sábado, 5 de outubro de 2013

Balanço aponta mobilidade como maior problema para Copa do Mundo

'Missão 2014' mostra preparação para o torneio, além de analisar junto a autoridades as questões que precisam ser sanadas até a bola rolar

Por Rio de Janeiro
 




Enquanto o Brasil se prepara para receber a Copa do Mundo com obras de infraestrutura e com ritmo intenso nas construções e reformas dos estádios, autoridades fazem um balanço no programa "Missão 2014" do que aconteceu na Copa das Confederações e o que pode ser melhorado para o ano que vem. A mobilidade urbana foi uma questão muito comentada como deficiência em diferentes estados. Para Ricardo Leitão, secretário extraordinário da Copa em Pernambuco, o problema se deve a distância dos campos de treinamentos para a rede hoteleira (assista o vídeo acima).

- Todas as cidades apresentaram um tipo de problema na Copa das Confederações, que é um evento-teste para avaliar as condições de melhoria para a Copa do Mundo de 2014. Nós tivemos problemas, efetivamente, em relação a mobilidade. É um problema típico de grandes cidades. Principalmente em função da distância dos campos oficiais de treinamento para a rede hoteleira - avaliou Leitão.

A seleção uruguaia foi uma que sofreu no Recife durante a Copa das Confederações. O acesso ao campo de treinamento, que já não era bom em condições normais, ficou ainda pior com as chuvas, que obrigaram a delegação a cancelar o seu treino no dia 13 de junho, antes de enfrentar a Espanha.


Luis Suárez Uruguai (Foto: EFE) 
Uruguai de Luis Suárez enfrentou problemas no Recife durante Copa das Confederações (Foto: EFE)
- A seleção do Uruguai sabia onde ia treinar, sabia que esse campo estava a 20km do polo hoteleiro onde a seleção estava hospedada. Enfrentou, de fato, engarrafamento que coincidiu com um grande temporal na cidade. Quando chegou no acesso ao campo, a área estava alagada. Foi um erro. Isso não acontecerá na Copa do Mundo - explicou o secretário pernambucano.

Outros problemas abordados foram com relação a alimentação, venda de ingressos e informações ao turistas estrangeiros. Na Fonte Nova, parte da arquibancada móvel cedeu e deslocou alguns assentos. No Maracanã, a torcida que compareceu fez muita festa, mas os jornalista tiveram problemas com a internet.
      

estádio maracanã botafogo e Atlético-mg copa do Brasil (Foto: André Casado) 
Jornalistas tiveram problema com acesso a internet no Maracanã (Foto: André Casado)
- A Fifa já tomou providências quanto a isso. A questão dos ingressos, a Fifa vai entregar em casa. Também teremos voluntários que falem línguas estrangeiras com mais facilidade, como inglês, espanhol ou francês. Basicamente essas três são essenciais, para que a gente possa ter um atendimento ainda melhor. Se chegar um jornalista, ser bem atendido. Não só o jornalista, mas um torcedor ou quem pedir informação, alguém poder informar onde ele vai, onde ele não vai - afirmou Ricardo Trade, diretor-executivo do Comitê Organizador da Copa.

Outro problema que também chamou atenção das autoridades ocorreu após a Copa das Confederações. O estádio Mané Garrincha foi palco de dois casos de briga. O primeiro na partida entre Flamengo e São Paulo, o segundo no jogo entre Vasco e Corinthians, ambos pelo Campeonato Brasileiro. Procurando sanar todos esses problemas, Trade revela o quais notícias quer ver após a Copa do Mundo.

- O ideal nosso é falar 'fui a um espetáculo legal, levei minha família, fui bem atendido, bem recebido na entrada, me colocaram no lugar marcado, comi bem, entrei no banheiro limpo, vi um belo espetáculo, telões, cobertura, iluminações, sistema de som que você ouve tudo que está sendo dito'. É tudo que a gente quer para um espetáculo de entretenimento. Voltar para casa sorrindo - disse.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/missao-2014/noticia/2013/10/balanco-aponta-mobilidade-como-maior-problema-para-copa-do-mundo.html

Mais cotado, Abel ganha preferência de torcedores colorados em enquete

Técnico campeão do mundo em 2006 é o favorito para assumir vaga de Dunga. Em consulta do GLOBOESPORTE.COM, torcedor apoia opção

Por Porto Alegre




Abel Braga treino Fluminense (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo) 
Abel Braga tem a preferência da torcida colorada (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)
Embora a direção não assuma publicamente, Abel Braga é o favorito para assumir a vaga deixada por Dunga, demitido do comando do Inter na sexta-feira. Já a torcida nem pensa em esconder sua preferência. Em enquete realizada pelo GLOBOESPORTE.COM, o ex-técnico do Fluminense reuniu 61% dos votos.

A consulta foi realizada entre as tardes de sexta e sábado e contou com mais de 6 mil votos. Abel leva ampla vantagem em relação ao segundo colocado. Que são dois: Celso Roth e Mano Menezes dividem a vice-liderança na opinião dos vermelhos, com 12%. O interino Clemer vem logo atrás, com 10%. Outras opções ganharam apenas 2,8% de votos.

Abelão desponta como favorito também nos gabinetes colorados. Amigo do presidente Giovanni Luigi, ostenta no currículo a Libertadores e o Mundial de 2006 como técnico do Inter. Tem grande ligação com a torcida, o que amenizaria a irritação com os resultados atuais. Questionado sobre os atributos do ex-comandante do Fluminense - foi campeão brasileiro pelo Tricolor em 2012 -, o diretor de futebol Marcelo Medeiros rasgou elogios:

- O Abel Braga é um treinador que tem uma relação muito íntima com o nosso clube. Ele conhece o Beira-Rio, tem o carinho da nossa torcida, é um grande técnico e grande campeão - disse à Rádio Guaíba.

O problema é que Abel gostaria de começar um trabalhar apenas em 2014. Da mesma forma aparece Mano Menezes. O ex-técnico da Seleção goza de prestígio com Luigi. Chegou a ser tentado antes de fechar com Dunga. Os dois foram contatados pela cúpula colorada na última sexta-feira.

Já Autuori, que, curiosamente, foi técnico de Dunga no Inter em 1999, também apresenta um currículo vitorioso. Levantou a Libertadores e o Mundial de 2005 pelo São Paulo. Pesa contra ele, no entanto, os trabalhos problemáticos em 2013. Saiu do Vasco pelos problemas financeiros e a campanha abaixo da expectativa e retornou ao Morumbi. Porém, não teve um bom rendimento e acabou demitido. Mesmo assim, Luigi gosta de seu trabalho e quase o contratou em 2011, antes de se acertar com Dorival Júnior.

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Após início ruim, Djokovic vira, bate Gasquet e pega Rafael Nadal na final

Após perder a liderança do ranking da ATP para o tenista espanhol, sérvio vence por 6/4 e 6/2 e garante uma vaga na decisão do Aberto de Pequim

Por Pequim, China

A perda da liderança do ranking da ATP para Rafael Nadal, que recuperou o trono de número 1 do mundo após a desistência do tcheco Tomas Berdych, que sentiu uma lesão nas costas durante o sétimo game da primeira semifinal do Aberto da China, em Pequim, na madrugada de sábado, parecia que afetaria o desempenho de Novak Djokovic. Só parecia. Depois de um início ruim contra Richard Gasquet, (10º), quando teve seu saque quebrado logo no quarto game da partida, o sérvio se recuperou, venceu o francês por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/2, em 1h20min, e se classificou para enfrentar o espanhol numa final pela quinta vez na temporada, às 5h deste domingo (horário de Brasília).

tênis novak djokovic atp de Pequim (Foto: Agência EFE)Com uma tranquila vitória sobre Richard Gasquet por 2 a 0, Novak Djokovic se classificou para enfrentar o espanhol Rafael Nadal na final do ATP de Pequim (Foto: Agência EFE)
 
O JOGO
Richard Gasquet começou melhor e não teve problemas para fazer 1/0. Djokovic deu o troco, e fez 1/1. Apesar do equilíbrio, o francês jogava melhor e mostrou isso nos dois games seguintes, quando voltou a confirmar seu serviço e depois quebrou o saque do ex-número do mundo pela primeira vez, logo no quarto game da partida.

