadalajara (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Daniele durante sua exibição no solo em
Guadalajara (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Brasileiras começam bem no salto
E coube à própria novata abrir a participação brasileira no Pan. E o início foi promissor. Gabriela não sentiu a pressão e, com boa técnica, conseguiu bom somatório no salto sobre a mesa. Com Priscila Cobello fora do primeiro aparelho, Adrian Nunes, Daiane dos Santos e Bruna Leal brilharam na sequência e deixaram o Brasil na liderança da subdivisão após a primeira rotatória.
No segundo aparelho, as barras assimétricas, Daiane abriu as exibições brasileiras. A ginasta do Pinheiros voltou a ir bem, assim como Daniele Hypolito. Um erro de Priscila, porém, tirou alguns pontos do somatório geral da equipe. Ainda assim, o Brasil seguia com as melhores notas na classificação.
Foi Priscila quem abriu o caminho para o Brasil na trave, arrancando aplausos da torcida. Na sequência, Adrian perdeu pontos ao pisar em falso e cair, assim como Daniele. As principais rivais, porém, também cometiam erros, como a canadense Kristina Vaculik, que falhou nas barras assimétricas. Com Daiane fora do aparelho, Gabriela encerrou as exibições do Brasil, que se manteve à frente no somatório, mas com uma disputa a mais do que o Canadá.

Daiane cai no solo, e Brasil se complica
No solo, última disputa brasileira, Priscila cometeu poucos erros e arrancou uma boa nota dos juízes. Em seguida, Bruna, única da equipe sem quedas nos aparelhos, encerrou sua apresentação sob aplausos da torcida.
Ao som de um tango argentino, Adrian começou bem, com boas manobras e precisão nos movimentos, mas uma queda tirou pontos preciosos. Na sequência, Daiane começou bem. O mix de músicas latinas empolgaram no início, mas em sua terceira manobra, um duplo grupado, foi ao chão. Daniele fechou a exibição brasileira com uma apresentação regular.
De folga na última rodada, as brasileiras viram as canadenses brilharem no solo. Com quase 3.500 pontos de vantagem, as rivais desbancaram o país da liderança. A torcida contra as rivais da segunda subdivisão também não deu certo. As americanas confirmaram o favoritismo, apesar de duas quedas de Shawn Johnson na trave. Já o México foi no embalo da torcida e ficou com o bronze para si. Depois de 16 anos, o Brasil estava fora do pódio.

FONTE
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/com-quedas-de-daiane-e-daniele-brasil-precisa-secar-rivais-por-podio.html

Cubana estraga a festa, e Fabiana Murer encerra ano vitorioso com prata


Brasileira não consegue chegar a 4,75m e vê Yarisley Silva conquistar o ouro

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México

Antes dos tão sonhados dias de descanso, Fabiana Murer precisava dar um pulinho em Guadalajara para buscar mais um título. O que parecia simples para a atual campeã mundial do salto com vara, no entanto, virou missão impossível. A cubana Yarisley Silva estragou a festa de encerramento perfeita para o ano mais importante da carreira da brasileira. Fabiana se despediu do México e de 2011 com uma amarga medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos.
- Eu gostei da competição. Achava que tinha que saltar por volta de 4,70m para ganhar a competição. Foi o que eu fiz, o que achava que poderia fazer nessa época do ano. O meu pico de forma física foi para o Mundial, há dois meses atrás. É difícil manter o auge da forma física. Mas me mantive treinando e saltei bem. E a cubana saltou muito bem, bateu o recorde cubano e mereceu essa medalha - disse a brasileira.

Pan salto com vara atletismo Fabiana Murer (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)Fabiana não conseguiu passar dos 4,70 em Guadalajara (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)

  Yarisley conseguiu saltar 4,75m, e Fabiana foi vencida pelo sarrafo. Não passou dos 4,70m e viu a rival festejar o ouro. A brasileira precisava se preocupar apenas com a cubana em Guadalajara para garantir o bicampeonato no Pan. Sem adversárias de peso, a brasileira demorou para realmente entrar na prova. Duas horas e meia depois do anúncio das atletas, a campeã mundial, enfim, começou a saltar.
- É lógico que é cansativo, é desgastante ficar esperando e depois começar a aquecer tudo novamente. A grande dificuldade que eu tive também foi a mudança do aquecimento para a competição. No aquecimento, estava muito forte o vento e, depois, diminuiu um pouco e demorei para acertar o poste. Eu acabei cansando para o final da prova - explicou Fabiana.

No sarrafo a 4,50m, Fabiana entrou em ação. E, logo no início, um susto. A brasileira errou as duas primeiras tentativas. Mas, na última chance, passou com folga. A cubana, que preferiu começar a saltar desde 4,30m, acertou de primeira os 4,50m.

