sábado, 13 de agosto de 2016

Andy Murray despacha Nishikori, vai à final e briga pelo bi olímpico no Rio



OLIMPÍADAS RIO 2016

TÊNIS



Britânico, número dois do mundo, faz jogo consistente diante do japonês, vence por
2 sets a 0 e encara Del Potro na disputa pelo ouro olímpico neste domingo




Por
Rio de Janeiro



Andy Murray vai em busca da sua segunda medalha de ouro olímpica. Em dia ensolarado no Parque Olímpico, o britânico acordou com disposição e não deu chances para o japonês Kei Nishikori. Número 2 do mundo, Murray comandou a partida do início ao fim e triunfou por 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 6/4, em 1h18m de jogo. Nishikori, sétimo do ranking mundial, até batalhou, mas não conseguiu dar respostas para o jogo do rival. Se conseguir o feito de ser bicampeão olímpico, Murray será o primeiro na história da Olimpíada com tal título.

- Para mim significa muito. Garanti a medalha depois de hoje, mas quero a medalha de ouro. Vou dar o meu melhor no domingo para conseguir isso e sei da importância desse momento que eu estou vivendo - contou o britânico na zona mista.

Andy Murray tênis Olimpíada Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Toby Melville)
Andy Murray comemora vitória e vaga em 
mais uma final olímpica (Foto: 
REUTERS/Toby Melville)


Medalha de ouro em Londres 2012 na chave de simples, Murray pode deixar a Olimpíada do Rio como bicampeão. Na decisão, neste domingo, ele terá pela o surpreendente argentino Juan Martín del Potro, que volta após anos de lesão e responsável por eliminar Novak Djokovic, número 1 do planeta, e Rafael Nadal, na semifinal.

- Eu acho que ele jogou bem. Sacou muito bem. Para mim, tive muitos problemas no primeiro serviço. Ele me colocou um pouco de pressão, mas minha concentração não foi o suficiente hoje - disse Nishikori depois do duelo.


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MURRAY DOMINA O JOGO INTEIRO

Andy Murray semifinal tênis Olimpíada (Foto: REUTERS / Toby Melville)Britânico vai em busca do segundo ouro
(Foto: REUTERS / Toby Melville)



Andy Murray entrou determinado a não dar chances para Nishikori. O britânico começou pressionando e abriu 1 a 0 sacando. Com o serviço em mãos, o japonês empatou, mas essa foi a única vez em que ele conseguiu isso. Nos games seguintes, Andy mandou na partida, determinou cada sequência de ponto e depois de confirmar seu saque, quebrou o de Kei para fazer 3 x 1. Dali em diante, o primeiro set teve apenas outros três games, já que o britânico voltou a confirmar o serviço, quebrar o do oponente com um revés bem aplicado, e com um ace fechou o primeiro set em 6/1 em apenas 32 minutos.

O segundo set começou com ambos os tenistas confirmando seus saques. A segunda sequência de games teve o mesmo destino, mas no intervalo, Murray reclamou bastante com o juiz central por ter levado dois "time violations" quando teve o saque. No quinto game, o britânico salvou linda bola e avançou para quebrar o saque de Nishikori, colocando 3 a 2 no marcador. Determinado a terminar logo com a partida, Andy sacou e fez 4 a 2 rapidamente. Em situação delicada, o japonês sofreu, mas confirmou o serviço e diminuiu.

Sem paciência com seus erros, Kei deixou para trás a frieza asiática e jogou a raquete no chão quando viu o rival fazer 5 a 3. Na última tentativa de buscar uma reviravolta, o japonês ainda confirmou o saque e trouxe a diferença para 5 a 4. Só que era tarde. O número 2 do mundo não desperdiçou a chance de voltar a uma final olímpica e venceu seu game. Neste, inclusive, levantou a torcida ao defender bolas incríveis, sair de uma situação complicada e abrir a vantagem com uma devolução magistral. Depois, fez 6/4 e 2 a 0 no confronto.

Kei Nishikori tênis Olimpíada Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)
Kei Nishikori não se encontrou no confronto 
(Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)


FONT:

Pagaram caro! Pedro e Evandro erram muito novamente e estão eliminados



OLIMPÍADAS RIO 2016

VÔLEI DE PRAIA



Dupla brasileira tem atuação de gala no primeiro set, mas vacila demais nos sets seguintes e permite virada dos russos em arena lotada em Copacabana: 2 a 1




Por
Rio de Janeiro



Tantos erros no torneio mais importante da vida teriam um preço. Pedro Solberg e Evandro patinaram na fase de grupos, tiveram uma segunda chance e não souberam aproveitar. Os brasileiros se despedem da Olimpíada do Rio nas oitavas de final. A dupla acabou sendo superada no mata-mata neste sábado, na Arena de Copacabana, depois de perder para os russos Liamin e Barsuk por 2 a 1, parciais de 21/16, 14/21 e 15/10. Nem os gritos da torcida de "eu acredito" ajudaram. Os brasileiros agradeceram o carinho do público no fim do jogo e deixaram a quadra cabisbaixos, ainda sem acreditar na queda.

Liamin e Barsouk celebram vitória sobre Evandro e Pedro Solberg (Foto: Adrees Latif/Reuters)
Liamin e Barsouk celebram vitória sobre Evandro 
e Pedro Solberg (Foto: Adrees Latif/Reuters)


Os cariocas fizeram uma campanha inconstante nos Jogos Olímpicos, errando em momentos cruciais. Perderam os dois primeiros jogos da chave - para os até então desconhecidos cubanos Diaz/Gonzalez e para os canadenses Saxton/Schalk. Eles só conseguiram a classificação direto para próxima etapa na última partida da fase de grupos, depois de passarem pelos letões Smedins/Samoilovs. Por terem mais saldo de pontos no confronto direito, levaram a melhor nos critérios de desempate. Assim seguiram.