O francês praticamente não errava e sacou para fazer 4/1. O número 10 do mundo só não esperava que Djokovic acordasse em quadra e voltasse a apresentar seu melhor tênis. Gasquet salvou quatro break-points e desperdiçou duas chances de confirmar seu serviço, mas no game mais disputado do confronto, o sérvio levou a melhor e quebrou o saque do adversário na quinta oportunidade para diminuir o prejuízo para 3/2.

A quebra desestabilizou o tenista francês, que não conseguiu mais segurar Novak Djokovic. O sérvio confirmou seus serviços, voltou a quebrar o saque de Gasquet no oitavo game e fechou o primeiro set por 6/4.

O francês começou o segundo set sem a mesma precisão do primeiro e suou para salvar um break-point e confirmar seu saque. Mas a confiança tinha mudado de lado. Após confirmar seu serviço sem maiores problemas, Djokovic quebrou o saque de Gasquet e fez 3/1.

O tenista francês até devolveu a quebra no game seguinte. De quebra, ele ainda proporcionou ao público chinês a jogada mais bonita da partida, ao rebater uma bola entre as pernas e depois matar o ponto num lance se sorte, após a bola resvalar levemente na rede e enganar Djokovic.
Mas foi só. Daí em diante, só deu o sérvio. Djokovic confirmou seu saque no quarto game, quebrou o francês novamente no sétimo e sacou para fechar a parcial em 6/2 e a partida por dois sets a zero.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/10/apos-inicio-ruim-djokovic-vira-bate-gasquet-e-pega-rafael-nadal-na-final.html

Veteranos deixam protagonismo no Brasileiro e sofrem queda técnica

Juninho, Seedorf, Alex e Zé Roberto figuravam no top 5 dos melhores meias da competição, mas lesões e cansaço fazem o quarteto declinar

Por Rio de Janeiro

Juninho Pernambucano assumiu a liderança do Troféu Armando Nogueira após o término da 15ª rodada, em 19 de agosto. Melhor meia da competição à época, o jogador de 38 anos era perseguido por Seedorf, um ano mais novo, Alex, de 36, e Zé Roberto, de 39. Dez jogos se passaram, a média de notas do quarteto caiu, e o holandês botafoguense e o gremista deixaram o top 5 na luta pelo posto de melhor armador. Juninho também já não é o mais líder, foi superado por Éverton Ribeiro, 14 anos mais novo.

Como explicar a queda dos "velhinhos" bons de bola? A maioria dos profissionais atribui esse declínio, não apenas dos mais experientes, ao calendário. Curiosamente os quatro craques iniciaram suas respectivas derrocadas no mês de setembro, perto do início do segundo turno e quando os jogos de meio de semana passaram a ser disputados ininterruptamente.

Montagem Queda rendimentos veteranos do Brasileiro (Foto: Editoria de Arte)Alex, Seedorf, Juninho e Zé Roberto: veteranos tiveram queda de rendimento (Foto: Editoria de Arte)
 
O técnico Oswaldo de Oliveira, comandante de Seedorf, um dos jogadores que mais vêm caindo ultimamente, juntou-se à corrente contrária às datas atualmente apresentadas pela CBF aos clubes. Afirmou ser necessário poupar os experientes, ainda que o holandês tenha atuado em 22 dos 25 compromissos botafoguenses pelo Brasileiro. E uma das ausências foi motivada por suspensão.


- Por causa do calendário, às vezes precisam ser poupados, assim como os mais novos. O Gabriel, por exemplo, teve a terceira lesão. Os veteranos, por terem mais lastro, necessitam de mais cuidados. Eles não conseguiram continuar brilhando tanto, tiveram uma queda momentânea. Eu não tenho dúvida que é por causa da necessidade de jogar tantas vezes. É preciso uma preparação. Existe uma perda técnica e de motivação - disse o treinador.


Info Queda rendimentos veteranos do Brasileiro (Foto: Editoria de Arte)

A baixa na qualidade das atuações dos jogadores foi acompanhada por seus clubes, que enfrentaram séries negativas. No returno, Juninho não conseguiu nenhuma nota acima de 6,5, e o Vasco só venceu um dos seus seis jogos, perdendo quatro e empatando outro. Seedorf acumulou notas como 5, 4,5 e 3. O Botafogo, regular no primeiro turno, ganhou duas, perdeu três e empatou uma no segundo. O Coritiba também sofreu muito com um Alex que ultimamente só salvou o time de uma derrota contra o Bahia - terminou em 2 a 2, com um golaço de bicicleta. Desgastado, foi poupado na derrota para o Galo (3 a 0) e no empate contra o Flu (1 a 1). Porém teve atuação discreta nas derrotas para Náutico (3 a 0), Flamengo (2 a 0) e no empate com o Goiás. O gremista Zé Roberto foi titular absoluto em seus dez primeiros compromissos pelo Brasileiro, mas uma lesão sofrida na derrota por 2 a 0 para o Corinthians o fez perder espaço. Ficou fora do seis jogos seguintes, voltou como reserva, chegou a ser titular em três confrontos, mas depois ficou no banco em outros três e em nenhum destes sequer foi colocado nos minutos finais.

Ao lado de Alex diariamente no Coritiba, o preparador físico Glydiston Ananias afirma que o declínio técnico dos mais experientes são favas contadas a essa altura da competição. Ele ainda agrega que o trabalho físico no Brasil é muito mais intenso em relação ao realizado na Europa.
É inevitável essa queda de rendimento. Sem dúvida o calendário atrapalha. A temporada é muito desgastante. Se um mais jovem acaba sentindo, imagine os mais velhos. Não é só o calendário de jogos e viagens, é a questão dos treinamentos também. Aqui se treina muito mais do que na Europa, tem dia em que se trabalha em dois períodos"
 Glydiston Ananias, preparador físico do Coritiba
 
- Some minutos de jogos, viagens e treinamentos. No fim do ano isso acumula e, por melhor que seja planejamento, preparação e alimentação, a tendência é cair. Não só para o atleta acima dos 30 anos, vide o Ronaldinho, que teve uma lesão mesmo no Atlético, onde a estrutura é fantástica, de primeiro mundo. É inevitável essa queda de rendimento. Sem dúvida o calendário atrapalha. A temporada é muito desgastante. Se um mais jovem acaba sentindo, imagine os mais velhos. Não é só o calendário de jogos e viagens, é a questão dos treinamentos também. Aqui se treina muito mais do que na Europa, tem dia em que se trabalha em dois períodos. Adotamos uma estratégia aqui no Coritiba não só com o Alex, mas com todos os jogadores acima de 31 anos, de eles só treinarem um período só - afirma o profissional do Coxa.

Glydiston ainda faz coro a Oswaldo, reafirmando a necessidade de se poupar os mais velhos, independentemente do prejuízo que isso possa causar para o time na competição.

- Sem dúvida tem que poupar, mesmo que não queira. E o atleta sabe muito bem disso. O Alex já fez 37 partidas, sendo que ainda nos restam 13 no Brasileiro e mais algumas provavelmente na Sul-Americana (mais uma, pelo menos). Trinta e sete jogos ele fazia num ano na Europa, eu acho.

A recuperação desses atletas é mais lenta, tem que se fazer o revezamento, senão eles não conseguem jogar. Se não poupar, ele não vai conseguir render o que sabe. Mesmo sendo tecnicamente privilegiado, ele tem que descansar. O futebol hoje não é só técnica, a parte física tem prevalecido muito - completou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/10/veteranos-deixam-protagonismo-no-brasileiro-e-sofrem-queda-tecnica.html

Serena detona Radwanska e decide com Jankovic o WTA de Pequim

Número 1 do mundo não teve trabalho para vencer a polonesa por duplo 6/2 e chegar à decisão pelo décimo título na temporada

Por Pequim, China

tênis serena williams wta de PEquim (Foto: Agência Reuters)Serena vai à final em Pequim (Foto: Agência Reuters)
 
Sem sustos, Serena Williams está em mais uma final na temporada. Na manhã deste sábado, a número 1 do mundo passou facilmente pela polonesa Agnieszka Radwanska (4ª do ranking) por 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 6/2) e, em apenas 1h12m, carimbou passaporte para a decisão do WTA de Pequim, que pode lhe valer o décimo título em 2013.

