Após conquista do bi-campeonato nos Jogos Pan-Americanos e hexa no Circuito Mundial, Juliana e Larissa vão em busca da medalha olímpica
Há quatro anos, no Pan do Rio em 2007, a dupla brasileira mais
vitoriosa do vôlei de praia feminino experimentava a sensação de
disputar um título inédito em casa, com apoio total das arquibancadas.
Na ocasião, com dois títulos do Circuito Mundial no currículo, fizeram o
esperado e venceram as cubanas Fernandez e Larrea sem grande
dificuldade, por 21 a 15 no primeiro set e 21 a 17 no segundo.
Na sexta-feira passada, em situação bem diferente, sentiram "o caldeirão ferver" em Puerto Vallarta, cidade onde foram realizadas as partidas de vôlei de praia dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Desta vez, os gritos eram pelas adversárias mexicanas Mayra García e Bibiana Candelas. Apesar das dificuldades, em um jogo disputadíssimo até o fim do tie break, Juliana e Larissa mostraram que além de talento e técnica, atualmente contam também com a maturidade para ajudar nos momentos decisivos.
- Nunca tínhamos jogado com 100% da torcida contra. O chão tremeu. Eu
nem sabia que éramos tão concentradas assim. Naturalmente nos fechamos
para o calor e para a torcida. Estamos no final da temporada e não é
fácil manter a concentração. Quando peguei a bola pensei: “Vou usar a
força que Deus me deu, vai ser agora, não quero nem saber” - contou
Juliana, que fez o ponto que decidiu o jogo.
Concordando, Larissa explicou que, se por um lado os gritos da torcida davam força para a dupla anfitriã, por outro ajudavam as brasileiras a não entregarem os pontos.
- Ao mesmo tempo que favorecia as mexicanas, nos dava força para superar a pressão - disse.
A dupla esteve no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, antes de voltar a Fortaleza, onde moram as atuais campeãs do Circuito Mundial e do Campeonato Mundial. A confirmação do título do Circuito Mundial veio no mesmo dia da conquista do bicampeonato pan-americano, após desistência das americanas Walsh e May de disputar a última etapa da competição. As americanas eram as únicas no Circuito Mundial com chances matemáticas de alcançar as brasileiras.
Para completar a coleção de medalhas
Campeãs do Circuito Mundial pela sexta vez, elas agora querem a única medalha que falta para a coleção, a dos Jogos Olímpicos. Nos Jogos de Pequim, em 2008, Larissa viajou sem a companheira, em função de uma lesão sofrida por Juliana, que foi substituída por Ana Paula. Com pouco tempo para treinar até o início do torneio, a dupla brasileira foi eliminada nas quartas-de-final pelas americanas Walsh e May, segunda dupla no ranking da Federação Internacional de Vôlei.
As americanas são as atuais bicampeãs olímpicas. Elas conquistaram o ouro tanto em Pequim, em 2008, quanto em Atenas, nos Jogos Olímpicos de 2004.
- Depois do que aconteceu comigo procuro sempre manter os pés no chão. O que ficou para trás serviu para o meu crescimento como pessoa e vamos usar a experiência de oito anos para jogar uma competição que nunca jogamos juntas antes. Este é um dos motivos da nossa parceria. Temos que nos preparar e nos blindar, porque favoritismo é bola no chão. Se não jogar, o gatinho vira leão - enfatizou Juliana.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/o-chao-tremeu-diz-juliana-sobre-final-contra-mexicanas-no-pan.html
Na sexta-feira passada, em situação bem diferente, sentiram "o caldeirão ferver" em Puerto Vallarta, cidade onde foram realizadas as partidas de vôlei de praia dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Desta vez, os gritos eram pelas adversárias mexicanas Mayra García e Bibiana Candelas. Apesar das dificuldades, em um jogo disputadíssimo até o fim do tie break, Juliana e Larissa mostraram que além de talento e técnica, atualmente contam também com a maturidade para ajudar nos momentos decisivos.
Juliana e Larrisa posam com a medalha de ouro no Leblon (Mariana Canedo/GLOBOESPORTE.COM)
Concordando, Larissa explicou que, se por um lado os gritos da torcida davam força para a dupla anfitriã, por outro ajudavam as brasileiras a não entregarem os pontos.
- Ao mesmo tempo que favorecia as mexicanas, nos dava força para superar a pressão - disse.
A dupla esteve no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, antes de voltar a Fortaleza, onde moram as atuais campeãs do Circuito Mundial e do Campeonato Mundial. A confirmação do título do Circuito Mundial veio no mesmo dia da conquista do bicampeonato pan-americano, após desistência das americanas Walsh e May de disputar a última etapa da competição. As americanas eram as únicas no Circuito Mundial com chances matemáticas de alcançar as brasileiras.
Para completar a coleção de medalhas
Campeãs do Circuito Mundial pela sexta vez, elas agora querem a única medalha que falta para a coleção, a dos Jogos Olímpicos. Nos Jogos de Pequim, em 2008, Larissa viajou sem a companheira, em função de uma lesão sofrida por Juliana, que foi substituída por Ana Paula. Com pouco tempo para treinar até o início do torneio, a dupla brasileira foi eliminada nas quartas-de-final pelas americanas Walsh e May, segunda dupla no ranking da Federação Internacional de Vôlei.
As americanas são as atuais bicampeãs olímpicas. Elas conquistaram o ouro tanto em Pequim, em 2008, quanto em Atenas, nos Jogos Olímpicos de 2004.
- Depois do que aconteceu comigo procuro sempre manter os pés no chão. O que ficou para trás serviu para o meu crescimento como pessoa e vamos usar a experiência de oito anos para jogar uma competição que nunca jogamos juntas antes. Este é um dos motivos da nossa parceria. Temos que nos preparar e nos blindar, porque favoritismo é bola no chão. Se não jogar, o gatinho vira leão - enfatizou Juliana.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/o-chao-tremeu-diz-juliana-sobre-final-contra-mexicanas-no-pan.html
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