+ Veja como está o chaveamento do vôlei de praia

É uma coisa que não esperávamos, não queríamos. É difícil de falar, é difícil de acreditar, mas aconteceu. Cometemos erros grotescos
Evandro, após eliminação nos Jogos Olímpicos

Após garantir a classificação, Evandro falou, inclusive, que a partir daquele momento começaria uma nova Olimpíada ao lado de Pedro Solberg. Mas os brasileiros voltaram a escorregar e deixaram escapar o sonho de conquistar uma medalha em casa. Bastante abatido, o mesmo Evandro lamentou os equívocos, principalmente a partir do segundo set. No total, os brasileiros deram 14 pontos de graça para os russos. O carioca de 2,10m admitiu a atuação abaixo da média.

- É uma coisa que não esperávamos, não queríamos. É difícil de falar, é difícil de acreditar, mas aconteceu. Cometemos erros grotescos. Tivemos erros de virada de bola, ataque para fora, bloqueios do adversário. Mérito deles, que cresceram no jogo. Acho que saímos com um aprendizado muito grande. Vida que segue. Vamos tentar levantar a cabeça e seguir.

Pedro Solberg seguiu a mesma linha. Com olhar perdido, atendeu os jornalistas com respostas curtas, ainda sem digerir por completo a eliminação.

- Não jogamos bem na parte de virada de bolas. As minhas opções finais na parte de ataque foram sempre erradas. Muito triste, infelizmente. Foi uma experiência maravilhosa jogar em casa com essa torcida linda, a maior arena da minha vida. As lições que eu tiro só o tempo vai dizer.

Evandro, Brasil X Rússia, Vôlei de praia (Foto: Agência Reuters)
Evandro lamenta eliminação 
(Foto: Agência Reuters)


Agora, os únicos representantes do país no masculino na briga por um lugar no pódio são Alison e Bruno Schmidt, que venceram pela manhã e avançaram às quartas de final. O Brasil nunca deixou de conquistar, pelo menos, uma medalha no vôlei de praia nas edições dos Jogos Olímpicos contando homens e mulheres. Ágatha/Bárbara Seixas e Larissa/Talita também seguem vivas na Rio 2016.


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O JOGO

O Brasil fez o primeiro ponto com um bloqueio de Pedro Solberg. Depois, Evandro soltou o braço e fez 2 a 0. Num show de defesa dos cariocas, durante um rali, eles abriram 4 a 1. Os russos conseguiram reagir e até empataram: 8 a 8. Mas os brasileiros ficaram na frente de novo. Com 11 a 8 a favor, Evandro solicitou o desafio após o saque ir para a fora. Sem sucesso.

Evandro e Pedro, Vôlei de praia (Foto: Agência Reuters)Evandro tenta parar ataque russo no bloqueio (Foto: Agência Reuters)


Logo em seguida teve mais um desafio, agora, solicitado pelo árbitro do jogo após o toque de Evandro no bloqueio. Aconteceu mesmo: 11 a 10. Eles só administraram a vantagem. Tiveram ainda a favor o desempenho de Pedro Solberg no bloqueio, conseguindo fazer quatro pontos. E foi nesse fundamento que o filho da ex-jogadora de vôlei Isabel fechou o set em 21/16.

No segundo set, Evandro acertou um saque logo de primeira, mostrando as credenciais para Liamin e Barsuk. Chegaram a abrir 5 a 3 em mais um ace do gigante de 2,10m - a velocidade da bola, inclusive, chegou a 96km/h. Mas Pedro e Evandro tomaram a virada e os russos chegaram a abrir 15 a 11. A partir daí, os brasileiros não se encontraram mais em quadra. Liamin e Barsuk aproveitaram e fecharam o segundo set em um erro de saque de Evandro: 21/14.

No tie break, um set mais curto de 15 pontos, os russos continuaram impondo o ritmo da partida e fizeram 3 a 1. Liamin e Barsuk permaneceram na frente e marcaram 6 a 3. Para tentar frear o embalo dos adversários, Pedro e Evandro solicitaram tempo.

A pausa acabou não surtindo efeito. Mesmo com os gritos da torcida de "eu acredito", os cariocas seguiram atrás do placar, sem apresentar nenhum poder de reação. Pagaram caro após uma atuação de gala no primeiro set e perderam por 15/11, sendo eliminados dentro de casa.

Evandro Pedro Solberg Liamin Rússia Olimpíada Rio (Foto: Petr David Josek / AP)
Brasil começou a partida bem no bloqueio, mas 
se perdeu no segundo set e tomou a virada 
(Foto: Petr David Josek / AP)


FONTE:

Vale ouro! Brasileiro penúltimo lugar é ovacionado pela




OLIMPÍADAS RIO 2915

GINÁSTICA DE TRAMPOLIM



Rafael Andrade atende centenas de torcedores nos corredores da Arena Olímpica, depois de ser 15º colocado na estreia do país no trampolim. "Estou muito emocionado"




Por
Rio de Janeiro




Rafael Andrade viveu momentos de astro nos corredores da Arena Olímpica neste sábado. A penúltima colocação (15º entre 16 competidores) na ginástica de trampolim, fruto de um erro na segunda série de dez saltos na cama elástica (veja no vídeo abaixo), não diminuiu o assédio do público ao atleta, primeiro brasileiro a representar o país na história da modalidade nos Jogos. O esporte foi incluído em Sidney-2000, e Andrade entrou na Rio 2016 com a vaga do país-sede.
Ao tentar sair com familiares e amigos do local, foi reconhecido por torcedores e passou a ser ovacionado (assista aos vídeos clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).


 Centenas de brasileiros tiraram fotos e o cumprimentaram.


Rafael Andrade é assediado por torcedores (Foto: Marcelo Hazan)Rafael Andrade é assediado por torcedores na Arena Olímpica e tira fotos (Foto: Marcelo Hazan)


– Nunca tinha vivido isso. Foi um carinho muito especial que estou sentindo deles. Viram que fiz o melhor que pude. Estou muito emocionado – disse.




Sem poder viver do esporte que pratica, Rafael Andrade recebe ajuda da própria família para seguir na modalidade. O ginasta fez sua preparação na Inglaterra e divide a função no trampolim com o desejo de ser dentista.