A adversária na partida decisiva será Jelena Jankovic. 11ª do ranking, a sérvia derrotou mais cedo, de virada, a tcheca Petra Kvitova (7ª) por 2 sets a 1, com parciais de 6/7(7), 6/1 e 6/1, credenciando-se para o duelo final do torneio na China.

O jogo

Disposta a resolver logo a questão, Serena conseguiu uma quebra já no terceiro game e passou a dominar amplamente a adversária. E, precisando de somente 29 minutos, fechou o set inicial em fáceis 6/2, sem qualquer chance para Radwanska.

Como na anterior, a americana quebrou na segunda parcial o serviço da oponente no terceiro game, e novamente tomou conta da quadra. Mais uma vez por 6/2, Serena Williams liquidou também o segundo set, eliminou a polonesa e vai disputar a final do WTA de Pequim.


tênis serena williams wta de PEquim (Foto: Agência Reuters)Serena Williams comemora vitória tranquila e vaga na final (Foto: Agência Reuters)
 
F ONTE:

Atlético-PR e Coritiba invertem situações para o clássico do returno

No primeiro turno, o Coxa disputava a liderança, enquanto o Furacão estava na ZR. Três meses depois, a situação é quase oposta na tabela da Série A

Por Curitiba

Muitas coisas mudaram do Atletiba do primeiro turno para o clássico de domingo, às 16h (horário de Brasília), na Vila Capanema. Em três meses de intervalo, Atlético-PR e Coritiba encontram situações diferentes, objetivos distintos e favoritismo invertido.

Atualmente, o Furacão vive uma boa fase na competição. Apesar de duas derrotas seguidas, para o Vitória e Grêmio, o Rubro-Negro continua no G-4, disputa uma vaga na Taça Libertadores da América e está mais entrosado para encarar o maior rival. Por outro lado, o Coritiba vive uma queda livre na classificação, na 15ª posição, com 31 pontos - quatro acima da zona de rebaixamento.

Everton, Coritiba x Atlético-PR (Foto: Giuliano Gomes/Agência Estado) Coritiba e Atlético-PR inverteram papéis no segundo turno (Foto: Giuliano Gomes/Agência Estado)
 
O momento é bem diferente do que as duas equipes enfrentaram no dia 14 de julho, pouco antes do início da partida no Estádio Couto Pereira. Na véspera da sétima rodada do primeiro turno, o Coritiba estava na segunda colocação, assumindo a ponta após a vitória no Atletiba. Com Alex e uma equipe forte, o Coritiba provou o favoritismo jogando em casa, com um gol de Geraldo.

O Atlético-PR sofria com a falta de ritmo, após ter deixado de lado o Campeonato Paranaense para aumentar a pré-temporada da equipe titular. Na penúltima posição, o Furacão só tinha somado seis pontos em seis jogos.

Nada melhor que o tempo. Espero que seja mantido isso, que a gente possa ratificar essa excelente campanha"
Vagner Mancini
 
Outra coincidência foi as trocas de treinadores na dupla Atletiba. No Furacão, Ricardo Drubscky foi demitido antes do clássico. Vágner Mancini assistiu o jogo no camarote do Couto Pereira, participando das preleções antes e no intervalo do confronto.

Com o Coritiba em crise, o técnico Péricles Chamusca é quem dá os primeiros passos no comando da equipe alviverde. Após a demissão de Marquinhos Santos, o novo comandante não conseguiu estrear com vitória sobre o Flamengo e ainda sofre para encaixar um time desgastado e desanimado emocionalmente.

No lado coxa-branca, os jogadores preferem minimizar essa mudança de status, usando o tradicional clichê que em "clássico não existe favorito". O volante alviverde Gil já é mais realista ao destacar que o confronto será complicado, por causa da boa fase atleticana

- Não sei falar o que aconteceu. Se soubesse. O Atlético-PR vive um momento bom, mas vem de dois resultados negativos. Sabemos que vai ser um jogo difícil por lá, sem esperar um grande jogo tecnicamente, mas um jogo aguerrido e pegado, pela característica do Atlético-PR.

O técnico atleticano Vagner Mancini aproveitou para refletir a importância do tempo para a recuperação rubro-negra, torcendo para que não tenha novas reviravoltas até o final do Brasileirão.

- É uma situação diferente daquela do primeiro turno, em que o Atlético estava na zona (de rebaixamento), e o Coritiba assumiu a ponta do campeonato. Hoje, a gente vive uma situação diferente. Nada melhor que o tempo. Espero que seja mantido isso, que a gente possa ratificar essa excelente campanha.

Coritiba e Atlético-PR se enfrentam no domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Capanema.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/noticia/2013/10/atletico-pr-e-coritiba-invertem-situacoes-para-o-classico-do-returno.html




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Para Belletti, Dunga tem culpa em má fase: 'Vários jogadores não rendem'

Comentarista diz que técnico não conseguiu tirar o melhor do elenco do Internacional: 'Ele tem que se responsabilizar por isso'

Por São Paulo

Dunga não é mais o técnico do Internacional. O anúncio foi feito nesta sexta feira, um dia após a derrota para o Vasco, por 3 a 1, em Macaé. Para o ex-jogador e comentarista Juliano Belletti, o treinador, que contava com um elenco qualificado, não conseguiu motivar os jogadores.

- Os números do Dunga não são ruins, mas acho que, quando um jogador não consegue atingir o nível mais alto dele, o treinador tem que se responsabilizar por isso. Principalmente quando vários jogadores não conseguem. Às vezes, um time mediano, bem treinado, bem orientado, pode surpreender pela motivação do treinador. A qualidade individual do Inter é boa, existia uma grande expectativa em relação a esse elenco. Mas, se o treinador vê que eles não conseguem jogar, ele tem que assumir isso, tem que comandar e motivar o elenco – analisou Belletti.


Para o duelo contra o Fluminense, domingo, em Novo Hamburgo, o Colorado passa a ser treinado pelo interino Clêmer. O ex-goleiro é técnico do sub-20 há menos de um mês. Antes, treinou o sub-17 por dois anos e meio, conquistando oito títulos. O treinador também revelou o garoto Otávio, que foi promovido para o profissional.

Dunga jogo Internacional contra o Vasco (Foto: Celso Ávila / Agência Estado)Dunga, em derrota para o Vasco: último jogo à frente do Inter (Foto: Celso Ávila / Agência Estado)
 
Para o comentarista Maurício Saraiva, da RBS TV, o ex-goleiro é a melhor opção para comandar o Internacional neste momento, por conhecer bem o grupo de jogadores, principalmente os revelados no clube.

- Eu não tenho nenhuma dúvida de que há uma parcela importante de culpa do Dunga, que não estava tirando dos jogadores tudo o que eles poderiam dar. Mas não acho que o Abel Braga vai conseguir fazer isso. Acho a melhor solução o Clêmer, técnico do júnior, porque conhece todo mundo e inclusive os meninos que poderia utilizar. Mas eu não vejo como um treinador de fora possa tirar algo de jogadores que estão jogando tão pouco futebol e não conseguem mais correr. O contexto do Internacional é bem mais problemático do que só o treinador – disse Saraiva.

Para Belletti, a contratação de um novo treinador, que não trabalhe dentro do Internacional, pode ser benéfica e provocar mais disputas dentro do elenco pelas vagas no time titular.

- O Clemer, por estar lá dentro e acompanhar os jogadores, já chegaria com esse suporte, de saber quem se dedica no treino e quem não se dedica. Mas por outro lado, a chegada de um treinador de fora provoca a briga interna, a competitividade, que faria os jogadores se esforçarem mais, por não saberem quem será titular. Assim eles treinariam mais e acabariam rendendo mais nos jogos – afirmou Belletti.