A mesma cena se repetiu nos 4,60m. Yarisley avançou na primeira tentiva, enquanto Fabiana, que já não conseguia mais esconder o nervosismo, passou apenas em sua última chance. Em seguida, as duas passaram pelos 4,70m de primeira. A vitória da cubana veio na marca de 4,75m, que acertou de novo na primeira tentativa. Fabiana errou as três.
- Talvez se eu tivesse feito menos saltos no começo estaria mais descansada para o final da competição, poderia ter saltado mais alto - lamentou.

Embalada pelo título da Diamond League, em 2010, Fabiana Murer entrou em 2011 determinada a fazer deste ano o melhor de sua carreira. A brasileira, que por muitos anos viveu à sombra da amiga Yelena Isinbayeva, enfim, teve seu lugar ao sol. No último dia do mês de agosto, em Daegu, conseguiu uma façanha que parecia impossível: superar a musa russa e conquistar a primeira medalha de ouro mundial de uma brasileira no atletismo.
- O que importava no ano para mim era o Mundial, que fui campeã. Eu me preparei para o Mundial. É lógico que vim para o Pan para buscar a medalha de ouro. Mas sabia que seria difícil, uma competição é diferente da outra, depende de como cada uma está no dia. Hoje foi o dia dela

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/cubana-estraga-festa-e-fabiana-murer-encerra-ano-vitorioso-com-prata.html

Sem Bernardinho, vôlei masculino estreia com vitória fácil sobre Canadá


Brasil vence sem sustos na estreia dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara

Por GLOBOESPORTE.COM Guadalajara, México

Desta vez, a cena clássica não estava lá. Sem o técnico Bernardinho para dar suas tradicionais broncas à beira da quadra, a seleção masculina de vôlei nem precisou de puxões de orelha para estrear com vitória nos Jogos Pan-Americanos. Sob o comando de Rubinho, a equipe verde-amarela passou fácil pelo Canadá e, com um pé nas costas, fechou em 3 sets a 0, com parciais de 25/17, 25/13 e 25/13.

Pan vôlei Brasil x Canadá Eder (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)Éder foi um dos destaques do Brasil na partida desta segunda-feira (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)

Se Bernardinho não está no México, o filho do técnico tratou de garantir a estreia tranquila da seleção. O levantador Bruninho variou bem o ataque e contou com boas atuações do ponteiro Luiz Felipe Chupita, do oposto Wallace Souza e, principalmente, do central Éder. O meio de rede foi o maior pontuador da partida, com 17 pontos, sendo 12 em ataques, três em bloqueios e dois aces.
A equipe volta à quadra na terça-feira, às 16h (de Brasília), para enfrentar Porto Rico. A primeira fase termina na quarta, contra os Estados Unidos, às 23h.

O jogo
O Canadá até conseguiu equilibrar o jogo no início da partida, mas o time brasileiro foi conseguindo abrir vantagem aos poucos. Bruninho variava bem as jogadas, e a defesa adversária não conseguia achar os atacantes brasileiros. Quando o saque também passou a funcionar, o Brasil disparou. Gustavo conseguiu uma boa sequência para colocar a distância em oito pontos (18/10), fazendo o técnico canadense pedir tempo.
Com a vantagem confortável, a equipe verde-amarela aproveitou bem seus ataques e contou com os erros de saque do adversário. Após ataque de Luiz Felipe Chupita, vindo do fundo, o time fez 1 a 0 com 25/17.
A vida brasileira foi ainda mais tranquila no segundo set, quando Bruninho e Éder passaram a tomar conta do jogo. A vantagem de cinco pontos no primeiro tempo técnico (8/3) já havia dobrado no segundo (16/6). Os jogadores canadenses continuavam errando muitos saques e, sem ser ameaçado, o Brasil terminou seu passeio no set com um ataque de Gustavo pelo meio, mandando no fundo da quadra adversária: 25/13.
O Canadá voltou um pouco mais concentrado para o terceiro set e até conseguiu equilibrar o início da parcial, com o Brasil apenas um ponto na frente no primeiro tempo técnico: 8/7. Mas parou por aí. O bloqueio brasileiro passou a funcionar, os erros nos saques canadenses voltaram a aparecer e, em uma boa sequência com Gustavo no saque, a vantagem chegou a oito pontos: 18/10.
Deu até para Rubinho dar ritmo aos reservas e colocar Murilo Radke, Renato e Wallace Martins em quadra. E foi justamente da mão do oposto que veio o último ponto. Marcado pelo bloqueio, ele tirou o peso da bola. A defesa do Canadá não conseguiu evitar que o Brasil fizesse 25/13 e 3 sets a 0 em apenas 1h02m de jogo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/sem-bernardinho-volei-masculino-estreia-com-vitoria-facil-sobre-canada.html