– Ainda vou continuar um tempo como ginasta, mas também vou ser dentista. Ainda preciso pensar muita coisa para o futuro. Espero que essa estreia tenha inspirado novos praticantes. A receptividade da torcida foi maravilhosa – disse o atleta, feliz por sentir o carinho do público com um esporte até pouco tempo desconhecido do brasileiro.



Rafael Andrade, da ginástica de trampolim, assediado pela torcida (Foto: Rafael Hazan)
Rafael Andrade, da ginástica de trampolim, 
é assediado pela torcida (Foto: Marcelo Hazan)


Rafael Andrade, da ginástica de trampolim, assediado pela torcida (Foto: Marcelo Hazan)
Rafael Andrade atendeu centenas de torcedores 
nos corredores da Arena Olímpica 
(Foto: Marcelo Hazan)


Rafael Andrade é assediado por torcedores na Arena Olímpica (Foto: Marcelo Hazan)
Famílias inteiras queriam tirar fotos com Rafael 
Andrade, que atendeu a todos os fãs 
(Foto: Marcelo Hazan)


FONTE:

No adeus de Iziane e Adrianinha, Brasil se despede com derrota para Turquia



OLIMPÍADAS RIO 2016
BASQUETE FEMININO



Brasil desperdiça vantagem de 18 pontos e, após duas prorrogações, perde por 79 a 76. Turcas vão às quartas, e brasileiras saem da Rio 2016 sem vencer nenhum jogo




Por
Rio de Janeiro




(OBS.DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO
NO LINK DA FONTE NO FIM
DA MATÉRIA ABAIXO)




Na despedida da seleção brasileira de basquete, Iziane e Adrianinha pareciam estar jogando por todos os anos que defenderam a amarelinha. Ao lado de Clarissa e Damiris, as veteranas se mostraram dispostas a dar a volta por cima. O time comandado por Antonio Carlos Barbosa chegou a abrir 18 pontos de diferença no primeiro tempo, contudo, desperdiçou a vantagem e não fez valer o apoio da incansável torcida neste sábado, na Arena da Juventude, em Deodoro. Mais constante na partida marcada por reviravoltas, a Turquia mostrou equilíbrio emocional nos momentos decisivos para vencer por 79 a 76 e avançar às quartas de final do torneio. Foi o quinto revés de uma equipe que se preparou três meses em Campinas, no interior paulista, e provou ter condições para vencer até mesmo a poderosa Austrália, líder isolada do grupo A, mas pecou por erros e se deixou levar pelo nervosismo quando foi submetida à pressão, encerrando a campanha na Rio 2016 sem nenhuma vitória, em último lugar da chave, com quatro pontos.

Clarissa e Lara Sanders em disputa acirrada de bola no quinto e último jogo pela fase de grupos da Olimpíada (Foto: Divulgação/Fiba)
Clarissa e Lara Sanders em disputa acirrada 
de bola no quinto e último jogo pela fase de 
grupos (Foto: Divulgação/Fiba)


Adrianinha foi uma peça-chave na armação das jogadas do Brasil e contribuiu com seis pontos, três assistências e seis rebotes. A mais eficiente foi Iziane, com 22 pontos, oito tocos, oito assistências e seis rebotes, porém, deixou a desejar nos arremessos de três, acertando apenas dois em sete tentativas. Clarissa teve mais um duplo-duplo (17 pontos e 12 rebotes), uma rotina da pivô no torneio, e Damiris teve outra boa atuação, apesar do revés. Jogando como ala, a paulista de 23 anos também anotou um duplo-duplo, 12 pontos e 11 rebotes, e deu cinco assistências e cinco tocos. Érika também ajudou com 16 pontos e 11 rebotes, mas não foi o suficiente para frear as adversárias. Do outro lado, o coletivo foi o diferencial, com os pontos distribuídos por jogadoras como Isil Alben (18), Nevriye Yilmaz (14) e Sebnem Nezahat Kimyacioglu (14), destaques da forte liga turca.

Recordista com cinco participações nos Jogos Olímpicos, ao lado das americanas Teresa Edwards e Sue Bird, Adrianinha não imaginava a quinta derrota seguida para o fim de uma carreira de quase 30 anos, 20 deles dedicados à seleção. Medalhista de bronze em Atlanta 1996 e com quatro Mundiais nas costas, a atleta de 37 anos saiu com os olhos marejados.

- A seleção abriu muitas portas para mim. Participou diretamente da minha evolução como atleta. Foram mais de 20 anos. Então foi uma coisa muito especial. Fico triste de a gente sair desse jeito com cinco derrotas, mas acho que fica a lição para as mais jovens, para a Confederação, para todo mundo para ver que tem que ser mudado esse trabalho, para ver que ser feita alguma coisa porque o basquete feminino não merece ficar desse jeito.


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Adrianinha se despediu da seleção brasileira após a quinta derrota seguida na Olimpíada (Foto: Divulgação/Fiba)
Adrianinha se despediu da seleção brasileira 
após a quinta derrota seguida na Olimpíada 
(Foto: Divulgação/Fiba)


A primeira vez que Adrianinha se despediu da seleção foi em 5 de agosto de 2012, após Londres 2012. Um ano depois, a armadora voltou atrás a pedido do então treinador Luiz Augusto Zanon.
Natural de Franca, a terra do basquete, ela ajudou a equipe a conquistar a medalha de bronze na Copa América, no México, em 2013, garantindo a terceira vaga para o Mundial da Turquia, em 2014. A decepção pela eliminação para a França nas oitavas de final do Mundial levou a jogadora a optar outra vez pela aposentadoria. Na época, visivelmente emocionada, ela anunciou que a decisão era definitiva e iria se dedicar ao trabalho com crianças dando aulas de basquete no "Cestinhas do Futuro", vislumbrando o futuro como técnica. A paulista mudou de ideia e retornou para ajudar a seleção na Rio 2016. A despedida agora, segunda ela, está mais do que sacramentada. Na próxima temporada da LBF, além de continuar como professora no projeto social, Adrianinha será auxiliar técnica do América de Recife.