Em 52 jogos, Dunga obteve 25 vitórias, 18 empates e nove derrotas, com aproveitamento de 59,62%. O próximo desafio do Internacional será no próximo domingo, contra o Fluminense, pela 26ª rodada, no Centenário, às 16h. O Colorado está em 10º lugar e tem 34 pontos no Brasileirão.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/arena-sportv/noticia/2013/10/sobre-demissao-belletti-diz-dunga-nao-motivou-o-elenco.html

Apoiado em estrelas, Campinas bate São Bernardo na estreia da Superliga

Tandara, Natália e Carol Gattaz comandam tranquilo triunfo por 3 sets a 0 nesta noite de quinta, no ABC Paulista, na abertura da competição nacional

Por São Bernardo do Campo, SP





Claro que ainda é cedo, mas o investimento feito pelo Campinas começa a surtir efeito logo no início de temporada. Decisivas em seus outros clubes, Carol Gattaz, Natália e Tandara mostraram nesta quinta-feira que podem fazer muito ao lado de José Roberto Guimarães. Com destaque para as atuações das recém-chegadas, a equipe do interior paulista fez 3 a 0 sem muitas dificuldades no São Bernardo, no Grande ABC, e iniciou com o pé direito a campanha na Superliga feminina de vôlei.

O triunfo mostra a força da equipe de Zé Roberto, naturalmente candidata ao título, assim como Rio de Janeiro e Osasco (campeão e vice da edição do ano anterior). Com as novas contratadas, o treinador tricampeão olímpico ganha opções para montar um Campinas forte em todos os setores da quadra. Assim, os resultados aparecem. Foi a terceira vitória consecutiva da equipe, que lidera o Campeonato Paulista, torneio disputado paralelamente.

Se a equipe campineira tem motivos de sobra para comemorar, o São Bernardo está justamente no caminho oposto. O clube, que está na lanterna do Paulista com duas derrotas, perdeu novamente e já começa a ver as dificuldades que terá durante a longa temporada. O próximo compromisso é no sábado, pelo Paulista, contra Osasco, justamente o clube mais vencedor do vôlei feminino nos últimos anos.

Campinas também deixa a Superliga de lado por alguns dias e foca no Paulista. No sábado, a equipe de Zé Roberto volta a jogar em casa, contra o Barueri. Dois dias depois, recebe o São Caetano, novamente na Arena Concórdia. Pela Superliga, o Campinas só entra em quadra na sexta-feira, também contra o São Caetano.

São Bernardo x Campinas vôlei feminino Superliga 2014 (Foto: July Stanzioni / SM PRESS)Campinas mostra entrosamento, enquanto rival
não se acerta (Foto: July Stanzioni / SM PRESS)

O jogo
A experiência de Campinas fez a diferença durante toda a partida, especialmente no começo. Carol Gattaz, Tandara e Natália comandaram o ataque do time do interior e, juntas, fizeram 12 dos 21 pontos no primeiro set. Apoiado ainda nos erros do adversário, que entregou sete pontos de graça, a equipe de Zé Roberto fechou o set em 21 a 12, sem sentir a pressão por jogar na casa do adversário.

Se a primeira parcial foi tranquila, a segunda conseguiu ser mais. Zé Roberto manteve a equipe, que diversificou as jogadas. O Campinas diminuiu a participação de Natália, mas contou com Walewska e Ju Nogueira mais presentes na rede - Tandara, por sua vez, seguiu em alta, com seis pontos. São Bernardo, entregue em quadra, não conseguiu pontos de bloqueio ou saque. Atuando de forma previsível, foi presa fácil: levou 21 a 9.

A disparidade entre os clubes nos dois primeiros sets não se repetiu no seguinte. Mais vivo do que antes, São Bernardo começou a complicar. Se não evoluiu nos bloqueios ou saques, ao menos foi mais incisivo nos ataques, com Jessica, Mari Helen e Dani Vieira. Logo, abriu vantagem.

Campinas teve imensas dificuldades e por pouco não perdeu a primeira parcial na Superliga. No fim, o fator experiência mais uma vez entrou em quadra. Principais contratações do time de Zé Roberto, Tandara e Natália comandaram o ataque e fizeram a diferença com seis e cinco pontos, respectivamente. Após empate por 22 a 22, a equipe do interior fez dois pontos seguidos e fechou a partida, depois de 1h10min.

São Bernardo x Campinas vôlei feminino Superliga 2014 (Foto: July Stanzioni / SM PRESS)Walewska e Claudinha forçam erro do ataque de São Bernardo: passeio (Foto: July Stanzioni / SM PRESS)
FONTE:

Superliga: Em casa, São Caetano bate Sesi-SP com festival de bloqueios

Em São Caetano do Sul, donas da casa abusam dos pontos de bloqueio para estrear com vitória sobre o Sesi-SP na nova temporada da Superliga

Por São Caetano do Sul, SP

Estreando na Superliga em casa, o São Caetano não economizou nos pontos de bloqueio contra o Sesi-SP no ginásio Lauro Gomes, em São Caetano do Sul (SP). Foram nada menos que 20 pontos da equipe anfitriã nesse fundamento ao longo das 2h05m de jogo, que terminou com o placar de 3 sets a 2 (18/21, 21/12, 13/21, 21/15 e 15/12) para as donas da casa (confira os pontos finais no vídeo acima).

Dividido entre a estreia na Superliga e a campanha em busca do título inédito do Campeonato Paulista de Vôlei, o Sesi-SP pecou pela falta de entrosamento entre o renovado elenco, que conta com nomes de peso, como as campeãs olímpicas Fabiana e Dani Lins. O dia foi mesmo de Roberta, Silvana e Sabrina, que formaram um paredão intransponível na rede do São Caetano.
- Foi um jogo muito difícil, decidido nos detalhes, e conseguimos chegar à vitória com um trabalho de todo o grupo. A gente vem treinando muito o bloqueio, é um fundamento que é prioridade no nosso treino, e hoje funcionou - comemorou Sabrina, eleita melhor jogadora da partida e maior pontuadora, com 20 pontos.

No outro jogo do dia, o Campinas bateu o São Bernardo na casa do adversário, por 3 sets a 0, e parciais de 21/12, 21/9 e 24/22. A Superliga feminina retorna na próxima quinta-feira, com a segunda rodada, que começa com Osasco x São Bernardo. A partida terá transmissão ao vivo do SporTV. 

O jogo
Com um elenco mais articulado, o São Caetano largou na frente, mas não conseguiu impor uma grande vantagem. Após marcar o primeiro ponto de bloqueio, com Dayse, o Sesi-SP aumentou a confiança e assumiu a dianteira do placar. Mas o São Caetano não facilitou para os visitantes e manteve o equilíbrio com a defesa impecável de Thaisinha e o ataque certeiro de Silvana. Diante do páreo duro, o pedido do técnico Talmo de Oliveira, que cobrou mais firmeza no saque, surtiu efeito. Errando menos, o time da capital paulista fechou o primeiro set em 21/18.

O São Caetano não se abateu e voltou arrasador para a segunda parcial. Irrepreensível no bloqueio, Roberta mostrou toda sua versatilidade para marcar pontos de saque e ataque. O Sesi-SP, sofrendo com a irregularidade na recepção, logo sucumbiu ao ritmo aguerrido das donas da casa e foi acometido por um “apagão” geral em quadra. A equipe visitante até teve seus momentos, com Pri Daroit furando o bloqueio, mas a vantagem de oito pontos já parecia irreversível. Com confiança de sobra, Roberta sacou para fechar o set em 21/12 e empatar o jogo.