- Estou tendo a oportunidade de trabalhar em projetos sociais com crianças. Pretendo aprender a estar do outro lado. Não é porque joguei que eu sei ser técnico. Então estou me preparando para ver se tenho potencial para ser assistente técnico ou técnico - revelou a armadora, que prometeu realizar um jogo de despedida pelo América antes de trabalhar do outro lado da quadra.


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Titular absoluta da seleção, Iziane ficou três anos afastada e voltou como uma das líderes de um grupo renovado. Quarta colocada na Olimpíadas de Atenas 2004, a ala de 34 anos ficou fora de Pequim 2008 e Londres 2012 por atos de indisciplina e tinha na Rio 2016 a sua chance de redenção. Mais madura, foi uma das mais constantes em um elenco desequilibrado emocionalmente e sonhava com a medalha olímpica para se despedir em grande estilo.

- Para mim, foi a realização de um sonho. Lembro quando eu saí de casa aos 15 anos para tentar uma carreira profissional, que eu disse que queria chegar na seleção brasileira e disputar uma Olimpíada. Esse era meu grande sonho. E, graças a Deus, consegui ir muito além disso. Então, para mim, estar na seleção brasileira é um orgulho, defender milhões de brasileiros que infelizmente não conseguem nos acompanhar tanto. Tiveram uma oportunidade hoje numa Olimpíada em casa. Gostaria que tivessem acompanhado mais nossa trajetória durante todos esse anos que eu servi à seleção brasileira, mas a nossa realidade é essa. Fico muito feliz e satisfeita de poder ter servido ao meu país durante todos esses anos que estive presente na seleção brasileira - disse Iziane.

Iziane ganha abraço da mãe na arquibancada no jogo do adeus - derrota do Brasil para a Turquia na Olimpíada (Foto: Divulgação/Fiba)
Iziane ganha abraço da mãe na arquibancada 
no jogo do adeus  (Foto: Divulgação/Fiba)


Campeã brasileira pelo Sampaio Corrêa, a maranhense agora irá se dedicar ao seu projeto social em São Luís, à carreira política e, é claro, ter o descanso merecido.

- Pretendo trabalhar em tudo o que for possível para ajudar fora das quadras o basquetebol feminino. Quero continuar em São Luís trabalhando com as equipes de lá, ajudando da melhor forma e principalmente incentivando essa criançada nova aí, trabalhando com base, trabalhando com projeto social. Sou pré-candidata a vereadora também e espero inserir essa filosofia do esporte um pouco na nossa política pública. É muito importante. Tenho também o instituto, o Instituto Iziane Castro que trabalha com escolinha de basquete. Então, dessa forma, espero implementar filosofias que países desenvolvidos já têm há muito tempo e que são vitoriosos na nossa sociedade, que a gente precisa - contou a ala, que já se aposentou do clube.


O JOGO
O jogo nem havia começado, e o desequilíbrio emocional das brasileiras era evidente. Quando o hino nacional foi tocado, o choro de Damiris e Érika, duas referências do time, preocupava. Em um jogo de vida ou morte para a Turquia, Yilmaz comandou o ataque no início da partida e anotou seis pontos para deixar as visitantes com folga no placar: 8 a 2. O toco de Érika para afastar o perigo da armadora Isil Alben no garrafão levantou a moral das brasileiras, que se recuperaram do abatimento pelas derrotas recentes. Era o início de uma reação surpreendente. Clarissa pontuou no contra-ataque, Damiris fez duas cestas seguidas, Adrianinha acertou da linha dos três. O jogo encaixou e o Brasil deslanchou, fechando a parcial por 15 a 8.

O bom momento da seleção prevaleceu no segundo quarto. As bolas de três passaram a cair, seja com Adrianinha, Joice ou Iziane, e a diferença chegou a 18 pontos. Pressionadas, as turcas pouco produziam no ataque e tinham dificuldades em furar a marcação verde e amarela. Cakir e Yilmaz ainda pontuaram algumas vezes, mas não o suficiente para fazer frente ao Brasil. O aproveitamento de 19% nas cestas de dois pontos era pífio, com quatro acertos em 21 tentativas. Os chutes de três também não entravam para as turcas, que marcaram em 33% das chances (4/12). O técnico Ekrem Memnum estava irado na beira da quadra e gesticulava com as jogadoras no estilo Bernardinho, mas nada adiantava. As brasileiras foram administrando a vantagem e foram para o intervalo vencendo as rivais de forma contundente: 36 a 20.

Lara Sanders foi a cestinha da partida, com 23 pontos, em vitória fundamental para classificação da Turquia (Foto: Divulgação/Fiba)Lara Sanders foi a cestinha da partida, com 23 pontos, em vitória fundamental para classificação da Turquia (Foto: Divulgação/Fiba)


Era a hora do ponto mais crítico do Brasil: o terceiro quarto. Se dependesse dos primeiros tempos nos quatro jogos anteriores, a seleção estaria garantida nas quartas. A bandeja de Clarissa no primeiro lance do primeiro quarto deixou o time 18 pontos na frente outra vez (38 a 20). Iziane ainda mandou de longe para anotar mais três e incendiar a torcida. Parecia que o time havia enfim encontrado o seu caminho. Apáticas na parcial anterior, as turcas despertaram, lideradas por Lara Sanders e Birsel Vardali. Yilmaz também contribuía de tempos em tempos e, aos poucos, se recuperavam. Com a pontaria afiada, Damiris fazia o que podia para frear as adversárias, mas elas estavam determinadas e se aproveitavam de erros e espaços na defesa brasileira para marcar. Um passe errado de Iziane parou nas mãos de Isil, que não desperdiçou a chance e botou para dentro. A armadora turca ainda converteu o lance livre  no fim, e a equipe foi para o último quarto na cola das donas da casa: 47 a 41.
E o que o que parecia improvável, principalmente em um jogo que estava nas mãos das brasileiras, com  18 pontos na frente, aconteceu. Muito habilidosa, Isil armou boas jogadas e serviu Yilmaz e Sanders, que deixaram tudo igual: 48 a 48. Iziane partiu para o tudo ou nada, sofreu falta e converteu os dois lances livres, recuperando a liderança. Não nem deu nem tempo de comemorar. Kimyacioglu acertou duas cestas de três pontos consecutivas, e Isil infiltrou para anotar mais dois, fazendo a Turquia abrir sete pontos a 3m44s do encerramento: 57 a 50. Clarissa chamou a responsabilidade, pontuou duas vezes e encostou (59 a 54) em um fim dramático. Apesar do quadro, havia uma luz no fim do túnel. Empurradas pela torcida, as brasileiras lutaram e Érika colocou fogo na disputa ao empatar por 60 a 60 nos últimos 47s. O nervosismo passou a imperar nos dois lados. No estouro do cronômetro, Joice jogou a bola do outro lado da quadra, ela bateu no aro e foi para fora, levando a definição para a prorrogação.