O São Caetano parecia disposto a manter o ritmo avassalador do set anterior, mas a entrada de Ivna desencadeou uma reviravolta no ataque do Sesi-SP. O time visitante conseguiu virar bolas importantes, e Bárbara e Carol Albuquerque também mostraram uma grande evolução no contra-ataque. Com o bom momento das adversárias, as donas da casa se desconcentraram na recepção e o Sesi-SP logo conseguiu abrir quatro pontos de frente para deslanchar de vez. A reação foi consolidada com Pri Daroit, que soltou o braço para fazer 21/13.

As anfitriãs sentiram o baque da ofensiva imposta pelo Sesi-SP e começaram em desvantagem no placar, mas souberam utilizar o bloqueio implacável de Roberta para se manterem vivas na partida. Com mais precisão no saque e na recepção, o São Caetano logo virou o jogo e tratou de aumentar a margem de pontos. Apesar da atuação discreta, Dani Lins conseguiu fazer passes importantes para Pri Daroit, que virou bolas imprescindíveis. Mas o brilho das estrelas do Sesi-SP não foi suficiente para reverter a superioridade do São Caetano, que marcou 21/15 e levou o jogo para o set de desempate.

No tie-break, o paredão formado pelo bloqueio do São Caetano foi fundamental para deixar o time da casa com na vantagem. Bia e Pri Daroit marcaram pontos de bloqueio para o Sesi-SP, mas a dupla formada por Sabrina e Silvana alavancou a torcida do ginásio Lauro Gomes e manteve a equipe a caminho da vitória, coroada por 15 a 12.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/superliga-em-casa-sao-caetano-bate-sesi-sp-com-festival-de-bloqueios.html

Sem Juliana no Circuito Mundial, Maria Elisa desabafa: 'O Brasil precisa dela'

Na disputa do Grand Slam de São Paulo ao lado de Ágatha, jogadora diz que medalhista olímpica é imprescindível para sucesso do país no vôlei de praia

Por Saquarema, RJ

A relação de Juliana com a seleção brasileira de vôlei de praia continua estremecida. Apesar do bronze conquistado nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, ao lado da ex-parceira Larissa, a atleta de 30 anos foi cortada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) após desaprovar publicamente o novo sistema de convocação adotado pela entidade. De acordo com o novo modelo, as duplas que competem em torneios internacionais são definidas por meio de um rodízio proposto pela comissão técnica.

Para Maria Elisa, que se tornou parceira de Juliana após Larissa se afastar para se tornar mãe, a ausência da medalhista olímpica no Circuito Mundial é lamentável e prejudicial ao esporte brasileiro. Disputando a atual temporada do Circuito Brasileiro com Juliana, a carioca federada por Pernambucano joga o Grand Slam de São Paulo, a partir desta terça-feira, ao lado de Ágatha. Maria Elisa acredita que a troca de parceiras prejudica o trabalho desenvolvido para as duas competições.

- Eu não vou mentir e falar que é fácil. É muito ruim, para falar a verdade. É difícil fazer a continuidade do trabalho, porque a Juliana e a Ágatha são jogadoras completamente diferentes, que recebem levantamentos de forma completamente diferentes. O time precisa de um tempo para adquirir uma cara própria, e essa troca constante atrapalha. Isso impede de criar essa identidade para a dupla. Mas, por pior que seja, a gente tenta lidar bem com essa situação - disse Maria Elisa.

Juliana e Maria Elisa ficaram com a prata na última etapa do Circuito Brasileiro (Foto: Paulo Frank/CBV)Juliana e Maria Elisa ficaram com a prata na última etapa do Circuito Brasileiro (Foto: Paulo Frank/CBV)
 
Cortada da seleção brasileira em maio, após voltar a criticar o sistema adotado pela CBV, Juliana disputou uma etapa do Circuito Russo em julho, ao lado da atleta da casa Maria Prokopieva, e se sagrou campeã nas areias de Anapa, às margens do Mar Negro. De volta ao país, a santista radicada no Ceará retomou a dupla com Maria Elisa para o Circuito Brasileiro. As duas ficaram em terceiro no Recife (PE) e com a prata em Vitória (ES). Para Maria Elisa, o talento de Juliana é imprescindível para que o Brasil continue forte no cenário internacional.

- A Juliana adora desafios. Isso é a motivação dela. Ficar fora do Circuito Mundial esse tempo todo pode ter sido bom por um lado, para ela descansar um pouco o corpo e a mente. Mas hoje ela está preparada para voltar a fazer parte desse cenário. A Juliana tem que fazer parte dessa história. O Brasil precisa dela, e ela precisa do Brasil. Ela está treinando muito. Quando chego em Fortaleza para treinar com ela, vejo todo esse esforço. A gente ainda não pôde treinar do jeito que queria, mas ano que vem, se ela for convocada, a gente vai ficar mais próxima e poder fazer um trabalho ainda mais coeso - afirmou Maria Elisa. 

Vice-campeã do Grand Slam da Argentina, em maio, ao lado de Ágatha, Maria Elisa ocupa a sétima posição do ranking internacional. Em São Paulo, o Brasil ainda estará representado por Thiago/Oscar e Elize Maia/Fernanda Berti, largando do qualifying, e Bruno Schmidt/Pedro Solberg, Ricardo/Álvaro Filho, Alison/Emanuel, Evandro/Vitor Felipe (com wild card), Talita/Taiana, Maria Clara/Carol e Lili/Bárbara Seixas.

No Circuito Mundial, Maria Elisa joga ao lado de Ágatha, parceira de Bárbara Seixas no Brasileiro (Foto:  Divulgação/FIVB)No Circuito Mundial, Maria Elisa joga ao lado de Ágatha (Foto: Divulgação/FIVB)
 
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Em dia de derrapagens, gigantes do Sesi se 'apertam' em desafio de kart

Sob a tutela de pilotos da Stock Car, grandalhões como Lucão, Sidão e Renan se arriscam, mas sofrem com pista molhada e veem 'baixinho' vencer

Por São Paulo

O macacão é em tamanho GG, mas ainda assim não cobre toda a extensão das pernas de Renan. Quando tenta se encaixar no kart, as costas se apertam no banco, os joelhos caem para os lados, e o pano sobe até metade de suas canelas. Os 2,17m fazem do oposto uma figura improvável nos boxes da Granja Viana. Naquele início de noite de segunda-feira, porém, ele não é o único. Ao seu lado, outros gigantes. Lucão, de 2,10m; Evandro, de 2,07m; e Sidão, de 2,03m, entre outros, também estão ali. Ao contrário dos dias normais, um dos principais kartódromos do país se viu tomado por uma legião de muralhas. Em uma folga da Superliga e do Campeonato Paulista, o Sesi-SP liberou seus jogadores para se arriscarem dentro da pista. Todos contaram com a ajuda dos profissionais Tuka Rocha e Sergio Jimenez, pilotos da Stock Car, mas de pouco adiantou.

Com a pista molhada por conta da forte chuva que caiu poucas horas antes, os craques da quadra mostraram pouco talento para acelerar e uma incrível facilidade para derrapar.

O resultado final foi previsível. Fora os profissionais, os “baixinhos” Sandro e Lucianinho lideraram a prova de ponta a ponta. Dos gigantes, Sidão foi o melhor: um honroso terceiro lugar. Murilo, de 1,93m, estatura mediana para um jogador de vôlei, fechou em quarto lugar em sua estreia nas pistas. Mas, até a bandeirada de Montanaro, supervisor da equipe, as derrapagens tomaram conta da Granja Viana.


JOGADORES DE VOLEI DO SESI PARTICIPAM DE CORRIDA DE KART (Foto: Marcos Ribolli)Dos 'gigantes', Sidão foi o que se adaptou melhor ao kart (Foto: Marcos Ribolli)
 
Na chegada ao kartódromo, a tensão ao ver a pista molhada. Os grandalhões, com medo das curvas da Granja, já previam a dificuldade de manter o volante sob controle. Montanaro ia além. O supervisor da equipe temia possíveis machucados e lesões antes mesmo do início da bateria. O medo, porém, logo se transformou em brincadeiras quando os jogadores foram buscar seus “uniformes”. Evandro, por exemplo, logo virou alvo por conta do capacete.

- Isso não vai caber na cabeça dele – brincou Lucão.

Na conversa antes da bateria de classificação, novas brincadeiras. Tuka Rocha e Sergio Jimenez tentavam dar dicas aos jogadores, mas já previam a sessão de incidentes. No sacrifício, os gigantes conseguiram entrar no carro e apostaram que a vitória ficaria com o líbero Lucianinho. Logo na primeira curva, quatro rodaram. Antes do fim da bateria de classificação, nenhum deixou a pista sem perder o controle do kart ao menos uma vez.

Os dois pilotos da Stock deram novas dicas antes da largada, mas de pouco adiantou. Mais leves, Sandro e Lucianinho levaram a melhor. Dominaram a bateria de ponta a ponta e deixaram para trás um lastro de rivais atravessados na pista. Profissionais, Tuka e Sergio pegaram leve, mas ainda assim sobraram, mesmo fora da disputa e tendo trabalhado de desviar dos jogadores. No fim, o levantador comemorou a vitória.


JOGADORES DE VOLEI DO SESI PARTICIPAM DE CORRIDA DE KART (Foto: Marcos Ribolli)Jogadores tentaram se manter estáveis dentro da
pista da Granja (Foto: Marcos Ribolli)
 
- Eu rodei uma vez. Olhava para trás e não tinha ninguém, então fui de boa. De repente, olhei para o lado e passou um reto. “Quem que é esse, meu Deus?”.  Era o Tuka. Fui tentar acompanhar e rodei. O peso influencia muito. Foi tenso para escapar. Quando comecei a passar, eles rodando, fica mais difícil. Mas foi muito bacana, foi divertido.

Tuka Rocha fez elogios ao vencedor. Com uma estatura parecida com a de um piloto, Sandro, de 1,88m, poderia ter tido sucesso nas pistas, afirma o profissional. Mas, fora o levantador, poucos sobrariam.

- Sandro leva jeito. Tem quase tamanho de piloto! O tamanho atrapalha muito no kart. Nós podemos jogar o corpo, virar quando tem algum problema. Eles, não. Eles estavam completamente fora do padrão. Desse tamanho, não tem jeito. Eles não levam o menor jeito (risos). Era engraçado porque não dava para saber quando eles iam rodar.

Dos gigantes, Sidão foi o melhor. Apesar do tamanho, o central do Sesi conseguiu controlar o carro na maioria das curvas, apesar de ter rodado três vezes. Mesmo assim, foi o terceiro da equipe a cruzar a linha de chegada.

- Deu uma diferença grande de peso aí. Tinha que colocar um peso a mais no kart dos pequenininhos e ver o que acontece (risos). Eu rodei umas três vezes. Na primeira curva, passei direto. Mas aos poucos fui pegando a manha. No começo, meus joelhos doíam, o banco é bem justo, mas foi bom. Pensei que fosse ser pior – afirmou.


VOLEI MOSAICO Jogadores SESI-SP  Corrida de Kart (Foto: Editoria de Arte)
Maior da equipe, Renan não era um estreante na pista. Em seus tempos de São Bernardo, costumava ir ao kart com os outros companheiros. Mas, na Granja, o oposto sofreu. Ele garante, porém, que a chuva foi o que mais atrapalhou.

- Nem sei que eu lugar eu fiquei ainda. Quem não rodou, ganhou. Rodei várias vezes, perdi a conta. Na primeira volta, rodei quatro vezes. Ainda larguei em terceiro, mas depois não deu, só vi a galera passando. Caber no carro foi o de menos. Estou todo molhado, pista molhada. Estava muito difícil para me manter na pista – disse Renan, logo depois de sair do carro.


Outro gigante, Lucão sabia que não poderia ir muito longe. Por isso, aproveitou para se divertir. Em nono lugar, o central reclamou da vantagem dos mais baixos.

JOGADORES DE VOLEI DO SESI PARTICIPAM DE CORRIDA DE KART (Foto: Marcos Ribolli)Jogadores deram um show de derrapadas na pista (Foto: Marcos Ribolli)
 
- Como é pouca gente, não dava para passar por ninguém. Só passei quando alguém rodava. Foi muito bacana, quando tivermos chances de correr de novo, vamos querer.  Levamos muita desvantagem! Temos de dar uma salva de palmas para o Sidão. Tem o mesmo peso que eu e conseguiu chegar em terceiro. Tinha que colocar o Lucianinho junto com a mulher dele no carro para ficar com o peso igual ao nosso (brincou).

JOGADORES DE VOLEI DO SESI PARTICIPAM DE CORRIDA DE KART (Foto: Marcos Ribolli)Carros virados na pista foram uma constante
no desafio do Sesi-SP (Foto: Marcos Ribolli)
 
Murilo era um dos mais empolgados no fim da bateria. Estreante, o ponteiro admitiu ter rodado uma série de vezes, mas se animou com a adrenalina da prova e com as brincadeiras.

- Foi bom para caramba! Eu consegui chegar, tirando os dois profissionais, em quarto no time. Para a primeira vez, está excelente. Mas rodei um monte de vezes. Estava difícil. Mas aos pouco fui melhorando. Foi incrível. Por mais que sejam karts lentos em relação aos profissionais, a adrenalina é grande. Demos tchauzinho para os caras, passei o Rogério remando uma hora (risos). Pode ter certeza que a galera vai voltar – afirmou.

No fim, os melhores subiram ao pódio para uma premiação simbólica. Mas mesmo o vencedor teve seu momento de alvo. Ao festejar o primeiro lugar, Sandro foi surpreendido com um banho de água gelada, ao contrário do champagne usual.  Tudo, porém, fazia parte da brincadeira. Até mesmo para Tiago Wesz, o Mão, que ficou com a conta da picanha a ser paga por ter terminado em último lugar.

- Meus quilos a mais proporcionaram isso. Vou colocar a culpa no peso, sou muito forte (risos). Tinham de colocar um lastro nos carros do Sandro e do Lucianinho. Eles levantaram vantagem. Eu fiquei com medo, na verdade. Estava muito liso. Faltou experiência para o piloto. Vou tentar negociar essa picanha aí, ninguém falou nada antes (risos).


JOGADORES DE VOLEI DO SESI PARTICIPAM DE CORRIDA DE KART (Foto: Marcos Ribolli)Na bandeirada de Montanaro, Sandro levou a melhor (Foto: Marcos Ribolli)
 
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Masters 1000 de Xangai: Djoko e Federer podem se ver nas quartas

Sérvio estreia contra Granollers ou Tipsarevic, e suíço pega vencedor de Hewitt x Seppi. Nadal terá como primeiro rival Dolgopolov ou um qualifier

Por Xangai, China

Novak Djokovic Roger Federer tênis final ATP  (Foto: Getty Images)Federer x Djokovic: encontro possível nas quartas doMasters 1000 de Xangai  (Foto: Getty Images)
 
A novidade no sorteio efetuado neste sábado para o chaveamento do Masters 1000 de Xangai é o possível encontro nas quartas de final de dois gigantes: Novak Djokovic e Roger Federer. Número 2 do mundo (perdeu a liderança para Rafael Nadal), o sérvio fará sua estreia contra o vencedor de Marcel Granollers-ESP (9º) ou Janko Tipsarevic-CRO (23º), enquanto o suíço (6º) enfrentará o australiano Lleyton Hewitt (59º) ou o italiano Andreas Sepp (22º)i.

De volta ao topo do ranking (em julho de 2011 foi superado por Djoko) após vencer o tcheco Tomas Berdych (5º) por desistência no ATP de Pequim, Nadal terá como primeiro desafio em Xangai o ucraniano Alexandr Dolgopolov (39º) ou um qualifier. Já o compatriota David Ferrer (4º) começará a caminhada encarando o francês Julien Benneteau (23º) ou do tcheco Lukas Rosol (46º).

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/10/masters-1000-de-xangai-djoko-e-federer-podem-se-ver-nas-quartas.html

Corajoso Araraquara vence a primeira; Paula Pequeno e cia seguem sem vitória

Brasília e Araraquara se enfrentaram nesta quinta-feira (3), pela Superliga. Os dois times buscavam a primeira vitória na competição. Cada um deles com boas razões para  disputar a preferência do torcedor.