Em um fim de jogo proibido para cardíacos e o público como sexto jogador, vaiando as turcas e apoiando as brasileiras de forma incansável, o Brasil assumiu a dianteira na raça e habilidade de Clarissa. Lara Sanders tentou responder à altura, mas Damiris voltou a fazer diferença. Em outra atuação impecável - assim como em todas as derrotas na competição -, a paulista de Ferraz ampliou para 66 a 63. Érika também pontuou, e Isil diminuiu no minuto final. As turcas não esmoreceram e alcançaram mais um empate (70 a 70).

Isil foi a pedra no sapato do Brasil. Além de armar boas jogadas, ela estava com a pontaria calibrada (Foto: Divulgação/Fiba)
Isil foi a pedra no sapato do Brasil. Além de 
armar boas jogadas, ela estava com a 
pontaria calibrada (Foto: Divulgação/Fiba)


Na linha dos três, Saziye Ivegin teve a chance de acabar com o jogo, porém, a bola bateu no aro e foi para fora, forçando uma nova prorrogação. Isil foi uma pedra no sapato das brasileiras na reta final. Sem errar o lance livre, a armadora converteu duas cestas importantíssimas para a Turquia e levou o time para a virada: 77 a 74. Iziane ainda encostou com uma bandeja, e Barbosa pediu tempo para organizar a estratégia dos últimos 26s. Quando viu Sanders avançar para o garrafão, Iziane partiu para cima da rival e deu quase um golpe de ippon. A turca não se deixou abalar pelo nervosismo e converteu o lance para selar a vitória por 79 a 76.
austrália vence e termina em 1º

Liz Cambage, gigante de 2,03m, cresce e faz cesta na vitória da Austrália sobre Belarus (Foto: Divulgação/Fiba)Liz Cambage, gigante de 2,03m, cresce e faz cesta na vitória da Austrália (Foto: Divulgação/Fiba)


No último encontro com as bielorrussas, no Mundial da Turquia, em 2014, as australianas provaram a sua supremacia sobre as europeias com uma vitória elástica por 87 a 45. Em busca do sexto pódio seguido nos Jogos Olímpicos, as Opals não se abalaram ao ver as adversárias abrirem 13 pontos de diferença a 4m30s para o fim do terceiro quarto. Usaram a experiência a seu favor e reverteram o quadro ao superar as europeias por 22 a 7 no último quarto, vencendo por 74 a 66.

Belarus cometeu uma série de erros e acertou três de 16 tentativas para três pontos. Do outro lado, a gigante Liz Cambage fez a diferença ao anotar 17 pontos na etapa derradeira. Katie Rae Ebzery e Cayla George, com nove cada uma, vieram do banco e também contribuíram para a virada. Com a vitória, a Austrália terminou a fase preliminar na liderança isolada do grupo A. As adversárias se despediram dos Jogos com quatro derrotas e apenas um triunfo (sobre o Brasil).

No último jogo deste sábado, o Japão, sensação do torneio, principalmente após as vitórias heroicas sobre Belarus e Brasil, mede forças com a França, atual vice-campeã olímpica. Com ambas as equipes classificadas para a próxima fase, estava em jogo o segundo lugar do grupo A.

Australianas avançaram às quartas de final da Olimpíada de forma invicta (Foto: Divulgação/Fiba)
Australianas avançaram às quartas de final da 
Olimpíada de forma invicta (Foto: Divulgação/Fiba)


FONTE:

Espanha renasce, ganha de 50 pontos da Lituânia e complica a vida do Brasil



OLIMPÍADAS RIO 2016
BASQUETE MASCULINO



Com vitória por 109 a 59, espanhóis dependem de si contra a Argentina para chegar às quartas de final. Brasil tem que torcer por hermanos e vencer a Nigéria para passar




Por
Rio de Janeiro



Pau Gasol (Foto: Reuters)Pau Gasol deita e rola em cima da Lituânia, com 23 pontos (Foto: Reuters)


O gigante não está morto. Principalmente quando ele tem o costume de se reerguer justamente nas situações mais complicadas que a vida lhe impõe. Assim é o basquete espanhol. O início nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, com duas derrotas da seleção masculina, para Croácia e Brasil, deu a impressão de que Pau Gasol não seria capaz de carregar o time sem seu irmão Marc e sem Serge Ibaka. Mas o seu berço catalão ensinou a não desistir e dar até a última gota de sangue em busca de uma vitória. Assim, conduziu a Espanha em um jogo de vida ou morte até atropelar por 109 a 59 a até então invicta Lituânia, neste sábado, na Arena Carioca 1, pela quarta rodada do Grupo B, deixando o Brasil em situação delicada na competição.

+ Veja como está a situação do basquete

Pau Gasol teve uma atuação do nível daquelas que o mundo se acostumou a ver. Assim como na final do Campeonato Europeu do ano passado, quando também não teve seu irmão e Ibaka, destruiu a Lituânia depois de um início de competição no qual passou perto da eliminação precoce. Marcou 23 pontos, pegou cinco rebotes e deu cinco assistências. Carregou o time em um resultado que coloca a Espanha a uma vitória sobre a Argentina na segunda-feira da classificação para as quartas de final. Pior para o Brasil, que precisará vencer o seu jogo contra a Nigéria no mesmo dia e torcer por um tropeço espanhol. Os lituanos seguem líderes.