A equipe do interior de São Paulo participa da competição pela primeira vez. O comportamento das meninas em quadra reflete esforço, dedicação e muita vontade de vencer. É como se elas soubessem o quanto é importante um desempenho digno, para que o projeto tenha êxito. A treinadora, Sandra Leão, tem os pés no chão e faz questão de ressaltar sempre a posição que o time tem no torneio. O público cria empatia.

Já o Brasília chega de um outro modo. São atletas com experiência, campeoníssimas, que se propuseram a encabeçar um projeto diferente. Fugiram dos clubes já consagrados para lançar um novo time. Isso significa mais equipes na Superliga, mais atletas no Brasil e menos pessoas desempregadas. Iniciativa importante que também cria empatia junto ao público.

Mas em quadra essas razões exteriores somem. E o que vimos foi um Brasília ainda desentrosado e com muita dificuldade pra virar bola. Havia longos momentos da partida em que nada dava certo. Elisângela foi quem se saiu melhor, com 18 pontos. Já o Araraquara foi mais corajoso. Apesar de oscilar em alguns momentos decisivos, segurou o jogo e não sucumbiu à experiência adversária. Poderia até ter vencido a partida antes do quinto set. Destaque para a central Sol e para a ponteira Pully, que foi considerada a melhor da partida.

De modo geral, ainda é cedo para avaliar a situação dos dois times. A cobrança em cima do Brasília é maior, naturalmente. A equipe tem objetivos mais ousados e conta com grandes jogadoras, que precisam mostrar na prática o que são na teoria.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo-mineiro/quinto-set/platb/2013/10/04/corajoso-araraquara-vence-a-primeira-paula-pequeno-e-cia-seguem-sem-vitoria/

Irreverente, Liga Gay de Vôlei do AM começa neste sábado, em Manaus

Torneio início ocorre na tarde deste sábado no Colégio Adelaide Tavares, na Zona Oeste da capital amazonense. Competição terá onze equipes na disputa

Por Manaus

Alegria, música, irreverência e as tradicionais provocações voltam a partir deste sábado com a tradicional Liga Gay Amazonense de Voleibol, que este ano chega à 22ª edição. A abertura do evento, que pode ter apenas jogadores homossexuais, será neste sábado, às 15h (16h de Brasília), no Colégio Adelaide Tavares, no Bairro Alvorada, na Zona Oeste de Manaus.

Liga Gay do Amazonas (Foto: Frank Cunha/Globoesporte.com)Na edição de 2012, a equipe da Sérvia (vestida de Homem Aranha) foi a campeã (Foto: Frank Cunha)
 
Durante a abertura do evento, o melhor jogador da edição do ano passado, Márcio, da equipe da Sérvia (tricampeã do torneio) acenderá a pira. Além disso, haverá o torneio início entre as onze equipes participantes - África do Sul, Bélgica, Catar, Cuba, Estados Unidos, Espanha, França, Japão, Nigéria, Sérvia e Grã Bretanha.

- O objetivo da nossa competição é combater a homofobia e fazer o social. Nos últimos anos a aceitação tem sido muito boa. E esperamos que neste ano tenha o mesmo sucesso - ressaltou o organizador da Liga Gay, Agenor Peixoto, ao explicar que o torneio irá até dezembro.

O organizador disse ainda que durante a abertura da Liga Gay  vão ser distribuídos convites para o Fan Fest, que ocorrerá à noite, na boite TS, no Centro de Manaus. Além disso, será escolhido o 'boy' mais simpático que representará cada equipe.

Disputas no domingo

No domingo, no mesmo local, às 15h (16h de Brasília), começa a disputa da competição com três 

jogos: África do sul x Bélgica, Catar x Cuba e Estados Unidos x Espanha. A entrada custa R$ 5.

 FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/am/noticia/2013/10/irreverente-liga-gay-de-volei-do-am-comeca-neste-sabado-em-manaus.html

SporTV transmite futebol, ginástica, vôlei, boxe e muito mais neste sábado

Programação do Canal Campeão está recheada de eventos ao vivo. Duelo entre Botafogo x Grêmio, pela vice-liderança do Brasileiro, é um dos destaques

Por Rio de Janeiro

O SporTV reservou uma programação especial para este sábado, recheada de atrações para todos os gostos. Além de muito futebol, com jogos da Série A e Série C do Brasileirão e Campeonato Francês, o Canal Campeão mostra eventos ao vivo pelo Brasil e pelo mundo, com modalidades como ginástica, judô, boxe, vôlei e futsal.

Os programas "Tá na Área" e "SporTV News" mostram tudo que rolou no dia no mundo esportivo e o "Troca de Passes", com a presença dos comentaristas do time campeão, repercute a rodada do Campeonato Brasileiro. Confira as atrações do sábado:

Briga pela vice-liderança no Brasileiro
A 26ª rodada do Campeonato Brasileiro abre neste sábado, com dois jogos, e o SporTV mostra o confronto direto entre Botafogo e Grêmio, às 18h30m, no Maracanã. O time gaúcho é o vice-líder, com 45 pontos, e quer diminuir a diferença em relação ao Cruzeiro, disparado na liderança com 56. O Bota, que chegou a estar no topo da tabela, tenta se recuperar - com 43 pontos, o time carioca retoma a segunda colocação se conseguir vencer diante da torcida.
A partida terá narração de Jader Rocha, com comentários de Lédio Carmona e reportagem de Edgar de Alencar e Eudes Júnir. A transmissão é para todo o país, menos para o Estado do Rio de Janeiro.

Kleber, Grêmio x Botafogo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)No primeiro turno, Grêmio levou a melhor jogando na Arena e venceu por 2 a 1 (Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
 
Dois jogos do Campeonato Francês
O duelo pelo Brasileiro é só no final do dia, mas o futebol ganha espaço desde cedo. Ao meio-dia, o SporTV 2 transmite Monaco x St. Etienne, com narração de Roby Porto e comentários de Raphael Rezende. Líder da competição, o Monaco espera vencer diante da torcida para não ser ultrapassado por Paris Saint-Germain ou Olympique de Marselha, que se enfrentam no domingo.
A partir das 15h, Paulo Stein narra o duelo entre Lillie e Ajaccio, no SporTV 2, com comentários de Ricardo Gonzalez. Quarto colocado, o Lillie tenta encostar no grupo de cima, enquanto o advesário tenta se recuperar para não terminar a rodada entre os últimos (confira a tabela do Campeonato Francês)

Vila Nova recebe Guarani na Série C
Com chances de classificação para o mata-mata da Série C do Campeonato Brasiliro, Vila Nova e Guarani fazem duelo decisivo, às 16h, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Júlio Oliveira narra a partida, com comentários de André Loffredo e reportagem de Rafael Sebba. A situação é ainda mais delicada para o time paulista, que precisa vencer e ainda depende de outro resultado para seguir na briga.

Gran Prix de Judô
O Grand Prix de Tashkent, no Uzbequistão, chega ao segundo dia e o SporTV exibe o evento a partir das 9h, com narração de Clayton Carvalho e comentários de Ângelo Paiva e Daniela Polzin. No primeiro dia de disputas, o Brasil faturou três medalhas e um quinto lugar.

Neste sábado, o país será representado por Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Barros (63kg), Mariana Silva (63kg), Barbara Timo (70kg), Nádia Merli (70kg) e Eduardo Bettoni (90kg).
Mundial de Ginástica Artística

O sábado será de finais do Mundial de Ginástica Artística, com transmissão do SporTV a partir das 9h30m. Entre os destaques do dia em Antuérpia, na Bélgica, está a presença do brasileiro Arthur Zanetti nas finais das argolas. Diego Hypolito, que garantiu vaga em duas finais, também entra em ação para a disputa no solo. Sérgio Maurício narra, com comentários de Mosiah Rodrigues e Henrique Motta.