A Espanha dominou a Lituânia desde os primeiros instantes do confronto. Não houve chances para o adversário em um dia de alto nível de basquete. As derrotas para Croácia e Brasil e a vitória apertada sobre a Nigéria ficaram no passado, e o time voltou a ter confiança de quem foi medalha de prata nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, em Pequim e Londres. Terminou o primeiro quarto com a vantagem de 26 a 11, sem qualquer sinal de reação do outro lado da quadra.

A Lituânia até tentou reagir no segundo quarto. No entanto, não conseguiu baixar dos 10 pontos a diferença no placar. Com muita tranquilidade, a Espanha foi construindo a sua vitória, principalmente com o domínio de Pau Gasol no garrafão, que não deu qualquer chances a Jonas Valanciunas e aos outros pivôs lituanos, tanto na defesa quanto no ataque, até fazer 48 a 29 no fim do segundo quarto.

Pau Gasol (Foto: Reuters)
Pau Gasol vai para a cesta na vitória por 109 
a 59 sobre a Lituânia (Foto: Reuters)


Gasol voltou com a mão quente da linha dos três pontos no terceiro quarto. Foram três seguidas logo no começo. A vantagem cresceu demais e superou a marca dos 30 pontos. Irreconhecível, a Lituânia viu a Espanha passear em quadra. Os espanhóis se deram ao luxo até de poupar sua principal estrela, que foi para o banco faltando 2m51 para o fim do terceiro quarto e não mais voltou. Os espanhóis fizeram 84 a 45, um placar impensável para o confronto.


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O último quarto serviu apenas para a Espanha dar ainda mais rodagem para jogadores mais jovens, como Willy Hernangomez. A vantagem ainda assim cresceu e chegou a 50 pontos. Gasol ficou no banco assistindo ao fim do massacre, que terminou 109 a 59, com a concentração de quem sabe que ainda precisa de mais uma vitória para não encerrar com um fiasco a sua carreira olímpica.

basquete; lituânia; espanha; Pau Gasol; Sergio Llull (Foto: REUTERS / Jim Young)
Pau Gasol foi o melhor em quadra, sem nem 
precisar jogar até o fim da partida 
(Foto: REUTERS / Jim Young)


FONTE:

Ponte Preta vence o Figueira, vai a 30 pontos, e diminu



BRASILEIRÃO 2016 - SÉRIE A

20ª RODADA


Macaca continua na oitava colocação, enquanto o time de SC é o 16º com 21 pontos. Roger e Wendel marcaram os gols da vitória da Macaca neste sábado no Majestoso




Por
Campinas, SP



A meta que a Ponte Preta estipulou para o primeiro turno do Campeonato Brasileiro foi atingida na primeira partida do returno. A Macaca recebeu o Figueirense neste sábado, no Moisés Lucarelli, venceu por 2 a 0 e chegou aos 30 pontos, meta determinada por Eduardo Baptista para as 19 primeiras rodadas da competição. Wendel e Roger marcaram os gols da Alvinegra, para um público de 3.754 pagantes em Campinas.
Com a vitória, a Ponte Preta se mantém na oitava colocação, mas diminuiu a distância para o G4. Agora, são quatro pontos de distância para o Flamengo, o último time do grupo que vai à Libertadores. Para manter a margem, a equipe tem que torcer por tropeços de Grêmio, Santos e Atlético-PR, que jogam neste domingo. Já o Figueirense estacionou nos 21 pontos, na 16ª colocação, e pode entrar na zona de rebaixamento ao final da rodada.

Ponte Preta X Figuerense  (Foto: Fabio Leoni / Pontepress)
Roger marcou o gol de número 40 com a camisa 
da Ponte Preta neste sábado (Foto: 
Fabio Leoni / Pontepress)


Diferente da última vez em que se encontraram, pela Copa do Brasil, quando a Macaca goleou por 5 a 0, Ponte e Figueirense fizeram um jogo equilibrado na primeira etapa. As duas equipes tentaram chegar ao gol adversário pelas laterais e tiveram algumas boas chances. Aos 17 minutos, Rafael Moura chutou cruzado, mas Maycon chegou para salvar em cima da linha. Já aos 20, foi a vez da Alvinegra criar perigo. Roger recebeu cruzamento de Reinaldo e tocou de cabeça. O atacante ainda reclamou de um puxão na camisa.

Confira a tabela da Série A do Campeonato Brasileiro

Na segunda etapa, a Ponte Preta dominou mais a partida, principalmente depois que abriu o placar. Aos cinco minutos, Roger fez grande jogada pela esquerda e rolou para Wendel. O volante chutou de fora da área e Thiago Rodrigues espalmou para dentro. A equipe catarinense tentou empatar, mas não conseguiu chegar com perigo ao gol da Alvinegra. Apesar das tentativas, o balde de água fria veio aos 38, quando Roger escorou para as redes um passe de Wellington Paulista e deu números finais ao jogo.

A Ponte Preta volta a campo no próximo domingo contra o Palmeiras, às 16h, na Arena Palmeiras, enquanto o Figueira recebe o Cruzeiro, no Orlando Scarpelli, também domingo, às 18h30.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/08/ponte-preta-vence-o-figueira-vai-30-pontos-e-diminui-distancia-para-o-g4.html

Após duas prorrogações, Argentina bate o Brasil, que agoniza no grupo B




OLIMPÍADAS RIO 2016


BASQUETE MASCULINO



Depois de ter o jogo nas mãos no tempo normal e no primeiro tempo extra, seleção perde por 111 a 107 e depende de uma derrota da Espanha para ter chances



Por
Rio de Janeiro



(OBS.DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO
NO LINK DA FONTE NO FIM
DA MATÉRIA ABAIXO)



Rúben Magnano não acredita na derrota brasileira (Foto: Elsa/GettyImages)Rúben Magnano não acredita na derrota brasileira (Foto: Elsa/GettyImages)

O jogo era de alto risco, afinal, todos temiam por uma nova confusão entre brasileiros e argentinos na torcida. Mas, se foi tudo bem nas arquibancadas, o problema para o Brasil foi em quadra. Após duas prorrogações, a seleção perdeu por 111 a 107 e não depende mais de suas próprias forças para se classificar. O resultado deixa o Brasil com apenas uma vitória e torcendo para a Espanha perder ao menos um de seus últimos dois jogos que restam - neste sábado, contra a Lituânia, e na segunda-feira, contra Argentina. Se isso acontecer, e o time comandado por Rúben Magnano vencer a Nigéria, o Brasil se classifica na quarta colocação. Isso provavelmente significa enfrentar os EUA nas quartas de final, já que os americanos devem terminar em primeiro na sua chave.
O público que lotou a Arena Carioca 1 viu um dos melhores eventos da Rio 2016 até o momento. Os dois maiores rivais do continente sul-americano travaram uma disputa ponto a ponto, com emoção do início ao fim e inúmeras trocas de liderança. A equipe verde-amarela teve a vitória nas mãos no tempo normal e na primeira prorrogação. Porém, com atuações espetaculares de Andrés Nocioni e Facundo Campazzo, que juntos anotaram nada menos que 70 pontos, os argentinos venceram uma partida que parecia não querer acabar e se classificaram, além de deixarem o Brasil com a corda no pescoço.

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O JOGO
Como era de se esperar, os minutos iniciais foram tensos. Não pelo receio do que as torcidas poderiam aprontar, mas em quadra. Depois de dois ataques errados, um de cada lado, Scola abriu o placar para a Argentina. Nenê empatou e Marquinhos colocou o Brasil em vantagem pela primeira vez com dois lances livres convertidos. Não demorou muito e Ginóbili deu o ar da graça com uma infiltração bem ao seu estilo. O jogo era igual, e tudo corria como o previsto. O problema é que Nocioni resolveu aparecer. E como. O ala do Real Madrid acertou quatro dos cinco arremessos de três pontos que tentou e foi o responsável pela maior diferença argentina no primeiro período, de 10 pontos.

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O Brasil só melhorou quando Giovannoni entrou no lugar de Hettsheimeir, em outra tarde pouco inspirada. O ala-pivô do Brasília acertou a primeira bola de três que tentou e diminuiu o prejuízo para sete. os brasileiros tiveram pelo menos duas chances de cortar ainda mais a diferença, mas não aproveitou. Como castigo, Garino, com uma enterrada, deu números finais ao primeiro quarto: 28 a 19. 

Nene Scola Brasil x Argentina Basquete masculino (Foto: Reuters)
Nene Scola Brasil x Argentina Basquete 
masculino (Foto: Reuters)


A seleção voltou melhor bem melhor no segundo tempo, fez 7 a 2 e reduziu a diferença para apenas quatro pontos. Mas lá veio o estraga-prazeres Andrés Nocioni. Com outra bola de três do meio da rua, ele tirou a Argentina do sufoco, chegou a 17 pontos e aumentou a gordura dos hermanos para sete. Mas o Brasil voltou diferente e devagarinho, cesta a cesta, assumiu novamente a dianteira num chute de três de Benite. O momento era do Brasil, ou melhor, dos reservas brasileiros. Além do ala do Múrcia, que acertou outra de três e aumentou a vantagem dos donos da casa para sete, Alex e Giovannoni também pontuavam, Raulzinho acelerou o ritmo e Augusto segurava o tranco na defesa.
A então temida torcida argentina, não dava um pio. A equipe de Sergio Hernandez até ensaiou uma reação numa bola de três de Garino, mas o Brasil voava em quadra e abriu 10 pontos, após um tapinha de Cristiano Felício, que acabara de entrar. Nocioni descontou com dois lances livres, e a seleção foi para o intervalo com oito de vantagem

A parada descalibrou a pontaria brasileira, que desperdiçou seus três primeiros ataques do segundo tempo. Os primeiros dois pontos, num chute da cabeça do garrafão de Huertas, demoraram dois minutos para sair. A Argentina, por sua vez, já havia anotado cinco. Mas foi só um susto. Rapidamente a situação voltou ao normal e, numa jogada de cesta e falta de Nenê, a diferença foi para 10. Mas as bolas de três mantinham os argentinos no retrovisor da seleção. Nocioni fez uma na primeira vez que o Brasil ameaçou escapar e Campazzo outra quando o Brasil vencia por 63 a 53.


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Os três pontos do armador do Murcia foram apenas os primeiros de uma sequência de 11, que voltou a colocar os hermanos na frente, com 2'52 por jogar no terceiro período. Hettsheimeir voltou à quadra e na primeira bola que recebeu anotou seus dois primeiros pontos. Marquinhos fez mais dois, e o Brasil pulou três na frente. Os visitantes sentiram o golpe, e os donos da casa se aproveitaram disso para entrar no período decisivo com cinco pontos de vantagem.

Brasil x Argentina basquete masculino Marquinhos (Foto: Reuters)
Brasil x Argentina basquete masculino 
Marquinhos (Foto: Reuters)


O nervosismo era visível dos dois lados, e o jogo seguia totalmente indefinido. Se o ataque brasileiro às vezes emperrava, a defesa compensava com uma roubada de bola atrás da outra. Primeiro com Alex, depois com Marquinhos. A cinco minutos do fim, o aro parecia menor e as bolas teimavam em não cair de ambos lados. Num chute da quina do garrafão, Marquinhos quebrou o encanto. Ginóbili respondeu com sua jogada tradicional, uma infiltração pela esquerda. Seis pontos atrás, os argentinos cometiam erros mais infantis que os brasileiros.

Principal jogador do Brasil no jogo, Nenê colocou a seleção oito pontos à frente, a pouco mais de dois minutos do fim. Mas do outro lado Campazzo resolveu aparecer e, com sete pontos seguidos, diminuiu a vantagem brasileira para apenas um ponto a vinte e dois segundo do estouro do cronômetro. Marcelinho, com dois lances livres convertidos, aumentou a gordura do Brasil. Mas Nocioni estava naqueles dias que ninguém consegue marcar e fez mais uma de três a 3.8 do fim. A sétima do argentino, que chegou a 34 pontos na partida. No apagar das luzes do tempo normal, Huertas recebeu de Nenê e arremessou na quina da tabela. Tudo igual na Arena Carioca 1, e o jogo foi para a prorrogação.  