Arthur Zanetti Mundial de ginástica na Bélgica (Foto: Ricardo Bufolin / CBG)Brasileiro Arthur Zanetti entra em ação para buscar o ouro inédito no Mundial (Foto: Ricardo Bufolin / CBG)
 
Orlândia e Cascavel disputam vaga
A vaga na semifinal da Liga Futsal estará em jogo quando Orlândia e Cascavel entrarem em quadra no Ginásio Maurício Leite de Moraes, em Orlândia (SP), pelas quartas de final. O SporTV mostra ao vivo, a partir das 13h15m, com narração de Júlio Oliveira, comentários de Marcelo Rodrigues e reportagem de André Aranha. No primeiro duelo, Cascavel fez o dever de casa e venceu por 4 a 1, no Paraná.

Assim, os paranaenses têm a vantagem do empate no confronto deste sábado. O Orlândia precisa vencer no tempo normal para forçar a prorrogação. Se conseguir, o time paulista passa a ter a vantagem do empate no tempo adicional, por ter melhor campanha na fase anterior.

Último dia do Troféu Chico Piscina
O Troféu Chico Piscina chega ao último dia de disputa, com as eliminatórias e finais da terceira etapa. As finais, a partir das 18h, terão transmissão ao vivo do SporTV 2, com narração de Jorge Vinícius, comentários de Mariana Brochado e reportagem de Felipe Brisolla. O torneio, na Associação Esportiva Mocoquense, em Mococa (SP), reúne nadadores das categorias infantil e juvenil.

Recife recebe Arena Cross
O Arena Cross de Motocross chega à quarta etapa neste sábado e o SporTV 2 transmite as provas do evento ao vivo, partir das 21h, direto do Centro Educacional de Trânsito, em Recife (PE). A narração é de Guto Nejaim, com comentários de Fausto Macieira.

Arena Cross Adam Chatfield Penha (Foto: Luiz Pires/Divulgação Vipcomm)Prova noturna de Motocross tem trasmissão ao vivo a partir das 21h (Foto: Luiz Pires/Divulgação Vipcomm)
 
Maringá encara Campinas na Superliga
O vôlei é destaque no SporTV a partir das 21h30m, quando o Maringá recebe o Campinas, no Ginásio Chico Neto, pela quarta rodada do primeiro turno da Superliga masculina. Eduardo Moreno narra o jogo, com comentários de Carlão e reportagem de Sandro Ivanowski.
Boxe: Miguel Cotto x Delvin Rodriguez

No boxe internacional, a atração do sábado é a luta entre o porto-riquenho Miguel Cottoe o dominicano Delvin Rodriguez, em Orlando, na Florida (EUA). André Azevedo narra o combate no SporTV 2, a partir das 22h30m, com comentários de Daniel Fucs.
 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2013/10/sportv-transmite-futebol-ginastica-volei-boxe-e-muito-mais-neste-sabado.html

Com abandono de Berdych, Nadal vai à final em Pequim e volta ao topo

Devido a uma lesão, tcheco desiste quando perdia o primeiro set por 4 a 2. Espanhol desbanca Djokovic após dois anos de reinado do sérvio

Por Pequim, China

O ranking da ATP tem novo líder. Após a desistência do tcheco Tomas Berdych (5º) durante o primeiro set devido a uma lesão nas costas, Rafael Nadal se classificou na madrugada deste sábado para a final do ATP de Pequim e voltou a ser o número 1 do mundo, ultrapassando o sérvio Novak Djokovic, que encontrará o espanhol na decisão caso derrote o francês Richard Gasquet (10º) na outra semifinal do torneio na China.

Rafael Nadal, ATP de Pequim (Foto: Getty)Jogando apenas 37 minutos, Nadal vai inteiro para a final em Pequim (Foto: Getty)
 
 
O espanhol, que retornou às quadras no início de 2013 após sérios problemas em um dos joelhos, volta ao topo após mais de dois anos de reinado de Djokovic, que assumiu o posto em julho de 2011 desbancando justamente Nadal.

A partida deste sábado, que durou apenas 37 minutos, começou equilibrada até Nadal conseguir uma quebra no quinto game e confirmar seu saque em seguida, abrindo 4/2. Quando defendia seu serviço, Berdych (que perdia o game por 40 a 15) decidiu abandonar, selando antecipadamente a classificação do novo número 1 à final do ATP de Pequim.


Rafael Nadal, ATP de Pequim (Foto: Getty)Já ciente que voltara a ser o número 1 do mundo, o espanhol se despede do público após bater Berdych (Foto: Getty)
 
Invicto no ano em partidas disputadas em quadras duras (agora com 26 vitórias seguidas), Rafael Nadal chega à decisão somando quatro triunfos no torneio chinês. Estreou fazendo 6/2 e 6/4 no colombiano Santiago Giroldo (87º) e depois superou o alemão Phillipp Kohlschreiber (25º) por 6/4 e 7/6(3) e o italiano Fabio Fognini (19º) por 2/6, 6/4 e 6/1, antes de duelar com Berdych.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/10/com-abandono-de-berdych-nadal-vai-final-na-china-e-volta-ao-topo-do-ranking.html

Após vencer Paraná e colar no G-4, H. Maria define Avaí: 'Time dos caveiras'

Treinador coloca obediência tática e amadurecimento forjado no sofrimento como motivos pela volta por cima de um Leão que já esteve no Z-4 em 2013

Por Curitiba

O Avaí já esteve na zona de rebaixamento, por duas rodadas, no começo do campeonato. Mas ele cresceu. Depois de mais uma vitória do Leão da Ilha, desta vez sobre o Paraná, na Vila Capanema, pela 27ª rodada da Série B, o time de Florianópolis desponta em mais uma crescente na competição nacional, agora com quatro jogos de invencibilidade. Os resultados positivos também são refletidos na tabela de classificação, onde hoje ocupa a quinta colocação, a apenas um ponto do próprio rival da noite desta sexta-feira. Para Hemerson Maria, a volta por cima que o time teve que dar na competição é fruto de um amadurecimento nascido no sofrimento e de uma obediência tática importante:  'um time de caveiras'.

- Amadurecimento foi forjada no sofrimento. Essa equipe sofreu muito na primeira parte da competição, chegamos a ficar 10 pontos atrás do Figueirense, 12 pontos atrás do Sport, hoje estamos a um ponto, e todo mundo dava como arrasado. O Avaí, falo que é o time dos ‘caveiras’ de Santa Catarina. Qualquer time desistiria, baixaria a cabeça e daria por encerrada a competição. Então trabalhamos muito, com apoio da diretoria, do Julio Rondinelli, que é um cara que está sempre do meu lado, nos momentos bons e ruins da equipe.... Foi o trabalho de toda a equipe, principalmente de um grupo de jogadores que acreditou em um sonho, que é colocar o Avaí na Série A, e está vendo o sonho se tornar realidade Mas temos que ter os pés no chão, porque faltam muitos jogos, competição entrando em momentos decisivos, e agora não podemos perder concentração, temos que manter regularidade para o dia 30 de novembro a gente possa concretizar esse sonho que é colocar o Avaí na Série A - disse o comandante, em entrevista coletiva, ainda na Vila Capanema, ao final da partida.

Contra o Paraná, o Avaí conseguiu fazer o pedido pelo treinador Hemerson Maria. Em uma partida complicada contra um adversário direto pelo acesso - o Paraná hoje é o quarto colocado -, era importante para o técnico que seus comandados seguissem o combinado. Segundo o comandante azurra, a obediência tática foi um dos fatores para a ascensão do Leão catarinense.

- Vem fazendo diferença, a obediência tática. Não adiante ter time talentoso. Temos Marquinhos, Cleber Santana, Eduardo Costa, mas não adianta se não tiver obediência tática. Eu pensei que o Paraná vinha no 4-3-3, eles entraram praticamente no 4-2-4, com dois jogadores aberto e dois centroavante, isso dificultou a nossa equipe. Mas a partir do momentos que os volantes fecharam a entrada da área, com obediência tática e grande entrega dos jogadores, conseguimos sair com a vitória.