Nocioni cesta do empate Brasil x Argentina Basquete masculino (Foto: Reuters)
Nocioni arremessa para empatar e levar o 
jogo para a prorrogação (Foto: Reuters)


O Brasil começou bem melhor na prorrogação. Liderado por Nenê, a seleção brasileira abriu quatro pontos a pouco mais de dois minutos do fim. Mas Nocioni insistia em adiar a vitória brasileira. Com outra bola de três, a oitava no jogo, o camisa 13 manteve a Argentina mais viva do que nunca. Marquinhos foi para a linha do lance livre com menos de um minuto para o fim e acertou apenas um. O castigo veio com Campazzo, que deixou tudo igual com 36 segundos por jogar. E assim ficou depois até o estouro do cronômetro depois que Ginóbili desperdiçou a chance de garantir a vitória para a Argentina.

Argentinos fizeram a festa na Arena Carioca 1 (Foto: Reuters)Argentinos fizeram a festa na Arena Carioca 1 (Foto: Reuters)


Campazzo começou pegando fogo o segundo tempo extra e, com duas bolas de três, colocou a Argentina seis pontos à frente com menos de um minuto de bola em jogo. Se era ruim, a situação piorou quando Garino fez mais dois e a diferença chegou a oito. Quando que tudo estava perdido, Leandrinho ressuscitou no jogo e fez nove pontos seguidos. os argentinos, que também passaram a errar e acertaram apenas um lance livre nos três últimos ataques, venciam apenas por um. E quando parecia que a seleção viraria o marcador, Alex e Leandrinho erraram, e a vantagem subiu para quatro. Leandrinho fez mais dois e diminuiu para dois. Delfino até deu uma mão errando dois lances livres seguidos a três segundos do fim, mas Ginóbili pegou o rebote, sofreu falta e converteu os dois chutes para encerrar um jogo épico que parecia com preguiça de terminar.

O cara do jogo: Nocioni comemora a vitória após partida brilhante (Foto: Elsa/GettyImages)
O cara do jogo: Nocioni comemora a vitória 
após partida brilhante (Foto: Elsa/GettyImages)


FONTE:


Zé Ricardo admite atuação ruim do Flamengo: "Resultado incontestável



Técnico reconheceu que o Sport foi merecedor da vitória por 1 a 0, neste sábado; nova suspensão de Guerrero gera preocupação: "Tem de evitar esse tipo de cartão"



Por
Recife



Assim como fizeram os jogadores do Flamengo na saída de campo, também o técnico Zé Ricardo reconheceu a superioridade adversária na derrota por 1 a 0 para o Sport, neste sábado, na Arena Pernambuco. (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo)

– Concordo com eles, a vitória do Sport foi incontestável. Não conseguimos, com exceção dos 15, 10 minutos, ficar conscientes no jogo. Desconectamos os setores, demos muito campo para o Sport, sobretudo no primeiro tempo. Quando se joga mal, a gente tem que reconhecer e ver no que temos de evoluir – avaliou.

Sport x Flamengo Zé Ricardo (Foto: Adelson Costa / Pernambuco Press)
Fla não foi bem (Foto: Adelson 
Costa / Pernambuco Press)


– O setor de criação foi o ponto fraco nosso, não conseguimos organizar as jogadas, reter a bola, aproximar do primeiro setor de ataque. A saída de bola também foi prejudicada, porque se movimentou pouco. Tem que ser uma partida tomada como referência negativa. Fizemos uma partida abaixo da nossa crítica.




Confira outros tópicos da coletiva de Zé:

Guerrero tem de evitar cartões
Os zagueiros do Sport estavam fazendo a marcação bem feito no Guerrero, e acredito que tenha sido jogo de corpo (lance em que não foi marcada falta no peruano e que culminou com cartão e suspensão do camisa 9), briga por espaço, e juiz interpretou que não foi falta. Mas, mesmo não sendo marcada a falta, tem que se conter e evitar esse tipo de cartão. Isso foi apenas um detalhe num jogo que a gente foi bastante abaixo do esperado

Pouco criativo
Acho que o setor de criação foi o ponto fraco nosso, não conseguimos organizar as jogadas, reter a bola e aproximá-los do primeiro setor de ataque. A saída de bola também foi prejudicada, porque se movimentou pouco. Essa partida tem que ser tomada como referência negativa. Fizemos uma partida abaixo da nossa crítica

Substituições não surtiram efeito
A gente percebeu que não estava numa tarde esperada tecnicamente, errando bastante, dando oportunidades em demasia para o Sport. Procuramos dar uma mexida para buscar o bom jogo, mas as peças que entraram acabaram não rendendo tão bem. Essa derrota foi merecida

Arão mal em campo
Não faremos caças às bruxas. Realmente é um atleta com quem a gente conta muito. Acho que ele não fez um jogo no nível dele, mas mantém um nível de atuação muito alto. Temos total confiança nele tanto é que é o nosso capitão. 

Por que não o Fla não consegue virar jogos?
Não sei te explicar. É questão de estatística, tabu... Concordo com isso, mas acho que, quando a gente cria, aí se pode se lamentar. Hoje a gente criou muito pouco e facilitou a tarefa do Sport, que afastou bem suas linhas, compactou bem atrás e depois apostou na velocidade dos seus jogadores. Por pouco não tomamos o segundo gol. Não acredito que seja parte psicológica, realmente tem que trabalhar com isso. A gente precisa criar espaço e ocupar de forma racional para ter oportunidades. Não foi possível. Uma pena interromper essa sequência tão boa de atuações. Então tem que equilibrar, nem tudo está ruim quando perdermos e nem tão bom quando ganhamos. É continuar nessa busca pelas primeira colocações.


FONTE: